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AS MARCHINHAS DE CARNAVAL MAIS FAMOSAS DO BRASIL Ô BALANCÊ 

(Braguinha-Alberto Ribeiro, 1936)


 
  Ô balancê balancê
ALLAH-LÁ-Ô (Haroldo Lobo-Nássara, 1940) Quero dançar com você
Entra na roda morena pra ver
Allah-lá-ô, ô ô ô ô ô ô Ô balancê balancê
Mas que calor, ô ô ô ô ô ô
Atravessamos o deserto do Saara Quando por mim você passa
O sol estava quente Fingindo que não me vê
Queimou a nossa cara Meu coração quase se despedaça
No balancê balancê
Viemos do Egito
E muitas vezes Você foi minha cartilha
Nós tivemos que rezar Você foi meu ABC
Allah! allah! allah, meu bom allah! E por isso eu sou a maior maravilha
Mande água pra ioiô No balancê balancê
Mande água pra iaiá
Allah! meu bom allah Eu levo a vida pensando
  Pensando só em você
  E o tempo passa e eu vou me acabando
  No balancê balancê
   
AURORA  
 (Mário Lago-Roberto Roberti, 1940) MAMÃE EU QUERO (Jararaca-Vicente Paiva,
1936)
Se você fosse sincera 
Ô ô ô ô Aurora Mamãe eu quero, mamãe eu quero
Veja só que bom que era  Mamãe eu quero mamar
Ô ô ô ô Aurora Dá a chupeta, dá a chupeta
Dá a chupeta pro bebe não chorar
Um lindo apartamento
Com porteiro e elevador Dorme filhinho do meu coração
E ar refrigerado Pega a mamadeira e vem entrá pro meu cordão
Para os dias de calor Eu tenho uma irmã que se chama Ana
Madame antes do nome De piscar o olho já ficou sem a pestana
Você teria agora
Ô ô ô ô Aurora Olho as pequenas mas daquele jeito
  Tenho muita pena não ser criança de peito
  Eu tenho uma irmã que é fenomenal
ABRE ALAS (Chiquinha Gonzaga, 1899) Ela é da bossa e o marido é um boçal
 
Ó abre alas que eu quero passar  
Ó abre alas que eu quero passar ME DÁ UM DINHEIRO AÍ (Ivan Ferreira-Homero
Eu sou da lira não posso negar Ferreira-Glauco Ferreira, 1959)
Eu sou da lira não posso negar
Ei, você aí! 
Ó abre alas que eu quero passar Me dá um dinheiro aí!
Ó abre alas que eu quero passar Me dá um dinheiro aí!
Rosa de ouro é que vai ganhar
Rosa de ouro é que vai ganhar Não vai dar? 
  Não vai dar não?
  Você vai ver a grande confusão
Que eu vou fazer bebendo até cair
Me dá me dá me dá, ô!
Me dá um dinheiro aí!
LINDA MORENA (Lamartine Babo, 1932)
CACHAÇA (Mirabeau Pinheiro-Lúcio de Castro-Heber
Lobato, 1953) Linda morena, morena
Morena que me faz penar
Você pensa que cachaça é água A lua cheia que tanto brilha
Cachaça não é água não Não brilha tanto quanto o teu olhar
Cachaça vem do alambique 
E água vem do ribeirão Tu és morena uma ótima pequena
Não há branco que não perca até o juízo
Pode me faltar tudo na vida Onde tu passas
Arroz feijão e pão Sai às vezes bofetão 
Pode me faltar manteiga Toda gente faz questão
E tudo mais não faz falta não Do teu sorriso
Pode me faltar o amor 
Há, há, há, há! Teu coração é uma espécie de pensão
Isto até acho graça De pensão familiar à beira-mar
Só não quero que me falte Oh! Moreninha, não alugues tudo não
A danada da cachaça Deixe ao menos o porão pra eu morar
 
  Por tua causa já se faz revolução
CABELEIRA DO ZEZÉ (João Roberto Kelly-Roberto Vai haver transformação na cor da lua
Faissal, 1963) Antigamente a mulata era a rainha
Desta vez, ó moreninha, a taça é tua
Olha a cabeleira do zezé  
Será que ele é  
Será que ele é O TEU CABELO NÃO NEGA (Lamartine Babo-Irmãos
Valença, 1931)
Será que ele é bossa nova
Será que ele é maomé O teu cabelo não nega mulata
Parece que é transviado Porque és mulata na cor
Mas isso eu não sei se ele é Mas como a cor não pega mulata
Mulata eu quero o teu amor
Corta o cabelo dele!
Corta o cabelo dele! Tens um sabor bem do Brasil
  Tens a alma cor de anil
  Mulata mulatinha meu amor
A JARDINEIRA (Benedito Lacerda-Humberto Porto, Fui nomeado teu tenente interventor
1938)
Quem te inventou meu pancadão
Ó jardineira porque estás tão triste Teve uma consagração
Mas o que foi que te aconteceu A lua te invejando faz careta
Foi a camélia que caiu do galho Porque mulata tu não és deste planeta
Deu dois suspiros e depois morreu
Quando meu bem vieste à terra
Vem jardineira vem meu amor Portugal declarou guerra
Não fiques triste que este mundo é todo seu A concorrência então foi colossal
Tu és muito mais bonita  Vasco da gama contra o batalhão naval
Que a camélia que morreu  
   
 
SACA-ROLHA (Zé da Zilda-Zilda do Zé-Waldir Machado, 1953)
A PIPA DO VOVÔ
As águas vão rolar 
Garrafa cheia eu não quero ver sobrar
Eu passo mão na saca saca saca rolha A pipa do vovô não sobe mais
E bebo até me afogar  A pipa do vovô não sobe mais
Deixa as águas rolar Apesar de fazer muita força
O vovô foi passado pra trás!
Se a polícia por isso me prender
A pipa do vovô não sobe mais
Mas na última hora me soltar 
A pipa do vovô não sobe mais
Eu pego o saca saca saca rolha
Apesar de fazer muita força
Ninguém me agarra ninguém me agarra O vovô foi passado pra trás!

Ele tentou mais uma empinadinha


A pipa não deu nenhuma subidinha
Ele tentou mais uma empinadinha
Cidade Maravilhosa A pipa não deu nenhuma subidinha
Marchinhas de Carnaval
A pipa do vovô não sobe mais
Cidade maravilhosa A pipa do vovô não sobe mais
Cheia de encantos mil Apesar de fazer muita força
Cidade maravilhosa O vovô foi passado pra trás!
Coração do meu Brasil
A pipa do vovô não sobe mais
Cidade maravilhosa A pipa do vovô não sobe mais
Cheia de encantos mil Apesar de fazer muita força
Cidade maravilhosa O vovô foi passado pra trás!
Coração do meu Brasil

Berço do samba e de lindas canções


Que vivem n'alma da gente
És o altar dos nossos corações
Que cantam alegremente

Cidade maravilhosa
Cheia de encantos mil
Cidade maravilhosa
Coração do meu Brasil

Cidade maravilhosa
Cheia de encantos mil
Cidade maravilhosa
Coração do meu Brasil

Jardim florido de amor e saudade


Terra que a todos seduz
Que Deus te cubra de felicidade
Ninho de sonho e de luz

Cidade maravilhosa
Cheia de encantos mil
Cidade maravilhosa
Coração do meu Brasil

Cidade maravilhosa
Cheia de encantos mil
Cidade maravilhosa

Coração do meu Brasil

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