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Agregados para Argamassas
Agregados para Argamassas
AGREGADOS
Definição:
Classificação
Origens:
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Tecnologia das argamassas
Argilas:
Normalmente possuem uma superfície específica maior que a da areia,
favorecendo um acúmulo de aglomerantes ao seu redor. Se a argila for do grupo das
montmorilonitas ou esmectitas, são possíveis fenômenos de expansão e retração do
sistema em função da variação da umidade.
Minerais de ferro:
Podem vir a formar compostos expansivos resultantes de reações oxidantes.
Podem se manifestar em forma de manchas ou vesículas na superfície do revestimento.
Matéria orgânica:
Resultante de restos de vegetais, pode inibir o endurecimento do aglomerante,
provocando o aparecimento de vesículas de cor escura.
Materiais pulverulentos:
É a massa por unidade de volume, incluindo neste apenas o material sólido que
compõe os grãos. Normalmente, não tem grande aplicação na construção civil.
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Tecnologia das argamassas
Massa unitária
É a massa por unidade de volume, incluindo neste o volume aparente dos grãos e
dos vazios intergranulares. A massa unitária tem grande importância na tecnologia pois
é por meio dela que pode-se converter as composições das argamassas e concretos
dadas em peso par volume e vice versa.
O teor de umidade influencia grandemente o peso unitário dos agregados
miúdos devido ao fenômeno do inchamento.
GRANULOMETRIA
Definição:
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Curvas Granulométricas
Diâmetro dasPeneiras
Zona 1 inf
0
zona 1sup
10
20 Zona 2 inf
% Retida acumulada
30 zona 2sup
40 Zona 3 inf
50
zona 3sup
60
Zona 4 inf
70
80 zona 4sup
90 peneiramento
100
fundo 0,15 0,30 0,60 1,20 2,40 4,80 6,30 9,50
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CARACTERÍSTICAS DA AREIA
PROPRIEDADES Quanto menor o módulo Quanto mais descontínua Quanto maior o teor de
de finura for a granulometria grãos angulosos
Trabalhabilidade Melhor Pior Pior
Retenção de água Melhor Variável Melhor
Elasticidade Pior Pior Pior
Retração na secagem Aumenta Aumenta Variável
Porosidade Variável Aumenta Variável
Aderência Pior Pior Melhor
Resist. Mecânica Variável Pior Variável
Impermeabilidade Pior Pior Variável
Efeito Parede
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Tecnologia das argamassas
INCHAMENTO
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Tecnologia das argamassas
inchamento e conhecido o teor de umidade da areia seca ao ar, pode seer calculado o
volume a ser considerado no traço.
Por exemplo:
1m³ =15 kN de areia seca;
esta absorvendo 84,1 N de água, passará a pesar 15.841N e terá seu volume aumentado
para 1,40 m³.
Seu teor de umidade será, então 0,0841/1,40= 6%.
O peso unitário da areia úmida será então: 15.084/1,40 = 10,774 N/m³ .
Temos então, que o peso de areia seca contido em 1 m³ de areia úmida é de 15.000/1,40
= 10.741 N/m³ (FALCÃO BAUER, 1995).
Vh
( )
Vo
Relação entre os volumes
Umidade em %
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δ s = ms / Vs
i = δs / δh (h + 100) / 100
i = ms / mh (h + 100) / 100
Procedimento:
1. Preencher a caixa padronizada (Volume = Vc e Massa = Mc ) com agregado seco.
2. Determinar a massa do conjunto (Mc+a)
3. Determinar a massa da amostra (ms): ms = (Mc + a) – Mc.
4. Calcular a massa de água necessária para obter-se 1 % de umidade (ms/100)
5. Colocar a amostra do agregado uma caixa metálica de grandes dimensões, adicionar
a água e homogeneizar o conjunto.
6. Preencher a caixa padronizada com o agregado úmido, proceder a arrasadura. O
material excedente deve retornar a caixa maior. Pesar a caixa contendo a amostra
úmida (Mc + ah)
7. Determinar a massa da amostra úmida (mh): mh = (Mc+ah) – Mc
8. Calcular o coeficiente de inchamento (i ) pela fórmula i = ms / mh (h + 100) / 100
9. Repetir os procedimentos 4 a 8 para teores de umidade crescentes de 1 em 1 % até
que o valor do d\coeficiente de inchamento apresente uma diminuição em duas
determinações consecutivas.
10. Traçar o gráfico de inchamento determinado a umidade crítica e o coeficiente de
inchamento médio.
Porosidade:
Espaço entre os grãos de areia. Relação entre o volume de vazios existente e o
volume de agregados.
ENSAIOS LABORATORIAIS:
d = m / Vap
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d = m (Lf – Li)
Processo do picnômetro.
Recipiente de vidro que possui uma rolha esmerilhada com um tubo capilar.
Quando repleto por um líquido, obtém-se um volume bem definido e preciso.
Procedimento:
♦ Pesa-se o picnômetro com água (Pag)
♦ Pesa-se uma amostra de pó de pedra (m)
♦ Retira-se um pouco da água do picnômetro, coloca-se a amostra com auxílio
de um funil e completa-se o restante do espaço com água.
♦ Pesa-se o picnômetro com amostra e água (Pag+a)
Massa unitária:
É a relação entre a massa de um agregado e seu volume compreendendo o
volume aparente e o volume de vazios intergranulares (Vunit).
Procedimento:
Recipiente paralelepipédico de volume superior a 15 litros. O enchimento do
recipiente deve ser feito com uma altura de lançamento não superior a 10 cm.
Enche-se o recipiente em demasia e com uma régua metálica faz-se a arrasadura
da superfície eliminado-se o excesso.
δ = m / Vunit
Formação de amostras:
Quarteamento – Agregados graúdos e miúdos
Separador de amostras
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Speedy
Garrafa metálica provida de uma tampa com manômetro. Coloca-se a umidade
em contato com carbureto de cálcio gerando um gás dentro da garrafa. O gás formado
provoca um aumento de pressão interna que é registrada no manômetro da tampa.
Impurezas
Material pulverulento
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