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Componentes: Gabriella Santos Gaspar; ra: 201083

Giovanna Mendes; ra: 182418


Jhennifer Gonçalves; ra: 212156
Maria Eduarda Gomes; ra: 198491
Mariana Barbi; ra: 202138
Michelli De Souza Tavares Silva; ra: 158588
DIGOXINA

Origem da substância, em quais plantas é encontrada

A digoxina é obtida a partir das folhas da planta Digitalis lanata, também


conhecida como dedaleira-lanosa, é encontrada somente em cultivo, sendo
utilizada para a extração industrial de cardioativos.
As folhas das espécies de Digitalis contém muitos compostos, sendo um deles
heterosídeos cardioativos, os principais: digitoxina, digoxina, gitoxina e
gitaloxina. As folhas secas de Digitalis lanata contém uma mistura de
heterosídeos cardíacos, distribuídos em grupos diferentes de compostos, de
acordo com o tipo de genina (A,B,C,D).
Os glicosídeos cardíacos têm sido utilizados há séculos como agentes
terapêuticos. A primeira descrição sobre a utilização de glicosídeos digitálicos
na insuficiência cardíaca foi feita em 1785, quando William Withering publicou
um trabalho original descrevendo os efeitos terapêuticos e tóxicos das folhas
secas da digitalis purpuria (dedaleira roxa) em pacientes que sofriam de
hidropisia.
D. lanata Ehrh (Digoxina) e a D. purpuria (Digitoxina e Digoxina), são as
espécies que cobrem cerca de 90% da produção dos heterosídeos
cardioativos obtidos de fontes naturais.

Ação Farmacológica dos Heterosídeos Cardioativos e suas Toxicidades


A ação farmacológica é observada quando o princípio ativo está sob a forma de
glicosídeo; a atividade inata reside nas agliconas (geninas), mas os açúcares
conferem maior solubilidade e aumentam o poder de fixação dos glicosídeos ao
músculo cardíaco. Por superdosagem esses compostos são muito tóxicos, o
que torna necessário rigoroso controle da posologia dos princípios ativos. A
droga exibe como efeito a soma da ação dos vários constituintes ativos que
são de difícil separação.
O uso terapêutico dos glicosídeos cardíacos deve-se à sua capacidade de
aumentar a força das contrações: o aumento da contratilidade cardíaca leva a
um esvaziamento mais completo dos ventrículos e à redução dos períodos
sistólicos. Isso dá ao coração mais tempo para descansar entre as contrações.
Os glicosídeos cardíacos também são a droga de escolha para o controle da
frequência ventricular rápida em pacientes com fibrilação atrial ou flutter atrial.
Em concentrações tóxicas, os glicosídeos podem aumentar a autonomia
cardíaca e causar taquiarritmias ectópicas.

Estruturas químicas dos heterosídeos cardioativos.


As estruturas químicas dos heterosídeos apresentam-se as oses ligadas a
genina de natureza esteroidal da hidroxila B EM C-3, os resíduos de hexoses
podem variar de um a quatro, unidos por ligações B 1-4, quando a glicose está
presente, encontra-se sempre na porção terminal da estrutura. Os heterosídeos
podem ser distinguidos em primários e secundários, os primários são
encontrados nas plantas frescas, onde contém uma molécula terminal de
glicose, que pode ser facilmente eliminada por hidrólise durante o processo de
secagem, onde vão formar os heterosídeos secundários.

Exemplo: Digoxina

A digitoxina difere da digoxina apenas pela ausência de um grupo hidroxila na


posição C12, o que resulta num composto menos hidrofílico.
Acetato de chumbo, qual é o objetivo na utilização da purificação do
heterosídeo?
Porque ele é complexo com o objetivo de formar um aglomerado na molécula,
se agrega na molécula que será descartada e forma uma micela que é um
composto e se precipita.

Bibliografia

http://sociedades.cardiol.br/socerj/revista/2006_03/a2006_v19_n03_art09.pdf

https://profluiscarloscarvalho.comunidades.net/heterosideos-cardioativos

https://hortodidatico.ufsc.br/dedaleira-ou-digital/

https://profluiscarloscarvalho.comunidades.net/heterosideos-cardioativos

Acesso em: 13. De ago. 2021.

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