Você está na página 1de 2

Fröyas Chagas de Kelemvor

Numa manhã de verão do ano 1334, nasceu Fröyas. Seu pai, Beriadan, era um elfo da lua,
nativo da Floresta Alta e que morava em Lua Prateada. Servo de Sehanine Arcolunar, Beriadan
era o responsável pelos ritos fúnebres dos elfos que habitavam a cidade. Sua mãe era Alfhild,
uma bela humana da tribo do Leão Negro.

Quanto Fröyas nasceu, o casal mudou-se para o pequeno vilarejo de Casa de Heliumk, ao sul
da cidade, no meio do caminho para Everlund. Ali, o jovem cresceu sob os cuidados atentos de
seus pais, também aprendendo os ritos de Sehanine com seu pai.

No inverno de 1348, uma peste levou Alfhild para seu descanso. Fröyas lida pela primeira vez
com a morte de alguém próximo. Ao final do inverno, um clérigo maligno atacou a Casa de
Heliumk com um exército de mortos-vivos. Entre eles, estava Alfhild. O jovem meio-elfo
precisou atacar a mãe transformada. Beriadan venceu o clérigo e, com a ajuda da população,
exterminou os mortos-vivos. Fröyas jurou combater qualquer morto-vivo que encontrasse.

Foi em 1358, durante o Tempo das Perturbações, que Fröyas passou a sonhar com um
guerreiro e uma maga, ambos de cabelos negros, combatendo um ladino de cabelos ruivos. O
sonho seguia como uma história. Ele viu a maga ser morta, a fúria nos olhos do amante, a luta
entre ele e o ladino... e sua derrota...

Os sonhos terminaram, mas as lembranças continuariam em sua memória. Foi em 1368 que
Fröyas teve seu sonho mais intenso. Na verdade, o meio-elfo delirava envolto em febre. Seu
pai não compreendia e tentava, desesperado, salvar o filho. Nesse último sonho, Fröyas
visualizou o herói morto derrotando o ladino e erguendo uma espada longa aos céus. Uma
cota de malha negra cobria seu corpo e seus olhos emanavam um brilho escuro. A forma olhou
diretamente para Fröyas e disse “eu te convoco, Fröyas Tarnruth. Serás meu servo e usarás
meu nome. Levarás minha palavra aonde for e dar-te-ei minha dádiva”.

Quando acordou, Fröyas percebeu que seu corpo havia mudado. Parecia morto. Estava mais
magro, a pele estava pálida, em um tom cinza, fria ao toque e sua boca estava roxa. Seu pai,
surpreso, ajoelhou-se diante do filho. Depois, contou a ele sobre o toque divino, uma
habilidade dada a poucos escolhidos. O meio-elfo já estava acordado havia horas, mas não
havia dito nenhuma palavra. Foi então que abriu os lábios e sussurou: “Kelemvor”. Foi assim
que ele tornou-se um clérigo, um escolhido do deus da morte.

Tudo o que Fröyas sabe sobre Kelemvor lhe foi contado em sonhos, pelo próprio deus (ou, ao
menos, uma imagem muito parecida). O clérigo passou a usar seus poderes para exterminar os
mortos-vivos que cruzavam seu caminho. No entanto, permanecia preso à Casa de Heliumk.

Isso mudou no início do ano de 1369, quando, por intermédio de Ossur, viu-se envolvido em
uma viagem não prevista que o levaria ao outro lado do mundo, muito próximo de onde seu
deus deixou de ser um simples mortal para ascender ao posto de divindade.
Personalidade: Sempre uso a vida de Kelemvor como exemplo. Vejo sinais por todo o lado: os
deuses falam conosco; é só saber escutar.

Ideal: Minha fé guiará meus atos.

Vínculo: Os Zhentarims não terão o Sono Eterno, eu juro.

Fraqueza: Embora forte, minha fé costuma ser testada diariamente.

Você também pode gostar