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Titulo – Perfil de capacidade aeróbicas de estudantes universitários na

cidade de Terra Santa

INTRODUÇÃO
A nova era da mecanização, da automação e da computação
eximiu os homens das tarefas físicas mais intensas no trabalho e nas
atividades da vida diária. Atualmente, observa-se uma transformação notável
de uma sociedade acostumada aos trabalhos pesados (fisicamente ativa), para
uma população de cidadãos urbanos ansiosos e estressados e de
suburbanos com pouca ou nenhuma oportunidade para o envolvimento
em atividades físicas.
A associação entre a prática de atividade física e melhores padrões de
saúde é amplamente difundida. Entretanto, apenas recentemente (30 a 40
anos atrás), pôde-se admitir que o baixo nível de atividade física fosse
fator de risco para o desenvolvimento de doenças crônicas não
transmissíveis [1].Uma boa aptidão aeróbia ajuda a prevenir doenças
cardíacas, alguns tipos de câncer, diabetes, hipertensão, obesidade,
osteoporose entre outras doenças crônicas, por outro lado, os esportes que
envolvem componentes aeróbios como correr, pedalar e nadar
proporcionam um bom desenvolvimento dessa capacidade aeróbica e
consequentemente a prevenção destas patologias crônicas [2].Os
componentes da aptidão física relacionados à saúde compreendem consumo
máximo de oxigênio (VO2máx), composição corporal, força muscular,
flexibilidade e tolerância ao estresse [3].
Objetivo
O objetivo desse estudo foi descrever o perfil de índices de saúde de
estudantes com isso, verificar se o teste de Cooper de 12 minutos tem validade
na predição do consumo máximo de oxigênio e
Matérias e Métodos
Trata-se de um estudo descritivo, de corte transversal-analítico e
abordagem quantitativa. Os testes para determinação das medidas
antropométricas e VO2 foram aplicados na quadra de exercícios resistidos do
Campus de Jequié da UEPA em fevereiro de 2023.
População e Amostra
A população envolvida no presente estudo foram de 44 alunos
matriculados no do curso de Educação Física da Universidade do Estado do
Pará (UEPA). Os critérios de seleção da amostra foram: ambos os sexos,
apresentar faixa etária entre 18 e 60 anos, não apresentar disfunção óssea,
muscular, articular e cardiovascular. Fizeram parte do estudo 43 voluntários
com idade média de XX anos, (VO2máx).
Instrumentos
Os instrumentos utilizados no estudo foram: 01 fita métrica de 50 metros, 02
cones, 01 celular para cronometrar o tempo, 01 caderno para anotações de
dados e 01 caneta.

Procedimentos

Os indivíduos foram submetidos ao teste na quadra poliesportiva


protocolo de até que os indivíduos atingissem a exaustão ou correr até 12
minutos.

Análise Estatística
Após a conclusão de todas as avaliações, os dados foram armazenados no
programa Excel e analisados no pacote estatístico SPSS versão 14.0 para
Windows. Para caracterização da amostra e disposição dos resultados foi
usada a estatística descritiva (média e desvio-padrão). Para análise de
diferença dos resultados de medida direta (VO2máx, LA e PCR) obtidos
através da ergoespirometria dos resultados de medida indireta (VO2máx, 50%
e 85% do VO2máx) preditos pelo teste de Cooper de 12 minutos foi utilizado o
teste U de Mann-Whitney acatando-se um nível de significância de 5%.

RESULTADOS
Tabela I Resultados das médias, de idade e VO2máx: (n=43).

MÉDIAS
  Idade Teste de Cooper
Mulheres 28,85 22,71
Homens 34,4 30,74

Gráfico I Comparação de médias entre mulheres e homens, idade e VO2máx:


(n=43).

MÉDIAS
40
34.4
35
30.74
30 28.85

25 22.71
20
15
10
5
0
idade teste de cooper

mulheres homens
DISCUSSÃO
Grant e colaboradores, (1995) observaram através do teste de Cooper e
ergoespirometria valores médios de VO2máx de 60,6 mL/(kg.min) e 60,1
mL/(kg.min), respectivamente. Esses valores bem superiores aos encontrados
no presente estudo podem ser justificados pela diferença da amostra que
constituiu o trabalho de Grant e colaboradores, sendo essa formada por jovens
universitários praticantes de esporte com freqüência regular. Dados
semelhantes aos encontrados no presente trabalho em relação ao VO2máx
foram encontrados por Rondon e colaboradores, (1998), onde ao analisarem
jovens do gênero masculino, saudáveis, com idade média de 29 anos
verificaram o valor médio do consumo de oxigênio de 42,1 mL/(kg.min)

Referencias
Costa, Eduardo Caldas, et al. "Validade da medida do consumo máximo de
oxigênio e prescrição de intensidade de treinamento aeróbico preditos pelo
teste de cooper de 12 minutos em jovens sedentários." Revista Brasileira de
Prescrição e Fisiologia do Exercício (RBPFEX) 1.4 (2007): 3.

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