Sistema Cardiovascular 03 - Em Vermelho na Lateral Esquerda (Direita

Coração na imagem – posição anatômica) nós temos

Observar inicialmente as cavidades
cardíacas. Átrio Direito e Esquerdo.
Ventrículo Direito e Esquerdo.
Do lado DIREITO (esquerdo na imagem –
posição anatômica) do coração nós temos
sangue venoso. No lado ESQUERDO do
coração nós temos sangue arterial.
É importante também entender
GRANDES VASOS do coração. A VEIA
CAVA é subdividida em duas partes. Veia
Cava Inferior e Veia Cava Superior.
Ambas desembocam no Átrio Direito.
as Veias Pulmonares Esquerdas que
desembocam no Átrio Esquerdo.
Saindo do Ventrículo Esquerdo nós temos a
Artéria Aorta.
Saindo do Ventrículo Direito (lado
esquerdo da figura – posição anatômica),
nós temos o Tronco Pulmonar que se divide
em Artérias Pulmonares Direitas (Passam
por baixo da Aorta e por trás da veia cava
superior) e Artérias Pulmonares
Esquerdas (Passam por cima da Aorta e
ficam em cima das veias pulmonares
esquerdas).
Além das Cavidades Cardíacas e dos
Grandes Vasos, há ainda as VALVAS
CARDÍACAS. Do lado direito (Esquerdo
na imagem – posição anatômica) do coração
temos a Valva Atrioventricular direita ou
TRICUSPIDE. Do lado esquerdo do
coração (direito na imagem – posição
anatômica) temos a Valva Atrioventricular
esquerda ou BICUSPIDE (MITRAL).
Há ainda a Valva Semilunar Pulmonar
(entrada do tronco pulmonar na imagem) e
Valva Semilunar Aórtica (Não
representada na imagem – Entrada da
os
Artéria Aorta).
O nome da estrutura inteira é VALVA, e
essa valva é formada por válvulas.
A parede muscular do ventrículo esquerdo
tem o Miocárdio muito mais desenvolvido
que a parede muscular do ventrículo direito.
O que faz sentido visto que o VD bombeia
o sangue para a circulação pequena,
enquanto o VE bombeia o sangue para a
circulação sistêmica. Fazendo assim mais
sentido o Miocárdio do VE ser mais
desenvolvido, hipertrofiado, que
Miocárdio do VD. O poder de contração do
VD é menor que o do VE.
E quando falamos em contração do
Ventrículo ou do Átrio (contração
cardíaca), falamos em SÍSTOLE.
E quando falamos em relaxamento do
Ventrículo ou do Átrio. Falamos em
DIÁSTOLE.
Entenda que o Átrio e o Ventrículo NÃO
contraem ao mesmo tempo. Enquanto os
átrios estão contraídos, os ventrículos estão
relaxados. Enquanto os ventrículos estão
contraídos, os átrios estão relaxados.
Se os dois contraíssem ao mesmo tempo ou
relaxassem ao mesmo tempo, não haveria
fluxo sanguíneo.
CAMINHO DO SANGUE
CORAÇÃO
0 - No Átrio Direito temos sangue venoso.
1 - Do AD esse sangue venoso vai ao
Ventrículo Direito.
2 – Do VD o sangue venoso sai pelo tronco
pulmonar, que se divide em artérias
pulmonares.
3 – Essas artérias pulmonares levam o
sangue venoso ao Pulmão.
Nem sempre a artéria transporta sangue
arterial.
4 – Lá nos pulmões, mais especificamente
o nos alvéolos pulmonares, ocorre um
processo de hematose, perde-se CO2 e
ganha oxigênio. O sangue que era venoso,
passa a ser arterial. O sangue que era azul
(representações esquemáticas) vira
vermelho.
Uma célula que é fundamental para
acontecer a Hematose é o Pneumócito tipo
1 ou célula alveolar tipo 1.
5 – O sangue (agora vermelho –
representações esquemáticas) retorna ao
coração pelas veias pulmonares.
Uma veia transportando sangue arterial.
6 – As veias Pulmonares desembocam no
átrio esquerdo.
7 – Do Átrio Esquerdo o sangue vai pro
Ventrículo Esquerdo.
8 – Do VE o sangue sai do coração pela
NO
artéria aorta que leva esse sangue arterial
para todo o organismo.
9 – Em todo o organismo o sangue perde
oxigênio e ganha CO2. O que era sangue
arterial vira sangue venoso.
10 – Esse sangue venoso (azul) retorna ao também de nódulo. E o nome vulgar desse
coração pelas Veias Cava e desemboca no nó é Marcapasso. O responsável por gerar
Átrio Direito. os estímulos elétricos que garantem o
relaxamento e contração. Contudo, quem
SÍSTOLE E DIÁSTOLE controla a frequência é o Sistema Nervoso
Quando o átrio está contraído, o ventrículo Autônomo (porque o coração é um órgão
está relaxado. Logo as valvas involuntário, logo a inervação é autônoma –
atrioventriculares estão abertas para deixar simpática e parassimpática. Para aumentar e
o sangue sair do átrio em direção ao reduzir a sua frequência).
ventrículo. E as valvas semilunares estão
fechadas nesse momento.
Quando o ventrículo contrai e o átrio relaxa.
Ou seja, quando o ventrículo entra em
sístole e o átrio entra em diástole, o coração
abre as valvas semilunares para fazer o
coração sair pelas artérias e fecha as valvas
atrioventriculares para não deixar o sangue
retornar do ventrículo para os átrios.
Figura 1 e 2 – Cima da esquerda para
Lembre-se: Os dois átrios contraem juntos, direita.
e os dois ventrículos relaxam juntos. E vice
Figura 3 e 4 – Baixo da esquerda para
e versa. direita.
As coronárias são irrigadas a partir da - Figura 01: Arco Aórtico.
DIÁSTOLE VENTRICULAR. Elas são - Figura 02: Aorta Ascendente (esfera maior
vasos que irrigam a musculatura cardíaca de cima) e Aorta Descendente (esfera
e nascem da base da Artéria Aorta. menos de baixo).
Lembrando ainda que o coração tem o seu - Figura 03: Tronco pulmonar fazendo um
automatismo. Ele próprio gera os impulsos chapéu onde sua ponta é o tronco e se divide
elétricos que garantem o seu relaxamento, a em artérias pulmonares (pontas pra baixo).
sua contração, a sua sístole e diástole.
Existe uma região, mais precisamente do
átrio direito, que apresenta células
especializadas chamadas de nó-sinoatrial ou
nó-sinusal. Esse nó pode ser chamado

Radiografia de Tórax – Paciente feminina
(imagem de circunferência das mamas).
Superior ao coração a curvatura da aorta
(pacientes com aneurisma de arco aórtico
apresentam essa curvatura bem dilatada).
Visibilidade do ventrículo esquerdo.
Em outra radiografia de tórax é possível ver
uma cardiomegalia.
Existem ainda algumas patologias de
derrame pericárdico (presença de líquido,
sangue no espaço pericárdico). O problema
dessas patologias é que elas acabam
impedindo o movimento de Sístole e
Diástole.
O movimento de sístole contrai o coração,
ou seja, reduz o seu tamanho. O de diástole
relaxa, expande seu tamanho. Quando há
um derrame pericárdico, ou presença de
líquidos quaisquer sejam no espaço
pericárdico, a expansão do coração fica
limitada, impedindo que o coração encha da
forma ideal. E ai passa a ocorrer um baixo
débito cardíaco. Uma baixa liberação de
volume sanguíneo no corpo. Se há baixo
volume, baixa perfusão. Tem-se um
choque. E nesse caso o choque não é séptico
nem hipovolêmico, é cardiogênico. Nesse
caso é necessário fazer uma
pericardiocentese. Entrar com uma agulha e
fazer a aspiração do líquido na região.