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UCA Tecnologo GestaoPesEquipes
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PESSOAS E
EQUIPES
AULA 01
Apresentação da área de Gestão de Pessoas
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No entanto, com o passar do tempo, as organizações mais atentas começa-
ram a observar que essa relação ganha-perde era na verdade uma relação per-
de-perde. Todos perdiam! Por ter seus objetivos fracassados, as pessoas não se
engajavam em suas atividades, consequentemente, as organizações também não
alcançavam seus objetivos.
Assim, a relação ganha-ganha é a preferida, pois procura envolver os interesses
de ambas as partes: organização e pessoas. É uma solução que requer o esforço
de todos, e todos ganham!
Diante disso, podemos refletir que certamente as pessoas ou são fonte de
sucesso ou são fonte de problemas, isso em função da forma como são tratadas.
Por isso, obviamente, é melhor tratá-las como fonte de sucesso, sem nenhuma
dúvida, não é mesmo?
Pois bem, não seria maravilhoso se existisse uma equipe, um departamento ou
um setor responsável unicamente por pensar em práticas e ações que direcionem
as pessoas a serem fontes de sucesso? Que se preocupa em desenvolver as pes-
soas criando ou fortalecendo suas competências e habilidades? Essa área já existe.
Apresento-lhe a área Gestão de Pessoas (GP). A seguir, veja duas definições de GP:
6
Isto está
na rede
DEFINIÇÃO 2: “GP: área que constrói talentos por um conjunto integrado de pro-
cessos e cuida do capital humano das organizações, o elemento fundamental do seu
capital intelectual e a base do seu sucesso” (CHIAVENATTO, 2014, página 11).
7
Isto acontece
na prática
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Tabela 1 – Objetivos da Gestão de Pessoas
Objetivos Meios
Proporcionar competitividade à organização Desenvolvendo e aplicando as habilida-
des e competências das pessoas
Proporcionar à organização pessoas bem Preparação e capacitação contínua, e
treinadas e bem motivadas pelo devido reconhecimento
Aumentar a satisfação das pessoas no traba- Correta adequação das competências
lho pessoais ao trabalho executado
Desenvolver e elevar a qualidade de vida no Correta adequação do ambiente de
trabalho trabalho às necessidades individuais,
tornando-o um local desejável, seguro e
atraente
Gerenciar e impulsionar a mudança Abordagens flexíveis e ágeis de forma a
garantir a competitividade da organiza-
ção
Manter políticas éticas e comportamento Ações transparentes e justas, garantindo
socialmente responsável os direitos básicos a todos
Construir a melhor equipe e a melhor em- Criação de uma cultura organizacional
presa autêntica conduzindo a uma força de
trabalho engajada
Fonte: Chiavenato (2014, p. 11)
9
Anote isso
Note que essas 6 ações são de extrema importância, a ponto de que toda
nossa disciplina esteja baseada nelas.
Os próximos capitulo tratarão, de forma mais detalhada, cada uma delas
e sua importância para a organização manter-se competitiva.
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COMO GERENCIAR
PESSOAS?
AULA 02
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Você sabe, desde que o mundo é mundo, o trabalho é uma constante na vida
de cada ser humano. Por isso mesmo, a gente pode ver como a atividade laboral
se desenrolou ao longo da história da humanidade: escravos, senhores, chefes,
subordinados, patrões. Todas essas palavras nos remetem às diferentes formas
como a força de trabalho foi desempenhada.
Nos dias atuais, nós já entendemos que as empresas reconhecem nas pessoas
a sua inteligência e racionalidade, e que não as tratar assim é um desperdício ou
até uma sentença de morte. É por esse motivo que a terminologia RH (recursos
humanos) vem caindo em desuso. Hoje, esse setor é tratado por GP (gestão de
pessoas), justamente para proporcionar essa nova visão que as empresas dão às
pessoas: parceiros colaboradores do negócio da empresa, e não mais apenas um
funcionário remunerado.
Anote isso
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outros, por isso são chamados até hoje de países desenvolvidos.
As empresas, nesse momento, tinham um perfil conservador e burocrático. As
decisões eram centradas em uma única pessoa, que estabelecia as regras e regu-
lamentos internos para disciplinar e padronizar o comportamento das pessoas.
Nesse tempo, o departamento que gerenciava as pessoas se chamava Relações
Industriais e tinha como principal atribuição intermediar conflitos entre organi-
zação e pessoas.
Os cargos eram fixos e definitivos, com foco máximo na eficiência do trabalho.
As pessoas eram consideradas recursos de produção, juntamente a outros recur-
sos organizacionais, como máquinas, equipamentos.
Isto está
na rede
No filme Tempos Modernos, Charlie Chaplin mostra a essência do traba-
lho humano nessa época
Você pode assisti-lo pelo link abaixo:
<https://www.youtube.com/watch?reload=9&v=HAPilyrEzC4>
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Era da Informação
Enfim, chegamos aos dias atuais. Isso mesmo, hoje nós vivemos na Era da
Informação. Mas o que isso quer dizer?
Vamos lá:
Uma das principais características dessa era é a velocidade com que ocorrem as
mudanças. Com o advento da internet e a integração dos meios de comunicação,
a informação cruza o planeta em tempo real.
Esta era requer das organizações mais agilidade, mobilidade e inovação. Os
cargos e funções passam a ser redefinidos a cada nova mudança do ambiente.
Departamentos fixos e estáveis dão lugar a uma equipe multidisciplinar com ati-
vidades provisórias e específicas voltadas para cumprir objetivos definidos.
O que você precisa saber é que cada um desses termos reflete os padrões de
cada era:
• RI: era um órgão destinado a cumprir a legislação em relação a emprego,
por exemplo, admissão, contar horas trabalhadas, aplicar advertência.
Executa atividades meramente operacionais e burocráticas. As pessoas
são consideradas ainda como mão de obra.
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• GP: Toda tarefa operacional considerada não essencial é transferida à
terceirização. Dessa forma, as equipes de GP conseguem assumir ativi-
dades estratégicas visando o futuro da organização.
Isto acontece
na prática
https://epocanegocios.globo.com/colunas/noticia/2019/04/o-que-voce-
-tem-ver-com-diversidade.html
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RECRUTAMENTO DE
PESSOAS
AULA 03
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Assim como as organizações escolhem as pessoas que desejam ter em seu
quadro de colaboradores, as pessoas também escolhem as organizações que
pretendem trabalhar e, desta forma, aplicar suas competências.
O papel do recrutamento é justamente o de fazer essa conexão, ou seja, de
divulgar as oportunidades oferecidas pela instituição para que as pessoas possam
procurá-las.
Todo esse relacionamento é realizado no que costumamos chamar de Mercado
de Trabalho (MT).
Anote isso
MERCADO DE TRABALHO
Pelo termo Mercado, entendemos que é o espaço de oferta e procura, em
que ocorre as transações entre aqueles que oferecem algo e aqueles que
procuram por algo. Quando mencionamos Mercado de Trabalho estamos
nos referindo a um espaço composto por oportunidades de trabalho ofe-
recidas pelas empresas e pelas pessoas que procuram oportunidades de
trabalho.
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processo seletivo muito mais criterioso e rigoroso para conseguir selecionar seus
candidatos, pode dar ênfase ao recrutamento externo para melhorar seu poten-
cial humano, não dá grande destaque para salários ou benefícios.
Precisamos entender que a condição do MT afeta diretamente a prática da GP,
conforme acabamos de relatar nos últimos dois parágrafos. Mas não podemos
fechar os olhos para o que essas condições do MT faz com o comportamento
dos candidatos. É obvio que dependendo da situação que o MT se encontra, as
pessoas que buscam por vagas de trabalho se comportarão de formas diferentes.
Vamos ver juntos?
Quanto o MT está em situação de oferta, os candidatos podem escolher a orga-
nização que pretende trabalhar. Essa escolha geralmente considera as melhores
oportunidades de crescimento profissional e os maiores salários. Além disso, as
pessoas se sentem encorajadas a deixar seu emprego atual e buscar uma nova
oportunidade, melhor que a atual.
Contudo, se o MT está em situação de procura, o quadro se inverte. As pessoas
temem perder seu emprego atual, por isso procuram ser mais disciplinados, não
faltando ou se atrasando, nem criando conflitos internos. Já os candidatos que
concorrem às poucas vagas que existem disputa por propostas muitas vezes in-
feriores às suas qualificações.
A matriz logo abaixo, traz a você a tudo o que acabamos de discutir sobre a
situação do MT e seus impactos na GP das empresas e nas Pessoas.
Impacto na GP das Oferece condições mais atrati- Não dá grande destaque para
empresas vas, como salários e benefícios salários ou benefícios.
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Impacto nas pessoas Podem escolher a empresa Enfrentam muitos candidatos
e candidatos. que pretendem trabalhar por poucas vagas de emprego
Conceito de Recrutamento
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Recrutamento Externo:
• Vantagens: Introduz novos talentos, conhecimentos e habilidades na
organização, enrique o banco de talentos da organização.
• Desvantagens: Afeta a motivação dos funcionários atuais, requer apli-
cação de técnicas de seleção, é mais oneroso e demorado.
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• Contato com escolas e universidades: esta é mais um técnica de re-
crutamento externo muito eficaz, pois visa desenvolver um esquema
de contato.
• Cartazes e anúncios em locais visíveis: Tem baixo custo, mas deve ser
direcionado para cargos simples. É preciso que seja exposto em locais
de grande circulação.
• Recrutamento virtual: é o recrutamento feito pela internet. Além de
rápido, a abrangência é maior. O contato pode ser feito diretamente
no site da empresa, sem a necessidade do candidato sair de sua casa.
Isto acontece
na prática
Veja como a Vivo inovou no seu método para recrutar pessoas. Acesse:
https://exame.abril.com.br/carreira/com-700-vagas-abertas-no-brasil-a-
-vivo-mudou-o-jeito-de-recrutar/
Isto está
na rede
Não deixe de conhecer as 5 empresas mais criativas na hora de recrutar.
Vale tudo para atrair talentos:
http://www.kenoby.com/blog/criatividade-no-recrutamento/
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COMO SELECIONAR
PESSOAS?
AULA 04
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A seleção é a atividade seguinte ao recrutamento. Já que as pessoas não são
todas iguais entre si, já que não possuem todas as mesmas características, a se-
leção torna-se uma atividade muito importante. Selecionar consiste em eleger o
melhor candidato dentre todos que foram atraídos pelo recrutamento.
Anote isso
Técnicas de Seleção
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Por outro lado, a entrevista se torna muito subjetiva, tornando difícil comparar
os candidatos entre si, além do fato de muitas vezes um ótimo candidato não se
sair muito bem em uma entrevista.
Algumas providências básicas são necessárias para conseguir realizar uma
entrevista de boa qualidade e confiável. Veja as providências:
• A entrevista pode ser estruturada (com um roteiro de perguntas) ou ser
inteiramente livre
• O entrevistador deve ser uma pessoa treinada para fazer entrevista.
Prova de Conhecimento
Quando se busca selecionar um candidato para uma vaga que exige um co-
nhecimento específico ou técnico (exemplos: professor de inglês, motorista de
empilhadeira, analista de software, etc.), a prova de conhecimentos é um instru-
mento eficaz para avaliar o nível dos candidatos de forma a atender os requisitos
da vaga disponível. As provas de conhecimento servem como uma amostra do
trabalho para verificar o real desempenho dos candidatos.
A prova de conhecimento tem uma variedade de formas de aplicação, ficando
a critério da equipe de GP a escolha da melhor forma para atender o processo
seletivo. As provas de conhecimento podem ser oral, escrita, de realização, obje-
tivas, múltiplas escolha, dissertativas, etc.
Teste Psicológico
Neste tipo de teste busca-se identificar as aptidões das pessoas, como se fosse
uma medida de desempenho futuro. Deve ser padronizado e, após o teste, ser
comparado com amostras estatísticas.
Diferente das outras técnicas de seleção, o teste psicológico apresenta 3 ca-
racterísticas:
• Preditor: permite predizer o comportamento de um candidato no cargo;
• Validade: permite validar um critério relevante: a variável humana
• Precisão: permite mensurar com consistência, ou seja, os resultados al-
cançados são constantes, mesmo se o teste for aplicado repetidas vezes.
Teste de Personalidade
Quando falamos de personalidade estamos falando da integração dos traços
pessoais. Estes testes permitem revelar os aspectos das características, como
aqueles determinados pelo caráter e aqueles determinados pelo temperamento.
Teste de Simulação
Neste tipo de teste o candidato é submetido a uma situação de dramatização, ou seja,
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o candidato irá protagonizar uma ação em relação ao seu papel que desempenhará.
Exemplo: uma aula didática para um candidato a professor. Geralmente a simulação é
indicada para cargos que exijam relacionamento interpessoal.
O teste de simulação permite avaliar o desempenho do candidato ao cargo
pretendido em uma situação que provavelmente irá enfrentar.
Isto acontece
na prática
Por fim, você viu que em um processo de seleção os candidatos passam por
várias fases, que podem ser eliminatórias, ou seja, conforme as pessoas não con-
seguem superar suas dificuldades, deixam o processo.
Geralmente, as primeiras fases são utilizadas as técnicas mais simples, as téc-
nicas mais estruturas ficam para o final, onde o número de candidatos já está
reduzido.
É comum que o processo seletivo use uma combinação de todas as técnicas
que vimos aqui. Como cada técnica proporciona informações diferentes sobre
os candidatos, combinar diversas técnicas é uma oportunidade de obter todas
as informações necessárias para selecionar o melhor candidato com mais asser-
tividade.
Isto está
na rede
Conheça um método inovador para o recrutamento e seleção proposto
por uma Startup como alternativa aos métodos tradicionais:
https://exame.abril.com.br/especiais/voce-odeia-os-processos-seletivos-
-comuns-estas-startups-tambem/
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COMO REMUNERAR AS
PESSOAS?
AULA 05
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Já dizia a vovó que quem trabalha de graça é relógio. E ela está mais do que
certa!
Todo esforço, dedicação e competência aplicados em um trabalho deve ter
um retorno adequado. Por isso um sistema de remuneração é importante, como
forma de aumentar o comprometimento das pessoas.
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A junção dessas 3 formas de remuneração denominamos de remuneração
total.
Isto está
na rede
Título caixa
https://exame.abril.com.br/carreira/quanto-ganham-os-funcionarios-das-
-melhores-empresas-para-trabalhar-de-2018/
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• Remuneração por competências: este sistema de remuneração é ba-
seado nas competências que as pessoas devem possuir para aplicar na
execução de tarefas. Conforme a pessoa adquire novas competências e
com isso se torna capaz de desempenhar atividades cada vez mais com-
plexas, sua remuneração aumenta. Esta política funciona em um am-
biente onde há pessoas com vontade de aprender novas competências.
Agora vamos falar sobre as decorrências que o salário sofre, ou seja, sobre os
encargos sociais.
Encargos sociais são as obrigações trabalhistas que devem ser pagas pelas
empresas ao governo. Os principais encargos sociais são:
• Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) que é realizada por meio
de depósitos mensais na conta do trabalhador vinculada à Caixa Federal.
• Instituto Nacional de Serviço Social (INSS) que consiste em um percen-
tual pago pela empresa tendo como base o salário do trabalhador.
Esses dois encargos sociais, e mais alguns de responsabilidade de empresa
acarretam uma despesa adicional de cada funcionário contratado.
Isto acontece
na prática
O Brasil é considerado o país campeão mundial dos encargos sociais
trabalhistas. No link a seguir, você poderá comparar a atuação do Brasil
com outros países.
https://cfc.jusbrasil.com.br/noticias/2783686/bra-
sil-e-n-1-em-encargos-trabalhistas?ref=serp
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COMO INCENTIVAR AS
PESSOAS?
AULA 06
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A ideia do programa de incentivos é incentivar continuamente as pessoas a
fazer o seu melhor, ultrapassando seu desempenho atual, buscando resultados
desafiantes. A remuneração fixa é insuficiente nesse sentido, pois somente re-
compensa o esforço que já passou.
Para que as pessoas continuem motivadas, melhore continuamente suas ati-
vidades e alcance mais objetivos, um programa de incentivo é a melhor saída. No
passado, a remuneração fixa atendia os desejos das pessoas, já que recompensa-
va apenas seus trabalhos de rotina e repetitivo. No mundo atual, as organizações
veem no programa de incentivos uma forma bem sucedida de motivar as pessoas.
Anote isso
Métodos de remuneração
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• Plano de bonificação anual: muito comum nas empresas, trata-se de
um valor monetário oferecido ao final de cada ano ao colaborador em
função do seu desempenho e contribuição na empresa durante aquele
período. Critérios comuns usados para medir o desempenho do cola-
borar são: lucratividade, produtividade, maior participação no mercado.
• Distribuição de ações da empresa aos funcionários: essa modali-
dade consiste em presentear o colaborador com ações da empresa. O
colaborador passa então a ser acionista da organização.
Isto acontece
na prática
32
Isto está
na rede
https://www.copacol.com.br/colaborador/noticia/285/colabes-vao-rece-
ber-6335-de-participacao-nos-lucros-e-resultados-da-cooperativa
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OUTRA FORMA DE
INCENTIVAR PESSOAS
AULA 07
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Como acabamos de ver no capítulo anterior, remunerar pessoas vai além do
valor monetário. Além dos incentivos, os benefícios é uma outra forma de incen-
tivar pessoas dentro do ambiente de trabalho.
Os benefícios são uma forma indireta de recompensar o colaborador, pois é
uma forma de tornar sua vida mais fácil.
O que não se pode negar é que a oferta de benefícios pela empresa influencia
fortemente a qualidade de vida dentro da organização.
• Conceito de benefícios: são vantagens concedidas aos funcionários
como forma de pagamento adicional.
Os benefícios mais comuns oferecidos pelas empresas são: plano médico,
seguro de vida, vale alimentação, transporte, plano de previdência privada. No
entanto, dependendo do cargo, a empresa pode oferecer o uso de automóvel
corporativo, escola para os filhos, clube recreativo, passagens, cartões de crédito,
entre outras formas.
• Benefícios espontâneos: este tipo de benefício não são exigidos por lei
e, portanto, são concedidos por decisão da empresa. São eles:
• Gratificações
• Refeições subsidiadas
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• Transporte subsidiado
• Seguro de vida em grupo
• Empréstimos
• Assistência médico-hospitalar diferenciada mediante convênio
• Complementação de aposentadoria
Isto acontece
na prática
Quando dizemos que outra forma de incentivar as pessoas é pelos be-
nefícios que as empresas oferecem, e que os benefícios são meios de
melhorar a vida das pessoas, conheça 10 empresas que tem os benefí-
cios mais incríveis que você possa imaginar. Depois de ler essa matéria,
você certamente vai tentar uma vaga no próximo processo seletivo
destas organizações. Veja:
https://exame.abril.com.br/negocios/10-empresas-com-beneficios-incri-
veis-para-seus-funcionarios/
Agora que você já conheceu os mais comuns benefícios oferecidos pelas em-
presas, vamos analisar o custo desses benefícios.
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Atualmente, o INSS e calculado com base nos últimos 36 salários do colabo-
rador, o que já é pequeno para o colaborador. Para obter uma renda maior, vem
se tornando comum a busca pela Previdência Privada, que vem complementar a
aposentadoria.
Isto está
na rede
https://exame.abril.com.br/seu-dinheiro/reforma-faz-aumentar-a-procu-
ra-do-brasileiro-por-previdencia-privada
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Outros tipos de planos são os Planos Abertos de Previdência Privada e são
oferecidos por seguradoras ou bancos. Nesse modelo, o participante deverá fazer
contribuições por um determinado tempo, e o valor da contribuição é o que re-
sultará no valor que ele irá receber no futuro. Alguns exemplos de planos abertos
são: Prever, Brasilprev, Bradescoprev, etc.
Anote isso
https://www.revistaapolice.com.br/2017/06/previdencia-privada-funciona-
rios/
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COMO TREINAR PESSOAS?
AULA 08
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Treinar é habilitar as pessoas para que tenham melhores desempenhos e co-
laborem para o alcance dos resultados organizacionais.
Tome cuidado, treinamento e desenvolvimento de pessoas não são sinônimos.
Apesar de ambos estarem voltados a construir aprendizagem entre os colabora-
res, a principal diferença entre treinamento e desenvolvimento é o tempo.
Veja bem, quando nos referimos a treinamento focalizamos no presente.
Quando treinamos estamos buscando capacitar um colaborador em relação a
um assunto específico, por exemplo: procedimentos para realizar uma tarefa,
informações sobre produtos ou serviços, sobre clientes ou concorrentes.
Por outro lado, quando pensamos sobre desenvolvimento de pessoas pensa-
mos no futuro da organização, pensamos em desenvolver pessoas para que estas,
no futuro, detenham as competências requeridas.
Isto está
na rede
Sem dúvidas, as organizações vêm buscando, por meio de treinamentos,
aperfeiçoar ainda mais seu time e alinhá-lo com os objetivos da empresa
para reagirem às invertidas do mercado.
https://www.infomoney.com.br/negocios/noticias-corporativas/noti-
cia/7489075/empresas-que-investem-inovacao-treinamento-lideram-rea-
cao-economia
Processo de treinamento
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Fase 2: Desenho:
Esta fase consiste em planejar um programa de treinamentos para atender as
necessidades levantadas na fase diagnóstico.
Fase 3: Implementação:
Este é o momento de executar e conduzir o treinamento planejado
Fase 4: Avaliação:
Este é o momento de verificar e analisar os resultados obtidos pelo treina-
mento.
Isto acontece
na prática
http://risedh.com.br/blog/treinamento-e-desenvolvimento-10-erros/
41
Diagnóstico das necessidades de treinamento
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Neste momento, é importante responder a 7 questões que auxiliarão a dese-
nhar o programa de treinamento, veja quais são elas:
1. Quem deve ser treinado?
2. Como treinar?
3. Em que treinar?
4. Por quem?
5. Onde treinar?
6. Quando treinar?
7. Para que treinar?
Anote isso
43
Nesta fase, assim como na fase 2, também propomos uma lista de questões
a serem respondidas a fim de conseguir enxergar se o treinamento atingiu seu
objetivo. Vamos às questões:
1. Qual o valor investido no programa de treinamento?
2. As expectativas foram atendidas?
3. As necessidades dos participantes foram atendidas?
4. O treinamento se ajustou a realidade da empresa?
5. Quais foram os resultados alcançados?
É importante que todas essas questões tenham respostas positivas, do con-
trário, infelizmente, o treinamento não teve efeito e ficou inválido.
Nesta aula, você pode visualizar sistematicamente como estruturar um trei-
namento assertivo na busca para satisfazer as necessidades de sua organização.
Além disso, também abordamos a diferença entre treinamento e desenvol-
vimento, facilmente interpretados como sinônimos. Para isso, nosso próximo
capitulo traz a você o que é desenvolvimento de pessoas.
44
COMO DESENVOLVER
PESSOAS E
ORGANIZAÇÕES?
AULA 09
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Desenvolvimento de pessoas
46
quais podem ser feitos in house (modalidade onde o consultor vem até
a empresa), por videoconferência, ou ainda, e-learning (que é a moda-
lidade EaD)
Isto acontece
na prática
A British Airways utiliza o ensino a distância para treinar funcionários para
posições de supervisão. Colaboradores localizados em diferentes países
têm a oportunidade de receber treinamento de diferentes organizações
sem necessidade de custos de viagens, deslocamentos e hospedagens.
Desenvolvimento organizacional
47
• Aplica ações planejadas que procuram aumentar a eficácia organizacio-
nal e o bem-estar dos funcionários.
A seguir, você pode observar algumas das principais técnicas usadas pelas
organizações para promover o Desenvolvimento Organizacional:
• Treinamento de sensibilidade: é uma técnica muito utilizada com a in-
tenção de aumentar a sensibilidade das pessoas quanto às dificuldades
de relacionamento interpessoal. Com isso, pretende-se alcançar níveis
de menor hostilidade, maior compreensão dos outros, maior responsa-
bilidade sobre comportamento no trabalho. Isso favorece a flexibilidade
das pessoas em relação aos outros.
• Desenvolvimento de equipes: amplamente utilizada, essa técnica pro-
põe a união de várias pessoas, de diferentes níveis hierárquicos, bus-
cando eliminar as barreiras interpessoais, promovendo a interação e
cooperação.
• Retroação de dados (feedback de dados): consiste em uma técnica
que reflete a maneira pela qual um colaborador é percebido pelas de-
mais pessoas da organização. Acredita-se que quanto mais informação
a respeito de si mesmo um indivíduo recebe, maiores serão as chances
dessa pessoa melhorar seu desempenho. Essa é uma técnica que re-
quer uma comunicação adequada permitindo que o próprio colaborar
conscientize-se das oportunidades que estão a sua volta.
48
Isto está
na rede
https://revistapegn.globo.com/Administracao-de-empresas/noti-
cia/2018/06/empresas-que-investem-em-gestao-de-talentos-tem-melho-
res-resultados.html
49
O QUE É
INTRAPRENEURSHIP?
AULA 10
50
Intrapreneurship é um novo conceito que vem sendo muito cogitado dentro
das organizações, principalmente no que diz respeito a Gestão de Pessoas.
Traduzindo livremente, Intrapreneurship em português significa intraempreen-
dedorismo ou empreendedorismo interno.
Por ser um termo amplamente usado dentro da empresa, podemos compreen-
der Intrapreneurship como a ação de empreendedorismo praticada internamente
em uma organização.
Anote isso
51
O normal é vermos colaboradores que procurem a estabilidade e fujam da
mudança. É mais confortável ter uma rotina do que trabalhar com a inovação e
incerteza. Dentro do atual cenário que as empresas vivem, o empreendedor in-
terno torna-se imprescindível, porque estimula as pessoas a repensar, retira-as
da zona de conforto, faz encarar novo.
Isto está
na rede
3M: https://endeavor.org.br/pessoas/3m-funcionarios-empreendedores/
Podemos perceber que nos dias atuais as ações da empresa voltadas para a
responsabilidade social e ambiental tem tomado relevância. Neste sentido, vemos
com frequência um profissional, que faz parte da empresa, trabalhando para
desenvolver soluções práticas para que a organização consiga enfrentar esses
desafios.
52
Um intrapreneur social mantém todas as características discutidas há pouco,
no entanto, seu foco são as questões que dizem respeito a responsabilidade social
da empresa.
Isto acontece
na prática
Podemos citar como exemplos de intraempreendedorimos internos:
• o projeto Shakti da Unilever, na Índia, que tem o objetivo de dissemi-
nar habilidades de empreendedorismo entre mulheres da zona rural
daquele país;
• o projeto Patrimonio Hoy, da Cemex, cuja finalidade é viabilizar, para
famílias de regiões pobres do México, a aquisição de casa própria;
• a estratégia da Microsoft chamada Unlimited Potential (Potencial Ili-
mitado), que busca aumentar a inclusão digital em mercados emer-
gentes;
• o projeto Native American Business, da Nike, que faz uso do prestígio
da marca Nike para incrementar a prática de atividades físicas entre
membros das populações nativas dos Estados Unidos.
Fonte: OLIVEIRA, Marco A. Comportamento Organizacional para a gestão
de pessoas: como agem as empresas e seus gestores.
Neste capítulo, você pode conhecer um novo tipo de perfil de colaborador que
vem tomando cada vez mais espaço dentro das organizações.
Você pode entender as principais barreiras que bloqueiam a atuação do In-
trapreneurship. Por outro lado, vimos o quão importante é ter esse perfil de pro-
fissional dentro das organizações, principalmente pelo fato de estarmos vivendo
uma era de imprevisibilidade.
Você como gestor, aprendeu a lidar com esse novo método, e principalmente
a incentivá-lo a trazer inovações para dentro da organização.
53
O QUE É EMPOWERMENT?
AULA 11
54
Não há tradução de Empowerment para o português. No entanto, esse termo
é muito usado dentro das empresas porque no centro da palavra encontra-se a
palavra Power, que traduzida significa Poder. Neste sentido, dentro do contexto
de uma empresa, Empowerment é atribuir poder a alguém.
Empowerment é uma ferramenta, relativamente nova, usada na gestão de
pessoas e consiste em uma abordagem de trabalho que procura delegar ao cola-
borador o poder de decisão e autonomia. Com isso, a empresa pretende alcançar
um maior comprometimento do funcionário em contribuir para uma melhora
significativa de desempenho da organização.
Empowerment é uma alternativa para a tradicional forma de gerenciar pes-
soas. O empowerment pode ser considerado como uma ferramenta capaz de
solucionar problemas das organizações burocráticas e enrijecidas, onde os cola-
boradores ficam descontentes.
Isto acontece
na prática
55
contribuição adicional para os objetivos da organização. Em outras palavras, a
empresa espera que o funcionário use esse poder em benefício dela própria.
Dificuldades do Empowerment
Isto está
na rede
Com base no que discutimos até agora, percebemos que a prática do empo-
werment não é tão simples, pois ainda esbarra em alguns obstáculos, como a falta
de poder do próprio gestor, ou a falta de confiabilidade das pessoas. Em outras
palavras, para a prática do Empowerment é preciso ter um gestor e um colaborar
que sejam pessoas especiais na organização.
Há 4 elementos que, se presentes no contexto da empresa, podem contribuir
para a prática do Empowerment. Vamos conhecê-los:
1. Comunicação franca entre gestores e colaboradores
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2. As pessoas precisam se sentir confortáveis dentro da empresa, com um
clima acolhedor e não opressor.
3. A organização precisa valorizar o trabalho em equipe mais do que o
desempenho individual.
4. É preciso que as pessoas estejam engajadas e demonstrem interesse
na qualidade da performance de toda equipe.
Uma cultura organizacional pautada sobre esses quatro elementos é uma boa
iniciativa para promover o Empowerment, em prol da organização.
Anote isso
Por outro lado, outro fator que precisa ser considerado dentro do contexto da
empresa para facilitar a prática do Empowerment é a predisposição do colabora-
dor em receber esse poder.
Um colaborador possível de receber empowerment é aquele que possui o
conjunto de características a seguir:
• É preciso haver significado para esse colaborador, em outras palavras,
as exigências do trabalho que essa pessoa realiza deve estar alinhada
com seus valores pessoais.
• É preciso que este colaborador tenha competência para corresponder
com qualidade ao desempenhar seu trabalho.
• Este colaborador deve ter autodeterminação, mantendo a qualidade
do seu desempenho do começo ao fim de suas ações.
• O trabalho desse colaborar possui um considerável impacto nos resul-
tados da empresa.
Nesta aula, você pôde aprender uma ferramenta muito nova na área de gestão
de pessoas e que vem ganhando espaço ao propor uma nova forma de incentivar
as pessoas a contribuírem mais com a empresa, solucionando problemas antigos
como a falta de participação das pessoas nas decisões da empresa, entre outros.
57
O QUE É UM CARGO?
AULA 12
58
Se você parar para pensar, uma organização é um conjunto de cargos, não é
mesmo? Onde cada cargo exerce um conjunto de tarefas e responsabilidades.
Parece ser simples, mas o que podemos enxergar é que o cargo operacionaliza a
relação entre pessoa e organização, ou seja, é por meio do cargo que as pessoas
trabalham, são recrutadas, selecionadas, e todas as demais atividades da GP.
Como gestores de pessoas, uma das atividades mais comuns é desenhar o
cargo. Isso significa que você precisará definir todos os elementos (por exemplo:
tarefas, responsabilidades, etc.) que comporão aquele cargo. Esse desenho dá
uma perspectiva sistêmica de como esses elementos deverão ser combinados.
A partir de agora, nós vamos analisar os principais elementos que formam um
cargo:
1. Tarefas:
• São os principais componentes dos cargos, em outras palavras, todo
cargo é feito de tarefas, sejam elas físicas, intelectuais ou de relaciona-
mentos.
• É preciso definir a amplitude das tarefas que comporão o cargo. Am-
plitude significa variedade de tarefas, ou seja, quanto maior o número
de tarefas diferentes que precisam ser executas maior a amplitude do
cargo. ATENÇÃO: O número de vezes que uma tarefa é repetida não
significa amplitude. Exemplo: um motoboy tem 100 encomendas para
entregar em um dia, mas só tem uma tarefa.
• No desenho do cargo é preciso definir a autonomia que o trabalhador
terá para realizar sua tarefa. Em outras palavras, consiste no poder que
o trabalhador terá para decidir como realizar seu trabalho (quais mate-
riais usar, que método ou ferramenta é melhor, etc.).
59
plo do clássico operário do início do século XX que somente apertava
parafusos, do contrário de um cargo de engenheiro requer competência
para manipular alta tecnologia.
• Deve-se analisar a o grau de especialização do cargo. Dependendo da
amplitude das tarefas, um cargo pode ser mais ou menos especializado.
Um cargo menos estabilizado significa que precisa de mais conhecimen-
tos e competências pelos ocupantes.
Isto está
na rede
A ideia de gerenciar pessoas pelas suas competências está cada vez mais
forte. Muitas empresas definem um cargo com base na competência que
um colaborador possui ou precisa possuir.
4. Características do contexto
• Quando desenhamos um cargo, é preciso analisar o contexto, em outras
palavras, o ambiente onde esse cargo realizará seu trabalho.
60
• Um fator importante para medir o contexto do cargo é a ergonomia, que
consiste na adaptação do trabalho ao ser humano. Devemos avaliar o
grau de conforto que aquele cargo trará ao colaborador e quais impac-
tos serão provocados em seu corpo (postura, por exemplo).
• Além da ergonomia do cargo, precisamos observar as condições de tra-
balho daquele ambiente físico medindo o grau de riscos operacionais
que o colaborador corre, por exemplo: presença de fumaça, ruídos,
poeira, temperaturas extremas
Isto acontece
na prática
Análise de cargos
61
ber se os cargos não estão obsoletos, se há novas tecnologias para a execução
daquelas tarefas, entre outros casos.
O método mais comum observado nas organizações para analisar cargo, é
quando o gestor de pessoas entrevista o próprio colaborador e anota suas colo-
cações. Essa análise também pode ser feita por meio de questionários padroni-
zados, base de dados, checklist, etc.
Descrição de cargo
Anote isso
Você viu até aqui o tamanho da importância que precisamos dar ao Cargo. Um
cargo desenhado com clareza impacta na compreensão do trabalho sobre o que
ele deve fazer.
O cargo é o núcleo da Gestão de Pessoas. As atividades da equipe de Gestão
de Pessoas são orientadas em torno desse núcleo: Cargo.
Podemos ver que cargos não são meros nomes bonitos, ou difíceis de enten-
der. Cargos é o conjunto de tarefas a serem realizadas, e dentro de cada tarefa há
uma série de critérios como: competências, ambiente de trabalho, características
pessoais, etc.
62
O QUE É COMPETÊNCIA?
AULA 13
A competência está no centro da moderna gestão de pessoas. Se você parar
para observar, verá que as atividades da GP (descrição de cargos, recrutamento,
seleção, treinamento, etc.), todas são feitas com base nas competências que a
organização valoriza e quer ter.
Anote isso
Conceito de Competência
64
Classificação das competências:
Como vimos na definição, que competência é o conjunto, ou seja, a soma de
habilidades, conhecimentos e atitudes, podemos classificar as competências como
o domínio em 3 áreas:
• Sobre habilidades é o domínio psicomotor (é o saber fazer)
• Sobre conhecimentos é o domínio cognitivo (é o saber saber)
• Sobre atitudes é o domínio afetivo (é o saber ser)
Exemplos de competências
Há uma variada lista de competências profissionais que podemos tomar como
exemplo:
Comunicação:
• transmite informações de forma inteligível
• consegue fornecer feedbacks construtivos
• ouve com atenção e de forma ativa
Desenvolvimento sustentável:
• estima o impacto das atividades organizacionais em termos de ecorres-
ponsabilidades
• monitora o consumo de energia das atividades da empresa
Pensamento crítico:
• faz questionamentos sobre problemas vitais
• consegue avaliar informações relevantes
• chega a soluções fundamentadas
Saber ser:
• capaz de adaptar-se as mais variadas situações, ajustando seu compor-
tamento em função das características do ambiente.
• consegue identificar os diferentes componentes de um problema para
lidar com ele.
• capaz de organizar suas próprias atividades por meio da gestão de prio-
ridades.
• orienta-se para atingir seus objetivos, prevendo dificuldades pelo tra-
jeto.
65
• capacidade de sintetizar coerentemente uma informação para alcançar
uma solução.
Isto está
na rede
Você acabou de ler alguns exemplos de competências. Veja no link a se-
guir as competências mais valorizadas hoje em dia pelas organizações:
http://g1.globo.com/economia/concursos-e-emprego/noticia/2016/09/ve-
ja-competencias-comportamentais-mais-valorizadas-nas-empresas.html
Até agora nos voltamos a analisar as competências com foco nos colaborado-
res. O que não podemos nunca nos esquecer é que a própria equipe de Gestão
de Pessoas é formada por competências.
Dentro do contexto de gestão de pessoas, pensando no mundo moderno que
vivemos, as competências mais requisitadas para as pessoas que compões a equi-
pe de GP são:
• estabelece as diretrizes da GP em práticas que sustentem o crescimento
da organização;
• desenha programas da GP (cargos, treinamento, desenvolvimento) para
capacitar as pessoas a atingirem os objetivos organizacionais;
• alinha os programas da GP com exigências legais;
• equilibra as necessidades da organização com as necessidades e direitos
dos colaboradores;
66
Isto acontece
na prática
https://www.santandernegocioseempresas.com.br/detalhe-noticia/ma-
peamento-de-competencias-o-que-e-e-como-fazer.html
Neste capítulo, nós trabalhamos um conceito que vem sendo cada vez mais
considerado dentro das organizações, a Competência.
Podemos concluir que a moderna Gestão de Pessoas pauta suas ações sobre a
Competência, pois as organizações entenderam que pode ser uma boa estratégia
permitir que as pessoas usem suas competências direcionadas ao alcance dos
resultados organizacionais.
67
O QUE É PLANO DE
CARREIRA?
AULA 14
68
Plano de carreira é um documento formal onde a empresa explica o conjunto
de estágios evolutivos que as pessoas podem alcançar dentro da organização.
Todo plano de carreira deve ser um documento formal, ou seja, é algo que foi
pensado, estruturado, analisado e depois divulgado.
Anote isso
Você acabou de ler que uma das principais finalidades do plano de car-
reira é estimular os colaboradores a se desenvolverem. No link a seguir,
você vai ver que plano de carreira pode aumentar a felicidade na vida
profissional:
http://g1.globo.com/concursos-e-emprego/noticia/2015/05/plano-de-car-
reira-pode-aumentar-felicidade-na-vida-profissional.html
69
Mitos sobre Planos de Carreira
70
Isto acontece
na prática
Para acabar com todos esses mitos, e muitos outros que são criados
todos os dias, no site a seguir você verá alguns tipo de plano de carreira
(em linha, horizontal, Y, W, em rede) e exemplos dos planos de algumas
empresas (Volkswagen e Bayer)
https://www.ibccoaching.com.br/portal/coaching-carreira/confira-exem-
plos-modelo-plano-de-carreira-empresas/
71
O QUE É PROCESSO
SUCESSÓRIO?
AULA 15
72
Sucessão é se preocupar com a continuidade da organização. No entanto, são
poucas as organizações no Brasil que se preocupam em estruturar o processo de
sucessão. Isso pode levar a organização, em um momento crítico, não ter prepa-
rado alguém para assumir determinada função.
Anote isso
Isto está
na rede
A realidade é que boa parte das empresas não possui um plano estru-
turado para sucessão dos seus principais executivos, e quando não há
planejamento, surpresas desagradáveis com a morte ou a saída de um
executivo pode colocar a própria organização em risco. Veja mais no ar-
tigo a seguir:
http://primetalentbrasil.com.br/plano-de-sucessao/
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Diante da importância de estruturar o processo sucessório dentro da organi-
zação, veja agora uma ferramenta que muitas empresas utilizam para auxiliá-las
na estruturação do seu processo sucessório: o mapa sucessório.
Mapa sucessório
Etapa 1:
Identificam-se as pessoas consideradas em condições para serem preparadas
para assumir posições complexas e críticas dentro da organização
Etapa 2:
Estabelecem-se critérios de corte para indicar as pessoas cogitadas respon-
dendo às seguintes perguntas:
• Quanto esta pessoas estão prontas para assumir responsabilidades de
maior complexidade?
• Esta pessoa atinge de forma consistente os objetivos da organização?
• Esta pessoa apresenta comportamento, relacionamento interpessoal,
atitudes coerentes com os valores da organização?
• Esta pessoa tem potencial para assumir novos desafios?
74
• Questões de aspectos pessoas: idade, disponibilidade para mudança,
conhecimentos específicos?
Etapa 3:
Após o corte, as pessoas restantes são avaliadas uma a uma, e a equipe avalia-
dora apresenta um resultado final de cada pessoa. Neste resultado final, a equipe
geralmente faz os seguintes apontamentos:
• sobre o nível de preparo de cada possível sucessor;
• recomendações sobre necessidades de desenvolvimento;
• sobre dificuldades que podem restringir o desenvolvimento dos suces-
sores e ações para eliminá-las.
Etapa 4:
Esta etapa prevê a validação do mapa sucessório. Geralmente essa etapa é
feita por gestores que estão um nível acima da equipe que construiu o mapa. Isso
é importante para que preze pela imparcialidade.
O mapa sucessório deve ser um instrumento indicativo para a efetivação da
sucessão. No momento em que um processo de sucessão for iniciado, deve ser
ponderada a especificidade da situação e a indicação da melhor pessoa para
aquela posição, e nem sempre é a pessoa que está em primeiro lugar na ordem
de prioridade no mapa sucessório. Nesse sentido, o mapa sucessório é fugaz,
serve como exercício para estabelecer a ação sobre as pessoas, prepará-las para a
sucessão e construir uma visão das fragilidades da organização em relação a pes-
soas internas capazes de dar continuidade a programas, estratégias e negócios.
Etapa 5:
Neste momento, inicia-se os processos para o desenvolvimento dos possíveis
sucessores.
Na etapa 3, foram apontadas as necessidades de desenvolvimento, agora esse
é o momento de sistematizar essas informações e criar condições para a realiza-
ção de um programa de desenvolvimento para cada sucessor.
75
Isto acontece
na prática
h t t p s : / / w w w . c o r r e i o b r a z i l i e n s e . c o m . b r / a p p / n o t i c i a / e c o n o-
mia/2018/04/06/internas_economia,671365/processo-de-sucessao-e-de-
safio-para-empresas-familiares.shtml
Por fim, neste capítulo você pôde conhecer um pouco melhor sobre esse con-
ceito ainda pouco praticado, mas de substancial importância para a posteridade
da organização.
Você conheceu o mapa sucessório e como o desenvolvimento de suas etapas
podem contribuir para facilitar o processo de estruturação do processo decisório,
o que não é tarefa fácil.
Como gestor de pessoas, você deve compreender que apesar da dificuldade,
estruturar o processo sucessório por meio de técnicas como o mapa sucessório
reverterá em uma série de vantagens para a organização.
76
O QUE É TRABALHO EM
GRUPO E EQUIPE?
AULA 16
77
Trabalhar em grupo, ou formar equipes, não é característica de uma empresa
e nem tampouco é algo recém-criado. Sem dúvida, todas as empresas fazem uso
do trabalho em equipes e grupos para realizar suas atividades. Em outras palavras,
é muito comum que grande parte dos colaboradores de uma empresa esteja par-
ticipando ativamente de algum tipo de grupo ou equipe interna da organização.
Você acredita que haja diferença entre os termos equipe e grupos? Vamos às
definições:
• Equipe: conjunto de pessoas unidas por um objetivo comum, que exe-
cutam tarefas coordenadas a fim de realizá-lo.
• Grupo: conjunto de pessoas que interage no trabalho de forma a con-
tribuir com cada um em sua própria atividade.
Anote isso
A diferença entre grupos e equipes deve ser bem entendida, pois isso im-
plica a forma como você vai gerenciar suas pessoas. O vídeo a seguir é
explicativo e ajudará você a compreender melhor a diferença entre esses
dois termos que muitas pessoas insistem em considerar iguais.
https://www.youtube.com/watch?v=yholSMbac40
Dentro das organizações é comum encontrarmos três tipos de grupos, são eles:
1. Funcionais: são os grupos de pessoas que trabalham no mesmo depar-
tamento, voltadas para as atividades do próprio grupo, evitando par-
ticipação em atividades alheias. São membros especializados em uma
mesma atividade.
2. Temporários: grupos formados para uma atividade específica (exem-
plos: projeto, força-tarefa, cirurgia, etc.). Geralmente permanecem por
um tempo, sendo dissolvido logo tenha cumprido a missão do grupo.
3. Permanentes: grupos destinados à analise e solução de problemas de
cunho permanente como: brigada de incêndio e CIPA (Comissão Interna
de Prevenção de Acidentes).
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Mesmo diante destes grupos, podemos perceber que, atualmente, ganha cada
vez mais importância as equipes multifuncionais. Ou seja, uma vez que as orga-
nizações se encontram em constantes mudanças, nada mais coerente ter uma
equipe flexível, que consegue adotar estruturas provisórias de forma eficaz.
Isto está
na rede
É cada vez mais comum vermos nas descrições de vagas de empregos o
requisito “Saber trabalhar em Equipe”. Os recrutadores estão cada vez
mais buscando por pessoas que tenham essa habilidade, veja:
https://www.insper.edu.br/noticias/insper-trabalho-em-equipe-soma-de-
-habilidades-leva-ao-sucesso/
79
Formação da equipe e papéis
Podem existir diversas maneiras para formar uma equipe, cada organização
pode entender uma melhor forma considerando sua realidade. No entanto, aqui
vamos analisar algumas dicas importantes que podem levar a formação de equi-
pes muito bem articuladas que terão grandes chances de sucesso.
Ao formar uma equipe um líder deve seguir os seguintes passos:
1. Selecionar pessoas que tenham os mesmos: interesses, objetivos pes-
soais, intenções, experiências.
2. Dentro do grupo formado, identificar as diferentes competências entre
todos;
3. Em cima das diferenças, atribuir tarefas específicas para cada um, dife-
rente das dos demais, lembrando que o ideal é que a tarefa atribuída
seja aquela que o profissional tenha a competência necessária.
O Líder da equipe
O tópico anterior iniciou dizendo como um Líder deve formar sua equipe. Como
estamos falando de equipes, não tem como não falar do Líder.
O fato é que as melhores equipes de trabalho tem algo em comum: o bom líder.
Dentre as várias funções de um líder dentro de uma equipe, trouxemos algu-
mas para qeu você possa refletir o quão importante é a figura do líder e como
suas ações tem grande impacto sobre sua equipe. Vejamos, as principais funções
de um líder são:
• procura evitar interferências externas que perturbe a equipe e afete
seu desempenho;
• fica atento aos talentos de sua equipe, dando-lhes oportunidades;
• propõe alocação de tarefas e atividades de forma igual, evitando vaida-
des pessoais;
• incentiva constantemente sua equipe a buscar o melhor;
• estimula seus membros a agir com disposição frente aos novos desafios.
80
Isto acontece
na prática
Hoje em dia você deve ouvir muito sobre Coaching, que é um método
aplicado pelo Coach, que se aproxima à figura de Líder.
Conheça mais sobre essa nova prática e como ela vem sendo muito bem
avaliada:
https://g1.globo.com/go/goias/especial-publicitario/instituto-brasileiro-
-de-coaching-ibc/coaching-e-desenvolvimento/noticia/coaching-o-merca-
do-que-movimenta-mais-de-u-23-bilhoes-ao-ano.ghtml
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Problemas com Equipes
Não é nenhuma novidade eu dizer a você que trabalhar em equipe tem seus
desafios.
Aqui vai uma lista dos principais problemas encontrados quando o assunto é
trabalho em equipe:
• A maioria das pessoas acha o que o certo é remunerar o trabalho indi-
vidual e não da equipe;
• Poucos gestores levam em consideração o desempenho da equipe como
um todo.
• Não são todos os membros que contribui ativamente, deixando dessa
forma sobrecarga de trabalho para alguns membros.
• Algumas pessoas não abandonam hábitos ou práticas antigas em prol
da equipe.
Neste capítulo tivemos a oportunidade de debater mais um conceito muito
importante e presente na atual Gestão de Pessoas.
Você pode entender a distinção de grupos de trabalhos e equipes, e vemos que
a tendência das organizações e na busca por equipes multifacetadas que possam
contribuir em uma diversidade de assuntos.
Vimos também os principais obstáculos encontrados na gestão de equipes.
Você, na qualidade de Gestor de Pessoas, deve buscar formas para ultrapassar
esses obstáculos. Provavelmente as dicas para a formação de equipes seja ade-
quada.
Não podemos deixar de destacar a figura importante que sempre acompanha
qualquer que seja a equipe: um líder. O líder é a representação dos membros
de sua equipe, e suas ações devem ser coerentes com o objetivo de todos. Seus
deveres são de elevada importância para o sucesso da equipe.
82
CONCLUSÃO
Este livro teve o objetivo de levar até você a forma mais atualizada e contem-
porânea de gerenciar pessoas.
Veja que vivemos na era da informação, um ambiente altamente mutável e
imprevisível. Esse ambiente forçou as organizações a direcionar esforços dife-
renciados para gerenciar suas pessoas, com a intenção de se manterem ativas
nesse mundo atual.
Você conseguiu entender que a valorização que se dá às pessoas atualmente
não foi sempre assim. Ao longo do trajeto percorrido pela Gestão de Pessoas atual,
pudemos observar vários momentos de conflitos entre pessoas e organização.
Hoje, vemos que o predomina a relação de parceria, onde ambos trabalham em
prol a atender os objetivos um dos outros.
Você pode ver também as principais atividades que essa nova gestão de pes-
soas vem praticando. Formas de recrutar, selecionar, treinar, desenvolver, como
também novas práticas tão atuais como intrapreneurship e empowerment. Tam-
bém você pode conhecer ferramentas e técnicas que auxiliam a equipe de GP a
melhorar suas prática e buscar o aperfeiçoamento.
Depois desse curso, você estará apto a praticar essa nova forma de Gestão de
Pessoas.
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REFERÊNCIAS
LUENGO, F. C. Gestão de pessoas e desenvolvimento de equipes. Marília (SP):
FACAP, 2018.
DUTRA, J. S.; DUTRA, T. A.; DUTRA, G. A. Gestão de pessoas. São Paulo: Atlas, 2017.
[Minha Biblioteca].
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CHIAVENATO, I. Iniciação à administração de recursos humanos. Barueri: Ma-
nole, 2015. [Minha Biblioteca].
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