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assíndeto.
polissíndeto.
anacoluto.
apóstrofe.
elipse hipérbato
pleonasmo
silepse
zeugma
Exemplos
As palavras aqui são encadeadas por vírgulas, omitindo os conectivos possíveis, nesse caso, o “e” entre
“adorando” e “gritando”.
Outros exemplos
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Exemplos
Há aqui uma ausência de vírgulas, provocando a repetição do conectivo “e”. Outros exemplos: Não
conseguiu nem dinheiro, nem reconhecimento, nem nada.
ATENÇÃO: mesmo com a presença de vírgulas nos exemplos acima, a repetição dos conectivos
caracteriza como polissíndeto.
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O anacoluto ocorre quando há uma interrupção brusca do período, iniciado de uma maneira e
terminado de outra. Desse modo, acaba por retirar a função sintática daquela palavra.
Exemplos
Há aqui uma palavra que já não possui mais função: “homens”. O período se reorganiza ignorando
“homens” como elemento essencial da sintaxe e passa a tratá-lo apenas como referência.
Outros exemplos
Eu, sempre que ele liga me conta novidades.
“Bom! bom! eu parece-me que ainda não ofendi ninguém!” (José Régio)
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Exemplo:
Há aqui o chamamento de alguém. Muitas vezes, o chamamento pode interromper o fluxo do discurso
nos textos literários.
Outros exemplos
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Entre as Figuras de Sintaxe, a elipse vai correr quando há omissão de um termo ou palavra sem prejuízo
de sentido. A palavra omitida deve ser reconhecida pelo contexto.
Exemplo
Outros exemplos:
O hipérbato (ou inversão) ocorre quando há inversão da ordem direta das palavras em uma oração ou da
ordem das orações em um período.
Exemplo
Na ordem normal, essa frase seria “O almoço está pronto”. Aqui, há uma inversão dos termos, sem no
entanto prejudicar o entendimento do significado.
Outros exemplos
“Terminou o Carnaval”
“Ouviram do Ipiranga as margens plácidas de um povo heroico o brado retumbante” (Hino Nacional)
O pleonasmo é uma das Figuras de sintaxe que ocorre quando há repetição de uma palavra a fim de
intensificar o significado.
Exemplo
Outros exemplos
“Ó mar salgado, quanto do teu sal. São lágrimas de Portugal!” (Fernando Pessoa)
ATENÇÃO: Quando repetição não acrescenta intensidade à expressão, ela é considerada pleonasmo
vicioso, uma incorreção gramatical. É o caso, por exemplo de “Ele subiu para cima do prédio”: só se pode
subir para cima, portanto, essa repetição é desnecessária.
Esta é uma das Figuras de Sintaxe que acontece quando a concordância entre os termos se dá pelo
sentido, pelas ideias, e não pela gramática. Pode ocorrer em três circunstâncias:
Número
“maioria” é singular, mas representando um coletivo. Além disso, está acompanhado de “alunos”, no
plural. Por isso, o verbo “reprovar” pode vir no plural.
Outros exemplos
Gênero
Discordância entre masculino e feminino.
“Vossa Excelência” e outros pronomes de tratamento são considerados femininos, porém quando se
referem a uma pessoa do gênero masculino, o verbo deve concordar com esta.
Outros exemplos
Pessoa
A palavra “todos” normalmente vem com o verbo flexionado na terceira pessoa do plural (“Todos aqui
são brasileiros”), mas, neste caso, o falante se inclui no grupo de “brasileiros” e, portanto, o verbo vem
na primeira pessoa do plural.
Outros exemplos
A gente precisa ir bem na prova para mostrar ao professor que somos estudiosos.
“Dizem que os cariocas somos pouco dados aos jardins públicos.” (Machado de Assis)
Exemplo
Eu fiz o trabalho de português, ele, o de matemática.
Supressão do verbo “fazer” e da palavra “trabalho”, que não são repetidas na segunda oração. É
equivalente a “Eu fiz o trabalho de português, ele [fez] o [trabalho] de matemática”
Outros exemplos
“A igreja era grande e pobre. Os altares, [eram] humildes.” (Carlos Drummond de Andrade)
ATENÇÃO: a zeugma sempre aparece em orações separadas por vírgulas ou outros conectivos.
Espero que tenham gostado deste artigo tratando sobre as Figuras de Sintaxe. Siga-me nas redes sociais:
O hipérbato (ou inversão) ocorre quando há inversão da ordem direta das palavras em uma oração ou da
ordem das orações em um período.
Exemplo
Na ordem normal, essa frase seria “O almoço está pronto”. Aqui, há uma inversão dos termos, sem no
entanto prejudicar o entendimento do significado.
Outros exemplos
“Terminou o Carnaval”
“Ouviram do Ipiranga as margens plácidas de um povo heroico o brado retumbante” (Hino Nacional)
Número
“maioria” é singular, mas representando um coletivo. Além disso, está acompanhado de “alunos”, no
plural. Por isso, o verbo “reprovar” pode vir no plural.
Outros exemplos
Gênero
“Vossa Excelência” e outros pronomes de tratamento são considerados femininos, porém quando se
referem a uma pessoa do gênero masculino, o verbo deve concordar com esta.
Outros exemplos
Pessoa
A palavra “todos” normalmente vem com o verbo flexionado na terceira pessoa do plural (“Todos aqui
são brasileiros”), mas, neste caso, o falante se inclui no grupo de “brasileiros” e, portanto, o verbo vem
na primeira pessoa do plural.
Outros exemplos
A gente precisa ir bem na prova para mostrar ao professor que somos estudiosos.
“Dizem que os cariocas somos pouco dados aos jardins públicos.” (Machado de Assis)
Exemplo
Supressão do verbo “fazer” e da palavra “trabalho”, que não são repetidas na segunda oração. É
equivalente a “Eu fiz o trabalho de português, ele [fez] o [trabalho] de matemática”
Outros exemplos
“A igreja era grande e pobre. Os altares, [eram] humildes.” (Carlos Drummond de Andrade)
ATENÇÃO: a zeugma sempre aparece em orações separadas por vírgulas ou outros conectivos.