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Sumário
Sumário ........................................................................................................... 1
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NOSSA HISTÓRIA
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1- O QUE É DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL?
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vivido, atualmente, uma gama de problemas decorrentes diretamente da sua
forma de tratar e se relacionar com a natureza.
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as populações vivem nos países que foram industrializados se alterou drasticamente.
Por volta de 1850, na Inglaterra, pela primeira vez em um grande país, havia
mais pessoas vivendo em cidades do que no campo.
Atualmente estão surgindo novos hábitos, gostos, produtos e com isso, necessidade
de se fazer adaptações. Com esse objetivo, algumas conferências foram realizadas
na tentativa de se desenvolver conceitos e decidir medidas para melhorar a
qualidade de vida e tentar manter a sustentabilidade. Surgiram também
organizações não governamentais interessadas em defender a causa da
sustentabilidade.
Este tema é recorrente nos últimos anos, dada sua preocupação sobe o aspecto
econômico que a escassez das energias não renováveis proporciona, ou mesmo
pelo despertar da consciência humana a respeito da necessidade de preservação
do planeta para as gerações vindouras. A partir do conceito básico de
desenvolvimento sustentável, cujo objetivo principal é o de se obter um
desenvolvimento que seja ao mesmo tempo eficaz e que não venha a
comprometer as gerações futuras. Em algumas atividades podem trabalhar sob
pressão, levando-os à situação de estresse.
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vem explorando os recursos naturais desde a época pré-histórica e depois essa
exploração aumentou com a revolução industrial, chegando aos dias atuais.
Alguns recursos não renováveis, depois de serem utilizados, são ainda uma
grande ameaça poluente, como é o caso dos resíduos radioativos provenientes
de energia nuclear. Nos dias de hoje, os níveis de contaminação por poluentes
oferecem grande preocupação; na geração de energia elétrica, as emissões de
dióxido de carbono são, quando se utilizam os seguintes recursos, da ordem
de: carvão natural, 980 g/kWh; óleo combustível, 818 g/kWh e gás, 430 g/kWh
aproximadamente.
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da sociedade, como nas discussões sobre o desenvolvimento dos municípios
e das regiões, correntes no dia a dia de nossa sociedade.
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A dimensão econômica deve ser alcançada através do gerenciamento e alocação
mais eficiente dos recursos e de um fluxo constante de investimentos públicos
e privados.
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3- DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES AS BASES DO
DESENVOLVIMENTO SUSTENTADO
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Em 1997 esse documento foi discutido e negociado em Kyoto no Japão. Foi
aberto para assinaturas em 16 de março de 1998 com ratificação em 15 de
março de 1999. Entrou em vigor oficialmente em 16 de fevereiro de 2005.
Os países signatários teriam que colocar em prática planos para reduzir a emissão
desses gases entre 2008 e 2012. A ideia é de que a redução das emissões de
gases ocorra em diversas atividades econômicas e que os países participantes
estejam abertos a cooperarem entre si.
Entre essas atividades podemos citar: melhoria dos setores de energia e transportes,
respeitando a sustentabilidade; estímulo para o uso de e fontes de energia
renováveis; priorização dos mecanismos financeiros e de mercado que estejam de
acordo com os objetivos da convenção; gerenciamento de resíduos e controle das
emissões de metano; política agressiva de proteção de florestas e sumidouros de
carbono.
Os países que têm metas em relação ao Protocolo de Kyoto estão divididos em dois
subgrupos: (1) aqueles países que necessitam diminuir suas emissões e,
portanto, podem tornar-se compradores de créditos provenientes do MDL, como
a Alemanha, Japão, Holanda; e (2) os países que estão em transição econômica
e por isso podem ser anfitriões de projetos do tipo Implementação Conjunta
(que é outro mecanismo do Protocolo de Kyoto), como a Ucrânia, Rússia, Romênia
etc.
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Sobre o calor o protocolo de Kyoto apresenta uma peculiaridades interessantes: os
países desenvolvidos estão obrigados a perseguir um corte de 5% das emissões
de dióxido de carbono e os que são considerados em desenvolvimento (Brasil e
Índia, por exemplo) têm que diminuir as emissões quanto for possível mas sem
limites preestabelecidos. As empresas de países industrializados estão autorizadas a
financiar o desenvolvimento “limpo” em países de terceiro mundo.
Existem várias áreas e projetos dos países de terceiro mundo que podem ser
investidos. Em média, cada 6 dólares investidos nesses projetos permitem à
empresa produzir 1 tonelada a mais de dióxido de carbono. Isso pode gerar
grandes negócios para as empresas brasileiras, que não irão mais encarar os
projetos ambientalistas como uma obrigação que só gera prejuízo.
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que o aquecimento venha no futuro a alterar substancialmente o clima e a vida
na Terra, a humanidade já disporá de tecnologia adequada para anular seus efeitos.
Conhecida como Rio+10 ou Cúpula da Terra II, foi realizada em 2002 pela
ONU, em Johannesburg, na África do Sul, a Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento
Sustentável, tendo como um de seus principais objetivos discutir os avanços
alcançados pela Agenda 21 e os outros acordos firmados na Cúpula de 1992, na
ECO-92.
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4 – DESENVOLVIMENTO SUSTENTADO E SUAS SUB- DIMENSÕES:
ECONÔMICA, ECOLÓGICA, ESPACIAL, CULTURAL
DIMENSÃO ECONÔMICA
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que incorporem a variável ambiental. Existe, atualmente, a tendência de avaliar
projetos também em função dos impactos ambientais.
DIMENSÃO ECOLÓGICA
A geração de energia elétrica ocasiona emissão de agentes poluentes que por sua
vez provocam mudanças no ecossistema. Considerando essa questão, os
principais causadores de poluição são as usinas termoelétricas, que precisam
da combustão de um hidrocarboneto. Os mais utilizados são os derivados do petróleo
e gás, como também o carvão mineral; todos liberam gases que impactam
negativamente o meio ambiente.
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DIMENSÃO ESPACIAL
DIMENSÃO CULTURAL
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5 – AS POLÍTICAS AMBIENTAIS PÚBLICAS NO BRASIL
Foram promulgadas também leis que versam sobre o uso de recursos naturais,
departamentos nacionais como os de Energia Elétrica e de Recursos Naturais
(considerado como o mais importante em termos de políticas públicas para o meio
ambiente) foram criados nesse mesmo período.
Dentre essas leis, podemos citar: Lei nº 6.803/1980 sobre diretrizes básicas para
o zoneamento industrial nas áreas críticas de poluição; Lei nº 6.766/1981 que cria
as estações ecológicas; Lei nº 6.902 de 02/07/1981 dispõe sobre a criação de
reservas ecológicas e áreas de proteção ambiental.
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A Lei n° 6.9 38/1981 promoveu uma renovada Política Nacional do Meio Ambiente,
trazendo modificações acerca da interação das ações públicas governamentais
através de uma abordagem sistêmica.
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O desafio da economia é alocar recursos escassos de maneira a obter o maior
benefício social a partir desses recursos. Com o surgimento das indústrias e da
urbanização, ocorreu um aumento nos níveis de poluição ambiental se comparados
com os níveis anteriores à era da industrialização, e os danos causados ao
equilíbrio do meio ambiente deixaram de ser controláveis. Os problemas só se
agravaram, com o êxodo rural (migração de pessoas do campo para a cidade) e
com a falta de consciência e informação sobre o futuro das próximas gerações
e, num primeiro momento, não havia soluções para amenizar o impacto da
poluição causada pelo processo de industrialização.
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Para que uma organização com gestão sustentável seja capaz de prosperar,
crescer, lucrar e, ao mesmo tempo, fechar ciclos produtivos de maneira hábil,
deverá seguir fielmente os princípios da sustentabilidade econômica, segundo
uma definição mais abrangente e ambiciosa, garantindo o mínimo impacto
ambiental possível em praticamente todas as etapas de seu processo produtivo:
desde a concepção do produto à sua fabricação, e até mesmo no modo como
ele será descartado pelo consumidor.
A questão a ser pensada sobre o uso dos recursos naturais e com o respeito ao
meio ambiente é um dos principais pontos do desenvolvimento sustentado. De quem
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é a culpa? Hoje a maioria dos problemas instalados no meio ambiente decorre
do uso indevido dos recursos naturais disponíveis na natureza.
Dentre as medidas que podem ser adotadas tanto pelos governos quanto pela
sociedade civil em geral para a construção de um mundo pautado na sustentabilidade,
podemos citar:
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- adoção da política dos 3Rs (reduzir, reutilizar e reciclar) ou dos 5Rs (repensar,
recusar, reduzir, reutilizar e reciclar);
- opção por fontes limpas de produção de energia que não gerem impactos
ambientais em larga e média escala;
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desigualdade e de inclusão social, implica a adoção de políticas distributivas e a
universalização de atendimento a questões como saúde, educação, habitação e
seguridade social.
A busca por uma conceituação urbana sustentável está ligada a uma série de
proposições e estratégias que buscam atuar em níveis tanto locais quanto globais.
Priorizar o desenvolvimento social e humano com capacidade de suporte ambiental,
gerando cidades produtoras com atividades que podem ser acessadas por todos é
uma forma de valorização do espaço incorporando os elementos naturais e sociais.
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REFERÊNCIAS
MAZZILLI, Hugo Nigro. A defesa dos interesses difusos em juízo. 29.ed. São Paulo:
Editora Saraiva, 2016.
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SACHS, Ignacy. Estratégias de Transição para do século XXI – Desenvolvimento e
Meio Ambiente. São Paulo: Studio Nobel – Fundação para o desenvolvimento
administrativo, 1993.
SILVA, José Afonso da. Direito Ambiental Constitucional. São Paulo: Malheiros
Editores, 2010.
VEIGA, José Eli da. Cidades Imaginárias – o Brasil é menos urbano do que se
calcula. Campinas: Editora da Unicamp, 2005.
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