Gestocultural Cemec Janeiro2015 150204215527 Conversion Gate02

Gestão Cultural
Valerya Borges
Janeiro 2015
Programa do Curso
Aula 1
Aula 2
Gestão de
Projetos
Cultura
Aula 4
Aula 3
Gestão
Recursos
Empreendedora
Programa do Curso
Gestão de Gestão
Projetos Recursos
Cultura Empreendedora
Ferramentas de
Gestão – Gestão e
Conceito Geral Planejamento Cenário atual
Planejamento
Pontos de
Conceito de atenção, riscos e
Gestão aplicado oportunidades – Fontes de
Financiamento Ferramentas
ao setor cultural Convidada:
Amanda Gomes
Gestão de
Gestor Cultural – recursos sob a Planejando um
Que profissional é empreendimento
perspectiva do
esse? Cultural
patrocinador
A Gestão Cultural
no contexto atual
Aula 1
Gestão de Cultura
Pra começar...
... 3 Conceitos
u  Cultura
u  Gestão
u  Gestão de Cultura
Gestão de Gestão
Cultura Projetos Recursos Empreendedora
u  “Conjunto de características
distintas espirituais, materiais,
intelectuais e afetivas que
Cultura caracterizam uma sociedade
ou um grupo social. Abarca,
além das artes e das letras, os
modos de vida, os sistemas de
valores, as tradições e as
crenças”
Definição de CULTURA pela
Organização das Nações Unidas
para a Educação, a Ciência e a
Cultura (UNESCO)
Gestão de Gestão
Gestão u  substantivo feminino:
1 ato ou efeito de gerir;
2 administração, direção.
3 gerência
Dicionário Michaelis
Gestão de Gestão
u  “No campo específico da cultura gerir
significa, uma sensibilidade de
compreensão, análises e respeito dos
processos sociais. Capacidade de entender
Gerir Cultura os processos criativos e estabelecer
relações de cooperação com o mundo
artístico e suas diversidades expressivas. A
gestão cultural implica uma valorização dos
intangíveis e assumir a gestão do opinável e
subjetivo. A gestão da cultura há de
encontrar os referentes próprios de sua
ação adaptando-se a suas particularidades
e encontrar uma forma de evidenciar, de
forma muito diferente, os critérios de
eficácia, eficiência e avaliação”.
Alfons Martinell
Gestão de Gestão
Origem
Políticas públicas
Mudanças na história
cultural brasileira
Cultura +
desenvolvimento
social, econômico e
humano
Década de 1980 institucionalização da

cultura
Secretarias
municipais e
estaduais de Cultura
Criação das
instâncias máximas
da adm. pública de
cultura no Brasil
MinC (1985)
Gestão de Gestão
Origem
u  Formalização da criação de novo

mercado Surge a necessidade de um
u  Reconhecimento da atividade profissional que consiga
cultural como responsabilidade coordenar de forma
pública s i s t e m a t i z a d a p ro j e t o s ,
aparelhos culturais e
u  Aumento/remanejamento de postos atender outras demandas
de empregos públicos, privados e no do setor: GESTOR CULTURAL
terceiro setor
u  Estreitamento da relação entre poder
público, empresas, classe artística
Gestão de Gestão
Perfil
u  Estabelecer estratégia desenvolvimento de uma organização

u  definir objetivos e finalidades a desenvolver
u  Compor recursos disponíveis: humanos, econômicos, materiais, etc.;
u  aproveitar as oportunidades do entorno
u  Desenvolver conjunto de técnicas para o bom funcionamento de uma
organização
u  relação com o exterior
u  adaptar-se às características do conteúdo e setor profissional de seu
cargo
Gestão de Gestão
Perfil
Esferas de competências:
u  Comportamentais:
liderança,
negociação
desenvolvimento de equipes
e empreendedorismo;
Gestão de Gestão
Perfil
u  Técnicas:
conhecimento do setor
técnicas de produção
controle financeiro
logística
distribuição
Gestão de Gestão
Perfil
u  Estratégicas:
associativismo,
análise e prospecção de mercado,
estratégias de captação de recursos financeiros
planejamento
avaliação dos resultados e processos.
Gestão de Gestão
Perfil
u  Há um mercado emergente para o gestor cultural. Não

faltam funções necessitando de pessoas capacitadas
para assumi-las
u  Deve ter capacidade de reconhecer a cultura não só
como eventos artísticos, mas como meio de
desenvolvimento social e econômico do país.
Gestão de Gestão
Perfil
u  Deverá ser capaz de materializar e dinamizar (âmbito

local, regional e nacional) as práticas que configuram
a cultura de uma comunidade.
u  Desenvolvimento da sensibilidade artística, articulando-
a a um caráter mais prático, voltada para ações
objetivas e estratégicas de atuação (no setor público,
na iniciativa privada, no terceiro setor). Isso exige
formação multidisciplinar e generalista.
Gestão de Gestão
Atuação
Um dos grandes desafios é realizar o mapeamento das

possibilidades de atuação no campo profissional.
A diversidade de opções deve-se à própria
complexidade gerada pela demanda do mercado
cultural, que amplia a oferta e disponibiliza novos postos
de trabalho, tanto no setor público quanto no privado.
Gestão de Gestão
Atuação
Exemplos de possibilidades de atuação:

u  áreas artísticas culturais específicas: espaços públicos, privados ou do
terceiro setor como teatros, museus, bibliotecas, centros culturais, galerias,
circo, ou ainda em festivais, circuitos, indústria fonográfica, setor editorial
etc.
u  instituições públicas nos âmbitos municipal, estadual e federal (órgãos
diretos e indiretos, autarquias, fundações e institutos)
u  mercado privado, prestação de serviços especializados de forma
autônoma ou com empresas culturais de gestão e/ou produções
u  Grupos culturais ou comunitários
Gestão de Gestão
Atuação
u  Não existem modelos gerais. A gestão cultural precisa

criar referenciais próprios, adaptados às suas
particularidades, com base no contexto em que se vai
atuar.
u  O gestor precisa estar atento ao cenário cultural,
identificando demandas, potencialidades, desejos e
fragilidades locais, assumindo, dessa forma, um papel
de mediador que opera entre atores diversos.
Gestão de Gestão
Atuação
u  A gestão cultural envolve criatividade na busca de

alternativas e inovação e pode partir de uma
perspectiva de curto, médio ou longo prazo,
efetivando-se no âmbito de projetos, programas,
projetos, políticas, ações pontuais ou eventos.
Funções
u  realizar novos estudos e pesquisas sobre o mercado cultural e suas interfaces
u  criar condições para que a produção cultural aconteça
u  cuidar da preservação do patrimônio cultural (material e imaterial)
u  aproximar o produto cultural do seu público
u  criar condições para que as obras culturais circulem (municípios, estados, país
e exterior)
u  avaliar resultados de projetos implementados
u  estimular a comunidade a desenvolver seu próprio potencial crítico e criativo
(formação de públicos e preparação de artistas)
u  administrar espaços e grupos culturais
Gestão de Gestão
Formação
u  A
formação do gestor cultural deve ser
entendida como uma composição de
elementos, em que só o autodidatismo não
consegue mais responder a todas as
demandas do processo formativo e nem o
ambiente estritamente acadêmico, que ainda
não é suficientemente específico.
Gestão de Gestão
Formação
u  Há
uma busca de metodologias de ensino que
encontram um equilíbrio entre a formação
teórica conceitual e a prática.
u  O
gestor cultural compõe seu currículo a partir
de suas necessidades específicas de atuação
profissional.
Formação
u  O processo formativo do gestor cultural tem início na

educação do seu olhar e da sua sensibilidade para
compreender a lógica do campo da cultura e da arte.
u  Esse é o seu diferencial como gestor de cultura.

“ Gestão cultural é uma
administração rigorosa a serviço
da utopia
JACQUES RIGAUD ”
In “Pensar e Agir com a Cultura: desafios da gestão cultural”
Etapas
Concepção e Planejamento Formulação Gerenciamento Avaliação

Elaboração • Abrangência geográfica • Identificação do projeto • Check List • Criação/aplicação de
• motivações para a • Logística de ação • Objeto • Cronograma metodologias de
realização do projeto, • Logística de distribuição • Objetivos • Gestão Orçamentária avaliação dos resultados
mensagem, definição obtidos
• Etapas de trabalho • Justificativa • Documentação
da(s) linguagem (ens) • Análise jurídica • Público-alvo
artística(s)
• Planos de contingência • Metodologias
• circunstâncias sociais,
culturais, políticas, • Cronograma estimado • Plano de Comunicação
estéticas que justifiquem • Composição de recursos • Plano de distribuição
sua realização • Montagem de checklist • Cronograma
• Orçamento
Aula 2
Projetos
“ Um projeto é uma organização transitória, que
compreende uma sequencia de atividades dirigidas à
geração de um produto singular em um tempo dado
HERMANO THIRY-CHERQUES ”
Gestão de Gestão
u  Um projeto tem um fim claramente
Projeto identificável em termos de custos, prazos
Conjunto articulado de e qualidade. Isso quer dizer que terá um
ações, com uma sequencia resultado, um produto (tangível ou
de atividades intangível), um serviço ou mesmo um
conjunto de ideias.
u  É transitório, com ciclo de vida
determinado (começo, meio e fim), que
acaba quando chegamos ao objetivo
pretendido.
Gestão de Gestão
Pontos de
CONVIDADA:
atenção, riscos AMANDA
e oportunidades FERREIRA GOMES
Gestão de Gestão
UMA ABORDAGEM PARA
Projetos, Plataformas, Inicia2vas e Ações Culturais

DESAFIOS

-‐ Pensar a atuação no território: potenciais de a2vos culturais e cria2vos;
-‐ Como manter as perspec2vas social, simbólica, ambiental e polí2ca das ações
empreendidas;
-‐ Como garan2r que as perspec2vas culturais, humanas e intangíveis possam
transformar a economia historicamente focada no consumo e não ao contrário?
-‐ Como conciliar perspec2vas individuais e cole2vas?
-‐ Como incorporar perspec2vas econômicas a cultura sem perder de vista o afeto,
o simbólico, o prazer de criar, a liberdade de expressão?
ELEMENTOS PARA ATIVIDADE DE GESTÃO
-‐ Conteúdos: instrumentos e linguagens
-‐ Equipes: profissionais e grupos envolvidos
-‐ Tempos & movimentos: prazos
-‐ Recursos
-‐ Comunicação
-‐ Parcerias
CONTEUDOS
-‐ Acompanhamento dos conteúdos: linguagens, instrumentos, criação,
produção, avaliação, aprendizados
-‐ Diferenciais dos conteúdos, linguagens e instrumentos envolvidos no
empreendimento à luz dos contextos históricos, arRs2cos e de mercado
-‐ Contratos e contratações
-‐ Adequação da linguagem/instrumentos e conteúdos aos públicos
-‐ Expressão arRs2ca/cria2va e comunicação com os públicos
-‐ difusão, circulação e acesso dos conteúdos, linguagens e instrumentos
envolvidos/produzidos/criados pelos empreendimentos
-‐ Dialogo com tecnologias, territórios virtuais e publico alvo
EQUIPES
-‐ Quem faz o que, como, quando, onde, porque e para quê?
-‐ Criação, produção, atendimento e comunicação.
-‐ Desenho e gestão de organograma ou outros modelos de operação -‐
Colaboração, diálogo, relacionamento.
-‐ Prazos de entrega, contratos, modelos de contratação de equipes
-‐ Gestão em modelos distribuído ou centralizado, modelos colabora2vos,
-‐ Gestão de vocações, experiência, reputação, par2cipação.
-‐ Aprendizado das equipes;
-‐ Colaboração X compe2ção
-‐ Remuneração apropriada
-‐ Gestão par2cipa2va das equipes
-‐ As questões humanas dentro dos fluxos do empreendimento
TEMPOS/MOVIMENTOS
-‐ Acompanhamento, gestão, adequação dos cronogramas/etapas
-‐ Ajustes e alinhamento com calendários/agendas do setor cultural/
cria2vo/outros setores correlatos e/ou alinhamento com calendário dos
parceiros (ano le2vo, datas comemora2vas/feriados/agenda dos
inves2dores e financiadores/ concorrência)
-‐ Acompanhamento e ajuste da concomitância/alternância de a2vidades
-‐ Foco e atenção nos fatores crí2cos de sucesso do projeto: o que não
pode atrasar sem comprometer os prazos estabelecidos.
-‐ Plano de con2ngencia (plano B) e definição de margens de segurança
-‐ Renegociação de prazos conforme andamento do cronograma
RECURSOS
-‐ Adequação a valores de mercado (projeto / produtos / serviços)
-‐ Gestão das capacidades de movimentação econômica no setor/
território + impacto nas cadeias cria2vas, culturais e econômicas
-‐ Gestão dos potenciais do empreendimento de gerar emprego/renda/
a2vos nos territórios/setores impactados
-‐ Margens de segurança e reservas técnicas
-‐ Gestão da viabilidade econômico-‐financeira do empreendimento
-‐ Gestão do inves2mento inicial (recursos financeiros, intelectuais,
tecnológicos, etc.)
-‐ Poupança e distribuição de recursos ao longo dos anos/exercícios
-‐ Gestão do capital de giro
-‐ Equilíbrio entre custos fixos e variáveis
COMUNICAÇÃO

-‐ Comunicação com o mercado, comunicação de venda, comunicação
social (aderência a praças, públicos, comunidades),
-‐ Criação de situações comunica2vas (reuniões, pesquisas, diálogo,
encontros, mídias sociais, interação, par2cipação)
-‐ Veículos envolvidos na comunicação -‐ o meio e a mensagem.
-‐ Dimensões da Comunicação -‐ presencial, virtual, conceitual
-‐ Canais de comunicação com o público (FAQ, fale conosco, outros)
PARCERIAS
-‐ Gestão do relacionamento com governos, financiadores, inves2dores,
colaboradores, equipes, sociedade civil, comunidades e grupos convergentes,
fornecedores,, imprensa, clientes e outros.
-‐ Mapeamento e ar2culação de parcerias convergentes;
-‐ Movimentação e mobilização de redes atuantes na sociedade
-‐ Seleção de parceiros por convergências de sen2dos e propósitos
-‐ Compar2lhamento de resultados, dificuldades, desafios, avanços com o
conjunto de parceiros
-‐ Diversidade, convivência e dialogo -‐ gestão da mul2plicidade de
mo2vações a par2r das convergências das parcerias
-‐ Definição, negociação e formalização do modelo de parceria
-‐ Gestão de parceiros no processo: antes, durante e depois das ações
empreendidas
OBRIGADA!

AMANDA FERREIRA GOMES
fgomesamanda@gmail.com
Aula 3
Recursos
u  Recursos humanos:
Produtor, consultor, técnico, artista, público,
Recursos gestor
São a matéria-prima que

garante a existência e u  Recursos materiais e serviços:
realização dos projetos
Espaço físico, impressos, cenário, seguro,
frete, internet, computadores
u  Recursos financeiros
Gestão de Gestão
Recursos financeiros
u  O setor cultural é formado por atividades rentáveis

(geralmente ligadas às indústrias culturais) e por
atividades não rentáveis que, por não estarem inseridas
na lógica do mercado, precisam ser apoiadas por
outras fontes.
u  Dessa forma, para garantir a vitalidade cultural da
sociedade, é necessário existir uma diversidade de
fontes de recursos para a cultura.
Gestão de Gestão
u  O financiamento da cultura relaciona-se ao conjunto

de iniciativas, medidas ou mecanismos capazes de
prover recursos financeiros para o desenvolvimento do
setor cultural.
u  Existem diversas formas de financiamento da cultura,
que podem ser assim resumidas:
Gestão de Gestão
u  Fundos públicos (internacionais, federais, estaduais, municipais)

u  Receitas geradas pela comercialização de produtos e/ou serviços
u  Recursos privados provenientes de pessoas físicas ou jurídicas
(investimento, doação ou patrocínio – com ou sem utilização das leis de
incentivo fiscal à cultura)
u  Permutas ou apoios culturais
u  Financiamento coletivo (crowdfunding)
u  Ações especiais (Branded Content, Product Placement)
Gestão de Gestão
Incentivos fiscais
u  Lei Rouanet (Lei Federal 8.313/91) – até 4% do total do IR devido

u  Lei do Audiovisual (Artigo 1° da Lei Fed. n° 8.685/93)– até 3%
u  Lei do Audiovisual (Artigo 1°A da Lei Fed. n° 8.685/93)– até 4%;
u  FUNCINE (Artigo 41 a 46 da Medida Provisória n° 2.228/01) – até 3%.
u  Lei de Incentivo ao Esporte: 1%
u  Fundo da Criança e do Adolescente (FUMCAD, Funcriança, etc): 1%
u  Leis estaduais de incentivo à Cultura (ICMS)
u  Leis municipais de incentivo à Cultura (IPTU e ISS)
Gestão de Gestão
Incentivos fiscais
Lei Rouanet Lei do Audiovisual Art. 1 Lei do Audiovisual Art.1ª

(até 4% do IR devido) (até 3% do IR devido) (até 4% do IR devido)
Mecanismo de patrocínio Mecanismo de investimento Mecanismo de patrocínio
(recursos para o retorno de mkt) (retorno financeiro) (recursos para o retorno de mkt)
ou doação (filantropia)
► 100% de abatimento ► Similar
ao artigo 18 da Rouanet
2 tipos de enquadramento: (100% de abatimento)
► Empresa vira “sócia” do projeto e
► Art.
26 (entre 64% e 76% de tem direito a uma parcela do ► Não
pode ser lançado como
abatimento) retorno financeiro despesa operacional
► Art. 18 (100% de abatimento) ► Podeser lançado como despesa
operacional (deduz do imposto
de renda, o que aumenta o
abatimento)
Gestão de Gestão
Incentivos fiscais
Funcine Leis estaduais Leis municipais

(até 3% do IR devido) (teto de destinação varia) (teto de destinação varia)
Mecanismo de investimento Mecanismo de patrocínio Mecanismo de patrocínio
(retorno financeiro) (recursos para o retorno de mkt) (recursos para o retorno de mkt)
► 100% de abatimento do valor ► Valor

do abatimento varia de ► Valor
do abatimento varia de
investido na compra das cotas Estado para Estado (Ex. SP: 100% / cidade para cidade
RJ: 80%) ► Oabatimento incide sobre o IPTU
► Empresa vira “sócia” do projeto e/ou ISS devidos
e tem direito a uma parcela do ► Oabatimento incide sobre o
retorno financeiro ICMS devido Ex: Lei Mendonça (SP)
► Não
pode ser lançado como ► Cálculodo ICMS é determinado ► Até 20% do IPTU e ISS devidos
despesa operacional pela Sec. Da Fazenda ► 70%abatimento (30% inv.
próprio)
Gestão de Gestão
Gestão de recursos
u  Alinhamento com valores da marca

u  Alinhamento com políticas e agendas públicas
u  Possibilidade de relacionamento (B2B / governos / públicos de interesse)
u  Alinhamento com mercado/negócio (praças / públicos / produtos)
u  Boa percepção para as marcas - sustentabilidade, responsabilidade
socioambiental, etc
u  Convergência com políticas de comunicação da empresa e com agendas
da sociedade
u  Diferenciação, relevância, benefícios sociais, culturais, ambientais
u  Resultados sociais e ambientais e impactos socioeconômicos tangíveis
Gestão de Gestão
Outras possibilidades de
financiamento
Product É a técnica de incorporar marcas em filmes em troca

de dinheiro, promoção ou benefício concedido pelo
Placement anunciante. (GUPTA & GOULD, 1998)
Também conhecido conteúdo de marca, é uma

Branded ferramenta de comunicação publicitária, que conjuga
o entretenimento com uma marca num determinado
Content formato, quer seja para TV, rádio, mídia
impressa, internet, eventos ou espetáculos. (Wikipedia)
Gestão de Gestão
u  “É uma terminologia sociológica que dá
significado a todas as iniciativas
Terceiro Setor privadas de utilidade pública com
origem na sociedade civil. A palavra é
De um modo mais
simplificado o terceiro setor é uma tradução do inglês 'third sector', um
o conjunto de entidades da vocábulo muito utilizado nos Estados
sociedade civil com fins Unidos para definir as diversas
públicos e não-lucrativas.
organizações sem vínculos diretos com
o primeiro setor (público, o Estado) e o
segundo setor (privado, o mercado)”.
Wikipedia
Gestão de Gestão
Investimento
Social Privado
u  “Investimento social privado é o repasse
voluntário de recursos privados de forma
Incluem-se neste universo as
ações sociais protagonizadas planejada, monitorada e sistemática
por empresas, fundações e para projetos sociais, ambientais e
institutos de origem culturais de interesse público”.
empresarial ou instituídos por
famílias, comunidades ou Grupo de Institutos
Fundações e Empresas
indivíduos.
(GIFE )
Gestão de Gestão
Investimento Social Privado
Os elementos fundamentais - intrínsecos ao conceito de investimento social

privado – que diferenciam essa prática das ações assistencialistas são:
u preocupação com planejamento, monitoramento e avaliação dos
projetos;
u estratégia
voltada para resultados sustentáveis de impacto e
transformação social;
u envolvimento da comunidade no desenvolvimento da ação.
O investimento social privado pode ser alavancado por meio de incentivos
fiscais concedidos pelo poder público e também pela alocação de recursos
não-financeiros e intangíveis.
Gestão de Gestão
Responsabilidade u  “É a forma de gestão que se define pela
Social relação ética e transparente da empresa
com todos os públicos com os quais ela
Corporativa se relaciona e pelo estabelecimento de
metas empresariais compatíveis com o
Muitas vezes, as decisões
sobre quais ações culturais a
desenvolvimento sustentável da
empresa vai apoiar são sociedade, preservando recursos
tomadas pela RSC, que ambientais e culturais para gerações
também pode fazer a gestão futuras, respeitando a diversidade e
do projeto, estando em
contato direto com os promovendo a redução das
produtores culturais. desigualdades sociais”.
Instituto Ethos
Gestão de Gestão
Aula 4
Gestão Empreendedora
Mercado
u  Em 2010, a pesquisa Sistema de Informações e

Indicadores Culturais 2007-2010, feita pelo IBGE, em
parceria com o Ministério da Cultura, mapeou 239 mil
empresas ativas relacionadas ao setor cultural, que
empregaram 1,7 milhão de pessoas (média de 7
pessoas por empresa).
u  As atividades culturais obtiveram cerca de R$ 374,8
bilhões de receita líquida, consumiram R$ 329,1 bilhões,
gerando R$ 152,9 bilhões de receita bruta.
Gestão de Gestão
Sistema de Informações e Indicadores Culturais 2007-2010 (IBGE)
Gestão de Gestão
Sistema de Informações e Indicadores Culturais 2007-2010 (IBGE)
Gestão de Gestão
u  “A essência do empreendedorismo
Empreendedorismo
permanece na percepção e exploração
de novas oportunidades no domínio dos
negócios (...) sempre fazendo algum uso
diferente dos recursos nacionais dos quais
eles estão extraindo de seus empregos
tradicionais e submetendo a novas
combinações”.
Schumpeter
Gestão de Gestão
Gestor empreendedor
u  Conhece o setor cultural u  Corre riscos calculados

u  É criativo e sensível u  Persiste
u  Sabe trabalhar em grupo u  Faz o esforço necessário para realizar
uma tarefa
u  Estabelece metas
u  Persuade e cria redes de contatos
u  Busca informações antes de realizar
u  Tem independência e autoconfiança
u  Planeja e monitora sistematicamente
u  Busca oportunidades
u  Exige qualidade e eficiência
Gestão de Gestão
Pensando um empreendimento
►  O empreendedor poderá ainda encontrar investidores

ou utilizar recursos próprios para viabilizar o seu
empreendimento.
►  Neste caso, o retorno do investimento pode vir também
da venda de produtos ou serviços.
►  Em muitos casos há a possibilidade de fazer um mix
entre patrocínio e comercialização de produtos/
serviços.
Gestão de Gestão
Pensando um empreendimento
►  O conceito de startups (negócios em estágio inicial) vem

crescendo nos últimos anos.
►  Há grupos de investidores que aportam recursos em
negócios dessa natureza. São chamados de “anjos”.
►  Além do capital, oferecem experiência profissional e redes
de contatos para apoiar.
►  Sites de referências:
www.anjosdobrasil.net
www.endeavor.org.br
Gestão de Gestão
Planejamento
u  Visão profissional, desde o projeto embrionário,

u  Avaliação objetiva sobre a forma de atuação (produtos e serviços)
u  Expectativas comerciais à PLANO DE NEGÓCIOS
u  Avaliação da concorrência
u  Diferencial
u  Localização do empreendimento
u  Exigências legais
u  Estrutura física (tamanho da empresa, tamanho da equipe)
u  Localização
u  Equipamentos
u  Formas de financiamento (próprio ou externo)
u  Formas de divulgação
Gestão de Gestão
Planejando um
empreendimento
cultural Proposta:
u  Em dois grupos, vamos
conceber um
empreendimento cultural com
base nos apontamentos do
slide anterior
Gestão de Gestão
“
A gestão cultural é uma profissão complexa que estabelece um
compromisso com a realidade de seu contexto sociocultural,
político e econômico e, para tanto, é preciso a consciência de
que gerenciar e planejar não significa, em momento algum,
intervir na liberdade de expressão individual ou de grupos
artísticos, ao contrário, significa sintonizar ideias, compreender as
realidades no entorno e no mundo, dimensionar os recursos
financeiros e humanos para tornar mais eficiente e eficaz a ação
pretendida.
MARIA HELENA CUNHA ”
Gestão de Gestão
Referencias Bibliográficas
u  “Gestão cultural: desafios de um novo campo profissional”, Maria Helena

Cunha
u  “Gestão cultural: profissão em formação”, Maria Helena Cunha
u  "Guia Brasileiro de Produção Cultural: 2010-2011”, Cristiane Olivieri e Edson
Natale
u  www.sebrae.com.br
CONTATOS
Valerya Borges
valerya@annastaciaproducoes.com.br
OBRIGADA!

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Gestão Cultural

Década de 1980 institucionalização da

u Formalização da criação de novo

u Estabelecer estratégia desenvolvimento de uma organização

u Há um mercado emergente para o gestor cultural. Não

u Deverá ser capaz de materializar e dinamizar (âmbito

Um dos grandes desafios é realizar o mapeamento das

Exemplos de possibilidades de atuação:

u Não existem modelos gerais. A gestão cultural precisa

u A gestão cultural envolve criatividade na busca de

u O processo formativo do gestor cultural tem início na

u Esse é o seu diferencial como gestor de cultura.

Concepção e Planejamento Formulação Gerenciamento Avaliação

São a matéria-prima que

u Recursos financeiros

u O setor cultural é formado por atividades rentáveis

u O financiamento da cultura relaciona-se ao conjunto

u Fundos públicos (internacionais, federais, estaduais, municipais)

u Lei Rouanet (Lei Federal 8.313/91) – até 4% do total do IR devido

Lei Rouanet Lei do Audiovisual Art. 1 Lei do Audiovisual Art.1ª

Funcine Leis estaduais Leis municipais

► 100% de abatimento do valor ► Valor

u Alinhamento com valores da marca

Product É a técnica de incorporar marcas em filmes em troca

Também conhecido conteúdo de marca, é uma

Os elementos fundamentais - intrínsecos ao conceito de investimento social

u Em 2010, a pesquisa Sistema de Informações e

u Conhece o setor cultural u Corre riscos calculados

► O empreendedor poderá ainda encontrar investidores

► O conceito de startups (negócios em estágio inicial) vem

u Visão profissional, desde o projeto embrionário,

u “Gestão cultural: desafios de um novo campo profissional”, Maria Helena

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u  A gestão cultural envolve criatividade na busca de

u  O processo formativo do gestor cultural tem início na

u  Esse é o seu diferencial como gestor de cultura.

u  Recursos financeiros

u  O setor cultural é formado por atividades rentáveis

u  O financiamento da cultura relaciona-se ao conjunto

u  Fundos públicos (internacionais, federais, estaduais, municipais)

u  Lei Rouanet (Lei Federal 8.313/91) – até 4% do total do IR devido

► 100% de abatimento do valor ► Valor

u  Alinhamento com valores da marca

u  Em 2010, a pesquisa Sistema de Informações e

u  Conhece o setor cultural u  Corre riscos calculados

►  O empreendedor poderá ainda encontrar investidores

►  O conceito de startups (negócios em estágio inicial) vem

u  Visão profissional, desde o projeto embrionário,

u  “Gestão cultural: desafios de um novo campo profissional”, Maria Helena