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Integração regional em África

COMESA e SADC

A COMESA teve as suas origens a partir da década de 1960, em Outubro de 1965, a partir
da ECA (Comissão Económica para África) um Organismo das Nações Unidas que convocou
uma reunião ministerial dos Estados independentes de África Oriental e Austral, para discutir
as propostas para restabelecimento de um mecanismo de integração económica entre países.
Esta organização substituiu a área do comércio preferencial que existia desde 1981 com uma
população de mais de 385 milhões de habitantes e um valor anual de importações de cerca de
USS 32 bilhões COMESA forma um mercado enorme tanto a nível do comércio interno como
externo. A reunião teve lugar em Lusaka, na Zâmbia e recomendou a criação de uma
Comunidade Económica dos Estados de África Oriental e Austral, e para atingir este objectivo
recomendou-se também a formação de um conselho de ministros internos que deveriam
negociar o tratado e iniciar programa de cooperação económica.

Na primeira reunião do Conselho de Ministros internos realizada em Addis Abeba, em Maio de


1966 foram adoptados os termos da associação e assinados pelos representantes Burundi,
Quénia Madagáscar, Malawi, Maurícias, Ruanda, Somália, Tanzânia e Zâmbia. Em Novembro
de 1967 foi elaborado um programa de acção e seria integrado no tratado quando este fosse
aprovado.”
No entanto, só em 21 de Dezembro de 1981 numa reunião de chefes de governos, em Lusaka
foi assinado o tratado que estabeleceu a área de comércio preferencial que Opta do seu nome
em inglês Preferencial Trade Área for Eastern and Southern African States”
O processo de formação e actuação da COMESA
Este organismo foi formado em 1994, sucedendo a sucessor na Área do Comércio Preferencial
que existia na região desde 1981.

“A COMESA, cujo secretariado esta na Zâmbia, é uma das organizações regionais reconhecidas
pela União Africana, (UA) e pela Nova Parceria para o Desenvolvimento de África (NEPAD),
como veiculo e bloco de construção do desenvolvimento do continente”

Hoje a COMESA é composto por 21 estamos membros, não só das duas sob regiões indicada
pelo nome África oriental e austral, mas tarde chegaram a englobara na organização países do
norte como pode ser visto na tabela a seguir e como uma população de mais de 385 milhões
de habitantes e o valor de importações e de 32 bilhões de dólares, a COMESA forma um
mercado enorme, tendo o nível interno como externo, entretanto esta organização apresenta
se como sócio do banco de comercio e desenvolvimento e da agencia de doadores para o
objectivos e atrair os investidores para África.

Os objetivos da COMESA
O Mercado Comum da África Oriental e Austral, têm os seguintes objectivos:
Instaurar  um mercado comum e uma união aduaneira entre os seus membros, e segundo o
jornal Diário de Moçambique do dia 26 de Maio de 2009 em cita o secretário executivo da O.U.
o senhor Jean Ping que afirmou que um dos grandes objectivos da COMESA é de alargar o
mercado de consumo entres as duas regiões de África e que a grande meta seria de ate o ano
de 2025em que cerca de 600. milhões de habitantes poderem fazer o uso deste mercado
comum.
Promover a prosperidade económica dos estados membros através da criação duma zona do
comércio livre;
Manter o fortalecimento das relações económico com outros países do mundo e de África a
através da realização de investigação, estudos ou pesquisa sobre questões económicas e
tecnológicas, analisar e disseminar informações estáticas e participar na formulação políticas
consideradas de desenvolvimento económico e tecnológico da região;
Fortalecer e regular as relações industriais e comerciais entre países, incluindo rede ferroviária,
Portos, Aeroportos, comunicações, Telecomunicações e taxa aduaneira;
Comprometer-se em manter tarifas aduaneiras comuns, harmonizar suas legislações
comerciais, coordenar suas políticas de transportes e facilitar a livre circulação de bens e
serviços;
No comércio agrícola, reduzir os riscos e os custos com os quais a indústria se vê confrontadas,
que impedem a inovação e o investimento.

SADC
A SADC (Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral) é um bloco económico
formado pelos países da África Austral. São eles: África do Sul, Angola, Botswana, República
Democrática do Congo, Lesoto, Madagáscar, Maláui, Maurícia, Moçambique, Namíbia,
Suazilândia, Tanzânia, Zâmbia, Zimbabué.

A Southern Africa Development Community como é chamada oficialmente, se originou em


1992 a partir da transformação da SADCC, criada desde 1980 e que era constituída por nove
nações. Actualmente, a SADC é formada por 14 países-membros, totalizando um PIB de cerca
de 226 bilhões de dólares e uma população de 210 milhões de pessoas.

Os objectivos do bloco é, em síntese, proporcionar o crescimento das economias dos países


africanos e consequentemente, o desenvolvimento e a melhoria na qualidade de vida de seu
povo. Outros objectivos não menos importantes são: a promoção da paz e da estabilidade da
região, do desenvolvimento sustentável e do combate à AIDS; e a reafirmação dos legados
socioculturais africanos.

Esses países, com excepção da África do Sul, que se situa em um grau bem mais elevado de
desenvolvimento económico, passaram a adoptar medidas para alcançar o mercado regional,
sendo que nesse caso, o desenvolvimento da indústria local é fundamental para a diminuição
da dependência dos produtos estrangeiros. Dessa forma, a produção desses países referidos
tem se concentrado na produção de produtos de base.

O principal parceiro económico da SADC é a União Europeia, no entanto, essas relações


comerciais vêm diminuindo bastante: de 7% na década de 80 para 3% actualmente. Além
disso, diversas medidas estão sendo adoptadas para tentar diminuir a dependência desses
países com as nações desenvolvidas.

Contributo de Kenneth Walt nas Relações Internacionais


A importância da obra de Waltz se dá pela tentativa do autor – e, em alguns termos, sucesso –
de estabelecer uma teoria sobre os fatos permanentes da política internacional que fosse
válida para qualquer momento. Desprezando fatores como cultura, tradição e personalidade
política dos Estados27, Waltz molda-os e os transforma em unidades políticas de diferentes
capacidades – que são aquelas forças que o Estado tem e que podem ser usadas (e o são) para
o molde da estrutura e tentativa de sua manutenção na posição em que se encontra, ou de,
ao menos sobreviver. Através dessas interações e do surgimento, a partir delas, de uma
estrutura, que é sistematizada pelo autor, pode-se chegar ao cerne da teoria neorrealista, que,
também, devido a este fato, é chamada de Teoria do Realismo Estrutural. Embora haja muitos
aspectos que são deixados de lado pelo autor, e questões que sua teoria não é capaz de
explicar nas relações internacionais, sua obra é extremamente importante pelo debate que
proporcionou – e proporciona –, e realiza aquilo que se propõe a fazer: elaborar uma teoria da
política internacional, levando em conta apenas os Estados, as unidades políticas do sistema, e
deixando as outras unidades para outros tipos de teoria.

Referências bibliográficas
https://sopra-educacao.com/2021/02/17/comesa-significado-formacao-paises-membros-
objetivos/ acesso no dia 26.06.2021

https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/sadc.htm acesso no dia 26.06.2021

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