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Orientador:
Prof. Dr. Djalma Ribeiro da Silva
Co-Orientadora:
Profª. Drª. Raquel Franco. de S. Lima
NATAL – RN
2008
Divisão de Serviços Técnicos
Aos meus orientadores Prof. Djalma Ribeiro da Silva e Profª. Raquel Franco de
Souza pela disposição, incentivo e dedicação em todas as fases do desenvolvimento
deste trabalho.
Ao Prof. Jailson Vieira de Melo e a Profª. Maria Gorette Cavalcanti pelas sugestões
no manuscrito final.
Aos meus pais Márcia e Dantas pelo apoio financeiro, incentivo e amor ao longo de
minha jornada. Obrigado por tudo!
A meus avós Valdir e Terezinha (in memorian) pelo amor dedicado durante a minha
formação como ser humano.
A minha esposa Núbia e filha Maria Clara pelo amor, compreensão e a paciência.
Aos bolsistas e amigos João Batista de Azevedo Filho e Micarla Maciana pela ajuda
nos trabalhos laboratoriais.
Albert Einstein
RESUMO
1 INTRODUÇÃO E OBJETIVOS................................................................. 11
1.1 INTRODUÇÃO........................................................................................... 11
1.2 OBJETIVOS............................................................................................... 13
1.2.1 Objetivos Gerais...................................................................................... 13
1.2.2 Objetivos Específicos............................................................................. 13
2 REVISÃO DA LITERATURA.................................................................... 14
2.1 CORROSÃO EM DUTOS.......................................................................... 14
2.2 INCRUSTAÇÕES EM DUTOS.................................................................. 16
2.3 MÉTODOS DE MONITORAMENTO......................................................... 19
2.4 ESPECTROMETRIA DE FLUORESCÊNCIA DE RAIOS X...................... 20
2.4.1 Fundamentos........................................................................................... 20
2.4.2 Difração de Raios X................................................................................. 24
2.4.3 Instrumentação........................................................................................ 25
2.4.3.1 Tubos de Raios X...................................................................................... 27
2.4.3.2 Cristais Analisadores................................................................................. 28
2.4.3.3 Detectores................................................................................................. 29
2.4.4 Análise Quantitativa por EFRX............................................................... 30
3 METODOLOGIA EXPERIMENTAL.......................................................... 33
3.1 MATERIAIS............................................................................................... 33
3.2 TRABALHOS LABORATORIAIS............................................................... 34
3.2.1 Confecção dos Materiais de Referência................................................ 34
3.2.2 Confecção de Pastilhas Prensadas....................................................... 36
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO................................................................ 41
4.1 REPRODUTIBILIDADE............................................................................. 42
4.2 FAIXA DE TRABALHO E EXATIDÃO....................................................... 48
5 CONCLUSÃO........................................................................................... 72
REFERÊNCIAS......................................................................................... 74
ANEXO...................................................................................................... 77
11
1 INTRODUÇÃO E OBJETIVOS
1.1 INTRODUÇÃO
são algumas das características que contribuem para que a EFRX seja uma técnica
analítica tão versátil7,8.
1.2 OBJETIVOS
2 REVISÃO DA LITERATURA
Outro fator que pode comprometer a integridade dos dutos quanto a corrosão
é a presença de microorganismos (bactérias e algas) redutores de sulfato,
produzindo ácido sulfídrico, H2S. O H2S quando dissolvido e condensado em contato
com o aço, formam sulfetos de ferro de composição variada FexSy2,9, como
representadas nas reações abaixo:
Figura 2.1 – Incrustação por carbonato de cálcio em uma tubulação (GENTIL, 2003)
A coleta dos resíduos carreados pelos fluidos de escoamento tem que ser
feita de forma que abranja vários pontos e tenham períodos de tempo determinados
para coleta. Segundo a norma interna N-2785, o período entre as coletas é
geralmente de 2 (dois) meses. A coleta dos resíduos é realizada durante as
limpezas das tubulações com pigs, figura 2.2, que são instrumentos capazes de
“arrastar” materiais que estejam aderidos a superfície da tubulação, dentre outras
funcionalidades.
2.4.1 Fundamentos
✔ Propagação Retilínea;
✔ Poder ionizante;
✔ Capacidade de produzir radiações secundárias;
✔ Poder de penetração em materiais impenetráveis a luz visível;
✔ Absorção diferenciada de acordo com a composição química.
Ao serem irradiados por um feixe de radiação X, elétrons de camadas
✔ A segunda estabelece que a diferença entre o percurso dos raios em dois planos
sucessivos seja igual a um número inteiro de comprimentos de onda.
Estas duas condições são expressas através da Lei de Bragg, Equação 10,
representada pela figura 2.6:
nλ = 2d.sen θ (10)
2.4.3 Instrumentação
✔ Instrumento seqüencial
✔ Instrumento simultâneo
A radiação primária vinda do tubo irradia a amostra; essa, por sua vez quando
irradiada, pode conter elementos que são excitados e emitem uma radiação X
fluorescente; o feixe de radiação fluorescente é transformado em um feixe paralelo
ao passar pelos colimadores. A radiação é difratada ao passar nos cristais
analisadores para que os diferentes comprimentos de onda característicos de cada
elemento, possam ser captados separadamente pelos detetores.
Em geral os tubos têm alvo de natureza metálica; para sua maior eficiência, o
material constituinte do tubo é um elemento pesado. As opções existentes no
mercado são inúmeras, incluindo: Sc, Cr, Mo, W, Pt, Au e mais recentemente, o Rh,
figura 2.9. Segundo os fabricantes, o Ródio (Rh) tem grande vantagem sobre os
demais, pois dispensa a mudança de tubos durante a análise conjunta de elementos
leves e pesados17.
Figura 2.9 - Visão lateral do tubo de raios X, etiqueta de especificação do tipo de ânodo, e potência.
2.4.3.3 Detectores
3 METODOLOGIA EXPERIMENTAL
3.1 MATERIAIS
Figura 3.6 – Regressão linear da intensidade (kcps) versus concentração (%) para o cálcio.
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
4.1 REPRODUTIBILIDADE
RESPOSTA ANALÍTICA
Medidas de
Raios X
Na Mg Al Si P S K Ca Ti Mn Fe Sr Ba
1 1,5122 0,8292 2,2673 4,6127 1,1995 4,7552 1,1758 4,0934 1,1837 0,4956 7,0560 5,6977 7,6388
2 1,4240 0,6964 2,6523 5,9486 1,1813 4,5397 1,2721 4,0649 1,1662 0,5486 6,9965 5,8897 7,6060
3 1,3240 0,6711 2,5077 5,5119 1,1280 4,3596 1,2784 4,0006 1,1506 0,5420 6,9107 5,8094 7,4951
4 1,4163 0,7078 2,7113 6,0112 1,1843 4,3708 1,3371 4,1420 1,1911 0,5321 7,2505 5,9909 7,7052
5 1,3587 0,6911 2,6450 5,7703 1,1747 4,4715 1,2466 4,0463 1,1698 0,5169 7,0743 5,8610 7,6155
6 1,3668 0,6748 2,5967 5,8817 1,1569 4,1769 1,3758 4,0912 1,1725 0,5027 7,1887 5,7624 7,5338
7 1,3341 0,6827 2,4663 5,3995 1,1189 4,1626 1,1796 4,0102 1,1521 0,5282 6,9012 5,8255 7,6141
8 1,3643 0,6675 2,4527 5,8353 1,1447 4,2228 1,2355 3,9854 1,1516 0,4939 7,0208 5,7924 7,5407
9 1,3357 0,6749 2,4650 5,5713 1,1130 4,2532 1,1879 3,9762 1,1467 0,5002 6,9468 5,7749 7,5509
Média 1,3818 0,6995 2,5294 5,6158 1,1557 4,3680 1,2543 4,0456 1,1649 0,5178 7,0384 5,8227 7,5889
Desvio Padrão 0,059981 0,050373 0,128782 0,429479 0,031265 0,194668 0,069893 0,056733 0,015811 0,020765 0,119772 0,084333 0,064471
Coeficiente de
4,3408 7,2012 5,0915 7,6477 2,7053 4,4567 5,5722 1,4023 1,3572 4,0103 1,7017 1,4484 0,8495
Variação (%)
intervalo de confiança; para alumínio (Al), silício (Si), estrôncio (Sr) e bário (Ba)
foram 66,7% das respostas; para cálcio (Ca) e ferro (Fe) 55,6%. Os resultados mais
críticos foram para potássio (K), titânio (Ti) e manganês (Mn) com 44,4%; e fósforo
(P) com apenas 33,3%, ou seja, três respostas de nove medidas.
Medidas de Raios
Na Mg Al Si P S K Ca Ti Mn Fe Sr Ba
X
Média 1,3818 0,6995 2,5294 5,6158 1,1557 4,3680 1,2543 4,0456 1,1649 0,5178 7,0384 5,8227 7,5889
Desvio Padrão sI 0,059981 0,050373 0,128782 0,429479 0,031265 0,194668 0,069893 0,056733 0,015811 0,020765 0,119772 0,084333 0,064471
Variância sI2 0,0036 0,0025 0,0166 0,1845 0,0010 0,0379 0,0049 0,0032 0,0002 0,0004 0,0143 0,0071 0,0042
Tabela 4.4 – Tabela de valores críticos para o coeficiente de correlação r (TRIOLA, 1999).
Valores Críticos do Coeficiente de Valores Críticos do Coeficiente de
Correlação r de Pearson Correlação r de Pearson
(a)
(b)
Figura 4.1 – (a) Diagrama de dispersão e (b) ampliação do diagrama de dispersão da faixa de traços
para o elemento sódio.
(a)
(b)
Figura 4.2 – (a) Diagrama de dispersão e (b) ampliação do diagrama de dispersão na faixa de traços
para o elemento magnésio.
(a)
(b)
Figura 4.3 – (a) Diagrama de dispersão e (b) ampliação do diagrama de dispersão na faixa de traços
para o elemento alumínio.
(a)
(b)
Figura 4.4 – (a) Diagrama de dispersão e (b) ampliação do diagrama de dispersão da faixa de traços
para o elemento silício.
(a)
(b)
Figura 4.5 – (a) Diagrama de dispersão e (b) ampliação do diagrama de dispersão da faixa de traços
para o elemento fósforo.
(a)
(b)
Figura 4.6 – (a) Diagrama de dispersão e (b) ampliação do diagrama de dispersão da faixa de traços
para o elemento enxofre.
(a)
(b)
Figura 4.7 – (a) Diagrama de dispersão e (b) ampliação do diagrama de dispersão da faixa de traços
para o elemento potássio.
(a)
(b)
Figura 4.8 – (a) Diagrama de dispersão e (b) ampliação do diagrama de dispersão da faixa de traços
para o elemento cálcio.
(a)
(b)
Figura 4.9 – (a) Diagrama de dispersão e (b) ampliação do diagrama de dispersão da faixa de traços
para o elemento titânio.
(a)
(b)
Figura 4.10 – (a) Diagrama de dispersão e (b) ampliação do diagrama de dispersão da faixa de
traços para o elemento manganês.
(a)
(b)
Figura 4.11 – (a) Diagrama de dispersão e (b) ampliação do diagrama de dispersão da faixa de
traços para o elemento ferro.
(a)
(b)
Figura 4.12 – (a) Diagrama de dispersão e (b) ampliação do diagrama de dispersão da faixa de
traços para o elemento estrôncio.
(a)
(b)
Figura 4.13 – (a) Diagrama de dispersão e (b) ampliação do diagrama de dispersão da faixa de
traços para o elemento bário.
Tabela 4.6 – Erro percentual das respostas previstas em relação às respostas calculadas para os
elementos sódio (a), magnésio (b), silício (c) e alumínio (d).
(a) (b)
(c) (d)
Tabela 4.7 – Erro percentual das respostas previstas em relação às respostas calculadas para os
elementos fósforo (a), enxofre (b), potássio (c) e cálcio (d).
(a) (b)
(c) (d)
Tabela 4.8 – Erro percentual das respostas previstas em relação às respostas calculadas para os
elementos titânio (a), manganês (b), ferro (c) e estrôncio (d).
(a) (b)
(c) (d)
Tabela 4.9 – Erro percentual das respostas previstas em relação às respostas calculadas para bário.
n=número de amostras
SQ xy
r=
SQXX∗SQYY 1/2 13
b=SQ xy / SQ XX 14
a= y −b x 15
Onde:
∑
n n n
2
SQxx =∑ x i−x =∑ xi − 2
xi ÷n 16
i=1 i=1 i=1
∑
n n n
2
SQyy =∑ yi−y =∑ yi − 2
yi ÷n 17
i=1 i=1 i=1
[ ∑ ]
n n n n
SQxy =∑ xi−x yi −y =∑ xiyi − ∑ xi yi ÷n 18
i=1 i=1 i=1 i=1
1/ 2
IC95 paraa interseção=a±t⋅Sres {1/n[ x 2 /SQ xx ]} 19
Onde:
2
SQR=SQyy −[SQ xy /SQ xx ] 22
Respostas Calculadas
Erro Percentual= ⋅100 23
Respostas Previstas
5 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
1. GENTIL, V. Corrosão. 2. ed. Rio de Janeiro: Livro Técnico e Científico, 2007. 370
p.
9. ZHANG, Y. et. al. The kinetics of carbonate scaling: application for th prediction of
downhole carbonate scaling. Journal of Petroleum Science and Engineering, v.
29, p. 85-95, 2001.
11. TOMSON, M. B. et. al. Mechanism of mineral scale inhibition. In: OILFIELD
SCALE SYMPOSIUM, 2002, Aberdeen. Anais... Richardson: Society of Petroleum
Engineers, 2002. p. 12.
16. POTTS, P. I. A handbook of silicate rock analysis. Londres: Ed. Blakie, 1987.
226 p.
19. ROUSSEAU, R. M. et al. Practical XRF Calibration procedures for major and
trace elements. X-Ray Spectrometry. Vol. 25, p. 179-189, 1996.
23. ARAI, T. Analytical precision and accuracy in X-ray fluorescence analysis. The
Rigaku Journal, v. 21, n. 02, p. 26-38, 2004.
ANEXO