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Julho 2011
1000 exemplares
Criação da capa:
Sander Maeda Garbin
Arte-final da capa:
Victor Tagore
Revisão:
Fátima Loppi
Editoração eletrônica:
Cláudia Gomes
Arte-final
Thiago Sarandy
ISBN: 978-85-7062-753-7
CDU 316.6
CDD 303.4
Todos os direitos em língua portuguesa, no Brasil, reservados de acordo com a lei. Nenhuma parte deste
livro pode ser reproduzida ou transmitida de qualquer forma ou por qualquer meio, incluindo fotocópia,
gravação ou informação computadorizada, sem permissão por escrito do autor. THESAURUS EDITORA
DE BRASÍLIA LTDA. SIG Quadra 8, lote 2356 - CEP 70610-480 - Brasília, DF. Fone: (061) 3344-3738 -
Fax: (061) 3344-2353, www.thesaurus.com.br, e-mail: editor@thesaurus.com.br
Introdução.......................................................................................... 11
Parte 1
Inteligência e Colaboração num mundo em rede –
Algumas considerações
Inteligência – conceitos......................................................................... 19
A inteligência colaborativa antecede a inteligência coletiva............. 25
Competir, cooperar e colaborar – conceitos....................................... 26
Da competição à cooperação e à colaboração – uma nova visão
de mundo.......................................................................................... 28
Novas ciências, transdisciplinaridade e colaboração.......................... 43
Colaboração nos negócios entre organizações.................................... 51
Colaboração intersetorial – uma parceria que floresce...................... 68
Colaboração no âmbito das organizações – uma revolução de
aprendizagem e conhecimento....................................................... 71
Colaboração digital – rumo à maciça participação das pessoas........ 79
Cidades – comunidades de colaboração e capital social poten-
cializado............................................................................................ 83
Parte 2
Inteligência Colaborativa – Uma construção numa
perspectiva positiva e valorativa de um novo mundo
Parte 3
Fatores que contribuem para uma Cultura de Colaboração
e o desenvolvimento da Inteligência Colaborativa
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Ótima leitura!
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PARTE 1
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4 GARDNER, Howard. Mentes Que Mudam: a arte e a ciência de mudar as nossas idéias
e as dos outros. Porto Alegre: Artmed/Bookman, 2005, pp. 50-51.
5 COVEY, Stephen. O 8º Hábito: da eficácia à grandeza. Rio de Janeiro: Elsevier; São
Paulo: Frankley Covey, 2005.
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18 HENDERSON, Hazel. Construindo Um Mundo Onde Todos Ganhem. São Paulo: Cul-
trix, 2000.
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26 CAPRA, Fritjof. A Teia da Vida. Uma Nova Compreensão Científica dos Sistemas Vivos.
6. ed. São Paulo: Cultrix, 2001.
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Pensamento Valores
Autoafirmativo Integrativo Autoafirmativo Integrativo
racional intuitivo expansão conservação
análise síntese competição cooperação
reducionista holístico quantidade qualidade
linear não linear dominação parceria
Quadro 3 - Mudanças entre Pensamentos e Valores, Capra (2001)
27 CAPRA, Fritjof. As Conexões Ocultas. Ciência Para Uma Vida Sustentável. São Paulo:
Cultrix, 2002.
28 PAULI, Gunter. Upsizing: como gerar mais renda, criar mais postos de trabalho e elimi-
nar a poluição. Porto Alegre: Fundação Zeri Brasil/LP&M, 1998.
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38 AMIDON, Debra. Innovation Strategies for the Knowledge Economy apud EDVINS-
SON, Leif. Longitude Corporativa – Navegando pela Economia do Conhecimento. São
Paulo: M.Books do Brasil, 2003.
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40 PORTER, Michael E.; KRAMER, Mark R. Estratégia & Sociedade. O Elo entre Vanta-
gem Competitiva e Responsabilidade Social Empresarial. Harvard Business Review, São
Paulo: Segmento RM, dezembro 2006.
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41 ROBÈRT, Karl-Henrik. The Natural Step: a história de uma revolução silenciosa. São
Paulo: Cultrix, 2003.
* Nota: cadeia de valor [....] é o conjunto de atividades criadoras de valor, desde as fontes de
matérias-primas básicas, passando por fornecedores de componentes, entrega ao consumi-
dor final até a fase pós-consumo. O relacionamento e o engajamento da companhia com
seus diversos públicos também podem ser qualificados como atividades criadoras de valor.
Questionário base 2008 – Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE). São Paulo: Centro
de Estudos em Sustentabilidade – GVces/Conselho Deliberativo do ISE – CISE, 2008.
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43 IOSCHPE, Evelyn Berg. Terceiro Setor – Desenvolvimento Social Sustentado. São Pau-
lo: Gife, Paz e Terra. In: Empreendimentos Sociais Sustentáveis: como elaborar planos
de negócio para organizações sociais. Ashoka Empreendedores Sociais e McKinsey &
Company, Inc. – São Paulo: Peirópolis, 2001.
44 FISHER, Rosa Maria. O Desafio da Colaboração: práticas de responsabilidade social
entre empresas e terceiro setor. São Paulo: Gente, 2002.
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54 GRANELL, Carmen Gómez; VILA, Ignácio. A Cidade Como Projeto Educativo. Porto
Alegre: Artmed, 2003, p. 17.
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57 FIATES, José Eduardo; PIRES, Sheila Oliveira (Coord.); BAETA, Adelaide Maria
Coelho; SILVA, Rosa Maria Neves da (Org.). Glossário Dinâmico de termos na área
de tecnópolis, parques tecnológicos e incubadoras de empresas. Brasília: ANPROTEC/
SEBRAE, 2002.
58 SPOLIDORO, Roberto. A Sociedade do Conhecimento e seus Impactos no Meio Urba-
no. In: PALADINO, Gina G.; MEDEIROS, Lucília Atas (Org.). Parques Tecnológicos e
Meio Urbano: artigos e debates. Brasília: ANPROTEC, 1997.
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61 REIS, Homero. Palestra realizada na Caixa Econômica Federal. Brasília, maio de 1998.
62 JAWORSKI, Joseph. Sincronicidade – O Caminho Interior para a Liderança. São Paulo:
Best Seller, 2000.
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63 BOHM, David. Diálogo: comunicação e redes de convivência. São Paulo: Palas Athena,
2005.
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64 GERZON, Mark. Liderando pelo Conflito: como líderes de sucesso transformam dife-
renças em oportunidades. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006.
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67 JAMPOLSKY, Lee L. Atitude Para Ser Feliz. São Paulo: Gente, 2002.
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68 Spritzer, Nelson. Pensamento & Mudança: um guia para a excelência pessoal. Des-
mistificando a Programação Neurolinguística (PNL). Porto Alegre: LP&M, 1993.
69 SEAGAL, Sandra; HORNE, David. Human Dynamics: um novo contexto para compre-
ender pessoas e realizar o potencial de nossas organizações. Rio de Janeiro: Qualitymark,
1998.
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70 MACHADO, Maria de Lourdes. Líder 24 Horas Por Dia. São Paulo: Best-Seller, 1996.
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1.5 Assertividade
73 MARTINS, Vera. Seja Assertivo! – Como Ser Direto, Objetivo e Fazer o Que Tem de Ser
Feito: como construir relacionamentos saudáveis usando a assertividade. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2005.
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75 RAPAILLE, Clotaire. O Código Cultural: por que somos tão diferentes na for-
ma de viver, comprar e amar? Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.
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2.1 Integridade
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2.2 Honestidade
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outros e consigo mesmo. Uma pessoa honesta age sem contradição, com
coerência, com responsabilidade e em harmonia consigo mesma.
Honestidade caminha junto com integridade, no sentido da
probidade, do agir sem que ninguém coloque em dúvida a dignidade e
a honradez, da pessoa correta e cuidadosa no respeito aos seus valores
e sentimentos.
Decência e honradez também são atributos de quem age com
honestidade, e acentuam o sentido de grandeza, grandeza da dignidade,
dignidade pela consciência do próprio valor como ser humano, de
distinção e de amor-próprio.
Uma pessoa honesta está sempre atenta e, quando erra, admite
seu erro e pede desculpas.
Honestidade é decidir e agir com imparcialidade, observando
tudo de uma questão, ser justo, indo além do que estiver expresso em
regulamentação, e considerar a intenção mais nobre subjacente nas
ações e decisões.
É agir colaborativamente e pautado em valores elevados, consciente
da interdependência de todos os seres do Planeta e da necessidade da
parcimônia em tudo o que fazemos, para contribuir com o todo a que
estamos interligados.
2.3 Humildade
80 CORTELLA, Mario Sergio. Conferência Internacional Ethos. São Paulo: Instituto Ethos,
2008.
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2.4 Respeito
Olhe para a pessoa enquanto ela fala com você, dê-lhe atenção,
demonstre consideração e inteireza para que, realmente, o diálogo seja
facilitado numa base de respeito.
Habitualmente, num processo de comunicação busca-se avaliar
os interesses subjacentes no lugar das posições mostradas. Mais que o
interesse demonstrado, para haver uma interação efetiva, é fundamental
que a intenção por trás do que estiver sendo dito seja positiva para as
partes e o todo. Isso significa a inexistência de agendas ocultas para
uma ou outra parte, ou seja, existe uma agenda única, transparente e
verdadeira para todos.
Para respeitar os outros, é preciso respeitar-se, agindo sempre com
a intenção genuína de servir, de ajudar e colaborar.
Agir de modo colaborativo exige dar atenção à singularidade,
dar atenção às outras pessoas, à individualidade e singularidade delas,
respeitando a diversidade e as diferenças, com prudência no modo de
ver e perceber a realidade e o mundo.
Podemos tornar o dia-a-dia melhor, se praticarmos as ações mais
simples com respeito, que nos deixem mais contentes e as outras pessoas
também, além de irradiar energia positiva para maior harmonia no
Planeta.
Fazer as coisas com respeito, por mais simples que sejam, denota
educação e irradia vibração positiva. Alguns exemplos:
81 FERRUCCI, Piero. A Arte da Gentileza: as pessoas mais gentis são as mais felizes e
bem-sucedidas. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.
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Ao gerar lixo, guarde-o com você, caso não exista lixeira disponível,
para depois jogá-lo corretamente em local adequado, próprio para lixo.
Por exemplo, quando estiver num carro, arrume um saquinho e guarde
o lixo no próprio carro, para colocá-lo em uma lixeira num posto de
gasolina ou na lixeira de sua residência. Cada um é responsável por
seus atos.
Algo tão simples! Jogar o lixo no lixo, em local apropriado, quer
dizer que as pessoas têm direito a espaços limpos. Jamais jogue lixo no
chão, nas ruas ou em estradas. Alguém terá de limpar por você, ou o
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6 - Faça o melhor a cada instante, pois tudo o que precisa ser feito
merece ser bem feito.
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2.5 Transparência
2.6 Paciência
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2.7 Gentileza
2.8 Benignidade
2.9 Gratidão
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2.10 Responsabilidade
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2.11 Coragem
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2.12 Simplicidade
Retrato da Paz
Era uma vez um rei que ofereceu um grande prêmio ao artista que pudesse
pintar o melhor retrato da paz. Muitos artistas tentaram. O rei olhou todos os
quadros. Depois de muita deliberação, ele foi até os dois últimos. Ele teve que
escolher entre eles.
Uma foto era de um lago calmo. O lago era um espelho perfeito para
as montanhas pacíficas que se erguiam em torno dele. Em cima, fofas nuvens
brancas flutuando no céu azul. Todos os que viram esta foto disseram que era o
retrato perfeito da paz.
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3.3 Lealdade
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Schutz
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3.6 Amizade
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ABORDAGENS DE INTERAÇÃO
RIGIDEZ PERMISSIVIDADE DISCIPLINA POSITIVA
(Controle Excessivo) (Sem Limites) (Firmeza com Gentileza,
Dignidade e Respeito)
Ordem sem liberdade Liberdade sem ordem Liberdade com ordem
Sem escolhas Escolhas ilimitadas Escolhas limitadas
“Você faz porque eu “Você pode fazer tudo “Você pode escolher den-
mando”. o que quiser”. tro de limites que demons-
trem respeito por tudo”.
As regras e a punição Inexistem regras Há decisão em conjunto
pela violação são infor- sobre as regras para benefí-
madas cio mútuo
Quadro 9 Abordagens de Interação, Nelsen (2007)
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92 TIBA, Içami. Disciplina: limite na medida certa. Novos paradigmas. São Paulo: Integra-
re, 2006.
93 BARROS FILHO, Clovis de. Aula de Ética no Curso de Gestão Estratégica da Susten-
tabilidade. São Paulo: Uniethos, abril de 2008.
94 HOUAISS, Antônio; VILLAR, Mauro de Salles, 2001.
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97 MORIN, Edgar. Os Sete Saberes Necessários à Educação do Futuro. 6ª ed. São Paulo:
Cortez; Brasília, DF: UNESCO, 2002.
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98 EDUCAÇÃO: um tesouro a descobrir. 6. ed. São Paulo: Cortez; Brasília, DF: MEC:
UNESCO, 2001. “Relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Edu-
cação para o Século XXI”
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II Integridade ecológica
5. Proteger e restaurar a integridade dos sistemas ecológicos
da Terra, com especial atenção à diversidade biológica e aos
processos naturais que sustentam a vida.
6. Prevenir o dano ao ambiente como o melhor método de
proteção ambiental e, quando o conhecimento for limitado,
assumir uma postura de precaução.
7. Adotar padrões de produção, consumo e reprodução que
protejam as capacidades regenerativas da Terra, os direitos
humanos e o bem-estar comunitário.
8. Avançar no estudo da sustentabilidade ecológica e promover
o intercâmbio aberto e a aplicação ampla do conhecimento
adquirido.
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5. Sustentabilidade da Vida
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faz com que tenhamos uma atitude de interação com todos e o todo,
baseada em transparência, cuja essência é a sinceridade, em todas as
situações. Essa transparência precisa estar acompanhada do cuidado
de prestar e dar atenção num sentido amplo, o que significa agir com
zelo e prudência, mediante ponderação para decidir o que será feito,
observando os possíveis impactos presentes e futuros, para um equilíbrio
harmonioso em nossas ações.
A interação virtuosa, a transparência e o cuidado são extremamente
facilitados com a colaboração, que vem junto com a intencionalidade
genuína de contribuir para a evolução das outras pessoas e do Planeta
em que vivemos.
Ao agir de modo articulado e equilibrado nas três dimensões
(econômico-financeira, ambiental e social), com interação cuidadosa,
transparente e colaborativa, a responsabilidade ocorrerá de maneira
mais elevada. E as consequências serão positivas para quem realiza e
para o todo. De outro modo, cada qual responderá pela oportunidade
que teve de fazer algo que deixou de ser feito.
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106 CAPRA, Fritjof in STONE, Michael K.; BARLOW, Zenobia. Alfabetização Ecológica:
a educação das crianças para um mundo sustentável. São Paulo: Cultrix, 2006.
107 OTSU, Roberto. A Sabedoria da Natureza. São Paulo: Agora, 2006.
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108 ORR, David W. in STONE, Michael K.; BARLOW, Zenobia. Alfabetização Ecológica:
a educação das crianças para um mundo sustentável. São Paulo: Cultrix, 2006.
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3Re1P
Reduzir Consumir somente o necessário, evitar des-
perdício, substituir produtos pelos que con-
sumam menos energia.
Reutilizar Descartar somente aquilo que não puder ser
usado novamente.
Reciclar Reaproveitar materiais beneficiados como ma-
téria-prima para a geração de novo produto.
Preciclar Avaliar os impactos ambientais da embalagem e
de um produto ou serviço antes de sua compra,
para diminuir a produção de resíduos.
Quadro 10 - 3R e 1 P
O consumidor é consciente quando adquire produtos ecológicos
originados, por exemplo, da agricultura orgânica, da permacultura,
e também produtos oriundos de comércio justo e ético.
A permacultura foi criada na década de 1970 pelos australianos
Bill Mollison e David Holmgren. A expressão que inicialmente dizia
respeito à agricultura permanente foi estendida para significar cultura
permanente. Segundo a Wikipedia, a sustentabilidade ecológica, ideia
inicial, ampliou-se para a sustentabilidade dos assentamentos huma-
nos. Trata-se de um método holístico para planejar, atualizar e manter
sistemas de escala humana (jardins, vilas, aldeias e comunidades) am-
bientalmente sustentáveis, socialmente justos e financeiramente viáveis.
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115 NASCIMENTO, Luis Felipe; LEMOS, Ângela Denise da Cunha; MELLO, Ma-
ria Celina Abreu de. Gestão Socioambiental Estratégica. Porto Alegre: Bookman,
2008, p. 65.
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116 HAWKEN, Paul; LOVINS, Amory; LOVINS, L. Hunter. Capitalismo Natural. Crian-
do a Próxima Revolução Industrial. São Paulo: Cultrix, 2000.
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117 BENYUS, Janine M. Biomimética, Inovação Inspirada pela Natureza. São Paulo: Cul-
trix, 2003.
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118 RAYO, José Tuvilla. Educação em Direitos Humanos: rumo a uma perspectiva global.
Porto Alegre: Artmed, 2004, pp. 16-17.
119 BARBOSA, Lívia. Mesa-Redonda Unidade e Diversidade nas Organizações e na So-
ciedade Brasileira. Revista da ESPM, São Paulo, volume 15, ano 14, edição n. 3, p. 49,
maio/junho 2008.
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6. Desenvolvimento da Espiritualidade
Quando se fala em espiritualidade, ela muitas vezes pode vir
associada à religião. É fundamental diferenciar espiritualidade de
religião, pois espiritualidade tem a ver conosco individualmente, com
a nossa evolução por meio dos valores que alimentam a alma, e de
nossas escolhas, quando decidimos e fazemos ou deixamos de fazer
algo, em cada momento, ao longo da vida.
Espiritualidade etimologicamente significa imaterialidade.
Espiritualidade, portanto, diz respeito à pessoa desenvolver-se naquilo
que é essencial para seu bem-estar interior.
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Certa vez li uma frase simples e direta num discurso de Steve Jobs,
que o havia marcado e também me causou grande impacto: “Se você
viver cada dia como se fosse o último, um dia você estará certo”. Como
desconhecemos qual será este dia, vivamos o agora com o máximo que
possa ser feito de modo positivo aos seres vivos, em todas as situações,
para elevar a consciência e nutrir o coração somente daquilo que
pode nos auxiliar a evoluir espiritualmente, o que significa viver com
excelência como ser humano.
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PARTE 3
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3. Design de gestão
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4. Liderança colaborativa
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122 GUILLORY, William. A Empresa Viva: espiritualidade no local de trabalho. São Pau-
lo: Cultrix, 2002.
123 CHATTERJEE, Debashis. Liderança Consciente. São Paulo: Cultrix, 2001.
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Considerações em continuidade...
Sim, considerações em continuidade, pois da mesma maneira que
nos desenvolvemos, este livro está em processo de construção, por meio
da leitura e de contribuições para o aprimoramento de seu conteúdo.
Sou de uma geração formada e balizada pelo modelo mental baseado
em competição, que rapidamente precisa internalizar os princípios da
Inteligência Colaborativa, para contribuir com o desenvolvimento de
uma cultura baseada em colaboração. Essa cultura possibilitará um olhar,
pensar e agir diferentes em tudo o que costumeiramente fazemos, para
maior harmonia pessoal e do todo, de um planeta vivo chamado Terra.
É preciso agir do mesmo modo que a vida flui no corpo humano,
em que todos os órgãos cumprem sua função, se desenvolvem e se
regeneram sem querer sobressair a outro órgão. Simplesmente agem
colaborativamente para que haja interação e funcionamento harmônico
de todos e do todo.
E, para isso, é necessário interação, transparência, cuidado e
colaboração, palavras-chave para este novo momento em que a
sustentabilidade da vida se faz tão presente. Essa nova cultura pede
interagirmos de modo transparente conosco, com as pessoas mais
próximas e com o Planeta em que vivemos. Requer interação transparente
e transparência na intenção, para aumentar nossa clareza no fazer, de
tal modo que possibilite uma evolução da consciência, uma evolução
espiritual, uma evolução naquilo que é importante para um coração
mais belo e sereno.
Nossa civilização se encontra num momento delicado e emergente
de mudança de rota e de direção, em que todos estamos ao volante e
dependemos de nós mesmos para um reposicionamento de jornada,
como uma grande oportunidade de nos dirimir e evoluir como seres
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Sementes de Reflexão:
Rabindranath Tagore
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Harmonia - agir com vivacidade
no coração
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Eu acredito...
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Sobre o Autor
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Referências
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tiva foi composto em tipolo-
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11,5 pt., impresso em papel
pólen 80g nas oficinas da
thesaurus editora de brasília.
Acabou de ser impresso em julho
de 2011.