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FACULDADE ADVENTISTA PARANAENSE

Instituição Adventista Sul Brasileira de Educação


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SEMESTRE / ANO
INFORME DE LEITURA 4º/2021

Curso: Teologia
Disciplina: Capelania Escolar
NOME: Maycon Douglas Bittencourt Data: 25/08/2021
Obra(s): Educação, 4 primeiros capítulos, Fundamentos da Educação Cristã, 1° capítulo.
Cumpriu o requisito? ( X ) Sim ( ) Não Horas de leitura: 7 h
Qual o nível de atenção e interesse dedicados à leitura?
( X ) Fiz uma leitura com muita atenção e interesse. Realmente estudei o texto.
( ) Fiz uma leitura com moderada atenção e interesse.
( ) Fiz uma leitura com pouca atenção e interesse.
( ) Só fiz a leitura para cumprir o requisito, mas não dispensei atenção e interesse.

1. Dados do Autor:

Ellen G. White foi uma pessoa de notáveis talentos espirituais, que viveu
a maior parte de sua vida durante o século 19 (1827-1915). Contudo, através de
seus escritos, ela continua exercendo um extraordinário impacto sobre milhões
de indivíduos ao redor do mundo.
Durante toda a sua vida ela escreveu mais de 5.000 artigos e 49 livros;
mas hoje, incluindo compilações de seus manuscritos, mais de 150 livros estão
disponíveis em inglês, e cerca de 90 em português. Ellen G. White é a escritora
mais traduzida em toda a história da literatura. Seus escritos abrangem uma
ampla variedade de tópicos, incluindo religião, educação, saúde, relações
sociais, evangelismo, profecias, trabalho de publicações, nutrição e
administração. Sua obra-prima sobre o viver cristão feliz, Caminho a Cristo, já
foi publicada em cerca de 150 idiomas.

2. Principais ênfases do texto:


O primeiro capítulo do livro Educação reposiciona o palanque da
verdadeira Educação. A instrução é mais importante do que um mero conjunto
de disciplinas encadeadas com o propósito de oferecer preparação adequada para
a vida terrestre. O sistema pedagógico ideal tem como objetivo o ser humano
integral, orientando-o para a existência presente, mas também a futura. Mesmo o
mundo sendo um amplo celeiro de homens de grande calibre intelectual há
alguém que está acima deles. Antes que toda a sabedoria humana viesse a
existência, tudo provém do Senhor, toda faísca de entendimento é origina-se
nAquele que não pode errar.
A educação superior não fica atrás. Todo fundamento de conhecimento
tem sua raiz em Deus. Todos os ramos de investigação que visam alcançar a
mais plena verdade podem emparelhar seus propósitos com o Senhor. Essa
sintonia provê a educação de mais transcendente qualidade. Essa busca está em
harmonia com o propósito da criação do homem, mesmo perante a situação
pecaminosa em que se encontra. Enquanto criatura divina Adão foi dotado de
habilidades extraordinárias, sendo dotado de recursos completos para interagir
com o Criador. O pecado provocou contumazes mudanças nesse processo.
Sujeito à morte e com capacidades limitadas os fiéis mordomos foram
prejudicados, mas não abandonados. A restauração do ideal divino para a raça
caída se tornou um elemento estrutural das atividades divinas, é para este fim
que a Educação cumpre exímia tarefa, trabalhando a totalidade humana, corpo,
alma e espírito.
O amor é um elemento alicerçador. A relação de ensino perpassa o amor
a Deus e ao próximo. Como fruto de abnegação produz desenvolvimento
genuíno, cravado no modelo da natureza divina. Esse componente é projetado
pela palavra inspirada, que, por sua vez, se torna a base comunicativa por
excelência para o alcance da instrução dignificante, pois revela as faculdades do
Criador na criatura.
Como ferramenta protetiva a educação possui o poder de fortalecer a
mente e torná-la poderosa fortaleza das paixões dominantes. Grandiosos e
elevados são os pensamentos ideias de Deus para seus filhos. Tais pessoas serão
moldados pelos propósitos celestiais e participam de um processo educativo que
ultrapassará os limites desse período terrestre, que se prolongando para a
eternidade.
O segundo capítulo aponta que há um método educacional idealizado por
Deus na criação do mundo. Nele, o Jardim do Éden se estruturava com um
ambiente escolar eficiente para a compreensão dos compêndios sagrados da
mente do Todo Poderoso. Neste contexto, Deus seria o professor enquanto a
família humana seriam os primeiros alunos.
Projetados a imagem de Deus, os primeiros pais recebiam toda espécie da
mais perfeita educação e ensino, podendo beber diretamente da fonte. Face a
face dialogavam sobre o livro da natureza, o próprio Senhor ministrava aos
primeiros humanos inesgotável instrução. Tudo o que fora criado no Jardim
servia de modelo para outras bases que encheriam toda a Terra.
O terceiro capítulo aponta que Deus concedeu aos homens livre arbítrio.
A liberdade como direito de escolha estava presente na forma de uma árvore no
meio do Jardim. Não era interesse do Senhor que a família humana tivesse
acesso ao conhecimento do mal, no entanto, por influência do anjo caído, os
primeiros pais da humanidade foram provocados a pensar que Deus estava lhes
tolhendo acesso ao conhecimento que o fruto proibido poderia lhes conferir. Os
olhos recém-abertos para o pecado, e suas consequências, provaram ser a
demonstração de uma realidade amarga e dura. O preço da desconfiança custou-
lhes tudo que até então conheciam.
Ao escolherem a ciência do mal e como prejuízo a própria natureza, antes
sua parceira de descobertas extraordinárias, agora se tornou arredia. Manchada
pela mácula do pecado a natureza agora manifestava bem e mal. Com o
tombamento da flor e da vida tudo acusava a escolha errada. Mas, mesmo
maculada a natureza ainda profere um discurso a favor da criação e da redenção.
O mal não pode calar a voz do Criador.
O quarto capítulo do livro Educação afirma que, por meio do pecado, o
homem experimentou o efeito da separação com a divindade. Por meio do plano
da redenção foi possibilitado a criatura oprimida uma nova comunhão com
Deus. Cristo não apenas concede vida ao homem, como também descortina o
coração do homem para o Céu. Ele é a luz que irradia corpos obscurecidos pela
degeneração da perversidade e os capacita para atingir o ideal divino. Estar em
cooperação com o agente celestial é, portanto, uma urgente necessidade humana
a fim de trabalhar os princípios do reino dos céus. É por meio desta conexão que
o estudante depreende os feitos da fonte da água viva. Dentro dessa perspectiva,
educar é redimir, haja vista que a verdadeira educação anda pode se posicionar
ao lado do modelo do Criador.
Os grandes princípios norteadores da educação são inalteráveis, pois se
assentam sob a base do caráter de Deus. Cabe aos mestres debruçarem tais
fundamentos sobre seus alunos a fim de que estes possam visualizar tais
princípios.
Falta o capítulo 1 dos fundamentos da educação cristã

3. Importância da leitura para o leitor:


Os capítulos selecionados do livro texto são maravilhosamente ricos e
pertinentes para o cotidiano da vida ministerial. Pude perceber que o
aconselhamento é muito mais que apenas palavras faladas, exige todo um
arcabouço espiritual, empático, técnico e, principalmente, misericordioso no
processo.
Existem múltiplos espaços de cura no processo. A igreja precisa ser
uma comunidade altruísta de apoio e crescimento. Seu ambiente, divinamente
planejado, é um espaço comunitário de compartilhamento de desafios, sonhos e
reciprocidade. O conselheiro precisa se preocupar com várias esferas do
aconselhando, desde o contexto cultural, social, até os desafios de uma família
desestruturada, ausência de espiritualidade e da boa e saudável comunicação.
O conselheiro precisa ser sábio nas escolhas das palavras, ações e
estratégias. Será preciso ter múltiplos modos de enfretamento de crises, pessoas
e circunstâncias limitadoras. Além de tudo isso, deverá também saber escolher o
momento certo de parar, saber que é incapaz de resolver determinado problema
e convidar algum especialista para dar continuidade no tratamento. Tal fato, por
si só, exige humildade e maturidade.
Aprendi muito com a leitura, vi respostas para muitos dos meus
questionamentos pessoais sobre aconselhamento presentes no material lido de
modo introdutório. Grande material, digno de levar para o ministério, pois está
recheado de dicas e trajetos seguros para o atendimento frutífero de todos
aqueles com os quais eu dialogar no futuro breve.

4. Mencione uma frase ou parágrafo de impacto, mencionando a página:


Para mim, várias frases me impactaram ao longo da leitura, mas a que
me causou um turbilhão de emoções foi a seguinte “Independentemente de qual
tenha sido sua formação, o pastor não tem o privilégio de escolher se vai ou
aconselhar os membros de seu rebanho, pois é inevitável que eles levem seus
problemas até ele, em busca de orientação e de uma palavra de sabedoria. Não
há como contornar isso, se ele permanecer no ministério pastoral. A opção que
ele tem que fazer não é entre aconselhar ou não, mas sim entre aconselhar de
maneira organizada e competente, ou fazê-lo de forma caótica e incompetente.”
(Aconselhamento Cristão, pág. 15)

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