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VISÃO INTERNACIONAL
Todos aqueles com desordens musculoesqueléticas terão acesso a atendimento da mais alta
qualidade oferecido por terapeutas certificados no Método McKenzie de Diagnóstico e Terapia
Mecânica®.
MISSÃO INTERNACIONAL
O McKenzie Institute International é uma instituição sem fins lucrativos registrada na Nova Zelândia.
Robin McKenzie
Fundador do McKenzie Institute International
Robin McKenzie transformou o mundo da fisioterapia e o cuidado de pacientes com problemas músculo-
esqueléticos. Ele desenvolveu um sistema de classificação que poderia ser aplicado a todos os problemas
musculoesqueléticos da coluna e das extremidades e foi o primeiro clínico a reconhecer os fenômenos clínicos
de Directional Preference e Centralisation. Ele colocou o paciente no centro do que ficou conhecido como o
Método McKenzie de Diagnóstico e Terapia Mecânica. Seus conceitos e ensinamentos clínicos, que são
apoiados por fortes evidências científicas, tornaram-se princípios estabelecidos no cuidado de distúrbios
musculoesqueléticos.
Recebeu muitas honrarias ao longo da vida. Foi condecorado duas vezes pelo Governo da Nova Zelândia,
tendo inclusive sido agraciado com a Ordem do Império Britânico (OBE). Recebeu também os títulos de
Membro da Chartered Society of Physiotherapists (Reino Unido), da American Physiotherapy Association,
da New Zealand Society of Physiotherapists e, em 1983, foi eleito membro da International Society for the
Study of the Lumbar Spine. Mas, o que lhe dava mais prazer eram as muitas cartas que recebia de todas
as partes do mundo, enviadas por pacientes comuns em agradecimento por suas recuperações.
Robin McKenzie foi também um autor prolífico. Seu primeiro livro, “Trate Você Mesmo Sua Coluna”, foi
escrito especificamente para os pacientes, dando-lhes o poder para assumir o controle de suas próprias
dores. Seguiram-se outros livros de autotratamento, assim como textos a respeito da avaliação e do
tratamento das colunas cervical e lombar e das articulações das extremidades.
Robin McKenzie foi um grande visionário na área do tratamento musculoesquelético. Sua influência
continua crescendo e seu trabalho há de resistir para sempre ao assédio do tempo.
1. PROGRAMA DE CREDENCIAMENTO
1.1. Parte A
Introdução ao MDT e Coluna Lombar (28 horas)
1.2. Parte B
MDT - Coluna Cervical e Torácica (28 horas)
1.3. Parte C
MDT - Coluna Lombar Avançado e Introdução a
Extremidades: Extremidade Inferior (28 horas)
1.4. Parte D
MDT - Coluna Cervical e Torácica Avançado e
Extremidade Superior (28 horas)
1.5. Parte E
MDT - Extremidades Avançado (14 horas)
(opcional em 2021, obrigatório a partir de 2022)
1.6. Exame de Credenciamento
(8 horas)
2. PROGRAMA DO DIPLOMA
2.1. Componente Teórico
2.2. Componente Clínico
2.3. Exame do Diploma
3. EDUCAÇÃO CONTINUADA
3.1. MDT Avançado - Tomada de Decisão Clínica
3.2. MDT Avançado - Aperfeiçoamento das Técnicas
Conteúdo
Página
MÓDULO 1: ÁREAS PROBLEMÁTICAS E SOLUÇÃO DE PROBLEMAS….............… 3
PARTE C
DIAGNÓSTICO E TERAPIA MECÂNICA
COLUNA LOMBAR: AVANÇADO E
EXTREMIDADES: MEMBROS INFERIORES
OBJETIVOS DO CURSO
Como o nome diz, este curso focaliza o aperfeiçoamento da utilização do Diagnóstico e Terapia
Mecânica na coluna lombar e uma introdução a sua aplicação nas extremidades inferiores. O objetivo
deste curso é que você solidifique o conhecimento e habilidades apreendidos no Curso A, aprimorando
seu raciocínio clínico, desenvolvendo suas habilidades no manuseio do paciente e expandindo sua
base de conhecimento para incluir as extremidades.
Ao final de uma participação ativa neste curso, o aluno deverá ser capaz de:
COLUNA LOMBAR
EXTREMIDADES INFERIORES
Atenção:
O material contido neste manual baseia-se no conteúdo ensinado no Curso A. Recomenda-se
que o manual do Curso A seja usado em conjunto com este manual.
Não se pretende que todo o material contido neste manual seja abordado durante as horas do
curso. Você poderá ser instruído pelo professor a ler algumas partes e fazer alguns exercícios
em casa.
MÓDULO 1
OBJETIVOS
Ao final de uma participação ativa neste curso, o aluno deverá ser capaz de:
Objetivo 1
Identificar e discutir os problemas comuns encontrados com a avaliação e classificação MDT de
pacientes que apresentam distúrbios na coluna lombar.
ÁREAS PROBLEMÁTICAS
Avaliação
Classificação
Tratamento
Reavaliação
Procedimentos
Objetivo 2:
Identificar, analisar e discutir os problemas comuns com o tratamento de MDT em pacientes que
apresentam distúrbios na coluna lombar e utilizar os princípios de raciocínio clínico do MDT para
identificar soluções apropriadas.
Objetivo 3:
Comparar e contrastar áreas de dificuldade individuais com aquelas mais comumente encontradas
AVALIAÇÃO
1.
História: 2.
Ao final da História, você deve ter
uma hipótese sobre: 3.
4.
1.
Exame Físico: 2.
Liste 4 referências que você pode
identificar no Exame Físico: 3.
4.
Movimentos repetidos:
Como você sabe que chegou na
amplitude final?
TERMINOLOGIA
CENTRALISATION
1.
Centralisation:
Liste 3 coisas que a centralisation 2.
indica:
3.
CLASSIFICAÇÃO
Mecânico Inconclusivo:
(a) Quais critérios nos permitem
propor essa classificação?
Dysfunction:
(a) Qual porcentagem de pacientes de
coluna são classificados como
Dysfunction?
Instruções ao paciente:
Que analogias podem ser eficazes?
Importância da postura:
(a) Como se pode conseguir aderência do
paciente?
Participação do Paciente:
Como se pode envolver o paciente no processo
de decisão?
REAVALIAÇÃO
Recuperação da função:
(a) Por que ela é importante?
1.
2.
(b) Os objetivos da recuperação da
função são: 3.
4.
Prevenção:
Por que ela é importante?
Aplicação de procedimentos do
terapeuta:
(a) Quando aplicamos os procedimentos
do terapeuta?
Notas:
MÓDULO 2:
AVALIAÇÃO E DIFERENCIAÇÃO
OBJETIVOS
Ao final de uma participação ativa neste curso, o aluno deverá ser capaz de:
5. Analisar uma ficha de avaliação lombar McKenzie preenchida para determinar uma
classificação McKenzie.
Objetivo 1:
Demonstrar uma compreensão avançada do significado clínico dos componentes avaliação MDT no
contexto biopsicossocial.
Objetivo 2:
Demonstrar compreensão avançada de como os achados da avaliação MDT ajudam na
diferenciação entre os sintomas que são de origem da coluna lombar ou decorrentes de estruturas
das extremidades inferiores.
Objetivo 3:
Analisar como a avaliação MDT ajuda a identificar precauções e contraindicações à terapia em
pacientes que apresentam sintomas lombares.
FICHAS DE AVALIAÇÃO
É essencial que nos esforcemos para conseguir uniformidade no preenchimento das fichas de
avaliação lombar, assim como maior precisão na própria avaliação. Supomos que a maneira como
registramos as informações pode ser facilmente entendida por todos, mas surpreendentemente isso
está longe de ser o caso. A realidade é bem diferente.
HISTÓRIA: A resposta do paciente, antes de ser registrada, deve ser qualificada pelo terapeuta
quando necessário.
Como regra geral, os pacientes com sintomas de início recente fornecerão informação mais precisa e
concisa. Quanto mais crônica a condição atual, mais difícil se torna conseguir informação precisa (o
paciente quase sempre perde objetividade e tenta controlar suas atividades e posições, tornando o
exame mais difícil). A repetição e a reformulação das perguntas são muito importantes e, para tal, é
preciso entender a intenção das perguntas. Reuna apenas informações essenciais e não fique atolado
com o trivial - em outras palavras, saiba a razão por trás de toda pergunta que você faz. A ficha de
avaliação idealmente preenchida é aquela na qual o máximo de informação relevante é colocado da
maneira mais concisa possível.
Em geral, quando as respostas do paciente não são claras, determine a relativa piora/melhora
da condição do paciente em relação a várias atividades. Determine os efeitos dessas atividades
e posições num período curto versus um período prolongado. Lembre-se de repetir e reformular
as perguntas até que um quadro mais preciso seja obtido.
3. Você deve entender a razão de cada pergunta que você faz. Como a próxima resposta contribuirá
para o quadro clínico?
5. Peça ao paciente para justificar as suas respostas, por ex: porque você acha que está
melhorando?
6. Não hesite em voltar a uma pergunta que não foi bem respondida satisfatoriamente.
8. Não assuma que o problema atual do paciente é o mesmo que ele teve no passado ou no início
deste episódio. Avalie os sintomas atuais sem tendências.
História:
Identifique qual é a principal informação obtida em cada seção da ficha de avaliação e discuta como
essa informação ajuda a determinar uma classificação provisória.
Seção Um:
Nome
Endereço
Telefone:
Exigências de trabalho
Atividades de lazer
NPRS (0-10)
Seção Dois:
Seção Três:
Sintomas atuais
Presentes desde Melhorando / Estável / Piorando
Começou como resultado de ou sem razão aparente
Sintomas no início: costas / coxa / perna
Sintomas constantes: costas / coxa / perna Sintomas intermitentes: costas / coxa / perna
Seção Quatro:
Seção Cinco:
Distúrbio do sono? sim / não Posição de dormir: prono / supino / lado D E Superfície:
Tratamentos anteriores
Seção Seis:
Tossir / espirrar / esforço. Bexiga / Intestino: normal / anormal Modo de andar: normal / anormal
Medicação:
Saúde geral / Comorbidades
Cirurgia recente ou de grande porte: sim / não
História de câncer: sim / não Perda inexplicada de peso: sim / não
História de trauma: sim / não Imagem: sim / não
Objetivos / expectativas do paciente:
8. Você acha que será capaz de reproduzir os sintomas do paciente com o teste de movimentos
repetidos ou você vai precisar utilizar teste estático?
9. Você acha que será capaz de reproduzir os sintomas do paciente no plano sagital?
Linton S, Flink I, Vlaeyen J. Understanding the Etiology of Chronic Pain from a Psychological
Perspective. Phys Ther. 2018;98(5):315-324.
Tousignant-Laflamme Y, Martel M, Joshi A, Cook C. Rehabilitation management of low back pain –
it's time to pull it all together! Journal of Pain Research 2017;10:2373-2385.
Walton D, Elliott J. A new clinical model for facilitating the development of pattern recognition skills in
clinical pain assessment. Musculoskeletal Science and Practice 2018;36:17-24.
EXAME FÍSICO
Exame Físico
Qual informação chave é obtida em cada parte de cada seção do Exame Físico na ficha de avaliação
e como essa informação ajuda a determinar uma classificação provisória?
Seção 1: Postura
Sentada: boa / regular / ruim Em pé: boa / regular / ruim Lordose: red. / acent. / normal Desvio lateral: dir. / esq. / sem
Correção da postura: melhor / pior / nenhum efeito relevante: sim / não
Outras Observações:
Seção 2: Neurológico
MOVIMENTOS DO TESTE:
Que palavras você espera ver na seção de movimentos repetidos se a sua classificação provisória é:
Derangement
Dysfunction
Postural
Um dos subgrupos
de OUTROS
Resposta Mecânica
ou ADM ou teste funcional relevante Nenhum Efeito
Que resposta mecânica você espera ver na seção de movimentos repetidos se a sua classificação
provisória é:
Derangement
Dysfunction
Postural
Um dos subgrupos
de OUTROS
Derangement
Postural
Listar outros testes que podem ser feitos para clarificar uma classificação provisória de:
Derangement
Um dos subgrupos
de OUTROS
2. Você foi capaz de produzir/mudar os sintomas do paciente tão facilmente como previsto na
História? Se não, por quê?
4. Como resultado de sua estratégia de tratamento o que você antecipa que mudará? (função,
sintomas, mecânica) no acompanhamento?
A informação obtida durante esta parte do exame, ajuda o terapeuta a determinar a classificação
provisória e um princípio de tratamento.
▪ Estabelecer uma referência clara dos sintomas presentes antes de iniciar cada mudança na
direção do teste de movimentos, especialmente quando há uma mudança na posição inicial.
▪ Certificar que o teste de movimentos seja isolado em apenas uma direção. Estabelecer uma
posição inicial e certificar que o paciente volte para aquela posição inicial (adequadamente)
cada vez.
▪ Para os pacientes que encontram dificuldade em dar uma resposta clara para “melhor, igual
ou pior”, uma escala numérica de dor de 0 a 10 poderá ser útil para determinar as mudanças
nos sintomas.
▪ Mais de um conjunto de movimentos do teste podem ser necessários. Como regra geral, 4/5
conjuntos de 10 são suficientes se os movimentos não estão tendo efeito nos sintomas, ou
quando os sintomas são produzidos ou aumentados mas não ficam Pior. Correlacione isto com
a história do paciente.
▪ Nos movimentos do teste em uma direção, existe alguma indicação de alteração da habilidade
do paciente de fazer movimentos na direção oposta; e quais são os efeitos nos sintomas?
▪ A resposta ao teste de movimentos pode não ser óbvia. O terapeuta pode então ter que
determinar um princípio de tratamento baseado em pequenas mudanças nos sintomas. A
classificação provisória será confirmada ou rejeitada nas visitas subsequentes, que deverão
ser diárias se possível (ou por telefone).
▪ Não salte partes do exame, a menos que seja apropriado. Muitos dos problemas associados
com MDT estão relacionados com um exame inadequado do paciente, especialmente com os
pacientes mais crônicos.
▪ Teste de flexão é extremamente valioso. Ele pode ajudar a confirmar uma Directional
Preference, revelar um derangement que responde ao princíio de flexão, confirmar a
estabilidade da redução de um derangement que responde ao princíio de extensão, educar o
paciente sobre o efeito de flexão (+ ou -) e reduzir o medo do movimento de flexão para o
paciente e para o terapeuta.
Objetivo 4:
Demonstrar competência ao utilizar a terminologia McKenzie ao completar a ficha de avaliação lombar.
Coluna Lombar:
O paciente apresenta com: dor lombar à direita estendendo até a nádega e coxa.
FEP: Há um aumento da dor na nádega direita no meio da amplitude disponível. Aumentou a dor
lombar à direita ao voltar para posição ereta.
FEP Rep: A dor aumenta com movimento e se torna aguda na coxa direita e desce na perna até a
panturrilha. A dor lombar diminui. A dor na perna diminui após parar os movimentos mas não
desaparece completamente da panturrilha.
EEP Rep: Aumento progressivo da dor lombar e panturilha com cada movimento. A dor lombar e da
panturrilha voltam ao nível anterior (i.e., antes da extensão) após os movimentos.
FD Rep: Sente muito melhor da dor lombar. Aumenta a dor na panturrilha durante o movimento. Após
o teste, volta a dor na panturrilha à intensidade anterior.
ED: Sente a coluna muito rígida. Sente mais dor nas costas e nádega durante o movimento. Nenhuma
mudança na dor da perna.
ED Rep: A dor na panturrilha e coxa desaparece mas há um grande aumento na dor lombar que
permanece significante após a interrupção de todos movimentos.
Resposta Mecânica
Sintomas Durante Teste Sintomas Após Teste
ADM ADM NE
Sintomas pré-teste em pé:
FEP
FEP Rep
EEP
EEP Rep
Sintomas pré-teste deitado:
FD
FD Rep
ED
ED Rep
Objetivo 5:
Analisar uma ficha de avaliação lombar McKenzie preenchida para determinar a classificação
McKenzie correta.
História:
Exame Físico:
MOVIMENTOS DO TESTE Descreva os efeitos na dor atual – Durante: produz, abole, aumenta, diminui, NE, centralizando,
periferilizando. Após: melhor, pior, não melhor, não pior, NE, centralizado, periferilizado
Resposta sintomática Resposta Mecânica
ou ADM ou
Durante Teste Após Teste NE
teste funcional
Sintomas pré-teste em pé Dor nádega direita
A. Postural
B. Dysfunction
C. Derangement
D. Todos os subgrupos de OUTROS
A. Indicando que o teste deslocamento lateral repetido deve ser feito primeiro
B. Indicando que você deve monitorar a resposta sintomática para todos os movimentos
C. Indicando que extensão será mais provavelmente a Preferência Direcional
D. Indicando que flexão será mais provavelmente a Preferência Direcional
6. Qual resposta clínica levaria o terapeuta a explorar ED com o quadril fora do centro?
MÓDULO 3:
OBJETIVOS
Ao final de uma participação ativa neste curso, o aluno deverá ser capaz de:
Objetivo 1:
Comparar e contrastar os princípios de tratamento para as síndromes MDT.
Objetivo do
tratamento
Efeito do
componente
mecânico do
tratamento
Progressão de
Forças usada?
OU
procedimentos do
terapeuta
usados?
Efeito do
componente
educacional do
tratamento
Dar exemplos de
modelos usados
para educar o
paciente
Fatores de dor e
incapacidade
Tempo de
resposta
(rápido, devagar)
Objetivo 2:
Analisar o papel da progressão de forças e das alternativas de força e suas implementações no
tratamento MDT de pacientes.
PROGRESSÃO DE FORÇAS
1. Procedimentos de autotratamento:
A utilização dos movimentos e posições do próprio paciente deve ser minuciosamente explorada
primeiro. A resposta do paciente a esses procedimentos esclarece a classificação e identifica a
necessidade e a magnitude de forças adicionais que podem ser necessárias. Quando os
procedimentos de autotratamento são implementados adequadamente, a maioria dos pacientes
não necessita das técnicas do terapeuta. Os procedimentos de autotratamento são realizados
antes. Uma das poucas exceções é, por exemplo, a correção manual do desvio lateral (lateral
shift).
4. Mobilização do terapeuta:
A resposta sintomática e mecânica determinada antes de aplicar a mobilizaçao do terapeuta já
demonstrou que forças nessa direção são seguras e que o princípio de tratamento escolhido foi
correto. Os procedimentos são aplicados ao mesmo tempo em que se avalia continuamente a
resposta do paciente para determinar o melhor nível, posição, direção e magnitude do
procedimento. Os procedimentos usados são gerais e não específicos a cada nível segmentar,
mas o efeito mecânico pretendido é muito específico. A intenção de aplicar mobilização é adicionar
mais força. A habilidade do paciente de realizar os procedimentos de autotratamento é avaliada
após o procedimento do terapeuta.
5. Manipulação do terapeuta:
Esses procedimentos são necessários em uma percentagem muito pequena de pacientes mas
representam a última progressão na aplicação das pressões. Quando esses procedimentos são
considerados, o paciente já foi submetido a uma quantidade significante de forças mecânicas
repetitivas na direção do princípio do tratamento. O paciente respondeu favoravelmente, mas a
resposta foi incompleta. A intenção desses procedimentos de alta velocidade, baixa amplitude é
aplicar ainda mais força mecânica para permitir ao paciente tratar-se eficazmente.
Alternativas de Força:
Liste as duas progressões de forças seguintes e indique as alternativas de força quando apropriado
para os seguintes procedimentos:
Coluna Lombar:
Extensão deitado
1.
2.
Alternativas de força
1
2.
Deitado em prono
1.
2.
Extensão deitado com o quadril fora do centro com pressão extra do terapeuta.
1.
2.
Rotação em flexão
1.
2.
Flexão deitado
1.
2.
Alternativas de força
1
2.
Deslocamento lateral em pé
1.
2.
Objetivo 3:
Apresentação Sintomática
Local da dor: centralizada / o mesmo / periferilizada
Frequência: melhor / a mesma / pior
Gravidade: 0 10
melhor / a mesma / pior
Condição Funcional: % de melhora desde a avaliação inicial:
0 100
Questionário Funcional:
SINTOMA
Apresentação Mecânica S
Postura sentada: Consistente com o plano: sim / não Postura em Pé: Consistente com o plano: sim / não
Deformidade: sim / não / não se aplica Teste Neurológico: melhor / o mesmo / pior / não se aplica
Perda de movimentos: melhor / o mesmo / pior
Técnica atual do exercício: boa / precisa correção Resposta Sintomática:
Movimentos repetidos: melhor / o mesmo / pior
RESUMO: melhor / o mesmo / pior Melhora geral desde a avaliação inicial: 0 100%
Classificação confirmada: sim / não
Mais testes (se necessário)
Movimentos repetidos:
Outros testes:
Classificação Revisada (se apropriado):
Derangement Dysfunction Postural OUTRO (subgrupo):
Tratamento hoje:
Educação:
Tratamento:
Plano:
Possíveis fatores de dor e incapacidade:
Equipamento fornecido: rolo lombar rolo cervical
livro coluna / pescoço rolo noturno
REAVALIAÇÃO
MELHOR:
☺
O diagnóstico é confirmado
SEM MUDANÇA:
Determinar se
PENSE
a classificação está
a força precisa ser a direção precisa ser correta?
progredida? alterada? outras influências na
recuperação?
PIOR:
De que maneira ele está pior?
PENSE
☺
O "Guia do semáforo" pode ser usado para ajudá-lo a interpretar as palavras "depois" na avaliação
de movimentos repetidos. As palavras "depois" são a documentação direta do que o paciente está
dizendo. As luzes são a interpretação disso. Na maioria das vezes, a interpretação é óbvia, uma
resposta "Melhor" indica uma luz verde. No entanto, às vezes existem nuances. Por exemplo, pode
não haver sintomas ao iniciar o teste, um movimento repetido pode produzir sintomas a cada
repetição; no entanto, a cada repetição subseqüente há MENOS dor produzida a cada vez. Após
interromper o teste, não há sintomas novamente. Isso é documentado como ‘Produz, NP’, no
entanto, é interpretado como uma luz VERDE e diz ao terapeuta que esse movimento deve ser
continuado como uma possível DP.
Produz, menos
Sem sintomas no
dor a cada Não Pior LUZ VERDE
início
repetição
Este guia dá uma imagem clara para auxiliar na próxima etapa do seu processo de raciocínio clínico.
A cor da luz vai indicar se você deve proceder como você tem feito OU você precisa progredir a força
OU que você precisa PARAR e considerar as alternativas de força.
Uma vez que uma referência sintomática é estabelecida, é possível que os movimentos repetidos ou
posições mantidas em qualquer direção produzam uma das três respostas.
☺ Luz Verde ☺
Isso sugere que tudo está bem, continue com mais do mesmo até que a condição seja
resolvida ou a “cor da luz” mude.
Luz Amarela
A força mecânica é
A dor é NE ou Não insuficiente para
No Derangement
Melhor ou Não Pior produzir um efeito
duradouro
Dor é produzida na
A força mecânica é
amlitude final mas,
Na Dysfunction insuficiente para
após semanas, NÃO
(com o passar do tempo) produzir um efeito
há uma melhora na
duradouro
amplitude
Apenas quando a luz é amarela, é justificado aplicar uma força mecânica maior.
Luz Vermelha
A direção está
A dor permanece
No incorreta ou o
Pior ou é
Derangement periferilizada movimento muito
rápido
A dor A
Na Reavaliar classificação
permanece
Dysfunction Pior está incorreta
Notas:
Objetivo 4:
Resumir os componentes da Recuperação da Função e Prevenção e discutir sua implementação
no tratamento.
RECUPERAÇÃO DA FUNÇÃO
2. Que diferentes componentes devem ser abordados para se alcançar a recuperação da função?
3. Que instruções devem ser dadas quando se inicia a recuperação da função após um
Derangement)?
PREVENÇÃO
2. Como esses objetivos podem ser melhor alcançados? Comparar e contrastar o papel do paciente
com o do terapeuta?
MÓDULO 4
OBJETIVOS
Ao final de uma participação ativa neste curso, o aluno deverá ser capaz de:
5. APLIQUE O PROCEDIMENTO:
Tão logo o contato adequado tenha sido estabelecido, a força é aplicada ao longo da linha de
direção indicada para mobilizar a área relevante da coluna. O relaxamento do tecido é tirado,
para algumas das técnicas de mobilização.
▪ Princípio lateral
16. Autocorreção do lateral shift - deslocamento lateral
17. Correção manual do lateral shift
18. Rotação em flexão
19. Mobilização com rotação em flexão
20. Manipulação com rotação em flexão
▪ Princípio de flexão
21. Flexão deitado - FD
22. Flexão sentado
23. Flexão em pé - FEP
24. Flexão deitado com pressão extra do terapeuta
Solução de Problemas:
Solução de Problemas:
Solução de Problemas:
Solução de Problemas:
Solução de Problemas:
• Os exercícios de extensão deitado estão sendo feitos passivamente?
• O paciente está atingindo a amplitude necessária?
• A redução está sendo buscada muito rapidamente?
• O paciente está mantendo o quadril desviado durante o procedimento?
• É necessário mais força?
• Mude a posição do quadril para aumentar o efeito de “fechamento” ou
(raramente) para “abrir” o lado da dor.
• É necessária a correção em pé em primeiro lugar?
• A classificação está correta?
12. Extensão deitado com o quadril fora do centro com pressão extra do terapeuta
a: sagital
b: lateral
Solução de Problemas:
• O paciente está mantendo o quadril fora do centro durante o procedimento?
• É necessário mais força?
• Mude a posição do quadril para aumentar o efeito de “fechamento” ou
(raramente) para “abrir” o lado da dor.
• É necessária a correção em pé em primeiro lugar?
• A classificação está correta?
Solução de Problemas:
• O paciente está mantendo o quadril fora do centro durante o procedimento?
• É necessário mais força?
• É necessária a correção em pé em primeiro lugar?
• Está na hora de mudar para o plano sagital?
Solução de Problemas:
• É necessário mais força?
• A força esá sendo aplicada no lado certo?
• Está na hora de mudar para o plano sagital?
PRINCÍPIO LATERAL:
Indicado para Derangements que respondem no princípio lateral – tanto aqueles apresentando
uma deformidade de desvio lateral (lateral shift), quanto aqueles cujos sintomas pioram ou não
respodem com procedimentos no plano sagital.
b. Contra a parede
c. No vão da porta
Copyright The McKenzie Institute International 2021
Página 54 Parte C: MDT - Coluna Lombar Avançado e Introdução a Extremidades: MMII
Solução de Problemas:
• Deve ser deslocamento lateral e não inclinação lateral; os ombros do paciente
estão paralelos ao chão?
• A redução está sendo buscada muito rapidamente?
• Você está usando o procedimento na amplitude necessária?
• Mude o ângulo da flexão-extensão
• A classificação está correta?
• Mude a direção
• Instruir cuidadosamente como fazer o procedimento.
Solução de Problemas:
• Deve ser deslocamento lateral e não inclinação lateral; os ombros do paciente
estão paralelos ao chão?
• A redução está sendo buscada muito rapidamente?
• Você está usando o procedimento na amplitude necessária?
• Mude o ângulo da flexão-extensão
• A classificação está correta?
• Mude direções.
Solução de Problemas:
• Mude o ângulo da flexão e rotação
• Você está usando o procedimento na amplitude necessária?
• A redução está sendo buscada muito rapidamente?
• Mude a direção
• A classificação está correta?
PRINCÍPIO DE FLEXÃO
Solução de Problemas:
• Onde estão os sintomas antes de começar?
• O paciente está voltando à posição neutra?
• A posição inicial é adequada?
• O paciente está indo na amplitude final necessária?
• Os joelhos estão muito separados?
• Dor durante o movimento ou pior como resultado?
• Cria dificuldade para reversão da curva?
• A classificação está correta?
Solução de Problemas:
• Ajuste a posição das nádegas.
• Ajuste a altura do assento.
• Coloque mais pressão segurando nos tornozelos e puxando mais.
Solução de Problemas:
Solução de Problemas:
• Onde estão os sintomas antes de começar?
• O paciente está voltando à posição neutra?
• A posição inicial é adequada?
• O paciente está indo na amplitude final necessária?
• Dor durante o movimento ou pior como resultado?
• Cria dificuldade para reversão da curva?
• A classificação está correta?
Indicado para Derangements com sintomas unilaterais ou simétricos que necessitam uma
combinação de flexão e forças laterais, já que não respondem aos procedimentos de flexão no
plano sagital. Esta é uma manobra lateral com considerável adição de flexão.
Solução de problemas:
• Ajuste a altura da cadeira.
• Aumente a pressão segurando no tornozelo e puxando.
• O paciente está indo na amplitude final necessária?
MÓDULO 5
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL E
SUBGRUPOS DE OUTROS
OBJETIVOS
Ao final de uma participação ativa neste curso, o aluno deverá ser capaz de:
2. Analisar os achados da avaliação MDT para diferenciar as síndromes MDT dos subgrupos de
OUTROS
Objetivo 1:
Discutir os critérios dos subgrupos de OUTROS.
Objetivo 2:
Analisar os achados da avaliação MDT para diferenciar as síndromes MDT dos subgrupos de
OUTROS
Localização da Dor
(local, referida, radicular)
Presente por
(agudo, subagudo,
crônico)
Constante ou
intermitente
Pior
(História: linhas gerais)
Melhor
(História: linhas gerais)
Efeito da mudança da
postura para lordótica
Deformidade
Relevante
Exame Neurológico
Perda de Movimento
FEPRep
Movimentos Repetidos
EEPRep
DLEP Rep
FDRep
EDRep
Outros Testes
1. Para diferenciar entre este derangement e ARN qual procedimento de teste você usaria?
Derangement: ARN:
Objetivo 3:
Fazer os testes provocativos de dor para a articulação sacroilíaca, interpretar os resultados, discutir
classificação e tratamento.
Articulação Sacroilíaca:
Numerosos ensaios clínicos têm sido desenvolvidos ao longo das décadas para avaliar a
presença de dor sacroilíaca. Em geral, estes podem ser divididos em três tipos; testes
cinéticos, testes posicionais / palpação e testes de provocação de dor. A investigação sobre
testes cinético e posicional / palpação tem mostrado resultados consistentes; confiabilidade
insuficiente e validade fraca. Mesmo os agrupamentos destes testes foram considerados
inadequados para uso clínico. Além disso, a relação entre anomalias de movimento ou
posicionais e dor não tem apoio. Uma razão para a utilidade clínica limitada destes testes
pode ser devida ao fato de o movimento da sacroilíaca está limitado a apenas quantidades
mínimas de rotação ou translação.
O terapeuta aplica uma força de cisalhamento posterior na articulação sacro-ilíaca através do fêmur
enquanto o sacro fica estabilizado. Deve-se evitar a adução excessiva do quadril já que normalmente
a flexão/adução do quadril é desconfortável ou dolorosa.
Excluir a coluna
Excluir o quadril
Positivo Negativo
NÃO
NÃO
NÃO
Derangement
Use esses movimentos para identificar a Directional Preference e definir o autotratamento
Objetivo 4:
Discutir o tratamento de cada subgrupo de OUTROS, integrando os princípios de MDT.
Notas:
MÓDULO 6:
ESTUDO DE CASOS
OBJETIVOS
Ao final de uma participação ativa neste curso, o aluno deverá ser capaz de:
Data Sexo M / F
Nome Fred
Endereço
HI ST Ó RI A
Sintomas atuais
Sintomas constantes: lombar / coxa / perna Sintomas intermitentes: lombar / coxa / perna
Distúrbio do sono? Sim / Não Posição de dormir: prono / supino / lado D E Colchão: firme / macio / cede
PERGUNTAS ESPECÍFICAS
Tossir / espirrar / esforço Bexiga / intestino: normal / anormal Modo de andar: normal / anormal
Medicação: analgésicos
Saúde geral / comorbidades: Regular. Aneurisma de aorta abdominal há 5 anos... monitorada recentemente e “estável”
NEUROLÓGICO
Déficit Motor ✓ Reflexos ✓
Déficit Sensorial ✓ Testes neurodinâmicos
MOVIMENTOS DO TESTE Descreva os efeitos na dor atual – Durante: produz, abole, aumenta, diminui, NE, centralizando,
periferilizando. Após: melhor, pior, não melhor, não pior, NE, centralizado, periferilizado.
Resposta sintomática Resposta mecânica
durante o teste após o teste ou ADM ou
Sintomas pré-teste em pé: Dor Lombar Esquerda teste funcional NE
FEP NE
FEP Rep NE NE
EEP Dor Lombar Esquerda (min)
EEP Rep Dor Lombar Esquerda N Pior ✓
Sintomas pré-teste deitado: Dor Lombar Esquerda
FD NE
FD Rep NE NE
ED NE
ED Rep NE NE
Sintomas pré-teste:
DLEP D
DLEP D Rep
DLEP E
DLEP E Rep
Outros movimentos
TESTES ESTÁTICOS
Sentar relaxado / ereto / prono em extensão / sentar alongado NE em ambos
OUTROS TESTES
CLASSIFICAÇÃO PROVISÓRIA
Derangement Central ou Simétrico Unilateral ou Assimétrico acima do joelho Unilateral ou Assimétrico abaixo do joelho
Directional Preference
Dysfunction: Direção Postural OUTROS subgrupo
PRINCÍPIO DE TRATAMENTO
Educação
Tipo de exercício Frequência
Outros exercícios / intervenções
Assinatura
© McKenzie Institute International 2021
Página 72 Parte C: MDT - Coluna Lombar Avançado e Introdução a Extremidades: MMII
4. Com base na informação obtida na História, que classificações ainda não devem ser
excluídas?
Data Sexo M / F
Nome Cindy
Endereço
HI ST Ó RI A
Sintomas atuais
Sintomas constantes: lombar / coxa / perna Sintomas intermitentes: lombar / coxa / perna
outros
Distúrbio do sono? Sim / Não Posição de dormir: prono / supino / lado D E Colchão:firme / macio / cede
História prévia da coluna Alguns episódios curtos de DL antes de 4 meses atrás, quando teve o 1º episódio de dor na perna
PERGUNTAS ESPECÍFICAS
Tossir / espirrar / esforço Bexiga / intestino: normal / anormal Modo de andar: normal / anormal
Medicação: AINEs
Saúde geral / comorbidades: Boa
Cirurgia recente ou de grande porte: sim / não Retirada de melanoma 1 ano atrás
História de câncer: sim / não Perda inexplicada de peso: sim / não
História de trauma: sim / não Imagem: sim / não RaioX: doença degenerativa discal
Objetivos / expectativas do paciente: Ficar sem dor na perna – acredita que pode ser necessária cirurgia
NEUROLÓGICO
Déficit Motor ✓ Reflexos ✓
Déficit Sensorial ✓ Testes neurodinâmicos SLR positivo MID
MOVIMENTOS DO TESTE Descreva os efeitos na dor atual – Durante: produz, abole, aumenta, diminui, NE, centralizando,
periferilizando. Após: melhor, pior, não melhor, não pior, NE, centralizado, periferilizado.
Resposta sintomática Resposta mecânica
durante o teste após o teste ou ADM ou
Sintomas pré-teste em pé: Nenhum teste funcional NE
FEP PZ perna direita DFM
FEP Rep PZ perna direita NPior ✓
EEP NE
EEP Rep NE NE
Sintomas pré-teste deitado: Nenhum
FD NE
FD Rep NE NE
ED NE
ED Rep NE NE
Sintomas pré-teste:
DLEP D
DLEP D Rep
DLEP E
DLEP E Rep
Outros movimentos
TESTES ESTÁTICOS
Sentar relaxado NE / ereto / prono em extensão / sentar alongado
PZ Perna D
OUTROS TESTES
CLASSIFICAÇÃO PROVISÓRIA
Derangement Central ou Simétrico Unilateral ou Assimétrico acima do joelho Unilateral ou Assimétrico abaixo do joelho
Directional Preference
Dysfunction: Direção Postural OUTROS subgrupo
POSSÍVEIS FATORES DE DOR / INCAPACIDADE Comorbidades Cognitivo – Emocional Contextual
Descrição
PRINCÍPIO DE TRATAMENTO
Educação
Tipo de exercício Frequência
Outros exercícios / intervenções
Objetivos do tratamento
Assinatura
4. Com base na informação obtida na História, que classificações ainda não devem ser excluídas?
HI ST Ó RI A
Sintomas atuais
Sintomas constantes: lombar / coxa / perna Sintomas intermitentes: lombar / coxa / perna
outros
outros
Distúrbio do sono? Sim / Não Posição de dormir: prono / supino / lado D E Colchão:firme / macio / cede
História prévia da coluna Dor lombar, episódica por vários anos, sem sintomas anteriores na perna perna. Primeiro
PERGUNTAS ESPECÍFICAS
Tossir / espirrar / esforço Bexiga / intestino: normal / anormal Modo de andar: normal / anormal
Medicação: AINEs
Saúde geral / comorbidades: Boa. Diabetes bem controlada
MOVIMENTOS DO TESTE Descreva os efeitos na dor atual – Durante: produz, abole, aumenta, diminui, NE, centralizando,
periferilizando. Após: melhor, pior, não melhor, não pior, NE, centralizado, periferilizado.
Resposta sintomática Resposta mecânica
durante o teste após o teste ou ADM ou
Sintomas pré-teste em pé: Nenhum teste funcional NE
FEP NE
FEP Rep NE NE ✓
EEP PZ dor lombar
EEP Rep PZ dor lombar, panturilha direita NPior ✓
Sintomas pré-teste deitado: Nenhum
FD NE
FD Rep NE NE ✓
ED PZ dor lombar
ED Rep PZ dor lombar, dor nas duas pernas NPior ✓
Sintomas pré-teste:
DLEP D
DLEP D Rep
DLEP E
DLEP E Rep
Outros movimentos
TESTES ESTÁTICOS
Sentar relaxado / ereto / prono em extensão / sentar alongado NE
OUTROS TESTES
CLASSIFICAÇÃO PROVISÓRIA
Derangement Central ou Simétrico Unilateral ou Assimétrico acima do joelho Unilateral ou Assimétrico abaixo do joelho
Directional Preference
Dysfunction: Direção Postural OUTROS subgrupo
POSSÍVEIS FATORES DE DOR / INCAPACIDADE Comorbidades Cognitivo – Emocional Contextual
Descrição “Eu devo ter cuidado e sempre serei limitado, devido à degeneração na minha coluna”
PRINCÍPIO DE TRATAMENTO
Educação
Tipo de exercício Frequência
Outros exercícios / intervenções
Objetivos do tratamento
Assinatura
4. Com base na informação obtida na História, que classificações ainda não devem ser excluídas?
7. Há algum fator de dor e incapacidade presente? Em caso afirmativo, como isso pode ser
abordado?
MÓDULO 7:
OBJETIVOS
Ao final de uma participação ativa neste curso, o aluno deverá ser capaz de:
3. Descrever e discutir as evidências atuais para o uso do MDT para problemas de extremidades
inferiores.
Objetivo 1:
Descrever os principais fatores epidemiológicos associados com problemas nas extremidades
inferiores
Objetivo 2:
Descrever o conceito de “história natural” na resolução de dor nas extremidades
As estimativas das taxas de prevalência de dor de 1 ano variam, como pode ser visto no gráfico abaixo.
A incidência de dor no joelho tende a ser aproximadamente o dobro da dor no quadril (Thiem 2013).
Estimativas dor no quadril também são menos precisas, devido ao fato de ser mais difícil de definir e
diferenciar a dor de origem da coluna lombar (Birrell 2005).
30
25
20
Dor quadril
15
Dor joelho
Dor tornozelo/pé
10
0
Taxas de prevalência em 1 ano na população em geral
As taxas de prevalência em estudos populacionais de dor tanto no quadril quanto no joelho têm sido
de 5 a 7%. Todas as dores nas articulações das extremidades inferiores mostram consistentemente
maior prevalência nas mulheres do que nos homens.
É interessante notar que a maioria das dores regionais diminui na prevalência com a idade mais
avançada, mas dores no quadril, joelho e pé são as exceções (Thomas E 2004).
Existe também uma relação entre a interferência da dor e idade; o impacto nas atividades da vida
diária aumenta acentuadamente com a idade (Thomas E 2004). Há um aumento associado na
incapacidade e diminuição da qualidade de vida relacionada à saúde (Thiem 2013). Dor tornozelo/pé
resulta em incapacidade moderada em dois terços dos casos e impacta negativamente a qualidade
de vida (Thomas, M. 2011, Colina 2008).
O gráfico abaixo mostra algumas pontuações de dor relacionadas com a função; deterioração com o
envelhecimento das pessoas com dor no quadril é ilustrada (Cecchi 2008).
2.2
2
Pain on stairs
Pain 0-4 scale
1.8
1.6
Pain walking
1.4
1.2
Pain sitting down
1
65-74 74-84 85 over
Age categories
No atendimento primário apenas 25% relataram a recuperação de dor no joelho aos 3 meses; e apenas
44% em 12 meses.
A tendência de aumento da prevalência de dor no joelho ao longo de um período de 20 anos foi descrito
(Nguyen 2011) e é ilustrado no gráfico abaixo; isto é independente da idade e IMC. Além disso, esta
não foi associada a qualquer aumento na osteoartrite radiológica. Estes aumentos podem ajudar a
explicar o aumento de cirurgias de prótese do joelho, em alguns países e os custos associados. Em
2009, cirurgia de prótese total do joelho custou US$ 28,5 bilhões nos EUA; e prótese de quadril US$
13,7 bilhões.
Prevalenceof KneePain
40
30
Age, BMI AdjustedPrevalence(%)
20
10
0
83-85 92-95 02-05
Year of Examination Period
DatafromFraminghamOsteoarthritisStudy
Algumas dores nas articulações das extremidades inferiores podem estar associadas com o esporte
e atividades a partir de uma idade mais jovem e podem ser vistas com mais frequência em centros
especializados. Dor patelofemoral pode incluir 25% de todas as novas lesões de corrida e alguns
desses problemas podem começar durante a adolescência e serem prolongados e persistentes (van
Linschoten 2009). Um estudo multicentro mostrou uma evolução desfavorável de 55% e 40% para dor
patelofemoral em 3 e 12 meses, respectivamente, independentemente da intervenção (Collins 2013).
Lesões que "comprometem estruturalmente" a articulação também são mais comuns na população
atlética jovem. Rupturas do LCA têm sido observadas em taxas de até 1,6 por 1.000 horas jogadas
para jogadoras de handebol, sendo que atletas do sexo feminino sofrem de lesões do LCA 4-6 vezes
mais do que os homens (Yoo 2010). Estas lesões podem ser um desafio para o retorno aos níveis
anteriores de atividade, bem como uma ameaça para a saúde do joelho no longo prazo. Mesmo após
a cirurgia reconstrutiva, o sucesso não é garantido (Snyder-Mackler 2011).
A maioria dos testes de diagnósticos comumente usados para patologia específica de joelho e quadril
não apresenta confiabilidade consistente entre testadores nem validade consistente entre estudos de
alta qualidade (Hegedus de 2007, Reiman 2013). Muitos dos rótulos diagnósticos dados a problemas
de extremidades inferiores, tais como "bursite do quadril" ou "síndrome patelofemoral” não se baseiam
em critérios de diagnóstico suficientes e precisos (Woodley 2008, Cook 2010).
Há menos pesquisas sobre a incidência de dor do tecido mole das extremidades inferiores na
população em geral, mas as taxas de prevalência têm demonstrado ser mais elevadas e têm sido
estudadas extensivamente entre atletas. Um estudo holandês sobre a incidência de problemas do
tendão de Aquiles mostra uma taxa de 2,35 por 1.000 pacientes (de Jonge 2011), isto se compara
com taxas relatadas de 7-9% em corredores de longa distância (Lysholm, 1987), sendo responsável
por aproximadamente 18% de todas lesões de corredores (Magnussen de 2009). A prevalência de
problemas de Aquiles tende a aumentar na população de meia-idade e tende a ser mais prevalente
no sexo masculino (Maffulli, 2003).
Isto se espelha em outros problemas de tendões na extremidade inferior; tendinopatia patelar mostrou
taxas tão elevadas quanto 45% e 32% em jogadores de voleibol e basquetebol, respectivamente (van
der Worp 2011).
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Página 84 Parte C: MDT - Coluna Lombar Avançado e Introdução a Extremidades: MMII
Dor nessas tendinopatias muitas vezes pode ser recorrente e persistente, pode resultar na limitação
ou impossibilitar a participação e pode ser prejudicial para carreiras desportivas (Cook, 2001), bem
como limitar as atividades cotidianas (Malliaras 2013). Um estudo de uma população de atletas
mostrou uma duração média de 18,9 meses para tendinopatias patelares (Zwerver de 2011).
Outras tendinopatias comuns das extremidades inferiores, incluindo problemas dos isquiotibiais e
adutores, têm a mesma persistência e recorrência. Mais uma vez, estes afetam mais comumente a
população fisicamente ativa, mas também podem estar presentes em pessoas sedentárias.
Tendinopatias podem ser um desafio para a reabilitação e a recuperação pode ser demorada.
Outros problemas dos tecidos moles podem estar presentes na extremidade inferior; alguns são muito
comuns, como a síndrome da fáscia plantar, ocorrendo em (prevalência na vida), em até 10% da
população dos EUA (McPoil 2008). Outros, como aprisionamento de nervos periféricos e problemas
vasculares, são muito menos comuns na população em geral embora possam ocorrer mais em
populações específicas.
Resumo e Implicações
Dor na extremidade inferior é comum na maioria das populações. Os problemas articulares geralmente
aumentam em prevalência com a idade e são associados com aumento dos níveis de incapacidade e
diminuição da qualidade de vida. Há alguns exemplos em populações em que a incidência tem
aumentado ao longo de décadas. Algumas lesões nas articulações podem ocorrer frequentemente na
população atlética mais jovem, elas podem ser persistentes e podem ter consequências no longo
prazo. Problemas de tendões nas extremidades inferiores são mais frequentes na meia-idade e,
embora possam ocorrer na população em geral, eles têm uma maior prevalência na população
fisicamente ativa. Dor em todas essas condições tende a ser persistente e recorrente, apesar do
tratamento. Muitos testes de diagnóstico em ortopedia não se baseiam em critérios de diagnóstico
suficientes e precisos.
Os encargos associados a esses problemas musculoesqueléticos para as empresas são
consideráveis e crescentes. Existem grandes implicações para o cuidado musculoesquelético
conservador; o tratamento precisa se concentrar em intervenções que fornecem soluções de longo
prazo. Para conseguir isso, o autotratamento é o ideal; é preciso dar aos pacientes as ferramentas
para tratar seus problemas atuais de extremidades inferiores e prevenir as recorrências de forma
independente. Proporcionar alívio de curto prazo tem pouco valor quando as condições são
persistentes e recorrentes. As abordagens atuais não parecem ter tido um impacto significativo na
aceleração da recuperação destes problemas e seus custos associados e os encargos para as
empresas continuam a crescer. Isto justifica a exploração de novas abordagens que estão focadas em
ajudar os pacientes a se ajudarem com estratégias de longo prazo para o autotratamento e prevenção.
Objetivo 3:
Descrever e discutir as evidências atuais para o uso do MDT para problemas de extremidades
inferiores
Esses são níveis de confiabilidade de classificação bons a excelentes quando vinhetas são usadas;
mas mais variáveis com outros tipos de estudo.
2. Classificação – Prevalência
May S (2006)
Resumo de pesquisas da prática clínica realizadas para determinar a prevalência de classificações
de MDT nas extremidades. Consiste de dados colhidos de vários profissionais utilizando o método
nas extremidades, e apresenta dados sobre 753 pacientes.
A classificação é a seguinte: derangement 19%, articular dysfunction 26%, contractile dysfunction
27%, e OUTROS 28%; o que significa que 72% foram classificados com uma síndrome MDT.
May S and Rosedale R (2012).
30 terapeutas de todo o mundo com dados sobre 388 pacientes consecutivos; e uma proporção
semelhante: (64%) foram classificados com síndromes MDT.
As taxas de classificação foram dramaticamente diferentes da pesquisa de 2006: derangement
37%, articular dysfunction 10%, contractile dysfunction 17%, e OUTROS 36%.
30
%
20
10
0
Derangement Art. Dysfunction Contr. Dysfunction OTHER
O aumento dos casos classificados como derangement pode indicar um processo de aprendizagem
na identificação dessa síndrome e a importância da experiência e da aplicação continuada do MDT
para maximizar o seu potencial.
Der AD CD OTHER
50
40
30
%
20
10
D AD CD O
0
Hip Knee Ank/Foot
Physical Therapy 2012
É importante notar que neste levantamento de 388 pacientes consecutivos, 100% foram
classificados no Sistema McKenzie, isto fundamenta a afirmação da abrangência de sua aplicação
para as extremidades.
Prevalência de origem na coluna para apresentações de extremidades
Rosedale R et al (2019)
Quando os pacientes apresentam dor isolada nas extremidades, uma de nossas primeiras
perguntas deve ser "Temos certeza de que é um problema nas extremidades e não um problema
irradiado da coluna vertebral?"
Mais de 40% dos pacientes apresentaram sintomas que foram alterados com movimentos
repetidos da coluna e, portanto, foram tratados apenas com exercícios para a coluna. Nas
extremidades inferiores, essas foram as proporções de apresentações nas extremidades com
origem na coluna:
Os estudos de caso fornecem apenas um nível fraco de evidência, mas dão alguma validade
provisória para o método. Na extremidade inferior há um relato de caso de joelho (Lynch G e maio
S 2013) sobre um jovem atleta com 14 meses de acompanhamento. O estudo documentou a
classificação de Derangement, o estabelecimento de preferência direcional e a subsequente
melhora rápida da dor e restauração da função de alto nível. O estudo também demonstra um
fenômeno visto em outros casos de extremidade superior; testes ortopédicos, neste caso o teste
de McMurray para a patologia meniscal, foi positivo na referência inicial e, em seguida, tornou-se
negativo quando o derangement estava reduzindo. Se os testes ortopédicos positivos podem
negativar depois de usar movimentos repetidos, isso coloca em dúvida sua validade e
confiabilidade, consideradas já bem estabelecidas.
Outro estudo de caso documentou uma paciente do sexo feminino de 71 anos com história de 2
anos de dor e com diagnóstico de OA do quadril esquerdo (Carlton et al 2018). A paciente teria sido
considerada para uma prótese total do quadril mas respondeu de forma excelente aos exercícios
de extensão do quadril e, portanto, foi classificada como Derangement do quadril.
Quatro pacientes que apresentaram dor no tornozelo / pé foram descritos em uma série de casos
por Carlton et al em 2018. Três dos pacientes foram classificados como Derangement do tornozelo
e o outro com Derangement da coluna lombar. Dois dos pacientes com Derangement do tornozelo
tinham diagnósticos médicos anteriores de ‘tendinite do tibial posterior’ e ‘fasciite plantar’. O
paciente com Derangement lombar tinha sido diagnosticado anteriormente como tendo "dor e
edema da segunda articulação metatarsofalangeana direita". Todos os quatro pacientes
demonstraram uma mudança rápida e duradoura com exercícios de Directional Preference .
Três pacientes do sexo feminino com dor plantar no pé e com diagnóstico de Neuroma de Morton
foram avaliadas e classificadas por um terapeuta MDT. Uma foi classificada como Derangement
lombar e duas como Derangement do tornozelo. Todas responderam a movimentos repetidos e
resolveram com uma média de 2-3 visitas (Post & Maccio 2019).
A forma mais forte de comprovação de eficácia vem de um ensaio clínico randomizado. Até o
momento, houve um estudo que avaliou a eficácia do MDT na extremidade inferior e foi realizado
em pacientes com dor nos joelhos.
A forma mais forte de evidências que provam a eficácia vem de um ensaio randomizado controlado
(RCT). Até agora, há um estudo que verifica a eficácia do MDT na extremidade inferior e foi
realizado com pacientes com dor no joelho.
Rosedale R et al (2013),
A evidência mais forte para o uso de MDT nas extremidades vem de um único ensaio clínico
randomizado controlado. (Rosedale 2014). Os pacientes com osteoartrite do joelho (180) foram
recrutados a partir de um centro de atendimento terciário, para onde tinham sido encaminhados
para a possível prótese total do joelho, e randomizados para intervenção ou grupo de controle. O
grupo de intervenção recebeu uma avaliação MDT, e aqueles classificados como derangement
receberam exercícios seguindo a directional preference, enquanto aqueles classificados como non-
responders (não-respondedores) receberam exercícios baseados em evidência. Há muitas
evidências de que o exercício melhora a dor e a incapacidade em pacientes com osteoartrite do
joelho. O grupo de controle permaneceu na lista de espera. Dor e função foram avaliadas em duas
semanas e três meses utilizando medidas de resultados estabelecidas. Quando todo o grupo de
exercício, derangement e não-derangement, foi comparado com o grupo de controle em duas
semanas (p <0,01) e em três meses (p <0,05), apresentou dor significativamente menor e melhor
função. Quando o grupo de derangement foi comparado com o de não-derangement, no grupo de
exercícios, o tamanho do efeito foi ainda maior, tanto em duas semanas como em 3 meses, embora
esta divisão não tenha sido aleatória. O gráfico abaixo mostra as proporções dos 3 grupos que
alcançaram uma verdadeira mudança na dor nos dois pontos de tempo, demonstrando que as
mudanças foram rápidas e duradouras no grupo derangement.
Derangement
Non responder
Control
0 10 20 30 40 50 60
Derangement
Non responder
Control
0 10 20 30 40 50
Isso certamente nos dá alguma evidência de que MDT tem alguma eficácia na determinação da
intervenção por exercícios em pacientes com osteoartrite do joelho e nos dá alguma indicação
provisória de que melhores resultados são alcançados com derangement, quando os exercícios
obedecem a directional preference.
Dos que receberam uma avaliação MDT, 40% foram classificados como derangement, muito
parecido com os 43% de pacientes com problemas no joelho classificados como derangement na
pesquisa anterior (May & Rosedale 2012), feita com pacientes externos de clínicas na maioria
Outro achado interessante do estudo foi a relação entre o grau de osteoartrite e a classificação de
derangement. Ao contrário do que se poderia esperar, houve uma tendência de a maioria dos
derangements terem um grau maior de osteoartrite, medido com a escala de classificação Kellgren-
Lawrence (Kellgren-Lawrence Grading Scale). Isso demonstra que a imagem, mesmo mostrando
degeneração severa, de forma alguma exclui a possibilidade de se classificar como derangement
e se alcançar uma resposta rápida.
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of Mechanical Diagnosis and Therapy to the ankle-foot complex; a case series, J
Man Manip Ther. 2018;26(3):181-188.
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Mechanical Diagnosis and Therapy in the examination of the knee. J Man Manip Ther
2017;25:2:83-90.
Até agora, não houve estudos que explorem a utilização da classificação MDT em outras
articulações das extremidades inferiores. Quanto ao uso de exercícios com carga para Contractile
Dysfunction podemos levar em consideração e ser guiados por estudos relacionados com
tendinopatias. A reabilitação de tendinopatias tem sido estudada extensivamente em relação ao
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Página 92 Parte C: MDT - Coluna Lombar Avançado e Introdução a Extremidades: MMII
tendão de Aquiles (Malliaras 2013, Habets 2015) e ao tendão patelar (Larsson 2012, Rudavsky
2014). Outro trabalho focou nos adutores (Holmich de 2011) e isquiotibiais (Thorborg de 2012).
Programas de exercício tendem a favorecer carga excêntrica, mas outros programas têm mostrado
eficácia, incluindo exercícios de resistência intensa e lenta (Kongsgaard 2009, 2010) e abordagens
combinadas (Silbernagel de 2011). A abordagem MDT de carga progressiva (e dolorosa) nos
tecidos contráteis está de acordo com a evidência existente; e mais estudos irão elucidar a
frequência e repetições ideais.
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MÓDULO 8
OBJETIVOS
Ao final de uma participação ativa neste curso, o aluno deverá ser capaz de:
Objetivo 1:
Discutir questões relacionadas ao uso de um diagnóstico patoanatômico e descrever o modelo MDT
de respostas sintomática e mecânica usadas para identificar uma classificação.
DIAGNÓSTICO ANATÔMICO
Muitos dos testes-padrão da ortopedia que são usados comumente para fazer o diagnóstico
anatômico das desordens musculoesqueléticas das extremidades não têm validade para serem
reproduzíveis nem medem o que se pretende. Os próprios diagnósticos podem, portanto, ser
suspeitos e representar uma base não confiável sobre a qual é estabelecido um protocolo de
tratamento.
Duas questões importantes relacionadas com os testes ortopédicos têm sido discutidas na
literatura: a validade e a confiabilidade dos testes usados para se fazerem diagnósticos. Validade
está relacionada com a capacidade de uma medida para medir aquilo que se pretende.
Confiabilidade é o quanto uma medida é reproduzível ou produz os mesmos resultados em
diferentes situações. (Streiner 1996)
Exemplos:
CLASSIFICAÇÃO MDT
Os problemas de diagnóstico para desordens não específicas da coluna estão bem documentados
(Spitzer 1987, Rosen 1994). Para superar essas dificuldades, um sistema alternativo de
classificação dos distúrbios da coluna foi proposto por Robin McKenzie (1981).
Esse sistema está baseado nas respostas sintomática e mecânica do paciente a vários
movimentos repetidos ou forças de carga estática (durante a avaliação do paciente). Ele permite a
classificação dos pacientes em categorias específicas, que orientam o tratamento.
confiabilidade duvidosa da maioria dos testes ortopédicos (May et al. 2010, Nomden et al., 2009,
Walsworth et al. 2008, Hegedus et al . 2008, Hughes et al., 2008) e à validade questionável de
testes ortopédicos comumente usados para identificar as estruturas patoanatômicas que
pretendem identificar (2008 Beaudreuil et al., 2009, Dessaur et al 2008, Green et al., Jackson et
al., 2003, Meserve et al., 2008, Mirkovic et al., 2005, Munro e Healey 2009, Scholten et al., 2001,
2003, Solomon et al., 2001). Além disso, há o efeito enganador de achados patológicos em
indivíduos assintomáticos, o que foi mostrado ter uma alta prevalência nas extremidades (Boden
et al., 1992, Englund et al 2008, Reilly et al., 2006, Schibany et al., 2004. , Silvis et al. 2011).
Identificação de diagnóstico com base em estruturas patoanatômicas a partir de exames clínicos e
de estudos de imagem é claramente tão problemática nas extremidades, como na coluna.
Objetivo 2:
Descrever e diferenciar as características das três síndromes de McKenzie - Derangement, Articular
Dysfunction e Contractile Dysfunction e Postural Syndromes - nas extremidades inferiores.
Derangement Syndrome
Definição operacional:
Derangement Syndrome – é uma apresentação clínica que demonstra Directional Preference em
resposta a estratégias de carga e está tipicamente associada à perda de movimento. Uma
característica comum na coluna vertebral é a Centralisation.
Dysfunction Syndrome
Definição operacional
Articular Dysfunction - é uma apresentação clínica em que os sintomas são produzidos de forma
consistente e apenas em uma amplitude limitada de movimento.
Contractile Dysfunction - é uma apresentação clínica em que os sintomas são produzidos com
carga suficiente na unidade musculotendínea
A dor da Dysfunction Syndrome é produzida exclusivamente por carga mecânica. Este tecido
anormal pode ser produto de trauma anterior ou processos inflamatórios ou degenerativos.
Quando mudanças estruturais e/ou limitações afetam as cápsulas ou ligamentos de suporte
adjacentes, uma restrição dolorosa de movimentos na amplitude final em uma ou mais direções
será experimentada.
Quando mudanças estruturais e/ou limitações afetam os músculos ou tendões, a dor pode ser
experimentada durante o movimento resistido ou com carga em qualquer ponto através de toda a
amplitude. A dor no movimento resistido vai ocorrer geralmente em uma direção e poderá também
ser provocada se o tecido for alongado. Em outras palavras, a Dysfunction vai limitar ambos os
tipos de movimentos que são necessários na atividade normal de um músculo - quando ele contrai
ou é alongado.
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Página 96 Parte C: MDT - Coluna Lombar Avançado e Introdução a Extremidades: MMII
A dor de uma Articular Dysfunction persistirá até que a amplitude de movimento completa da
articulação afetada volte ao normal. Na Contractile Dysfunction, a capacidade de carga dos
tecidos precisa ser tratada e este processo deve afetar a capacidade dos tecidos de se contrair,
bem como de serem alongados. Isso pode levar meses e, em alguns casos, a dor persiste por
toda a vida.
Tem sido observado em pacientes com Contractile Dysfunction nas extremidades que o tempo
para o seu desenvolvimento e para a sua resposta pode ser um pouco menos previsível do que
para a Articular Dysfunction. Contractile Dysfunction pode aparecer insidiosamente e se apresenta
com uma história relativamente curta.
Essa situação deve ser diferenciada de uma classificação de "Trauma" (um dos subgrupos de
OUTROS), na qual o paciente apresenta dor constante. Nessa circunstância, qualquer carga vai
piorar a dor e a abordagem deve seguir as fases de cicatrização. Uma vez que os sintomas
tornam-se intermitentes, em seguida, o paciente pode ser reclassificado como uma Contractile
Dysfunction , em que um programa de carga graduada pode ser implementado, ou potencialmente
como um derangement, quando há uma Directional Preference ou como um subgrupo de
OUTROS, quando deve ser aplicada a abordagem adequada.
Na maioria das situações, a Contractile Dysfunction leva 2 - 3 meses para resolver, sendo
algumas mais resistentes e levando 12 - 18 meses. É importante garantir que o paciente siga um
programa de carga graduada (por exemplo, isométrica, concêntrica, excêntrica, pliometria) ao
longo de todo este período. O programa de exercícios precisa ser progredido para o nível em que
ele incorpora exercícios que simulam o que o paciente necessita para executar em sua vida diária
ou no esporte; e isso precisa ser totalmente individualizado.
Durante o exame físico inicial, a Contractile Dysfunction também pode ter uma resposta menos
previsível à aplicação de carga. A resposta típica a uma carga específica será "Produz dor / Não
Pior”, no entanto, por vezes, pode haver uma situação em que menos dor é produzida a cada
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Parte C: MDT - Coluna Lombar Avançado e Introdução a Extremidades: MMII Página 97
repetição da carga. Este tipo de resposta tem sido documentado em relação a carga isométrica,
quando aplicada na sequência de uma situação de sobrecarga aguda (tendinopatia reativa) e
pode ser semelhante a uma resposta "Produz / Melhor". Exercício 'isométrico' será, assim, o
exercício indicado nessa fase inicial e deverá progredir para um programa de carga graduada
como indicado.
Referência: Cook JL, Purdam CR. Is tendon pathology a continuum? A pathology model to explain
the clinical presentation of load-induced tendinopathy. Br. J. Sports Med. 2009; 43;409-416
O princípio de tratamento é também sempre carga graduada para induzir capacidade aumentada
baseada nas respostas consistentes do paciente, a menos que a condição seja muito aguda e
qualquer carga piora; então, ele será classificado como OUTROS - subgrupo trauma - e tratado de
acordo.
Postural Syndrome
Definição Operacional:
▪ Postural Syndrome - é uma apresentação clínica em que os sintomas são produzidos apenas
por carga estática prolongada.
Não há perda de movimento e nenhum efeito com o teste de movimento repetido no Exame
Físico.
A dor é produzida apenas por carga sustentada, que, uma vez evitada, resulta na diminuição
rápida da dor.
Quando surge a dor postural, sair da amplitude final é suficiente para aliviar a dor imediatamente.
(Lembre-se do modelo do “dedo dobrado” de “Trate você mesmo sua coluna”).
Quando a dor postural origina de tecidos contráteis, ela é geralmente o resultado de uma carga
prolongada estática na amplitude média. Embora a articulação possa estar na amplitude média,
isso não vai refletir o estado dos tecidos contráteis que estão mantendo a articulação naquela
posição. Isso pode causar uma deformação mecânica dos tecidos ou uma redução no suprimento
sanguíneo, havendo um aumento na produção de metabólitos e relativa isquemia. O alívio da dor
pode ser obtido com uma mudança na posição, que permite um relaxamento suficiente da
musculatura envolvida. Isso remove a tensão do tecido contrátil e permite o retorno da
vascularização normal.
Clinicamente, os pacientes com dor de síndrome postural não são vistos frequentemente.
Entretanto, o papel das tensões posturais na gênese e persistência das condições músculo-
esqueléticas é muito importante. A síndrome postural não é uma entidade discreta, mas uma parte
de um “continuum”. Se os hábitos posturais estático e dinâmico não forem alterados, podem
progredir para outras condições mecânicas.
Definição operacional:
▪ “OUTROS” - essa classificação engloba as condições que não se enquadram em nenhuma das
síndromes MDT acima e se subdivide em subgrupos conforme critérios específicos.
Antes que qualquer um desses subgrupos seja considerado, deve-se fazer uma avaliação completa
que pode necessitar de vários dias. As síndromes MDT (Derangement, Articular Dysfunction,
Contractile Dysfunction e Postural) devem ser absolutamente rejeitadas antes que quaisquer dos
subgrupos sejam diagnosticados.
Para entrar na categoria OUTROS, os pacientes devem não se enquadrar nas definições
operacionais das síndromes MDT E devem preencher os critérios dos subgrupos da categoria
OUTROS como descrito no Módulo 13.
Notas:
MÓDULO 9
AVALIAÇÃO
OBJETIVOS
Com tempo suficiente de/para prática, os participantes deverão ser capazes de alcançar os seguintes
objetivos:
2. Analisar a forma como a História e o Exame Físico ajudam a identificar as precauções e contra-
indicações à terapia em pacientes com sintomas de extremidades inferiores.
3. Completar de maneira hábil e precisa a História e o Exame da ficha de avaliação McKenzie para a
extremidade inferior.
4. Realizar e analisar uma avaliação da coluna para excluir sintomas que são de origem da coluna,
conforme determinado pela História e Exame Físico.
6. Integrar os resultados da História e Exame Físico, incluindo o teste de movimentos repetidos, para
determinar uma classificação provisória.
Objetivo 1:
Demonstrar um entendimento do significado clínico dos componentes da avaliação MDT.
Objetivo 2:
Analisar a forma como a história e o exame físico ajudam a identificar as precauções e contra-indicações à
terapia em pacientes com sintomas de extremidades inferiores.
HISTÓRIA
Ao completar a História:
• Pode ser útil, ao final da tomada da História, fazer um breve resumo do nosso entendimento do problema
do paciente.
• Você vai saber o local ou locais que devem ser investigados no Exame Físico.
• Você vai saber a escala do tempo e o mecanismo do início.
• A história também vai revelar se a dor é constante ou intermitente.
• Você também vai ter uma impressão da maneira como o paciente vem respondendo ao problema.
• Foi identificado algum fator potencial de dor e incapacidade? Em caso positivo, quais são eles?
• Registre um Diagnóstico Provisório.
EXAME FÍSICO
Objetivos do Exame Físico
Usando a ficha de avaliação e os procedimentos adequados do teste, ao final do exame físico, idealmente, o
seguinte terá sido obtido:
Considere o seguinte:
Objetivo 3:
Completar de maneira hábil e precisa a História e o Exame da ficha de avaliação McKenzie para a extremidade
inferior.
História: página 1
As respostas do paciente são registradas mas complementadas adequadamente pelo terapeuta.
Indicação: Circule de acordo. Pode ser anotada a data da reavaliação
Exigências do trabalho:
Anote as atividades no trabalho e indique a sua frequência, por ex. 30%
sentado, 30% de pé, 40% movimentando. Outros tipos de stresses também podem
ser anotados, p.ex. prazo para entrega de tarefas.
Posturas / Stresses:
Atividades de lazer:
Anote atividades de lazer ou hobby e indique sua frequência, por ex. 75% sentado,
25% curvado ou então caminhar 3x semana 40 mins, jardinagem 3horas/semana.
Pode também anotar o nível geral de atividade, p. ex. “sedentário”, “muito ativo”.
Limitação funcional Pergunte ao paciente quais são as atividades específicas que ele não pode realizar ou
episódio atual: tem dificuldade ao realizar devido aos sintomas atuais.
Pontuação questionário de
Anote o teste que utilisar e a pontuação
incapacidade
Pergunte ao paciente a intensidade da dor. Pode ser anotada uma faixa, não apenas
NPRS:
o seu limite mais alto.
Usado para anotar “todos os sintomas deste episódio”, i.e., todos os sintomas que o
Diagrama do corpo: paciente relata. Alguns destes sintomas relatados podem não estar presentes no
momento.
Dominância – Dir / Esq Apenas para membro superior. Abaixo do diagrama, circule o lado dominante.
Anote o local/tipo de sintomas que ainda estão incomodando o paciente. Pode ser
Sintomas atuais:
diferente do diagrama, alguns sintomas podem não estar mais presentes.
Normalmente dado em semanas ou dias. Pode anotar uma data específica, se
Presentes desde:
lembrada, ou por razões legais.
Melhorando / Estável / Circule de acordo e pergunte ao paciente “como” ou “de que maneira” se ele diz que
Piorando: está melhorando/piorando .
Começou como resultado Se apropriado, descreva o mecanismo da lesão, p.ex. levantando, torcendo, acidente
de: carro, pancada forte no esporte etc; ou circule “sem razão aparente”.
Sintomas no início: Circule onde sintomas começaram; registre início de qualquer dor distal ou associada.
Pesquise um componente da coluna; pode ser correlacionado com o diagrama do
História da coluna:
corpo e com as duas questões seguintes.
Parestesia: É relevante à história do paciente e à localização da dor?
Tossir/espirrar: Circule se tossir ou espirrar reproduz o sintoma do paciente
Constante / Intermitente: Circule de acordo. Identifique o local quando necessário.
Círculo = sempre – Se não especificado, significa resposta de dor imediata. Se
depende de tempo, é preciso indicar fora do círculo, p.ex., 10 min prolongado.
Sublinhado = às vezes
Riscado = nenhum efeito
Seção melhor / pior:
Coloque uma “?” acima da atividade, se o paciente não tem certeza mesmo depois de
outras perguntas; em vez de deixar em branco.
Se há duas áreas não relacionadas de dor, pode ser necessário indicar se se trata de
locais diferentes da dor para cada atividade. Se for o caso, use o espaço para “outros”
Uso continuado: Como acima, Círculo = sempre; Sublinhado = às vezes
Se sempre, circule sim; se às vezes, sublinhe sim; se não afetado, circule não. Se
Distúrbio do sono: afetado antes mas não atualmente, circule sim e escreva “antes”. Usado para
provável dor mecânica, p.ex., dor virando na cama ou dor ficando numa posição.
Dor em repouso: Circule de acordo. Identifique o local quando necessário.
Outras perguntas: Circule de acordo e detalhe se necessário.
Anote se episódico, anote a localização dos sintomas anteriores, a duração dos
Episódios anteriores: episódios prévios, a gravidade dos episódios e se ficou sem sintomas entre os
episódios.
Anote os tratamentos usados para este episódio e, se apropriado, tratamentos / inter-
Tratamentos anteriores:
venções usados para episódios prévios. Indique quais ajudaram, se apropriado.
Perguntas específicas
(relacionadas a saúde, Circule as respostas apropriadas e anote detalhes esclarecedores.
medicação, imagem etc)
Objetivos e expectativas
Anote os objetivos e expectativas do paciente.
do paciente:
Objetivo 4:
Realizar e analisar uma avaliação da coluna para excluir sintomas que são de origem da coluna,
conforme determinado pela História e Exame Físico.
Usar a avaliação para determinar se os sintomas na extremidade inferior são originários da coluna
lombar.
Teste
a coluna
Sim
Prossiga no Classifique e
tratamento da trate a
COLUNA EXTREMIDADE
ALGORITMO DE EXTREMIDADES
Objetivo 5:
Demonstrar um entendimento e a aplicação adequada dos termos utilizados no preenchimento da
ficha de avaliação McKenzie para a extremidade inferior.
Participantes praticam o preenchimento da Ficha de Avaliação da Extremidade Inferior MDT para todos os
pacientes avaliados no curso.
Objetivo 6:
Integrar os resultados da História e Exame Físico, incluindo o teste de movimentos repetidos, para
determinar uma classificação provisória.
Participantes usam os achados das avaliações dos pacientes do curso/estudos de caso para determinar uma
classificação provisória.
MÓDULO 10
DERANGEMENT SYNDROME
OBJETIVOS
Ao final de uma participação ativa neste curso, o aluno deverá ser capaz de:
Objetivo 1:
Descrever as características clínicas principais do derangement encontradas na ficha de
avaliação de extremidade inferior de MDT.
Derangement
História
Exame físico
Objetivo 2:
Discutir e projetar programas de tratamento adequados para os pacientes que se apresentam com
desarrajo na extremidade inferior
Tratamento do Derangement
Princípio geral
A abordagem do derangement nas articulações das extremidades segue o mesmo raciocínio lógico
da coluna. Carga de movimento na amplitude final na preferência direcional específica da
articulação afetada irá reduzir progressivamente a dor e, geralmente, simultaneamente, melhorar a
amplitude de movimento. Um pré-requisito essencial para o êxito do tratamento de pacientes com
Derangement é a compreensão detalhada do paciente do autotratamento.
Educação no autotratamento
1. Redução do Derangement
Devido aos vários planos de movimento nas articulações das extremidades, há substancialmente
mais variabilidade na PD nas diferentes articulações. Geralmente, quanto mais planos de
movimento disponíveis na articulação, maior a variabilidade das direções redutoras que podem
precisar de ser avaliadas. É essencial manter este fato em mente, e seguir uma sequência lógica,
bem como explorar as Progressões Força e as Alternativas de Força.
2. Manutenção da Redução
3. Recuperação da função
Medo de movimento também pode ser um problema dos pacientes de extremidade e terapeutas.
Todos os movimentos devem ser feitos na amplitude completa e sem dor após a redução do
derangement:
• Os pacientes devem ficar confiantes para realizar suas atividades habituais, com um retorno
gradual como necessário.
• Capacidades de carga limitadas de estruturas adjacentes ou envolvidas podem ser
consideradas.
4. Prevenção da recorrência
Um programa de prevenção é individual para cada paciente, e é guiado por sua história e
exigências físicas. No entanto, os seguintes são alguns pontos chave:
• assegurar que ADM articular completa e livre seja mantida, especialmente na direção da perda
de movimento prévia.
• equilibrar movimentos em várias direções durante as atividades diárias.
• cuidado com e educação sobre as conseqüências de posturas mantidas.
• se houve recuperação evidente de déficits funcionais, então, continuar a manter os ganhos
obtidos com um programa de reabilitação adequado.
• promover o regresso ou encorajar um estilo de vida ativo, esportes, condicionamento e
atividades recreativas.
Notas:
Objetivo 3:
Discutir o conceito de Progressão de Forças e a utilização de Alternativas de Força durante o
tratamento de Derangement da extremidade inferior.
Progressão de forças
Para alcançar a redução, o paciente deve primeiro aplicar os exercícios ativos e repetidos na
amplitude final. Desde que a dor fique progressivamente menor com a repetição do movimento
ou a amplitude do movimento aumente, ou ambos, o paciente deve continuar com o exercício
básico sem modificação até que a recuperação esteja completa. Se a melhora estabilizar, a
primeira progressão, como na coluna, é a pressão extra pelo paciente.
Deve-se instruir o paciente sobre como usar suas mãos ou o peso do corpo para aplicar pressão
extra. Uma pressão extra mais forte pode ser frequentemente obtida usando um peça do
mobiliário da casa para ajudar. Se a pressão extra estiver na direção correta, essa força vai
produzir mais pressão redutora e a melhora nas apresentações mecânica e sintomática vai
aparecer. É comum que a pressão extra do paciente precise ser aplicada no início do processo
redutivo para assegurar que a amplitude final e a melhora duradoura sejam alcançadas.
Se o progresso com a pressão extra do paciente estabiliza ou uma "luz amarela" acende
(NMelhor / NPior), a pressão extra do terapeuta pode ser aplicada. Esta é aplicada na amplitude
final do movimento ativo e as respostas mecânica e sintomática e são avaliadas
Mobilização do terapeuta
Se o progresso com as forças do paciente e com o uso da pressão extra do terapeuta estabiliza,
ou uma "luz amarela" acende, então esta pode ser uma indicação para progredir com a
mobilização na mesma direção.
Alternativas de Força
Por exemplo,
Quadril: o paciente pode fazer rotação do quadril na posição neutra (foto 1) ou em flexão (foto 2).
Tornozelo: Dorsiflexão do tornozelo pode ser feita sem carga em supino ou com carga parcial –
colocando o pé em um banco.
foto 1 foto 2
Componente lateral
Assim como na coluna, alguns derangements nas extremidades podem se apresentar com um
componente lateral relevante. Se os movimentos no plano sagital não são eficazes, você deve
avaliar o efeito de forças laterais. Por exemplo, se extensão sagital do joelho não reduz um
derangement completamente, o movimento de extensão do joelho pode ser feito com o quadril
tanto em rotação interna como externa. Fazendo isso, ele está adicionando uma força medial ou
lateral ao movimento de extensão.
Objetivo 4:
Analisar e demonstrar uma variedade de estratégias de carga para Derangements encontrados
na extremidade inferior, e discutir as razões para o seu uso.
Extensão do quadril
Flexão do quadril
Procedimentos de Extensão
Procedimentos de Flexão
Flexão ajoelhado
Dorsiflexão:
Com carga
Carga parcial – pé no banco
MÓDULO 11
DYSFUNCTION SYNDROME
OBJETIVOS
Ao final de uma participação ativa neste curso, o aluno deverá ser capaz de:
Objetivo 1:
Descrever as características clínicas principais da Dysfunction Articular encontradas na Ficha de
Avaliação McKenzie de Extremidade Inferior.
ARTICULAR DYSFUNCTION
História
Exame físico
Objetivo 2:
Discutir e projetar um programa apropriado de tratamento para pacientes que apresentam Articular
Dysfunction na extremidade inferior.
No caso da Articular Dysfunction, a reabilitação das estruturas envolvidas vai necessitar carga de
movimento repetido suficiente para reproduzir a dor do paciente na amplitude final.
• O paciente deve ser instruído a mover ativamente a articulação afetada em direção à restrição,
até que a dor seja sentida.
• O movimento deve ser repetido até o ponto da dor, de 10 a 12 vezes, em 3 a 4 sessões por
dia. Se isso for feito sem aumento dos sintomas, o exercício deve ser aumentado para cada 2
horas.
• Em muitas articulações, é somente com a aplicação da pressão extra que a amplitude final
será alcançada.
• A pressão extra pode, então, algumas vezes, ser necessária a partir do primeiro dia.
Objetivo 3:
Descrever as características clínicas principais da Contractile Dysfunction encontradas na Ficha
de Avaliação McKenzie de Extremidade Inferior.
CONTRACTILE DYSFUNCTION
Listar as características principais da avaliação
História
Exame físico
Objetivo 4:
Discutir e projetar um programa apropriado de tratamento para pacientes que apresentam
Contractile Dysfunction na extremidade inferior.
No caso de Contractile Dysfunction, o movimento que produz mais dor proporciona também o maior
estímulo ou irritação nos tecidos afetados. Isto será rapidamente percebido ao testar (se necessário
com resistência) os movimentos que o paciente relata como dolorosos. Um desses movimentos vai
consistentemente provocar a dor do paciente. Tendo identificado o movimento mais doloroso, é
então necessário encontrar o ponto da amplitude em que os exercícios resistidos devem ser
aplicados inicialmente.
▪ Exercício controlado fornece carga de tensão repetida que aumenta a capacidade do tecido.
▪ Carga controlada estática ou dinâmica pode ser usada para remodelar Contractile Dysfunction,
a fim de restaurar a função normal.
▪ O programa de exercício começa no ponto em que a aplicação de carga é suficiente para gerar
a dor do paciente, mas desaparede tão logo a carga é interrompida.
▪ Progressões adequadas de exercícios resistidos ou procedimentos modificados devem ser
adicionados, como indicado, e progredidos para atividades ou reabilitação específica esportiva,
conforme necessário.
▪ O ponto no arco de movimento que provoca dor ou em que a dor está no seu máximo é um guia
confiável para decidir em que ponto da amplitude é melhor aplicar carga com a finalidade de
remodelação. Esta é a "zona alvo" para o foco do paciente. Se a dor é sentida com a mesma
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Página 120 Parte C: MDT - Coluna Lombar Avançado e Introdução a Extremidades: MMII
2 Peroneu CD Eversão
4 Patelar CD Extensão
5 Quadrícepes CD Extensão
Objetivo 5:
Analisar e demonstrar uma variedade de estratégias de carga para Contractile Dysfunction
encontrada na extremidade inferior e discutir as razões para seu uso
Carga excêntrica tem sido foco de pesquisas e tem tido uma aceitação significativa na prática clínica.
No entanto, é apenas uma de uma variedade de estratégias de carga potenciais e programas que
podem ser reutilizados para efeitos de modelagem. Estratégias de carga devem ser graduadas e
progredidas, dependendo da resposta sintomática. Aqui estão alguns exemplos de diferentes
estratégias de carga:
A investigação sobre o tipo mais adequado de carga mecânica para a remodelação dos tendões
está se expandindo rapidamente. Os terapeutas devem acompanhar a evolução da literatura
relacionada com a reabilitação de patologia do tendão e considerar a abordagem com melhor
evidência em combinação com os princípios MDT.
Joelho
Exemplo de um programa de exercício de carga para Contractile Dysfunction de extensão do joelho.
Discutir outros programas de exercício com carga que podem ser usados para Contractile
Dysfunction de extensão do joelho.
Tornozelo
Exemplo de um programa de carga para Contractile Dysfunction de flexão plantar.
Eccentric loading of Achilles
Discutir outros programas de exercício com carga que podem ser usados para Contractile
Dysfunction de flexão plantar
MÓDULO 12
POSTURAL SYNDROME
OBJETIVOS
Ao final de uma participação ativa neste curso, o aluno deverá ser capaz de:
Objetivo 1:
História
Exame Físico
Objetivo 2:
Deve ser dada uma explanação ao paciente sobre a causa da dor e sobre como o
autotratamento envolve frequentes interrupções da atividade repetida ou mantida. Se o
paciente não for capaz de evitar a tarefa completamente, então é essencial uma interrupção
frequente da posição ou postura causadora para prevenir a piora da condição. Movimento
repetido completo na amplitude final das estruturas afetadas pode ser a solução, se for feito
regularmente - por exemplo a cada hora – mas altenância entre tarefas do trabalho são
uma solução mais eficiente.
De uma maneira geral, a postura do corpo deve ser alterada regularmente e ele deve estar
bem apoiado. Se o trabalho estiver sendo feito em posturas ineficientes ou forçadas, o
paciente precisa ser informado sobre como conseguir e manter uma melhor posição de
trabalho. Ele deve ser alertado especialmente sobre posições extremas, mantidas
anormalmente, nas articulações. Intervenções ergonômicas procuram reduzir a repetição
das tarefas, suas tensões mecânicas e vibrações anormais e melhorar as posturas de
Deve ser mostrado ao paciente como modificar ou evitar a postura causadora. Ensinando o
paciente a reduzir ou acabar com a sua dor simplesmente modificando a sua postura de
trabalho é um passo essencial na prevenção de outros problemas. Estimule as pessoas a
achar que a postura é um hábito que pode ser mudado em poucas semanas se a
conscientização necessária for mantida - como todos os hábitos, ela pode ser mudada, mas
isso precisa ser trabalhado.
MÓDULO 13
Subgrupos de OUTROS
OBJETIVOS
Ao final de uma participação ativa neste curso, o aluno deverá ser capaz de:
Objetivo 1:
Discutir os critérios dos subgrupos de OUTROS nas extremidades inferiores e analisar como
os subgrupos se apresentam durante uma avaliação de MDT
Objetivo 2:
Discutir a abordagem de cada subgrupo com base na evidência da literatura atual e analisar
como isso se encaixa com os princípios e estratégias de MDT
Subgrupos OUTROS -
Tratamento: integrando princípios MDT e evidências
Extremidade
MÓDULO 14
ESTUDO DE CASOS
OBJETIVOS
Ao final de uma participação ativa neste curso, o aluno deverá ser capaz de:
4. Analisar os achados das fichas de avaliação McKenzie e, usando o raciocínio clínico MDT,
elaborar um plano de tratamento para a classificação provisória
HI ST Ó RI A Da ta :
Nome Doreen
Data Nasc. Idade 33 Sexo: M / F
Endereço
Telefone:
Indicação: Clínico / Ortop. / Própria / Outra
Exigências de trabalho Secretária
História da coluna Dor lombar episódica, tratamento terapia manipulativa com sucesso Tossir / espirrar: pos. / neg.
Pior curvar sentado / levantando / 1ºs passos em pé andar escada agachar / ajoelhar
manhã / durante o dia / final do dia parado / movimentando Dormir: prono / supino / lado D E
outros
Uso continuado faz a dor: Melhor Pior Nenhum efeito Distúrbio do sono: sim / não
Episódios anteriores Dor lombar prévia, como acima, sem dor na virilha
Tratamentos anteriores
MEDIDAS DE REFERÊNCIA (dor ou atividade funcional) Dor 0/10, Agachar = NE, afundo produz dor virilha
EXTREMIDADES: quadril / joelho / tornozelo / pé
PERDA DE MOVIMENTO Gde Mod Min Sem Sintomas PERDA DE MOVIMENTO Gde Mod Min Sem Sintomas
Flexão ✓ DFM Adução / Inversão ✓
Extensão ✓ Abdução / Eversão ✓
Dorsiflexão Rotação Interna ✓
Flexão plantar Rotação Externa ✓
NE todas as direções
Resposta da dor ao Teste Resistido
COLUNA:
Perda de movimento Flex: perda mod; Ext: perda gde; Desl Lat D: perda mod; Desl Lat E: perda min
Efeito de movimentos repetidos Flex: Pior; Ext: Pior; Desl Lat D: PZ lombar, abole virilha, Melhor ADM Flex, Ext, Desl Lat D
Efeito de posições mantidas
Teste da coluna: não relevante / relevante / problema secundário
Referência Sintomática:
PRINCÍPIO DE TRATAMENTO
Educação
Tipo de exercício Frequência
Outros exercícios / intervenções
Objetivos do tratamento
Assinatura
© McKenzie Institute International 2021
INSTITUTO McKENZIE DO BRASIL
AVALIAÇÃO DAS EXTREMIDADES - MMII
HI ST Ó RI A Da ta :
Nome Colin
Data Nasc. Idade 33 Sexo: M / F
Endereço
Telefone:
Indicação: Clínico / Ortop. / Própria / Outra
Exigências de trabalho Professor
Começou como resultado de Correndo sentiu dor dor virilha direita ou sem razão aparente
Pior curvar sentado / levantando / 1ºs passos em pé andar escada agachar / ajoelhar
manhã / durante o dia / final do dia parado / movimentando Dormir: prono / supino / lado D E
outros
Uso continuado faz a dor: Melhor Pior Nenhum efeito Distúrbio do sono: sim / não
Tratamentos anteriores Resolveu espontaneamente após parar de correr por uma semana
Medicação nenhuma
PERDA DE MOVIMENTO Gde Mod Min Sem Sintomas PERDA DE MOVIMENTO Gde Mod Min Sem Sintomas
Flexão ✓ Adução / Inversão ✓
Extensão ✓ Abdução / Eversão ✓
Dorsiflexão Rotação Interna ✓ DFM
Flexão plantar Rotação Externa ✓ DFM
COLUNA:
Perda de movimento Sem perda
Efeito de movimentos repetidos Desl Lat D = PZ NPior
Efeito de posições mantidas
Teste da coluna: não relevante / relevante / problema secundário
Referência Sintomática:
PRINCÍPIO DE TRATAMENTO
Educação
Tipo de exercício Frequência
Outros exercícios / intervenções
Objetivos do tratamento
Assinatura
© McKenzie Institute International 202
Página 134 Parte C: MDT - Coluna Lombar Avançado e Introdução a Extremidades: MMII
Limitações Funcionais
Sintomas Atuais
Duração do Sintomas
Melhorando / Estável/
Piorando
Constante/ Intermitente
Dor em Repouso
Distúrbio do Sono
Saúde em Geral
Classificação Provisória
Observação
Referência Funcional
ADM Ativa
Movimentos Passivos
Movimentos Resistidos
Teste da Coluna
Movimentos Repetidos
(coluna ou extremidade)
Classificação Provisória
Prognóstico
Estratégias de Tratamento
HI ST Ó RI A Da ta :
Nome David
Data Nasc. Idade 28 Sexo: M / F
Endereço
Telefone:
Indicação: Clínico / Ortop. / Própria / Outra
Exigências de trabalho Carpinteiro: Todas as posições, subir
andaime, construindo casas
História da coluna Problemas na coluna por muitos anos, curta duração Tossir / espirrar: pos. / neg.
Pior curvar sentado / levantando /1ºs passos em pé andar escada agachar / ajoelhar
manhã / durante o dia / final do dia parado / movimentando Dormir: prono / supino / lado D E
outros Descer andaimes no trabalho pior que subir, pedalar, descer ladeiras e rampas
outros
Uso continuado faz a dor: Melhor Pior Nenhum efeito Distúrbio do sono: sim / não
PERDA DE MOVIMENTO Gde Mod Min Sem Sintomas PERDA DE MOVIMENTO Gde Mod Min Sem Sintomas
Flexão ✓ DDM Adução / Inversão
Extensão ✓ DDM Abdução / Eversão
Dorsiflexão Rotação Interna
Flexão plantar Rotação Externa
COLUNA:
Perda de movimento Sem perda
Efeito de movimentos repetidos EEP, ED + Pextra, FD, todos NE
Efeito de posições mantidas
Teste da coluna: não relevante / relevante / problema secundário
Referência Sintomática:
PRINCÍPIO DE TRATAMENTO
Educação
Tipo de exercício Frequência
Outros exercícios / intervenções
Objetivos do tratamento
Assinatura
© McKenzie Institute International 2021
INSTITUTO McKENZIE DO BRASIL
AVALIAÇÃO DAS EXTREMIDADES - MMII
HI ST Ó RI A Da ta :
Nome Sandy
Data Nasc. Idade 40 Sexo: M / F
Endereço
Telefone:
Indicação: Clínico / Ortop. / Própria / Outra
Exigências de trabalho Secretária; sentada 80% dia
História da coluna Problemas na coluna curta duração, resolve espontaneamente Tossir / espirrar: pos. / neg.
Pior curvar sentado / levantando /1ºs passos em pé andar escada agachar / ajoelhar
manhã / durante o dia / final do dia parado / movimentando Dormir: prono / supino / lado D E
outros andar depressa - manca da perna direita, extender o joelho após mantê-lo dobrado por longo tempo
Uso continuado faz a dor: Melhor Pior Nenhum efeito Distúrbio do sono: sim / não
Medicação AINEs NE
Saude geral / comorbidades
Cirurgia recente ou relevante: sim / não
História de cancer: sim / não Perda inexplicada de peso: sim / não
História de trauma: sim / não
Imagens: sim / não
Objetivos/expectativas do paciente quer ficar livre da dor e deixar de mancar. Preocupada porque não melhora
© McKenzie Institute International 2021
E X AM E F I S I C O
OBSERVAÇÃO DA POSTURA
Sentada: lordótica / neutra / cifótica Mudança na postura: melhor / pior / nenhum efeito Em pé: lordótica / neutra / cifótica
Outras observações: sem anormalidades
PERDA DE MOVIMENTO Gde Mod Min Sem Sintomas PERDA DE MOVIMENTO Gde Mod Min Sem Sintomas
Flexão ✓ DDM Adução / Inversão
Extensão ✓ DDM Abdução / Eversão
Dorsiflexão Rotação Interna
Flexão plantar Rotação Externa
COLUNA:
Perda de movimento Sem perda
Efeito de movimentos repetidos EEP, ED + Pextra, FD, todos NE
Efeito de posições mantidas
Teste da coluna: não relevante / relevante / problema secundário
Referência Sintomática:
PRINCÍPIO DE TRATAMENTO
Educação
Tipo de exercício Frequência
Outros exercícios / intervenções
Objetivos do tratamento
Assinatura
© McKenzie Institute International 2021
Página 140 Parte C: MDT - Coluna Lombar Avançado e Introdução a Extremidades: MMII
Limitações Funcionais
Sintomas Atuais
Duração do Sintomas
Melhorando / Estável/
Piorando
Constante/ Intermitente
Dor em Repouso
Distúrbio do Sono
Saúde em Geral
Classificação Provisória
Observação
Referência Funcional
ADM Ativa
Movimentos Passivos
Movimentos Resistidos
Teste da Coluna
Movimentos Repetidos
(coluna ou extremidade)
Classificação Provisória
Prognóstico
Estratégias de Tratamento
HI ST Ó RI A Da ta :
Nome Bill
Data Nasc. Idade 42 Sexo: M / F
Endereço
Telefone:
Indicação: Clínico / Ortop. / Própria / Outra
Exigências de trabalho Bancário, sentado
Pior curvar sentado / levantando /1ºs passos em pé andar escada agachar / ajoelhar
manhã / durante o dia / final do dia parado / movimentando Dormir: prono / supino / lado D E
outros repouso
Uso continuado faz a dor: Melhor Pior Nenhum efeito Distúrbio do sono: sim / não
Dor em repouso: sim / não ocasionalmente após atividade Local: coluna / quadril / joelho / tornozelo / pé
Medicação Nenhum
Objetivos/expectativas do paciente Preocupado se será permanente e precise cirurgia. Não acha que exercício ajudará
© McKenzie Institute International 2021
E X AM E F I S I C O
OBSERVAÇÃO DA POSTURA
Sentada: lordótica / neutra / cifótica Mudança na postura: melhor / pior / nenhum efeito Em pé: lordótica / neutra / cifótica
Outras observações: pé e tornozelo sem anormalidades
MEDIDAS DE REFERÊNCIA (dor ou atividade funcional) Dor aumentando andando na ponta dos pés
EXTREMIDADES: quadril / joelho / tornozelo / pé
PERDA DE MOVIMENTO Gde Mod Min Sem Sintomas PERDA DE MOVIMENTO Gde Mod Min Sem Sintomas
Flexão Adução / Inversão ✓ Calcanhar
Extensão Abdução / Eversão ✓ Calcanhar
Dorsiflexão ✓ Calcanhar Rotação Interna
Flexão plantar ✓ Rotação Externa
COLUNA:
Perda de movimento Movimentos lombares todos com amplitude completa e sem dor
Efeito de movimentos repetidos NE EDRep com Pextra ou FDRep
Efeito de posições mantidas Não testado
Teste da coluna: não relevante / relevante / problema secundário
PRINCÍPIO DE TRATAMENTO
Educação
Tipo de exercício Frequência
Outros exercícios / intervenções
Objetivos do tratamento
Assinatura
© McKenzie Institute International 2021
INSTITUTO McKENZIE DO BRASIL
AVALIAÇÃO DAS EXTREMIDADES - MMII
HI ST Ó RI A Da ta :
Nome Bob
Data Nasc. Idade 40 Sexo: M / F
Endereço
Telefone:
Indicação: Clínico / Ortop. / Própria / Outra
Exigências de trabalho Contador, sentado
Pior curvar sentado / levantando /1ºs passos em pé andar escada agachar / ajoelhar
manhã / durante o dia / final do dia parado / movimentando Dormir: prono / supino / lado D E
outros repouso
Uso continuado faz a dor: Melhor Pior Nenhum efeito Distúrbio do sono: sim / não
Medicação AINEs NE
Objetivos/expectativas do paciente Exercício ajudará. Precisa saber qual o certo. Sente que vai melhorar.
© McKenzie Institute International 2021
E X AM E F I S I C O
OBSERVAÇÃO DA POSTURA
Sentada: lordótica / neutra / cifótica Mudança na postura: melhor / pior / nenhum efeito Em pé: lordótica / neutra / cifótica
Outras observações: pé e tornozelo sem anormalidades
MEDIDAS DE REFERÊNCIA (dor ou atividade funcional) Dor aumentando andando na ponta dos pés
EXTREMIDADES: quadril / joelho / tornozelo / pé
PERDA DE MOVIMENTO Gde Mod Min Sem Sintomas PERDA DE MOVIMENTO Gde Mod Min Sem Sintomas
Flexão Adução / Inversão ✓ Calcanhar
Extensão Abdução / Eversão ✓ Calcanhar
Dorsiflexão ✓ Calcanhar Rotação Interna
Flexão plantar ✓ Calcanhar Rotação Externa
COLUNA:
Perda de movimento Movimentos lombares todos com amplitude completa e sem dor
Efeito de movimentos repetidos NE FEPRep, EEPRep, EDRep
Efeito de posições mantidas Não testado
Teste da coluna: não relevante / relevante / problema secundário
PRINCÍPIO DE TRATAMENTO
Educação
Tipo de exercício Frequência
Outros exercícios / intervenções
Objetivos do tratamento
Assinatura
Página 146 Parte C: MDT - Coluna Lombar Avançado e Introdução a Extremidades: MMII
Limitações Funcionais
Sintomas Atuais
Duração do Sintomas
Constante/ Intermitente
Dor em Repouso
Distúrbio do Sono
Saúde em Geral
Classificação Provisória
Observação
Referência Funcional
ADM Ativa
Movimentos Passivos
Movimentos Resistidos
Teste da Coluna
Movimentos Repetidos
(coluna ou extremidade)
Classificação Provisória
Prognóstico
Estratégias de Tratamento