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Antônio Roque
Aula 16
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A corda vibrante é um dos sistemas físicos que vem sendo estudado há mais tempo na história da ciência: o
seu estudo é, pelo menos, tão antigo quanto a escola pitagórica (século VI a.C.).
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5910170 – Física II – Ondas, Fluidos e Termodinâmica – USP – Prof. Antônio Roque
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∂2 y
Fy = (µ∆x )a y = (µ∆x ) 2 , (5)
∂t
onde expressamos a aceleração ay em termos de uma derivada
parcial porque y é função de duas variáveis, x e t.
∂2 y
Tsen (θ + ∆θ ) − Tsenθ = (µ∆x ) 2 ,
∂t
ou
µ ∂2 y
sen (θ + ∆θ ) − senθ = ∆x
T ∂t 2 . (6)
por cos(θ + ∆θ ) .
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sen (θ + ∆θ ) senθ ∆x µ ∂ 2 y
− =
cos(θ + ∆θ ) cos θ cos θ T ∂t 2 .
Esta equação implica que
∆x µ ∂ 2 y
tan (θ + ∆θ ) − tan θ =
cos θ T ∂t 2 . (7)
∂y ∂y ∆x µ ∂ 2 y
(x + ∆x, t ) − (x, t ) =
∂x ∂x cos θ T ∂t 2 . (8)
∂y
(x + ∆x, t ) − ∂y (x, t )
∂x ∂x
.
∆x
No limite em que ∆x → 0, esta expressão torna-se a derivada
(parcial) em relação a x de ∂y ∂x , que é a derivada parcial segunda
∂ 2 y ∂x 2 . Logo, a equação (8) pode ser escrita como:
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∂2 y 1 µ ∂2 y
2
( x, t ) = 2
( x, t ) . (9)
∂x cos θ T ∂t
Como última intervenção em nossa manipulação das equações,
vamos agora invocar a suposição de que os deslocamentos da corda
são pequenos. Esta suposição implica que os ângulos associados a
esses deslocamentos também são pequenos: θ << 1.
∂2 y µ ∂2 y
2
( x, t ) = 2
( x, t ) . (10)
∂x T ∂t
∂2 y 1 ∂2 y
2
( x , t ) = 2 2 ( x, t ) , (11)
∂x v ∂t
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y ( x, t ) = f (u ) = f (x − vt ) . (13)
y (0, t ) = 0 e y ( L, t ) = 0 . (14)
Notem que elas especificam que a corda tem que estar presa nas suas
extremidades.
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y ( x ,0 ) = y 0 ( x )
∂y
( x,0) = y1 ( x) (15)
∂t
onde y0(x) e y1(x) são duas funções arbitrárias.
f (x − vt ) ,
onde f é uma função arbitrária. Também vimos que a expressão geral
para uma onda unidimensional que se propaga para a esquerda é
g (x + vt ) ,
onde g é uma função arbitrária.
y ( x, t ) = f ( x − vt ) + g ( x + vt ) . (16)
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y ( x,0) = f (x ) + g ( x ) = y0 ( x ) (17)
e (lembre-se que ∂f ∂t = (df du )(∂u ∂t ) , onde u = x m vt )
∂y df ( x ) dg ( x ) d
( x,0) = −v +v = v [g ( x) − f ( x )] = 0 . (18)
∂t dx dx dx
A equação (18) é satisfeita se fizermos f(x) = g(x). Substituindo isto
na equação (17), obtemos:
2 f ( x ) = y0 ( x) ⇒
y0 ( x)
⇒ f (x ) = g ( x) =
2 ,
o que faz com que a solução geral (16) seja:
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y ( x, t ) = [ y0 (x − vt ) + y0 ( x + vt )] . (19)
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y ( x, t ) = f (u ) = f (x − vt ) . (A1)
Esta expressão significa que a função que descreve a onda para
qualquer ponto x em qualquer instante t só depende dessas variáveis
combinadas na forma u = x – vt.
∂ 2 y ( x, t )
ay =
∂t 2 . (A3)
pois ∂u ∂t = −v .
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∂ df ∂ df d ∂f
ay = − v = −v = −v .
∂t du ∂t du du ∂t
Substituindo (A4) nesta expressão,
d df 2 d 2 f
a y = −v − v = v
du du du 2 . (A5)
2 2
Como a y = ∂ y ∂t , esta expressão implica que
∂2 y 2
2 d f
=v
∂t 2
du 2 . (A6)
∂ 2 y ∂ df d df ∂u d 2 f
2
= = = 2 . (A7)
∂x ∂x du du du ∂x du
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2 2
Substituindo esta expressão para d f du em (A6), obtemos
∂2 y 2
2 ∂ y
=v
∂t 2
∂x 2 ,
ou
∂2 y 1 ∂2 y
2
= 2 2 , (A8)
∂x v ∂t
que é a equação de onda unidimensional.
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