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Revisão:
Wanessa Damasceno Moreira, Casa do Texto
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Para Maria Clara
e João Augusto,
meus Filhos Anjos
UM DIA
Um dia eu sonhei com você
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AGRADECIMENTOS
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Sou grata ao meu marido, Taivan Müller, por ser quem é,
pelo seu amor incondicional e por termos, juntos, criado e vivi-
do plenamente esta experiência.
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PREFÁCIO
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Uma das questões que marcam a minha existência sendo
mulher é a observação do quanto a vida acon-tece com “tudo in-
cluído”.
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Um lugar de existência onde a profundidade encontra a soli-
dão. Uma sub-existência.
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percebe isso. Quando somos capazes de abraçar, na totalidade, a
experiência complexa, ambígua, contraditória e profundamente
humana que é carregar-se dentro de um corpo de mulher, co-
meçamos a compreender o real sentido da palavra conciliação
na vida vivida. Um ato de presença e profundidade.
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Pois este chamado eu tive, com muita força. Tenho o privilé-
gio de ser mãe de 3 filhos.
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no centro dela vive e pulsa uma medicina. Há que se aprender
a abraçar à totalidade da experiência para acessá-la, como Dani
generosamente descreve neste livro amoroso e destemido. Dig-
no de uma grande mãe.
Com amor,
Mari
(Mariana Carola Cogswell)
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APRESENTAÇÃO
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Escrever este livro foi a melhor maneira que encontrei de ela-
borar internamente a experiência que vivi com o chamado abor-
to espontâneo precoce, entre maio e junho de 2020. Antes disso,
nunca havia parado para pensar sobre o assunto, pois aquela foi
a minha primeira gravidez.
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O abortamento espontâneo é uma experiência muito co-
mum, que acontece com milhões de Mulheres por todos os tem-
pos. Estima-se que até 30% das gestações terminem desta ma-
neira inesperada, afetando em diferentes níveis de consciência
todas as famílias do planeta.
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Calcula-se que cerca de 80% dos abortos naturais ocorram
durante as primeiras 12 semanas de gravidez. As razões para este
tipo de ocorrência não são exatas. Exceto em casos de acidentes,
via de regra, a medicina tradicional considera que o corpo expele
espontaneamente um embrião, ou feto, que não se desenvolveu
bem e não tem condições de sobrevivência, como uma espécie
de seleção natural.
O que tenho a colocar neste livro nada tem a ver com ciência
ou medicina convencionais, tampouco está amparado por qual-
quer tipo de comprovação ou reconhecimento de instituições e
autoridades no assunto.
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todo. Mais ainda, todo resultado não desejado é considerado um
fracasso e o aborto espontâneo entra nesta categoria de episó-
dios negativos, dos quais não devemos nos orgulhar, e até mes-
mo esconder.
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outro sentimento para a criação de uma realidade mais saudável
para toda a Raça Humana é o da própria Maternidade.
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realidade, ao mundo que identificamos como verdadeiro a partir
da nossa capacidade de percepção.
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fomos expulsos deste verdadeiro paraíso? Pense rapidamente.
Qual a primeira resposta que vem à sua cabeça? Mesmo que você
não tenha uma religião e até mesmo se considere totalmente
descrente, é bem provável que você pense na história de Adão e
Eva no Jardim do Éden.
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do parto de cada Mulher.
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Percebemos que nem mesmo depois de tudo isso Maria, ou
as Mulheres por ela representadas, ganhou um lugar na santíssi-
ma trindade – o Olimpo cristão –, composta apenas por figuras
masculinas: Pai, Filho e Espírito Santo. A nova humanidade cris-
tã ficou oficialmente sem Mãe.
Vale lembrar que o culto a Nossa Senhora foi aceito pela igre-
ja católica romana somente em torno do ano 430 d.C. Seus líde-
res precisavam apresentar uma figura feminina forte para que
os novos convertidos pudessem adorar, assim como faziam nas
antigas religiões agora proibidas.
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Retomando a questão das sociedades matrifocais, não existe
uma data específica que assinale seu fim. Elas foram sendo gra-
dualmente modificadas no Ocidente, inclusive pela influência de
povos vindos do Oriente. Mas é possível dizer que o patriarcado,
o sistema social em que a figura masculina, fortemente represen-
tada pelo pai, detém o poder primário e exerce total autoridade,
encontrou seu ponto de triunfo na instituição das três grandes
religiões monoteístas que dominam o mundo até hoje e que têm
a mesma origem, o patriarca Abraão: o judaísmo, o cristianismo
e o islamismo.
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ou comprá-la.
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até o século passado. Alguns nomes estão ao final deste livro com
toda minha reverência e gratidão.
Aproveito para dizer que minha intenção quando falo das re-
ligiões não é ofender ninguém que possa com elas se identificar,
mas desconstruir a narrativa criada e perpetuada pelas suas ins-
tituições de poder e autoridades, a qual lesa a todos os seres do
planeta, em especial a Mulher e a Mãe Terra.
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de crenças e valores criado por dogmas religiosos. Toda a cultura
de um povo sofre tais influências. O estado laico é um ilusão e,
mais do que disso, sabemos da existência do inconsciente co-
letivo, com o qual todos nos relacionamos e que rege o nosso
destino involuntariamente.
Por outro lado, uma Mulher casada que não gerasse her-
deiros podia ser legalmente trocada por outra que cumprisse
as obrigações do matrimônio. Em todos os casos, elas estavam
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condenadas à própria sorte, precisando, muitas vezes, recorrer
à prostituição para sobreviverem. Ainda hoje, em alguns lugares
do mundo é assim.
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Aliás, lembro-me de quando estava para fazer 30 anos e en-
trei em uma grande crise. Não tinha filhos e já estava me achando
velha para ser Mãe. Na época, tinha um namorado e resolvi que
era hora de me casar, depois de quatro anos de relacionamento.
No fundo, eu sabia que ele não era a pessoa certa para mim, mui-
to menos para ser pai dos meus filhos.
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zes, desejei não ter acordado daquele transe, imaginando como
minha vida teria sido mais fácil se eu simplesmente tivesse dan-
çado conforme a música, como outras amigas o fizeram. Mas eu
não tinha escolha, precisava olhar para a minha história familiar
a fim de não repeti-la.
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Curioso observar que escolhi como profissão, ainda criança, o
jornalismo, cuja função é, basicamente, perguntar, investigar os
fatos e suas diferentes versões para descobrir a verdade. Dizem
que tudo que fazemos é para agradar a nossa genitora, e assim
deve ser.
Pela segunda vez perdi minha Mãe. Não fui ao seu enterro
e só pude me despedir dela de maneira adequada aos 31 anos,
durante um processo terapêutico chamado constelação familiar.
Através dos conhecimentos que embasam esta técnica de auto-
cura criada por Bert Hellinger, já falecido, pude entender muito
sobre a minha trajetória e como era imperativo que eu incluísse
minha Mãe em minha família novamente para que eu pudesse
seguir em frente sem o risco de ter o mesmo destino que ela.
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gundo sua experiência, que Mães que abandonam seus filhos te-
nham fins trágicos, como assassinatos e acidentes de carro, por
exemplo. É uma espécie de autopunição inconsciente criada
pela crença de que uma Mulher jamais pode se abster de criar
seus filhos, seja lá por que motivo for.
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dometriose. Desde que menstruei pela primeira vez, sofria com
cólicas horríveis que chegavam a me causar desmaios. Com o
passar dos anos, passei a odiar meu ciclo menstrual, meu sangue,
minha condição de fêmea.
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alguns especialistas seria o maior número de menstruações que
no passado, quando a Mulher engravidava mais vezes.
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Comecei a pesquisar as explicações possíveis da endometriose,
especialmente pelo ponto de vista psicossomático. Eu queria
entender o que aquela doença estava tentando dizer sobre mim
mesma, o que precisava ser curado em nível mais profundo.
Não foi muito difícil concluir que eu, assim como milhões
de Mulheres no mundo que sofrem com a endometriose, guar-
dava memórias de muita dor no útero e na região abdominal.
Esses registros não eram desta, mas de vidas passadas, não ape-
nas individuais, mas coletivas, sistêmicas: minhas, das minhas
antepassadas e de todas Mulheres que sofrerem abusos sexuais,
abortos, espancamentos e todo tipo de violência em seus ventres
ao longo dos séculos.
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do consultório da terapeuta totalmente zonza e errar o caminho
de volta para casa. Senti um misto de tristeza, culpa (claro) e de-
sorientação. Afinal, que idade teria esta criança? Seria menino
ou menina? Como seria nossa vida agora? Será mesmo que isto
aconteceu?
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seria muito amada.
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tudo resolvido”. Por alguns minutos, o ambiente ficou tomado
por uma intensa luz dourada e todos se sentiram bem.
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nha total surpresa, pela primeira vez, não senti cólica, não passei
mal, nem fiquei de cama ou precisei tomar a forte medicação
para dor que estava acostumada. Eu havia, enfim, curado as feri-
das emocionais do meu ventre – ou pelo menos boa parte delas
– naquela sessão terapêutica.
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meio da pseudo espiritualidade “new age”.
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e existência como Mulher e Ser Humano. Nesta jornada, encon-
trei muitos mestres e mestras, aos quais sou extremamente gra-
ta. Hoje, me sinto cada vez mais conectada com minha essência
e desenvolvo minhas potencialidades livre de dogmas religiosos
e espirituais.
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anos está correndo sérios riscos, ou de não conseguir conceber
ou de ter grandes problemas na gestação. Subjugar a Mulher a
esta condição de incapacidade prematura só faz crescer o mer-
cado multimilionário de congelamento de óvulos e reprodução
artificial.
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Nos abraçamos longamente e choramos juntos pela bênção
de sermos pais. Eu dancei, pulei, fiz festa com as nossas gatas.
Não via a hora de contar para a nossa família, que eu sabia que
ficaria feliz pela chegada do nosso bebê. Aquele foi, sem dúvida,
o momento mais feliz da minha vida até aqui.
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Vida. Mesmo que àquela altura o bebê tivesse, no máximo, o ta-
manho de uma semente de laranja, o Amor que sentia por aquele
Ser já era imenso. Eu já era Mãe e me sentia muito grata por isso.
Por mais que eu tentasse ficar tranquila, sentia que algo erra-
do estava acontecendo. O sangramento era muito parecido com
o comecinho de uma menstruação, como uma borra de café, e
havia um pequeno coágulo. No sábado, enviei uma mensagem
para minha terapeuta espiritual, mestra de Reiki e amiga no Bra-
sil.
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Pedi que ela tentasse acessar o meu campo de energia para
saber o que estava acontecendo, pois àquela altura minhas emo-
ções já estavam extremamente confusas. Ela logo me respondeu,
dizendo para eu me acalmar, que estava tudo bem. Até me con-
tou que sua irmã menstruou durante os primeiros meses da gra-
videz, exemplo também mencionado pela terapeuta ayurvédica,
cuja mãe também teve uma espécie de menstruação regular du-
rante quase toda gestação.
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meu fôlego. Eu estava em estado de choque, em posição fetal
sobre a cama. Foram algumas horas neste estado de profundo
sofrimento.
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Ao chegar no hospital, me deparei com uma situação inusitada.
Fui atendida por uma senhora extremamente indelicada logo na
recepção.
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O ginecologista pediu para que eu voltasse em 15 dias para
novo exame. Até lá, poderíamos ter certeza do que tinha acon-
tecido. Saí da sala ainda muito triste, mas com um fio de espe-
rança, ao qual eu me agarrei nos dias seguintes, talvez até pela
crença de que uma Mãe de verdade nunca desiste dos seus filhos.
Continuei a dieta especial, o repouso, a autoaplicação de Reiki, as
orações e mantras, agora já mais calma e sem a dor física causada
pela síndrome do intestino irritável que agravava todo o quadro.
Já fazia alguns dias que não falávamos com nossa família, mas
a esta altura já não era possível esconder a situação. Para mim, a
princípio foi difícil conversar sobre o assunto, pois estava muito
sensível e navegando na incerteza absoluta. No fundo, me sentia
um pouco envergonhada. Algo me dizia que eu não tinha sido
capaz, que havia fracassado na missão de ser Mãe.
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nasce para este mundo material. Com a ajuda de uma grande
amiga do plano espiritual, com a qual conversei no dia seguinte
à consulta médica, comecei a ampliar o ângulo de visão sobre o
que estava se passando, começando pela pergunta: o que é, de
fato, ser Mãe?
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a acontecer depois que as emoções finalmente se acalmaram no
passar daqueles 15 dias e que se concluiu depois da segunda ida
ao médico.
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çou a ocorrer. Era como se minha mente e meu coração come-
çassem um diálogo do qual eu me tornei a única testemunha.
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e tampouco morreram. São filhos da Criação, Deus Mãe e Pai, e
continuarão sua jornada evolutiva na eternidade, vivendo as ex-
periências que precisarem, de acordo com seu livre arbítrio. Ao
contrário do que normalmente achamos, nós demos à Luz, sim,
não a corpos físicos, mas a uma nova versão, mais atualizada e
íntegra, de nós mesmos: Mãe, Pai e Filhos.
Uma Mãe não “luta pelo seu filho até o fim”, esta é mais uma
crença baseada na lógica de posse e guerra da sociedade patriar-
cal. Uma Mãe ama seu filho para sempre e aceita o destino esco-
lhido por este Ser que carrega um pouco da sua própria essência
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divina.
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Para se ter uma ideia, em casos em que a perda se dá em uma
fase mais avançada da gestação, a Mãe não tem direito sequer
de enterrar o seu bebê, já que o feto de até 22 semanas ou 500
gramas não é considerado um corpo e é descartado como lixo
hospitalar. Esta criança também não tem direito a registro civil, e
sua Mãe a qualquer tipo de licença médica, salvo raras exceções,
pois sua Maternidade não é legalmente reconhecida.
Sinto que essas são questões que devem ser urgentemente re-
pensadas pela nossa sociedade, pois os danos causados pela falta
de consciência sobre a manifestação da Vida em suas diferentes
formas afeta a todos nós.
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membros possam prosperar nos mais amplos sentidos, todos
precisam ter um lugar de honra, incluindo aqueles que não che-
garam a nascer, os que morreram precocemente, os que não pu-
derem conviver, os não oficialmente reconhecidos, os que tive-
ram destinos considerados trágicos ou, até mesmo, vergonhosos.
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tos que emergirem, sem julgamento moral. Sim, há sempre uma
grande dose dor em um abortamento espontâneo. Mas o Amor
que existe em todas as coisas é maior e pode ser reconhecido até
mesmo nas experiências mais trágicas da Vida.
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o centro de Amor que os une. Silencie, faça uma prece, peça aju-
da aos Seres de Luz que lhe acompanham e comece a falar com
esta Alma que você chamou de bebê. Sinta sua presença, ela é
real. Ouça o que ela tem a dizer.
Dance sua dor descalça na terra até que ela volte a você trans-
formada em força para seguir em frente.
Deixe que o Vento acaricie seu rosto e lhe traga o doce per-
fume das flores do campo, lembrando-a de enxergar a beleza da
sua jornada única.
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dessa Verdade.
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tas quantas se pode imaginar, não existe uma regra. O que é ób-
vio para mim é que não se trata de uma obra do acaso, jamais.
Pode ser, por exemplo, que a Alma que está ligada àquele bebê
só tenha precisado de algumas semanas no ventre materno para
completar sua experiência naquele estágio de evolução. Para ela,
só faltava ser desejada e ter sua existência genuinamente celebra-
da pelos pais.
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bidos, como a relação sexual acontece e o estado emocional dos
pais naquele momento influenciam toda a nossa vida. Da mesma
forma, não só a primeira infância, mas todo o período de gra-
videz também molda o futuro da criança que escolhe vir a este
planeta.
Creio que ser Mãe é algo natural para aquelas que sentirem
este chamado da Alma e não deve ser transformado em um
peso, de nenhum modo. Após um aborto espontâneo, é muito
comum que as Mulheres que ainda desejam engravidar fiquem
com medo que a experiência se repita.
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rência com ajuda profissional, já que este sentimento pode difi-
cultar, inclusive, uma próxima concepção. Meu conselho é que
relaxem e confiem em sua própria Alma, pois como disse Gui-
marães Rosa, “o que tem de ser tem muita força, tem uma força
enorme”.
Mais uma vez, aos meus filhos, Maria Clara e João Augusto,
dedico este livro. Agradeço pela oportunidade que nos demos de
viver esta aventura. Cumprimos nossos acordos honrosamente,
da maneira que nos coube, e agora estamos livres e abençoados
para seguirmos em nossos próprios caminhos, até que nova-
mente se cruzem.
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Voem livres, meus Anjos. A Vida é imensa e o Amor é tudo o
que existe!
Assim é.
E assim eu falei,
com todo meu coração
e Amor por todas as Mães.
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Abençoado seja meu útero
Cálice da Vida Sagrada
Abençoada seja eu
E todas as Mulheres do mundo
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UM ÚLTIMO LEMBRETE PARA
VOCÊ, MÃE DE ANJO
Amada Mãe,
Nunca mais diga:
“O bebê não vingou”, pois a Alma que esteve ligada a uma se-
mente fecundada e que não chegou a ser parida na matéria é
eterna e continua viva.
“Eu falhei, não fui capaz”, pois você foi o portal ideal pelo o qual
a Vida se manifestou da maneira e pelo tempo perfeito para a re-
alização de todas as Almas envolvidas na experiência da gestação.
“Não deu certo, a culpa é minha”, pois tudo está sob o comando
da Criação, dentro da mais perfeita Ordem Divina e do Amor.
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A Maternidade tem muitas faces. E você, mesmo que não te-
nha levado seu bebê para casa, pode dar a ele um lugar especial
dentro do seu coração.
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RECOMENDAÇÕES DE ALGUNS CONTEÚDOS
E TRABALHOS RELACIONADOS AOS TEMAS
ABORDADOS NESTE LIVRO
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Documentário O Renascimento do Parto;
Filme Alexandria;
Filme As Sufragistas;
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PROCESSOS DE AUTOCURA
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Ritual de Bênção e Liberação com Rosas Brancas
Este ritual simples pode ser realizado pela Mãe, pelo Pai ou
por ambos para abençoar e liberar seu Bebê Anjo, fazendo com
que todos possam seguir sua jornada evolutiva com gratidão e paz.
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é amado e que jamais será esquecido.
Dê a sua bênção para que ele siga sua jornada evolutiva em paz.
Permaneça em silêncio.
Sugiro que você tente escrever uma carta para o seu Bebê
Anjo, tentando expressar seus sentimentos.
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Depois, com a intenção de transmutar toda a energia contida
na carta em pura Luz para o Universo, você pode queimá-la de
forma segura. Se desejar, pode ainda acender uma vela e ofere-
cer uma rosa branca para o seu Bebê Anjo, a qual depois de mur-
char deve ser devolvida para a Natureza em sinal de respeito.
Texto:
Aqueles foram alguns dos dias mais felizes de toda a minha vida.
Eu te abençoo, meu bebê, para que você voe livremente e continue sua
jornada em paz.
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ESPAÇO PARA AUTOEXPRESSÃO
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