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O USO DE TÉCNICAS COMO A MUSICOTERAPIA E ARTE TERAPIA PODE SER ÚTIL PARA ASPECTOS
COGNITIVOS E EMOCIONAIS.
TÉCNICAS DE REABILITAÇÃO EM IDOSOS
(EXEMPLOS)
IDOSO COM DÉFICIT COGNITIVO DECORRENTE DE DOENÇA NÃO DEGENERATIVA
TÉCNICAS RESTAURATIVAS – EXERCITA-SE A PRÓPRIA FUNÇÃO DEFICITÁRIA.
TÉCNICAS COMPENSATÓRIAS – TRABALHA-SE A FUNÇÃO/HABILIDADE DEFICITÁRIA POR MEIO
DE FUNÇÕES SAUDÁVEIS.
TERAPIA DE REMINISCÊNCIA – UTILIZAÇÃO DA HISTÓRIA DE VIDA PARA RESSIGNIFICAR O
MOMENTO DA DOENÇA, RECONSTRUINDO NOVAS POSSIBILIDADES.
ORIENTAÇÕES AOS FAMILIARES E CUIDADORES – TREINAMENTO DA FAMÍLIA PARA AUXILIAR O
PACIENTE NA RETOMADA DE SUA AUTONOMIA.
TÉCNICAS DE REABILITAÇÃO EM IDOSOS
(EXEMPLOS)
IDOSO COM DÉFICIT COGNITIVO DECORRENTE DE DOENÇA NEURODEGENERATIVA
TÉCNICAS COMPENSATÓRIAS – ´NO INÍCIO DA DOENÇA, NOS ESTÁGIOS ONDE A PERDA
COGNITIVA É LEVE E OUTRAS HABILIDADES PRESERVADAS PODEM PROLONGAR A CAPACIDADE
DE EXECUTAR UMA TAREFA.
TÉCNICAS SUBSTITUTIVAS – PERMITE AO PACIENTE REALIZAR UMA ATIVIDADE COM AUXÍLIO DE
MEIOS EXTERNOS E TERCEIROS.
TERAPIA
TERAPIA DE
DE REMINISCÊNCIA
REMINISCÊNCIA –– UTILIZAÇÃO DA HISTÓRIA
PERMITE AO PACIENTE DE VIDA PARADA
A RECORDAÇÃO RESSIGNIFICAR
MEMÓRIA O
MOMENTO DA DOENÇA,
AUTOBIOGRÁFICA COMORECONSTRUINDO NOVAS POSSIBILIDADES.
MEIO PARA SE ORIENTAR E REFERIR-SE A SI MESMO.
ORIENTAÇÃO AOS FAMILIARES E CUIDADORES – TREINAMENTO DA FAMÍLIA PARA QUE POSSAM
ASSUMIR AS RESPONSABILIDADES SOBRE O IDOSO, DIVIDIR-SE COM AS TAREFAS E APRIMORAR
TÉCNICAS DE MANEJO COM O PACIENTE.
CONSTRUINDO PROGRAMAS DE
REABILITAÇÃONEUROPSICOLÓGICA PARA IDOSOS
1. IDENTIFICAR QUAIS PROCESSOS ADAPTATIVOS SE ENCONTRAM PRESERVADOS VERSUS
AQUELES QUE ESTÃO DEFICITÁRIOS, NÃO SÓ PELA DOENÇA, MAS, TAMBÉM, PELO
ENVELHECIMENTO EM SI.
➢EVIDENCIAR COMO ELE UTILIZA SUA COGNIÇÃO, COMO INTERAGE COM AS DEMAIS PESSOAS À SUA
VOLTA, COMO ELE REALIZA SUAS ATIVIDADES DE VIDA DIÁRIA E QUAL O SEU GRAU DE AUTONOMIA, DE
ENFRENTAMENTO OU DE ACEITAÇÃO DOS SEUS PROBLEMAS SÃO ASPECTOS QUE PERMITIRÃO ENTENDER
ESSE PACIENTE DO PONTO DE VISTA MAIS PRÁTICO E PERCEBER O QUE, DE FATO, É IMPORTANTE SER
TRATADO. PARA WILSON (2002), UM PROGRAMA DE REABILITAÇÃO DEVE CONTER UM OLHAR MAIS
AMPLO SOBRE A NECESSIDADE DAS PESSOAS.
➢
CONSTRUINDO PROGRAMAS DE
REABILITAÇÃONEUROPSICOLÓGICA PARA IDOSOS
➢ALÉM DE TRABALHAR A(S) FUNÇÃO(ÕES) COGNITIVA(S) DEFICITÁRIA(S), O PLANO DE
REABILITAÇÃO DEVE BUSCAR ALIVIAR AS DIFICULDADES QUE ESTAS DISFUNÇÕES EXERCEM SOBRE
AS ATIVIDADES BÁSICAS DE VIDA DIÁRIA (ABVDs), AS ATIVIDADES INSTRUMENTAIS DE VIDA DIÁRIA
(AIVDs) E AS ATIVIDADES AVANÇADAS DE VIDA DIÁRIA (AAVDs), AS QUAIS SÃO RESPONSÁVEIS
PELA AUTONOMIA DOS PACIENTES.
➢TAREFAS QUE MELHORAM A FUNÇÃO COGNITIVA EM SI PODE LEVAR A MELHORA NAS
ATIVIDADES DE VIDA DIÁRIA, BEM COMO O CONTRÁRIO TAMBÉM É VERDADEIRO.
➢UMA VEZ IDENTIFICADOS OS DÉFICITS, É IMPORTANTE CONSTRUIR ESTRATÉGIAS DE
TRATAMENTO. EM UM TRABALHO CONJUNTO FORMADO PELO TERAPEUTA, O PACIENTE E SEUS
FAMILIARES É TRAÇADO UM PLANO ONDE SÃO SELECIONADAS METAS POSSÍVEIS DE SEREM
ATINGIDAS. ISSO REQUER UMA ALIANÇA TERAPÊUTICA ESTREITADA E EMBASADA NO
CONHECIMENTO REAL DA SITUAÇÃO NA QUAL O PACIENTE SE ENCONTRA E DAS POSSIBILIDADES
QUE O MEIO EXTERNO TEM PARA AJUDÁ-LO (BOLOGNANI, 2015).
CONSTRUINDO PROGRAMAS DE
REABILITAÇÃONEUROPSICOLÓGICA PARA IDOSOS
BOLOGNANI E BUENO (2012) PROPÕEM UMA TABELA DE HIPÓTESES QUE SE CONSTITUI EM UMA
FERRAMENTA SIMPLES, CLARA E OBJETIVA DE ORGANIZAÇÃO DAS INFORMAÇÕES REFERENTES ÀS
DIFICULDADES DO PACIENTE E OS POSSÍVEIS CAMINHOS PARA SOLUCIONÁ-LOS AO LONGO DO
TRATAMENTO.
NESSA TABELA SÃO DISCRIMINADOS:
1. A DIFICULDADE APRESENTADA PELO PACIENTE;
2. A META A SER ATINGIDA;
3. A HIPÓTESE (POSSÍVEIS CAUSAS DA DIFICULDADE);
4. A ESCOLHA DE ESTRATÉGIAS COERENTES PARA ABORDAR CADA CAUSA;
5. O RESULTADO OBTIDO COM CADA ESTRATÉGIA OU TÉCNICA E;
6. OS PRÓXIMOS PASSOS DA INTERVENÇÃO, QUANDO ESTES FOREM NECESSÁRIOS;
CONSTRUINDO PROGRAMAS DE
REABILITAÇÃONEUROPSICOLÓGICA PARA IDOSOS
➢FATORES COMO RESERVA COGNITIVA E CAPACIDADE FUNCIONAL, PODEM ATUAR COMO
SINALIZADORES DA EVOLUÇÃO DE CADA QUADRO E ISSO TAMBÉM SERVE COMO UM ELEMENTO
IMPORTANTE NA MANUTENÇÃO OU REFORMULAÇÃO DAS METAS A SEREM CONSTRUÍDAS EM
CURTO, MÉDIO E LONGO PRAZO.
•Deve haver uma sessão especial com algumas metas, tais como conhecer o
terapeuta e inteirar-se sobre a estrutura e o processo de terapia em grupo.
Essa seria uma preparação para a terapia, recomendada para reduzir a taxa
de desistência.
•Tarefas solicitadas: apresentação dos pacientes entre si e a exposição do
contrato terapêutico.
•Tarefa de casa: explicar como parte do tratamento, por dar continuidade às
temáticas tratadas na sessão. Escrever os objetivos que cada um tem com a
psicoterapia (três por paciente).
•Para atingir os objetivos propostos, os pacientes devem ter um comportamento
pró-ativo, discutir honestamente suas dificuldades no grupo, demonstrar respeito
pelo espaço terapêutico mediante a confidencialidade, vir regularmente às
sessões e realizar as combinações feitas.
SEGUNDA SESSÃO: PENSAMENTOS AUTOMÁTICOS
•A resolução de problemas é uma tarefa que faz parte da TCC. As
dificuldades que os idosos encontram no dia a dia, como o receio de
solicitar ajuda para filhos, netos ou familiares próximos.
•"O que está passando por sua cabeça neste momento?" - explicação
sobre pensamentos automáticos.
•Ao final, momento para resumo do encontro e o feedback.
•Tarefa de casa: monitoramento do humor.
TERCEIRA SESSÃO: CRENÇAS DISFUNCIONAIS
•As duas primeiras etapas destinadas a resolver problemas consistem
em identificar/definir os problemas e pensar em possíveis soluções.
Identificar as crenças disfuncionais, principalmente quando os sintomas
depressivos estão presentes, é a tarefa mais importante para o
terapeuta cognitivo. A correção das crenças disfuncionais as torna mais
adaptativas, sendo um processo realizado pela educação dos
pacientes com a introdução de novas crenças realistas.
•Primeiro momento: checagem do humor.
•Tarefa de casa: Continuar o monitoramento do humor,
preferencialmente, por escrito.
QUARTA SESSÃO: RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
•Exposição de duas das três etapas para solucionar problemas:
identificar o problema e pensar na solução.
•Após a checagem do humor, os pacientes leem as situações descritas no
monitoramento do humor.
•Objetivo: verificar o monitoramento do humor de cada paciente
para pensar em soluções viáveis aos problemas e em situações
prazerosas em suas vidas.
•Tarefa de casa: apontar o que gostam e o que não gostam de fazer e
qual a frequência com que realizavam essas atividades.
QUINTA SESSÃO: CRENÇAS DISFUNCIONAIS E
SITUAÇÕES PRAZEROSAS
•Atividade da sessão: escolha de algo prazeroso e da ação para torná-
lo mais frequente.
•Apontar crenças disfuncionais sobre a necessidade de realizar
atividades agradáveis.
•Rotina e sugestão de modificações, se necessário.
•Tarefa de casa não solicitada.
SEXTA SESSÃO: PREPARANDO A ALTA
•Grupos de TCC iniciam com um tempo predeterminado de existência,
de modo que os pacientes iniciam o grupo sabendo quando este
terminará.
•Trabalhar mais a resolução de problemas que forem sendo
apresentadas pelo grupo, estimulando a participação dos integrantes
na busca de soluções.
•Ressaltar a condição de mudança possível para cada pessoa.
•Tarefa de casa: Pensar como se sentiam quando iniciaram o grupo e ao
final dele.
SÉTIMA SESSÃO: ENCERRANDO A TERAPIA
•Revisar as habilidades aprendidas durante o processo, o que é
importante para prevenir recaídas para a antiga forma de pensar e
perceber o mundo.
•Apontar sucintamente os temas abordados ao longo do tratamento,
salientando a importância de cada tópico.
•Relato dos pacientes das impressões na chegada ao grupo e na saída.
•Sugestão de organização de uma confraternização de despedida, de
acordo com o grupo.
OITAVA SESSÃO: DESPEDIDA
•Confraternização do grupo.
•De acordo com Gallagher-Thompson e Thompson (2010), não há uma ordem pré-
estabelecida para a aplicação destes módulos e nem o tempo exato de duração de cada
um, fatores dependentes do contexto referente a cada cliente.
•No entanto, o primeiro módulo a ser trabalhado frequentemente é o comportamental, pois
idosos com depressão geralmente apresentam uma frequência reduzida na prática de
atividades em sua rotina. Além disso, idosos que contam com comprometimento cognitivo de
leve a moderado também se beneficiarão muito mais da aplicação de técnicas
comportamentais.
•No caso de idosos com comprometimento cognitivo severo, a TCC geralmente não é o
tratamento indicado.
TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL PARA
Fase intermediária:
IDOSOS COM DEPRESSÃO
O módulo comportamental é indicado quando o nível de depressão do cliente é alto;
quando o cliente não é mais ativo como costumava ser; quando o cliente apresenta
comprometimento cognitivo (leve a moderado); ou quando o cliente apresenta
comorbidades.
O módulo cognitivo é indicado para dar início ao tratamento quando o cliente é mais
funcional e já apresenta alguma rotina ativa em que é capaz de produzir reforçadores
positivos, mas pensamentos negativos influenciam claramente sua rotina; quando as queixas
principais do cliente centram-se em eventos dos quais ele não tem controle (perda de entes
queridos, saúde física comprometida, etc); quando a conceituação de caso sugere fortes
esquemas cognitivos negativos e pervasivos; ou quando o clente tende a ter pensamentos
compulsivos e se engajar em preocupações excessivas.
TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL PARA
IDOSOS COM DEPRESSÃO
Fase intermediária:
O módulo que utiliza ferramentas para trabalhar as
emoções e a comunicação é indicado para iniciar o
tratamento quando grande parte da queixa do cliente centra-
se em problemas interpessoais ou quando o cliente apresenta
grande intensidade de sentimentos como raiva, frustração,
ansiedade ou outras emoções de difícil manejo.
TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL PARA
IDOSOS COM DEPRESSÃO
•Fase final:
•Foca-se na preparação do cliente para o término do tratamento, levando
geralmente de 3 a 4 sessões. O término da terapia pode ser especialmente difícil
para o cliente, principalmente se ele não contar com uma rede social muito extensa
ou ter reportado sentimentos de solidão como sendo uma de suas queixas
principais.
•Gallagher-Thompson e Thompson (2010) recomendam que estas sessões finais
sejam espaçadas em duas semanas para o cliente ir se habituando à ausência do
terapeuta. Portanto, o término gradual do tratamento geralmente facilita esse
processo de desligamento para o cliente, além de ser associado à manutenção das
melhoras adquiridas.
TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL PARA
IDOSOS COM DEPRESSÃO
•Fase final:
•É muito importante trabalhar para que os ganhos observados ao longo do
tratamento sejam mantidos, e para isso o terapeuta precisa reforçar
diferencialmente todos os novos padrões adaptados de comportamentos e
de pensamentos adquiridos pelo cliente ao longo da TCC.
•Realizar discussões e aplicações de técnicas que visem à prevenção de
recaídas. Uma sessão pode ser feita após seis meses do término do
tratamento para observar se os ganhos adquiridos pelo cliente
foram mantidos e se há necessidade de pequenos ajustes nas habilidades
adquiridas.
•Realizar encaminhamentos que possam vir a ser necessários ou que ajudem o
cliente a continuar encontrando os apoios que necessita.
TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL PARA IDOSOS COM DEPRESSÃO
•Fase final:
•No caso de um evento difícil ter acontecido na vida do cliente, exatamente
nesta fase, é possível fazer negociações com relação à extensão do
tratamento para mais sessões.
•Para clientes que desejam continuar o processo terapêutico num formato não
estruturado (número não definido de sessões), novos
encaminhamentos poderão, também, ser realizados.
•Também é recomendado reaplicar alguns instrumentos diagnósticos utilizados
na sessão de avaliação que antecede o início da terapia, com o objetivo
de avaliar, juntamente com o cliente, o processo terapêutico e as possíveis
melhoras. Os resultados das escalas diagnósticas também servem como
dados úteis para a decisão de encaminhamentos necessários.
OBRIGADA!