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AVALIAÇÃO CINÉTICO

FUNCIONAL
• A disciplina mostra a integração dos sistemas de base,
modulador, biomecânico e de suporte através da
avaliação funcional das questões que perturbam a
qualidade de vida, identificando a deficiência,
incapacidade ou invalidez, para elaborar o diagnóstico
clínico- funcional, facilitando o planejamento da
intervenção fisioterapêutica
OBJETIVOS GERAIS

• Compreender a base teórica e evolutiva dos métodos de


diagnóstico cinético-funcionais;
• Explicar a classificação internacional de funcionalidade;
Conhecer toda a forma de investigação das disfunções
dos sistemas; Aprender a relacionar os diferentes
sistemas buscando a inter-relação destes
OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Distinguir os diferentes tipos de tecido inerte, neurológico


e contrátil; Selecionar objetivos, critérios e indicadores
para elaborar o diagnóstico cinético-funcional;
• Correlacionar a alteração postural com a disfunção do
movimento; Identificar e analisar as síndromes das
disfunções.
UNIDADE 1
• 1.1. Anamnese Clínica X Anamnese Fisioterapêutica - Diferenças e Objetivos de
cada avaliação.
• 1.2. Coleta da Histórica Clínica (Identificação e Perguntas pré-estabelecidas) –
Método das Questões Génericas e Específicas.
• 1.3. Diagnóstico Clínico X Diagnóstico Fisioterapêutico.
• 1.4. Avaliação da Capacidade Funcional - Qualidade de Vida (Aplicação de
Questionários).
• 1.5. Avaliação e Evolução de sinais flogísticos e quadro álgico (Através da
Escala Analógica Visual da dor - VAS).
• 1.6. Aferição de Sinais Vitais Básicos: PA, FC, FR. Ausculta Cardíaca e Pulmonar
Básica.
• 1.7. Elaboração de plano de tratamento (Com base nos achados da Avaliação/
Exame Físico e Diagnóstico Fisioterapêutico)- Objetivos e Conduta
Fisioterapêutica.
UNIDADE 2
Exame Físico- Aplicação das Técnicas e Métodos de Avaliação em
Fisioterapia
• 2.1. Definição/ Objetivos/ Procedimento e Aplicação das Técnicas e
Métodos de Avaliação em Fisioterapia - Exame Físico através da:
• 2.1.1. Inspeção Estática Global e Segmentar
• 2.1.2. Inspeção Dinâmica Segmentar- ativa e passiva
• 2.1.3. Avaliação Postural- Incidências AP e Perfil.
• 2.1.4. Medidas de Arco de Movimento- Goniometria e Fleximetria.
• 2.1.5. Exame Motor Manual e Mecânico- Prova de força muscular
(Aplicação da Escala em graus).
• 2.1.6. Mensuração Linear- Perimetria e Cirtometria
UNIDADE 3

• 3.1. História Clínica- Principais enfermidades que acometem a coluna


vertebral (Considerações relacionadas às queixas, disfunções e
manifestações clínicas evidentes ao exame físico)
• 3.2. Exame da Função Nervosa Periférica (Exame Motor / Pesquisa
de Reflexos /Pesquisa de Sensibilidade - Através da avaliação dos
plexos braquial e lombossacro)
• 3.3. Inspeção, Palpação, Avaliação da ADM, Força Muscular,
Reflexos Miotendinosos dos MMSS, Sensibilidade, Testes Especiais;
• 3.4. Evolução e Reavaliação do paciente
UNIDADE 4

• Exame Físico da Coluna Lombar


• 4.1. História natural da dor lombar, epidemiologia e
fisiopatologia da lombalgia;
• 4.2. Questionários para Incapacidade e Lombalgia;
• 4.3. Inspeção, Palpação, Avaliação da ADM, Força Muscular,
Reflexos Miotendinosos
• dos MMII, Sensibilidade, Testes Especiais;
• 4.4. Evolução e Reavaliação do paciente.
UNIDADE 5

• Exame Físico do MMSS (Ombro, Cotovelo, Punho e Mão)


• 5.1. História Clínica- Principais enfermidades que acometem MMSS
(Considerações relacionadas as queixas, disfunções e manifestações clínicas
evidentes ao exame físico)
• 5.2. Exame da Função Nervosa Periférica (Exame Motor / Pesquisa de Reflexos
/Pesquisa de Sensibilidade - Através da avaliação dos plexos braquial e
lombossacro)
• 5.3. Testes Clínicos Específicos
• 5.4. Palpação e Exame de superfície
• 5.5. Evolução e Reavaliação do paciente.
UNIDADE 6

• Exame Físico do MMII (Quadril, Joelho, Tornozelo e Pé)


• 6.1. História Clínica- Principais enfermidades que acometem MMII (Consideraçõe
relacionadas às queixas, disfunções e manifestações clínicas evidentes ao exame
físico)
• 6.2. Exame da Função Nervosa Periférica (Exame Motor / Pesquisa de Reflexos
/Pesquisa de Sensibilidade - Através da avaliação dos plexos braquial e
lombossacro)
• 6.3. Testes Clínicos Específicos
• 6.4. Palpação e Exame de superfície
• 6.5. Evolução e Reavaliação do paciente
UNIDADE 7

• Sinais vitais e exame físico do tórax


• 7.1. Aferição de Sinais Vitais Básicos: PA, FC, FR;
• 7.2. Padrão respiratório, Ritmo respiratório,
• 7.3. Expansibilidade torácica e perimetria,
• 7.4. Palpação e percussão torácica.
• 7.5. Ausculta cardíaca e pulmonar básica
UNIDADE 8

• Classificação Internacional de Funcionalidade (CIF)


• 8.1. Antecedentes
• 8.2. Objetivos e propriedades da CIF
• 8.3. Visão geral dos componentes da CIF
• 8.4 Modelos de funcionalidade e incapacidade
• 8.5. Utilização ca CIF
AULA 1
1.1. ANAMNESE CLÍNICA X ANAMNESE FISIOTERAPÊUTICA - DIFERENÇAS E
OBJETIVOS DE CADA AVALIAÇÃO.
1.2. COLETA DA HISTÓRICA CLÍNICA (IDENTIFICAÇÃO E PERGUNTAS PRÉ-
ESTABELECIDAS) – MÉTODO DAS QUESTÕES GÉNERICAS E ESPECÍFICAS.
1.3. DIAGNÓSTICO CLÍNICO X DIAGNÓSTICO FISIOTERAPÊUTICO.
1.4. AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE FUNCIONAL - QUALIDADE DE VIDA
(APLICAÇÃO DE QUESTIONÁRIOS).
1.5. AVALIAÇÃO E EVOLUÇÃO DE SINAIS FLOGÍSTICOS E QUADRO ÁLGICO
(ATRAVÉS DA ESCALA ANALÓGICA VISUAL DA DOR - VAS).
1.6. AFERIÇÃO DE SINAIS VITAIS BÁSICOS: PA, FC, FR. AUSCULTA CARDÍACA
E PULMONAR BÁSICA.
1.7. ELABORAÇÃO DE PLANO DE TRATAMENTO (COM BASE NOS ACHADOS
DA AVALIAÇÃO/ EXAME FÍSICO E DIAGNÓSTICO FISIOTERAPÊUTICO)-
OBJETIVOS E CONDUTA FISIOTERAPÊUTICA.
COMPETÊNCIAS E ATRIBUIÇÕES DO
FISIOTERAPEUTA:
• A Resolução COFFITO 80 define as competências e atribuições do Fisioterapeuta:
• Art. 1º. É competência do FISIOTERAPEUTA, elaborar o diagnóstico fisioterapêutico
compreendido como avaliação físico-funcional”.
• Estabelece qual é o papel do fisioterapeuta: detectar e tratar as alterações físico-
funcionais.
• O fisioterapeuta pode ser o primeiro contato de alguns clientes,
• Os clientes podem obter uma prescrição para fisioterapia assinada por um médico,
baseadas em sintomas sem terem sido examinados pelo médico,
• O cliente pode ter sido analisado por um médico que não reconheceu a doença sistêmica
em questão.
AVALIAR
Semiologia
• “É a arte de examinar”. É onde organizamos a
abordagem clínica do paciente, contribuindo deste modo,
para um estudo aprofundado das patologias que o
acometem funcionalmente, levando o profissional da área
da saúde a um bom desempenho terapêutico. Estuda os
sinais e sintomas das doenças.
SINAIS E SINTOMAS

• SINAIS: É tudo aquilo que podemos verificar no paciente,


através dos nossos sentidos.
• SINTOMAS: São as queixas do paciente relativa a(s)
sua(s) doença(s); são dados subjetivos.
ANAMNESE CLÍNICA X ANAMNESE
FISIOTERAPÊUTICA - DIFERENÇAS E
OBJETIVOS DE CADA AVALIAÇÃO
• Anamnese (do grego ana, trazer de novo
e mnesis, memória) é uma entrevista realizada
pelo profissional de saúde ao seu doente, que tem
a intenção de ser um ponto inicial
no diagnóstico de uma doença ou patologia.
• Em outras palavras, é uma entrevista que busca
relembrar todos os fatos que se relacionam com a
doença e à pessoa doente..
• Uma anamnese, como qualquer outro tipo de entrevista,
possui formas ou técnicas corretas de serem aplicadas.
Ao seguir as técnicas pode-se aproveitar ao máximo o
tempo disponível para o atendimento, o que produz um
diagnóstico seguro e um tratamento correto. Sabe-se hoje
que a anamnese, quando bem conduzida, é responsável
por 85% do diagnóstico na clínica médica, liberando
10% para o exame clínico (físico) e apenas 5% para os
exames laboratoriais ou complementares.
• Após a anamnese é realizado o exame físico, onde se
procuram os sinais e sintomas da doença.
QUESTIONÁRIO
• Questionário
• As perguntas a serem feitas ao pacientes dividem-se em 3 tipos:
abertas, focadas e fechadas.
• Perguntas Abertas - As do tipo abertas devem ser feitas de tal
maneira que o paciente se sinta livre para expressar-se, sem que
haja nenhum tipo de restrição. Ex: "O que o sr. está sentindo?"
• Perguntas Focadas - As focadas são tipos de perguntas abertas,
porém sobre um assunto específico, ou seja, o paciente deve sentir-se
à vontade para falar, porém agora sob um determinado tema ou
sintoma apenas. Ex: "Qual parte dói mais? ".
• Perguntas Fechadas - As perguntas fechadas servem para que o
entrevistador complemente o que o paciente ainda não falou, com
questões diretas de interesse específico. Ex: "A perna dói quando o
sr. anda ou quando o sr. está parado?".
ELEMENTOS DA ANAMNESE
• Identificação: A identificação é o início do relacionamento com o paciente.
Adquire-se o nome, idade, sexo, etnia, estado civil, profissão actual,
profissão anterior, local de trabalho, naturalidade, nacionalidade, residência
actual e residência anterior.
• DADOS PESSOAIS
• NOME:_______________________________________________________SEXO: M
F

• IDADE:________DATA DE
NASC.:____/____/____PROFISSÃO:____________________

• TEL. RES._________________CEL._________________TEL.
COM._________________

• ENDEREÇO:___________________________________________________________
___

• BAIRRO:________________CEP:_________-______E-
MAIL:_______________________
ELEMENTOS DA ANAMNESE

• Queixa principal (QP): Em poucas palavras, o


profissional registra a queixa principal, o motivo que
levou o paciente a procurar ajuda.
• QP:_____________________________________
• INÍCIO DA PATOLOGIA:____/____/____
ELEMENTOS DA ANAMNESE
HISTÓRICO DE SAÚDE

• História Moléstia pregressa ou História patológica


pregressa (HMP ou HPP): Adquire-se informações sobre toda
a história médica do paciente, mesmo das condições que não
estejam relacionadas com a doença atual.
• HMP:______________________________________________
__________________________________________________
__________________________________________________
__________________________________________________
__________________
ELEMENTOS DA ANAMNESE

• História da doença /Moléstia atual (HDA/HMA): No histórico da


doença actual é registrado tudo que se relaciona quanto à doença
actual: sintomatologia, época de início, história da evolução da
doença, entre outros. A clássica tríade: Quando, como e onde isto é
quando começou, onde começou e como começou. Em caso de dor,
deve-se caracterizá-la por completo.
• HDA/HMA:______________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
___
AVALIAÇÃO DA DOR

ESCALA DE DOR LANNS (ADAPTADA AO


PORTUGUÊS DO BRASIL POR
SCHESTATSKY ET AL., 2011) ESTA
ESCALA DE DOR AJUDA A DETERMINAR
COMO OS NERVOS QUE CARREGAM A
INFORMAÇÃO DE DOR ESTÃO
FUNCIONANDO. É IMPORTANTE OBTER
ESTE TIPO DE INFORMAÇÃO, POIS ELA
PODE AJUDÁ-LO NA ESCOLHA DE UM
TRATAMENTO ESPECÍFICO PARA O SEU
TIPO DE DOR.
• DORES:  AUSENTE  PRESENTE  AGUDA
 INSIDIOSA
• INTENSIDADE:  1 2 3 4 5 6
7 8 9  10
• (LEVE) (MODERADA)
(ALTA)
• LOCALIZAÇÃO:______________________________
CARACTERIZAÇÃO DA DOR
• As principais perguntas que se referem à dor, nos dão
bons indicativos para continuação da anamnese. São
elas:
• Onde dói? (o paciente deve mostrar o local)
• Quando começou?
• Como começou? (súbito ou progressivo)
• Como evoluiu? (como estava antes e como está agora)
• Qual o tipo da dor? (queimação, pontada, pulsátil,
cólica, constritiva, contínua, cíclica, profunda, superficial)
• Qual a duração da crise? (se a dor for cíclica)
• É uma dor que se espalha ou não?
• Qual a intensidade da dor? (forte, fraca ou usar escala
de 1 a 10).
• A dor impede a realização de alguma tarefa?
• Em que hora do dia ela é mais forte?
• Existe alguma coisa que o sr. faça que a dor melhore?
• E que piora?
• A dor é acompanhada de mais algum sintoma?
O QUE DEVE SER FEITO NA
ENTREVISTA
• Use uma seqüência de perguntas abertas
• Deixe as perguntas fechadas para o final
• Selecione um local privado
• Ouça atentamente e demonstre isto através de uma linguagem
corporal e de comentários tranqüilizantes ocasionais, tais como
“Sim eu entendo” ou “Continue”.
• Faça uma pergunta de cada vez e permita
• Encoraje o cliente a fazer perguntas durante a entrevista
O QUE DEVE SER FEITO NA ENTREVISTA

• Ouça com a intenção de avaliar o grau atual de entendimento


e conhecimento do cliente sobre sua condição clínica atual.
• Elimine informações desnecessárias e fale com o cliente no seu
nível de compreensão.
• Correlacione os sinais e sintomas com a história clínica e com
os achados objetivos a fim de eliminar doença sistêmica.
• Forneça várias opções ou seleções às perguntas que exige
uma resposta descritiva.
O QUE NÃO DEVE SER FEITO NA
ENTREVISTA
• Não tire conclusões precipitadas .
• Não interrompa a conversa quando o cliente estiver
falando.
• Não destrua perguntas abertas úteis com perguntas
fechadas.
• Não use jargões profissionais ou médicos.
• Não exagere a sua reação à informação apresentada.
Isso inclui levantar as sobrancelhas, expressão facial de
perplexidade, suspiros ou exclamações verbais.
• Não utilize reações, expressões faciais ou gestos que
indicam aprovação ou desaprovação, surpresa ou
interesse repentino. Essas respostas podem influenciar o
que conta o cliente ou deixa de contar para você.
• Não use perguntas que possam induzir o cliente. A dor é
difícil de ser descrita e pode ser mais fácil para o cliente
se concordar com uma afirmação parcialmente correta.
• Perguntas que induzem
• Dói assim que você sai da cama?
• Melhor forma: Quando as suas costas doem?
• A dor se irradia para a sua perna?
• Melhor forma: Você sente essa dor em algum outro
lugar?
• Você tem dor na região lombar?
• Melhor forma: Aponte para o local exato da sua dor.
• Uma história clínica cuidadosamente colhida, a revisão
dos sistemas, a avaliação dos padrões de dor/tipos de
dor e perguntas apropriadas feitas durante a entrevista
da fisioterapia devem ser correlacionadas com achados
objetivos. Estas ferramentas irão auxiliar o fisioterapeuta
a realizar um diagnóstico fisioterápico para tratamento
ou tomar a decisão de encaminhar o cliente para outro
profissional da saúde.

SINAIS VITAIS

• TEMPERATURA
• Valor normal temperatura
Oral: 35,80c a 37,20c
Retal: 36,20c a 380c
Axilar: 35,90c a 36,70c
Terminologia básica
- Normotermia (Afebril): 36ºC – 37 ºC
- Hipotermia: abaixo de 36°C
- Subfebril: 37 ºC – 37,5 ºC
- Febril: 37,6 ºC – 37,8 ºC
- Febre: 37,9 ºC – 39 ºC
- Hipertermia (Pirexia): 39,1 ºC – 40 ºC
- Hiperpirexia: acima de 40,5°C
SINAIS VITAIS
• TEMPERATURA
• Valor normal temperatura
Oral: 35,80c a 37,20c
Retal: 36,20c a 380c
Axilar: 35,90c a 36,70c
Terminologia básica
- Normotermia (Afebril): 36ºC – 37 ºC
- Hipotermia: abaixo de 36°C
- Subfebril: 37 ºC – 37,5 ºC
- Febril: 37,6 ºC – 37,8 ºC
- Febre: 37,9 ºC – 39 ºC
- Hipertermia (Pirexia): 39,1 ºC – 40 ºC
- Hiperpirexia: acima de 40,5°C
PULSO
• Frequência: número de batimentos por minuto. (frequência
varia de acordo com sexo, esforço, biótipo, emoções, choro,
sono).
- Ritmo: normal e arrítmico.
- Força da batida: cheia e forte, fracas.
Atenção durante a verificação
- Não usar o polegar para verificar o pulso, pois a própria
pulsação pode ser confundida com a pulsação do paciente;
- Aquecer as mãos para verificar o pulso;
- Em caso de dúvida, repetir a contagem;
- Não fazer pressão forte sobre a artéria, pois isso pode
impedir de sentir os batimentos do pulso.
• Termologia básica
- Taquicardia ou taquisfigmia: pulso acima da faixa
normal (acelerado).
- Bradicardia ou bradisfigmia: pulso abaixo da faixa
normal (frequência cardíaca baixa).
- Pulso filiforme, fraco, débil: termos que indicam redução
da força ou volume do pulso periférico.
- Pulso irregular: os intervalos entre os batimentos são
desiguais.
- Pulso dicrótico: dá a impressão de 2 batimentos.
• Frequência Cardíaca
Freqüência cardíaca ou pulso normal:
* Bebês de menos de 1 ano: 100 a 160 batimentos por
minuto.
* Crianças de 1 a 10 anos: 70 a 120 batimentos por
minuto.
* Crianças de mais de 10 anos e adultos: 60 a 100
batimentos por minuto.
* Atletas bem treinados: 40 a 60 batimentos por minuto.
• RESPIRAÇÃO
É o ato de inspirar e expirar promovendo a troca de
gases entre o organismo e o ambiente. A frequência
respiratória normal do adulto oscila entre 16 a 20
respirações por minuto.
• Tipo: abdominal ou diafragmática, torácica.
- Ritmo: irregular e regular.
- Frequência: normal ou eupineica, bradipneica e
taquipneica.
Atenção durante a verificação
- Verificar a respiração durante 1 minuto nos lactentes e
pré –escolar, 30 segundo nos escolares.
- Observar dificuldade respiratória, presença de
secreção.
- Efetuar o registro das condições respiratórias, anotando
as condições da criança durante a verificação.
• Termologia básica
- Taquipneia: aumento da respiração acima do normal
- Bradipneia: diminuição do número de movimentos respiratórios.
- Apneia: parada respiratória. Pode ser instantânea ou transitória,
prolongada, intermitente ou definitiva.
- Ortopneia: respiração facilitada em posição vertical.
- Dispneia: dor ou dificuldade ao respirar (falta de ar).
- Respiração ruidosa, estertorosa: respiração com ruídos semelhantes a
"cachoeira".
- Respiração sibilante: com sons que se assemelham a assovios.
- Respiração de Cheyne-Stokes: respiração em ciclos, que aumenta e
diminui, com período de apneia.
- Respiração de Kussmaul: inspiração profunda, seguida de apnéia e
expiração suspirante. Característica de acidose metabólica (diabética) e
coma.
• Respiração (freqüência respiratória) normal, pela idade:
* Recém-nascidos: 44 respirações por minuto.
* Bebês: 20 a 40 respirações por minuto.
* Crianças em idade pré-escolar: 20 a 30 respirações
por minuto.
* Crianças mais velhas: 16 a 25 respirações por minuto.
* Adultos: 14 a 18 respirações por minuto.
* Idosos: 19 a 26 respirações por minuto.
• PRESSÃO ARTERIAL
É a medida da pressão exercida pelo sangue nas
paredes das artérias. A pressão (PA) ou tensão arterial
(TA) depende da força de contração do coração, da
quantidade de sangue circulante e da resistência dos
vasos (POTTER, 1998).
Ao medir a PA consideramos a pressão máxima ou
sistólica que resulta da contração dos ventrículos para
ejetar o sangue nas grandes artérias e a pressão mais
baixa ou diastólica, que ocorre assim que o coração
relaxa.
• Termologia básica
- Hipertensão: PA acima da média (mais de 140/90).
- Hipotensão: PA inferior a média (menos de 100/60).
- PA convergente: quando a sistólica e a diastólica se
aproximam ( Ex: 120/100).
- PA divergente: quando a sistólica e a diastólica se
afastam ( Ex: 120/40).
EXAME FÍSICO
DEPENDE DA ÁREA DE CADA
PROFISSIONAL
DIAGNÓSTICO
FISIOTERÁPICO
• É a comparação de sinais e sintomas
neuromúsculoesqueléticos para identificar as disfunções
implícitas do movimento, a fim de que o tratamento possa
ser planejado tão especificamente quanto possível.
DIAGNÓSTICO MÉDICO X
DIAGNÓSTICO
FISIOTERÁPICO
• Médico - Asma Brônquica - tratamento farmacológico,
combate distúrbio imunológico, o edema de mucosa e o
broncoespasmo.
• Fisioterápico - discinesia muscular respiratória associada
ao conjunto de distúrbios mecânicos identificados como
"limitação do fluxo aéreo", envolvendo os músculos
respiratórios e o comprometimento da biomecânica
tóraco-abdominal.
CASAO CLÍNICO

• Paciente do sexo masculino dez anos de idade, com queixa de


lombalgia há 15 dias.
• Portador de discite (inflamação de disco intervertebral ou
interarticular)com abscesso epidural foi submetido à
discectomia e biópsia aberta.
• No ato cirúrgico, o disco intervertebral L4-L5 estava abaulado
e com secção do ânulo fibroso, ocorrendo saída de secreção
purulenta.
DIAGNÓSTICO FISIOTERÁPICO NA
DISCITE
RETIFICAÇÃO DA REDUÇÃO DA ADM
LORDOSE LOMBAR

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