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LEI 8.

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Prof. Mário Amaral Neto - @marioamaralneto
CURSO PREPARATÓRIO EXITUS

Aula 05
ESTATUTO DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS

Sumário:
CONTINUAÇÃO AULA 04 – LICENÇAS E AFASTAMENTOS................................................................................... 1
LICENÇAS ......................................................................................................................................................................... 1
Licença Paternidade (art. 208): ....................................................................................................................................... 1
Licença à Adotante (art. 210):......................................................................................................................................... 2
Licença por acidente em Serviço (art. 211 e SS.): .......................................................................................................... 3
AFASTAMENTOS ............................................................................................................................................................ 3
Do afastamento para servir a outro Órgão ou Entidade (artigo 93): ............................................................................... 3
Do Afastamento para Exercício de Mandato Eletivo (artigo 94): ................................................................................... 4
Do Afastamento para Estudo ou Missão no Exterior (Art. 95): ...................................................................................... 5
Do Afastamento para participação em programa de Pós-Graduação Stricto Sensu no País (artigo 96 A): .................... 6
CONCESSÕES (Art. 97) .................................................................................................................................................... 7
REGIME DISCIPLINAR ................................................................................................................................................... 8
Dos Deveres .................................................................................................................................................................... 8
Das Proibições ................................................................................................................................................................ 9
Das Responsabilidades.................................................................................................................................................. 10
Responsabilidade Civil, Penal e Administrativa ....................................................................................................... 10

CONTINUAÇÃO AULA 04 – LICENÇAS E AFASTAMENTOS

LICENÇAS

Licença Paternidade (art. 208):

• Será concedida ao servidor público licença paternidade :


o Pelo nascimento ou adoção de filhos.
o Com remuneração.
o Prazo: 05 (cinco) dias consecutivos.
o Considerada como de efetivo exercício.
o O Decreto n. 8.737/2016 de 03/05/2016, instituiu na Administração Pública Federal o
Programa de Prorrogação da Licença Paternidade.

 Prazo de Prorrogação: 15 (quinze) dias.

o Aplicável, também, ao servidor que adotar ou obtiver a guarda judicial para


fins de adoção de criança.
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 Considera-se criança a pessoa de até 12 (doze) anos de idade


incompletos.

 A prorrogação se iniciará no dia subsequente ao término da Licença Paternidade.

 O servidor dever requer a prorrogação no prazo de 02 (dois) dias úteis após o


nascimento ou adoção.

 Período da Prorrogação: não poderá exercer qualquer atividade remunerada


durante a prorrogação da licença-paternidade.

o Se descumprir, implicará no cancelamento da prorrogação e o registro da


ausência como falta ao serviço.

 O servidor em gozo de licença-paternidade na data de entrada em vigor deste Decreto


poderá solicitar a prorrogação da licença, desde que requerida até o último dia da
licença ordinária de cinco dias.

Licença à Adotante (art. 210):

• Será concedida à adotante a servidora que:


o Adotar ou obtiver guarda judicial:
o Criança até 01 (um) ano de idade:
 Prazo: será de 90 (noventa) dias;
 Com remuneração.
o Criança com mais de 01 (um) ano de idade:
 Prazo: será de 30 (trinta) dias.
 Considerada como de efetivo exercício.

o O Decreto n. 6.690/2008 de 10/12/2008, instituiu na Administração Pública Federal


Direta e Autárquica e Fundacional o Programa de Prorrogação da Licença à Gestante
e à Adotante.

o Prazo de Prorrogação:
 Para as servidoras públicas em gozo do benefício de que trata o art. 71-A da
Lei nº 8.213, de 1991:
a) sessenta dias, no caso de criança de até um ano de idade;

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b) trinta dias, no caso de criança de mais de um e menos de quatro anos


de idade; e
c) quinze dias, no caso de criança de quatro a oito anos de idade.
 Para as servidoras públicas em gozo do benefício de que trata o art. 210 da
Lei nº 8.112, de 1990:
a) quarenta e cinco dias, no caso de criança de até um ano de idade; e
b) quinze dias, no caso de criança com mais de um ano de idade.

Obs.: considera-se criança a pessoa de até doze anos de idade incompletos, nos termos do
artigo 2º do Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei n. 8.069/1990).

Licença por acidente em Serviço (art. 211 e SS.):

• Será concedida ao servidor que sofrer acidente em serviço.


o Com remuneração integral.

o A prova do acidente será feita no prazo de 10 (dez) dias, prorrogável quando as


circunstâncias o exigirem.
o Considera-se acidente em serviço: Dano físico ou mental sofrido pelo servidor que se
relacione, direta ou indiretamente com as atribuições do cargo exercido.
o Equipara-se ao acidente em serviço o dano:
 Decorrente de agressão sofrida e não provocada pelo servidor no exercício do
cargo;
 Sofrido no percurso da residência para o trabalho e vice-versa.
o O servidor acidentado em serviço que necessite de tratamento especializado poderá ser
tratado em instituição privada, à conta de recursos públicos. Todavia, é medida de
exceção a ser indicada por junta de perícia médica quando não existir recursos em
instituição pública.
o Considerada como de efetivo exercício.

AFASTAMENTOS

Do afastamento para servir a outro Órgão ou Entidade (artigo 93):

• O servidor poderá ser cedido para ter exercício em outro órgão ou entidade dos Poderes da
União, dos Estados, ou do Distrito Federal e dos Municípios:
o Hipóteses:
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 Exercício de cargo em comissão ou função de confiança em órgão ou


entidade dos Poderes da União, Estados, Municípios e Distrito Federal;
 Em casos previstos em leis específicas.
 Ônus da Remuneração: sendo a cessão para órgãos ou entidades dos
Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios a responsabilidade (ônus)
da remuneração é do órgão ou da entidade que recebe o servidor (entidade
cessionária). Nos demais casos, ônus da remuneração será da entidade
cedente1.
• No caso da União requisitar empregado ou servidor público a regra
acima aplica-se à União.
 Servidor cedido a empresa pública ou sociedade de economia mista: o
servidor deve optar pela remuneração do cargo efetivo ou pela remuneração
do cargo efetivo acrescida de percentual da retribuição do cargo em comissão,
sendo que a entidade cessionária efetuará o reembolso das despesas realizadas
pelo órgão ou entidade de origem2.
• No caso da União requisitar empregado ou servidor público a regra
acima aplica-se à União.
 A cessão terá que ser publicada portaria no Diário Oficial da União.
 Mediante autorização expressa do Presidente da República, o servidor do
Poder Executivo poderá ter exercício em outro órgão da Administração
Federal direta que não tenha quadro próprio de pessoal, para fim determinado
e a prazo certo.

Do Afastamento para Exercício de Mandato Eletivo (artigo 94):

• O servidor poderá ser afastado do seu cargo público para o exercício do mandato eletivo,
observando-se o seguinte:
o Regra Geral: Tratando-se de mandato federal, estadual ou distrital, ficará afastado do
cargo efetivo.
o Investido no mandato de Prefeito: será afastado do cargo, sendo-lhe facultado optar
pela sua remuneração.
o Investido no mandato de vereador:

1
O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, com a finalidade de promover a composição da força de trabalho
dos órgãos e entidades da Administração Pública Federal, poderá determinar a lotação ou o exercício de empregado ou
servidor, sem observar a referida regra.
2
O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, com a finalidade de promover a composição da força de trabalho
dos órgãos e entidades da Administração Pública Federal, poderá determinar a lotação ou o exercício de empregado ou
servidor, sem observar a referida regra.
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a) havendo compatibilidade de horário: perceberá as vantagens de seu


cargo, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo;
b) não havendo compatibilidade de horário: será afastado do cargo,
sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração.

o Seguridade Social: o servidor afastado contribuirá para a seguridade social como se em


exercício estivesse.
o Garantia: O servidor investido em mandato eletivo ou classista não poderá ser removido
ou redistribuído de ofício para localidade diversa daquela onde exerce o mandato.
o Considera-se como de efetivo exercício, salvo para promoção por merecimento.

Do Afastamento para Estudo ou Missão no Exterior (Art. 95):

• O servidor poderá ser afastado do seu cargo público para estudo ou missão no exterior,
observando-se os seguintes preceitos:
 Deverá ser autorizado pelo Presidente da República3, Presidente dos Órgãos do Poder
Legislativo e Presidente do Supremo Tribunal Federal, a depender de onde o servidor estiver
lotado.
 Prazo: Não pode exceder a 04 (quatro) anos.
 Novo afastamento: Finda a missão ou estudo, somente decorrido igual período que o
servidor ficou no estrangeiro, será permitida nova ausência.
o Ao servidor beneficiado pelo disposto neste artigo não será concedida exoneração
ou licença para tratar de interesse particular antes de decorrido período igual
ao do afastamento, salvo a hipótese de ressarcimento da despesa havida com seu
afastamento.
 O disposto neste artigo não se aplica aos servidores da carreira diplomática.
 As hipóteses, condições e formas para a autorização de que trata este artigo, inclusive no que
se refere à remuneração do servidor, serão disciplinadas em regulamento4.
 Considera-se como efetivo exercício, quando autorizado o afastamento, conforme dispuser o
regulamento.
 O afastamento de servidor para servir em organismo internacional de que o Brasil
participe ou com o qual coopere dar-se-á com perda total da remuneração5.
3
Decreto n. 1.387/1995 - Delegação de Competência do Presidente da República: Art. 2o Fica delegada competência
aos Ministros de Estado, ao Advogado-Geral da União, ao Secretário Especial de Políticas Regionais da Câmara de
Políticas Regionais do Conselho de Governo, aos titulares das Secretarias de Estado de Comunicação de Governo, de
Relações Institucionais e de Desenvolvimento Urbano, e ao Chefe da Casa Militar da Presidência da República para
autorizarem os afastamentos do País, sem nomeação ou designação, dos servidores civis da Administração Pública
Federal.
4
Vide Decreto n. 91.800/1985.
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o Considerado como de efetivo exercício.

Do Afastamento para participação em programa de Pós-Graduação Stricto Sensu no País


(artigo 96 A):

• O servidor poderá ser afastado do seu cargo público para participar de programa de Pós-
Graduação Stricto Sensu no País.
o Com remuneração;
o Considera-se como de efetivo exercício;
o Requisitos:

 Interesse da Administração;
 Impossibilidade de curso ser realizado simultaneamente com o exercício
cargo ou impossibilidade de compensação de horário avaliados por
comitê constituído para este fim;
 Pós-graduação a ser realizada em instituição de ensino superior no País.
 Para Mestrado o servidor terá que estar no órgão ou entidade há pelo
menos 03 anos;
 Para Doutorado o servidor terá que estar no órgão ou entidade há pelo
menos 04 anos;
• Nos referidos prazos (para Mestrado e Doutorado) incluem-se
na contagem o tempo de estágio probatório;

• Não poderá requerer a concessão de afastamento para


participação em programa de pós-graduação em stricto sensu no
País (para Mestrado e Doutorado), o servidor que tenha se
afastado por:
 (i) Licença para tratar de assuntos particulares e (ii)
Licença para capacitação (iii) Afastamento para
participação em programa de Pós-Graduação Stricto
Sensu no País; nos 02 (dois) anos anteriores à data de
solicitação do afastamento cursar Mestrado e/ou
Doutorado.
 Para Pós-Doutorado: o servidor terá que estar no órgão ou entidade há
pelo menos 04 anos:

5
Decreto n. 3.456/2000 – Delegação de Competência do Presidente da República: Art. 1º Fica delegada competência ao
Ministro de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão, vedada a subdelegação, para autorizar o afastamento de
servidor da Administração Pública Federal com a finalidade de servir em organismo internacional de que o Brasil
participe ou com o qual coopere, de que trata o Decreto-Lei no 9.538, de 1o de agosto de 1946, o art. 96 da Lei no
8.112, de 11 de dezembro de 1990, e o Decreto no 201, de 26 de agosto de 1991.
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• Nos referidos prazos (para Pós-Doutorado) incluem-se na


contagem o tempo de estágio probatório;

• Não poderá requerer a concessão de afastamento para


participação em programa de pós-graduação em stricto sensu no
País (para Pós-Doutorado), o servidor que tenha se afastado por:
 (i) Licença para tratar de assuntos particulares e (ii)
Afastamento para participação em programa de Pós-
Graduação Stricto Sensu no País; nos 04 (quatro)
anos anteriores à data de solicitação do afastamento
cursar Pós-Doutorado.

o Tempo de Permanência de Servidor que obteve o Afastamento: Os servidores


beneficiados pelos referidos afastamentos (Mestrado, Doutorado e Pós-
Doutorado) terão que permanecer no exercício de suas funções após o seu retorno
por um período igual ao do afastamento concedido.
o Servidor beneficiado com o afastamento que solicita exoneração ou
aposentadoria antes do tempo mínimo de permanência: deverá ressarcir o
órgão ou entidade dos gastos com seu aperfeiçoamento (quitação do débito em
até 60 dias, senão inscrição na dívida ativa).
o Se o servidor não obtiver o título ou grau que justificou o seu afastamento:
terá que devolver os recursos empregados pela Administração Pública, salvo
força maior ou caso fortuito, a critério do dirigente máximo do órgão ou entidade.

Obs.: O servidor em estágio probatório não poderá usufruir de afastamento para participação em
programa de pós-graduação stricto sensu no País

CONCESSÕES (Art. 97)

• Sem qualquer prejuízo, poderá o servidor ausentar-se do serviço:


 01 (um) dia para doação de sangue;
 Pelo período comprovadamente necessário para alistamento ou recadastramento eleitoral,
limitado, em qualquer caso, a 02 (dois) dias;
 08 (oito) dias consecutivos para casamento ou falecimento do cônjuge, companheiro, pais,
madrasta, padrasto, irmãos, filhos, enteados, menores sob guarda ou tutela.
• São considerados como de efetivo exercício.

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REGIME DISCIPLINAR

Dos Deveres

Art. 116. São deveres do servidor:


I - exercer com zelo e dedicação as atribuições do cargo;
II - ser leal às instituições a que servir;
III - observar as normas legais e regulamentares
IV - cumprir as ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais;
V - atender com presteza:
a) ao público em geral, prestando as informações requeridas, ressalvadas as protegidas por
sigilo;
b) à expedição de certidões requeridas para defesa de direito ou esclarecimento de situações
de interesse pessoal;
c) às requisições para a defesa da Fazenda Pública.
VI - levar as irregularidades de que tiver ciência em razão do cargo ao conhecimento da
autoridade superior ou, quando houver suspeita de envolvimento desta, ao conhecimento de
outra autoridade competente para apuração;
VII - zelar pela economia do material e a conservação do patrimônio público;
VIII - guardar sigilo sobre assunto da repartição;
IX - manter conduta compatível com a moralidade administrativa;
X - ser assíduo e pontual ao serviço;
XI - tratar com urbanidade as pessoas (tratar com educação);
XII - representar contra ilegalidade, omissão ou abuso de poder.

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Das Proibições

Art. 117. Ao servidor é proibido:

I - ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe


imediato; A
II - retirar, sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer documento D
ou objeto da repartição;
V
III - recusar fé a documentos públicos;
E
IV - opor resistência injustificada ao andamento de documento e processo ou
R
execução de serviço;
T
V - promover manifestação de apreço ou desapreço no recinto da repartição;
Ê
VI - cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei, o
desempenho de atribuição que seja de sua responsabilidade ou de seu N
subordinado;
C
VII - coagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem-se a associação
profissional ou sindical, ou a partido político; I
A
VIII - manter sob sua chefia imediata, em cargo ou função de confiança, cônjuge,
companheiro ou parente até o segundo grau civil;

Incompatibiliz IX - valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em


a nova detrimento da dignidade da função pública; D
investidura por
05 anos. E
art.137
X - participar de gerência ou administração de sociedade privada,
personificada ou não personificada, exercer o comércio, exceto na M
qualidade de acionista, cotista ou comanditário; ***
I
Incompatibiliza XI - atuar, como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas,
nova salvo quando se tratar de benefícios previdenciários ou assistenciais de S
investidura por parentes até o segundo grau , e de cônjuge ou companheiro;
05 anos. art.137 S
XII - receber propina, comissão, presente ou vantagem de qualquer espécie, Ã
em razão de suas atribuições;
XIII - aceitar comissão, emprego ou pensão de estado estrangeiro; O
XIV - praticar usura sob qualquer de suas formas;
XV - proceder de forma desidiosa;
XVI - utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou
atividades particulares;
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XVII - cometer a outro servidor atribuições estranhas ao cargo que ocupa, exceto em
situações de emergência e transitórias; SUSPENSÃO

XVIII - exercer quaisquer atividades que sejam incompatíveis com o exercício do cargo
ou função e com o horário de trabalho;

XIX - recusar-se a atualizar seus dados cadastrais quando solicitado. ADVERTÊNCIA

*** Parágrafo único. A vedação de que trata o inciso X do caput deste artigo não se
aplica nos seguintes casos:

I - participação nos conselhos de administração e fiscal de empresas ou entidades em


que a União detenha, direta ou indiretamente, participação no capital social ou em
sociedade cooperativa constituída para prestar serviços a seus membros; e

II - gozo de licença para o trato de interesses particulares, na forma do art. 91 desta Lei,
observada a legislação sobre conflito de interesses.

Das Responsabilidades

Responsabilidade Civil, Penal e Administrativa

• Responsabilidade civil, penal e administrativa: essas responsabilidades são independentes, por


isso podem ser cumuladas com ou sem vinculação a depender do ato irregular praticado pelo
servidor público em suas atribuições.

• Responsabilidade civil: decorre de ato do servidor público que cause prejuízo a terceiros ou ao
erário, podendo tal ato ser: omissivo ou comissivo, doloso ou culposo.

o Dano causado a terceiros: responderá o servidor perante a Fazenda Pública, em ação


regressiva.
o A obrigação de reparar o dano estende-se aos sucessores e contra eles será executada, até
o limite do valor da herança recebida.

• Responsabilidade penal: abrange os crimes e contravenções imputadas ao servidor, nessa


qualidade.

• Responsabilidade administrativa: abrange as infrações e transgressões administrativas


cometidas pelo servidor público no exercício do seu cargo ou em razão dele.
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• Como dito, a responsabilidade civil, penal e administrativa: são responsabilidades independentes,


por isso podem ser cumuladas com ou sem vinculação.

RESPONSABILIDADE PENAL RESPONSABILIDADE CIVIL E ADM.

Absolvição por negativa de existência fato ou de Vincula a absolvição.


autoria.
Absolvição por qualquer outro motivo.
Não vincula, podendo ser condenado
Ex.: Provas insuficientes

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