Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Treinamento
Tipos de Periodização (força, resistência muscular e hipertrofia)
O modelo linear separa-se por Souto Maior (2013):
- microciclos com duração de 1 a 4 semanas;
- mesociclos, de 3 a 4 meses;
- macrociclos, de 9 a 12 meses
- Trabalho - Trabalho - Trabalho - FNP com dor - FNP com dor - Trabalho - Trabalho
dinâmico com dinâmico com dinâmico com moderada; elevada; balístico; balístico;
insistências; insistências; insistências; - 2 séries; - 4 séries. - Velocidade - Velocidade
- 10 rep; - 15 rep; - 20 rep; moderada; elevada;
- Dor leve - Dor - Dor elevada - 3 séries; - 5 séries;
percebida. moderada percebida
percebida.
Macrociclo
Mesociclo Mesociclo Mesociclo
Microciclo Microciclo Microciclo Microciclo Microciclo Microciclo Microciclo
- Trabalho - Trabalho - Trabalho - FNP com dor - FNP com dor - 10 rep;
dinâmico com dinâmico com dinâmico com moderada; elevada; - Desconforto - No desconforto;
insistências; insistências; insistências; - 3 séries; - 4 séries. muscular; - 30”.
- 05 rep; - 13 rep; - 20 rep;
- Dor - Dor elevada - Dor elevada
moderada percebida. percebida
percebida.
Exemplos de como RACIOCINAR a
periodização da CAPACIDADE AERÓBIA
Macrociclo
Mesociclo Mesociclo
Microciclo Microciclo Microciclo Microciclo Microciclo Microciclo Microciclo
Obs. Os três primeiros microciclos são de 2 semanas cada, 4ª e 5º são de 5 dias, e os dois últimos são de 14 dias cada um.
Obs. Os três primeiros microciclos são de 2 semanas cada, 4ª e 5º são de 5 dias, e os dois últimos são de 14 dias cada um.
Macrociclo
Mesociclo Mesociclo Mesociclo Mesociclo
micro micro micro micro micro micro micro micro micro micro micro micro micro micro micro
Obs. Os três primeiros microciclos são de 2 semanas cada, 4ª e 5º são de 5 dias, e os dois últimos são de 14 dias cada um.
Macrociclo
Base técnica Base de força Hipertrofia base Variação para hipertrofia
micro micro micro micro micro micro micro micro micro micro micro micro micro micro micro
- Sem falha; - 20-25 rep - 3-8 rep; - Uso de drop - Drop set 2 - O que
- Com falha; - Ordem
- 10 – 15 rep - 3-4 séries - 3 séries; set última série exerc por rendeu mais
- 8-15 RM; concentrada
- 2- 3 séries; - Ordem - 2 ex/gr. e exer/gr musc gru desempenho?
- 2 séries; gru/mus
- Vel moder; alter/gr/mus - Rest paus
- Vel mod 3º exerc.
- ADM total; - 15-20 rep; - 3-5 rep; - 3 ex/gr; - Drop set em - FST7
- 7-12 rep; - Int 1’
- 1 a 2 Ex/gr; - Int 1’ - 4 séries; - Sem pontos de 2 exercício por último
- Int 3’; - 3 séries;
- Int 2’ descanso. grupo musc exerc.
- Vel lenta
Macrociclo
Mesociclo Mesociclo Mesociclo Mesociclo
micro micro micro micro micro micro micro micro micro micro micro micro micro micro micro
Macrociclo
Base técnica - RMG transição Força Desenvolvimento força
micro micro micro micro micro micro micro micro micro micro micro micro micro
Macrociclo
Ajuste das variáveis Volume de carga
micro micro micro micro micro micro micro micro micro micro micro micro micro
- Fortalecer - TRP força musc - TRP corrida; - 80-90% (1’) e - 80-90% (1’) e
- Aeróbio 70- - Aeróbio 80%-90%
musc fracos; fracos; - Aeróbio 60- 50-55% (1’) 60-70% (30”)
80%
- Aeróbio - Aeróbio 25’ 70%;
15’ (50- - Along estático
60%); - Flexionamento - Aeróbio 35’ - Aeróbio - Aeróbio 75-85% - 60-70% (1’) e
- Along dinâmico; 65-75% 50-55% (1’)
estático - Aeróbio 20’
Periodizando força, hipertrofia,
resistência muscular, resistência
aeróbia e flexibilidade
Apoio Científico
Objetivo analisar a influência do um treino de alongamento sobre a capacidade de
produção de força no teste de 1RM na cadeia extensora e mesa flexora.
COMO FOI FEITO O ESTUDO?
- Teste 1RM Sem Alongamento (T1SL): onde os voluntários permaneceram 10 minutos sentados relaxados antes
de realizar o teste de 1RM na cadeira extensora e mesa flexora;
- Teste 1RM Com Alongamento (T1CA): onde realizaram cinco exercícios de alongamento envolvendo músculos do
quadril, coxa e panturrilha antes do teste de 1RM. Os exercícios de alongamento foram: 1° sentar e alcançar, 2°
flexão o quadril em pé, 3°panturrilhas em pé, 4° flexão do joelho em pé, e 5° alongamento para quadríceps
sentado;
- Cada voluntário realizou o exercício três vezes sem auxilio e três com auxilio. Quando realizou os alongamento
sem auxilio deveria entrar na posição e ir até onde seria possível. Neste ponto deveria permanecer por 15
segundos e com intervalo também de 15 segundos;
- Já para nos alongamentos com auxilio um pesquisador aplicava resistência até o ponto em que o voluntário
sentia dor no músculo alongado. Neste ponto também permaneceram por 15 segundos. Após 10 minutos
relaxados foi dado início do teste de 1RM.
E OS RESULTADOS?
-7.3% -8.1%
- Segundo os pesquisadores essa redução maior no desempenho produzido pelo FNP parece estar
atrelada a uma a inibição reciproca produzida. Ou seja a inibição autogenica referente para a
diminuição na excitabilidade contrátil do músculo alongado, o que reduzirá a ativação de unidades
motoras.
- Sessão Aquecimento Específico: antes do teste de 1RM no agachamento foi realizado duas séries de
10 repetições (quilagem não foi citada pelos pesquisadores) na cadeira extensora, flexão de pernas e
agachamento paralelo (nesta ordem). Em seguida, foi realizado o teste de 1RM;
- Sessão Alongamento Estático: nesta foi realizado alongamento para quadríceps, isquiotibiais,
panturrilhas e abdominais (pesquisadores não citaram como foram realizados os exercícios). Assim foi
aplicado para cada grupo musculares séries de 10 segundos.
- Ainda, ao final do teste de 1RM foi perguntado aos voluntários qual a percepção de estabilidade e
balanço ao realizar o teste após as duas sessões experimentais.
E OS RESULTADOS?
8.36% 22.68%
- Redução na rigidez musculotendinea pode ter sido uma das causas para essa perda de força;
- Além disso, uma alteração na atividade neurológica, ou seja redução na emissão de potencial de ação adequado, pode
também ter contribuído para redução da produção de força. Desta forma, possivelmente esses dois efeitos podem ter
levado a redução no desempenho.
Objetivo comparar o efeito agudo do protocolo de alongamento balístico e estático
sobre o desempenho de força muscular.
COMO FOI FEITO O ESTUDO?
Sessão Controle (SC) : onde foi realizado um aquecimento em esteira e cinco minuto há 8 km/h, seguido de
um teste da avaliação de flexibilidade. Na sequência, foi realizado novamente o teste de flexibilidade e um
teste de 1RM no leg press 45°;
Alongamento estático (AE): três séries de seis exercícios de alongamento estático para quadríceps e
isquiotibiais, por 20 minutos. As posições de alongamento foram mantidas por 30 segundos e com 30
segundos de intervalo. Ao fim, as voluntárias foram submetidas novamente ao teste de 1RM no leg press
45°;
Alongamento Balístico (AB): foram realizadas as mesmas posições e alongamento por 30 segundos, em
ciclos e 1:1 por um minuto. Em seguida realizaram mais um teste e flexibilidade e depois o teste e 1RM no
Leg Press 45°.
E OS RESULTADOS?
-2.2%
-13.4%
- Grupo Treinamento Resistido (GTR): que somente executou o treinamento resistido com pesos;
- Grupo Treinamento Combinado (GTC): que realizou tanto o treino e flexibilidade e orça, nesta origem;
- Grupo Controle (GC): que não realizou nenhuma forma sistematizada de treinamento, mantenho apenas as atividades o dia a dia
O treinamento de força executado foi composto por supino reto, leg press, puxador, cadeira extensora, extensão do tronco,
mesa flexora, desenvolvimento e abdominal;
Foi aplicado uma periodização linear, onde no primeiro mês foi realizado os exercícios com repetições entre 12 e 8 RM, na
segundo entre 10 a 6RM, no terceiro entre 15 a 10RM e no quarto entre 12 a 8RM;
Treino aplicado três vezes por semana, durante quatro meses (16 semanas).
TREINO DE FLEXIBILIDADE
Treino de flexibilidade: Em cada exercício foi realizado quatro séries de alongamento estático com duração e 15
a 60 segundos até um ponto onde ocorria desconforto médio na musculatura alvo.
E OS RESULTADOS?
- Grupo 1 Série (G1S): que treinou ao longo das sessões executando apenas uma série
para cada exercícios entre 12 a oito repetições máximas;
- Grupo 3 Séries (G3S): que treinou executando três séries para cada exercício
também com repetições entre 12 a 8;
Treino: supino reto, leg press, puxador, cadeira extensora, desenvolvimento, mesa
flexora, bíceps, abdominal e tríceps;
Pre e após intervenção (10 semanas) foi realizado o teste de sentar e alcançar.
E OS RESULTADOS? Grupo que teve
ganhos maiores
em relação ao
controle.
Aplicação prática:
Para potencializar os ganhos de
flexibilidade parece interessante a
aplicação de um volume maior de
treino.
O TREINAMENTO CONCORRENTE gera o FENÔMENO DA INTERFERÊNCIA (Docherty and Sporer, 2000; Kraemer et al., 1995).
Causa Efeito
Efeito deletério...
- A performance no exercício de força é “dificultado” pelo exercício aeróbio prévio (20’) sendo que em intensidade maior (80%)
o efeito deletério sobre a performance (nRM) é maior;
- A PSE foi maior ao final da atividade aeróbia de 80% e também ao final das 3 séries quando realizadas após esta intensidade;
- A queda do nRM ao final das séries deve-se além do esforço aeróbio prévio também ao efeito acumulativo de série para série
quando do exclusivo treinamento de força:
- Acúmulo de metabólitos (amônia, lactato e fosfato inorgânico);
- Depleção de substratos energéticos (glicogênio, ATP, PCr);
- Lembrar sempre que a fadiga residual é músculo-específica;
- Os resultados do estudo podem ser desvantajosos quando se busca TRP voltado a força e hipertrofia onde o volume de
treinamento é fundamental.
- Para uma comparação mais correta deveriam ter adotado a formulação de GC onde os voluntários realizariam somente o
treinamento de força sem prévio treinamento aeróbio. Seria o mais interessante para avaliar o efeito exclusivo da fadiga
residual.
APLICAÇÕES
1º: Corrida 3 km ( 90% do limar anaeróbio) 2º: Corrida 5 km ( 90% do limar anaeróbio) 3º: Corrida 7 km (90% do limar anaeróbio)
+ teste de 1RM + teste de 1RM + teste de 1RM
4º: Corrida 3 km ( 90% do limar anaeróbio) 5º: Corrida 5 km ( 90% do limar anaeróbio) 6º: Corrida 7 km ( 90% do limar anaeróbio)
+ teste de repetições máximas + teste de repetições máximas + teste de repetições máximas
E AI... QUAIS FORAM OS RESULTADOS? Volume-Carga = séries x repetições x quilagem
Volume-Carga = 4 x 12RM x 200 kg = 9.600 kg
- Volume total de carga foi significativamente menor após 5 e 7 km quando comparado a condição controle (sem aeróbio prévio)
(12% e 22%, respectivamente);
- Volume total de carga menor após 7 km do que após 3 km (14%) e 5 km (12%). Nenhuma diferença ao comparar 3 e 5 km.
PONTOS IMPORTANTES DA DISCUSSÃO
- A queda no volume total de carga no treino de força foi dose dependente. Ou seja, quando maior a quilometragem
Mais significativa foi a queda;
- Essa redução no volume total de carga pode estar intimamente relacionada a fadiga periférica (queda nos níveis de
glicogênio muscular)
- Por outro lado, o desempenho no teste de 1RM não foi afetado (drive neural).
APLICAÇÕES PRÁTICAS
Se liga
professor!!!
- Evitar a realização de treino aeróbio de volume
moderado a alto previamente ao treino de força de
membros inferiores se busca-se performar esse
treinamento.
Medidas realizadas
- 1 RM;
- Número máximo de repetições (MNR);
- TV (RM x quilagem levantada);
- EMG do vasto lateral – EMG VL.
Como os “caras” fizeram o estudo?
- 10 homens ativos entre 18 a 35 anos; VO2pico (corrida) de 45,0±6,3 ml/kg/min. 1RM no meio agachamento de 188,7±27.8
kg. Velocidade máxima atingida (Imáx) de 15,8±1,6 km/h. Pelo menos 2 anos de experiência no treino de força e aeróbio
e praticavam esportes de forma recreacional.
- Como o sinal EMG não alterou-se parece que fatores neurais não seria explicativos para os decréscimos de
performance de força;
PONTOS IMPORTANTES DA DISCUSSÃO
Se liga
professor!!!
- A performance de força decresce quando antecedida por treino intermitente de alta intensidade tanto de ciclismo
como de corrida;
- O treinamento de ciclismo intermitente é mais deletério sobre a performance de força do que a corrida;
- Parece que o ciclismo, com intensidade equalizada a corrida (estudos citados na discussão), gera maior consumo de
carboidrato de forma oxidativa e participação anaeróbia.
PONTOS IMPORTANTES DA DISCUSSÃO
Se liga
professor!!!
- Do ponto de vista crônico parece que a interferência da corrida sobre o desenvolvimento da força (estudos citados
na discussão) é maior. A explicação mais plausível é de que o maior componente excêntrico da corrida poderia
perdurar por mais tempo afetando a performance de força e o seu desenvolvimento crônico;
- O efeito agudo pode ser danoso no logo prazo, ou seja, a corrosão aguda pode interferir em ganhos a longo prazo na
força muscular;
- Evitar sessões de treinamento de força logo após exercícios aeróbios de alta intensidade particularmente se forem
exercícios de ciclismo;
- Os voluntários não eram corredores, ciclistas ou levantadores de peso, apesar de altamente condicionados, devido a
especificidade desses atletas poderá ser alterada as magnitudes de inferência encontradas no presente estudo.
EFEITO DO TREINO DE FORÇA SOBRE A RESPOSTA
AERÓBIA
The aim of this study was to investigate if there were acute interference effects of maximum
strength and strength endurance exercises on aerobic performance related variables such as VO2,
RPE, HR and blood lactate concentration during a subsequent 5-Km run that was performed in a
continuous or intermittent fashion at moderate and high intensities, respectively.
a. 5 séries de 5RM no leg press 45º com 3’ repouso entre séries seguido de 5km
de corrida contínua (velocidade média entre o primeiro e segundo limiar
ventilatório (v∆ 50);
b. 5 séries de 5RM no leg press 45º com 3’ repouso entre séries seguido de 5km
de corrida intermitente (1’corrida no vVO2máx: 1’ repouso);
c. 2 séries de 15RM no leg press 45º com 3’ repouso entre séries seguido por 5km
de corrida continua
d. 2 séries de 15RM no leg press 45º com 3’ repouso entre séries seguido por 5km
de corrida intermitente.
Não houve diferença significativa na carga-volume (kg) nas intervenções experimentais de força máxima e força de
endurance (nos exercícios aeróbios controle, contínuo e intermitente).
“O principal achado do presente estudo foi que nem força máxima nem endurance de força produziram mudanças
nas concentrações de lactato, VO2, FC e PSE durante exercício aeróbio contínuo e intermitente.”
Estes resultados não suportam a hipótese que endurance de força produziria interferência sobre variáveis associadas
com exercício aeróbio contínuo e/ou intermitente.
a) O baixo Carga-Volume (3 (5RM) ou 2 (15RM) séries de Leg press 45º) pode ter sido ineficiente para gerar uma fadiga
periférica importante a ponto de gerar alterações nas variáveis fisiológicas do treino aeróbio;
b) Além disso, não existirem exercícios para MMSS (como em estudo de Drummond et al., 2005) não levou ao mínimo
grau de fadiga central a ponto de prejudicar o treino aeróbio posterior.
“Nossos achados sugerem que nem a realização de força máxima ou endurance de força, com baixo
volume de exercício, antes do exercício aeróbio não prejudica a performance aeróbia”.