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M.A.P.A.

Material de Avaliação
Prática da Aprendizagem .
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ATIVIDADE MAPA
Acadêmico: Aline Nogueira Gomes R.A.:1613140-5
Curso: Graduação em Administração Disciplina: Economia e Sociedade

Resposta 01:

A pandemia do novo Coronavírus, Covid-19, abateu a economia mundial em 2020,


e o Brasil não ficou imune as oscilações provocadas pelas restrições impostas à
atividade econômica, pela diminuição na renda das famílias e pelos adiamentos de
investimentos e projetos empresariais e pessoais.
O descompasso entre oferta e demanda, a desvalorização do real e a
retomada econômica da China resultaram em uma combinação perversa para
a inflação em 2020. O IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), índice
que mede a inflação oficial no país, fechou 2020 a 4,52%.
Em maio de 2021, o Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central
decidiu, por unanimidade, elevar a taxa básica de juros da economia (Selic) em
0,75 ponto percentual, para 3,50% ao ano; o maior patamar registrado desde
maio do ano passado, quando a Selic estava em 3,75% ao ano.
Contudo, em nova reunião, no dia 16 de junho, a taxa básica de juros passou
de 3,5% para 4,25% ao ano.
Antes disso, os juros passaram sete meses; de agosto de 2020 a março de
2021; em seu patamar mínimo histórico (2% ao ano), ainda na esteira das
preocupações sobre os efeitos da pandemia no Brasil e no mundo. Foram
quatro reuniões do Copom sem alterações na Selic até o aumento anunciado
em março, para 2,75%.
Em relação aos gastos do governo, em 2020, o presidente Jair Bolsonaro
editou 40 medidas provisórias (MPs) que abriram um total de R$ 673,5 bilhões
em créditos extraordinários para o combate à pandemia. No intervalo de 293
dias contados de 13 de março a 31 de dezembro, o Palácio do Planalto pagou
efetivamente R$ 554,5 bilhões; uma média diária de R$ 1,892 bilhão. Apenas o
auxílio emergencial consumiu R$ 311,1 bilhões em 2020, o que equivale a mais
da metade (56,1%) de tudo o que o país desembolsou para o combate à covid-
19 em 2020. Contudo, o gasto do Poder Executivo no combate à pandemia de
coronavírus nos 100 primeiros dias deste ano foi 12 vezes menor do que a
média de 2020, pois, o governo federal vem desembolsando uma média diária
de R$ 157 milhões no enfrentamento da covid-19.
No entanto, após três reduções seguidas, o número de brasileiros com dívidas
voltou a subir no último mês de 2020, conforme informa a Confederação
Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). A Pesquisa de
Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) de dezembro apontou
que 66,3% dos consumidores estão endividados, uma alta de 0,3 ponto
percentual com relação a novembro. No comparativo anual, o indicador
registrou aumento de 0,7 ponto percentual.
Porém, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo,
mostra que o percentual de endividados chega a mais de 67,5% da população
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no mês de abril de 2021. Esse é o nível mais alto da pesquisa, também


registrado em agosto do ano passado.
Logo, o PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro cresceu 1,2% no primeiro
trimestre de 2021, em relação ao último trimestre de 2020. Esse foi o terceiro
resultado positivo, depois dos recuos no primeiro (-2,2%) e no segundo (-9,2%)
trimestres do ano passado. Com o resultado do primeiro trimestre, o PIB voltou
ao patamar do quarto trimestre de 2019, período pré-pandemia, mas ainda está
3,1% abaixo do ponto mais alto da atividade econômica do país, alcançado no
primeiro trimestre de 2014. Na comparação com o primeiro trimestre de 2020, a
economia cresceu 1%. Já no acumulado dos últimos 12 meses, o tombo
permanece, com queda de 3,8% em relação ao período anterior.
Por conseguinte, o desemprego no Brasil atingiu a taxa recorde de 14,7% no 1º
trimestre de 2021, em meio aos desafios impostos pela piora da pandemia no país,
segundo divulgou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), chegando a
14,8 milhões de pessoas na fila por uma vaga de trabalho no país.

Resposta 02:

Assim, as projeções econômicas para este ano, mostram que o Brasil vem
surpreendendo o mundo com a velocidade de sua recuperação, assim como
ocorreu no ano passado. Em 2021, os resultados econômicos continuam a
surpreender de forma positiva, pois a construção do cenário de crescimento
sustentável evitou uma queda mais forte do PIB no ano passado e agora
permite a projeção de evolução ainda mais robusta do crescimento. A
estimativa de alta de 3,5% do PIB este ano é conservadora, pois há agentes e
analistas de mercado, revendo as projeções e apostando em 4%.
Dessa forma, apesar da gravidade da pandemia, e da fragilidade da população
de menor renda, os riscos para a economia brasileira são, hoje, menores do
que em outros momentos críticos do passado; muito em decorrência do
panorama internacional relativamente favorável ao Brasil, do bom desempenho
do setor agropecuário e do acúmulo de reservas internacionais, que funcionam
como um grande amortecedor, inclusive em relação à variação de fluxos de
capitais, tendo crescido em valor em moeda local nos últimos anos.

Resposta 03:
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Considerando que os supermercados tiveram uma alta de 9,36%, de janeiro a


dezembro de 2020, em relação ao mesmo período de 2019; e que o setor
continua otimista para 2021, aconselharia para os diretores da rede de
supermercados, expandir os negócios.
De acordo com o Índice Nacional de Vendas da Associação Brasileira de
Supermercados (Abras), apurado pelo Departamento de Economia e Pesquisa
da entidade, as vendas de dezembro de 2020 avançaram 18,13% em relação a
novembro e, quando comparadas ao mês de dezembro de 2019, o crescimento
foi de 11,54%.
Os supermercados foram um dos destaques da economia em 2020, sendo uma
das melhores categorias do segmento de varejo em termos de desempenho e
para o ano de 2021, a Abras projeta um crescimento de 4,5%.
Dessa forma, expandir os negócios seria uma boa escolha por conta da
dinâmica de resultados de curto prazo e devido ao maior consumo previsto
para refeições dentro de casa, uma vez que não temos um prazo estabelecido
para o fim da pandemia, o que excita a adoção de políticas flexíveis de home
office e o aumento da inserção das marcas próprias, haja vista que, a inflação
dos alimentos acaba permitindo o aumento das vendas desses produtos
próprios, e por conseguinte, contribui para o aumento das margens das
organizações.

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