Você está na página 1de 1

dé .!l5~spedida. do .

Vaqueiro
No ano que falta inverno Se 'lã, no sul do pais
No nordeste brasileiro . Nõo morrer vosso vcqueiro
É triste muito bem triste Quando ouver um bom inverno
Houvir-se a voz do Vaqueiro No nordeste Brasileiro
Se despedindo, do povo Eu volto pra derrubar
Na Casa do fazendeiro Borbatão gordo e ligeiro

Diz o vaqueiro:· patrão Dou adeus a Corrnelito


Eu peço pelo nome Meu grande Amor Verdadeiro
De Deus que v. excelérício . Estrêla que ilumina
Conta de seu gado tome, Minha' vida de. vaqueiro
Que eu' vou partir pra não ver Rcinho das vaqueijadas
Seu gQdo morrer de fome Do Nordeste Brasiliro

Á vaca Rosa do Prado , Adeus terra qüe ncscl


Se acha mcqro e' cansada Adeus casa, Adeus Terreiro
Urrando penosamente Adeus gado, Adeus Curral
Lá no alto da chapada Adeus Patrão verdaeiro .
Como quem sente scudode Adeus Adeus vaqueirama
Do tempa da vaqueijada Do Nordeste Brasileiro .

Magro' tombém já se acha Qua.ndo Carmelita ver


O meu cavalo xexéu . O seu amor ir embora
Mas vou tirar seu retrato Commo um triste desvalido
Pra botar no meu chapéu Vagando de mundo afora
Como verdadeiro emblema Quando o gado urra no campo
Carmelita em casa chora
Das vaqueijadas do cêu

Vou embora pra Brasilia Quando se aproxima a noite


Mato Grosso ouParaná Na casa do Fazendeiro
'I'ôda bezerrama berra
São Paulo ou Rio de' Janeiro
Como aviso verdadeiro
Vé se escapo poria . Que tambem sente saudade
~ qúanda hauver inverno Do Aboio do Vaqueiro
No norte eu. volto pra. CA

Você também pode gostar