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1. PROGRAMA DA DISCIPLINA 1
1.1 EMENTA 1
1.2 CARGA HORÁRIA 1
1.3 OBJETIVOS 1
1.4 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 2
1.5 METODOLOGIA 2
1.6 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO 2
1.7 BIBLIOGRAFIA 2
CURRICULUM VITAE DO PROFESSOR 4
3. TEORIA DO CONSUMIDOR 11
3.1 CONCEITO 11
3.2 LEI DA DEMANDA 11
3.2.1 RELAÇÃO ENTRE QUANTIDADE DEMANDADA E PREÇO DO BEM 12
3.2.2 ELASTICIDADE-PREÇO DA DEMANDA 12
3.3 OFERTA DE MERCADO 13
3.4 EQUILÍBRIO DE MERCADO 14
4. TEORIA DA PRODUÇÃO 15
5. ESTRUTURAS DE MERCADO 18
ii
5.4 CONCORRÊNCIA MONOPOLÍSTICA 24
7. MOEDAS E BANCOS 28
7.1 MOEDA 28
7.1.1 HISTÓRICO 28
7.1.2 FUNÇÕES DA MOEDA 28
7.2 BANCOS 29
7.2.1 SISTEMA BANCÁRIO 29
7.2.2 EFEITO MULTIPLICADOR 29
7.3 POLÍTICA MONETÁRIA 29
7.3.1 OPEN MARKET 30
7.3.2 ENCAIXE COMPULSÓRIO 30
7.3.3 TAXA DE REDESCONTO 30
8. INFLAÇÃO 31
8.1 TEORIAS 31
7.2 POLÍTICAS DE ESTABILIZAÇÃO 33
7.2.1 ORTODOXAS 33
7.2.2 HETERODOXAS 33
7.3 SISTEMA DE METAS DE INFLAÇÃO 33
9. FINANÇAS INTERNACIONAIS 35
iii
1
1. Programa da disciplina
1.1 Ementa
Fundamentos de Economia. Conceitos macro e microeconômicos. Mensuração da
atividade econômica. A moeda e o sistema financeiro. Inflação e índice de preços.
Balanço de Pagamentos. Oferta e demanda. Análise de cenários. A economia e o
empreendedorismo moderno.
1.3 Objetivos
- Identificar os fatores que afetam o comportamento dos consumidores
- Investigar os determinantes dos custos médios e dos custos marginais
- Identificar e analisar as estruturas de mercado nas quais se inserem as empresas
- Conhecer os principais elementos que compõem as finanças do Estado
- Analisar o papel da moeda e a função do sistema bancário no financiamento do
setor privado e do setor público
- Entender o fenômeno da inflação, examinar seus efeitos e analisar as políticas de
estabilização.
- Apresentar os principais conceitos que compõem o referencial teórico das finanças
internacionais
1.5 Metodologia
Aulas expositivas com uso de recursos áudio-visuais.
1.7 Bibliografia
1. BESANKO, David, BRAEUTIGAM,Ronald R. Microeconomia-Uma abordagem
Completa.Rio de Janeiro:Livros Técnicos e Científicos Editora S.A , 2004.
A idéia aqui é de que para obtermos algo que desejamos, devemos abdicar de
outra coisa que também almejamos. Considere um médico que deve decidir como
empregar um recurso escasso – o seu tempo. Caso ele se decida a clinicar, por
exemplo, estará abrindo mão de realizar outra atividade. Cada hora de trabalho
implica em abrir mão de tempo para a realização de outras atividades.
1
A idéia de que a Economia teria 10 conceitos básicos não é uma noção que a
literatura econômica consagre. Porém, Mankiw (2001), se utiliza de uma série de
10 conceitos, apresentados a seguir, que oferecem uma esclarecedora introdução
ao estudo da Economia.
Considere que, no Brasil, a taxa de inflação dos últimos 12 meses tenha sido de
4%. Porém, considere que a inflação seja ascendente e que no último mês a taxa
tenha atingido 2%. Você acha relevante considerar apenas a taxa acumulada, ou a
média mensal do último ano? Parece um tanto ingênuo pensar na média ou na
acumulação quando a variação na margem é muito diversa.
Mankiw (2001: 11) também cita como causa de falha de mercado o poder de
mercado das empresas. Poder de mercado é o conceito que designa a capacidade
de um agente econômico de influenciar de forma indevida os preços de mercado. O
monopólio da oferta de um bem essencial, por exemplo, confere ao monopolista
poder de mercado. Nesse caso, a regulamentação do preço do bem pode aumentar
a eficiência econômica, como veremos adiante.
Alguns países passaram por processos inflacionários que fizeram com que os
preços se multiplicassem várias vezes em um curto período de tempo. A Alemanha
da década de 20 e o Brasil da década de 80 são exemplos disso. Em ambos os
casos, o período de alta inflação coincidiu com uma fase de baixo crescimento
econômico. Como a inflação implica em vários custos, a estabilidade de preços é
um importante objetivo de política econômica.
bens, fazendo com que as empresas diminuam a produção. Essa retração, por sua
vez, leva as empresas a demitir trabalhadores, causando desemprego. Sendo
assim, o combate à inflação não pode ser feito de forma indolor. O governo teria
que fazer uma difícil escolha entre ser mais leniente com a alta de preços,
poupando o trabalhador ou, alternativamente, ser mais duro no enfrentamento da
alta de preço, sacrificando o emprego.
Como o governo pode lidar com esse problema através de instrumentos de forte
impacto sócio-econômico – aumentando ou diminuindo o nível de impostos,
aumentando ou diminuindo o seu montante de gastos, expandindo ou contraindo a
política monetária – a maneira de utilizá-los desperta acirrados debates.
3. Teoria do Consumidor
3.1 Conceito
Os fundamentos da análise da demanda têm por base o conceito subjetivo de
utilidade. O conceito utilidade, em economia, designa o grau de satisfação que o
consumidor atribui aos bens e serviços que podem ser adquiridos no mercado.
Utilidade, portanto, é um atributo que os bens econômicos possuem de satisfazer o
consumidor.
Qd = f(P); onde:
A chamada Lei Geral da Oferta mostra que há uma relação direta entre
quantidade ofertada e o nível de preços, coeteris paribus. Seguindo a lei, podemos
indicar uma escala de oferta de um bem X. Ou seja, dada uma série de preços,
quais seriam as quantidades ofertadas a cada preço:
Qo = f(P); onde:
4. Teoria da Produção
4.1.1 Produção
- Fatores fixos- São aqueles cujas quantidades não variam quando a produção
varia. Exemplo: o tamanho (a planta industrial) da empresa.
q = f (N)
Assim observada, a função de produção ajuda a entender alguns conceitos
básicos da Teoria da Produção aplicáveis a análise da firma. São eles:
5. Estruturas de mercado
Este capítulo discute as formas que o mercado pode assumir com vistas à
organização da concorrência. Essas formas ou estruturas de mercado dependem
basicamente de três fatores:
5.2 Monopólio
É a estrutura de mercado onde apenas uma empresa detém a totalidade da
oferta de mercado. Neste caso, portanto, não há concorrência. O produto da
empresa monopolista não se defronta com produtos substitutos-próximos. Assim,
ou os consumidores aceitam as condições impostas pelo produtor ou deixam de
consumir o produto.
5.3 Oligopólio
É a estrutura em que um número reduzido de empresas detém parcela
expressiva da oferta de mercado.
O setor produtivo brasileiro é altamente oligopolizado, havendo vários exemplos
de grupos nacionais e estrangeiros que dominam indústrias inteiras. Os setores
automobilístico, químico, farmacêutico, de papel e celulose, de bebidas, de
cigarros, siderúrgico, bancário, de transporte aéreo e rodoviário, e vários outros,
compõem a lista de exemplos
-Liderança de preços: a empresa líder adota um preço que garante lucros extra-
normais e este preço é seguido pelas demais
-Liderança barométrica: a empresa com os custos médios mais “representativos do
conjunto das empresas do setor define o preço a ser praticado pelo oligopólio.
-Mark-up padrão: as empresas utilizam um mesmo fator multiplicador dos custos
para definir seus preços.
- Heterogeneidade de produtos
- Grande número de concorrentes
- Estruturas de custos
- Mudanças nas condições de mercado (necessidade de “aprendizagem” do
preço comum)
- Encomendas maciças e infreqüentes
- Baixa concentração
Por fim, é importante ressaltar que a concorrência via preços é muito reduzida
em oligopólio. As empresas oligopolistas evitam se confrontar em batalhas de
preço, preferindo preservar suas margens de lucro. Os embates se concentram na
esfera da publicidade.
a) Barreiras estruturais:
Podemos distinguir 5 elementos presentes na estrutura da indústria que
podem se constituir em fontes de barreiras à entrada. São elas:
b) Barreiras estratégicas
1-Estratégia do preço-limite
i) Mercado primário
- Mercado que funciona sob a forma de leilão, no qual os títulos públicos são
negociados pela primeira vez. No leilão primário apenas o Banco Central atua,
oferecendo títulos públicos que são vendidos pela primeira vez aos eventuais
interessados. É a chamada emissão primária de títulos públicos.
7. Moedas e Bancos
7.1 Moeda
7.1.1 Histórico
Uma “boa” moeda é aquela que desempenha a contento três funções: meio
de troca, unidade de conta e reserva de valor. Quanto melhor o desempenho
dessas funções, maior é a aceitação da moeda
7.2 Bancos
8. Inflação
8.1 Teorias
A inflação é um fenômeno cuja explicação implicou a formulação de
diferentes teorias. Apontamos, em seguida, algumas delas:
MV = PT, onde;
M = Estoque de moeda,
V = Velocidade-renda de circulação da moeda,
P = Nível de preços,
T = Quantidade de bens e serviços,
b) A visão estruturalista
A visão estruturalista entende que a inflação é um fenômeno que reflete
condições estruturais da economia. Assim, problemas relacionados à hiatos de
produto, conflitos distributivos e distorções nos preços relativos seriam
responsáveis pela eclosão de processos inflacionários.
c) Inflação de demanda
A emergência de um processo de alta de preços como resultado de um
descasamento entre oferta e demanda dá origem a essa teoria. A noção aqui é de
que a demanda, premida por um fator exógeno – por exemplo, um aumento de
renda determinado institucionalmente -, pode superar a oferta, pressionando os
preços.
A alta do salário mínimo por ocasião da decretação do Plano Cruzado, por
exemplo, pode ser apontada como um dos fatores responsáveis pelo excessivo
aquecimento da demanda à época, o que pressionou os preços, contribuindo para o
fracasso do congelamento de preços.
d) Inflação de custos
A ocorrência de um choque de custos – um aumento abrupto nos preços de
um insumo (o petróleo, por exemplo) que tenha importância estratégica na
formação dos demais preços da economia – pode desencadear uma alta de preços,
culminando na eclosão de um processo inflacionário.
e) Inflação inercial
A presença de mecanismos de indexação de preços e salários na economia é
vista como um fator que pode replicar uma alta de preços ocorrida no passado.
Assim, mecanismos de reajustes automáticos de preços podem se constituir em
fatores reprodutores da alta de preços, contribuindo para a persistência (e
aceleração) do processo inflacionário.
7.2.1 Ortodoxas
7.2.2 Heterodoxas
9. Finanças Internacionais
A obtenção de superávit na conta de capital deve ser analisada com atenção, dado
que no futuro os recursos recebidos terão que ser devolvidos (caso dos
empréstimos e financiamentos), ou parcialmente repatriado (caso dos
investimentos onde ocorre a possibilidade de remessa de lucros e dividendos à
matriz no exterior).
A conta de capital registra as operações anuais. O estoque de dívida acumulada de
exercícios anteriores, quando existente, recebe registro na autoridade monetária. É
sobre este estoque que incidem os juros pagos na conta “renda de capitais” do
balanço de serviços.
9.2.1 Padrão-ouro
9.2.2 Padrão-dólar
- Paridade fixa das demais moedas em relação ao dólar: poderia haver variação de
até +/- 1% em relação ao dólar
- Variação cambial até 10%: deveriam ser previamente comunicadas ao FMI
- Variação cambial > 10%: deveriam ser previamente autorizadas pelo FMI
9.3.1.2 Dolarização
A dolarização ocorre quando os residentes de um país utilizam de forma
extensiva o dólar em detrimento da moeda nacional. A dolarização pode ser
dividida em extra-oficial, em que os indivíduos mantêm depósitos bancários ou
títulos em moeda estrangeira para proteger-se das oscilações da moeda doméstica;
em dolarização semi-oficial na qual há duas moedas de curso legal dentro do país;
e em dolarização oficial na qual o governo adota a moeda estrangeira (dólar) como
moeda oficial e de curso legal.
AnálisedoAmbiente
Macroeconômico
Prof.MauroRochlin,D.Sc.
Currículoresumidodoprofessor
• MauroRochlinéDoutoremEconomiapelaUFRJ,
MestreemRelaçõesInternacionaispelaPUCͲRJe
BacharelemEconomiapelaUFRJ.FoiPesquisador
doIPEA,até2008,eDiretordaUniversidade
CandidoMendes,até2009.AtualmenteéDiretorde
empresaprivadaeprofessordaFGV,daPUCͲRJedo
IBMECͲRJ.
1ͲDezconceitosbásicos1
• Ͳ#1:Aspessoasdevemescolherentrealternativas
mutuamenteexcludentes(tradeoffs)
• Aidéiaaquiédequeparaobtermosalgoque
desejamos,devemosabdicardeoutracoisaque
tambémalmejamos
• Dopontodevistacoletivo,umtradeoffrelevanteé
aqueleantepõeeficiênciaeeqüidade
• 1BaseadoemMankiw(2005)
1ͲDezconceitosbásicos1
• Ͳ#2:Ocustodealgoéequivalenteao
custodoqueserenunciaparaobtêͲlo.
• Podemosdefinircomocustode
oportunidade,opreçodarenúnciadeum
bemdemodoaseobterumoutrobem.
1ͲDezconceitosbásicos1
• Ͳ#3:Aspessoasracionaispensamnamargem
• Oseconomistasadotamaexpressão“alteraçõesmarginais”
paraindicarpequenosajustesincrementaisemumadada
situação.Oqueestaempautaaísãoasmaisrecentes
alteraçõesocorridas
• Aspessoastomamdecisõesconsiderandoo tradeͲoffentre
customarginaleganhomarginal(exemplo:customarginalde
umaviagem)
1ͲDezconceitosbásicos1
• Ͳ#4:Aspessoasreagemaincentivos
• ComparararelaçãocustoͲbenefíciodeumadada
iniciativaéumprocedimentoqueaspessoasadotam
frenteaoprocessodetomadadedecisão.
Ex:Aumentodepreçodecombustíveisemcidade
turísticaeefeitodeletériosobreaarrecadação
1ͲDezconceitosbásicos1
• Ͳ#5:Ocomérciopodebeneficiaratodos
• “Trocasvoluntárias”eganhosdecomércio
• LeidasVantagensComparativas
• CríticasàLVC
1ͲDezconceitosbásicos1
• Ͳ#6:Omercadotemsido,emgeral,umaaforma
maiseficazdeorganizaçãodaprodução
• Emumaeconomiademercadoasdecisõesrelativasa
alocaçãoderecursossãotomadaspormilhõesdefamíliase
empresasisoladamente.Asempresasdecidemoque
produzir,visandomaximizarseuslucros.Asfamíliasdecidem
oqueconsumir,visandomaximizarseuorçamento.Essas
empresasefamíliasinteragemnomercado,buscando
alcançarseusobjetivos.Ospreçosorientamatomadade
decisões.
1ͲDezconceitosbásicos1
• Aidéiasubjacenteéadequeosagentesreagemaos
preços,ajustandocontinuamenteassuasdecisões
deproduçãoeconsumo.Aumentosdepreços
incentivamaproduçãoedesestimulamoconsumo.
Reduçõesdepreçosincentivamoconsumoe
desestimulamaprodução.Deformamuito
simplificada,essaéadinâmicaqueexplicao
comportamentodosagentesinteragindonomercado
1ͲDezconceitosbásicos1
• Ͳ#7:Aatuaçãodogovernopodecorrigirproblemas
domercado
• Porvezesomercadoporsisónãoconsegue
empregarrecursosdeformaeficiente.Oconceitode
falhademercado serefereaessetipodesituação.
Quandoissoocorre,sustentamalgunseconomistas,
osgovernosdeveriamintervirnaeconomiademodo
acorrigirosproblemasqueimpedemomercadode
promoveraeficiênciaeeqüidade.
1ͲDezconceitosbásicos1
• Ͳ#7:Aatuaçãodogovernopodecorrigir
problemasdomercado
• Oseconomistasidentificamduascausas
principaisparaaocorrênciadefalhasde
mercado:externalidadesepoderde
mercado
1ͲDezconceitosbásicos1
• Ͳ#8:Ocrescimentodarendamédiadeum
paísdependedesuacapacidadedeproduzir
benseserviços
• Aexplicaçãoparaasdiferençasderendaentre
paísesresideemdiferençasnaprodutividadedos
países.Produtividadeéumconceitoqueindicaa
quantidadedebenseserviçosproduzidaporhora
detrabalho.Quantomaiorforaprodutividadede
umpaís,maiorseráasuarendamédia.
1ͲDezconceitosbásicos1
• Ͳ#9:Aemissãoimoderadademoeda
podeprovocaraumentosnospreços
• Ahistóriadospaísesrevelaumaestreita
correlaçãoentreoaumentonaquantidadede
moedaeoaumentonospreços
1ͲDezconceitosbásicos1
• Qualacausadainflação?Quefator(es)
podemgerarosproblemasapontados?A
respostaaessaperguntatemgeradograndes
controvérsiasentreoseconomistas.Enquanto
algunsapontamaemissãoexageradade
moedacomoacausafundamental,outros
apontam,porvezes,pressõesdedemandaou
decustoscomoaorigemdoprocesso.
1ͲDezconceitosbásicos1
• Ͳ#10:Apolíticaeconômicadeveescolher
entreumadasduasalternativasdecurto
prazo:inflaçãooudesemprego.
• Oseconomistasapontamparaofatodequeo
combateàinflaçãopareceestarassociadoaum
aumentotemporárionodesemprego.Acurvade
Phillipséomodeloqueoseconomistasutilizam
paradescreveressetradeoffentreinflaçãoe
desemprego.
2 TeoriadoConsumidor
• 2.1 Conceito
• Osfundamentosdaanálisedademandatêmpor
baseoconceitodeutilidade.Oconceito
utilidade,emeconomia,designaograude
satisfaçãoqueoconsumidoratribuiaosbense
serviçosquepodemseradquiridosnomercado.
Utilidade,portanto,éumatributoqueosbens
econômicospossuemdesatisfazeroconsumidor.
2 TeoriadoConsumidor
Ovalordeumbemseformaapartirdasua
demanda(eoferta).Istoé,ovalordeumbem
édeterminadoapartirdasatisfaçãoqueesse
bemrepresentaparaoconsumidor.Oestudo
dademanda,objetodestaseção,baseiaͲse
nessateor
2 TeoriadoConsumidor
• 2.2 LeidaDemanda
2 TeoriadoConsumidor
• 2.2.1 Relaçãoentrequantidade
demandadaepreçodobem
• Háumarelaçãoinversaentreopreçodobemeaquantidade
demandada,coeterisparibus.Issoporque,quandoopreçode
umbemcai,esteficamaisbaratoemrelaçãoaseus
concorrentes,fazendocomqueosconsumidoresfiquemmais
propensosaadquiríͲlo.
• Acurvadeprocuramostraarelaçãoentreaprocuradeum
bemeopreçodessemesmobem.
2 TeoriadoConsumidor
• 2.2.2 ElasticidadeͲpreçodademanda
• Éaformacomqueseexpressa,emeconomia,a
sensibilidadedademandaavariaçõesnospreços.Em
outraspalavras,éavariaçãopercentualna
quantidadeprocuradadeumbemX,emrespostaa
umavariaçãopercentualemseupreço,coeteris
paribus.
2 TeoriadoConsumidor
• ͲDemandaelástica:casoemqueavariação
percentualdaquantidadedemandadaémaior
doqueavariaçãopercentualdopreço.
• ͲDemandainelástica:casoemqueavariação
percentualnopreçoacarretaumavariação
percentualrelativamentemenorna
quantidadeprocurada.
2 TeoriadoConsumidor
• 2.3 Ͳ Ofertademercado
• Aoferta podeserdefinidacomoaquantidadedeum
bemouserviçoqueosprodutoresdesejamvender
porunidadedetempo.Domesmomodoquea
demanda,aofertadependedeváriosfatores,além
dopreçodoproduto.Dentreeles,citamos:os
demaispreços,opreçodosfatoresdeproduçãoea
tecnologia.
2 TeoriadoConsumidor
• AchamadaLeiGeraldaOferta mostraqueháuma
relaçãodiretaentrequantidadeofertadaeonívelde
preços,coeterisparibus .
• Arelaçãodiretaentreaquantidadeofertadadeum
bemeopreçodessebemédevidoaofatodeque,
coeterisparibus,umaumentonopreçodobem
incentivaasempresasaaumentarsuaprodução,de
modoaaumentarsuareceita.
2 TeoriadoConsumidor
• 2.4 Ͳ Equilíbriodemercado
• Ainterseçãodascurvasdeofertaededemanda
determinaopreçoeaquantidadedeequilíbriode
umbemouserviçonomercado.Ouseja,na
interseçãodasduascurvastemosopreçoea
quantidadequeatendemàsaspiraçõesdos
produtoresedosconsumidoressimultaneamente
2 TeoriadoConsumidor
• Seaquantidadeofertadaseencontrarabaixo
daquelaindicadapelopontodeequilíbrioE,
ocorreráumasituaçãoquepodeserdescrita
comoescassezdeofertaouexcessode
demanda.
• Seaquantidadeofertadasesituaracimado
pontodeequilíbrio,haveráumasituaçãode
excessodeoferta
3Teoriadaprodução
• 3.1 Conceitosbásicos
• 3.1.1 Produção
• Éoprocessodetransformaçãodosfatoresde
produção utilizadospelaempresaemprodutos a
seremcomercializadosnomercado.Nesseprocesso
sãocombinadosdiferentesfatoresdeproduçãode
modoaseproduzirobem ouprodutofinal..
3Teoriadaprodução
• 3.1.2 FunçãodeProdução
• Elapodeserconceituadacomoarelaçãoque
mostraaquantidadeobtidadoprodutoa
partirdaquantidadeutilizadadosfatoresde
produção.
3Teoriadaprodução
• FatoresFixoseFatoresVariáveisdeProduçãoͲ Curto
prazoeLongoprazo
• Ͳ FatoresvariáveisͲ Sãoaquelescujasquantidades
utilizadasvariamamedidaqueaquantidadeproduzidavaria.
Exemplo:mãoͲdeͲobra
• Ͳ FatoresfixosͲ Sãoaquelescujasquantidadesnãovariam
quandoaproduçãovaria.Exemplo:otamanho(aplanta
industrial)daempresa.
3Teoriadaprodução
• ͲCurtoPrazoͲ Édefinidocomooperíodode
tempoemqueaomenosumfatorsemantém
fixo.
• ͲLongoprazoͲ Éoperíododetempoemque
todososfatorespodemsofrervariação.
3Teoriadaprodução
• 3.2 Ͳ Análisedecurtoprazo
• Suponhamosumafunçãodeproduçãosimplificada,
comapenasdoisfatores(umfixoeumvariável):
• q=f(N,K)
• onde:
• q=quantidade;
• N =mãoͲdeͲobra(fatorvariável)
• K =capitalfixo(fatorfixo)
3Teoriadaprodução
• Nessecaso,paraqueaquantidadeproduzida
possavariar,énecessárioquehajavariaçãona
quantidadeutilizadadofatorvariável.Assim,a
funçãodeproduçãopodeserexpressacomo:
• q=f(N)
3Teoriadaprodução
• Assimobservada,afunçãodeproduçãoajuda
aentenderalgunsconceitosbásicosdaTeoria
daProduçãoaplicáveisaanálisedafirma.São
eles:
aͲProdutoTotal:Éaquantidadedoproduto
obtidaapartirdautilizaçãodofatorvariável,
mantendoͲsefixaaquantidadedosdemais
fatores.
3Teoriadaprodução
bͲ Produtividademédiadofator:Éoresultadodo
quocientedaquantidadetotalproduzidapela
quantidadeutilizadadofator.
cͲ Produtividademarginaldofator:Éarelação
entreasvariaçõesdoprodutototaleasvariaçõesda
quantidadeutilizadadofator.
3Teoriadaprodução
• 3.3Ͳ Aanálisedelongoprazo
• Aanálisedelongoprazopressupõequetodos
osfatoresdeproduçãosãovariáveis.Assim,a
possibilidadedequeotamanhodaempresa
tambémpossavariar,dáorigemaoconceito
de“economiadeescala”
3Teoriadaprodução
• 3.3.1 Economiadeescalaourendimento
deescala
• Oconceitodeeconomiadeescaladizrespeitoàquedado
custototalmédioemrespostaaumaumentodaprodução.
• PodeͲseapontarcomocausageradoradaseconomiasde
escalaamaiorespecializaçãonotrabalhoquandoaempresa
cresce.
• OcasodafábricadealfinetesapontadoporAdamSmithéo
exemploclássicodecomoaespecializaçãogerarendimentos
deescala
3Teoriadaprodução
• Aseconomiasdeescalaocorremquandoa
variaçãonaquantidadedoprodutototalé
maisdoqueproporcionalàvariaçãoda
quantidadeutilizadadosfatoresdeprodução.
Porexemplo,elevandoͲseautilizaçãodos
fatoresem20%,aproduçãototalaumenta
30%.
Umaabordagemalternativa:ateoriaevolucionista
Ͳ Ainovaçãocomoprincipalelementodinâmicona
transformaçãodoambienteconcorrencial
Ͳ Capacidadeinovativaecapacidadeadaptativa
dependemdeinvestimentosemP&D
(conhecimentopúblicocomoexternalidadee,
conseqüentemente,comofatorpromotorderendimentos
crescentesdeescala)
Ͳ Paradigmatecnológicoedesenvolvimentoeconômico:
desafioseoportunidades
4.1 ConcorrênciaPuraouPerfeita
• Éotipodeestruturaemqueumnúmero
muitograndedeempresasatua,detal
maneiraqueaofertaencontraͲsemuito
pulverizada,eque,porisso,nenhuma
empresaisoladamenteconseguemodificaros
níveisdeofertae,conseqüentemente,opreço
deequilíbrio
4.1 ConcorrênciaPuraouPerfeita
Nessetipodemercadodevemprevalecer,ainda,asseguintes
premissas:
ͲProdutoshomogêneos:nãoexistediferenciaçãoentreprodutos
ofertadospelasempresasconcorrentes;
ͲÉlivreaentradadeempresasnomercado(nãohábarreirasà
entrada);
ͲHáplenoconhecimentodasinformaçõesrelativasaomercado
(níveldeoferta,preços)
4.2 Ͳ Monopólio
• Éaestruturademercadoondeapenasuma
empresadetématotalidadedaofertade
mercado.Nestecaso,portanto,nãohá
concorrência.Oprodutodaempresa
monopolistanãosedefrontacomprodutos
substitutospróximos.Assim,ouos
consumidoresaceitamascondiçõesimpostas
peloprodutoroudeixamdeconsumiro
produto.
4.2 Ͳ Monopólio
• Comoomonopolistanãoenfrentaa
concorrênciadeoutrasempresas,podendo
regularaofertatotaldemercado,eletem
grandeinfluênciasobreopreço.Acapacidade
degerarlucrosextrasdecorredopoderde
mercadoqueaempresadetém
4.2 Monopólio
Fontesdemonopólios:
Ͳ Monopóliosnaturais;
Ͳ Patenteoulegislaçãorestritiva;
Ͳ ControledefontedematériaͲprima
4.3 Oligopólio
• Éaestruturaemqueumnúmeroreduzidode
empresasdetémparcelaexpressivadaofertade
mercado.
• Aexistênciadeeconomiasdeescalaéumdos
principaisfatoresquepossibilitaaformaçãode
oligopólios.
• Asempresasoligopolistas,porregularemaoferta,
têmexpressivopoderdemercado,conseguindo
interferirnaformaçãodepreços
4.3 Oligopólio
• Esquemadeumduopóliosemcoordenação
4.3 Oligopólio
• 4.3.1 Coordenação de preços
• Osmodelosdecoordenaçãovisam,essencialmente,
determinaropreçoasercobradodemodoamaximizaro
lucroconjunto.
• Apercepçãodequeatuandodeformacoordenada,aoinvés
decompetindoentresi,asfirmaspodemalcançarníveismais
altosdelucratividade(lucrosdemonopólio)embasaa
propostadecoordenação.
4.3 Oligopólio
• CoordenaçãodePreços:
Explícita Cartel
Conluio
Tácita Liderançadepreços
4.3 Oligopólio
• Formasdeliderançadepreços:
Ͳ EmpresaͲlíder:aempresalíderadotaumpreçoquegarante
lucrosextraͲnormaiseestepreçoéseguidopelasdemais
Ͳ Liderançabarométrica:aempresacomoscustosmédiosmais
“representativos”doconjuntodasempresasdosetordefineo
preçoaserpraticadopelooligopólio.
Ͳ MarkͲuppadrão:asempresasaplicamummesmofator
multiplicadorsobreoscustosparadefinirseuspreços.
4.4 Concorrênciamonopolística
• Conceitocentral:diferenciaçãodeproduto
(entendidonosentidoamplo:marca,
embalagem,conceito)
• Nessasituação,opoderdemercadodo
produtorficacomprometidopelapresençade
produtosquesãosubstitutospróximos
4.4 Concorrênciamonopolística
• MenorelasticidadeͲpreçodademandados
produtosdiferenciadosconferepoderde
mercadoàsempresas
• Relativafacilidadedeentradanomercado
MacroeconomiaͲ Introdução
• PIB– oqueé
• PIBreal=PIBnominal/índicedepreços
• ComponentesdoPIB(óticadademanda):
• Y=C+I+G+(X– M)
MacroeconomiaͲ Introdução
• PIB:éovalordemercadodetodososbense
serviçosfinaisproduzidosnopaís,numcertoperíodo
detempo.
• RIB:éosomatórioderemuneraçãodosfatoresde
produção(m/o,terra,capitaletecnologia)utilizados
noprocessoprodutivo.
• PIB=RIB
MacroeconomiaͲ Introdução
1850 1:3
2000 1 : 200
MacroeconomiaͲ Introdução
PIB– ranking2010(Fonte:FMI)
País 2009 2010
United States 14119,05 14624,184
China 4984,731 5745,133
Japan 5068,894 5390,897
Germany 3338,675 3305,898
France 2656,378 2555,439
United Kingdom 2178,856 2258,565
Italy 2118,264 2036,687
Brazil 1574,039 2023,528
Russia 1231,892 1476,912
India 1236,943 1430,02
MacroeconomiaͲ Introdução
• PIB– Ranking2011(fonte:FMI)(valoresemUS$)
EUA15.064
China6.988
Japão5.855
Alemanha3.628
França2.808
Brasil2.517
Inglaterra2.480
Itália2.245
Rússia1.884
Ïndia1.843
MacroeconomiaͲ Intreodução
PIB2013FonteFMI
United States 16.799,70
China 9.181,38
Japan 4.901,53
Germany 3.635,96
France 2.737,36
United Kingdom 2.535,76
Brazil 2.242,85
Russia 2.118,01
Italy 2.071,96
India 1.870,65
Contexto Internacional
Os 10 que mais cresceram
PIB 1995 - 2013
País Média anual
China 9,7
Índia 6,8
Cingapura 5,5
Peru 5,0
Malásia 5,0
Chile 4,6
Indonésia 4,3
Taiwan 4,2
Argentina 3,6
Colômbia 3,4
Fonte: FMI
MacroeconomiaͲ Introdução
• Principaisobjetivosdodesempenho
econômico:
• Ͳ Crescimentoeconômicorápido(epleno
emprego)
• Ͳ Inflaçãobaixa
MacroeconomiaͲ Introdução
• Principaisinstrumentosdepolítica
macroeconômica(ou,comointervirnonível
deatividadeeconômica)
• Ͳ Políticafiscal
• Ͳ Políticamonetária
• Ͳ Políticacambial
OfertadeMoeda PolíticaMonetária
NegociaçãodeTítulosPúblicos
Depósito/encaixecompulsório
Redesconto
TaxadeJuros
TaxaSelic
Renda CONSUMO
PIB
Expectativa INVESTIMENTO
BALANÇACOMERCIAL INFLAÇÃO
Outros
PolíticaFiscal PolíticaCambial
Gastolíquidodo RelaçãodePreços
governo ProdNacionaisximport
Txrealdecâmbio
PIB=Consumo+Investimentoprodutivo+GastoGoverno(custeio+invest)+(Exportação– Importação)
5 EconomiadoSetorPúblico
• 5.1. OrçamentoPúblico
• Oorçamentopúblicoéoinstrumentolegal
eaferramentaoperacional queserveao
planejamentoeexecuçãodasFinanças
Públicas.Eleconsistenaestimativadas
receitaspúblicasenafixaçãodasdespesas
públicas.
5 EconomiadoSetorPúblico
• 5.2 ResultadoFiscal
• Ͳ ResultadoPrimário:
Éadiferençaentreareceitaapuradaeadespesaincorrida,
excluindoͲseasdespesasfinanceiras.DizͲsesuperávit
primáriooufiscal,quandoareceitaexcedeadespesa.
QuandoadespesaémaiordoqueareceitaregistraͲseum
déficitprimáriooufiscal.NãoseincluinoResultadoFiscalo
valorrelativoaosjurospagospelogovernoporcontado
serviçodadívidapública..
5 EconomiadoSetorPúblico
• 5.2 ResultadoFiscal
• – ResultadoNominal:
CompreendeoResultadoFiscaleovalordos
jurosdadívidapública.Éoresultadomais
abrangentedascontasdogoverno.Podeser
expressoporumsuperávitouporumdéficit
nominal.
5 EconomiadoSetorPúblico
• 5.3 Financiamento do Setor Público
• 5.3.1 Emissãomonetária
• Ͳ Criaçãodemoedacomaumentodomeio
circulante.Oaumentodoestoquedemoedaem
proporçãomaiordoqueoaumentodaquantidade
debenseserviçosécausadainflação.
5 EconomiadoSetorPúblico
• 5.3.2 Emissãodetítulospúblicos
• Ͳ Vendadetítulosdadívidapúblicainternano
mercadofinanceiro.Umtítulopúblicoéum
compromissofinanceiroassumidopeloEstado.Éo
instrumentoatravésqualoEstadosecomprometea
resgatarocompromissofinanceironeleindicado,
respeitandoovalor,aformadereajustedessevalore
oprazodepagamentoneledeterminado.Avendade
títulospúblicoséfeitaatravésdeleilõespúblicos,
conformeindicadoabaixo.
5 EconomiadoSetorPúblico
• Ͳ Leilãodetítulospúblicos
• i)Mercadoprimário
• Ͳ Mercadoquefuncionasobaformadeleilão,no
qualostítulospúblicossãonegociadospelaprimeira
vez.NoleilãoprimárioapenasoBancoCentralatua,
oferecendotítulospúblicosquesãovendidospela
primeiravezaoseventuaisinteressados.Éa
chamadaemissãoprimáriadetítulospúblicos.
5 EconomiadoSetorPúblico
• ii)Mercadoaberto
• Ͳ Mercadoquefuncionasobaformadeleilão,no
qualostítulospúblicos,jáemitidosanteriormente,
sãovendidosecompradospordiferentesagentes
econômicos.Éaprincipalinstânciadenegociaçãode
títulos,regulandoaofertademoedanaeconomiae
definindoataxadejurosdecurtoprazo.
5 EconomiadoSetorPúblico
• Ͳ Modalidadesdetítulos:portipodereajuste
• – TítuloscomreajustepréͲfixado:títuloscujastaxas
dejurossãofixadasporocasiãodaemissão.
•
• – TítuloscomreajustepósͲfixado:títuloscujo
reajustedependedavariaçãodeoutroindicador.
5 EconomiadoSetorPúblico
• 5.4 DívidaPúblicaInterna
Ͳ Éoestoquedetítulospúblicosdomésticosemmãosdo
mercado.
• ͲRolagemdadívida
• Éavendaprimáriadetítulospúblicosrealizadacomo
objetivodefinanciaropagamentodetítulosavencer.
• Ͳ Serviçodadívida:
• ÉomontantedejurospagospeloEstadoporcontada
aplicaçãodeumataxadejurosaoestoquedadívidapública.
5 EconomiadoSetorPúblico
• 5.5 Políticafiscal
• Apolíticafiscaléapolíticaatravésdaqualo
governodefineumadadaestratégiaemtermosde
alocaçãoderecursospúblicos.Apolíticafiscaldiz
respeitotantoàrelaçãoquantitativaentredespesas
ereceitaspúblicascomoaodirecionamentoqueo
gastopúblicodeveter.Porexemplo,se,eemquanto,
ogastopúblicodeveexcederareceita(ouoinverso),
equesetores,programaseprojetosdevemreceber
recursosorçamentários.
5 EconomiadoSetorPúblico
• Atualmente,noBrasil,ogovernoestácomprometido
(voluntariamente)comumapolíticafiscalde
obtençãodesuperávitsprimários.Ouseja,ogoverno
busca,atravésdaconduçãodesuapolíticafiscal,
obterreceitasfiscaisemproporçãomaiordoqueo
seugastofiscal,resultadoessequeexcluios
pagamentosdosjurosdadívidapública.Oobjetivoé
geraruma“poupança”suficienteparareduzira
relaçãodívidapública/PIB,eassimdiminuira
percepçãoderiscodomercadoemrelaçãoao
pagamentodadívida
5 EconomiadoSetorPúblico
• Políticafiscal
• Ͳ Oimpactodeumapolíticaexpansionistaedeumapolítica
contracionistasobreoníveldeatividadeeconômicaesobreo
níveldepreços
• DiscutirapolíticafiscaldosPIGSeseusdesdobramentosem
termosdeendividamentoexterno.
• DiscutirapolíticafiscaldoBrasildiantedacrisede2008.
6– MoedaseBancos
• 6.1 Moeda
• 6.1.1 Histórico
• Sal,conchas,metaisnobres,entreoutrosbens,já
fizeram,emépocaspassadas,opapeldemoeda.
Durabilidade,divisibilidade,portabilidade,
homogeneidadeefácilreconhecimentosão
atributosquemoldaramaaceitaçãodediferentes
moedas.
•
6– MoedaseBancos
• Oouro,aprataeoutrosmetais,porapresentarem
essasqualidades,sãoelementosque,aolongoda
história,sedestacaramfazendoopapeldemoeda.
RecibosdedepósitofeitosemouronoTesouro,por
suaintensacirculação,tambémseprestaramao
usocomomoeda.Essesrecibos,cujolastroerao
metalpreciosoqueelerepresentava,éoprecursor
dasnotasdedinheiro,talqualhojeasconhecemos
6– MoedaseBancos
• 6.1.2 Funçõesdamoeda
•
– Uma“boa”moedaéaquelaquedesempenhaa
contentotrêsfunções:meiodetroca,unidadede
contaereservadevalor.Quantomelhoro
desempenhodessasfunções,maioréaaceitação
damoeda
6– MoedaseBancos
• Osistemabancárioéconstituídopeloconjuntodas
instituiçõesfinanceirasqueoperamacaptaçãoeo
empréstimodefundosfinanceiros.Elefuncionade
modoqueessasinstituiçõestambémtrocamfundos
entresi.Estemercado– ochamadomercado
interbancário– estabelecediariamenteocustodo
dinheiro– ovalordataxadejuros – apartirda
oscilaçãonosmovimentosdeofertaedemandapor
moeda
6– MoedaseBancos
• 6.2.2 Efeitomultiplicador
• Osbancos,aocaptaremrecursosdo
públicoeemprestaremessesrecursosà
terceiros,multiplicamototaldemoedada
economia.
• Vejamoscomoissoocorre...
6– MoedaseBancos
• Matematicamente,podemosdescrevero
efeitomultiplicadordaseguinteforma:
• EF=1/r;onde;
• EF=Efeitomultiplicador
• r=taxadeencaixe
6– MoedaseBancos
• 6.3 Políticamonetária
• Aoregularaquantidadedemoedana
economia,oBancoCentralimpacta
diretamenteademandaagregada,afetando
ospreços.Apolíticamonetáriadispõe,
basicamente,detrêsinstrumentospara
regularataxadejurosdaeconomia.Sãoeles:
6– MoedaseBancos
• 6.3.1 OpenMarket
• Oopenmarket,ouochamadomercadoaberto,éa
instânciadomercadofinanceiroondesãonegociadosos
títulosdadívidapública.Seogovernobuscaraumentara
quantidadedemoedanaeconomia,eleirárecomprarseus
própriostítulos,expandindo,assim,omeiocirculante.Caso
elesedecidaareduziraofertademoedanaeconomia,eleirá
vendertítulosrepresentativosdasuadívida,enxugandoa
liquidezdomercadodemoeda.Essesmovimentosdecompra
evendadetítulos,portanto,regulamaquantidadedemoeda
naeconomia,impactandoataxadejuros.
6– MoedaseBancos
• 6.3.2 Encaixecompulsório
• Oencaixecompulsórioéaparceladosdepósitos
bancáriosqueosbancostêmqueobrigatoriamente
recolheraoscofresdoBancoCentral.Comovisto
anteriormente,oencaixe,aoestabelecera
proporçãodosdepósitosquepodeserutilizadapara
empréstimos,defineamagnitudedoefeito
multiplicador.Dessaforma,oencaixeafeta
diretamenteaofertademoeda,impactandoataxa
dejuros
6– MoedaseBancos
• 6.3.3 Taxaderedesconto
• Ataxaderedescontoéataxacobradados
bancosporcontadousoderecursosdoBanco
Centralquandoestesnãoconseguemcumpriro
encaixecompulsório.Ataxaderedesconto
normalmenteéumataxapunitivademodoqueos
bancosevitemutilizaressemecanismoaoinvésde
recorreremaomercadointerbancário
6– MoedaseBancos
• Políticamonetária:
• RefereͲseaocontroleexercidopeloBCsobreaoferta
(quantidade)ecusto(taxadejuros)damoeda,demodoa
influenciaroníveldeatividadeeconômicaeoníveldepreços.
• Discutiroefeitodeumapolítica‘frouxa’edepolíticarestritiva
sobreoempregoesobreoníveldepreços.
• DiscutirapolíticamonetárianorteͲamericanadiantedacrise
de2008
7Ͳ Inflação
• 7.1– Teorias
• Oquemedeumíndicedeinflação?
• Ainflaçãoéumfenômenocujaexplicação
implicouaformulaçãodediferentesteorias.
Apontamos,emseguida,algumasdelas:
7Ͳ Inflação
• a)Ainflaçãocomofenômenomonetário.
• AchamadaTeoriaQuantitativadaMoeda
descreveainflaçãocomoumfenômenomeramente
monetário.Paraateoria,arelaçãoentreospreçose
aquantidadedemoedapodeserdescritaapartirda
equação:
• MV=PT,
7Ͳ Inflação
• b)Avisãoestruturalista
• Avisãoestruturalistaentendequeainflaçãoé
umfenômenoquerefletecondiçõesestruturaisda
economia.Assim,problemasrelacionadosàhiatos
deproduto,conflitosdistributivosedistorçõesnos
preçosrelativosseriamresponsáveispelaeclosãode
processosinflacionários
7Ͳ Inflação
• c)Inflaçãodedemanda
• Aemergênciadeumprocessodealtadepreços
comoresultadodeumdescasamentoentreofertae
demandadáorigemaessateoria.Anoçãoaquiéde
queademanda,premidaporumfatorexógeno– por
exemplo,umaumentoderendadeterminado
institucionalmenteͲ,podesuperaraoferta,
pressionandoospreços.
7Ͳ Inflação
• d)Inflaçãodecustos
• Aocorrênciadeumchoquedecustos– umaumento
abruptonospreçosdeuminsumo(opetróleo,porexemplo)
quetenhaimportânciaestratégicanaformaçãodosdemais
preçosdaeconomia– podedesencadearumaaltadepreços,
culminandonaeclosãodeumprocessoinflacionário.
• Exemplosdechoquesdecustos,asaltasexpressivasno
preçodopetróleo,em1973eem1979,provocaramaumento
dainflaçãoemváriospaíses.
7Ͳ Inflação
• e)Inflaçãoinercial
• Apresençademecanismosdeindexaçãode
preçosesaláriosnaeconomiaévistacomoumfator
quepodereplicarumaaltadepreçosocorridano
passado.Assim,mecanismosdereajustes
automáticosdepreçospodemseconstituirem
fatoresreprodutoresdaaltadepreços,contribuindo
paraapersistência(eaceleração)doprocesso
inflacionário.
7Ͳ Inflação
• 7.2 Osistemademetasdeinflação
• Oregimedemetasdeinflaçãoéaestratégia
atualmenteestabelecidapelogovernodemodoa
manterumapolíticadepermanentecombateà
inflação.Peloseupapelcentralnaconduçãoda
políticaeconômicanosúltimosdezanos,vejamos
maisdetidamenteosfundamentosquesustentamo
arcabouçodoregimedemetasdeinflação.
7Ͳ Inflação
• OobjetivodapolíticaantiͲinflacionáriaé
impedirquehajaumexcessivoaquecimento
dademandaagregada.BuscaͲ seevitarque
estavariávelsupereaproduçãopotencialda
economiaecomissoprovoqueinflação.
7Ͳ Inflação
• Índicesmaisutilizados:
• IPCA
• IPCAͲ15
• IGPͲM
• IPC
• INPC
• Núcleodoíndicedeinflação
8 FinançasInternacionais
• 8.1Ͳ BalançodePagamento
• Obalançodepagamentoéaferramentaque
contabilizaasoperaçõesdeentradaesaídade
divisasdeumpaísemrelaçãoaorestodomundo.O
balançoéconstituídodequatrograndescontas:
balançacomercial,balançadeserviços,
transferênciasunilateraisemovimentodecapitalou
contadecapital.
• (INDICARESQUEMASINTÉTICO)
• (Indicarbalançadetransaçõescorrentes)
8 FinançasInternacionais
• 8.1.1Balançacomercial
• ABalançaComercialéoinstrumentoderegistrodas
operaçõesdeimportaçãoedeexportaçãode
mercadoriasdeumpaís,porperíododetempo.Ela
indicaosvaloresrelativosastransaçõescomerciais
entreopaíseoexterior.Superávitscomerciais
indicamqueasexportaçõessuperamas
importações.Déficitscomerciaisindicamquea
importaçõessuperamasexportações.
8 FinançasInternacionais
8.1.2Balançadeserviços
• ABalançadeServiçoscompreendeumconjuntode
contasquenãosereferemaotrânsitode
mercadorias,mas,basicamente,acontasdenatureza
financeira.AsprincipaiscontassãodaBalançade
Serviçossão:transportes,seguros,viagens
internacionais,royalties(comopagamentopelouso
demarcasepatentes),despesasadministrativas,
aluguel,projetos,rendasdecapitais(juros,lucrose
dividendos).
8 FinançasInternacionais
• 8.1.3Transferênciasunilaterais
• NacontaTransferênciasUnilateraissãoregistradas
todasastransferênciasquenãoenvolvem
contrapartidademercadoriasouserviço,como,por
exemplo,remessasdeemigrantes,bolsasdeestudos
pagasparaestudantesquerealizamcursosno
exterior,doaçõesaorganizaçõesedespesasdo
governocomembaixadasnoexterior.
8 FinançasInternacionais
• 8.1.4Ͳ Contadecapital
• NaContadeCapitalsãoregistradosinvestimentosdelongoprazo,
empréstimos,financiamentoseamortizaçõesrecebidas,descontadosos
valoresenviadosaoexterioremoperaçõesdemesmanaturezadas
supracitadas.
• Osrecursosrecebidosporestecanaltemqueserdevolvidos(casodos
empréstimosefinanciamentos),ouparcialmenterepatriados(casodos
investimentos).
• Sobreoestoquedeempréstimosincidemjurosquesãopagosnaconta
“rendadecapitais”dobalançodeserviços.
• Quantoaoestoquedeinvestimentos,háapossibilidadederemessade
lucrosedividendosàmatriz
8 FinançasInternacionais
• Bonussoberano
• Risco–país
• Dívidaexternasoberana
• Reservascambiais
• FundoSoberano
8 FinançasInternacionais
8.2 Os regimes cambiais
Ͳ Ataxadecâmbioédeterminada,
basicamentededuasmaneiras:regimede
câmbiofixoeregimedecâmbio
flutuante.Asdemaisformasconsistemem
regimesintermediários.
8 FinançasInternacionais
• 8.2.1 Fixoconvencional
• Nestecaso,oBancoCentralvendeecompramoeda
estrangeira,deformaamanterumadadataxadecâmbio.A
taxaasermantidadeveseraquelaanunciadapelopróprio
BancoCentral.Nestesistemaobancocentralsecompromete
aofertarmoedaaonívelqueassegurequeataxadecâmbio
deequilíbrioseigualaráàtaxadecâmbioanunciada.Isso
significaqueaofertademoedaseajustaráautomaticamente,
aonívelnecessárioquegarantaoequilíbrio.Porcausadisso
dizsequeapolíticamonetáriatornaͲsepassiva.
8 FinançasInternacionais
• 8.2.2Ͳ Bandascambiais
• Oregimedebandascambiaisécaracterizado
comoumregimedeancoragem,dotadode
umafaixadevariaçãocambialestreita.As
bandassãoajustáveis,porémasautoridades
sópodemintervirnataxadecâmbiodentro
deumafaixadevariaçãomuitopequena.
8 FinançasInternacionais
• 8.2.3 Flutuação Administrada
• Estetipoderegimeétambémconhecidocomo
flutuaçãosuja.Podemosdizerqueesseregimefoi
adotadopelospaísesindustrializadoapartirda
dissoluçãodoSistemaMonetáriodeBrettonWoods.
Nesteregimeasautoridadesgovernamentaispodem
intervirparapreveniragudasflutuaçõesdecurto
prazo.Ocorremintervençõesnomercadocambialde
formaesporádicaenãoanunciada.
8 FinançasInternacionais
• 8.2.4 Flutuaçãopura
• Oregimedetaxasdecâmbioflutuanteséaquelequenão
utilizanenhumapolíticacambial.Adefesadesseregimeé
influenciadaporMiltonFriedman,segundooqual,dadaa
intensidadedemudançasnastransaçõesinternacionais,tanto
pormeiodechoquesreaiscomonominais,éfundamentala
adoçãoderegimesdetaxasdecâmbioflexíveis.Aliberdade
cambialpermitiriaaomercadotraduzir,atravésdossinais
emitidospelospreços,asreaiscondiçõesdeofertae
demanda.Decorrênciadissoéaausênciadogovernodo
mercadocambial.
8 FinançasInternacionais
• Políticacambial
• ͲSerefereaousodemecanismosdecontroledataxa
decâmbio
• Efeitosda(des)valorizaçãodamoedanacionalsobre
ascontasexternasdopaísesobreainflação.
• A“guerracambial”:dólareyuandesvalorizadosX
realeeurovalorizados
1- Qual o efeito esperado da venda de títulos públicos sobre o nível de consumo, sobre a
inflação e sobre o nível de emprego? Justifique.
2- Se a taxa de câmbio sofrer uma desvalorização (do real), qual o efeito esperado
sobre as exportações? Justifique a resposta
14- Uma redução na taxa de encaixe (depósito) compulsório dos bancos junto ao Banco
Central provoca que tipo de variação na taxa de juros? Por que?
15- Caso o superávit fiscal seja igual a despesa financeira do governo qual o resultado
nominal esperado? Justifique
17- Caso ocorra uma desvalorização da moeda nacional, qual o impacto esperado sobre
os índices de preços? Justifique.
MBA:
Disciplina:
Docente:
Período de realização da disciplina:
1.2 Registre abaixo as principais ideias (frases curtas) que formam o conteúdo
fundamental desta disciplina:
2.1 O que você pode fazer a partir de amanhã para melhorar seu desempenho
pessoal/ profissional:
2.2 O que você deve deixar de fazer para melhorar seu desempenho pessoal/
profissional:
2.3 O que existe de rotina no seu cotidiano e que pode ser mudado para aperfeiçoar
sua prática profissional: