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Empresários de Minas reagem à Fiemg e lança

Salvo no Dropbox • 6 de set. de 2021 16:08

ESTADÃO › Annotations

Empresários de
Minas reagem à
Fiemg e lançam
novo manifesto em
defesa da
democracia
NONE SEPTEMBER 02, 2021

Horas após o presidente da Federação


das Indústrias de Minas Gerais
(Fiemg)
(Fiemg), Flávio Roscoe
Roscoe, divulgar
documento com críticas ao Supremo
Tribunal Federal (STF)
(STF),
questionando decisões dos ministros,
m
defendendo sites investigados pela
divulgação de fake news e a liberdade de
expressão de políticos presos por ataques
à Corte, um grupo de mais de 
empresários e executivos mineiros
divulgou
Read &documento,
Outlineannotate nesta quarta-feira,
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Mineiros
Mineiros.
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A peça defende as instituições
brasileiras, o Estado de Direito e a
democracia, em
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R I VACY · D M CA às
· C O N TACT

considerações de Roscoe, feitas também


nesta quarta. O empresário é próximo
do presidente Jair Bolsonaro
Bolsonaro.

Federação de indústrias de MG critica STF em


manifesto por ‘cerceamento à liberdade de expressão’

O novo Manifesto dos Mineiros faz


alusão ao documento assinado por
lideranças estaduais, em , que
exigia o fim do Estado Novo e a
redemocratização do Brasil. Na época, a
carta aberta trilhou o caminho para o
surgimento de diversas outras,
contribuindo para um clima político
que levou à deposição de Getúlio
Vargas (-), em .

Assinam o documento pesos pesados da


economia de Minas Gerais como o
empresário Salim Mattar
Mattar, fundador da
Localiza, ex-secretário de Desestatização
do governo Bolsonaro; Cledorvino
Belini (ex-presidente da Fiat Chrysler
Automobiles); Henrique Moraes
Salvador Silva e José Henrique Dias
Salvador (Rede Mater Dei); Modesto
Carvalho de Araújo Neto (Drogaria
Araújo); Evandro Neiva (Grupo
Pitágoras); Nadim Donato Filho
(Sindilojas); e José Anchieta da Silva
(ACMinas). A peça já conta com mais
de  assinaturas de empresários e
executivos mineiros.

“A ruptura pelas armas, pela


confrontação física nas ruas, é sinônimo
de anarquia, que é antônimo de tudo
quanto possa compreender uma
caminhada serena, cidadã e construtiva.
A democracia não pode ser ameaçada,
antes, deve ser fortalecida e
aperfeiçoada. O que se pretende
provocar é outro tipo de ruptura: a
ruptura através das ideias e da mudança
de comportamentos em todas as
dimensões da vida”, afirma o manifesto.

O manifesto ainda aponta que “as


mudanças estruturais que o Estado
Brasileiro necessita (e que o Povo
Brasileiro reclama) exigem das
lideranças, todas, e daqueles que
ocupam cargos e funções nas estruturas
produtivas e fornecedoras de serviço e
de conhecimento (tanto públicas
quanto privadas) uma urgente tomada
de posição”. Sem citar nominalmente
Bolsonaro, a peça diz que “o que se
pretende provocar é outro tipo de
ruptura: a ruptura através das ideias e da
mudança de comportamentos em todas
as dimensões da vida”.

“É preciso pôr fim à vida estamental do


aparelho do Estado que, no Brasil, desde
sempre, é uma presa capturada por
grupos de pessoas que se
autoprivilegiam e conduzem a vida das
pessoas segundo seus interesses pessoais,
secundando os legítimos interesses do
povo e da sociedade brasileira”, diz o
documento.

Os empresários e executivos também


defendem uma reforma do Estado
brasileiro, com “a reforma político-
eleitoral, a reforma administrativa, a
reforma do sistema de educação (só a
educação transforma as pessoas), a
reforma do sistema de segurança, a
reforma orçamental e econômica, a
reforma do sistema tributário (são
reformas de conteúdo)”.

Em nota divulgada no fim da tarde


desta quinta-feira,, o presidente da
ACMinas, José Anchieta da Silva, um
dos idealizadores da iniciativa, afirmou
que o documento “não é reação à
manifestação de quaisquer outras
entidades”. Segundo Da Silva, a missiva
vinha sendo preparada há seis meses.

O Estadão entrou em contato com a


assessoria de imprensa da Fiemg, nesta
quinta-feira, , mas a entidade não se
pronunicou sobre o manifesto até a
publicação desta matéria.

Desde a posse de Bolsonaro, o


presidente da Fiemg manteve diversos
encontros com o presidente.
Rotineiramente, o auditório da sede da
entidade é ocupado por palestras de
ministros e autoridades governamentais.
Em março do ano passado, Roscoe
integrou a comitiva de Bolsonaro que
visitou o então presidente dos EUA,
Donald Trump
Trump, em Miami, na
Flórida. À época, a viagem tornou-se
célebre pelo número de contaminados
pela covid-
covid-. Em  de março,
Roscoe informou que foi o º
passageiro que pegou o vírus.

As manifestações de empresários e
executivos mineiros, por meio das notas
da Federação das Indústrias de Minas
Gerais (Fiemg), criticando o Judiciário,
e do segundo manifesto dos mineiros,
em defesa das instituições e da
democracia, não foram acompanhadas
pelas congêneres espalhadas pelo País.

Pressionado, o presidente da Federação


das Indústrias de São Paulo (Fiesp),
Paulo Skaf, adiou a divulgação do
documento preparado pela entidade
em que fala
fala, em sua primeira versão,
da conjuntura política nacional e cita
“preocupação da sociedade civil com a
escalada de tensões e hostilidades entre
autoridades públicas”.
O presidente da Federação das
Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan),
Eduardo Eugênio, por sua vez, afirmou
que não vai assinar o manifesto
preparado pela Fiesp, e apoiado por
dezenas de entidades empresariais. Para
Eugênio, o documento é uma crítica ao
presidente Jair Bolsonaro, é contrária à
orientação apolítica e apartidária da
entidade.

Já a Federação das Indústrias de Santa


Catarina (Fiesc) divulgou nota, também
nesta quarta-feira, º, afirmando que
defende a liberdade de expressão e o
direito à livre manifestação da
população.

“Liberdade de expressão, de acordo com


os preceitos constitucionais, dentro da
ordem, do respeito aos símbolos
nacionais e às instituições, reconhece o
direito à livre expressão e às
manifestações pacíficas e democráticas,
como forma de construção de um país
comprometido com a livre iniciativa, o
diálogo, a liberdade, a harmonia e a
independência entre os poderes”, diz a
nota da Fiesc.

As mudanças estruturais que o Estado


Brasileiro necessita (e que o Povo
Brasileiro reclama) exigem das lideranças,
todas, e daqueles que ocupam cargos e
funções nas estruturas produtivas e
fornecedoras de serviço e de conhecimento
(tanto públicas quanto privadas) uma
urgente tomada de posição.

A ruptura pelas armas, pela confrontação


física nas ruas, é sinônimo de anarquia,
que é antônimo de tudo quanto possa
compreender uma caminhada serena,
cidadã e construtiva. A democracia não
pode ser ameaçada, antes, deve ser
fortalecida e aperfeiçoada. O que se
pretende provocar é outro tipo de ruptura:
a ruptura através das ideias e da mudança
de comportamentos em todas as dimensões
da vida.

O objetivo é construir (na verdade,


reconstruir) um projeto de Nação para o
Brasil, dando sentido novo ao que seja
patriotismo, de modo a fazer do povo
brasileiro uma gente mais feliz e colocando
o Brasil como Nação altiva, livre e
democrática no concerto das Nações.

O país necessita de uma verdadeira


"reforma do Estado" (reforma continente)
nela compreendendo as reformas internas
necessárias, sobressaindo: a reforma
político-eleitoral, a reforma
administrativa, a reforma do sistema de
educação (só a educação transforma as
pessoas), a reforma do sistema de
segurança, a reforma orçamental e
econômica, a reforma do sistema
tributário (são reformas de conteúdo).

Já se revelou, e faz tempo, equivocada


uma maneira de governar onde os
Municípios e os Estados são reféns
permanentes do que pensa e do que deseja
o governo central sediado em Brasília. Esse
centralismo que aumenta as desigualdades,
já impôs atraso e miséria a toda a Nação
Brasileira.
Vive-se um século XXI que já vai alto e os
problemas da gente brasileira continuam,
na base, praticamente os mesmos:
analfabetismo, esquecimento, ausência de
infraestrutura básica (como água e esgoto,
por exemplo), além do agravamento de
uma escalada criminosa crescente, em
vários sentidos (de balas perdidas, assaltos
e discriminações).

É preciso valorizar, e se necessário for criar


um novo capitalismo que valorize a
inteligência humana, um capitalismo
humanizado, porque o centro da vida é a
Pessoa Humana.

É quase ulceroso falar, no Brasil, em


reforma constitucional, mas é imperativo
reconhecer que a Constituição de  já
cumpriu o seu papel histórico de assegurar
a democracia e de valorizar a cidadania.
Quanto ao demais, o que dela se recolhe é
um texto antônimo de si mesmo, na
medida em que oferece, para uma mesma
pergunta, como resposta, sempre um sim e
um não. Não se desconhece a delicadeza
do tema e as dificuldades a serem
encontradas no seu enfrentamento.

É preciso extirpar das leis todo tipo odioso


de privilégio que cria castas e diferenças
entre as pessoas em função de seus fazeres e
de suas responsabilidades. É situação,
afinal, que não faz de Pessoa alguma,
figura diferente e privilegiada em relação
aos demais. É preciso repristinar esta
verdade: perante o Estado todos os
cidadãos são cidadãos comuns.
É preciso pôr fim à vida estamental do
aparelho do Estado que, no Brasil, desde
sempre, é uma presa capturada por grupos
de pessoas que se autoprivilegiam e
conduzem a vida das pessoas segundo seus
interesses pessoais, secundando os legítimos
interesses do Povo e da Sociedade
Brasileira.

É preciso criar mecanismos eficientes de


erradicação e de controle da erva daninha
da corrupção, banindo da vida pública
aqueles que se servem do Estado para,
criminosamente, atender a interesses
menores e que não correspondam às
obrigações do cargo e das funções que
exerçam. Tais medidas devem alcançar,
por igual, aqueles que ocupem posições de
destaque em todos os poderes do Estado:
Executivo, Legislativo, Judiciário e
Instituições agregadas.

É preciso criar mecanismo a permitir que


as instituições representativas da Sociedade
Civil tenham voz ativa junto aos poderes
constituídos, fazendo as vezes daquele
‘Poder Moderador’ criado na França pelo
pensador Benjamin Constant, de modo a
nunca mais permitir arranjos que,
atendendo a interesses outros, não
correspondam aos anseios da Sociedade e
do Povo Brasileiro.

O Brasil se insere dentre os países do


mundo que já viveram todas as
experiências de governos e mandonismos: o
Brasil colônia deu lugar ao Brasil império;
que deu lugar ao Brasil república, a velha
e a nova; experimentou, por mais de uma
vez, as ditaduras;

conheceu, em voo de pássaro, a


experiência do parlamentarismo, antes
de chegar à nova república. Portanto, a
experiência para reescrever o Brasil
quem a possui somos nós próprios: os
Brasileiros.

Esse passado inspirador retém matéria


prima suficiente para que possamos, de
mãos dadas, construir um futuro
promissor para o Brasil-nação. A respeito,
é relevante trazer a texto a constatação de
que instituições brasileiras sérias e
comprometidas existem e são inúmeras,
como ilhas, no entanto. O propósito deste
Manifesto está em propiciar a ligação de
todas essas ilhas, dando-nos as mãos. Se
todas essas ilhas derem as mãos, a partir de
propósitos comuns, construiremos um
grande Brasil-arquipélago.

Dessa construção, (na verdade,


reconstrução), sobressairá fortalecido o
respeito à integridade das pessoas e suas
diferenças e nascerá uma sociedade mais
tolerante. É preciso plantar e implantar
definitivamente uma política que
reconheça o valor do meio ambiente.

As mudanças estruturais e estruturantes


que este Manifesto suscita – e que por
certo serão aprimoradas – caminharão
através de um ‘GRANDE PACTO
PELO BRASIL’. Esta é a pregação
maior com a qual se pretende plantar e
colher um Brasil que tenha futuro.

Registro final: Não se adota neste texto


por equívoco, como título, a expressão
‘SEGUNDO MANIFESTO DOS
MINEIROS’. A iniciativa compreende
um alertar a Gente Mineira e a Gente
Brasileira, chamando a atenção para
aquele corajoso e desprendido ato
praticado por um grupo de pró-
Homens conseguiu.

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