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disse há
As questões prévias colocadas logo no primeiro dia do julgamento do caso das dividas ocultas já
começam a produzir resultados. Uma delas foi a exigência do juiz Efigênio Baptista para que os arguidos
presos se apresentassem uniformizados à
Apesar de alguma contestação ontem, esta exigência já produz efeitos. Teófilo Nhangumele foi o
primeiro a chegar com a"laranjinha" da penitenciária. Assim deverá acontecer com os demais arguidos
incluindo Armando Ndambi Guebuza.
Discute-se questões prévias na tenda da B.O. Os advogados Isálcio Mahanjane e Abudul Gani,
representantes de Ndambi Guebuza e Gregório Leão, entre outros arguidos, pedem a libertação dos
seus constituintes, por entenderem estarem extrapolados os prazos de prisão preventiva.
No caso de Gregório Leão, Abdul Gani entende que a sua prisão éilegal desde o início, uma vez que o
arguido é oficial superior do Serviço de Informação e
Segurança do Estado (SISE), pelo que teria de responder ao processo em liberdade, sob termo de
identidade e residência.
Também discutiu-se indumentária, com o Juiz Efigenio Baptista a defender que os arguidos devem trajar
uniforme, porque todos somos iguais perante a lei". Os advogados Abdul Gani e Alexandre Chivale,
rebateram-no. "Os réus gozam do princípio
Na sequência do pedido cível deindemnização (2 mil milhões de dólares) apresentado ontem pelo
Ministério Püblico, os advogados dos réus do caso
dívidas ocultas" manifestaram estupefacção por, alegadamente, não terem sido notificados sobre o
mesmo.
Já a magistrada do Ministério Püblico, Ana Sheila Marrengula, pediu tempo para consultar nos autos se,
de facto, os advogados de defesa não teriam sido notificados sobre essa matéria.
Chama-se Ana Sheila Marrengula, a magistrada que representa o ministério público no caso das dívidas
ocultas.
Sheila Marrengula apresentou questões prévias e leu a acusação do Ministério Publico por várias horas
hoje (23) no primeiro dia do julgamento. Ministério Público quer que Alexandre Chivale desocupe a casa
onde vive Depois de rebater a ideia de que as prisões preventivas dos membros do Serviço de
Informação e Segurança de Estado são ilegais, o Ministério Publico denunciou uma situação que, na sua
perspectiva, configura conflito de interesses". Diz o Ministério Público que Alexandre Chivale mora
numa casa que pertence a António Carlos de Rosário, um dos seus constituintes, e que terá sido
apreendida pelo Estado.
Ana Sheila, magistrada do Ministério Público,pede ao tribunal para que Chivale abandone a casa num
prazo de 72 horas.Se é para sair em 72 horas, não há
problemas. Nem precisam chamar a policia", respondeu Alexandre Chivale, que entretanto negou que a
casa pertença a António Carlos de Rosário.
Um dos benefícios que tenho como administrador da Txopela é a possibilidade de ocupar aquela casa. A
casa é da Txopela, não é de António Carlos de Rosário", disse.