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Junho/2021
JULIO CEZAR COSTA LANA NAZARENO
MARCO AURÉLIO MONTENEGRO
São Paulo
Junho/2021
Sumário
Sumário.......................................................................................................................iii
Lista de Figuras..........................................................................................................iv
1. INTRODUÇÃO.......................................................................................................5
2. Objetivos...............................................................................................................6
2.1. Objetivo Geral.....................................................................................................6
2.2. Objetivo Específico.............................................................................................6
3. Estudo de Caso....................................................................................................7
3.1. Panorama Histórico............................................................................................7
3.2. Definições.........................................................................................................10
3.3. Concreto com agregado leve............................................................................11
3.3.1. Agregado leve sinterizado................................................................................13
3.3.2. Agregado forno rotativo....................................................................................13
3.3.3. Pérolas de EPS..................................................................................................14
3.4. Concreto com incorporação de ar....................................................................14
3.5. Concreto sem finos...........................................................................................16
3.6. Produção do Concreto Leve.............................................................................18
3.6.1. Dosagem............................................................................................................. 18
3.6.2. Trabalhabilidade................................................................................................19
3.6.3. Transporte, lançamento e adensamento.........................................................20
3.6.4. Procedimento de cura.......................................................................................21
4. Referências bibliográficas......................................................................................22
Lista de Figura
Figura 1 - Vista superior do Panteão...................................................................................................... 7
Figura 2 - Navio SS Selma..................................................................................................................... 9
Figura 3 - Rússia (1967)......................................................................................................................... 9
Figura 4 - Concreto leve: a) agregado leve; b) celular; c) sem finos....................................................11
Figura 5 - Espectro dos agregados leves. Fonte Verzegnasi (2015)....................................................12
Figura 6 - Argila expandida.................................................................................................................. 13
Figura 7 - Concreto leve EPS; Pérolas de EPS....................................................................................14
Figura 8 - Cura por autoclave............................................................................................................... 16
Figura 9 - Concreto permeável............................................................................................................. 17
Figura 10 - Representação diagramática da zona de transição e da matriz da pasta de cimento........18
1.INTRODUÇÃO
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bem como a redução de custos de transporte de elementos pré-fabricados e
equipamentos de movimentação de cargas.
Com isso, este trabalho visa o estudo do concreto leve e o melhor
entendimento das características deste material e suas subclassificações. Visando o
entendimento das modificações associadas na dosagem, na produção, no
transporte, na aplicação e no resultado final.
Este tema foi escolhido devido a sua relevância para a evolução do sistema
construtivo em pré-fabricados, no qual entendemos que a sua aplicação traz ganhos
potenciais para a maior versatilidade de aplicação do concreto neste segmento.
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2.OBJETIVOS
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3.ESTUDO DE CASO
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FIGURA
Figura 13- -Vista
Vistasuperior
superiordo
doPanteão
Panteão
Stephen J. Hayde, engenheiro norte-americano, foi o inventor do processo
para obter os agregados expandidos. O efeito foi observado por Hayde quando a
etapa de aquecimento nos fornos começou a ocorrer mais rápido que o normal,
transformando os tijolos de sua produção em elementos expandidos, deformados e
leves. Em 1918, depois de quase uma década de experimentação, Hayde patenteou
o processo de obtenção de agregados leves pelo aquecimento em forno rotativo de
pequenas partículas de xisto, de argila e ardósia, conhecidas como Haydite (ACI
213R-03, 2003).
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Figura
Figura3.2
2 - -Navio
NavioSS
SSSelma
Selma
10
S.A (atual CINEXPAN S.A), com a finalidade de fornecer agregados leves para a
CINASA – Construção Industrializada Nacional – para a fabricação de elementos
pré-fabricados leves. No entanto, desde o início da utilização de agregados leves no
Brasil, não se observou evolução no quadro de aperfeiçoamentos do concreto leve.
E sua utilização encontra modesta na construção civil.
1.4. Definições
Por definição normativa (NBR12655, 2015) o concreto leve pode ser definido
como “Concreto leve (CL), concreto com massa específica seca, determinada de
acordo com a ABNT NBR 9778, inferior a 2000 kg/m³”.
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A figura 4 ilustra os aspectos do arranjo estrutural dos diferentes tipos de
concreto leve que podem ser classificados.
A B C
13
Figura
Figura3.5
5 - -Espectro
Espectrodos
dosagregados
agregadosleves.
leves.Fonte
FonteVerzegnasi
Verzegnasi(2015)
(2015)
1.5.1. Agregado leve sinterizado
14
Figura Figura
3.6 - Argila
6 - Argila
expandida.
expandida.
Fonte Googel
1.5.3. Pérolas de EPS
Segundo Sarport (2015), podemos ter como agregado leve para a produção
de concretos leves o uso de pérolas de EPS, material produzido através do
poliestireno, caracterizado pelo baixo custo de produção que apresenta
características atóxicas, inodoro, com baixa absorção de água e com resistência ao
amolecimento anterior a 90º C
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resultados nos quais a massa específica aparente está entre cerca de 400kg/m³ a
1859kg/m.
Concreto leve obtido pela introdução, nas argamassas, de bolhas de ar, com
dimensões milimétricas, homogêneas, uniformemente distribuídas, estáveis,
incomunicáveis e indeformadas ao fim do processo, cuja densidade de massa
aparente no estado fresco deve estar compreendida entre 1300kg/m³ e
1900kg/m³.
Nota: As bolhas de ar podem ser obtidas na forma de uma espuma pré-
formada ou geradas no interior do misturador por ação mecânica deste,
devido a um agente espumante. (ABNT, 1992, p.3).
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cura por autoclave proporciona a massa condições de formação de reações entre
seus compostos que vão proporcionar ganhos de resistência na ordem do dobro do
valor obtido pela cura ao ar livre.
Figura
Figura3.8
8 - -Cura
Curapor
porautoclave
autoclave
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Segundo Faria et al (2019) o concreto drenante se distingue do concreto
convencional e dos demais concretos leves citados anteriormente neste mesmo
trabalho por sua alta porosidade e alta capacidade de permeabilidade possibilitada
pela interconexão entre os seus vazios. Como pode ser visualizada na figura 3.9.
Figura
Figura3.9
9 - -Concreto
Concretopermeável
permeável
19
1.7.1. Dosagem
1.7.2. Trabalhabilidade
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menores, mas com resultados similares a resultados maiores para concretos
convencionais, isso se explica devido a menor massa específica, fato correlacionado
a ação da gravidade. (Rossignolo, 2009).
Aberta ressalvas para os concretos leves porosos que apresentam redução
de abatimento, mas que não se comportam de forma que os demais concretos
citados neste trabalho com relação ao ganho de trabalhabilidade, levando em
consideração aspectos como fluidez e força de corte.
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4. Referências bibliográficas
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VERZEGNASSI, E. Estudo das propriedades no estado fresco e endurecido
do concreto leve autoadensável. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de
Campinas. Limeira, 2015.
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