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CURSO DE BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO

– Instituições de Direito Público e Privado


Prof. Dênis Fernando Fraga Rios - Direito – IFMG Campus Bambuí –

Alunos: Clara Saraiva Nascimento


Grasiela Cristina Julião Ferreira Passos
Roberto de Souza Oliveira Filho

ATIVIDADE 2 – INTRODUÇÃO AO DIREITO

Observações:
Estudo dirigido que deverá ser feito por grupos de 3 (três) alunos, em composição
diferenciada de outras atividades. Não será permitida a realização de trabalhos em número
menor OU maior de alunos, exceto por autorização do professor em razão do número de
alunos matriculados na disciplina. Os alunos elegerão um colega a ser responsável pelo
grupo, que enviará e-mail ao professor Dênis (denis.rios@ifmg.edu.br) até 29/01/2021
informando a composição dos grupos. A atividade será feita em modo digitado, enviada em
arquivo “doc” para o AVA e e-mail acima, com confirmação de recebimento, até o dia
08/02/2021. Não serão consideradas respostas de outro meio ou forma. Os alunos deverão
identificar a sua folha de respostas com os seus nomes. Não serão permitidas respostas
idênticas a nenhum outro grupo ou texto de livros, apostilas e internet (plagio) uma vez que
se busca o entendimento dos alunos. Em caso de irregularidade ou desobediência ao
comando, os alunos serão sujei- tados à perda de pontos. Com o envio das respostas, o
grupo assume a responsabilidade em caso de existência de plágio, com suas
consequências.
VALOR: 7 (sete) pontos

1- Nem tudo que é legal é moral. O permitido pelo direito nem sempre está de acordo com a
moral. Explique estas afirmações conforme entendimento do gru- po dando um exemplo do
cotidiano.
Para que seja possível a convivência coletiva vivemos em uma sociedade regida por regras e leis.
Mas não é porque algo é permitido perante a lei que também será bem quisto moralmente, um
exemplo claro disso aplicado ao nosso cotidiano é, em um casamento quando ocorre uma traição
por uma das partes, não é crime perante as leis do nosso país trair o seu cônjuge , porém não é
uma atitude moralmente aceita e bem vista diante a sociedade.

2-Sobre os elementos do Direito, expliquem o que entenderam a cada um deles.


Fato: é o sociologismo jurídico, o direito em seus efeitos sociais e históricos, um conjunto de
circunstâncias, desse modo, os fatos mostram a situação de cada momento do processo jurídico.
Valor: é o moralismo jurídico, que protege e se esforça para realizar valores básicos e necessários de
justiça à sociedade.
Norma: é o normativismo jurídico, ou seja, ordenação de maneira e conduta para os indivíduos de
uma sociedade.

3- O que diferencia o Direito Subjetivo do Direito Objetivo, ao entender do grupo?


O direito subjetivo é o direito de alguém a exigir algo, é a possibilidade de agir, de exercer
determinado direito para que o indivíduo possa defender seus interesses, todo direito subjetivo é
anteriormente garantido pelo direito objetivo.
Já o direito objetivo ou também chamado de direito positivo, classificasse como um conjunto de
normas que estão em vigor no estado, está previsto abstratamente no ordenamento jurídico, é a
previsão extrata e genérica de fatos e reações possíveis caso esses fatos venham ocorrer.

4- O que diferencia o Direito Público do Direito Privado, ao entender do grupo .


O direito privado trata principalmente da relação entre indivíduos, visando proteger os interesses
próprios, se limitando apenas a encadeamentos específicos. Por outro lado, o direito público se
concentra na relação entre os cidadãos e o poder público, propondo-se a proteger os interesses
públicos, as normas desse direito buscam ainda, a resolução de assuntos públicos ou a satisfação de
interesses coletivos.

5- No Brasil, está vigente o princípio da hierarquia das leis. Expliquem, após pesquisa, o que
entenderam a respeito.
O princípio da hierarquia das leis, é um ordenamento que deve garantir o controle da
constitucionalidade de; normas e leis,além de evitar conflitos entre as mesmas. Dessa forma, elas
ficam divididas conforme o seu “grau de importância”, ocupando posições no ordenamento jurídico,
como:
-Constituição Federal de 1988: o maior ordenamento jurídico nacional, que elenca, tanto os direitos
individuais, quanto os coletivos dos brasileiros, composta por diversos normativos.
-Leis Complementares: ocupam o “segundo lugar” no ordenamento e, buscam regular pontos da
Constituição Federal, que não estão explicitados de forma que haja entendimento, como as: Lei
Orgânica da Magistratura Nacional, a Lei de Responsabilidade Fiscal e o Estatuto Nacional da
Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte são exemplos de leis complementares.
-Leis Ordinárias, Leis Delegadas, Medidas Provisórias e Resoluções: ocupam o “terceiro lugar” do
ordenamento, são respectivamente: as competências do Poder Legislativo que precisam ser
discutidas e aprovadas por deputados ou senadores e, sancionadas pelo chefe do Poder Executivo, o
Presidente da República. Como exemplos de leis ordinárias, temos os códigos em geral (Civil, Penal).
As leis delegadas têm a mesma hierarquia das ordinárias, são elaboradas pelo chefe do Poder
Executivo a partir de delegação do Congresso Nacional. A Medida Provisória (MP) é expedida pelo
Presidente da República em caso de relevância ou urgência, tem força de lei e vigência de 60 dias.
Deve, obrigatoriamente, ser examinada pelo Congresso. Deputados e senadores podem aprovar ou
rejeitar a norma, ou ainda criar nova lei em sua substituição. Se ultrapassado o prazo e não for
aprovada, a MP perde a validade. A Resoluções, ainda como uma espécie normativa prevista na CF,
são atos editados pelo Congresso Nacional, pelo Senado Federal e pela Câmara dos Deputados para
tratar de assuntos internos. Há, contudo, outras espécies de resoluções editadas pelos poderes
executivo e judiciário no intuito de regulamentar leis sobre determinados assuntos, como por
exemplo, as resoluções editadas pelo Conselho Nacional de Justiça.
-Portarias: ocupam o “quarto e último lugar” do ordenamento e são atos administrativos internos, em
que os chefes de Estado expedem determinações gerais ou especiais aos seus subordinados,
designando servidores para funções e cargos.

6-Pode não haver publicação de ato secreto pelo Poder Público? Caso isso ocorra, qual é a
consequência?

O Artigo 5 da Constituição Federal de 1988, prevê aos cidadãos; o direito de receber de quaisquer
órgãos Públicos informações de qualquer interesse, como: particular, coletivo ou geral. Essas, por
sua vez, serão fornecidas por um prazo estipulado por lei, sendo totalmente responsabilizadas. No
entanto, atos e informações de extremo sigilo à segurança do Estado e sociedade, não serão
divulgadas de maneira alguma, ou seja, significa que, nem todas as informações poderão estar
disponíveis para o acesso da população, pois: defesa e soberania das nações, condições de
negociações, relações internacionais, a vida/segurança e saúde da população e, a estabilidade
financeira do país são extremamente restritos. Dessa forma, não há uma consequência explícita caso
haja a não publicação de um ato ou informação secreta das repartições Públicas.

7-No Brasil, está vigente o princípio da integração das leis. Expliquem, após pesquisa, o que
entenderam a respeito.

É o prinicípio que entra em vigor quando houver a omissão de uma lei, por isso o juiz decidirá o caso
de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito. São técnicas de integração:

-Analogia: Casos parecidos devem ser julgados de maneira semelhante, consiste em aplicar à
hipótese não prevista especialmente em lei dispositivo relativo a caso semelhante. A analogia pode
ser legal (legis), quando o juiz pega uma única lei que regula o caso parecido e aplica-a por analogia;
ou jurídica (iuris), quando o juiz pega um conjunto de normas e aplica por analogia diante da lacuna,
não utilizando apenas uma única lei como paradigma.
-Costumes: Trata-se da prática reiterada no tempo que se subtende obrigatória.  chamamos
juridicamente de costumes, havendo a presença de dois elementos que o compõem: elemento
objetivo (reiteração no tempo) e elemento subjetivo (obrigatoriedade social). Por isso é que os
costumes não se confundem com a chamada praxe administrativa. O costume exige
cumulativamente os requisitos objetivo (uso continuado) e subjetivo (convicção generalizada de sua
obrigatoriedade), ao passo que na praxe administrativa ocorre apenas o requisito objetivo. Os
costumes contra legem geram inúmeras discussões, mas a doutrina majoritária entende como
inadmissível no direito brasileiro. 
-Princípios Gerais do Direito: Os princípios são as fontes basilares para qualquer ramo do direito,
influindo tanto em sua formação como em sua aplicação. Os princípios constituem o fundamento
maior de uma ciência jurídica, possuindo fundamental importância dentro dos ramos do direito, seja
na elaboração da norma legal ou na aplicação em face dos casos concretos, constituindo-se em
idéias informadoras da organização jurídica e, atualmente, reconhecendo-se a sua eficácia
normativa.

-Equidade: não há sua previsão no rol de métodos de integração. Contudo "O juiz só decidirá por
eqüidade nos casos previstos em lei".Esse não é um meio de suprir a lacuna da lei, no entanto, na
prática, ela pode auxiliar o juiz nesta missão, desde que haja expressa previsão legal. Trata-se do
uso do bom senso, isto é, adaptação razoável da lei a um caso concreto.

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