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É importante lembrar, contudo, que a DUDH é uma síntese das reivindicações mais
legítimas do gênero humano com o silenciamento vergonhoso de arbitrariedades que
continuaram a ser cometidas. Por exemplo, ao mesmo tempo em que reconhecia que
“todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos” (artigo 1),
a DUDH não condenava o colonialismo praticado pelos povos europeus contra os
povos africanos e asiáticos, ao estabelecer que os direitos humanos deveriam ser
reconhecidos e aplicados “tanto entre as populações dos próprios Estados membros
como entre as dos territórios colocados sob a sua jurisdição”.
Disso isso para afirmar que os direitos humanos não são algo estanque, que foram
relevados, de uma vez por todos, no ano de 1948. Ao contrário, os direitos humanos
consistem na tomada de consciência das relações de opressão e exploração que
caracterizam uma sociedade em determinado momento histórico e na luta social para
o reconhecimento de direitos que permitam a superação destas relações de opressão
e exploração.
E, para dialogar com o tema desta live “Nós falamos, quem escuta? Direitos Humanos
e as vítimas da mineração”, gostaria de destacar o direito humano de participação
política nas deliberações de questões práticas de interesse público. O artigo 21 da
DUDH dispõe que: “Toda a pessoa tem o direito de tomar parte na direção dos
negócios, públicos do seu país, quer diretamente, quer por intermédio de
representantes livremente escolhidos”.
Cordialmente,
Prof. Matheus de Mendonça Gonçalves Leite.
Boa tarde, professor Matheus! Como vai? Leandro, jornalista do projeto Paraopeba.
Vou auxiliá-los na Live de logo mais, às 19h. O link para acesso ao Zoom é este:
https://us02web.zoom.us/j/89553359794?
pwd=T1JpcnNycEt0blRGcFB1Y0ZCaUNTUT09.