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ILHÉUS-BAHIA
2007
ILHÉUS-BAHIA
2007
Dario Ahnert - DS
(Orientador)
UESC/DCB
Alexandre Schiavetti – DS
(Coordenador da Disciplina)
UESC/DCAA
Arlete Silveira - DS
(Examinador)
UESC/DCAA
DEDICATÓRIA
Ao Sr. Jesus Cristo, fiel amigo e companheiro em toda jornada de minha vida.
Não sei o que seria de mim não fosse sua amorosa presença até nos momentos em
que eu fui infiel ao seu amor. A minha mãe, D. Zezé, pelo amor incondicional,
chegando a ponto de abdicar de seus sonhos para que eu pudesse estudar, dedico
de coração.
5
AGRADECIMENTOS
Ao verdadeiro e único Deus, pela vida, pela saúde, pela oportunidade. A meu
pai André Oliveira, patriarca de nossa família, que nos ensinou agricultura junto com
ética e dignidade. A meu irmão Adriano Santos, por ter-me permitido participar de
sua vida. A Selminha, única irmã, pelas orações ao nosso Senhor Jesus Cristo, pelo
carinho e cuidado. Ao grande amigo Severino Marques (Sibio), que me apoiou de
forma paternal e foi o primeiro a acreditar em mim. A todos os colegas que se
encontram ou que passaram pela República de Ituberá, pela convivência. Aos
colegas da turma 2003.1, inesquecíveis companheiros de jornada. A Adonias Filho,
brilhante Engenheiro Agrônomo, minha referência profissional. A Dário Ahnert,
orientador, pelo conhecimento partilhado. Ao povo de Ituberá, que através da
Prefeitura Municipal, custeou a República que contribuiu para a realização dos
sonhos de muitas famílias ituberaenses. Sou sinceramente grato.
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RESUMO
ABSTRACT
1. INTRODUÇÃO
como açaí (Euterpe oleracea) e juçara (Euterpe edulis), por ser mais precoce e ter
1997).
permitindo que os primeiros palmitos sejam colhidos aos 14 meses após o plantio
dos plantios (BOVI, et al., 1993). As sementes disponíveis são caras e tem poder de
vermelhos.
2. 1 Origem e Distribuição
abrangendo uma vasta área que vai desde Honduras, passando por Bolívia e
múltiplas hibridações sofridas pelas espécies silvestres manejadas por esses povos.
1
acordo com o tamanho do fruto (Figura 1), foram agrupadas por Villachica (1996) em
peso.
(SILVA, 2006). Estudos realizados por Ferreira et al. (1995) mostraram que 80 % da
c d 1
folíolos cada. Em média uma planta 2001 adulta tem em torno de 20 folhas (TONET
et al., 1999).
e f
vento e da gravidade.
possuem alguns matizes dessas cores (FONSECA et al., 2004). Segundo Matos
ii) o estipe da planta adulta pode servir como madeira, enquanto que as folhas, a
formada pela parte basal ou caulinar; pela parte apical e; pela parte central, sendo
cultivo ela é uma planta heliófila e necessita de ampla luminosidade para estimular a
URPI, 1999).
Os solos para cultivo da espécie devem ser de textura média a leve, bem
2.5 Propagação
De acordo com Villachica (1996), a pupunheira pode ser propagada por via
touceira para plantio em local definitivo; ii) retirada de brotos produzidos nas
três secções e; iv) micropropagação in vitro, usando como explante o ápice caulinar
da planta.
Baseado neste ideotipo, Bovi et al. (1992) e Bovi et al. (1993) encontraram
comprimento do palmito.
sentido restrito: 0,37; 0,30; 0,35; 0,21 e 0,30 para as características altura da planta,
– São José da Vitória, município de Una - BA, coordenadas 15º 12’ 40” S e - 39º
10’ 53” W. Ao todo, existem na fazenda 9.800 plantas com 10 anos de idade,
Peru.
1
com um verde intenso, folíolos inteiros e sem queimaduras nas pontas; ii) estipe
própria planta matriz; iv) cachos perfeitos, com o mínimo dois por árvore matriz e
matrizes existentes eram analisadas na coroa, cachos e estipe e por fim contado
a cor do fruto.
1,5 ppm. Após isso, imersas durante três minutos em solução composta pela
INACERES Agrícola).
Cada lote de 60 sementes foi pesado com o uso de balança digital, com precisão
espinhos. Em seguida, foram tratadas com uma solução de Fosetyl (0,8g/L) por
dois minutos, e após uma solução de Kasumin (1g/L) por mais dois minutos. Na
matéria orgânica.
mortas.
médio de 2,12 g, com amplitude de variação de 0,28 a 3,67 g, portanto, com elevada
que deve render cerca de 260 mil plântulas por tonelada de semente, considerando
cerca de 30 % das matrizes, o rendimento médio passaria para 329 mil plântulas por
2
Contudo, existe uma alta demanda de sementes, o que leva a coleta de todas
com espinhos foram: 5,3 %, com amplitude de variação de 0,5 a 20 % e; 1,6 %, com
positiva, porém baixa (r = 0,054), sugerindo que a germinação não está associada
das sementes e o índice de mortalidade das plântulas no viveiro, aos 60 dias, foi
2
diferença detectada (2,92 %) não foi significativa pelo teste de SNK (Student-
sementes independe da cor do fruto que lhes deu origem. Uma conseqüência prática
disso é que o produtor pode adquirir sementes sem se preocupar com a cor do fruto,
80
Germinação, %
60
40
20
Amarelos Vermelhos
(Tabela 2).
progênies por ele testadas. Com relação às plântulas sem espinho, a ocorrência foi
trabalho. Por outro lado, mudas que apresentem espinhos no limbo foliar/pecíolo
5.0 Conclusões
3 – A mortalidade das plântulas aos 60 dias de viveiro não foi correlacionada com o
avaliadas.
2
6.0 Referências
BOVI, M.L.A.; SAES, L.A.; GODOY JUNIOR, G.. Correlações fenotípicas entre
caracteres não destrutíveis e palmito em pupunheiras. Turrialba, 1992, 42(3):
382-390. Disponível em http://www.pejibaye.ucr.ac.cr/Diversidad/Diversidad4.htm
Consultado em 28/05/06
http://www.cnpf.embrapa.br/internet/internet/boletim/boletarqv/boletim39/farias.pdf.>
CONSULTADO EM: 02/06/2007
TONET, R.M et al. A cultura da pupunha. Campinas: CATI, 1999. 44p. (Boletim
Técnico, 237).