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Resumo das Campanhas Cânones

Para nossa versão de Forgotten Realms, tudo segue o cenário oficial até 1358, o Ano das Sombras,
começo do Tempo das Perturbações (Time of Troubles).

Prelúdio - A Guerra Divina


Em 1358, Myrkul (deus dos mortos) e Bane (deus da tirania) uniram-se em um plano para tornarem-se
mais poderosos: roubar as Tábulas do Destino e alterá-las. Essas Tábulas são uma espécie de “Constituição”
dos deuses, escrita por Ao (o deus que criou tudo, “deus dos deuses”), e que contém as regras para a
ascensão e permanência no poder. Infelizmente, os dois deuses descobriram que as Tábulas não podem ser
alteradas e tentaram escondê-las no plano material.
Quando Lorde Ao descobriu que as Tábulas haviam sido roubadas, convocou todos os deuses e exigiu
que os culpados se acusassem. Como nenhum o fez, ele baniu todos os deuses para o Plano Material em
formas mortais como forma de punição até que as tábulas fossem devolvidas. O único deus que permaneceu
com seu status divino foi Helm, deus da honra, encarregado de vigiar a entrada dos planos divinos.
Em Faêrun, um grupo de aventureiros encontrou-se com o avatar de Mystra, a deusa da magia. Eram eles
Adon, um clérigo; Cyric, um ladrão; Kelemvor, um guerreiro; e Midnight, uma maga. Com a ajuda do
grupo, Mystra conseguiu viajar até o Plano Astral, onde encontrou Helm. Os dois discutiram, Mystra atacou
Helm e acabou morta por ele, dando origem a um cataclismo mágico enorme (que, por sua vez, deu origem
aos feiticeiros e às zonas de magia caótica ou morta).
Os aventureiros voltaram ao plano material e começaram uma busca pelas tábulas, encontrando, afinal,
uma delas com Myrkul. Em uma batalha terrível, Midnight desferiu o último golpe no avatar de Myrkul e
absorveu sua essência divina, ascendendo como a nova encarnação de Mystra.
Ao ver que Midnight havia tornado-se uma deusa ao matar outro deus, Cyric passou a caçar os avatares e
encontrou o avatar de Bhaal, deus do assassinato, sobre a ponte Boareskyr. Usando a espada mágica Ruína
dos Deuses, Cyric assassinou Bhaal e tomou seu lugar. No entanto, o poder divino o enlouqueceu.
Kelemvor, seu amigo, tentou detê-lo, mas Cyric o matou e aprisionou a alma do ex-amigo na espada.
Depois, Cyric ainda assassinou Leira, deusa da ilusão, e assumiu seu local.
Adon conseguiu devolver as Tábulas do Destino ao Lorde Ao, sendo lhe concedida a vida eterna. O deus-
supremo convocou os deuses sobreviventes de volta (Mask, deus dos ladrões, havia desaparecido; Bane foi
morto por Torm, Myrkul por Midnight e Bhaal por Cyric), bem como Cyric e Midnight (agora, Mystra).

Campanha 1 - O Cetro das Sete Partes


Em 1367, os aventureiros Abadon (guerreiro humano, Guilherme), Brienne (clériga humana, Maiquel),
Ewyn (maga elfa, Bruna), Tasloi (ladrão halfling, Alex) e Urik (guerreiro anão, Maiquel) encontraram um
estranho pedaço de madeira que emanava uma poderosa força arcana. Ewyn e Brienne pesquisaram e
descobriram ser uma parte do Cetro das Sete Partes, uma arma utilizada durante a Guerra da Aurora, quando
os Primordiais (tipo uns titãs de Faêrun) combateram os deuses. O grupo partiu em busca das partes e passou
a ser seguido por servidores de Lolth, deusa dos elfos negros, que queria o cetro para aumentar o poder do
Caos no mundo.
A segunda parte foi encontrada em uma ruína no deserto de Anauroch. Brienne sacrificou a própria vida
para que os demais conseguissem escapar. Com a ajuda de Elminster, eles foram até o plano de Elysium, lar
de Mystra. O único modo de evitar que o caos dominasse o mundo seria destruir as partes do cetro já
encontradas.
A pedido da própria deusa, Ewyn matou Mystra e, ao mesmo tempo, Abadon e Urik destruíram as duas
partes. Ewyn absorveu a essência e memória de Mystra, tornando-se a nova encarnação da deusa da magia.
No entanto, a Segunda Morte de Mystra ocasionou a Praga Mágica, responsável por mudanças bruscas uma
vez mais no funcionamento da magia e no enfraquecimento das barreiras interplanares, o que ocasionaria as
várias tentativas de invasão interplanar que se seguiram. Além disso, a Ruína dos Deuses, a espada de Cyric,
perdeu seus poderes e Mask, deus dos ladrões, e a alma de Kelemvor foram libertados. Lorde Ao surgiu
novamente para organizar o caos gerado por seus filhos e concedeu a Kelemvor a tarefa de ser o Juiz das
Almas, deus dos mortos.
Abadon morreu alguns dias depois e, por ter pactuado com Asmodeus, sua alma desceu aos Nove
Infernos, onde ele ainda hoje é um servo do Príncipe Infernal. Tasloi e Urik permaneceram juntos,
organizando novos grupos de aventureiros.
Campanha 2 - As Fronteiras Prateadas
No ano seguinte, 1368, Aron (elfo monge, Guilherme), Froyas (clérigo meio-elfo, Daniel), Ossur
(guerreiro humano, Maiquel) e Régulus (ladrão meio-elfo, Maurício) descobriram um plano dos Zhentarim
(também chamados de Rede Negra) para tomar as Fronteiras Prateadas. No entanto, foram capturados pela
Rede Negra e levados ao sul, onde seriam vendidos como escravos. Após um motim, fizeram amizade com
Ronnie Rover (bardo gnomo) e Scyllua Esperança Negra (meio-elfa paladina) e conseguiram escapar.
No Vale da Adaga, salvaram Randal Morn, herdeiro do Vale, e organizaram a Liga dos Vales. Com a
ajuda de Cormyr e Sembia, atacaram o Forte Zhentil e destruíram a principal sede da Rede Negra,
enfraquecendo a organização e causando um grande cisma entre os membros: alguns continuaram a seguir
Fzoul Chembryl, um clérigo de Cyric que queria transformar os Zhentarim em uma teocracia, outros
voltaram a seguir Manshoon, um mago que queria transformar os Zhentarim no maior poder do submundo
(uma máfia medieval).
A vitória sobre os Zhentarim permitiu que os Plumas Vermelhas, com a ajuda dos eraka, expulsassem a
Rede Negra de Phlan, dando início ao governo do Lorde Ector Bhrams na cidade.
Aron e Ossur voltaram ao norte. Régulus e Scyllua casaram e ele tornou-se o lorde do Vale da Cicatriz.
Froyas permaneceu no sul, onde seu deus (Kelemvor) havia vivido. Ronnie continuou vagando pelo mundo
contando os feitos de seus camaradas.

Campanha 3 - A Tirania dos Dragões


Finalmente, em 1370, Aenor (mago eladrin, Guilherme), Brida (ranger humana, Bruna) e Dwalin (clérigo
anão, Alex) deixaram Cormyr para fundar uma companhia de aventureiros em Phlan, contando com a ajuda
de Tasloi. Já em Phlan, conheceram Hogaak (bárbaro humano, Daniel) e fundaram a Companhia Cinzenta.
Durante os meses da primavera, verão e outono, o grupo investigou ações do Culto do Dragão na região e
descobriram duas informações importantíssimas:
* O Culto do Dragão deseja trazer Tiamat, deusa dos dragões cromáticos, ao plano material.
* Os cultistas contam com o apoio dos Magos Vermelhos de Thay (uma magocracia mais ao Leste).
Após várias aventuras, mataram Throstulgrael, um dragão negro jovem e principal líder dos cultistas no
Mar da Lua.
No começo de 1372, quando se preparavam para deixar Phlan e atender ao chamado de Ontharr Frume,
membro da Ordem da Manopla, para auxiliar no combate contra o Culto do Dragão, o grupo presenciou a
chegada de Vorgansharax, a Virulência Mutilada, um dragão verde ancião...

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