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1. Introdução e Definição.............................................. 3
2. Equilíbrio, mobilidade e risco de quedas............ 4
3. Função cognitiva e condições emocionais........ 6
4. Capacidade funcional................................................ 9
5. Estado nutricional e condições
socioambientais..............................................................12
6. Polifarmácia e medicações inapropriadas.......14
7. Comorbidades e multimorbidade.......................15
8. Outros parâmetros e aplicabilidade...................16
Referências Bibliográficas .........................................19
AVALIAÇÃO GERIÁTRICA AMPLA 3
Equilíbrio, mobilidade
e risco de quedas
Comorbidades e
Função cognitiva
multimorbidade
Polifarmácia e PARÂMETROS
Condições emocionais
medicações inapropriadas AVALIADOS
Escala
EQUILÍBRIO,
MARCHA E Teste de levantar e andar
Avaliação de sarcopenia
RISCO DE (cronometrado)
QUEDAS
Normal ≥ 31cm
Miniexame do Estado Mental (mini-
mental): instrumento rápido e de fácil
aplicação, em que se avalia os princi-
3. FUNÇÃO COGNITIVA E pais aspectos da função cognitiva.
CONDIÇÕES EMOCIONAIS
Em relação à cognição, avalia-se a
atenção, raciocínio, pensamento, me-
mória, juízo, abstração, linguagem e
outros. Alterações nesses quesitos
podem levar à perda de autonomia,
com progressiva dependência do ido-
so. Os testes utilizados são simples,
rápidos, reaplicáveis e que podem ser
utilizados por toda a equipe interdis-
ciplinar. Com sua aplicação, podem
ser identificadas as principais alte-
rações na saúde mental do idoso: os
quadros demenciais e depressivos.
AVALIAÇÃO GERIÁTRICA AMPLA 7
1 ponto
SAIBA MAIS!
Muitos idosos têm alterações na cognição secundário a distúrbios do sono. Dentre estes,
podemos ter: insônia; SAHOS (síndrome da hipopneia obstrutiva do sono); síndromes das
pernas inquietas (desconforto nos MMII ao fim do dia que atrapalham o sono); distúrbios do
sono REM (não muito comum, mas que contribui para o diagnóstico da demência de Levi); e
distúrbios do ritmo circadiano.
FUNÇÕES COGNITIVAS E
CONDIÇÕES EMOCIONAIS –
TESTES DE RASTREIO
ESCALA DE DEPRESSÃO
MINIMENTAL DESENHO DO RELÓGIO
GERIÁTRICA (GDS)
SAIBA MAIS!
Atividades mais avançadas, como dirigir automóvel, praticar esportes, pintar e tocar instru-
mentos são específicas para cada indivíduo. Por serem influenciadas por fatores sociocultu-
rais e educacionais, são não incluídas na avaliação funcional do idoso. Ou seja, não são fun-
damentais para uma vida independente, apesar de contribuírem beneficamente para a saúde
física e mental, melhorando a qualidade de vida.
Anomalia ou perda
Consequências sociais
na estrutura corporal, Restrição ou
Doença e comprometimento da
aparência ou função de perda de habilidades
qualidade de vida
um órgão ou sistema
Exemplos:
Dificuldades no
Diminuição da
relacionamento social
Doença de Alzheimer Deficiência cognitiva capacidade para
e nas atividades
as AIVD e ABVD
econômicas
Dificuldades de
Dificuldade para
locomoção e nas
Trauma raquimedular Paraplegia deambular, manter
atividades de lazer e
continência
econômicas
AVALIAÇÃO GERIÁTRICA AMPLA 12
CAPACIDADE
FUNCIONAL
Índice de Barthel
desnutrição; e acima de 24, bom es-
tado nutricional. Alguns destes itens
avaliados são: medidas antropomé-
5. ESTADO NUTRICIONAL tricas, informações dietéticas, estilo
E CONDIÇÕES de vida, medicações e autopercepção
SOCIOAMBIENTAIS sobre o estado de saúde.
O estado nutricional é um aspecto A condição socioambiental dos
importante na avaliação da condição idosos é um dos parâmetros mais
de saúde, principalmente dos idosos. complexos de serem quantificados.
Suas restrições funcionais dificultam Devem ser avaliadas as relações e
a ida às compras e à cozinhar, o que atividades sociais, além dos recursos
os deixam mais suscetíveis a quadros de suporte disponíveis (social, fami-
de desnutrição. liar, financeiro). O Apgar da família
A Miniavaliação Nutricional (MAN) e dos amigos é um instrumento que
é o único instrumento validado para pode ser utilizado, no qual o profis-
a avaliação nutricional dos idosos. sional faz algumas perguntas sobre a
Tem o objetivo de avaliar o risco de relação do paciente com os familiares,
desnutrição, objetivando intervir, se como mostrado abaixo. Se o total do
necessário. Inclui a avaliação de 18 escore for <3, há acentuada disfunção
itens, nos quais se consegue um es- nas relações familiares e de amizade;
core máximo de 30 pontos. Pontua- de 4 a 6 pontos, moderada disfunção;
ções abaixo de 17 caracterizam des- >6 pontos, disfunção leve ou ausente.
nutrição; entre 17 e 23,5, risco de
AVALIAÇÃO GERIÁTRICA AMPLA 13
PERGUNTAS PONTUAÇÃO
0 – Raramente
Está satisfeito e pode contar com seus familiares/ amigos para resolver seus
1 – Ocasionalmente
problemas?
2 – Frequentemente
0 – Raramente
Está satisfeito com a forma com que seus familiares/ amigos conversam e
1 – Ocasionalmente
compartilham os problemas com você?
2 – Frequentemente
0 – Raramente
Está satisfeito com a forma com que seus familiares/ amigos aceitam e
1 – Ocasionalmente
apoiam suas vontades e decisões?
2 – Frequentemente
Está satisfeito com a forma com que seus familiares/ amigos expressam afei- 0 – Raramente
ção e respondem às suas emoções, como raiva, sentimento de culpa, medo, 1 – Ocasionalmente
afeto? 2 – Frequentemente
0 – Raramente
Está satisfeito com a forma com que você e seus familiares/ amigos compar-
1 – Ocasionalmente
tilham o tempo juntos?
2 – Frequentemente
ESTADO CONDIÇÃO
NUTRICIONAL SOCIOAMBIENTAL
Mais risco
X Aumento de desfechos adversos
menos benefício
↑ Fragilidade, incapacidade,
STOPP: prescrições inapropriadas
mortalidade e quedas
Figura 1. Número de doenças crônicas por grupos de idade. Fonte: Barnett K, Mercer SW, Norbury M et al. Epidemio-
logy of multimorbidity and implications for health care, research, and medical education: a cross-sectional study. The
Lancet, 2013.
PESO CONDIÇÃO
Infarto do miocárdio / Insuficiência cardíaca congestiva / Doença vascular periférica / Demência
1 / Doença cerebrovascular / Doença pulmonar crônica / Doença do tecido conjuntivo / Diabetes
mellitus leve, sem complicação / Úlcera péptica
Hemiplegia / Doença renal moderada ou grave / Diabetes mellitus com complicação / Tumor /
2
Leucemia / Linfoma
3 Doença do fígado moderada ou grave
4 Tumor maligno, metástase / AIDS
COMORBIDADE X MULTIMORBIDADE
COMORBIDADE MULTIMORBIDADE
PERDA DE COGNIÇÃO/
TRATAMENTOS INVASIVOS
FUNCIONALIDADE
DIAGNÓSTICO
HOSPITALIZADOS
OU TTO DE CÂNCER
QUANDO
≥ 80 ANOS APLICAR TRAUMA
A AGA?
MORAM SÓ OU
POLIFARMÁCIA
INSTITUCIONALIZADOS
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Deficiências
sensoriais
Avaliação
nutricional
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REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
Elizabete Viana de Freitas, Ligia Py. Tratado de geriatria e gerontologia. – 4ª ed. – Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2017.
Jeffrey B. Halter, Joseph G. Ouslander, Stephanie Studenski, Kevin P. High, Sanjay Asthana,
et al. Hazzard’s Geriatric Medicine and Gerontology. 7th edition. Mc Graw- Hill Education,
2017.
Elizabete Viana de Freitas, et al. Manual prático de geriatria. 2ª ed. Rio de Janeiro: Guana-
bara Koogan, 2017.
Brie a. Williams, et al. CURRENT geriatria: diagnóstico e tratamento. 2ª ed. Porto Alegre,
AMGH, 2015.
Barnett K, Mercer SW, Norbury M et al. Epidemiology of multimorbidity and implications
for health care, research, and medical education: a cross-sectional study. The Lancet,
2013.
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