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Sofia Cabral
Prof. Auxiliar Convidado
ICBAS
1. Doença coronária em perspectiva
• Formas de expressão:
• Morte súbita
• Insuficiência cardíaca
• Dor torácica
• Instabilidade hemodinâmica/Choque
• Instabilidade elétrica
• Paragem cardio-respiratória
Síndrome Coronário Agudo
Definição
Espectro de entidades
clínicas resultantes de
isquemia aguda,
tipicamente atribuível a
ruptura de placa instável
e formação de trombo
suboclusivo/ oclusivo
Síndromes Coronários Agudos
• Morte súbita, evoluindo com sintomas sugestivos de isquemia e acompanhados por alterações ECG de
novo e/ou trombo fresco na angiografia ou autópsia, mas em que a morte ocorreu antes da obtenção de
colheitas analíticas ou antes do tempo necessário para a detecção sérica de biomarcadores
Critérios de diagnóstico:
LESÃO
MIOCÁRDICA
EAM
Arterite
Trauma
Disseção
Trombo-embolismo
Anomalias congénitas
Abuso cocaína
Complicação de Cateterismo
Síndromes Coronários Agudos
• ECG
• Alívio de sintomas
Alívio sintomas
+
SCA com elevação ST
• ICP 1ª
Tratamento de reperfusão imediato • Fibrinólise
Síndromes Coronários Agudos com elevação de ST
Tratamento de reperfusão
• Objetivo: • Objetivo:
Tempo Diag. ECG – Balão < 90min Diag.ECG-agulha < 10 min
< 60 min se inicio sintomas < 2 h ou Centro
com Cardiologia de Intervenção • Pré- hospitalar ( II-A)
*Fármaco-invasiva
From: 2017 ESC Guidelines for the management of acute myocardial infarction in patients presenting with ST-segment elevationThe Task Force for the
management of acute myocardial infarction in patients presenting with ST-segment elevation of the European Society of Cardiology (ESC)
Eur Heart J. Published online August 26, 2017. doi:10.1093/eurheartj/ehx393
24
From: 2017 ESC Guidelines for the management of acute myocardial infarction in patients presenting with ST-segment elevationThe Task Force for the
management of acute myocardial infarction in patients presenting with ST-segment elevation of the European Society of Cardiology (ESC)
Eur Heart J. Published online August 26, 2017. doi:10.1093/eurheartj/ehx393
.
Reperfusão no EAM
• Rápida
• Completa (TIMI 3)
• Sustentada
100
Reimer/Jennings 1977
80
Bergmann 1982
60 GISSI-I 1986
% Beneficio
40
20
0
0 2 4 6 8 10 12
Tempo (horas)
JANELA REPERFUSÃO
• Diagnóstico precoce
Se ACO
• Anti-agregantes plaquetários Se fibrinólise
• AAS
• Inibidor P2Y12 (Ticagrelor/Clopidogrel/Prasugrel)
• Inibidores IIb/IIIa pós ICP 1ª em doentes selecionados (decisão operador)
• Devices:
X
• Aspiração de trombos (III)
SCAsEST – abordagem inicial
• ECG
• Alívio de sintomas
Estratificação de risco
Síndromes Coronários Agudos Sem elevação do segmento ST
Estratificação de risco
Clínica
+
ECG
+
Mioglobina
CK-mb
Troponina I e T
Biomarcadores de necrose
(troponina de alta sensibilidade)
T0 T6 T 12 T 18 T 24 T 48 5º dia
+
Dinâmica dos Biomarcadores de necrose
Dor torácica aguda
• EAMcEST – 5-10%
• EAMsEST – 15-20%
Subida da Troponina
Instabilidade hemodinâmica
Taquicardia Ventricular
Antecedentes de CABG
2. ECG
• Depressão do segmento ST
Pior prognóstico
• Inversão das ondas T
Shapiro BP, Jaffe AS. Cardiac biomarkers. In: Murphy JG, Lloyd MA, editors. Mayo Clinic Cardiology: Concise Textbook. 3 rd ed. Rochester, MN: Mayo Clinic Scientific Press and New
York: Informa Healthcare USA, 2007:773–80.
Anderson JL, et al. J Am Coll Cardiol 2007;50:e1–e157, Figure 5.
Troponinas de alta sensibilidade
Maior sensibilidade
Maior acurácia diagnóstica
Implicações clínicas - comparação com testes standard Níveis da hs-Tropc – marcador quantitativo da lesão do cardiomiócito
(quanto maior o nível maior a probabilidade de enfarte)
• Aumento de 4% absoluto e 20% relativo da taxa de pode associar-se a um amplo espectro de condições
deteção de enfarte tipo1 e descida correspondente • É comum detetar níveis circulantes de Tropc em indivíduos
8 7,5
Mortalidade aos 42 dias %
7
6
6
5
4 3,4 3,7
3
2 1,7
1
1
0
<0,4 0,4-1 1,0-2,0 2,0-5,0 5,0-9,0 >9,0
Troponina I ng/ml
IIa
www.outcomes-umassmed. org/grace/acs_risk2/index.html f
Estratificação de risco
• Instabilidade hemodinâmica I
• Diagnóstico estabelecido de EAMsEST Nenhum dos critérios
I
• Choque cardiogénico I anteriores
• Alterações dinâmicas de novo de ST
• Dor torácica recorrente/refratária I
I em derivações contíguas
apesar de terapêutica optimizada
(sintomáticas ou silenciosas)
• Arritmias malignas I
• Elevação transitória de ST I
• Complicações mecânicas de EAM I
• PCR reanimada sem EST ou choque
• Insuficiência cardíaca aguda claramente I IIa
cardiogénico
relacionada com o SCAsEST I
• Grace score>140
• Depressão de ST >1mm/6 derivações + I
Elevação de ST em aVR e/ou V1
2. Terapêutica anti-trombótica
2.1. Anti-agregantes plaquetários* 2.2. Hipocoagulantes
a) AAS - sempre a) HBPM
b) Inibidores P2Y12 b) Fondaparinux
Prasugrel(se ICP)/Ticagrelor/Clopidogrel (1ª opção se ACO necessária) c) HNF
a) Inibidors IIb/IIIa (se angioplastia e ao critério do operador, habitualmente apenas como bailout/complicações)
Considerar:
DAPT trial
clopidogrel/prasugrel
Conservadora Invasiva
Cateterismo
< 2h ou <24 h e
Teste de imagem de revascularização
isquemia/TAC
coronária após
se exequível
estabilização clinica
SCA sEST - Mensagens Principais
• Diagnóstico precoce
• Estratificação de Risco
• Revascularização / Timing
Dupla antiagregação plaquetária 12 meses/36 meses (alto risco)/1 ou3 meses (muito alto/alto risco hemorrágico)
< 70 mg/dl
Guidelines
2017