Disciplina Fundamentos de Dinâmica de Grupo Período: Noturno Nota
Professor: Eliane Alecrim Data: 28/08/2020
Aluno: Maria Fernanda Franceschini Canuto R.A.: 9897 Visto do Professor
Vocês deveram elaborar uma pesquisa na internet buscando através de artigos
científicos ou apresentações do uso da Técnica do Psicodrama seja ela através de um projeto social, onde a mesma aconteça em grupo, projeto pode acontecer em uma escola, ong, cras, hospital, casa de repouso, empresas etc. Lembrando que, você deverá descrever como funciona ou funcionou o trabalho dos profissionais, relatando com suas palavras e fazendo uma reflexão da leitura.
A Técnica Psicodramática se dá mediante ao emprego dos grupos e sua
dimensão coletiva, por meio do ato de reviver cenas vivenciadas pelos seus membros. Já que, o adoecimento desperta medo no doente e angústia nos familiares, a ferramenta pode ser utilizada em hospitais como recurso terapêutico, com a finalidade de dar suporte e auxiliar no tratamento dos enfermos, visando a interação social, adesão ao tratamento, entre outros objetivos.
Para empregar o método em hospitais é necessário introduzir um cenário, de
modo que os pacientes se movimentem livremente pela sala, entrando em contato uns com os outros, como em um palco improvisado. Assim sendo, os pacientes passam a assumir papéis e a reviver na prática as situações conflitivas, sendo elas familiares, conjugais, ou com a própria doença, atribuindo um novo significado a essas questões, encontrando outras possibilidades de lidar com esses conflitos.
Durante a hospitalização, o paciente deixa de exercer alguns papéis
desempenhados em seu cotidiano. Adoecer leva à debilitação da espontaneidade em suas funções de adequação e criação, podendo afetar também a dimensão relacional do indivíduo. Dessa forma, é imprescindível haver intervenção profissional no intuito de oferecer um espaço de escuta no qual o paciente possa expressar seus sentimentos, e sua espontaneidade possa ser desenvolvida.
Os benefícios oferecidos pela Técnica Psicodramática aos pacientes são:
desenvolver a autonomia e confiança, não somente nas sessões, mas nas relações fora do ambiente terapêutico. Aos poucos, os pacientes se tornam mais espontâneos e criativos, encorajados durante as cenas a praticarem o que experimentaram no contexto psicodramático, no “como si”, no “aqui agora” das suas vidas reais.
Os enfermos podem ainda estabelecer novas formas e possibilidades de
enfrentar a doença, driblando e desviando da lógica da sociedade do cansaço e do desempenho excessivo, que ao invés de promover saúde produz doença e esgotamento psíquico.