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Monitor: Jéssica Weingarten
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Controle dos atos da administração. Esses atos podem ser controlados pela própria administração,
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(quem emana o ato) e pelo Poderes Judiciário e Legislativo.
Formas da Controle U
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a) Legislativo: faz controle político e financeiro
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Espécies de controle
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c) Popular: feito através da publicização das contas públicas. A partir dessa publicidade, o povo
pode fiscalizar e ajuizar ações populares.
c) Posterior ou corretivo: ocorre após a consumação do ato. Revisão do ato administrativo com o
fim de aprovação, anulação, revogação, convalidação, etc.
a) Controle de Legalidade: verificação dos pressupostos legais. Pode ser feito pela própria
administração, pelo judiciário e pelo Legislativo.
O controle de legalidade feito pelo Poder Legislativo é restrito, pois somente poderá ocorrer nas
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hipóteses previstas na Constituição
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b) Controle de Mérito: análise de conveniência e oportunidade. Presente apenas em atos
discricionários (no motivo e objeto do ato).
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Somente o ente que praticou o ato poderá fazer o controle de mérito. Portanto, o controle de mérito
sempre será interno. U
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Controle Administrativo: pode ser de legalidade e de mérito.
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finalístico. Há vinculação.
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entidades da Administração
Súmula 346 “A Administração Pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos” e
Súmula 473 do STF “A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de
vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por
motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada,
em todos os casos, a apreciação judicial.”
Controle de legalidade restrita, executado pelo Congresso Nacional (em âmbito federal) auxiliado
pelo Tribunal de Contas da União.
O controle do Legislativo é político e financeiro em relação aos atos dos outros poderes.
Controle dos próprios atos, pode ser de mérito, de legalidade ampla, etc.
Obs.: 1) O controle externo pode ser amplamente realizado pelo Congresso Nacional? Não, pois o
controle externo é sempre de legalidade. Somente podendo ocorrer nas hipóteses autorizadas pela
Constituição
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2) Quando o Poder legislativo estiver fiscalizando seus próprios atos, que tipo de controle estará
exercendo? Controle interno de legalidade ou de mérito.
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Controle do Judiciário: controle de legalidade ampla. Controle de mérito somente dos
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próprios atos
Mérito Administrativo
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CONTRELE EXTERNO
Atos Políticos Atos interna corporis
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Somente quando houver Somente quando houver Somente quando houver
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princípios de
proporcionalidade e
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razoabilidade (redundam em
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atos de ilegalidade)
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estatal poderá restringir, condicionar ou retirar parcialmente direitos, com o fim de atender ao
interesse público.
Espécies de Intervenção
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através de atos normativos (ex. decretos), impõe obrigações positivas ou negativas (obrigação de
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fazer ou de não fazer) a pessoas indeterminadas. Possuem caráter geral e abstrato, é unilateral
e de ordem pública (vincula o cumprimento), ou seja, condiciona liberdades.
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As limitações administrativas, em regra, não geram direito a indenização, pois é abstrata e
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indeterminada. Excepcionalmente, poderá ensejar indenização se a limitação for póstuma e trouxer
encargos ao proprietário. O prazo para propor a ação de indenização será de 5 anos a contar do
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dano.
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2) Servidão Administrativa: possui caráter restritivo, pois o proprietário não perde a propriedade.
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A servidão administrativa é direito real sobre coisa alheia. Por isso, existe a figura do serviente
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(propriedade particular).
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Não haverá, em regra, direito de indenização. Exceto se o proprietário provar que houve dano. Este
dano precisa ser anormal e específico. O prazo para propor a ação de indenização será de 5 anos
a contar do dano.
“Art.5º, XXV, CR/88 - no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de
propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano;”
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A requisição administrativa é temporária, somente irá acontecer enquanto perdurar o perigo
público.
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A indenização será ulterior e somente acontecerá se houver dano. O prazo para propor a ação de
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indenização será de 5 anos a contar do dano.
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4) Ocupação Temporária: somente irá incidir sobre bens imóveis. É intervenção restritiva, pois
não desapropria o particular. A administração irá utilizar propriedade particular para auxiliar/apoiar
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obra pública. Dessa forma, o uso da propriedade particular será transitório, pois a administração irá
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O tombamento poderá incidir sobre bens móveis e imóveis. Atenção!! Bens imateriais não são
tombáveis. Bens públicos podem ser tombados, não há hierarquia federativa.
Consequências do tombamento:
a) Para o proprietário: dever de conservar a coisa.
b) Para Administração Pública: dever de fiscalizar a conservação do bem tombado e conservar o
bem se o proprietário não tiver condições ou se o tombamento trouxe gastos adicionais.
c) Para os vizinhos: dever de entorno ou visibilidade. Os imóveis vizinhos (que ladeiam o imóvel
tombado) terão limitação administrativa.
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O tombamento pode ensejar direito a indenização se o proprietário ou o vizinho provarem dano
(anormal e específico) se comprovarem dano decorrente do tombamento. Além disso, o proprietário
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terá direito a uma indenização específica devida pelo aumento dos custos das benfeitorias (úteis e
necessárias) para conservar o bem.
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Prazo para propor ação de indenização: 5 anos
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6) Desapropriação: única modalidade de intervenção na propriedade que é supressiva, ou seja, o
particular perde a propriedade.
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Desapropriação Usucapião
Instituto do Direito Público. Poderá ter caráter Instituto do direito privado. É decorrente do
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Bens públicos podem ser desapropriados? Sim, mas é preciso observar a hierarquia
federativa, ou seja, a União pode desapropriar bens dos Estados, Municípios e particulares. Os
Estados poderão desapropriar bens de particulares e dos municípios. Os municípios só podem
desapropria bens de particulares. Sempre será necessária autorização legislativa e se dará de
ofício.
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_ Formas de Desapropriação
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fundamentos:
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_Necessidade Pública: há urgência/emergência. Ex. contenção de barragem
_Utilidade Pública: o bem será destinado para uso do poder público. Ex. construção de hospital
_ Interesse social: o bem é destinado para uso de pessoas específicas, com o fim de combater
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desigualdades sociais. Ex.: construção de casas populares.
Haverá indenização, mas será feita em títulos da dívida pública ou agrária. O s títulos d dívida
pública serão resgatáveis em até 10 anos. Os títulos da dívida agrária serão resgatáveis em até 20
anos. Além disso, a indenização será póstuma e justa (a indenização de benfeitorias necessárias
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A perda da propriedade urbana por descumprimento da função social será a última medida adotada.
Primeiro se tentará o parcelamento compulsório, depois o IPTU progressivo no tempo com alíquota
máxima de 15% para só então se realizar a desapropriação.
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desapropriação sancionatória
Desapropriação Indireta Todos os entes da federação, mas é ilegal.
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Quais são os feitos da fase declaratória?
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A partir da declaração é que se conta o prazo para caducidade da desapropriação. A caducidade
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é o prazo que a Administração tem para dar destinação ao bem desapropriado. Este prazo
dependerá do tipo:
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_ Se por necessidade/utilidade: 5 anos da a contar da declaração
_Se por interesse social: 2 anos a contar da declaração.
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Direito de Extensão:
Decorre do direito do proprietário de pedir a desapropriação do restante da propriedade. Somente
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Ação de Retrocessão:
Ação judicial, em que o proprietário pleiteia o bem propriedade do bem desapropriado. Poderá
ocorrer quando houver a tredestinação ilícita ou a caducidade da desapropriação.
É uma ação real, pois o particular pretende reaver o bem.
Obs.: A tredestinação ilícita: ocorre que a Administração Pública dá destinação diferente ao bem
daquela que estava prevista no decreto. Será ilícita se não mais atender ao interesse público.
A tredestinação poderá ser lícita se continuar atendendo ao interesse público. Neste caso, não
poderá o particular solicitar o bem de volta.
Desapropriação Indireta:
É ilegal, pois foi feita sem observância dos requisitos legais. Somente acontecerá por via judicial,
mas o proprietário não terá direito de reaver o bem, pois ele já estará afetado a uma destinação
pública.
É ação pessoal, em que se pede indenização pela desapropriação.
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Expropriação/Confisco
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Não é espécie de desapropriação, decorre de atividade ilícita e não será indenizável. A
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competência é exclusiva da União.
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