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Maitê Perin
Florianópolis
2019
Maitê Perin
Florianópolis
2019
Maitê Perin
Certificamos que esta é a versão original e final do trabalho de conclusão que foi
julgado adequado para obtenção do título de mestre em química.
Marcus Cesar Mandolesi Sa:
Marcus Cesar 05306896855
Mandolesi Sa: I am approving this document
Florianopolis/SC
____________________________
05306896855 2019-12-30 19:55:03
Muito Obrigada!!
―Não se deve ir atrás de objetivos fáceis, é preciso buscar o que só pode ser
alcançado por meio dos maiores esforços‖. (Albert Einstein)
RESUMO
Mercury (Hg) toxicity to human health is well known and poses a particular threat to
the development of fetuses and children early in life. Hg exists in various forms in the
environment: elemental (Hg0, or metallic); inorganic (Hg-i) and organic (Hg-o) which
have different toxic effects, mainly affecting the nervous, digestive and immune
systems. Due to its high bioaccumulation and consequent biomagnification, Hg-o is
found in the food chain with a higher concentration in some fish species than in the
aquatic environment. This work aimed to quantify Hg in bluefish samples from the
Florianópolis region and through fractionation methods to estimate the concentration
of Hg-i and Hg-o fractions using cold vapor generation atomic absorption
spectrometry (CV-AAS). All analyzes were performed using NaBH4 as reducing
agent and HCl as carrier. The optimized parameters for analysis were: 0.25% w/v
NaBH4 stabilized with 0.10% w/v NaOH and 10% v/v HCl. For sample preparation,
muscle tissue was removed from the bluefish and cut into small pieces on a glass
plate with the aid of a plastic knife and oven dried at 40 °C for 48h. Then the bluefish
tissue was macerated in mortar. Analysis of total mercury (Hg-t) was performed by
microwave assisted digestion using HNO3 and H2O2 as auxiliaries in the
decomposition of organic matter. Total oxidation of Hg was done with 0.1% m/v
KMnO4 and 0.05% w/v hydroxylamine hydrochloride was used to remove the reaction
color. For Hg-i fractionation, extraction with HCl and L-cysteine was evaluated. For L-
cysteine extraction chemometric tools were used to optimize the Hg-i extraction
method. Hg-i extraction was achieved without species interconversion using 2.0 %
w/v L-cysteine and 30 min heating at 80°C. The Hg-o fraction was obtained by
difference between Hg-t and Hg-i. Once optimized the method was validated using
TORT-2 and DORM-3 certified reference materials. The method developed in this
work was applied to 12 samples of bluefish acquired in markets of the greater
Florianópolis region to quantify Hg-t, Hg-i and Hg-o. The application of the method
showed that 75 % of the bluefish analyzed had Hg-t amounts below 0.6 µg/g, 16.7 %
were in the range of 0.61 to 0.9 µg/g and only 8.33 % is in the range of 1.21 to 1.5
µg/g that exceeds the maximum limit allowed by ANVISA. However, most of these
values, 96%, are related to the Hg-o fraction, which draws attention due to the higher
toxic potential of this fraction.
DP – Desvio Padrão
m/v – Massa/volume
MeHg – Metilmercúrio
r² – Coeficiente de determinação
r – Coeficiente de correlação
v/v – volume/volume
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................. 15
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ........................................................................ 17
2.1 MERCÚRIO .............................................................................................................. 17
3. OBJETIVOS ................................................................................................. 28
3.1 OBJETIVO GERAL.................................................................................................. 28
6. CONCLUSÃO .............................................................................................. 65
REFERÊNCIAS ........................................................................................................67
15
1. INTRODUÇÃO
contenham esses aminoácidos. Por esta razão, aliada ao fato da sua forte ligação às
proteínas, o MeHg não é facilmente eliminado do organismo. Além disso, sabe-se
que muitos dos efeitos tóxicos do MeHg são mediados pela interação com enzimas
que possuem funções vitais, como aquelas envolvidas na regulação antioxidante
(SILVA; BARBOSA; SCARANO, 2012).
Sendo assim, este trabalho traz a proposta de avaliar a quantidade de Hg
em amostras de anchovas da região da grande Florianópolis e consequentemente o
o potencial de exposição humana às espécies orgânicas de Hg, uma vez que existe
um alto consumo deste tipo de alimentação por se tratar de região litorânea, onde a
cultura da pesca é evidenciada pelas várias colônias de pescadores.
17
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1 MERCÚRIO
2.3 ANCHOVA
®
Fonte: Adaptado do manual de operações da Thermo Scientific
3.OBJETIVOS
4.MATERIAIS E MÉTODOS
4.1 MATERIAIS
4.1.1 Instrumentação
Para as análises com CV-AAS foi utilizado gás Argônio de alta pureza 5.0 da
Air liquide Brasil, como gás de arraste para carrear os átomos de Hg até a cela de
quartzo.
4.1.3 Amostras
O fruto do mar selecionado para este estudo foi a anchova. Esta escolha foi
baseada no alto consumo deste peixe na região e por se tratar de uma espécie
predadora. As amostras foram coletadas frescas no período de janeiro/2018 a
outubro/2019 no mercado público de Florianópolis e em peixarias de Palhoça.
A solução ácida utilizada foi uma solução de HCl e seu efeito na reação de
redução foi avaliado através de soluções de padrão aquoso de Hg 6 g/L e amostras
enriquecidas com Hg na mesma concentração, fixando a concentração de NaBH4
em 1 % (m/v) e de NaOH em 0,25 % (m/v). A concentração de HCl foi avaliada em
11 concentrações que variaram de 0 a 50 % (v/v). O critério de avaliação utilizado foi
o de maior sinal analítico.
peixe seco foram analisadas com adição de padrões 1 µg/L de Hg2+ e 1µg/L de
MeHg para avaliação de recuperação de Hg-t.
O teste de adição e recuperação, em que se adiciona sobre a amostra a ser
digerida, uma quantidade de padrão, a amostra é analisada com e sem adição de
padrão, sendo a percentagem de recuperação obtida considerando a equação 1:
4-1
Tabela 3- Primeira matriz de planejamento fatorial 2 .
Níveis
Fatores/Variáveis
-1 0 1
Massa de amostra (mg) 50 100 150
Concentração L-Cys (% m/v) 0,5 1 1,5
Temperatura de Extração (°C) 40 60 80
Tempo de aquecimento (min) 30 60 90
Fonte: a autora.
4-1
Tabela 4 - Segunda matriz de planejamento fatorial 2 .
Níveis
Fatores/Variáveis
-1 0 1
Concentração L-Cys (% m/v) 0,5 1 1,5
Tempo de Ultrassom (min) 0 5 10
Temperatura de Extração (°C) 20 50 80
Tempo de aquecimento (min) 30 60 90
Fonte: a autora.
Níveis
Fatores/Variáveis
-1,0 -0,866 -0,5 0 0,5 0,866 1
Concentração L-Cys (% m/v) 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5
Temperatura de Extração (°C) 20 50 80
Fonte: a autora.
Figura 5 - Exemplares de anchova: (a) amostra dividida em postas; (b) Posta selecionada logo após a
cabeça.
(a) (b)
Fonte: a autora.
Desta posta foi retirado somente o tecido muscular, sendo este cortado em
pedaços menores com o auxílio de uma faca plástica, colocado em placa de Petri
(figura 6a) em seguida foi submetido a secagem em estufa a 40°C durante 48h
(figura 6b). Após este período as amostras foram maceradas em gral de porcelana e
peneiradas para retirar as fibras (figura 6c) e proporcionar uma amostra em pó
homogênea (figura 6d).
40
Figura 6 - Etapas do processo de preparo de amostra: (a) Tecido de peixe úmido cortado em placa de
Petri; (b) Tecido de peixe após secagem em estufa; (c) fibras após amostra peneirada; (d) amostra do
tecido em pó.
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Figura 7 - Efeito da concentração de HCl com 1 % m/v NaBH4 e 0,25 % m/v de NaOH.
Fonte: a autora.
Fonte: a autora.
Fonte: a autora.
Observa-se que tanto para o padrão aquoso quanto para a amostra, o sinal
não apresentou diferença de intensidade em diferentes concentrações de NaOH.
44
Fonte: a autora.
amostra no AAS é em fluxo sendo composto por uma série de sistemas em linha,
composto por tubos tipo tygon que poderiam ficar coloridos com a introdução de
amostras contendo KMnO4. Diante do exposto, passado o tempo de reação, optou-
se por adicionar cloridrato de hidroxilamina (0,05% m/v) para reagir com o excesso
de permanganato, evitando assim a formação de dióxido de manganês (MnO 2).
Fonte: a autora.
Tabela 6 - Teste de recuperação para Hg-t determinado em amostra de tecido de peixe. Média dos
valores ± SD, n=6.
Amostra não
Hg-i Hg-o (MeHg) Hg-t Obtido
Amostras enriquecida % Rec
Add (μg/L) Add (μg/L) (μg/L)
(Hg-t) (μg/L)
1 2,05 0,01 1 1 4,31 0,004 113
2 3,11 0,007 1 1 5,12 0,02 101
Fonte: a autora
100
80
% Recuperação
60
40
20
-1 0 1 2 3 4 5 6 7 8
-1
[HCl] mol.L
Fonte: a autora.
49
100 S e m a n tie s p u m a n te
C o m a n t ie s p u m a n t e
R e c u p e ra ç ã o H g , % 80
60
40
20
0
250 500
M assa, m g
Fonte: a autora.
4-1
Tabela 7 - Primeiro planejamento fatorial 2 executado e suas respectivas respostas. Planejamento
executado com tempo de US de 5 min.
Variáveis Absorvância
integrada
Experimento L-Cys Tempo normalizada,
Massa (mg) T °C s/g
(% m/v) (min)
Hg-i
1 50 0,5 40 30 0,1627
2 150 0,5 40 90 0,0710
3 50 1,5 40 90 0,1773
4 150 1,5 40 30 0,0676
5 50 0,5 80 90 0,1890
6 150 0,5 80 30 0,0850
7 50 1,5 80 30 0,2766
8 150 1,5 80 90 0,0789
9 100 1 60 60 0,1123
10 100 1 60 60 0,0919
11 100 1 60 60 0,0843
Fonte: a autora.
4-1
Figura 14 - Diagrama de pareto para o primeiro planejamento 2 .
Fonte: a autora.
53
4-1
Tabela 8 - Segundo planejamento fatorial 2 executado e suas respectivas respostas, com massa
fixa de 100 mg.
Variáveis Absorvância
integrada
Experimento L-Cys Tempo US Tempo de normalizada,
T °C s/g
(% m/v) (min) aquecimento (min)
Hg-i
1 0,5 0 20 30 0,1097
2 1,5 0 20 90 0,1447
3 0,5 10 20 90 0,0892
4 1,5 10 20 30 0,1440
5 0,5 0 80 90 0,1188
6 1,5 0 80 30 0,1223
7 0,5 10 80 30 0,1128
8 1,5 10 80 90 0,1430
9 1 5 50 60 0,1140
10 1 5 50 60 0,1025
11 1 5 50 60 0,0959
Fonte: a autora.
Abaixo o gráfico de paretos obtido para este novo planejamento (figura 15).
55
4-1
Figura 15 - Diagrama de paretos para segundo planejamento 2 .
Fonte: a autora.
Variáveis Absorvância
integrada
Experimento L-Cys
T °C normalizada,
(% m/v) s/g
1 0,5 50 0,0905
2 1,0 20 0,0820
3 2,0 20 0,1326
4 2,5 50 0,0928
5 2,0 80 0,1552
6 1,0 80 0,0927
7 1,5 50 0,1241
8 1,5 50 0,1223
9 1,5 50 0,1078
Fonte: a autora.
Fonte: a autora.
Fonte: a autora.
Tabela 10- Teste de recuperação para Hg-i determinado em amostra de tecido de peixe. Média dos
valores (SD), n=2.
Amostra não Hg-i Add Hg-o Add Hg-i Obtido
Amostras % Rec
enriquecida (μg/L) (μg/L) (μg/L) (μg/L)
1 <0,07 1 1 0,910,01 91
2 <0,07 1 1 0,98 0,01 98
Fonte: a autora.
Tabela 12- Testes de recuperação de Hg-t e Hg-i para materiais certificados, média (DP), aplicado
limite de confiança de 95% com n = 2.
CV-AAS Diferença Valor certificado
Amostra Hg-t Hg-i Hg-o Hg-t MeHg
certificada (μg/g) (μg/g) (μg/g) (μg/g) (μg/g)
TORT-2 0,247 0,010 0,0960,017 0,151 0,270 ± 0,06 0,152 ± 0,013
DORM-3 0,4420,017 0,0720,017 0,370 0,382 ± 0,06 0,355 ± 0,056
Fonte: a autora.
Tabela 13 – Resultados para Hg-t, Hg-i e Hg-o em amostras de tecido muscular de Anchova em peso
seco, média ±DP, n=3.
Em geral o valor médio para Hg-t ficou abaixo do limite máximo para
alimentos se considerado o valor de 1 mg/Kg que equivale a 1 µg/g. Apenas uma
amostra ultrapassou este limite. Para Hg-i foram encontradas baixas concentrações
na faixa de 0,03 a 0,1 µg/g em todas as amostras, inclusive na que apresentou maior
teor de Hg-t.
Avaliando as amostras de uma maneira geral, observa-se que nove das
Anchovas analisadas (75 %) estão com quantidades de Hg-t abaixo de 0,6 µg/g,
duas amostras (16,7 %) estão na faixa de 0,61 a 0,9 µg/g e apena uma amostra
(8,33 %) está na faixa de 1,21 a 1,5 µg/g, que ultrapassa o limite máximo permitido
pela ANVISA (figura 18).
62
Fonte: a autora.
Hg-t
Hg-o
Fonte: a autora.
Tabela 14- Comparação entre médias de Hg-t em outros trabalhos da literatura em relação a este
trabalho.
Média
n Hg-t (µg/g) Técnica Analítica Cidade (País) Referência
Peso úmido
206 0,350 Analisador de Hg Nova Jersey (EUA) Burger (2009)
9 0,089 CV-AAS PoA/Florianópolis (Brasil) Mirlean et al. (2019)
40 0,370 Analisador de Hg Nova Jersey (EUA) Burger, 2013
Szczeback and
154 0,254 DMA Narragansett Bay (EUA)
Taylor (2011)
Noroeste Oceano
21 0,473 ICP-MS Staudinger (2011)
atlântico
Taylor and
70 0,320 DMA Nova Inglaterra (EUA)
Willianson, 2017
Long Island e
177 0,324 CV-AAS Skineer et al., (2007)
Connecticut
40 0,327 Analisador de Hg Carolina do Norte Cross et al. (2015)
12 0,137 CV-AAS Grande Florianópolis Este estudo (2019)
que queimam carvão e a região sul do estado conhecida por possuir uma bacia
carbonífera. Esse Hg poderia estar sendo transportado na atmosfera e sofrendo
deposição em regiões oceânicas, o que parece ter uma pequena parcela de
influência na região da grande Florianópolis. No entanto as possíveis fontes de
emissão do Hg capazes de serem responsáveis pela presença de Hg nas anchovas
amostradas são apenas especulativas, para maiores conclusões faz-se necessário
um estudo ambiental interdisciplinar para maior compreensão do fenômeno, e este
trabalho, num primeiro momento, não teve esse objetivo, ficando então como
perspectiva futura do trabalho.
65
6. CONCLUSÃO
O método proposto para quantificar Hg em amostras de peixe utilizando a CV-
AAS se mostrou bastante eficiente e rápido, permitindo a quantificação de Hg e suas
frações Hg-i e Hg-o em níveis de ppb.
A otimização dos reagentes envolvidos na reação de geração de vapor frio
aumentou a sensibilidade do método permitindo o uso de quantidades adequadas
de reagentes e de amostra.
A quantificação de Hg-t em amostras de peixe foi possível através de
metodologia de preparo de amostra já consolidadas na literatura, utilizando HNO3 e
H2O2 para a digestão em forno micro-ondas e KMnO4 para oxidação total do Hg
após digestão. O nível de recuperação obtido com o método alcançou 113 % do Hg-t
contido e adicionado nas amostras.
A digestão utilizando forno micro-ondas se mostrou bastante eficaz digerindo
por completo a matéria orgânica do tecido de peixe. Para tecidos úmidos é possível
utilizar massas de 500 mg de amostras, já para tecidos secos essa massa tem que
ser reduzida para 250 mg, devido ao excesso de geração de NO/NO2 no tubo
digestor, o que ocasiona perdas consideráveis de Hg por volatilização.
O fracionamento de Hg através da extração de Hg-i foi possível com a extração
sólido-líquido utilizando 2,0% m/v de L-Cys como agente extrator, 10 min de US e
com aquecimento à 80°C por 30 min. Os resultados obtidos para recuperação
alcançaram a marca de 98% para Hg-i, sem gerar interconversão entre as espécies.
Também foi possível quantificar Hg-o pela diferença entre a concentração de Hg-t e
Hg-i.
Os parâmetros de mérito demonstraram que o método possui boa linearidade e
uma correlação muito forte entre a concentração e o sinal analítico obtido. Os LOD
de 0,02 e LOQ de 0,07 ug/L estão em níveis que atendem as concentrações de Hg
encontradas em peixes e aos limites máximos permitidos em alimentos.
Foi observado efeito memória para a curva em meio de HNO 3, por este motivo
a curva em L-Cys foi a selecionada para este trabalho.
66
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