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MICROBIOLOGIA

Microbiologia
Conceitos importantes
Doenças Infectocontagiosas
 São as doenças de fácil e rápida transmissão, provocadas por
agentes patogênicos.
 O agente patogênico responsável recebe o nome de agente
etiológico
 Em algumas ocasiões para que ocorra a doença é necessária a
ação de outro organismo chamado agente transmissor ou
vetor.
 Os agentes patogênicos deste tipo de doenças geralmente são
vírus ou bactérias.
Microbiologia
Conceitos importantes
 Contágio: é a transmissão da doença de uma pessoa ou
animal doente a um humano sadio. O contágio pode ser direto
ou indireto
 Incubação: período que decorre desde o contágio até a
manifestação da doença. Podendo ser de poucas horas, ou
vários meses após o contágio
 Infecção: denomina-se assim à entrada, desenvolvimento e
multiplicação de um agente infeccioso.
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Conceitos importantes
 Surto: acontece quando há o aumento repentino do número de
casos de uma doença em uma região específica
 Epidemia: a epidemia se caracteriza quando um surto
acontece em diversas regiões
 Pandemia: em uma escala de gravidade, a pandemia é o pior
dos cenários. Ela acontece quando uma epidemia se espalha
por diversas regiões do planeta
 Endemia: uma doença é classificada como endêmica (típica)
de uma região quando acontece com muita frequência no local
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Doenças importantes causadas por microrganismos
 Dengue e Zika (vírus)
 Ebola (vírus)
 Aids (vírus)
 Influenza (vírus)
 Tétano (bactéria)
 Leptospirose (bactéria)
 Tuberculose (bactéria)
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Vírus
 Únicos organismos acelulares
 Extremamente pequenos e simples. Constituídos apenas por
uma carapaça proteica envolvendo uma molécula de ácido
Nucleico, que pode ser DNA ou RNA, nunca os dois.
 Intracelular obrigatório
 Necessitam da célula hospedeira para todas as funções básicas
e vitais.
 Sem metabolismo próprio.
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Dengue
 Doença viral transmitida por mosquitos que ocorre em áreas
tropicais e subtropicais
 Arbovírus (carregado por artrópodes)
 Assim como febre amarela, o vírus consegue se multiplicar no
corpo humano e transmitir para outros indivíduos saudáveis.
 Vetor: Aedes aegypti e Aedes albopictus
 Pessoas infectadas com o vírus pela segunda vez têm um risco
significativamente maior de desenvolver doença grave.
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Dengue: sintomas
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Zika vírus
 Uma doença causada pelo Zika vírus, que é transmitido pela
picada de um mosquito.
 Arbovírus (carregado por artrópodes)
 Assim como dengue e febre amarela, o vírus consegue se
multiplicar no corpo humano e transmitir para outros indivíduos
saudáveis.
 Vetor: Aedes aegypti e Aedes albopictus
 Na maioria dos casos, não há nenhum sintoma. Em alguns
casos, o Zika pode provocar paralisia (síndrome de Guillain-
Barré).
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Zika vírus
 1 a cada 5 pessoas infectadas apresentam sintomas da
doenças
 Sintomas: febre baixa, Irritação da pele, dores de cabeças e nas
articulações, vermelhidão nos olhos
 Incubação: não conhecido, parece ser de 3 dias a uma semana
 Em gestantes, pode causar defeitos congênitos subsequentes
 Quando presentes, os sintomas são leves e duram menos de
uma semana. Eles incluem febre, irritação na pele, dor nas
articulações e olhos vermelhos
Microbiologia
Ebola
 O Ebola é um filovírus ( gênero de vírus mais misteriosos do
mundo, o outro membro deste gênero é o vírus Marburg).
 Existem vários subtipos de Ebola sendo cada um designado de
acordo com a zona geográfica onde foi identificado: Zaire,
Sudão, Reston e Tai (Costa do Marfim)
 Classificação: nível 4 na patogênese (superior ao HIV que é
nível 2)
 Tempo de incubação: entre 2 a 21 dias
 Tempo de replicação do vírus: cerca de 8 horas
 Taxa de mortalidade: 70-90%
Microbiologia
Ebola
 Contágio: Contato com pessoas infectadas, animais, fluídos
corporais (sangue, sêmen ou saliva), por contato sexual, pelo o
uso de seringas não esterilizadas, assim como outros objetos
ligados ao tratamento médico.
 Mesmo após a morte do hospedeiro é possível haver
contágio
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Ebola
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Influenza
 O vírus Influenza é da família Orthomyxoviridae
 Existem três tipos de vírus Influenza – A, B e C. Apenas os
vírus A e B causam doença com impacto significativo na saúde
humana, sendo os principais causadores das epidemias anuais
 O Influenza A é essencialmente um vírus das aves que se
adapta ocasionalmente aos humanos podendo causar
pandemias
 O influenza B é responsável por surtos localizados em
pequenas comunidades (por exemplo, em escolas).
Microbiologia
Influenza
 A gripe ataca os pulmões, o nariz e a garganta. Crianças
pequenas, idosos, gestantes e pessoas com doenças crônicas
ou imunidade baixa correm alto risco.
 Os sintomas mais comuns incluem febre, calafrios, dores
musculares, tosse, congestão, coriza, dores de cabeça e
fadiga.
Microbiologia
HIV
 O vírus Influenza é da família Orthomyxoviridae
 HIV e AIDS (SIDA) não popularmente tratados como sinônimos
 HIV é o Human Immunodeficiency Virus e que pode causar
Síndrome da imunodeficiência adquirida (SIDA).
 O HIV pertence a família Retroviridae e ao gênero Lentivirus.
Microbiologia
HIV
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HIV
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HIV
 Assim que se adquire o HIV, o sistema imunológico reage na
tentativa de eliminar o vírus. Cerca de 15 a 60 dias depois, pode
surgir um conjunto de sinais e sintomas semelhantes ao estado
gripal, o que é conhecido como síndrome da soro-conversão
aguda.
 Algumas semanas depois da infecção pelo HIV, podem ocorrer
sintomas semelhantes aos da gripe, como febre, dor de
garganta e fadiga. A doença costuma ser assintomática até
evoluir para AIDS. Os sintomas da AIDS incluem perda de peso,
febre ou sudorese noturna, fadiga e infecções recorrentes.
Microbiologia
Tétano
 Tétano é uma doença infecciosa grave causada por uma
neurotoxina produzida pelo Clostridium tetani, uma bactéria
gram-positiva encontrada comumente no solo sob a forma de
esporos (formas de resistência)
Microbiologia
Tétano: transmissão
 O tétano não é transmissível de um indivíduo para outro,
ocorre em pessoas não imunes. Os anticorpos são induzidos
exclusivamente pela aplicação da vacina antitetânica. O
tétano pode ser adquirido através da contaminação de
ferimentos (tétano acidental) ou do cordão umbilical (tétano
neonatal).
Microbiologia
Tétano: transmissão
 A Contaminação de feridas com esporos leva ao
desenvolvimento e multiplicação local de bacilos. Eles não são
invasivos e não invadem outros órgãos, permanecendo junto à
ferida.
 O período de incubação pode variar de 3 a 21 dias (sendo o
mais comum 8 dias). Na maioria dos casos, quanto mais
afastada do sistema nervoso estiver a ferida, mais longo é o
período de incubação.
Microbiologia
Tétano: sinais e sintomas
 O tétano provoca contrações musculares dolorosas,
especialmente na mandíbula e no pescoço. Pode interferir na
capacidade de respirar e, eventualmente, causar morte.
 Os sintomas de tétano são: Trismus (dificuldade de abrir a
boca); Rigidez do pescoço e costas; Dificuldade de deglutição;
Rigidez muscular do abdômen; Contração de músculos dos
braços e pernas; Opstotóno, (espasmo tetânico em que se
recurvam para trás a cabeça e os calcanhares, arqueando-se
para diante o resto do corpo); Insuficiência respiratória.
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Tétano: sinais e sintomas
 Sinais típicos do período toxêmico incluem uma elevação da
temperatura corporal de entre 2 a 4°C, sudorese (suor
excessivo), aumento da tensão arterial e taquicardia. Os
espasmos podem durar semanas e a recuperação completa
pode levar meses.
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Leptospirose
 Leptospirose, ou na sua forma mais grave, síndrome de Weil,
é uma infecção causada pelo Leptospira
 É uma zoonose que afeta seres humanos e animais,
frequentemente transmitida por água ou alimentos infectados
pela urina de animais, especialmente de roedores.
 Pessoas podem contaminar-se não apenas ao entrar em áreas
urbanas alagadas pela chuva, como também em lagoas,
represas, riachos e piscinas sem cloro.
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Leptospirose
 Em caso de enchente o risco é maior já que muitas pessoas
passam pela água suja com urina o que permite as bactérias
infectar centenas ou milhares de pessoas na mesma hora.
 É mais comum em zonas rurais.
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Leptospirose
 A Leptospira penetra ativamente por mucosas ou lesões na
pele. Principais órgãos alvos são rins, fígado, cérebro e
pulmões.
 A síndrome da angústia respiratória aguda (SARA) é a principal
causa de morte em pacientes com leptospirose grave. A
liberação de componentes bacterianos causam ativação da
resposta imune com agravamento do quadro clínico do
paciente.
 Na leptospirose também foi descrito um aumento de gordura
no fígado aumentando à gravidade da disfunção hepática.
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Leptospirose: sintomas
 O paciente pode apresentar desde quase nenhum sintoma, o
que é o mais comum, até um quadro grave com risco de morte.
O período de incubação pode variar de 2 a 45 dias. A média é
10 dias de intervalo entre a contaminação e o início dos
sintomas da leptospirose que incluem: Dor de cabeça; Dor
muscular localizada (geralmente nas pernas e nas costas);
Náuseas, vômitos e diarreia; Tosse; Olhos vermelhos; calafrios
Microbiologia
Leptospirose: sintomas
A maioria dos pacientes melhora em uma semana. Algumas
vezes a evolução da doença é bifásica, com alguma melhora
por 10 a 15 dias seguido de nova piora dos sintomas.
 Em cerca de 10% a evolução é mais grave, chamada Doença
de Weil, e caracterizada por: Insuficiência renal aguda,
Hemorragias, Icterícia (pele e olhos amarelos), Insuficiência
hepática e insuficiência respiratória.
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Tuberculose
 A tuberculose é uma doença infectocontagiosa causada pelo
Mycobacterium tuberculosis, popularmente conhecido como
bacilo de Koch (BK), que entra no organismo por meio das vias
aéreas superiores e se aloja no pulmão ou em outras partes do
corpo, caracterizando a tuberculose extrapulmonar.
 A maioria das pessoas infectadas com a bactéria que causa a
tuberculose não apresenta sintomas. Quando ocorrem, os
sintomas geralmente incluem tosse (às vezes, com sangue),
perda de peso, sudorese noturna e febre
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Tuberculose
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Tuberculose
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Tuberculose
 Entre os sintomas, estão tosse com secreção, febre (mais
comumente ao entardecer), suores noturnos, falta de apetite,
emagrecimento, cansaço fácil e dores musculares. Dificuldade
na respiração, eliminação de sangue e acúmulo de secreção na
pleura pulmonar.
 A transmissão pode ser interrompida isolando-se pacientes com
a doença ativa e iniciando-se uma terapia antituberculosa eficaz

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