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DANTAS & RIBEIRO ADVOGADOS ASSOCIADOS

DANIEL RIBEIRO FREITA NIKOLLI DANTAS VIEIRA GUIMARÃES RENATO RIBEIRO FREITA
OAB/MA 16.750 OAB/MA 12.276 OAB/MA 18.944

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 3ª VARA CRIMINAL


DA COMARCA DE IMPERATRIZ/MA

Ação Penal nº 987-33.2018.8.10.0040 (14832018)

LUIZ EDSON DE CASTRO FERNANDES, já devidamente nos autos do


processo em epígrafe, por seus advogados que a esta subscrevem (procuração em
anexo), vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, apresentar

ALEGAÇÕES FINAIS SOB FORMA DE MEMORIAIS

com fulcro nos artigos 403 e seguintes do Código de Processo Penal, pelas razões de
fato e de direito a seguir expostas.

I – DA SÍNTESE FATOS

O réu foi denunciado, de acordo com a peça acusatória, por ter incidido no
tipo penal do artigo 157, §2º, II, do Código Penal.
Narra o Inquérito Policial e a denúncia que subtraíram, mediante violência, em
concurso de agentes, um celular da marca Nokia, cor branca, que se encontrava na
posse da vitima Evellyn Sena Brasil.

Rua Euclides da Cunha, n.º261, São José do Egito, Imperatriz/MA


Telefone (99) 98812-2010 e (99) 98113-7898
E-mail: dantaseribeiroadvocacia@hotmail.com
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Tal fato, segundo a peça inquisitória, ocorreu no dia 09-04-2018, por volta das
15h00min, na rua Boa Vista, n 110, bairro bananal, no município de Governador
Edison Lobão.
Cumpre enfatizar que todas as testemunhas arroladas, inclusive a vítima,
informaram que na participação do ato delituoso de subtrair o objeto em questão foi
realizado por 2 (DOIS) indivíduos, sendo eles LUCAS DE MOURA LIMA E
MARCOS HENRIQUE DE ARAUJO DA SILVA, conforme termo de reconhecimento
de pessoa às folhas 18.
Após interrogatório dos réus e testemunhas em audiência, a não participação
do acusado Luiz Edson foi confirmada.

Assim, o denunciado LUIZ EDSON CASTRO FERNANDES não participou do


crime, somente estando arrolado como denunciado pelo fato de estar com a moto
utilizada no crime, haja vista ter recebido telefonema dos outros dois denunciados
que eram seus amigos, mas sem ao menos saber que aqueles haviam realizado
assalto.

III – DO MÉRITO

1. DA ABSOLVIÇÃO NECESSÁRIA

Conforme informações dos autos percebe-se a ausência de qualquer prova


que o denunciado tenha praticado o crime em comento.
Em seu interrogatório e dos demais que prestaram depoimento, é inequívoco
que o denunciado não participou da prática do delito.
Sinale-se, outrossim, que para referendar-se uma condenação no orbe
penal, mister que a autoria e a culpabilidade resultem incontroversas. Caso
contrário, a absolvição se impõe por critério de justiça, visto que, o ônus da
acusação recai sobre o artífice da peça portal.

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Diante da insuficiência das provas, não há como imputar ao denunciado a


autoria pela prática de roubo, de forma que, nos termos do art. 386, V e VII do CPP,
o juiz deverá absolve-lo.

2. DOS POSSÍVEIS CRITÉRIOS DE FIXAÇÃO DE PENA

Embora nítida a tese da absolvição por não estar comprovado o crime de


tráfico, e ainda, a tese da desclassificação necessária para usuário, convêm
demonstrar outras situações que devem ser observadas por Vossa Excelência. 

Verificando a situação do denunciado, é possível concluir que o réu é primário


e de bons antecedentes e possui residência

Com isso, Excelência, não há o que se falar no réu em questão ser


condenado pelo crime de roubo, uma vez que em nada participou no ato delituoso ,
mas assim não entendendo Vossa Excelência, que seja condenado em patamares
mínimos.

IV – DOS PEDIDOS

Diante do exposto, requer a Vossa Excelência:

a) a absolvição ante a total ausência de provas de autoria, corroborado pelo


depoimento pessoal das partes, vítimas e testemunhas, com base no artigo 386, IV,
V do Código de Processo Penal;

b) por precaução, não sendo acolhida a tese de absolvição, o que não se espera,
requer que a pena seja fixada no mínimo legal e que o denunciado possa apelar em
liberdade, por preencher os requisitos objetivos para tal benefício.

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Nestes Termos

Pede Deferimento

Imperatriz, 17 de janeiro de 2019.

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OAB/MA 12.276 OAB/MA 16.750

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