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COPEL DISTRIBUIÇÃO

SUPERINTENDÊNCIA DE ENGENHARIA DE OPERAÇÃO E


MANUTENÇÃO – SEO

DEPARTAMENTO DE PROCEDIMENTOS DA MANUTENÇÃO


E OPERAÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO – DPMO

MANUAL DE
INSTRUÇÕES
TÉCNICAS

PASTA: Equipamentos de Redes de Distribuição e Subestações

TÍTULO: Equipamentos Especiais

MÓDULO: Cesto Acoplado para Guindauto

Órgão emissor: SEO/DPMO Número: 161004

Revisão: Maio/2020
Título Módulo Folha
Título EQUIPAMENTOS ESPECIAIS 10 04 2 de 21
Versão
Módulo CESTO ACOPLADO PARA GUINDAUTO Maio/2020

ÍNDICE
1. OBJETIVO................................................................................................................................. 3
2. APLICACÃO.............................................................................................................................. 3
3. CONSIDERAÇÕES................................................................................................................... 3
4. DEFINIÇÕES............................................................................................................................. 4
5. SITUAÇÕES IMPEDITIVAS AO USO DO CESTO ACOPLADO EM GUINDAUTO.................8
6. CONDIÇÕES MÍNIMAS DE SEGURANÇA EXIGIDAS DURANTE A UTILIZAÇÃO DO
CESTO ACOPLADO EM GUINDAUTO
9
7. TAREFAS LIBERADAS PARA SEREM EXECUTADAS COM O AUXÍLIO DO CESTO
ACOPLADO EM GUINDAUTO EM REDES DESENERGIZADAS........................................................10
8. TAREFAS LIBERADAS PARA SEREM EXECUTADAS POR ELETRICISTAS
AUTORIZADOS COM O AUXÍLIO DO CESTO ACOPLADO EM GUINDAUTO EM REDES DE
BAIXA TENSÃO ENERGIZADAS........................................................................................................ 11
9. TAREFAS LIBERADAS PARA SEREM EXECUTADAS POR ELETRICISTAS
AUTORIZADOS COM AUXÍLIO DO CESTO AÉREO ACOPLADO EM GUINDAUTO EM REDES DE
MÉDIA TENSÃO ENERGIZADAS........................................................................................................ 12
10. PROCEDIMENTOS PARA FISCALIZAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS ESPECIAIS................13
11. CONTROLE DE REVISÕES................................................................................................... 14
12. APROVAÇÃO.......................................................................................................................... 15

Órgão Emissor: SEO / DPMO


1. OBJETIVO

Este manual tem por finalidade definir, sob o aspecto normativo vigente (NR 12 e demais
Normas Regulamentadoras) e o da Segurança do Trabalho, as atividades que poderão ser
executadas, bem como os procedimentos a serem adotados, com cesto acoplado em
guindauto.

2. APLICACÃO

Este MIT deverá ser aplicado nas atividades relacionadas nos itens 7, 8 e 9, ou onde houver
possibilidades de trabalhos com este tipo de equipamento.

3. CONSIDERAÇÕES

A Norma Regulamentadora NR-12 “Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos” e


seus anexos, definem referências técnicas, princípios fundamentais e medidas de proteção
para garantir a saúde e a integridade física dos trabalhadores e estabelece requisitos mínimos
para a prevenção de acidentes e doenças do trabalho nas fases de projeto e de utilização de
máquinas e equipamentos de todos os tipos.

Entende-se como fase de utilização a construção, transporte, montagem, instalação, ajuste,


operação, limpeza, manutenção, inspeção, desativação e desmonte da máquina ou
equipamento.

O Anexo XII “Equipamentos de Guindar para Elevação de Pessoas e Realização de Trabalho


em Altura”, da NR-12, é o documento que regulamenta a utilização de equipamento destinado
à elevação de pessoas para execução de trabalho em altura.
4. DEFINIÇÕES

Cesto Acoplado: Caçamba ou plataforma acoplada a um guindaste veicular para elevação de


pessoas e execução de trabalho em altura, com ou sem isolamento elétrico, podendo também
elevar material de apoio indispensável para realização do serviço.

Altura nominal de trabalho (para cestas aéreas e cestos acoplados): Distância medida na
elevação máxima desde o fundo da caçamba até o solo, acrescida de 1,5m.

Berço: Suporte de apoio da lança do guindaste na sua posição recolhida.

Caçamba ou plataforma (vide figura 3): Componente destinado à acomodação e


movimentação de pessoas à posição de trabalho.

Carga nominal (carga bruta): Capacidade estabelecida pelo fabricante ou por profissional
legalmente habilitado para determinada configuração do equipamento de guindar e caçamba
ou plataforma.

Capacidade nominal da caçamba ou plataforma: A capacidade máxima da caçamba,


estabelecida pelo fabricante, em termos de peso e número de ocupantes previsto.

Chassi (vide figura 3): É a estrutura de todo o conjunto onde se monta o mecanismo de giro,
coluna, braços e lanças, bem como o sistema de estabilizadores.

Classificação de capacidade de carga (tabela de carga): Conjunto de cargas nominais para as


configurações estipuladas de equipamentos de guindar e condições operacionais.

Comando: Sistema responsável pela execução de uma função.

Controle: Atuador de interface entre o operador e o comando.


Estabilizadores (vide figuras 1 e 3): Dispositivos e sistemas utilizados para estabilizar a cesta
aérea, cesto acoplado ou equipamento de guindar é obrigatório a abertura total dos
estabilizadores para utilização do cesto acoplado e utilização de calço de sapata.

Figura 1 – Utilização de estabilizadores

Estabilizar/estabilidade: Condição segura de trabalho prevista pelo fabricante para evitar o


tombamento.

Freio: Dispositivo utilizado para retardar ou parar o movimento.

Freio automático: Dispositivo que retarda ou para o movimento, sem atuação do operador,
quando os parâmetros operacionais específicos dos equipamentos são atingidos.

Giro (vide figura 3): Movimento rotativo da coluna ou torre, da lança ou braço móvel em
torno do eixo vertical.

Guindaste Veicular: Equipamento hidráulico veicular dotado de braço móvel articulado,


telescópico ou misto destinado a elevar cargas.

Lança ou braço móvel (vide figura 3): Componente articulado, extensível ou misto, que
sustenta e movimenta a caçamba ou plataforma.
Manilha: Acessório para movimentação ou fixação de carga, formado por duas partes
facilmente desmontáveis, consistindo em corpo e pino.

Plano de movimentação de carga (Plano de Rigging): Consiste no planejamento formalizado


de uma movimentação com guindaste móvel ou fixo, visando a otimização dos recursos
aplicados na operação (equipamentos, acessórios e outros) para se evitar acidentes e perdas de
tempo. Ele indica, por meio do estudo da carga a ser içada, das máquinas disponíveis, dos
acessórios, condições do solo e ação do vento, quais as melhores soluções para fazer um
içamento seguro e eficiente.

Posição de acesso: Posição que permite o acesso à plataforma ou caçamba. Posição de acesso
e posição de transporte podem ser idênticas.

Posição de transporte: A posição de transporte da plataforma ou caçamba é a posição


recomendada pelo fabricante na qual a cesta aérea ou o cesto acoplado é
transportado/deslocado ao local de utilização em vias públicas ou no interior dos canteiros de
obras.

Posição de transporte para cesto acoplado: É considerada posição de transporte aquela


definida pelo fabricante, quando as lanças do guindaste estiverem posicionadas no berço ou
sobre a carroceria do caminhão, desde que não ultrapassada as dimensões de transporte
(largura e altura) em conformidade com a legislação vigente.
Figura 2 – Posição de transporte do cesto

Obs.: O transporte do cesto estando com a caçamba acoplada só é permitido em


deslocamentos de poucos metros em canteiros de obras, em velocidades nunca superiores a
20km/h, desde que a caçamba esteja posicionada adequadamente dentro da carroceria, sendo
vedada esta ação caso exista carga ou operadores dentro do cesto.

Sapatilha: Elemento utilizado na proteção para olhal de cabo de aço.

Sistema de suspensão dedicado: É aquele que só pode ser utilizado para a operação em
conjunto com a caçamba. Quando atendidos os requisitos de segurança previstos no Anexo
XII da NR-12, pode ser dotado de cesto acoplado ou cesto suspenso.

Sistema limitador de momento: Sistema de segurança que atua quando alcançado o limite do
momento de carga impedindo os movimentos que aumentem o momento de carga.
Figura 3 – Exemplo de arranjo com cesto acoplado

5. SITUAÇÕES IMPEDITIVAS AO USO DO CESTO ACOPLADO EM


GUINDAUTO

a) Em manutenção de redes aéreas energizadas de média tensão – 13,8 kV ou 34,5 kV


pelo método “ao contato”;
b) Em situações próximas à rede energizada de média tensão, em que o eletricista possa
adentrar a área contaminada com uma parte do seu corpo ou com extensões
condutoras para executar o serviço. As distâncias de segurança mínimas estabelecidas
pelo MIT 160913 - Procedimentos de Manutenção de Redes de Distribuição Aérea
Desenergizadas até 34,5 kV constam na tabela 1 e são medidas mínimas, cujos valores
distam do ponto energizado à parte mais próxima do corpo do eletricista. Ferramentas
não isoladas constituem parte do corpo do eletricista e sua manipulação deve ser feita
fora da área contaminada;
Tensão Nominal (kV) Distância de Segurança (metros)
13,8 0,60
34,5 1,00
tabela 1 – Distâncias de segurança
c) Içar, transportar ou apoiar materiais em situações em que a soma do peso dos
materiais e ocupante(s) supere o limite de carga da caçamba.

6. CONDIÇÕES MÍNIMAS DE SEGURANÇA EXIGIDAS DURANTE A


UTILIZAÇÃO DO CESTO ACOPLADO EM GUINDAUTO

a) É obrigatória a utilização do Conjunto de Segurança para Trabalhos em Altura,


conforme preconiza o cadernos MIT 161613 (Conjunto de Segurança para Trabalhos
em Altura), especificação técnica para conjunto de segurança para trabalho em altura e
padrões de tarefa GSST;

b) Os comandos do equipamento poderão ser operados somente por empregado que


tenha sido aprovado em treinamento prático específico para utilização de cesto
acoplado ao guindauto;

c) Devem ser evitados, sob qualquer pretexto, todos os tipos de improvisações que
venham a comprometer a segurança das pessoas envolvidas durante a execução dos
trabalhos ou no deslocamento do veículo pelas vias públicas;
d) Deverá ser respeitada a capacidade nominal de carga da caçamba ou plataforma
estabelecida pelo fabricante;
e) Os controles inferiores do guindaste não devem ser operados com trabalhadores
dentro da caçamba, exceto em situações de emergência;
f) Para casos de cestos acoplados cujo controle superior é removível da caçamba, o
trabalhador poderá acessar a caçamba somente se estiver portando o controle
removível.
g) Os equipamentos de guindar com cesto acoplado devem passar por manutenção
preventiva periódica nos termos da NR-12, especificamente em seu subitem 12.11. O
plano de manutenção deverá obedecer o descrito nos manuais do fabricante.
h) Os equipamentos deverão passar por ensaios periódicos nos termos da NBR 16092
sendo 3 categorias:
o Inspeções e ensaios frequentes: de intervalos diários a mensais (Inspeções
visuais).
o Inspeções e ensaios periódicos: intervalos de um a doze meses (ensaio
dielétrico, etc.).
o Inspeções e ensaios eventuais: intervalos de um a quarenta e oito meses
(ensaio de emissão acústica).
i) Os equipamentos deverão passar por ensaio de estabilidade, que deverá ser realizado
pelo fabricante ou implementador. O conjunto guindaste/cesto acoplado deve ser
ensaiado com carga de 1,5 vezes a capacidade nominal em nível plano e 1,3 vezes à
5 graus, a ser aplicada no centro da caçamba na sua posição de máximo momento de
tombamento, registrado em relatório de ensaio.
j) Os equipamentos deverão apresentar laudo de ensaio dielétrico do liner, conforme o
MIT 16.17.03, pág. 44, item 12, periodicidade de ensaio no mínimo a cada 12 meses.
k) O detalhamento dos ensaios periódicos está descrito nos anexos.

7. TAREFAS LIBERADAS PARA SEREM EXECUTADAS COM O AUXÍLIO DO


CESTO ACOPLADO EM GUINDAUTO EM REDES DESENERGIZADAS

Relação de tarefas aprovadas para execução:


a) Montagem e desmontagem de cruzamento aéreo em baixa tensão e média tensão,
compacta e convencional;
b) Instalação e retirada de espaçadores losangulares (ninja) na rede compacta de média
tensão;
c) Instalação e retirada de luminárias especiais;
d) Instalação e retirada de cruzetas;
e) Retensionamento de cabos;
f) Travessia de cabos sobre ruas e rodovias;
g) Instalação de chaves;
h) Instalação e retirada de conjunto de aterramento temporário tipo sela;
i) Emendas de cabos;
j) Instalação e retirada de Big Jumper;
k) Poda preventiva de árvores. A poda preventiva planejada, deverá ser executada
quando as árvores estiverem se projetando em direção à rede;
l) Retirada de objetos estranhos;
m) Instalação de muflas;
n) Instalação e retirada de ramal de ligação.

8. TAREFAS LIBERADAS PARA SEREM EXECUTADAS POR ELETRICISTAS


AUTORIZADOS COM O AUXÍLIO DO CESTO ACOPLADO EM GUINDAUTO
EM REDES DE BAIXA TENSÃO ENERGIZADAS

a) Instalação de espaçadores são liberadas desde que a caçamba possua isolamento,


conforme ANEXO XII da NR-12, sendo vedada a utilização de caçambas de metal
para execução desta atividade. O executor da tarefa deverá estar munido com todos os
EPIs necessários à execução da mesma, inclusive luvas de borracha isolante “classe 0”
ou superior;
b) Poda de galhos de árvores próximos ou tocando a rede de baixa tensão energizada
poderá ser executada desde que sejam utilizadas ferramentas apropriadas e os galhos
não venham a causar avarias na rede ou em veículos e a terceiros. O eletricista
podador deverá estar munidos com todos os EPIs necessários a execução da tarefa,
inclusive luvas de borracha isolante “classe 0” ou superior e deverá seguir as
orientações contidas no MIT 160909 – Procedimentos de Poda de Árvores;
Observação: Em galhos próximos a rede de média tensão, deverão ser seguidos os
procedimentos descritos na letra b) do item 5.
c) Execução de serviços de manutenção, construção e ligação de consumidores em redes
de baixa tensão desde que a caçamba possua isolamento adequado, conforme ANEXO
XII da NR-12, sendo vedada a utilização de caçambas de metal para execução desta
atividade. Os executores das tarefas deverão estar munidos com todos os EPIs
necessários, inclusive luvas de borracha isolante “classe 0”;

Nota: Para a realização destas tarefas, a caçamba deverá ter isolação para 1kV.

9. TAREFAS LIBERADAS PARA SEREM EXECUTADAS POR ELETRICISTAS


AUTORIZADOS COM AUXÍLIO DO CESTO AÉREO ACOPLADO EM
GUINDAUTO EM REDES DE MÉDIA TENSÃO ENERGIZADAS

Operação de chaves, GLVs, retirada de pequenos objetos não metálicos de redes


convencionais e compactas, tais como ramos de árvores, pipas, sapatos e tênis. Após a análise
preliminar de risco, as atividades deverão ser efetuadas pelo método à distância com
utilização de vara de manobra/telescópica com no mínimo de 3 elementos ou bastão pega
tudo, por eletricista autorizado, devendo este estar munido com todos os EPIs necessários a
execução da tarefa, inclusive luvas de borracha isolante de classe compatível ao nível de
tensão da rede, respeitando-se as distâncias mínimas de segurança definidas na tabela 1,
devendo o veículo estar aterrado conforme o padrão de tarefa GSST para utilização de
guindauto para movimentação de cargas e pessoas no SEP.
10. PROCEDIMENTOS PARA FISCALIZAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS
ESPECIAIS

Com o propósito de potencializar a segurança da força de trabalho no que tange a utilização


de equipamentos especiais e garantir o atendimento a legislação vigente (NR-12 Anexo XII),
bem como as exigências do MIT 163002 (AVALIAÇÃO TÉCNICA DE EMPREITEIRAS) e
MIS 00.03 (EXIGÊNCIAS DE SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO PARA
EMPRESAS CONTRATADAS DA COPEL DISTRIBUIÇÃO), as
empresas deverão se submeter à inspeção dos equipamentos nas seguintes situações,
conforme itens previstos no anexo deste manual de instruções:

a) Após a assinatura do contrato e antes do início de execução dos serviços, para


verificação da disponibilidade dos recursos mínimos exigidos na licitação.
b) Durante a execução do contrato, por iniciativa da COPEL, para confirmação da
capacidade executiva da empresa contratada.
c) Nas renovações, antes de novas vigências contratuais.

Cumpre destacar que a COPEL Distribuição se reserva o direito de, a qualquer momento,
exigir que a CONTRATADA comprove a realização do plano de manutenção dos
equipamentos e a realização dos ensaios previstos na legislação vigente.

É responsabilidade dos gestores do contrato promover a fiscalização dos equipamentos


especiais em conformidade com a lista de inspeção anexa. As inspeções, os laudos e os planos
de manutenção fornecidos pelas CONTRATADAS deverão ser registradas em formulário
eletrônico.
11. CONTROLE DE REVISÕES

Início de
Versão Responsabilidade pela Revisão Descrição
Vigência
Outubro/2005 10/10/2005 SED/GEOM Publicação do documento
Diego da Luz Munhoz
SEO/DPMA/VMCQ

Jaime Benoni
SEE/DPRD/VPON
Adequação ao Anexo XII da
Dezembro/2013 08/12/2013
NR-12
Marcus G. de Drusina Voos
SAF/DSTD

Antônio Amilton F. dos Santos


SAF/DADD/VTPD
Diego da Luz Munhoz
SEO/DPMA/VMCQ
Fabiano A. Garcia
SEO/DPMA/VMCQ
Paulo Reiner Michaes
SEO/DPMA/VMCQ
Alan Marques da Cunha
SEE/DERG/VEOR
Revisão do MIT (Atualização
Agosto/2017 Agosto/2017 Henrique Allebrandt do MIT conforme Anexo XII da
SEE/DERG/VEOR NR-12)

Joao Alberto Kucek Junior


SGD/DSTD
Joao Carlos Bittencourt
SGD/DSTD
Antônio Amilton F. dos Santos
SGD/DPTD/VTTR

Alteração item 6 – alínea a)


Antonio Amilton F. dos Santos Inclusão item 6 – alíneas g),
DGE/CSC/DLGS/VATF h), i), j), k), l), m) e n).

Doresney Lopes Do Amaral Inclusão item 9 – alíneas a)


DIS/SSO/DPSV
Inclusão item 10
Edward Haruzi De Nadai Okano DIS/SEE/DERG (PROCEDIMENTOS PARA
Maio 2020 Maio 2020 FISCALIZAÇÃO DOS
Gerson Luiz Gorski EQUIPAMENTOS
DIS/SGD/DSTD ESPECIAIS)

Jesiel Antonio dos Santos Revisão do Anexo


DIS/SEO/DPMO (ESPECIFICAÇÃO DOS
EQUIPAMENTOS DE
GUINDAR PARA
ELEVAÇÃO DE PESSOAS E
Joao Carlos Bittencourt REALIZAÇÃO DE
DIS/SGD/DSTD TRABALHO EM
ALTURA ANEXO XII DA
Marcelle Mestre Baqui NR12)
DIS/SEE/DERG

Paulo Roberto Montagnoli


DIS/SEE/DERG

Raul Da Silva Claudino


DIS/SGD/DSTD

Rodrigo Marcacine Resende


DIS/SGD/DSTD

12. APROVAÇÃO

Visto:

Rodrigo Zempulski Fanucchi – DPMO

Alessandro Maffei da Rosa – DSTD

Thiago Rodrigues Puchta – DPSV

Marcos Andre Bassetto – DERG

Aprovado:

Diego Augusto Correa – SEO


ANEXO

ESPECIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS DE GUINDAR PARA ELEVAÇÃO DE PESSOAS E REALIZAÇÃO DE


TRABALHO EM ALTURA ANEXO XII DA NR12

Nº contrato: Contratada:

Placa do veículo: Fabricante do cesto:

Fabricante comandos / atuadores no Guindauto:


O cesto acoplado deve conter e atender aos seguintes requisitos ATENDE
do Anexo XII da NR-12 Sim Não Observações
Ancoragem para cinto de segurança tipo paraquedista, conforme projeto
A01
e sinalização do fabricante.
Todos os controles claramente identificados quanto a suas funções e
A02
protegidos contra uso inadvertido e acidental.
Controles para movimentação da caçamba na parte superior e na
A03 parte inferior, que voltem para a posição neutra quando liberados pelo
operador.
Dispositivo de travamento de segurança de modo a impedir a atuação
A04
inadvertida dos controles superiores.
Controles superiores na caçamba ou ao seu lado e prontamente
A05
acessíveis ao operador.
Controles inferiores prontamente acessíveis e dotados de um meio de
A06 prevalecer sobre o controle superior de movimentação da caçamba

Dispositivo de parada de emergência nos comandos superior e


A07
inferior devendo manter-se funcionais em ambos os casos.
Válvulas de retenção nos cilindros hidráulicos das sapatas
estabilizadoras, e válvulas de retenção e contrabalanço (holding) nos
A08 cilindros hidráulicos do braço móvel e giro, a fim de evitar
movimentos indesejáveis em caso de perda de pressão no sistema
hidráulico.
Controles dos estabilizadores protegidos contra o uso inadvertido, que
retornem à posição neutra quando soltos pelo operador, localizados na
A09
base do guindaste, de modo que o operador possa ver os estabilizadores
se movimentando.
Válvula ou chave seletora, junto ao comando dos estabilizadores, que
A10 numa posição bloqueie a operação dos estabilizadores e na
outra posição os comandos de movimentação do equipamento.
Sistema que impeça a operação das sapatas estabilizadoras sem o prévio
A11 recolhimento do braço móvel para uma posição segura de transporte.

Sistema de operação de emergência que permita a movimentação


A12 dos braços e rotação da torre em caso de pane.
Recurso para operação de emergência que permita a
A13 movimentação dos braços e rotação da torre em caso de ruptura
de mangueiras hidráulicas.
Sistema estabilizador, com indicador de inclinação instalado junto aos
comandos dos estabilizadores, em ambos os lados, para mostrar se o
A14
equipamento está posicionado dentro dos limites de inclinação lateral
permitidos pelo fabricante.
Sistema limitador de momento de carga que, quando alcançado o limite
do momento da carga emita um alerta visual e sonoro e automaticamente
impeça o momento de cargas acima da capacidade máxima do guindaste,
bem como bloqueie as funções que aumentem o movimento de carga.
A15 -
Obs. (A capacidade do Guindauto é de 1.200 kgf na ponta, o
cesto e o operador não atingem o limite de carga) (Momento é =
esforço mecânico)

A16 Ponto para aterramento no equipamento de guindar.


Sistema mecânico e/ou hidráulico, ativo e automático, que promova o
nivelamento do cesto, evite seu basculamento e
A17
assegure que o nível do cesto não oscile além de 5° em relação ao
plano horizontal durante os movimentos do braço móvel ao

1
VISTO
qual o cesto está acoplado.
A caçamba deve ser dimensionada e fabricada para suportar e acomodar o
A18 operador e ferramentas indispensáveis para realização do serviço.

As caçambas fabricadas em material não condutivo devem atender às


dimensões do Anexo “C” da norma ABNT NBR 16092:2012 (substituir).
O cesto deve ser dimensionado para suportar e acomodar o operador e as
A19
ferramentas indispensáveis para realização do serviço e atender às
dimensões contidas no
Anexo "C" da norma NBR 16092/2012.
Possuir o piso com superfície antiderrapante e sistema de drenagem cujas
aberturas não permitam a passagem de uma esfera com diâmetro de 15
A20 mm.
(este item é para atividades que não envolvam risco elétrico. Com risco
elétrico ver item A23)
Possuir degrau, com superfície anti-derrapante, para facilitar a entrada do
A21 operador quando a altura entre o nível de acesso à
caçamba e o piso em que ele se encontra for superior a 0,55m.
A22 Possuir borda com cantos arredondados.
Para serviços em linhas, redes e instalações energizadas com tensões
inferiores a 1.000V, a caçamba deve possuir isolação própria e ser
equipada com cuba isolante (liner), garantindo assim o grau de
isolamento adequado, e devem ser adotadas outras medidas de proteção
coletivas para a prevenção do risco de choque elétrico, nos termos da
A23 NR-10. O Ensaio Periódico ( validade até 12 meses )
•Apresentar LAUDO de manutenção do cesto acoplado para elevação de
pessoas.
•Apresentar LAUDO de ensaio elétrico da Caçamba Isolante e Cuba
Isolante (liner)

O posto de trabalho do equipamento de guindar, junto aos comandos


inferiores, não deve permitir que o operador tenha
A24
contato com o solo na execução de serviços em proximidade de energia
elétrica.
O posto de trabalho deve ser fixado na parte inferior do
A25
equipamento de guindar ou no chassi do veículo.
Os equipamentos de guindar que possuam mais de um conjunto de
controle inferior devem possuir meios para evitar a
A26
operação involuntária dos controles, enquanto um dos controles estiver
sendo operado.
Em cestos acoplados com duas caçambas, os controles superiores devem
estar posicionados ao alcance dos operadores,
A27
sem que haja a necessidade de desengatar seu cinto de segurança.

Os controles inferiores do guindaste não devem ser operados com


A28 trabalhadores na caçamba, exceto em situações de emergência
ou quando a operação ou atividade assim o exigir.
O conjunto guindaste/cesto acoplado deve ser ensaiado com carga de 1,5
vezes a capacidade nominal, a ser aplicada no centro da caçamba na sua
A29
posição de máximo momento tombamento.

Estabilizadores com extensão lateral devem ser projetados para evitar sua
abertura involuntária e devem ter o seu curso máximo limitado por
A30
batentes mecânicos ou cilindros hidráulicos
projetados para esta função.
As caçambas dos cestos acoplados devem ter placa de identificação na
qual constem, no mínimo, as seguintes informações:
a) razão social e CNPJ do fabricante ou importador;
b) modelo;
c) data de fabricação;
A31
d) capacidade nominal de carga;
e) número de ocupantes;
f) eventuais restrições de uso;
g) grau de isolação elétrica da caçamba, se aplicável
As caçambas devem possuir sinalização, atendidos os requisitos desta
A32 NR, destacando a capacidade de carga nominal, o número de ocupantes e
a tensão máxima de uso, quando aplicável.
Os equipamentos de guindar que receberem cestos acoplados para
elevação de pessoas devem ser submetidos a ensaios e inspeções
periódicas de forma a garantir seu bom funcionamento e sua
A33 integridade estrutural.
O Ensaio Periódico ( validade até 12 meses )
• Apresentar LAUDO de manutenção do equipamento, conforme NBR
14.768/2015 – Guindaste articulado hidráulico – requisitos.
Devem ser realizados ensaios que comprovem a integridade estrutural,
A34 tais como ultrassom e/ou emissão acústica, conforme norma ABNT NBR
14768:2015.
Declaração do fabricante, apresentadas em papel timbrado, ou folder, ou
documento similar, que indique claramente o atendimento à NR12,
A35 acompanhado da ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) do
projeto/implantação do
equipamento.
Ensaios:

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