Sub - Cálculo diferencial e

integral
Nome: Felipe Adrian Barbosa da Silva

NºUSP: 12559020

Email para contacto: felipeadrianba2.fa@usp.br

Exercício 1:
2
(3,0) Calcule o polinômio de Taylor de ordem 7 da função f(x) = e−x em torno do
ponto x0 = 0

Exercício 2:
(7,0) Calcule as integrais:
(2,0)

∫ ex x75 dx
38

(1,5)

(arcsin(x))5
∫ dx
1 − x2

(1,5)

ln(x) arctg(x)
∫ + dx
1 + x2 x

Sub - Cálculo diferencial e integral 1

 (2,0)

1
∫ dx
(x2 + 1)2

Solucionário:
Item A:

∫ ex x75 dx
38

d x38 37 x38 37 x38

x38
Sabendo que (e ) = 38x e , podemos fazer ∫ 38x e dx =
dx 38
1 38 38
∫ 38x37 ex x38 dx = ∫ ex x75 dx.
38

Logo, fazendo u = x38 sendo du = 38x37 temos:

1
∫ eu udu
38

Pela regra das integrais ∫ uv′ dx = uv − ∫ vu′ dx, façamos eu du = v′ dx e u = u

Vide demonstração no formulário. (2)

ueu 1
− ∫ eu du
38 38

Outra propriedade das integrais, é que ∫ eu du = eu + C . Logo:

Vide demonstração no formulário. (3)

eu u eu + C
−
38 38

Sub - Cálculo diferencial e integral 2

 C
sabendo que, novamente, pela regra das integrais: =C
n
eu u eu
− +C
38 38
1 u
e (u − 1) + C
38
Retomando que u = x38

1 x38 38
e (x − 1) + C
38

Item B:

(arcsin(x))5
∫ dx
1 − x2

Podemos tomar x = asen(θ), dx = a cos(θ)dθ e a2 − x2 = a cos(θ), lembrando

que a =1

Vide demonstração no formulário. (3)

(arcsin(a sin(θ)))5 (arcsin(a sin(θ)))5

∫ a cos(θ)dθ = ∫ a cos(θ)dθ
a cos(θ) a cos(θ)

∫ (arcsin(sin(θ)))5 dθ

∫ (sin−1 (sin(θ)))5 dθ

Item C:

Sub - Cálculo diferencial e integral 3

 Item D:

1
∫ dx
(x2 + 1)2

Chamemos de x = tg(θ), logo dx = sec2 (θ)dθ

1
∫ 2 2
sec2 (θ)dθ
(tg (θ) + 1)

Tendo que, segundo o formulário, (1 + tg 2 (θ) = sec2 (θ)

sec2 (θ)
∫ dθ
(sec2 (θ))2

dθ
∫
sec2 (θ)

∫ cos2 (θ)dθ

1 1
∫ + cos(2θ)dθ
2 2

1 1
∫ (1 + cos(2θ)dθ = ∫ (1 + cos(2θ)dθ
2 2

1
(∫ (dθ) + ∫ (cos(2θ)dθ)
2

1 1
(θ + C) + ∫ cos(2θ)dθ
2 2

Sub - Cálculo diferencial e integral 4

 2 sin(2θ)
sin(θ) cos(θ) = sin(θ) cos(θ) =
2 2

1 1
(θ + C) + (sin(2θ) + C)
2 4

Pela propriedade das integrais, podemos tomar nC =C

1 sin(2θ)
(θ + )+C
2 2

Substituindo x = tg(θ) → θ = tg −1 (x)

1 −1 1
(tg (x) + sin(2 tg −1 (x))) + C
2 2
1 −1 1 x
tg (x) + ( 2 )+C
2 2 (x + 1)

1 −1 x
(tg (x) + 2 )+C
2 (x + 1)

Exercício 3:
(3,5) Calcule o volume do elipsoide dado pelo conjunto

x2 y2 z 2
E = {(x, y, y) ∈ ℜ ∣ + +
3
≤ 1}
a2 b2 c2
onde a, b, c são 3 reais positivos.

Sub - Cálculo diferencial e integral 5

 Use sem demonstrar que dados A0 , b, c maiores que 0, a área do
conjunto (elipse)

y2 z 2 y2 z2
E = {(y, z) ∈ ℜ2 ∣ + 2 ≤ A0 } = { 2
(y, z) ∈ ℜ ∣ + ≤ 1}
b2 c ( A0 b )2 ( A0 c )2

é igual a πA0 bc

Solucionário:

Esta resolução foi feita com ajuda com livro: George B. Thomas,
Cálculo II, Volume II.

x2 y2 z 2
Façamos 2 + 2 + 2 ≤ 1 com a, b, c maiores que 0, em coordenadas esféricas
a b c
(x,y,z) com x + y + z 2 = 1. Então:
2 2

⎧ x = r sin(Φ) cos(θ)⎫
⎨ y = r sin(Φ) sin(θ) ⎬
⎩ ⎭
z = r cos(Φ)

Se as condições dadas são verdadeiras, então:

⎧x ⎫
= r sin(Φ) cos(θ)
a ⎧ x = ar sin(Φ) cos(θ)⎫
⎨ = r sin(Φ) sin(θ) ⎬ → ⎨ y = ar sin(Φ) sin(θ) ⎬
y
b ⎩ ⎭
z = ar cos(Φ)
⎩ z = r cos(Φ) ⎭
c
Tendo o Jacobiano sendo J = abcr 2 sin(Φ)

Vide demonstração no formulário. (5)

e com valores limitados por:

Sub - Cálculo diferencial e integral 6

 ⎧0 ≤ θ ≤ 2π ⎫
⎨ ≤Φ≤π ⎬
⎩ ⎭
0≤r≤1

Tendo os limites, temos então:

2π π 1
∫ ∫ ∫ abcr 2 sin(Φ)drdΦdθ
0 0 0

2π π 1
abc ∫ ∫ ∫ r 2 sin(Φ)drdΦdθ
0 0 0

2π
r3 1 π
abc ∫ ∫ [ ]0 sin(Φ)dΦdθ
0 0 3

abc 2π
∫ [−cos(Φ)]π0 dθ =
3 0

abc 2π
∫ −cos(π) + cos(0)dθ =
3 0
2

Sub - Cálculo diferencial e integral 7

 2abc 2π 2abc 2π
∫ dθ → [θ]0
3 0 3

2abc
(2π − 0)
3
4πabc
3
4πabc
Velips oˊide =
3

Exercício 4:
(2,5) Calcule o comprimento da curva dada pelo gráfico da função f(x) = x2 entre os
pontos 2 e 5.

Solucionário:

f ′ (x) = 2x, (f ′ (x))2 = 4x2

5
∫ 1 + 4x2 dx
2

tg(θ) sec2 (θ)

Façamos x = e dx = dθ e θ = tg −1 (2x) Logo:
2 2

tg −1 (10) −1
tg(θ) 2 sec2 (θ) tg (10)
sec2 (θ)
∫ 1 + 4( ) ∗ dθ = ∫ 1+ tg2 (θ) ∗ dθ
tg −1 (4) 2 2 tg −1 (4) 2

Como já dito antes: (1 + tg2 (θ)) = sec2 (θ), logo 1 + tg2 (θ = sec(θ)

Sub - Cálculo diferencial e integral 8

 −1 −1
1 tg (10) 1 tg (10) 3
∫ sec(θ) sec (θ)dθ = ∫
2
sec (θ)dθ
2 tg−1 (4) 2 tg−1 (4)

sec(θ) tg(θ) + ln∣ sec(θ) + tg(θ)∣

Tomando que ∫ sec3 (θ)dθ = +k
2

Vide demonstração no formulário.

−1
1 tg (10) 3 1 sec(θ) tg(θ) + ln∣ sec(θ) + tg(θ)∣ tg−1 (10)
∫ sec (θ)dθ = [ ]tg−1 (4) ≈ 21.227
2 tg−1 (4) 2 2

Formulário:

1:

1 + tg 2 (x) = sec2 (x)

demonstração:

sin2 (x) cos2 + sin2 (x) 1 − sen2 (x) + sin2 (x)

1+( 2 )= = = sec2 (x)
cos (x) cos (x)
2 cos (x)
2

2:
Se pegarmos, por exemplo ∫ ex xdx, e aplicando a propriedade uv − ∫ u′ vdx =
∫ v′ udx
Façamos ex dx = v′ e x = u. Então:

∫ ∫
Sub - Cálculo diferencial e integral 9
 ∫ ex xdx = ex x − ∫ ex dx

ex x − (ex + C) = ex (x − 1) + C

d x
Onde, para comprovar pelo caminho contrário (e (x − 1) + C) = ex x
dx

3:

x
sin(θ) = → x = a sin(θ)
a
dx = a cos(θ)dθ

a2 − x2
a cos(θ) = a = a2 − x2
a

Sub - Cálculo diferencial e integral 10