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Especial
CONTABILIDADE
E GESTÃO
FINANCEIRA Págs. VI e VII
ESTE SUPLEMENTO FAZ PARTE INTEGRANTE DOS JORNAIS OJE, O MIRANTE E VIDA ECONÓMICA QUINTA-FEIRA, 31 DE MARÇO DE 2011
TECNOLOGIAS ção relativa à facturação electrónica si- ções electrónicas, a YET tem uma ofer- cas, de forma a contribuir para o seu
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ga as directivas da comunidade euro- ta centrada nos serviços e não nos pro- crescimento e, principalmente, nas
A YET, um spin-off da Primavera BSS peia. Mas não só. dutos, que são a oferta tradicional da palavras de Eugénio Veiga, a “quebrar
para a área das transacções electróni- “Estaremos também, especialmente Primavera. os mitos de que a adopção deste tipo
cas, vai avançar para o processo de in- atentos, às economias emergentes on- A empresa tem vindo a apostar, des- de tecnologias é muito cara, complica-
ternacionalização em 2012, revelou ao de a realidade das transacções electró- de o seu lançamento, numa política de da de implementar e de utilizar”.
PME News o general manager da em- nicas esteja a surgir ou em forte cresci- parcerias que quer continuar a refor- A empresa, que está a completar
presa, Eugénio Veiga. mento”, acrescentou. çar. “A YET vai continuar a fortalecer dois anos, tem a sua sede em Braga,
O gestor adiantou que o plano deve- O continente africano “pode consi- as parcerias em que assenta o seu mo- contando com uma base operacional
rá estar concluído no final deste ano. derar-se enquadrável neste contexto”. delo de negócio, estabelecendo novas em Lisboa. A sua actividade em termos
“Esperamos ter no final de 2011 o À luz das palavras do gestor, África é, parcerias, para continuar a crescer”, técnicos e comerciais é desenvolvida
nosso plano de internacionalização de- portanto, uma possibilidade em estu- explicou o general manager da empre- por uma equipa constituída por sete
finido para ser colocado em prática no do no caminho que se perspectiva para sa. colaboradores. A restante actividade
primeiro trimestre de 2012”, adiantou. a internacionalização da YET. Para este ano, a YET tem como ob- da empresa é sustentada por uma es-
Segundo Eugénio Veiga, os alvos a Criada em 2009, como spin-off da jectivo a adopção de tecnologias de to- trutura de serviços partilhados com a
abordar serão os países onde a legisla- Primavera BSS para a área das transac- po na área das transacções electróni- casa-mãe.
Capital de ENTREVISTA
risco financia
conceitos
INOVAÇÃO
Eurico Neves
O presidente da
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Gestores de Contas
Alexandra Pinto - 217922096
Isabel Silva - 217 922 094
Miguel Dinis - 217 922 097
UA integra rede
Tiragem Total
de transferência
81 000 exemplares
de tecnologia
Trabalho flexível INOVAÇÃO
no outsourcing mundial
de Abril, um almoço-debate no Espa-
ço – Tejo, do Centro de Congressos
Jack Soifer explica como se Projecto europeu pretende evitar falência de PME familiares
SUCESSÃO Segundo explicou ao PME NEWS o pro- Não existem estudos sobre o núme-
Empresas
RUI TAVARES CORREIA
A inconstitucionalidade declarada
pelo Acórdão 338/10 do Tribunal
Constitucional
O
Acórdão 338/10, lavrado pelo Tribunal Constitucional em 22 de Setembro
último, declarou inconstitucional, com força obrigatória geral, o Art.º 356º,
n.º 1, do Código de Trabalho, aprovado pela Lei 7/2009, de 12 de Fevereiro.
Apesar de ter sido chamado a pronunciar-se sobre diversas disposições do Código
de Trabalho, na versão da Lei 7/2009, num conjunto de oito questões suscitadas,
a disposição legal referida foi a única em relação à qual foi declarada a inconsti-
tucionalidade, tendo, em relação a todas as outras, o Tribunal Constitucional
decidido pela sua não desconformidade face à Constituição.
A norma julgada inconstitucional dava ao empregador, no âmbito de um pro-
cesso disciplinar, a possibilidade de decidir pela realização, ou não, das diligên-
cias probatórias requeridas pelo trabalhador na resposta à nota de culpa. No re-
gime anterior, que se pretendia alterar, o empregador seria obrigado a realizar
as diligências probatórias requeridas pelo trabalhador, a menos que, as conside-
rasse manifestamente dilatórias ou impertinentes, tendo, nessa situação que o
declarar, por escrito. Através da disposição em causa visava-se, pois, tornar mais
célere o processo disciplinar, evitando diligências, que as mais das vezes se reve-
lam inúteis. O risco da não realização das diligências requeridas pelo trabalhador
sempre recairia sobre o empregador, que, nessa situação, poderia vir a ser judi-
cialmente confrontado com uma versão dos factos totalmente diferente daque-
la na qual baseara a sua decisão disciplinar. Não se vê, por isso, que haja van-
tagem em manter a obrigação de realização das diligências, pois, se estas fossem
pertinentes sempre seriam realizadas, sob pena de, não o sendo, colocarem o em-
pregador na difícil situação que se descreveu. A decisão do Tribunal Constitucio-
nal baseou-se nos princípios aplicáveis em sede de criminal e nas disposições que
em sede constitucional asseguram os direitos aos arguidos nos processos com
essa natureza e, longe ser unânime, foi tirada com vários votos de vencido. Para
além da questão prática, talvez a crítica mais incisiva que se possa fazer a tal
decisão será a de que equipara um processo disciplinar cuja relevância se coloca
unicamente no âmbito do cumprimento ou incumprimento de um contrato, o
contrato de trabalho, e cuja sanção maior será a resolução desse contrato, a
processos atinentes aos valores essenciais da comunidade jurídica em que estão
em causa penas, as mais das vezes privativas da liberdade.
Sócio da Abreu & Marques e Associados
QUINTA-FEIRA
IV 31 de Março de 2011 ENTREVISTA
O empreendedorismo é a via para combater o nanceiro que se rege pela velha máxima que cientemente valorizada. Faltam nomeada- tema baseado no “dinheiro estúpido”, que é
desemprego? diz que “para se conseguir um empréstimo mente modelos de referência – nos Estados aquele que está agarrado a um projecto especí-
É claramente uma delas. Para combater o de- bancário, primeiro tem que se provar que não Unidos temos o Bill Gates, mas quem é que na fico, normalmente a longo prazo, e que tem
semprego são precisas mais empresas, e para se necessita dele” – consegue-se empréstimos a Europa sabe quem é Henning Kagermann? E que ser cumprido, mesmo que tudo no resto do
isso são precisos também mais empreende- 50 anos para comprar uma casa, mas mais difi- portanto a história de sucesso da SAP não fica mundo mude – e do qual se espera que, na
dores. Temos um défice de cultura empreende- cilmente para arrancar com uma empresa, muito atrás da Microsoft. melhor das hipóteses, seja devolvido com ju-
dora em Portugal, e na Europa em geral, sobre- mesmo que de potencial imediato. Aliás, o fac- ros, mas nunca que se multiplique, o que des-
tudo porque lidamos mal com o risco e com o to de em Portugal se privilegiar a compra de E a nível estrutural? responsabiliza quem o dá. E falta-nos o chama-
falhanço, contudo em situações de elevado casa em detrimento do arrendamento, o que A nível estrutural, precisamos de financiamen- do “dinheiro inteligente”, que é aquele que
desemprego, como aquela em que nos encon- leva os jovens a assumirem desde cedo emprés- tos mais adequados e principalmente de mais vem com conhecimento, com partilha de risco
tramos actualmente, é mais fácil arriscar. Mas timos bancários de longo prazo, é um dos prin- apoios de mentoring – como aqueles que esta- e que, para além de financiar projectos, ajuda
não podemos pensar que em épocas de desem- mos a desenvolver na Inovamais, de forma a a encontrar mercados e aplicações para os seus
prego o empreendedorismo acontecerá auto- pôr a experiência de quem já empreendeu e resultados, de forma a multiplicar-se e gerar
maticamente, simplesmente porque os desem- Temos um défice de cultura conhece o mercado ao serviço do crescimento riqueza, não só para quem o recebe mas tam-
pregados vão começar a criar empresas. Em das novas empresas, durante os primeiros bém para quem o dá – o que cria responsabi-
alguns casos isso até poderá acontecer, contu- empreendedora em Portugal e na anos, que são sempre os mais difíceis. lidade partilhada, multiplica a riqueza e por-
do é preciso fomentar as condições necessárias
que facilitem a criação, e principalmente o Europa em geral. Lidamos mal Os apoios estatais, municipais, bancários exis-
tanto acelera o crescimento.
desenvolvimento de novas empresas. com o risco e com o falhanço, tentes em Portugal são suficientes para apoiar
as PME?
Instrumentos como o capital de risco, business
angels, private equities estão a cumprir a sua
A construção de uma cultura empreendedora
forte em Portugal depende de quê? Quais são
mas em situações de elevado Não. Toda a nossa estrutura de apoios está ori-
entada para o subsídio ou para o empréstimo
função de ajuda às PME?
Os que existem sim, mas infelizmente são nu-
os principais entraves? desemprego é mais fácil arriscar contra garantias sólidas, e não para o partilhar ma escala demasiado pequena. A melhor for-
Temos dois tipos de entraves principais, um de do risco (e dos ganhos) que é o modelo que ma de os fazer crescer é alavancar os fundos e
ordem cultural e outro de ordem estrutural. A efectivamente fomenta o empreendedorismo. a experiência privada que existe nesta área,
nível cultural, é claro que a nossa sociedade e cipais factores condicionantes da capacidade Prova disso é o facto de Portugal ter sido o país com os fundos públicos, que lhe podem dar a
o nosso modelo de ensino não prepara os de risco e, portanto, também do empreende- que mais beneficiou dos apoios dos fundos escala necessária. O QREN contempla desde
jovens para serem empreendedores e correrem dorismo. Finalmente, a nível cultural, não ape- comunitários desde 2000 e, apesar disso, ter este ano pela primeira vez uma medida deste
riscos, mas antes para levarem uma vida está- nas em Portugal mas em toda a Europa, a figu- crescido menos e criado menos riqueza do que tipo – o SAFPRI, Sistema de Apoio ao Financia-
vel. Para isso, contribui também o sistema fi- ra do empresário e empreendedor não é sufi- os seus congéneres Europeus. Temos um sis- mento e Partilha do Risco da Inovação, mas os
QUINTA-FEIRA
ENTREVISTA 31 de Março de 2011 V
montantes são ainda uma pequeníssima fatia educacionais que criam sérios entraves ao Que programas tem a UE de apoio ao empreen- preendedorismo e dos mecanismos de capital
do orçamento do QREN, e o arranque está a ser empreendedorismo: uma aversão ao risco, in- dedorismo e que montantes envolvem? de risco.
demasiado lento. É necessário converter mais tolerância perante o falhanço, falta de uma Até hoje, os programas específicos da União
apoios tradicionais em apoios deste tipo, con- cultura de “segunda oportunidade” e um pre- Europeia para empreendedores, como por Como pode ser reforçada a cooperação entre as
verter “dinheiro estúpido” em “dinheiro inte- zar porventura exagerado da estabilidade co- exemplo o Erasmus para Empreendedores, PME europeias e as de países terceiros, a fim de
ligente” para chegar a mais empresas e a mais mo valor a alcançar. Por outro lado, como por- onde a Inovamais está envolvida, são poucos e tirar o melhor partido da globalização?
empreendedores. tugueses em particular, somos desembaraça- de reduzido valor. Através da inovação e, nomeadamente, de prá-
dos e inventivos, duas qualidades essenciais pa- Mas o 7.º Programa Quadro de Inovação da ticas de inovação aberta, ou “open innovation”,
Quais são as consequências a curto, médio e ra empreender. A melhor descrição que já ouvi UE, num montante total de 50 mil milhões de com o desenvolvimento e utilização partilhada
longo prazo do Orçamento de Estado deste ano de um português, foi a de um parceiro sueco euros, não se destinando particularmente a de novos produtos, serviços e processos. E os
(2011) para o movimento empreendedor? num projecto internacional, que dizia que um empreendedores, é bastante aberto à partici- programas europeus de apoio à inovação são,
Ao diminuir o investimento, há menos áreas e português devia ser colocado atrás de uma pação de novas empresas, quando integradas hoje em dia, totalmente abertos à participação
projectos onde empreender, isso é claro, en- caixa de vidro com a inscrição “quebrar em em redes e consórcios com empresas mais ex- de entidades de países terceiros, que podem
quanto os aumentos dos impostos (sem a exis- caso de emergência”. Hoje em dia vivemos cla- perientes. No caso da minha empresa, a Ino- inclusive receber financiamento europeu para
tência de incentivos fiscais ao capital de risco e ramente uma situação de emergência, pelo vamais, passados poucos meses da sua consti- cooperar com empresas da UE.
à actividade de business angel) diminuem o que se soubermos aproveitar as nossas quali- tuição, em 1997, já estávamos a participar em
capital privado existente para investir no em- dades, e tivermos estruturas que as potenciem, projectos europeus. E para o 8.º Programa Será a região Lisboa-Porto capaz de criar um
preendedorismo. Por tudo isso, o cenário não é podemos fazer muito melhor do que o que Quadro, a partir de 2013, está previsto um eixo de desenvolvimento europeu?
brilhante, mas poderia ser amenizado com a já temos feito até aqui. reforço das verbas específicas de apoio ao em- Pode ser, mas primeiro tem que ser capaz de se
referida transferência de verbas do QREN de afirmar tão só como região. E algo que nos tem
apoios tradicionais para formas de capital de faltado em Portugal é exactamente um modelo
risco, sem um aumento da despesa pública de desenvolvimento regional. Entre as regiões
nesta área – pelo contrário, com bastantes Faltam nomeada- de Lisboa e Porto, para já, é mais o que as sepa-
mais perspectivas de retorno a médio prazo. ra (portagens caras, voos caros, comboios
mente modelos de lentos, falta de estratégia articulada entre
Quais são os sectores mais promissores para o
empreendedorismo em Portugal? referência - nos EUA cidades), do que o que as une. Assim não vai ser
fácil, e – tal como acontece com o dinheiro
Temos tido histórias de sucesso nas tecnologias
de informação, e é uma área onde o potencial
temos o Bill Gates, estúpido em oposição ao dinheiro inteligente –
continuamos a dividir-nos em vez de multi-
de inovação continua a ser enorme, com inves-
timentos iniciais relativamente baixos, por
mas quem é que na plicar-nos.
PUB
QUINTA-FEIRA
VI 31 de Março de 2011 ESPECIAL CONTABILIDADE
Paulo Pereira, director comercial e operacional da Ilídio Faria, director da Fiducial Sede do Banco Popular em Lisboa Fernando Amaro, director de Marketing do
Alvo Montepio
A
gestão financeira representa um dos FIDUCIAL aconselha a utilização de uma diversidade de MONTEPIO
grandes desafios com que uma parte Ilídio Faria, director da Fiducial, diz que “nos soluções, que tenham em consideração as dife- “O Montepio assume o papel de parceiro das
significativa das empresas portugue- dias que correm ser empresário em Portugal é rentes necessidades de cada projecto e as suas PME no financiamento dos seus projectos”,
sas se deparam. Se, por um lado, as ser herói”. E explica porquê: “Diariamente, o diferentes fases. salienta o director de Marketing, Fernando
fortes restrições verificadas no acesso ao crédi- Governo legisla sem atender às reais necessi- Neste âmbito, salienta: “Facilitar o apoio na Amaro, exlicando que o crédito ao investimen-
to têm criado sérios obstáculos à gestão da te- dades e preocupações do tecido empresarial. altura programada, conjugado com uma selec- to disponibilizado pela instituição permite
souraria e ao investimento, pelo outro, as alte- Nem o mais experiente fiscalista é capaz de ção de produtos e serviços adaptados à acti- prazos de utilização fixados em função do ca-
rações aos processos contabilísticos e a maior acompanhar as alterações legais e fiscais que vidade desenvolvida, permite a estruturação lendário de execução do projecto, períodos de
pressão fiscal vieram impor uma complexi- ocorrem todos os dias. E que dizer do técnico de uma solução global, evolutiva e ajustada às carência, assim como métodos de reembolso
dade adicional ao dia-a-dia das empresas. de contas? Este manancial de leis deixa-o nu- especificidades de cada projecto.” de capital ajustados em função das perspec-
“Os desafios que as PME enfrentam em ma- ma situação ingrata, pois, além da sua forma- O financiamento de projectos, deve, segun- tivas para os fluxos financeiros decorrentes da
téria de contabilidade e gestão financeira são ção não ser jurídica, as implicações de deter- do o Banco Popular, considerar “as necessida- implementação do projecto.
imensos”, salienta Paulo Pereira, director co- minadas leis têm efeitos retroactivos.” des de capitais permanentes”, assim como “as As linhas de crédito PME Investe, de Apoio
mercial e operacional da Alvo, justificando: A título de exemplo, Ilídio Faria enumera al- necessidades de fundo de maneio”, “as oscila- à Diversificação e Eficiência Energética no âm-
“Não nos podemos esquecer que o Estado tem gumas alterações determinantes ocorridas nos ções dos fluxos de caixa” e “os produtos e ser- bito do QREN, QREN Investe, de Apoio à Re-
tomado medidas que implicam alterações fre- últimos 12 meses: implementação do Sistema viços necessários ao bom desempenho da em- cuperação Empresarial da Madeira, do SIDER e
quentes aos sistemas contabilísticos e fiscais, de Normalização Contabilística (SNC), Relató- presa”, “facilitando meios adequados ao cum- SIDET dos Açores são exemplos da oferta do
tais como o SNC, o novo SAF-PT e a Certifica- rio Único, alterações de taxa de IVA, Certifica- primento atempado de obrigações, agilizando Montepio no âmbito das linhas de crédito pro-
ção de Software. Todas estas alterações obri- ção de Software e introdução do Novo Código as operações e incorporando valor na activi- tocoladas com entidades públicas e com o sis-
gam as empresas a canalizar o seu investimen- Contributo. “Isto quer dizer – salienta – que as dade”. tema de garantia mútua.
to para upgrades legais e fiscais, quando estes empresas, para além das preocupações ao ní- Alguns dos produtos destacados pelo banco O apoio a projectos de criação de microem-
deveriam ser utilizados para melhorias ope- vel da gestão, devem preocupar-se muito com na óptica de curto prazo são: Desconto Co- presas, nomeadamente através da Linha de
racionais nos seus processos de trabalho e nos a conformidade das suas contas em termos mercial, Conta Corrente, Factoring, Papel Co- Apoio ao Empreendedorismo e à Criação do
sistemas de informação que utilizam”. legais e fiscais, pois a máquina fiscal é impie- mercial e Crédito para o Negócio Internacio- Próprio Emprego, tem merecido igualmente
Por outro lado, a nível da gestão financeira, dosa e pode derrubar qualquer negócio num nal. No médio e longo prazo, o destaque vai pa- do Montepio uma atenção muito especial, as-
sublinha Paulo Pereira, as empresas têm cada abrir e fechar de olhos.” ra o Leasing, Empréstimos Mútuos, PME Inves- sente na crença de que, conforme destaca Fer-
vez mais dificuldades de cobrança, o que re- Numa altura de simplificação e promoção te VI, Linha QREN Investe, Linha Export In- nando Amaro, todos os negócios são importan-
duz o nível de recebimento das suas facturas. do crescimento, refere o director da Fiducial, veste e Linha BEI. tes, independentemente da sua dimensão.
“Se pensarmos que, aliado a este factor, está todas as políticas fiscais vão no sentido “da ob- Para agilizar e optimizar a gestão de tesou- Do conjunto de soluções de gestão de tesou-
ainda uma maior dificuldade actual na obten- tenção de uma maior colecta fiscal, seja atra- raria, o Banco Popular dispõe de diversas solu- raria do Montepio destacam-se a conta Monte-
ção de crédito, os gestores vêem-se perante vés do aumento dos diversos impostos, seja ções destinadas “a acomodar as oscilações dos pio Gestão Activa e o serviço Factura Ok. A
uma situação em que têm de optimizar a ges- através de multas e penalidades, que muitas fluxos financeiros da actividade, através de primeira solução tem uma tripla função: per-
tão da sua empresa”, acrescenta. Isto implica, vezes ocorrem, sem que empresários, técnicos créditos de curto prazo ou através de aplica- mite, de forma automática, gerir a Conta à Or-
concluiu, que os responsáveis da empresa te- de contas e juristas tenham a mínima cons- ções financeiras seguras e rentáveis, sempre dem, remunerando os excedentes de tesoura-
nham acesso constante a dados objectivos e ac- ciência de que eles podem vir a acontecer”. complementadas com meios simples e eficien- ria através de uma Conta de Depósito a Prazo
tualizados, que possam fundamentar as suas Segundo o director da Fiducial, o tecido em- tes para os recebimentos e os pagamentos cor- e disponibilizando crédito quando necessário,
tomadas de decisão. presarial português é constituído maioritaria- rentes”. através de uma abertura de crédito em Conta
Segundo Paulo Pereira, a Alvo conta com mente por “um grupo de empresários com Desde contas para a actividade quotidiana, Corrente. As transferências são automáticas e
um leque de soluções para responder a estes muitas lacunas ao nível dos conhecimentos a ofertas mais elaboradas como o cash mana- os valores de transferência podem ser ajusta-
desafios: “Os softwares de gestão (ERP) dão res- em Gestão”. Os empresários que constituíram gement internacional, a instituição pode ofe- dos às necessidades de cada negócio.
posta a todas as alterações legais que têm empresas entre 1990 e 2000 tinham em média recer instrumentos de gestão de tesouraria Na optimização de pagamentos, destaca-se
vindo a ser impostas pelo Estado português, 7,7 anos de escolaridade, adianta Ilídio Faria, dirigidos às diferentes exigências dos seus também o serviço Factura OK, que permite fle-
garantindo a criação e a entrega de mapas le- já no período entre 1995 e 2005, o nível de clientes. Ao PME NEWS, o banco refere: “O xibilizar e tornar eficiente a gestão de paga-
gais e fiscais, como os exigidos na contabilida- escolaridade aumentou para 9 anos. mercado tem recebido muito bem as nossas mentos, assegurando aos fornecedores dos
de, nos recursos humanos ou no imobilizado”. A educação em Portugal “nunca foi pródiga propostas, as quais cobrem integralmente as clientes do Montepio a garantia de recebimen-
Por seu turno, os produtos de Logística “res- em introduzir a disciplina de Gestão nos pri- necessidades dos diferentes segmentos para to das facturas na data de vencimento e a pos-
pondem eficazmente aos processos de certifi- meiros ciclos lectivos, pelo que estes empresá- os quais se dirigem, como é o exemplo da sibilidade de antecipação dos fundos.
cação de software, quer na Linha Primavera rios carecem de um apoio forte por parte de “Conta Já” dirigida às micro empresas de ser- “Num contexto económico difícil como o
quer na Linha Microsoft Dynamics Nav”. E os profissionais especializados na gestão”. É à luz viços e comércio, com um conjunto impor- que atravessamos, a nossa instituição tem es-
produtos de gestão de tesouraria e bancos desta realidade que tem de ser encarada a Fi- tante de serviços incluídos”. Adicionalmen- tado atenta às dificuldades dos seus clientes e
“garantem o controlo das contas correntes de ducial. “A missão da Fiducial – salienta o seu te, a “Conta PME Eficiente”, oferece às PME” procura encontrar soluções que permitam, de
todas as entidades com que se relaciona a em- director-geral – é transformar o mundo dos vantagens relevantes e permite abranger forma satisfatória para ambas as partes, ultra-
presa, o que permite a criação de processos negócios através de consultoria de gestão e de- condições para uma gestão económica e efi- passar os constrangimentos que impedem as
automáticos de tesouraria previsional”. senvolvimento de líderes, contribuindo para a ciente da tesouraria”. empresas de cumprir pontualmente os com-
Ao nível da gestão financeira, o leque de so- evolução da sociedade através do desenvolvi- As soluções para a reestruturação de dívida promissos financeiros assumidos”, salienta o
luções da Alvo é ainda mais vasto. “Uma vez mento das empresas. Estamos para os empre- são determinadas pela análise do motivo e en- director de Marketing.
que a gestão deve tornar-se cada vez mais efi- sários tal como o cockpit e o co-piloto estão pa- quadramento da reestruturação, dado que A política de reestruturação de financia-
caz, torna-se imperativo optimizar os proces- ra o comandante do avião, ou seja, fornecemos muitas situações resultam do contexto econó- mentos, que, segundo lembra Fernando Ama-
sos desde a proposta comercial”, diz Paulo Pe- informação financeira regular ao empresário e mico actual, salienta a instituição. ro, tem sido no caso das linhas de crédito PME
reira, salientando a importância de soluções apoiamos o mesmo na tomada de decisões E explica que “a viabilidade do plano propos- Investe, apoiada pelas entidades públicas,
de gestão do relacionamento com o cliente, ga- económicas e financeiras.” to ou negociado, as condições que se apresen- “tem por base uma análise casuística cuidada,
rantidas pelo Microsoft Dynamics CRM e inte- tam para o novo enquadramento da dívida, em que resulta na intervenção ao nível das variá-
gradas com o ERP Primavera ou com o ERP Mi- BANCO POPULAR termos de garantias, prazos e perspectivas de veis do modelo de financiamento (prazo de re-
crosoft Dynamics NAV. Outra grande aposta Instituição financeira posicionada para o mer- reembolso são factores importantes para cada embolso, período de carência, etc.), que pode-
da Alvo passa pela disponibilização de siste- cado das micro e PME, o Banco Popular refere reestruturação, sendo analisadas e casuistica- rão assegurar a continuação do desenvolvi-
mas de Business Inteligence. que o financiamento de projectos empresariais mente”. mento dos negócios dos nossos clientes”.
QUINTA-FEIRA
ESPECIAL CONTABILIDADE 31 de Março de 2011 VII
Empresas
RUI ALMEIDA
ADMINISTRADOR/CEO DA MONERIS
SOLUÇÕES DA MONERIS
PARA AS PME
O
actual contexto empresarial re- Posto isto, é fácil compreender o
veste-se de um conjunto individu- quanto é fundamental que os profis-
alizado e complexo de variáveis sionais destas áreas disponham de um
que condicionam toda a actividade conjunto de conhecimentos estrutu-
económica e financeira das PME. O de- rantes destas matérias, em ordem a
safio, ou oportunidade económica se darem cabal resposta às exigências do
quisermos ser mais visionários, que se mercado. Sim, porque os mercados e
nos apresenta deve mobilizar os ges- contextos actuais exigem dos gestores
tores. Gerir é hoje muito mais difícil, das empresas uma série de respostas
dada a imprevisibilidade dos merca- para as quais é necessário um elevado
dos, no entanto as empresas mais grau de abrangência, sendo esta uma
preparadas, mais ágeis e mais focadas tarefa que se reveste de extrema difi-
serão aquelas que conseguirão resistir culdade, em virtude de se tratar de
à crise e que se tornarão ainda mais matérias altamente especializadas,
fortes quando a retoma, inevitável caso da contabilidade e da gestão
embora aparentemente muito dis- financeira. Foi nesse sentido que a
tante, de facto começar. Moneris, procurando ir ao encontro
Podendo identificar-se vários fac- desta necessidade por parte das PME,
tores condicionantes da actividade das desenvolveu um conjunto de serviços
PME, quer internos quer externos, con- integrados, nomeadamente nas áreas
sidero, desde logo, importante centrar de contabilidade financeira e report-
a discussão em dois deles, dado que ing, assessoria fiscal e aconselhamento
congregam em seu redor múltiplas financeiro, que visa dar um apoio
questões disciplinares, alvo só por si de diferenciado aos seus clientes.
uma interligação e especialização bas- Hoje, a contabilidade já não pode ser
tante aprofundada – a contabilidade e dissociada da análise, relato e gestão
a gestão financeira. financeira. É, pois, essencial que os
De facto, nunca foi tão evidente a prestadores de serviços nesta área ten-
interligação, abrangência e mesmo ham uma perspectiva holística, agre-
convergência entre estas duas disci- gando valências e conhecimentos que
plinas. Essa ligação saiu altamente lhe possibilitem responder aos desa-
reforçada através da adaptação das fios que se colocam. No contexto do
Normas Internacionais de Contabilida- grupo Moneris, que conta com mais de
de (IAS/IFRS) aprovadas pelo Regula- 350 colaboradores com escritórios em
mento CE n.º 1126/2008, da Comissão dez distritos, de Norte a Sul do país, a
para o normativo contabilístico por- principal área de actuação do grupo
tuguês, feita pelo Decreto-Lei n.º tem enfoque nas PME, sendo os nossos
158/2009, de 13 de Julho. E porquê? técnicos altamente especializados nas
Em primeiro lugar porque surgiram diversas áreas complementares – con-
novas demonstrações financeiras, ten- tabilidade, fiscalidade, corporate fi-
do a sua forma de apresentação sofrido nance, análise economia, elaboração
alterações estruturais e as próprias de planos de negócios, etc.
rubricas das demonstrações finan- Actualmente, uma das nossas prin-
ceiras, conceitos (por exemplo dicoto- cipais áreas de actuação centra-se no
mia corrente/não corrente) e leitura apoio às análises, decisões e actuações
também alteraram; em segundo lugar relacionadas com os meios financeiros
e como consequência, temos a introdu- necessários ao desenvolvimento da ac-
ção de novos rácios económico-finan- tividade da entidade. No fundo, trata-
ceiros, alteração de alguns existentes e se de consultoria tendo em vista inte-
novas interpretações de Demonstra- grar todas as tarefas ligadas à obten-
ções Financeiras comparativas e exis- ção, utilização e controlo dos recursos
tentes. financeiros tendo como objectivo prio-
É claro que esta transposição ou ritário a estabilidade das operações da
adaptação, como lhe quisermos cha- organização e ao mesmo tempo a ren-
mar, não foi feita sem levantar polémi- dibilidade.
ca ou introduzir novos problemas, Com esta assessoria temos como
bem como novos paradigmas (como é grande objectivo implementar nas em-
o caso do reporting ou do fair-value) presas uma estrutura financeira equi-
para as entidades abrangidas pelas librada e que não a coloque em risco,
Normas Contabilísticas e de Relato Fi- em segundo lugar assegurar a rendibi-
nanceiro (NCRF). Mais, as questões que lidade dos capitais investidos, quer se-
se em primeira instância se levanta- jam próprios, quer sejam capitais
ram diziam respeito à própria estrutu- alheios; por último obter a estabilida-
ra e conceito de entidade sugerida pela de da empresa assegurando a existên-
legislação aprovada, ou seja, se até aí o cia dos capitais financeiros necessários
conceito de PME (pequena e média em- à actividade.
presa) derivava da Recomendação da É claro que todos os objectivos des-
Comissão Europeia (2003/361/CE), de 6 critos anteriormente, devem ter por
de Maio de 2003 (definição de micro, base uma contabilidade fiável e ela-
pequenas e médias empresas), agora borada tendo por base os mais refi-
debate-se o tema das PE (pequenas en- nados preceitos técnicos e legais,
tidades), das microentidades, as quais sendo que para a concretização dess-
viram recentemente o seu enquadra- es objectivos contamos com um con-
mento aprovado pelo Decreto-Lei n.º junto de factores chave no seio do
36-A/2011, de 9 de Março. Grupo Moneris.
QUINTA-FEIRA
VIII 31 de Março de 2011 INOVAÇÃO
GUESTCENTRIC ESTÁ A
REVOLUCIONAR O E-COMMERCE
DOS HOTÉIS INDEPENDENTES
Lançada para responder ao desafio global, a GuestCentric centrou inicialmente a sua actividade nos EUA,
Reino Unido e Espanha, tendo arrancado em Portugal apenas em Setembro de 2010. A plataforma é usada
em 700 unidades hoteleiras de 50 países. Por Almerinda Romeira (texto) e Victor Machado (foto)
Pedro Colaço, CEO da Guest Centric
A
história da GuestCentric começa, co- vas aos nossos clientes. O nosso serviço é tembro de 2010, actividade em Portugal, onde
mo muitas outras boas histórias de disponibilizado online, sem necessidade de abriu o seu quarto escritório. Os restantes loca- O empreendedor
empreendedorismo, na resposta a instalar software e garantindo o acesso à apli- lizam-se nos EUA, Reino Unido e Espanha.
uma necessidade. Tendo constante- cação de qualquer ponto do mundo com ligação A sua plataforma é já utilizada em mais de Pedro Colaço é presidente e CEO da
mente de viajar nos Estados Unidos por razões à internet, beneficiando ainda, sem custos adi- 700 unidades hoteleiras em cerca de 50 países, GuestCentric, onde aplica a sua experiência de
profissionais, Pedro Colaço enfrentava dificul- cionais, de pelo menos quatro upgrades anuais com destaque para os EUA, Reino Unido e Espa- mais de 14 anos nos EUA, Alemanha e Irlanda na
dades para encontrar e reservar online hotéis ao software, ou seja, mais funcionalidades”. nha, os mesmos onde a empresa tem escritório indústria de software, com provas dadas no de-
que não pertencessem às grandes cadeias. Em O arranque da empresa, que permitiu já a aberto. Outros clientes encontram-se em Fran- senvolvimento de produtos, marketing e vendas
2005 mudou-se para a Irlanda e com Filipe Ma- criação de 30 postos de trabalho, foi feito com ça, México, Brasil, Peru, Chile, Costa Rica, África no mercado global. É ainda um speaker regular
chaz, com quem trabalhava, começou a estudar um round de financiamento, da “family & do Sul, Argentina e Irlanda, entre outros. em eventos da indústria hoteleira.
o mercado. Realizaram um estudo com dife- friends”. Mais tarde, o capital foi reforçado com O crescimento da empresa tem sido na casa
rentes tipos de hoteleiros e outros agentes desta mais dois rounds de financiamento de capitais dos 250% ao ano, acreditando-se que este ano
área de negócio concluindo que existia um de risco de referência: Turismo Capital, Ask, venha a ser ultrapassado. Pedro Colaço explica estão agora, de forma crescente, a escolher a
“fosso enorme entre os hotéis independentes e Change Partners e InovCapital. porquê: “Os números são cada vez mais clarifi- GuestCentric para poderem ter uma forte e
as grandes cadeias”. Um fosso que, salienta, cadores: 82% das pessoas que procuram hotéis directa presença online, visando uma optimiza-
“veio a ser alargado com o constante aumento online, mesmo que inicialmente utilizem sites ção do seu e-commerce, bem como melhorar o
das reservas online para o qual os independentes
estavam completamente desprevenidos”.
A GuestCentric lançou a como a Booking.com, procuram fazer a reserva
directamente online no site do hotel. Se o hotel
relacionamento de proximidade com o cliente”,
salienta.
Razão de sobra para lançar em 2006 uma em-
presa. “A GuestCentric foi criada com um objec-
plataforma Developers Cloud, não estiver preparado, farão a reserva noutro
site ou noutro hotel”.
Pedro Colaço assinala ainda o facto da
GuestCentric ser a primeira (e ainda a única)
tivo muito definido: proporcionar aos hoteleiros tornando-se a primeira empresa empresa que permite ao hotel criar promoções
independentes uma forma simples e inteligente A PLATAFORMA específicas para os seus membros das redes so-
de modernizarem o seu negócio online”, conta, do sector a abrir ao desenvolvi- O que a GuestCentric veio trazer a este mercado ciais como o Facebook ou o Twitter. Esta ino-
acrescentando que esse objectivo mantém-se de mais de 400.000 hotéis foi uma “plataforma vação foi apresentada na PhoCusWright Inno-
inalterado. “Temos feito muitas evoluções no mento de web developers integrada, simples e rápida, que permite a qual- vation Summit em Orlando, o mais importante
produto, que têm criado vantagens competiti- quer hotel gerir a totalidade do seu negócio evento da indústria.
online, website, motor de reservas, promoções,
INTERNACIONALIZAÇÃO redes sociais, clientes e canais de distribuição,
Clientes referência A GuestCentric visou, desde sempre, responder num único sítio”. Pontos fortes do projecto
a um desafio global. Nasceu, portanto, interna- Tudo isto foi, segundo o empreendedor, pen-
• EUA: o “Crescent Hotel Group” em San Fran- cionalizada. O foco inicial foi posto em três mer- sado para “proporcionar ao hotel a melhor pre- Um sistema integrado para a optimização para
cisco e Beverly Hills; cados principais: EUA, Reino Unido e Espanha. sença online, que muitas vezes é superior às e-commerce que promove a auto–costumização
• Espanha: “Casa de Madrid” em Madrid – ven- “Tem sido nestes mercados que temos desen- grandes cadeias”. A título de exemplo cita um em vez de requerer serviços. Torna possível
cedor do prémio Hotel and Lodging Standard of volvido a nossa actividade, que comercialmente dos clientes da GuestCentric, a Casa de Madrid, operacionalizar um novo site e respectivo sis-
Excellence dos Webawards 2010 da Web Mar- é feita através do nosso website e via telefone uma pequena luxury guesthouse que acabou de tema de optimização de e-commerce em dias,
keting Association e “Hotel Cuatro Naciones” em por equipas de e-commerce managers”, explica receber um prémio pela Web Marketing Asso- em vez de meses, aumentando as reservas di-
Barcelona; Pedro Colaço, adiantando que, por motivos de ciation. rectas 3 a 10 vezes mais e diminuindo em cerca
• Portugal: o “Memmo Baleeira” em Sagres e o “proximidade” e dado “o número crescente de “Os hoteleiros que anteriormente dependiam de 30% os custos de distribuição dos hotéis com
“Hotel Príncipe Lisboa” em Lisboa. pedidos”, a empresa iniciou, finalmente, em Se- quase exclusivamente de distribuidores online os canais online.