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AVANÇADOS
FÍSICA+
2
CADERNO
PRIMEIRA
SÉRIE
ENSINO MÉDIO
CADERNO DO PROFESSOR
Carlos N. Marmo (CARLINHOS)
HARLEY Sato
MADSON Molina
Márcio MIRANDA
Ronaldo CARRILHO
ESTUDOS
AVANÇADOS
FÍSICA+
2
CADERNO
PRIMEIRA
SÉRIE
ENSINO MÉDIO
CADERNO DO PROFESSOR
Presidência: Mario Ghio Júnior
Direção executiva: Thiago Brentano Rodrigues
Direção de soluções educacionais: Camila Montero Vaz Cardoso
Direção editorial: Lidiane Vivaldini Olo
Direção pedagógica: Paulo Roberto Moraes
Coordenação pedagógica: Henrique Santos Braga
Gestão de projeto editorial: Flávio Matuguma (ger.),
Michelle Yara Urcci Gonçalves (coord.) e Daniela Carvalho (analista)
Gerência de conteúdo e design educacional: Renata Galdino
Gestão editorial: Marcela Pontes
Coordenação editorial: Pietro Ferrari
Edição: Alexandre Braga D'Avila e
Helder Santos
Planejamento e controle de produção: Flávio Matuguma (ger.),
Juliana Batista e Felipe Nogueira (coord.) e Anny Lima (analista)
Revisão: Letícia Pieroni (coord.), Aline Cristina Vieira, Anna Clara Razvickas,
Carla Bertinato, Cesar G. Sacramento, Danielle Modesto, Diego Carbone,
Lilian M. Kumai, Maura Loria, Paula Rubia Baltazar, Raquel A. Taveira,
Rita de Cássia C. Queiroz, Shirley Figueiredo Ayres,
Tayra Alfonso e Thaise Rodrigues
Arte: André Gomes Vitale (ger.), Catherine Saori Ishihara (coord.)
e Fábio Cavalcante (edição de arte)
Diagramação: Casa de Tipos
Iconografia e tratamento de imagem: André Gomes Vitale (ger.),
Denise Kremer e Claudia Bertolazzi (coord.), Fernanda Gomes (pesquisa iconográfica)
e Fernanda Crevin (tratamento de imagens)
Licenciamento de conteúdos de terceiros: Roberta Bento (ger.),
Jenis Oh (coord.), Liliane Rodrigues, Flávia Zambon e
Raísa Maris Reina (analistas de licenciamento)
Design: Erik Taketa (coord.) e Adilson Casarotti (proj. gráfico e capa)
Foto de capa: Nora Carol Photography/Moment/Getty Images
2020
ISBN 978 85 468 2311 6 (PR)
Código da obra 703917
1a edição
1a impressão
De acordo com a BNCC.
Impressão e acabamento
Uma publicação
Sumário
janiecbros/E+/Getty Images
5 FÍSICA+ COMPETÊNCIA GERAL C4
M Ó D U L O
Aceleração vetorial
EM13CNT204 Elaborar explicações, previsões e cálculos a respeito dos movimentos de objetos na Terra, no Sistema Solar e no Universo com base na
análise das interações gravitacionais, com ou sem o uso de dispositivos e aplicativos digitais (como softwares de simulação e de realidade virtual, entre
outros).
EM13CNT302 Comunicar, para públicos variados, em diversos contextos, resultados de análises, pesquisas e/ou experimentos, elaborando e/ou
interpretando textos, gráficos, tabelas, símbolos, códigos, sistemas de classificação e equações, por meio de diferentes linguagens, mídias, tecnologias
digitais de informação e comunicação (TDIC), de modo a participar e/ou promover debates em torno de temas científicos e/ou tecnológicos de
relevância sociocultural e ambiental.
7 Desenvolvendo habilidades: 1 e 2
Desafio: 1 a 3
Objetivo de aprendizagem
Ao fim dessa aula, o aluno deve ser capaz de:
. Objetivo 1: Analisar a variação do vetor velocidade em contextos mais amplos.
Encaminhamento
Aula 7
A aula proposta para este módulo visa fixar e aprofundar os conceitos de aceleração vetorial e suas
componentes. Como sugestão, sugerimos que se faça uma revisão completa nos conceitos de velocidade
angular, de período e de frequência, indicando as expressões que permitem determinar a aceleração cen-
trípeta por meio da velocidade escalar ou por meio da velocidade angular. Para isso, o ideal é focar na
descrição do movimento circular e uniforme. Como os alunos já tiveram contato com esse conteúdo na
formação básica, pode-se fazer essa revisão em uma “roda de conversa” conduzida por você.
A seguir, pode-se propor o exercício 1 da seção Desenvolvendo habilidades, que requer apenas que
os alunos saibam aplicar a equação da aceleração centrípeta, tomando o devido cuidado de analisar as
unidades pedidas.
Posteriormente, ainda sob forma de recordação, pode-se mostrar os movimentos em que os corpos
estão sujeitos à aceleração tangencial, indicando as características do vetor aceleração. Por fim, você pode
mostrar os casos em que é possível verificar a presença tanto da aceleração tangencial quanto da acele-
ração centrípeta, indicando que a aceleração vetorial é obtida pela soma dos vetores que as representam
e que, por serem perpendiculares entre si, a intensidade da aceleração vetorial é obtida sempre por meio
do teorema de Pitágoras.
4
O exercício 2 apresenta quatro itens, proporcionando o desenvolvimento da habilidade de interpreta-
ção de gráfico v 3 t (relembrando que a área sob o diagrama expressa o deslocamento percorrido pelo
corpo) e interpretação de texto, além de determinar as intensidades das componentes do vetor aceleração.
Os exercícios propostos na seção Desafio abordam as seguintes situações:
. Exercício 1: satélite geoestacionário, comparando o valor da aceleração centrípeta com a aceleração
gravitacional na superfície da Terra.
. Exercício 2: interpretação do gráfico w 3 t, incluindo a extrapolação da propriedade da área sob a
curva (deslocamento angular). Semelhante ao exercício 2 da seção Desenvolvendo habilidades.
. Exercício 3: situação envolvendo latitude de um ponto da Terra, reforçando a ideia de como marcar
a aceleração centrípeta de corpos juntos à superfície terrestre.
ANOTAÇÕES
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6 FÍSICA+
M Ó D U L O
Problemas gerais de
Cinemática
Objetivo de aprendizagem
Ao fim dessa aula, o aluno deve ser capaz de:
. Objetivo 1: Determinar valores das grandezas cinemáticas nos problemas que envolvem movimentos
uniformemente variados em contextos mais complexos.
Encaminhamento
Aula 8
Temos apenas uma aula para resolver problemas mais complexos envolvendo os conceitos e o
equacionamento do movimento uniformemente variado (MUV). Se durante a formação geral básica não
tiver sido possível desenvolver todas as equações para esse tipo de movimento, temos aqui uma nova
oportunidade.
Para os exercícios propostos, nossa sugestão é que eles sejam pensados e resolvidos em grupos de
dois ou três alunos. Nessa circunstância, o professor apenas monitora e orienta essas discussões.
O primeiro exercício proposto exige que os alunos façam uma transposição dos conceitos do MUV
para uma situação mais complexa (crescimento de bactérias). Esse tipo de exercício costuma dar baixo
retorno por falta de iniciativa dos alunos. Por essa razão, é esperado que o professor forneça os passos
iniciais dessa resolução.
Já o exercício 2, além de os alunos terem que usar a criatividade para solucioná-lo (evitando equa-
cionamento no item b e optando pela representação gráfica), é possível propor uma discussão interes-
sante acerca do motivo pelo qual devemos eliminar a possibilidade de o gráfico v 3 t da citada com-
posição de metro ser do tipo:
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v (m/s)
0,8t
800 m
t 2t t (s)
Isso porque, nesse caso, a velocidade máxima superaria o valor limite imposto no enunciado.
Os três exercícios propostos na seção Desafio abordam questões cotidianas que envolvem conceitos
e equações do MUV.
PREPARE-SE
O módulo seguinte, estruturado para ser desenvolvido em duas aulas, traz uma introdução à Relatividade
restrita de Einstein. No Caderno do Aluno, foi pedido aos alunos que façam uma leitura prévia desse conteúdo
a fim de otimizar os seus rendimentos nesse próximo módulo. Seria prudente reforçar essa sugestão ao final
desta aula.
ANOTAÇÕES
7
7 FÍSICA+
M Ó D U L O
Teoria da Relatividade
restrita
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A dilatação do tempo
Desenvolvendo habilidades: 1 e 2
Desafio: 1 e 2
A contração do espaço
10 Desenvolvendo habilidades: 3 e 4
Desafio: 3 a 6
Objetivos de aprendizagem
Ao fim dessas aulas, o aluno deve ser capaz de:
. Objetivo 1: Observar os princípios que alicerçam a teoria da relatividade de Einstein e suas con-
sequências.
. Objetivo 2: Resolver problemas que envolvam a contração do espaço e a dilatação do tempo para
corpos em velocidades relativísticas.
Encaminhamento
Ponto de Partida
Sugerimos como Ponto de Partida uma conversa acerca da possibilidade (ou não) de o intervalo de
tempo depender do referencial. Para isso, propusemos um questionamento sobre sincronismos de relógios
que, supostamente, operam com perfeição (evitando discussões sobre a possibilidade de atrasos e adian-
tamentos devidos a falhas em mecanismos). Ao fim dessa breve conversa, é possível apresentar o “para-
doxo dos gêmeos” como um estímulo para despertar o interesse dos alunos a esse tema (para saber mais,
sugerimos uma visita ao seguinte site: https://propg.ufabc.edu.br/mnpef-sites/relatividade-restrita/
resolucao-de-exercicios-problema-dos-gemeos/) (acesso em: 16 nov. 2020). Ainda no sentido de dar luz
à importância da teoria da Relatividade, pode-se comentar que ela é um dos alicerces na operação dos
8
GPS (para saber mais, sugerimos uma consulta aos sites: https://impa.br/noticias/sem-descobertas-
inuteis-de-einstein-gps-nao-existiria/ – (texto curto mostrando que a TRR está presente na perfeita sin-
cronia dos relógios de satélites e do solo) e https://www.scielo.br/pdf/rbef/v33n2/a14v33n2.pdf – texto
de maior fôlego, mostrando a influência da teoria da Relatividade na correção dos tempos dos relógios
que são utilizados no funcionamento do GPS) (acesso em: 16 nov. 2020).
Aula 9
Ao final do módulo anterior, pedimos aos alunos que fizessem a leitura do conteúdo teórico abordado
a seguir. Sugerimos o mesmo procedimento ao professor. Relatividade restrita não é tema simples, por isso
é razoável que muitos professores não se sintam plenamente confortáveis ao abordar esse conteúdo. Além
disso, é fundamental que o professor se utilize da mesma simbologia e dos mesmos significados veiculados
no texto teórico. Cabe lembrar que a intenção é fornecer rudimentos desse vasto campo teórico, propor-
cionando uma primeira apresentação mais formal dessa teoria aos alunos. Deixemos os aprofundamentos
para os especialistas. A experiência mostra que a maioria dos alunos apresenta grande dificuldade de
entendimento, tendo em vista o afastamento que esse tema apresenta em relação ao cotidiano.
Feito esse preâmbulo, se preferir, você pode seguir a estratégia de uma aula invertida, checando com
os alunos cada passagem do texto teórico. É possível dividir a sala em grupos, pedindo que cada grupo
leia um trecho da teoria. Nesse caso, faça as devidas intervenções quando achar necessário. Nesta primei-
ra aula, é importante colocar os postulados de Einstein e insistir que as leis físicas são as mesmas indepen-
dentemente do referencial inercial. Pontue que as principais consequências desses postulados são o fato
de que comprimento e tempo (entre outras grandezas) dependem do referencial e de sua velocidade
comparativamente à velocidade de propagação da luz no vácuo. Você pode propor o exercício 1, que visa
sedimentar esses postulados e suas consequências.
A seguir, é possível mostrar que a expressão da dilatação do tempo deriva da combinação do
postulado da invariância da velocidade da luz com conceitos elementares de Cinemática. A dedução,
como mostra o texto, é bastante simples. Se preferir, você pode abordar o paradoxo dos gêmeos,
presente no Capítulo 3 de Cinemática do Caderno de Estudos 2. Sugerimos que nesse ponto seja
proposto o exercício 2, que apresenta um exemplo numérico de como o tempo em um referencial não
é o mesmo em outro referencial relativístico.
Aula 10
Após uma breve recordação dos princípios de Einstein, prosseguindo na leitura coletiva do texto, po-
de-se explicar a contração do espaço como uma decorrência da dilatação do tempo (para isso, é neces-
sária uma retomada na leitura, a partir da dedução de que Dt1 5 g ? Dt2). Em seguida, você pode então
propor o exercício 3, que aplica o conceito de contração do espaço. Já o exercício 4 é uma atividade rela-
cionada à detecção dos múons próximos à superfície terrestre, que só pode ser explicada pela teoria da
Relatividade. Para saber um pouco mais sobre essa explicação, consulte os sites:
. https://www.ifi.unicamp.br/~fauth/2RelatividadeEspecial/2Avidadomuon/Avidadomuon.html.
(acesso em: 1° jul. 2020).
. http://propg.ufabc.edu.br/mnpef-sites/relatividade-restrita/resolucao-dos-exercicios-relatividade-restrita.
(acesso em: 1° jul. 2020).
É importante que o professor comente cada um dos resultados obtidos nesse exercício, mostrando
que a mecânica clássica não explica a detecção dos múons nas proximidades do solo terrestre.
Para saber mais sobre a teoria da Relatividade, sugerimos as leituras indicadas a seguir.
Sugestões
MîDULO 7 - TEORIA DA RELATIVIDADE RESTRITA
. http://www.ghtc.usp.br/server/pdf/RAM-Relatividade-livro.pdf. Texto que aborda o percurso his-
tórico dessa teoria. (acesso em: 1° jul. 2020).
. https://www.if.ufrgs.br/tapf/v16n5_Wolff_Mors.pdf. Texto que indica caminhos para trabalhar esse
tema em sala de aula. (acesso em: 1° jul. 2020).
. RUSSEL, Bertrand. ABC da relatividade. Rio de Janeiro: Zahar, 2005. Um livro clássico de divul-
gação científica desse importante filósofo e matemático.
. STANNARD, Russell; GOUVEIA, Ricardo, O tempo e o espa•o do tio Albert. São Paulo: Cia. das
FÍSICA+
Letras, 2005.
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8 FÍSICA+
M Ó D U L O
As diferentes manifestações
de energia em usinas elétricas
12 Desenvolvendo habilidades: 5
Desafio: 4 a 6
Objetivos de aprendizagem
Ao fim dessas aulas, o aluno deve ser capaz de:
. Objetivo 1: Analisar as transformações de energia envolvidas desde a geração até a utilização de
energia elétrica em residências e indústrias.
. Objetivo 2: Reconhecer a equivalência massa-energia nas usinas de fissão nuclear.
Encaminhamento
Ponto de Partida
A sugestão é que este módulo seja apresentado em duas aulas. No primeiro encontro, pode-se comen-
tar em linhas gerais o que são usinas elétricas e seu fluxo geral de transformação de energia não elétrica
em energia elétrica. Em seguida, identificar junto aos alunos os tipos de usinas mais comuns no país (hi-
drelétrica, térmica e eólica), além de outras modalidades de usina utilizadas no mundo. Na segunda aula
do módulo, pode-se apresentar o funcionamento de uma usina termonuclear, as reações de fissão que
ocorrem em seu reator e a conversão massa-energia.
10
Aula 11
Nesta aula, sugerimos apresentar, em linhas gerais, as principais usinas elétricas utilizadas no Brasil e
suas transformações de energia envolvidas. Em seguida, você pode apresentar outros tipos de usinas, como
ilustrado no item 1 do Caderno do Aluno.
Como meio de desenvolver habilidades importantes, você pode proporcionar uma atividade coletiva
em que os alunos fiquem responsáveis por estudar um dos tipos de usina apresentados. Após organizá-los
em grupos, solicite que pesquisem, debatam e identifiquem as vantagens e desvantagens de cada mo-
dalidade de usina, destacando, principalmente, os pontos negativos relacionados aos impactos ambientais
e à sustentabilidade. Após esse momento, você pode resolver os exercícios 1 a 4 da seção Desenvolvendo
habilidades.
Aula 12
Para esse encontro, a intenção é aprofundar um pouco mais a conceituação e a quantificação da ener-
gia liberada em uma reação de fissão nuclear. Na internet há diversos vídeos ilustrativos desse tipo de re-
ação, da reação em cadeia e de como as usinas nucleares controlam a energia liberada.
Com tranquilidade, o professor pode apresentar a instabilidade de alguns átomos pesados e de sua
transmutação em outros elementos. Nesse momento, deve-se ressaltar que há uma diferença de massa
entre produtos e subprodutos que foi convertida em energia, como ilustrado a seguir, e quantificada por
meio da equação de equivalência massa-energia proposta por Einstein (E 5 m ? c2).
FÍSICA+
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Em seguida, comente que os subprodutos da reação de fissão podem atingir outros átomos, gerando
a reação em cadeia. Na sequência, você pode propor que resolvam o exercício 5.
ANOTAÇÕES
12
GABARITO
Desafio 3 b
b) Como ac 5 0,2 m/s2, o satélite está sujeito a uma ace- 2 Soma: 02 1 08 5 10.
leração 50 vezes menor que a aceleração gravitacional
na superfície terrestre. Objetivo de aprendizagem 2
2 a) at 5 14 400 m/s2 3 e
b) g 5 345 900 m/s2
4 d
c) Como, no instante t 5 8 s, a partícula descreve movi-
5 b
mento circular e uniforme, a intensidade de aceleração
tangencial é nula. 6 c
d) ac 5 174 900 m/s2
Módulo 8 – As diferentes manifestações de
e) A distância total percorrida é Df 5 16π rad. Como o
deslocamento angular a cada volta é 2π rad, a partícula
energia em usinas elétricas
realizou 8 voltas.
Objetivo de aprendizagem 1
3 a) vM 5 450 m/s
1 d
b) aM 5 0,034 m/s2
c) vN 5 225 m/s 2 a
r r 3 e
d) As acelerações de Maria e de seu namorado, aM e aN,
são paralelas entre si, logo, a 5 0°.
Objetivo de aprendizagem 2
Módulo 6 – Problemas gerais de Cinemática
4 a) R 5 2,0 m
Objetivo de aprendizagem 1 b) E 5 9 ? 1013 J
1 c 5 a
2 a 6 c
GABARITO
FêSICA+
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Carlos N. Marmo (CARLINHOS)
HARLEY Sato
Física+
MADSON Molina
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Ronaldo CARRILHO
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aluxum/E+/Getty Ima
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Aceleração vetorial
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g 5 at 2 1 ac 2
FÍSICA1
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DESEN V OLV ENDO H A BIL ID A DE S
Atenção: para resolver as questões a seguir, você pode usar calculadora. O gráfico a seguir representa o comportamento da velo-
Aula 7 cidade escalar desse pedaço, a partir do momento que a
1 (Cesgranrio-RJ) Uma aeronave, antes de aterrissar no máquina é ligada.
Aeroporto Santos Dummont no Rio de Janeiro, faz uma
v (cm/s)
curva no ar, mostrando aos passageiros a bela vista da
Baía de Guanabara. Suponha que essa curva seja um 60
círculo de raio 6 000 m e que a aeronave trace essa
trajetória com velocidade de módulo constante igual a
30
432,0 km ? h21 em relação ao solo.
A aceleração centrípeta da aeronave, em relação ao solo,
vale, em m ? s−2, aproximadamente 0 0,5 1,0 t (s)
a) 2,000 Vamos expressar a velocidade em m/s. Nessas condições, determine para esse pedaço de favo
b) 2,400 km de mel:
v 5 432, 0
h
(4 3 ,6 )
c) 7,200 a) o valor da aceleração escalar, em m/s, no intervalo de
m
v 5 120 , 0 tempo de 0 a 1,0 s.
d) 9,800 s
Adote: p 5 3.
O deslocamento realizado pelo pedaço de favo de mel entre 0 e 1 s é
dado pela área sob o diagrama v × t.
1 ? 60
A 5 Ds 5 _ Ds 5 30 cm
2
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DESAFIO
Aula 7: objetivo 1
Exercícios
Aula 7
Objetivo de aprendizagem 1
Atenção: para as questões a seguir, você deve usar calculadora.
aapsky/Shutterstock
42 000 km
2 Em um acelerador de partículas, núcleos de hélio são acelerados pela ação de campos elétricos e magnéticos, até
que atinjam um movimento circular e uniforme com velocidade angular igual a 18p rad/s em uma trajetória de raio
de 600 m.
© George Grassie/Zuma Press/Alamy/Fotoarena
Fotografia aérea do
complexo do Centro
Europeu de Pesquisas
Nucleares (CERN), em
Genebra, Suíça. Na
MÓDULO 5 - ACELERAÇÃO VETORIAL
93
O gráfico a seguir representa o comportamento da velocidade angular dessas partículas em função do tempo.
w (rad/s)
18p
16p
8p
0 1 2 6
t (s)
Adotando p = 3, determine:
a) a intensidade da aceleração tangencial da partícula no instante 1 s.
b) a intensidade da aceleração vetorial da partícula no instante 1 s.
c) a intensidade da aceleração tangencial da partícula no instante 8 s.
d) a intensidade da aceleração centrípeta da partícula no instante 8 s.
e) a quantidade de voltas realizadas pela partícula até o instante 2 s.
3 (Fuvest-SP) De férias em Macapá, cidade brasileira situada na linha do equador e a 51° de longitude oeste, Maria
faz um selfie em frente ao monumento do marco zero do equador. Ela envia a foto a seu namorado, que trabalha
em um navio ancorado próximo à costa da Groenlândia, a 60° de latitude norte e no mesmo meridiano em que ela
está. Considerando apenas os efeitos da rotação da Terra em torno de seu eixo, determine, para essa situação,
a) a velocidade escalar vM de Maria;
b) o módulo aM da aceleração de Maria;
c) a velocidade escalar vN do namorado de Maria;
d) a medida do ângulo a entre as direções das acelerações de Maria e de seu namorado.
Note e adote:
. Maria e seu namorado estão parados em relação à superfície da Terra.
. As velocidades e acelerações devem ser determinadas em relação ao centro da Terra.
. Considere a Terra uma esfera com raio 6 ? 106 m.
. Duração do dia ã 80 000 s
. pã3
. Ignore os efeitos da translação da Terra em torno do Sol.
. sen 30° 5 cos 60° 5 0,5
. sen 60° 5 cos 30° ã 0,9
94
6 FÍSICA+
M Ó D U L O
Problemas gerais de
Cinemática
COMPETÊNCIAS
Objetivo de aprendizagem ESPECÍFICAS
E HABILIDADES
. Objetivo 1: Determinar valores das grandezas cinemáticas nos problemas que envolvem movimentos DA BNCC
uniformemente variados em contextos mais complexos. Aula 8 COMPETÊNCIA 2
EM13CNT204
s 5 ? t2 e v 5 a ? t
cultura, durante um determinado período de tempo. Ao 2 Assim, para t 5 1 h:
FÍSICA1
fim das primeiras quatro horas do experimento, o núme- Fazendo a transposição para o caso
das bactérias, sendo n o número de ( )
Dn 5 1 ? 105 bactérias/h2 ? 1 h
ro de bactérias era igual a 8 3 105. bactérias: Portanto:
a
n 5 ? t 2 e Dn 5 a ? t Dn5 1 ? 105 bactérias/h
2 95
D E S E N V O LV E N D O H A B I L I D A D E S
2 (Unesp-SP) Uma composição de metrô deslocava-se com a velocidade máxima permitida de 72 km/h, para que fosse
cumprido o horário estabelecido para a chegada à estação A. Por questão de conforto e segurança dos passageiros, a
aceleração (e desaceleração) máxima permitida, em módulo, é 0,8 m/s2. Experiente, o condutor começou a desaceleração
constante no momento exato e conseguiu parar a composição corretamente na estação A, no horário esperado. Depois de
esperar o desembarque e o embarque dos passageiros, partiu em direção à estação B, a próxima parada, distante 800 m
da estação A. Para percorrer esse trecho em tempo mínimo, impôs à composição a aceleração e desaceleração máximas
permitidas, mas obedeceu à velocidade máxima permitida. Utilizando as informações apresentadas, e considerando que a
aceleração e a desaceleração em todos os casos foram constantes, calcule
a) a distância que separava o trem da estação A, no momento em que o condutor começou a desacelerar a composição.
A partir da velocidade 20 m/s (72 km/h), com aceleração de 20,8 m/s² (freando), até parar, o deslocamento é dado por:
v 2 5 v 02 1 2 ? a ? Ds
0 5 202 1 2 ? (2 0 , 8) ? Ds
_ Ds 5 250 m
v (m/s)
20
25 x 25
t (s)
A área sob a curva corresponde a 800 m (deslocamento entre as estações A e B). Assim:
(50 1 x 1 x)
800 5 ? 20 _ x 5 15 s
2
Assim, o intervalo de tempo total para deslocamento entre as duas estações é:
Dt 5 25 1 15 1 25 5 65 s
Vale a pena discutir com os alunos por que o gráfico v × t n‹o pode ser:
v (m/s)
0,8t
800 m
t 2t t (s)
PREPARE-SE
O próximo módulo abordará uma introdução a um tema fascinante, porém complexo, da Física Moderna, que é a Relatividade restrita
de Einstein. Para um melhor aproveitamento, sugerimos a leitura do item "A teoria da Relatividade" do capítulo 3 da
Unidade Cinemática do Caderno de Estudos 2.
96
DESAFIO
Aula 8: objetivo 1
Exercícios
Aula 8
d) 4,0 m/s2; 36,0 m; 10,8 m/s.
Objetivo de aprendizagem 1
e) 4,0 m/s2; 38,0 m; 11,8 m/s.
1 Nas olimpíadas, em geral, a prova mais esperada
2 (UFPR) Em uma prova de atletismo, um corredor
e prestigiada é de 100 metros rasos. Nessa moda-
de 100 m rasos parte do repouso, corre com acele-
lidade, Usain Bolt já virou uma lenda, com a incrível
ração constante nos primeiros 50 m e depois man-
marca de 9,58 s.
tém a velocidade constante até o final da prova.
Shahjehan/Shutterstock
97
7 FÍSICA+
M Ó D U L O
Teoria da Relatividade
restrita
COMPETÊNCIAS
Objetivos de aprendizagem ESPECÍFICAS
E HABILIDADES
. Objetivo 1: Observar os princípios que alicerçam a teoria da relatividade de Einstein e suas consequências. DA BNCC
. Objetivo 2: Resolver problemas que envolvam a contração do espaço e a dilatação do tempo para
Aula 9
COMPETÊNCIA 2
EM13CNT204
corpos em velocidades relativísticas. Aula 10
COMPETÊNCIA 3
Neste módulo EM13CNT302
Aula 9
é conhecido como o fator de Lorentz. Para velocidades compatíveis com a velocidade da luz no vácuo,
g > 1. Logo, Dt1 > Dt2.
Aula 10
1.2 A contração do espaço
Um observador na Terra (O1) realiza uma medida de comprimento, nesse referencial, obtendo Ds1. Um
segundo observador (O2), viajando a velocidades relativísticas, afere a mesma grandeza, nesse referencial,
obtendo Ds2.
Ds1 5 g ? Ds2
Como g > 1, então Ds1 > Ds2, ou seja, o comprimento medido por O2 é menor do que o compri-
mento medido por O1. Na literatura científica afirma-se que o comprimento medido por O2 sofre contração
na direção do movimento relativo entre os observadores.
98
DESEN V OLV ENDO H A BIL ID A DE S
Reprodução/FGV-SP, 2017.
Considere uma nave que possa voar a uma velocidade igual a 80% da velocidade da luz e cuja viagem dure 9 anos para nós,
observadores localizados na Terra.
_ d0 5 6 ? 106 m
e) 11,0
FÍSICA1
99
D E S E N V O LV E N D O H A B I L I D A D E S
4 A primeira prova da teoria da relatividade aconteceu no século XX, por meio da detecção dos múons em baixas altitudes.
Os múons (símbolo: m2) são partículas elementares semelhantes aos elétrons – apresentam carga elétrica negativa, mas têm
massa bem maior – que surgem na alta atmosfera pela interação entre as partículas da própria atmosfera com os raios cós-
micos que vêm do espaço.
Múons são partículas instáveis e se transformam em outras partículas muito rapidamente. O múon dura um tempo curtíssimo,
cerca de 2ms (2 ? 1026 s). Dessa forma, mesmo viajando próximo à velocidade da luz no vácuo, nenhum múon deveria atingir
o solo terrestre. Entretanto, muitos deles chegam e são detectados em grande quantidade, o que intrigou os cientistas.
A resposta para isso veio da teoria da Relatividade restrita.
Vamos entender por que os múons foram usados para validar a teoria da Relatividade restrita de Einstein.
a) Determine a distância que seria percorrida por um múon, viajando com velocidade de 99,9% da velocidade da luz no
vácuo, que surgiu a 9 000 m de altitude, em relação ao solo terrestre. (adote c 5 3 ? 108 m/s)
Se essa previsão estivesse correta, o múon “desapareceria” a cerca de
( ) (
Ds 5 v ⋅ Dt 5 0 , 999 ? 3 ? 108 ? 2 ? 1026 ) _ Ds 5 599,4 m ã 600 m 8 400 m de altitude, muito antes de chegar ao solo e ser detectado.
b) Determine o fator de Lorentz para o múon em movimento relativístico com velocidade v 5 0,999c. (use calculadora)
1 1
g = ⇒ g 5 _ g ã 22, 36
12
v2 ( 0 ,999c )2
12
c2 c2
d) Determine a distância percorrida pelo múon, viajando a uma velocidade de 0,999c, medida pelo laboratório na Terra.
Com velocidade v 5 0,999c, neste intervalo de tempo de 44,7 ? 10 26 s, um múon se deslocará:
( ) (
Ds 5 v ? Dt 5 0 , 999 ? 3 ? 108 ? 44 , 7 ? 1026 ) _ Ds ã 13 396 m
Como o múon tem cerca de 9 000 m para percorrer, é provável que, com a dilatação do tempo, ele consiga atingir o solo e possa ser detectado. Desta forma, a
teoria da Relatividade restrita explica muito bem o fenômeno da detecção dos múons em baixas altitudes.
100
DESAFIO
Aula 9: objetivo 1; Aula 10: objetivo 2
Exercícios
Aula 9
Objetivo de aprendizagem 1 Indique como resposta a soma das alternativas
corretas
1 (UEL-PR)
2 (UEM-PR) Em 1905, Albert Einstein propôs mu-
O tempo nada mais é que a forma da nossa in- danças no estudo do movimento relativo entre
tuição interna. Se a condição particular da nossa sen- corpos. A proposta de Einstein ficou conhecida
sibilidade lhe for suprimida, desaparece também o como a teoria da Relatividade Especial. Sobre a
teoria da Relatividade Especial de Einstein é cor-
conceito de tempo, que não adere aos próprios obje-
reto afirmar que:
tos, mas apenas ao sujeito que os intui.
01) As leis da física mudam quando se muda o refe-
KANT, I. Crítica da razão pura. Trad. Valério Rohden e Udo Baldur Moosburguer.
rencial inercial.
São Paulo: Abril Cultural, 1980. p. 47. Coleção Os Pensadores.
101
E essa estrela hospedeira é muito parecida com nosso Sol: tem quase o mesmo tamanho, temperatura e emite apenas
20% mais luz. Localizado na constelação Cygnus, o sistema solar da Terra 2.0 está a 1 400 anos-luz distante do nosso.
Fonte: http://exame.abril.com.br/tecnologia/noticias/terra-2-0-nasa-anuncia-descoberta-historica-de--planeta-quase-identico-ao-nosso,
acessado em: 14 de julho de 2016.
Supondo-se que, a fim de investigar mais de perto o Kepler-452b, uma sonda tenha sido enviada da Terra por uma
1
c
equipe da Nasa, com uma velocidade igual a 32 ? . Quando o relógio instalado na sonda marcar 28 anos de
2
viagem, quanto tempo terá se passado para a equipe na Terra?
a) 7 anos d) 42 anos
b) 14 anos e) 56 anos
c) 21 anos
4 (UFRGS-RS) De acordo com a teoria da Relatividade quando objetos se movem através do espaço-tempo com
velocidades da ordem da velocidade da luz, as medidas de espaço e tempo sofrem alterações. A expressão da
1
v2 2
contração espacial é dada por L 5 L ? 1 2
0 onde v é a velocidade relativa entre o objeto observado e o
c2
observador, c é a velocidade de propagação da luz no vácuo, L é o comprimento medido para o objeto em movi-
mento, e L0 é o comprimento medido para o objeto em repouso.
A distância Sol-Terra para um observador fixo na Terra é L0 5 1,5 ? 1011 m. Para um nêutron com velocidade v 5 0,6c,
essa distância é de
a) 1,2 ? 1010 m d) 1,2 ? 1011 m
10
b) 7,5 ? 10 m e) 1,5 ? 1011 m
c) 1,0 ? 1011 m
5 (FGV-SP) Não está longe a época em que aviões poderão voar a velocidades da ordem de grandeza da velocida-
de da luz (c) no vácuo. Se um desses aviões, voando a uma velocidade de 0,6 ? c passar rente à pista de um aero-
porto de 2,5 km percorrendo-a em sua extensão, para o piloto desse avião a pista terá uma extensão, em km, de
a) 1,6 d) 2,8
b) 2,0 e) 3,2
c) 2,3
6 (UFRGS-RS) Os múons cósmicos são partículas de altas energias, criadas na alta atmosfera terrestre. A velocidade
de alguns desses múons (v) é próxima da velocidade da luz (c) tal que v2 5 0,998c2 e seu tempo de vida em um
referencial em repouso é aproximadamente t0 5 2 ? 1026 s. Pelas leis da mecânica clássica, com esse tempo de vida
tão curto, nenhum múon poderia chegar ao solo, no entanto eles são detectados na Terra. Pelos postulados da
relatividade restrita, o tempo de vida do múon em um referencial terrestre (t) e o tempo (t0) são relacionados pelo
fator relativístico
1
g 5
v2
12
c2
Para um observador terrestre, a distância que o múon pode percorrer antes de se desintegrar é, aproximadamente,
a) 6,0 ? 102 m
b) 6,0 ? 103 m
c) 13,5 ? 103 m
d) 17,5 ? 103 m
e) 27,0 ? 103 m
102
8 FÍSICA+
M Ó D U L O
As diferentes manifestações de
energia em usinas elétricas
COMPETÊNCIAS
Objetivos de aprendizagem ESPECÍFICAS
E HABILIDADES
DA BNCC
. Objetivo 1: Analisar as transformações de energia envolvidas desde a geração até a utilização de COMPETÊNCIA 1
energia elétrica em residências e indústrias. Aula 11 EM13CNT101
. Objetivo 2: Reconhecer a equivalência massa-energia nas usinas de fissão nuclear. Aula 12 EM13CNT106
COMPETÊNCIA 3
Neste módulo EM13CNT303
103
2 As transformações de energia na geração, no transporte
e na distribuição de energia elétrica
Fornecedor de
Energia Energia elétrica
energia elétrica
Consumidor de
Energia elétrica Outro tipo de energia
energia elétrica
Aula 12
11 1 1
1
1 11
1 11
1 1
1 11 1
Ba n
1 1
11
1
1
1
1 11
11
1 1
11 1 1 1 1 1
1
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1 1 U
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1 1 1 1 1 1 1
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1 1 1 1
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n 1 1
1
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11 1 1 1 1 1
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1 1
1 1
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1 11
1
Alta energia
11
n
1
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11 1 1 1 1 1
11
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1 1 1
1 1
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1 11 1 1 1
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11 1 1 1
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1 1 1 1 1 1 1
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1 1 1 1
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1 1 1 1
1
1 U
n 1 1
11
1 11
1
1 11
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n 1 1
1
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11 11111 1 1 11 11 1 1
1
11 1 1 1 1 1
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1
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11
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11 1 1 1 1 1
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1 111 11 1 1 1 1 1
11 11 1 1
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1 1 11111
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1 1 11 1 1 1
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1
Alta energia Alta energia
1
Nêutron
1
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1
1 1 1 11
1
1
Fissão n n
Urânio-235 nuclear
1 1 1
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U
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Quando um nêutron atinge um
1 1
U
11
11 1 1 1 1 1
1
1 1
11
Ba 1 1
1
átomo de urânio-235, outros
n U
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1
criptônio
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11 1 1 1 1 1
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1
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1 1
1
U sucessivamente. Esse fenômeno,
Alta energia conhecido como reação em
n cadeia, ocorre de maneira
1 1
111
1
1
1 11
11
1 1
1
controlada nos reatores das
U
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1
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Kr
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1 1
1 1 1
1
104
DESEN V OLV ENDO H A BIL ID A DE S
Aula 11
1 A figura mostra o funcionamento de uma estação híbrida de geração de eletricidade movida a energia eólica e bio-
gás. Essa estação possibilita que a energia gerada no parque eólico seja armazenada na forma de gás hidrogênio, usado no
fornecimento de energia para a rede elétrica comum e para abastecer células a combustível.
Reprodução/Enem, 2017.
Mesmo com ausência de ventos por curtos períodos, essa estação continua abastecendo a cidade onde está instalada, pois o(a)
a) planta mista de geração de energia realiza eletrólise para enviar energia à rede de distribuição elétrica.
b) hidrogênio produzido e armazenado é utilizado na combustão com o biogás para gerar calor e eletricidade.
c) conjunto de turbinas continua girando com a mesma velocidade, por inércia, mantendo a eficiência anterior.
d) combustão da mistura biogás-hidrogênio gera diretamente energia elétrica adicional para a manutenção da estação.
e) planta mista de geração de energia é capaz de utilizar todo o calor fornecido na combustão para a geração de eletricidade.
De acordo com a figura, a rede elétrica é abastecida de duas formas: pelas turbinas eólicas e pela planta mista de geração de energia. Portanto, caso as turbinas
eólicas parem de funcionar pela ausência de ventos, ainda é possível fornecer energia para a rede elétrica por meio da planta mista de geração de energia. Seu
funcionamento se mantém devido ao armazenamento de hidrogênio, que, ao ser misturado com biogás, é transformado em eletricidade e calor.
105
D E S E N V O LV E N D O H A B I L I D A D E S
3 No nosso dia a dia, deparamo-nos com muitas tarefas pequenas e problemas que demandam pouca energia para
serem resolvidos e, por isso, não consideramos a eficiência energética de nossas ações. No global, isso significa desperdiçar
muito calor que poderia ainda ser usado como fonte de energia para outros processos. Em ambientes industriais, esse rea-
proveitamento é feito por um processo chamado de cogeração. A figura a seguir ilustra um exemplo de cogeração na pro-
dução de energia elétrica.
Reprodução/Enem, 2010.
Em relação ao processo secundário de aproveitamento de energia ilustrado na figura, a perda global de energia é reduzida
por meio da transformação de energia
a) térmica em mecânica.
b) mecânica em térmica.
c) química em térmica.
d) química em mecânica.
e) elétrica em luminosa.
De acordo com o enunciado, no mecanismo de cogeração de energia, no processo secundário a turbina funciona por meio do vapor produzido com a energia
recuperada do processo primário.
Desse modo, a energia térmica na produção do vapor se transforma em energia mecânica no movimento da turbina.
Professor, a questão pode ser explorada para comentar outros casos de cogeração de energia em plantas industriais.
4
Segundo dados do Balanço Energético Nacional de 2008, do Ministério das Minas e Energia, a matriz energética brasileira
é composta por hidrelétrica (80%), termelétrica (19,9%) e eólica (0,1%). Nas termelétricas, esse percentual é dividido conforme
o combustível usado, sendo: gás natural (6,6%), biomassa (5,3%), derivados de petróleo (3,3%), energia nuclear (3,1%) e carvão
mineral (1,6%). Com a geração de eletricidade da biomassa, pode-se considerar que ocorre uma compensação do carbono li-
berado na queima do material vegetal pela absorção desse elemento no crescimento das plantas. Entretanto, estudos indicam
que as emissões de metano (CH4) das hidrelétricas podem ser comparáveis às emissões de CO2 das termelétricas.
MORET, A. S.; FERREIRA, I. A. As hidrelétricas do Rio Madeira e os impactos socioambientais da
eletrificação no Brasil. Revista Ciência Hoje. V. 45, n° 265, 2009 (adaptado).
No Brasil, em termos do impacto das fontes de energia no crescimento do efeito estufa, quanto à emissão de gases, as hidre-
létricas seriam consideradas como uma fonte:
a) limpa de energia, contribuindo para minimizar os efeitos desse fenômeno.
b) eficaz de energia, tomando-se o percentual de oferta e os benefícios verificados.
c) limpa de energia, não afetando ou alterando os níveis dos gases do efeito estufa.
d) poluidora, colaborando com níveis altos de gases de efeito estufa em função de seu potencial de oferta.
e) alternativa, tomando-se por referência a grande emissão de gases de efeito estufa das demais fontes geradoras.
De acordo com o texto, como a vegetação submersa transforma-se em matéria orgânica e emite elevados índices de gás metano (CH4), pode-se concluir que
uma usina hidrelétrica pode ser considerada uma fonte poluidora.
106
D E S E N V O LV E N D O H A B I L I D A D E S
Aula 12
5 (Fuvest-SP) O ano de 2005 foi declarado o Ano Internacional da Física, em comemoração aos 100 anos da Teoria da Relativi-
dade, cujos resultados incluem a famosa relação E 5 Dm ? c2. Num reator nuclear, a energia provém da fissão do Urânio. Cada
núcleo de Urânio, ao sofrer fissão, divide-se em núcleos mais leves, e uma pequena parte, Dm, de sua massa inicial transforma-se
em energia. A Usina de Angra II tem uma potência elétrica de cerca 1 350 MW, que é obtida a partir da fissão de Urânio-235.
Para produzir tal potência, devem ser gerados 4 000 MW na forma de calor Q. Em relação à Usina de Angra II, estime a
a) quantidade de calor Q, em joules, produzida em um dia.
De acordo com a definição de potência, tem-se:
Q
Pot 5
Dt
Q 5 4 000 ? 106 ? 9 ? 104
_ Q 5 3,6 ? 1014 J
( )
2
3,6 ? 1014 5 Dm ? 3 ? 108
_ Dm 5 4,0 ? 1023 kg
c) massa MU de Urânio-235, em kg, que sofre fissão em um dia, supondo que a massa Dm, que se transforma em energia, seja
aproximadamente 0,0008 (8 ? 1024) da massa MU.
E 5 Dm ? c2
Essa relação indica que massa e energia podem se transformar uma na outra. A quantidade de energia E que se obtém
está relacionada à quantidade de massa Dm, que “desaparece”, através do produto dela pelo quadrado da velocidade
da luz c.
Note e adote:
. Em um dia, há cerca de 9 ? 104 s
. 1 MW 5 106 W
.
FÍSICA1
c 5 3 ? 108 m/s
107
DESAFIO
Aula 11: objetivo 1; Aula 12: objetivo 2.
Exercícios
Aula 11
Objetivo de aprendizagem 1
1 Deseja-se instalar uma estação de geração de energia elétrica em um município localizado no interior de
um pequeno vale cercado de altas montanhas de difícil acesso. A cidade é cruzada por um rio, que é fonte de água
para consumo, irrigação das lavouras de subsistência e pesca. Na região, que possui pequena extensão territorial,
a incidência solar é alta o ano todo. A estação em questão irá abastecer apenas o município apresentado.
Qual forma de obtenção de energia, entre as apresentadas, é a mais indicada para ser implantada nesse município
de modo a causar o menor impacto ambiental?
a) Termelétrica, pois é possível utilizar a água do rio no sistema de refrigeração.
b) Eólica, pois a geografia do local é própria para a captação desse tipo de energia.
c) Nuclear, pois o modo de resfriamento de seus sistemas não afetaria a população.
d) Fotovoltaica, pois é possível aproveitar a energia solar que chega à superfície do local.
e) Hidrelétrica, pois o rio que corta o município é suficiente para abastecer a usina construída.
2 “Águas de março definem se falta luz este ano”. Esse foi o título de uma reportagem em jornal de circulação
nacional, pouco antes do início do racionamento do consumo de energia elétrica, em 2001. No Brasil, a relação entre
a produção de eletricidade e a utilização de recursos hídricos, estabelecida nessa manchete, se justifica porque:
a) a geração de eletricidade nas usinas hidrelétricas exige a manutenção de um dado fluxo de água nas barragens.
b) o sistema de tratamento da água e sua distribuição consomem grande quantidade de energia elétrica.
c) a geração de eletricidade nas usinas termelétricas utiliza grande volume de água para refrigeração.
d) o consumo de água e de energia elétrica utilizadas na indústria compete com o da agricultura.
e) é grande o uso de chuveiros elétricos, cuja operação implica abundante consumo de água.
3 O diagrama a seguir representa, de forma esquemática e simplificada, a distribuição da energia provenien-
te do Sol sobre a atmosfera e a superfície terrestre. Na área delimitada pela linha tracejada, são destacados alguns
processos envolvidos no fluxo de energia na atmosfera.
Reprodução/Enem, 2008.
108
A chuva é um fenômeno natural responsável pela manutenção dos níveis adequados de água dos reservatórios
das usinas hidrelétricas. Esse fenômeno, assim como todo o ciclo hidrológico, depende muito da energia solar. Dos
processos numerados no diagrama, aquele que se relaciona mais diretamente com o nível dos reservatórios de
usinas hidrelétricas é o de número
a) I. b) II. c) III. d) IV. e) V.
Aula 12
Objetivo de aprendizagem 2
4 (Unicamp-SP) A evolução da sociedade tem aumentado a demanda por energia limpa e renovável. Tipicamente, uma
roda-d´água de moinho produz cerca de 40 kWh (ou 1,4 ? 108 J) diários. Por outro lado, usinas nucleares fornecem em
torno de 20% da eletricidade do mundo e funcionam através de processos controlados de fissão nuclear em cadeia.
a) Um sitiante pretende instalar em sua propriedade uma roda-d´água e a ela acoplar um gerador elétrico. A partir
do fluxo de água disponível e do tipo de roda-d´água, ele avalia que a velocidade linear de um ponto da borda
externa da roda deve ser v 5 2,4 m/s. Além disso, para que o gerador funcione adequadamente, a frequência de
rotação da roda-d´água deve ser igual a 0,20 Hz. Qual é o raio da roda-d´água a ser instalada? Use π 5 3.
b) Numa usina nuclear, a diferença de massa Dm entre os reagentes e os produtos da reação de fissão é converti-
da em energia, segundo a equação de Einstein E 5 mc2, onde c 5 3 ? 108 m/s. Uma das reações de fissão que
podem ocorrer em uma usina nuclear é expressa de forma aproximada por
( 1 000 g de U ) 1 (4 g de nêutrons)
235
→ ( ) ( ) (
612 g de Ba144 1 378 g de Kr89 1 13 g de nêutrons 1 energia )
Calcule a quantidade de energia liberada na reação de fissão descrita acima.
5 (UEL-PR) A Usina Nuclear de Angra dos Reis – Angra II – está projetada para uma potência de 1309 MW. Apesar
de sua complexidade tecnológica, é relativamente simples compreender o princípio de funcionamento de uma
usina nuclear, pois ele é similar ao de uma usina térmica convencional. Sobre o assunto, considere as afirmativas
apresentadas a seguir.
I. Na usina térmica, o calor gerado pela combustão do carvão, do óleo ou do gás vaporiza a água em uma cal-
deira. Esse vapor aciona uma turbina acoplada a um gerador e este produz eletricidade.
II. O processo de fusão nuclear utilizado em algumas usinas nucleares é semelhante ao processo da fissão nuclear.
A diferença entre os dois está na elevada temperatura para fundir o átomo de Urânio-235.
III. Na usina nuclear, o calor é produzido pela fissão do átomo do Urânio-235 por um nêutron no núcleo do reator.
IV. Na usina nuclear, o calor é produzido pela reação em cadeia da fusão do átomo do Urânio-235 com um nêutron.
6 (UEL-PR) Uma usina nuclear produz energia elétrica a partir da fissão dos átomos de urânio (normalmente urâ-
109
ANOTAÇÕES
110
Revisão
golero/E+/Getty Images
REVISÌO
Análise linguística
Um livro recém-lançado, “Editores Artesanais Brasilei-
ros”, de Gisela Creni, conta a história de João Cabral e de
1 (Unifesp) outros sonhadores que, desde os anos 50, enriqueceram a
O silêncio é a matéria significante por excelência, um cultura brasileira a partir de seu quarto dos fundos ou de
continuum significante. O real da comunicação é o silên- um galpão no quintal.
cio. E como o nosso objeto de reflexão é o discurso, chega- O editor artesanal dispõe de uma minitipografia e
mos a uma outra afirmação que sucede a essa: o silêncio é faz tudo: escolhe a tipologia, compõe o texto, diagrama-o,
o real do discurso. produz as ilustrações, tira provas, revisa, compra o papel e
O homem está “condenado” a significar. Com ou sem imprime — em folhas soltas, não costuradas — 100 ou 200
palavras, diante do mundo, há uma injunção à “interpreta- lindos exemplares de um livrinho que, se não fosse por ele,
ção”: tudo tem de fazer sentido (qualquer que ele seja). O nunca seria publicado. Daí, distribui-os aos subscritores
homem está irremediavelmente constituído pela sua rela- (amigos que se comprometeram a comprar um exemplar).
ção com o simbólico. O resto, dá ao autor. Os livreiros não querem nem saber.
Numa certa perspectiva, a dominante nos estudos dos Foi assim que nasceram, em pequenos livros, poemas de
signos, se produz uma sobreposição entre linguagem (ver- — acredite ou não — João Cabral, Manuel Bandeira, Drummond,
bal e não verbal) e significação. Cecília Meireles, Joaquim Cardozo, Vinicius de Moraes, Lêdo
Disso decorreu um recobrimento dessas duas noções, Ivo, Paulo Mendes Campos, Jorge de Lima e até o conto “Com o
resultando uma redução pela qual qualquer matéria sig- Vaqueiro Mariano” (1952), de Guimarães Rosa. E de Donne,
nificante fala, isto é, é remetida à linguagem (sobretudo Baudelaire, Lautréamont, Rimbaud, Mallarmé, Keats, Rilke, Eliot,
verbal) para que lhe seja atribuído sentido. Lorca, Cummings e outros, traduzidos por amor.
Nessa mesma direção, coloca-se o “império do verbal” em João Cabral não se curou da dor de cabeça, mas valeu.
CASTRO, Ruy. Folha de S.Paulo, 17.08.2013. Adaptado.
nossas formas sociais: traduz-se o silêncio em palavras. Vê-se
assim o silêncio como linguagem e perde-se sua especificida- Com a frase — “tornou-se essa ave rara e fascinante” — (1º
de, enquanto matéria significante distinta da linguagem. parágrafo), o autor vale-se de uma:
ORLANDI, Eni. As formas do silêncio, 1997.
a) hipérbole para sugerir que João Cabral melhorou após
No segundo parágrafo do texto, empregam-se as aspas a prensa.
no termo condenado para: b) redundância para afirmar que João Cabral poderia dis-
a) atribuir-lhe um segundo sentido, equivalente a culpado. pensar a prensa.
c) ironia para questionar João Cabral como editor artesanal.
b) reforçar-lhe o sentido contextual, equivalente a predes-
tinado. d) metáfora para externar uma avaliação positiva de João
Cabral.
c) marcá-lo com sentido conotativo, equivalente a repro-
vável. e) metonímia para atribuir uma ideia de genialidade a João
Cabral.
d) enfatizar-lhe o sentido denotativo, equivalente a des-
graçado. 3 (Uerj)
e) destituí-lo do sentido literal, equivalente a buliçoso.
Sala de espera
2 (Unifesp) (Ah, os rostos sentados
numa sala de espera.
Poetas e tipógrafos
Um Diário Oficial sobre a mesa.
Vice-cônsul do Brasil em Barcelona em 1947, o poeta
Uma jarra com flores.
João Cabral de Melo Neto foi a um médico por causa de
A xícara de café, que o contínuo
sua crônica dor de cabeça. Ele lhe receitou exercícios físi-
vem, amável, servir aos que esperam a
cos, para “canalizar a tensão”. João Cabral seguiu o conse-
[audiência marcada.
lho. Comprou uma prensa manual e passou a produzir à
mão, domesticamente, os próprios livros e os dos amigos. Os retratos em cor, na parede,
E, com tal “ginástica poética”, como a chamava, tornou-se dos homens ilustres
essa ave rara e fascinante: um editor artesanal. que exerceram, já em remotas épocas,
132
o manso ofício Texto IV
de fazer esperar com esperança. Chora, irmão pequeno, chora,
E uma resposta, que será sempre a mesma: só amanhã.
Porque chegou o momento da dor.
E os quase eternos amanhãs daqueles rostos sempre
A própria dor é uma felicidade...
[adiados
ANDRADE, Mário de. “Rito do irmão pequeno”.
e sentados
numa sala de espera.) Texto V
Mas eu prefiro é a rua. Meu Deus! Meu Deus! Mas que bandeira é esta,
A rua em seu sentido usual de “lá fora”. Que impudente na gávea tripudia?!...
Em seu oceano que é ter bocas e pés Silêncio! ... Musa! Chora, chora tanto
para exigir e para caminhar. Que o pavilhão se lave no teu pranto...
A rua onde todos se reúnem num só ninguém coletivo. ALVES, Castro. O navio negreiro.
Rua do homem como deve ser:
transeunte, republicano, universal. Em apenas dois dos textos apresentados, as lágrimas são
caracterizadas ou configuradas por meio da hipérbole. Os
Onde cada um de nós é um pouco mais dos outros dois textos são:
do que de si mesmo.
a) I e II. c) II e V. e) III e V.
Rua da procissão, do comício,
b) II e III. d) III e IV.
do desastre, do enterro.
Rua da reivindicação social, onde mora 5 (UEG-GO) Leia o poema e observe a imagem para res-
o Acontecimento. ponder à questão.
A rua! uma aula de esperança ao ar livre. Era um cavalo todo feito em lavas
Reprodução/Ueg, 2016.
Texto II
Tu choraste em presença da morte?
Na presença de estranhos choraste?
Não descende o cobarde do forte;
Pois choraste, meu filho não és!
DIAS, Gonçalves. I-Juca Pirama.
Texto III
Corrente, que do peito destilada,
Sois por dous belos olhos despedida;
E por carmim correndo dividida,
REVISÃO
133
Tanto na pintura quanto no soneto apresentados a imagem do fogo configura:
a) um eufemismo para a morte, cuja irrupção, muitas vezes inesperada, tem o poder de apagar o fogo
da vida.
b) uma elipse cuja caracterização dialoga com a perplexidade humana perante o inusitado da existência.
c) uma prosopopeia, visto que se reveste de um caráter humano para se referir à efemeridade da vida.
d) uma metáfora do trajeto humano em direção a um lugar de aprazimento que jamais é encontrado.
e) um paradoxo, porque ao mesmo tempo em que consome, também aquece, ilumina e protege.
6 (Uepa) Gregório de Matos Guerra apresenta, ao lado de versos líricos amorosos e religiosos, versos de
uma forte postura crítica diante dos fatos ocorridos na Bahia do século XVII. Nestes poemas, a ironia
corrosiva do poeta expõe os hábitos hipócritas da sociedade da época. Neles invadiu a vida privada
dos cidadãos baianos, mesmo a dos grupos de mais prestígio, apurando fatos, investigando, esquadri-
nhando a moral e costumes daquela sociedade imortalizando seu discurso denunciador como o "Boca
do Inferno". Com base nesta afirmação, marque a alternativa que demonstra claramente o discurso
irônico de Gregório de Matos.
a) Do Prado mais ameno a flor mais pura,
Que em fragrâncias o alento há desatado
Hoje a fortuna insípida há roubado.
b) Filhós, fatias, sonhos, mal-assadas
Galinhas, porco, vaca, e mais carneiro,
Os perus em poder do Pasteleiro,
c) A Deus vão pensamento, a Deus cuidado,
Que eu te mando de casa despedido
Porque sendo de uns olhos bem nascidos.
d) O Fidalgo de solar
se dá por envergonhado
de um tostão pedir prestado
para o ventre sustentar:
diz, que antes o quer furtar
por manter a negra honra
e) Que és terra homem, e em terra hás de tornar-te,
te lembra hoje Deus por sua Igreja.
7 (ITA-SP)
Canção
Pus o meu sonho num navio
e o navio em cima do mar;
– depois, abri o mar com as mãos
para o meu sonho naufragar
134
Chorarei quanto for preciso,
para fazer com que o mar cresça,
e o meu navio chegue ao fundo
e o meu sonho desapareça.
Neste poema, há algumas figuras de linguagem. Abaixo, você tem, de um lado, os versos e, do outro,
o nome de uma dessas figuras. Observe:
I. “Minhas mãos ainda estão molhadas / do azul das ondas entreabertas” – sinestesia.
II. “e a cor que escorre dos meus dedos” – metonímia.
III. “o vento vem vindo de longe” – aliteração.
IV. “a noite se curva de frio” – personificação.
V. “e o meu navio chegue ao fundo / e o meu sonho desapareça” – polissíndeto.
8 (Uern)
Reprodução/Uern, 2015.
Tendo em vista a tirinha anterior, é correto afirmar acerca do ponto de vista do conteúdo temático que
é possível identificar:
a) a descrição de um acontecimento de ordem social.
b) o emprego do humor para apresentar opiniões contrastantes.
c) uma crítica acerca de uma situação que produz efeito negativo.
d) a expressão verbal dos sentimentos e posicionamento dos personagens.
REVISÃO
135
Literatura e Arte
1 (ESPM-SP)
Reprodução/Espm, 2018.
Reprodução/Espm, 2018.
As telas apresentadas, do pintor alemão Hans Holbein, são:
a) exemplares da pintura românica e expressam estilização e severidade, grande esquematismo e
distância da realidade natural.
b) exemplares da pintura gótica e se caracterizam pelo naturalismo, dramatismo na representação da
figura humana.
c) obras do estilo barroco de pintura em que sobressai o contraste do claro-escuro como recurso que
intensifica a noção de profundidade.
d) trabalhos de um dos mais famosos pintores do Renascimento, que retratou pensadores e políticos
europeus de sua época.
e) trabalhos do Neoclassicismo em que a temática política e historicista foram marcantes, bem como
a naturalidade na representação.
2
Texto I
XLI
Ouvia:
Que não podia odiar
E nem temer
Porque tu eras eu.
E como seria
Odiar a mim mesma
E a mim mesma temer.
HILST, H. Cantares. São Paulo: Globo, 2004 (fragmento).
Texto II
Transforma-se o amador na cousa amada
Transforma-se o amador na cousa amada,
por virtude do muito imaginar;
não tenho, logo, mais que desejar,
pois em mim tenho a parte desejada.
CAMÕES. Sonetos. Disponível em: http://www.jornaldepoesia.jor.br. Acesso em: 3 set. 2010 (fragmento).
136
c) o "outro" que se confunde com o eu lírico, verificando-se, porém, nos versos de Camões, certa re-
sistência do ser amado.
d) a dissociação entre o "outro" e o eu lírico, porque o ódio ou o amor se produzem no imaginário, sem
a realização concreta.
e) o "outro" que se associa ao eu lírico, sendo tratados, nos textos I e II, respectivamente, o ódio e o
amor.
Segundo o texto:
a) a avaliação modesta que os jesuítas faziam de seus textos não corresponde ao alto valor do que
produziam.
b) a superação do documental e o ingresso na produção artística é que conferem qualidade aos textos
jesuítas.
c) é preciso levar em conta o teor documental dos escritos jesuíticos para conferir qualidade artística
a eles.
d) a produção escrita dos religiosos que atuaram no Brasil representa uma modalidade de texto
literário.
e) os textos dos jesuítas constituem importantes produções artísticas, mas, neles, os religiosos não
refletiam sobre suas atividades.
Que me há de suceder nestas montanhas Mero e misto: termos jurídicos que definiam a amplitude
Com um ministro em leis tão pouco visto, da atuação de magistrados na colônia.
Como previsto em trampas e maranhas? “Que solta a um Barrabás, e prende a um Cristo”: referência
É ministro de império, mero e misto, ao episódio bíblico no qual o governador Pôncio Pilatos
Tão Pilatos no corpo e nas entranhas, decidiu manter Cristo preso e soltar o ladrão Barrabás.
Que solta a um Barrabás, e prende a um Cristo.
MATOS, Gregório de. In: WISNIK, José Miguel (org.). Poemas escolhidos de
Gregório de Matos. São Paulo: Companhia das Letras, 2010. p. 147.
137
b) analisar a linguagem utilizada nas mensagens recebidas.
Produção de Texto c) classificar os contatos presentes em suas redes sociais.
1 d) utilizar programas que identifiquem falsos vírus.
Diferentemente do texto escrito, que em geral com- e) desprezar mensagens que causem comoção.
pele os leitores a lerem numa onda linear – da esquerda
para a direita e de cima para baixo, na página impressa 3
– hipertextos encorajam os leitores a moverem-se de um A rede é, antes de tudo, um instrumento de comunica-
bloco de texto a outro, rapidamente e não sequencial- ção entre pessoas, um laço virtual em que as comunidades
mente. Considerando que o hipertexto oferece uma mul- auxiliam seus membros a aprender o que querem saber.
tiplicidade de caminhos a seguir, podendo ainda o leitor Os dados não representam senão a matéria-prima de um
incorporar seus caminhos e suas decisões como novos processo intelectual e social vivo, altamente elaborado.
Enfim, toda inteligência coletiva do mundo jamais dispen-
caminhos, inserindo informações novas, o leitor-navega-
sará a inteligência pessoal, o esforço individual e o tempo
dor passa a ter um papel mais ativo e uma oportunidade
necessário para aprender, pesquisar, avaliar e integrar-se a
diferente da de um leitor de texto impresso. Dificilmente
diversas comunidades, sejam elas virtuais ou não. A rede
dois leitores de hipertextos farão os mesmos caminhos e
jamais pensará em seu lugar, fique tranquilo.
tomarão as mesmas decisões.
LÉVY, P. A máquina universo: criação, cognição e cultura informática.
MARCUSCHI, L. A. Cognição, linguagem e práticas interacionais. Porto Alegre: Artmed, 1998.
Rio: Lucerna, 2007.
138
Língua Inglesa Texto para as questões 3 e 4
Leonard Albert Kravitz (Nova Iorque, 26 de Maio de 1964),
1 Complete the following sentence with the correct
mais conhecido pelo seu nome artístico, Lenny Kravitz, é
alternative:
um cantor, multi-instrumentista, produtor, arranjador e ator
There was not ________ news about the pandemics at norte-americano, cujo estilo incorpora elementos de rock,
the beginning, but ________ health officials ran to put into soul, reggae, hard rock, rock psicodélico, folk rock e baladas.
practice __________ of portlets (protocolos) they were
Abalou em sua apresentação no Loolapallosa-Brasil.
acquainted to.
a) many – lots of – a great deal of Are You Gonna Go My Way?
b) little – a great deal of – much Lenny Kravitz
REVISÃO
139
Matemática A
O gráfico apresenta a variação de velocidade de um car-
ro ao longo de um percurso de 15 minutos de duração, da
residência de uma pessoa até seu local de trabalho. Du-
1 (Cefet-RJ) Uma reta real é uma representação do conjun-
rante esse percurso, o carro parou somente nos semáforos
to dos números reais, onde cada ponto da reta represen-
existentes ao longo de seu trajeto.
ta um número real, de modo que, se o ponto X represen-
ta o número x e o ponto Y representa o número y, a
distância entre os pontos X e Y é dada pela diferença v (m/s)
d) igual a 15.
a) Obtenha o domínio de f(x) no caso em que k 5 8.
2 (Colégio Militar-RJ) Quando eu tinha o quadrado da sua b) Obtenha todos os valores de k para os quais o domínio
1
idade, a sua idade era da minha idade atual. Daqui a d2 de f(x) é o conjunto dos números reais.
7
anos, eu terei 70 anos de idade, e você, 64. O valor de d é 7 (Ifsul-RS) Em uma disciplina, o número de alunos repro-
a) 3. d) 6. vados por ano é descrito pela função g(t), em que t é dado
b) 4. e) 7. ( ( ))
em anos. Considerando f g t 5 2t 1 1 e f t 5 t22 , é ()
c) 5. possível afirmar que a função g(t) é
a) g(t) 5 2t 1 3 c) g(t) 5 2t 2 3
3 (Famema-SP) Um grupo de N amigos decidiu comprar
b) g (t ) 5 2t 1 3 d) g (t ) 5 2t 2 3
um presente para uma de suas professoras. O preço do
presente é R$ 396,00 e será dividido em partes iguais 8 A figura a seguir mostra os gráficos de duas funções f e
entre eles. No dia de comprar o presente, um dos amigos g, simétricos em relação à reta de equação y 5 x:
desistiu de participar da compra, o que resultou em um
3 y y 5 f(x)
aumento de R$ 3,00 na parte de cada um dos amigos que y5x
restou no grupo.
2
O número N de amigos no grupo original era igual a
a) 11. d) 9.
y 5 g(x)
b) 18. e) 6. 1
c) 12.
140
Matemática B 3 (FGV–SP) Na figura, AB e AE são tangentes à circunferên-
cia nos pontos B e E, respectivamente, e BÂE mede 60°.
1 Uma casa foi desenhada justapondo-se um quadrado ABCD P
e um triângulo equilátero CDE. Em seguida, traçou-se dois B
C
segmentos de reta: EA e EB.
A figura a seguir representa esta situação.
Q
E
a 60¡
A
D
R E
D C
Se os arcos BPC , CQD e DRE têm medidas iguais, a me-
dida do ângulo BÊC, indicada na figura por a, é a igual a
a) 20°. d) 60°.
b) 40°. e) 80°.
A B c) 45°.
A medida do ângulo AÊB vale 4 Uma criança tem um fio de arame de 72 cm de compri-
a) 15°. mento e deseja dividi-lo em duas partes: com uma delas,
fará um triângulo equilátero e com a outra, um hexágono
b) 20°.
regular. Sabendo que a área do hexágono é 6 vezes a área
c) 30°. do triângulo equilátero, pode-se afirmar corretamente que
d) 40°. o lado do triângulo equilátero mede
e) 45°. a) 3 cm. d) 9 cm.
b) 6 cm. e) 12 cm.
2 (Ufscar-SP) A figura 1 representa um determinado encaixe
no plano de 7 ladrilhos poligonais regulares (1 hexágono, c) 8 cm.
2 triângulos, 4 quadrados), sem sobreposições e cortes.
5 Um triângulo retângulo tem lados medindo a, b e c, com
a > b > c. O raio da circunferência inscrita a esse triângu-
lo mede:
a1 b 1c
a)
2
a2b2c
b)
2
c1 a2 b
c)
2
Figura 1 Figura 2 b1c2a
d)
2
Em relação aos 6 ladrilhos triangulares colocados perfeita-
c2b1 a
mente nos espaços da figura 1, como indicado na figura 2, e)
2
é correto dizer que:
a) 2 são triângulos equiláteros e 4 são triângulos isósceles 6 Considere o paralelogramo ABCD, em que DE 5 3z,
de ângulo da base medindo 15°. BE 5 2z 1 1 e AE 5 y.
D C
e) 2 são triângulos equiláteros e 4 são triângulos escalenos. 2x 1 1
141
Analise as afirmações abaixo.
I. Independentemente de y e de z, temos x 5 3.
II. Se y 5 3z, então ABCD é um retângulo.
III. Independentemente de y, temos z 5 1.
IV. Se x 5 3, então ABCD é um losango.
7 (Cotil/Unicamp-SP) Com a urbanização, as cidades devem melhorar sua infraestrutura, como, por
exemplo, fazendo mais vias asfaltadas. Sendo assim, a figura abaixo mostra a rua B, que precisa ser
asfaltada do ponto P até o ponto Q. Na rua A, já asfaltada, há três terrenos com frente para a rua B e
para rua A. As divisas dos lotes são perpendiculares à rua A. As frentes dos lotes 1, 2 e 3, para a rua A,
medem, respectivamente, 10 m, 25 m e 30 m. A frente do lote 2 para a rua B mede 32 m.
Rua B
32 m
P
10 m 25 m 30 m
Rua A
B D C
a) 3. d) 6.
b) 4. e) 7.
c) 5.
142
História 2 (UFRGS-RS) Assinale a alternativa correta sobre a história
das diferentes sociedades africanas até o século XVI.
a) O império Songhai, situado às margens do rio Níger,
1 (UEL-PR)
teve em sua capital Gao um importante polo mercantil
Texto I que reunia mercadores oriundos da Líbia, do Egito e
Mais vale estar na charneca com uma velha carroça do do Magreb.
que no mar com um navio novo. b) As sociedades da África equatorial, em função das con-
Provérbio holandês. In: SILVA, Luís Geraldo. A fana, a festa e o rito: uma etnografia dições geográficas e climáticas pouco propícias, eram
histórica sobre as gentes do mar, séculos XVII ao XIX. Texto do tempo. Campinas:
formadas predominantemente por pastores de animais
Papirus, 2001. (Coleção do tempo)
de pequeno porte, sendo praticamente inexistente na
Texto II região o cultivo de produtos agrícolas.
Ó mar salgado, quanto do teu sal c) As sociedades de origem Bantu, localizadas na região da
São lágrimas de Portugal! África meridional entre os séculos XII e XV, eram predo-
minantemente nômades e coletoras, não organizadas em
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
aldeias e com escasso desenvolvimento tecnológico.
Quantos filhos em vão rezaram!
d) A África, marcada pela intensa difusão do cristianismo
Quantas noivas ficaram por casar
durante as Cruzadas, contou, entre os séculos XI e XV,
Para que fosses nosso, ó mar! com reduzida presença de elementos islâmicos na de-
[...] finição das variadas culturas existentes no continente.
Fernando Pessoa. Obra poética. Rio de Janeiro: Aguilar, 1969. p. 82. e) O estabelecimento da colônia portuguesa em Moçam-
bique, no século XVI, definiu o início das rotas comer-
Com base nos textos e nos conhecimentos sobre o tema
ciais ligando a região oriental do continente africano,
da expansão marítima dos séculos XV e XVI, é correto
entre Madagascar e o Chifre da África, com a Europa
afirmar que as navegações:
e a Ásia.
a) Constituíram uma realização sem precedentes na his-
tória da humanidade, uma vez que foram muitos os 3
obstáculos a serem superados nesse processo, tais Dali avistamos homens que andavam pela praia, obra
como a ameaça que representava o desconhecido e o de sete ou oito. Eram pardos, todos nus. Nas mãos traziam
fracasso de grande parte das expedições, que desapa- arcos com suas setas. Não fazem o menor caso de encobrir
receram no mar. ou de mostrar suas vergonhas; e nisso têm tanta inocência
b) Propiciaram o fim do monopólio que espanhóis e ita- como em mostrar o rosto. Ambos traziam os beiços de bai-
lianos mantinham sobre o comércio das especiarias do xo furados e metidos neles seus ossos brancos e verdadei-
Oriente através do domínio do Mar Mediterrâneo, uma ros. Os cabelos seus são corredios.
vez que foram os franceses e os portugueses, a des- CAMINHA, P. V. Carta. RIBEIRO, D. et al. Viagem pela história do Brasil: documentos.
São Paulo: Companhia das Letras, 1997 (adaptado).
peito das tentativas holandesas, que realizaram o péri-
plo africano e encontraram o caminho para as Índias.
O texto é parte da famosa Carta de Pero Vaz de Caminha,
c) Resultaram na hegemonia franco-britânica sobre os documento fundamental para a formação da identidade
mares, o que, a longo prazo, permitiu a realização da brasileira. Tratando da relação que, desde esse primeiro
acumulação originária de capital e, através desta, o fi- contato, se estabeleceu entre portugueses e indígenas,
nanciamento do processo de implantação da indústria esse trecho da carta revela a
naval, o que prolongou esta hegemonia até o final da a) preocupação em garantir a integridade do colonizador
Primeira Guerra Mundial. diante da resistência dos índios à ocupação da terra.
d) Propiciaram o domínio da Holanda sobre os mares, b) postura etnocêntrica do europeu diante das caracte-
fazendo com que a colonização das novas terras des- rísticas físicas e práticas culturais do indígena.
cobertas dependesse da marinha mercante daquele c) orientação da política da Coroa Portuguesa quanto à
país para a manutenção das ligações comerciais entre utilização dos nativos como mão de obra para colonizar
os demais países europeus e suas colônias no restante a nova terra.
do mundo. d) oposição de interesses entre portugueses e índios, que
e) Representaram o triunfo da ciência e da tecnologia dificultava o trabalho catequético e exigia amplos re-
resultantes das concepções cartesianas e, consequen- cursos para a defesa recursos para a defesa da posse
temente, a destruição de lendas e mitos sobre o Novo da nova terra.
Mundo, uma vez que as expedições revelaram os limites e) abundância da terra descoberta, o que possibilitou a
REVISÌO
do mundo e propiciaram rapidamente formas seguras sua incorporação aos interesses mercantis portugueses,
de transposição oceânica. por meio da exploração econômica dos índios.
143
4 (FGV-SP)
[...] a religião desempenhava papel central nas relações entre o Estado e a sociedade. A guerra era
sagrada, pois através dela se obtinham escravos para o sacrifício humano, elemento central na ligação
entre a comunidade e o Estado. [...] reinavam sobre um império aberto a dois oceanos. [...] Em 1519 [...], com
cerca de 5 milhões de habitantes, era a maior concentração urbana do mundo.
CAMPOS, Flávio de; MIRANDA, Renan Garcia. Oficina de História:
história integrada. São Paulo: Moderna, 2001.
5 (Fuvest-SP) Nos séculos XIV e XV, a Itália foi a região mais rica e influente da Europa. Isso ocorreu
devido à:
a) iniciativa pioneira na busca do caminho marítimo para as Índias.
b) centralização precoce do poder monárquico nessa região.
c) ausência completa de relações feudais em todo o seu território.
d) neutralidade da península itálica frente à guerra generalizada na Europa.
e) combinação de desenvolvimento comercial com pujança artística.
6 (Fuvest-SP) Um dos principais aspectos do complexo quadro histórico que permitiu as Reformas Re-
ligiosas do século XVI foi
a) o Cisma do Ocidente, que Lutero se propunha a superar.
b) a crise econômica, que a teologia de Calvino poderia solucionar.
c) o autoritarismo da Igreja combatido por Inácio de Loyola.
d) a rica espiritualidade, não satisfeita pelo formalismo da Igreja.
e) o nacionalismo religioso, defendido principalmente por Filipe II.
7 (Fuvest-SP)
“Após ter conseguido retirar da nobreza o poder político que ela detinha enquanto ordem, os sobe-
ranos a atraíram para a corte e lhe atribuíram funções políticas e diplomáticas”.
Esta frase, extraída da obra de Max Weber, “Política como vocação”, refere-se ao processo que, no
Ocidente:
a) destruiu a dominação social da nobreza, na passagem da Idade Moderna para a Contemporânea.
b) estabeleceu a dominação social da nobreza, na passagem da Antiguidade para a Idade Média.
c) fez da nobreza uma ordem privilegiada, na passagem da Alta Idade Média para a Baixa Idade Média.
d) conservou os privilégios políticos da nobreza, na passagem do Antigo Regime para a Restauração.
e) permitiu ao Estado dominar politicamente a nobreza, na passagem da Idade Média para a Moderna.
8 (Famema-SP)
Havia muito capital e muita riqueza entre os lavradores de cana, alguns ligados por laços de sangue
ou matrimônio aos senhores de engenho. Havia também um bom número de mulheres, não raro viúvas,
participando da economia açucareira. Digno de nota até o fim do século XVIII, contudo, era o fato de os
lavradores de cana serem quase invariavelmente brancos. Os negros e mulatos livres simplesmente não
dispunham de créditos ou capital para assumir os encargos desse tipo de agricultura.
(Stuart Schwartz. “O Nordeste açucareiro no Brasil Colonial”. In: João Luis R. Fragoso e Maria de Fátima Gouvêa (orgs.). O Brasil Colonial, vol 2, 2014.)
144
Geografia
1 (Udesc) A teoria da tectônica de placas afirma que a América do Sul e a África estiveram unidas e iniciaram sua separação
há cerca de 125 milhões de anos.
Assinale a alternativa que contém o nome da era geológica em que se iniciou tal separação, o do bloco formado pela Amé-
rica do Sul e África e o do continente que também fazia parte deste bloco, sequencialmente.
a) Cenozoico – Laurásia – América do Norte d) Mesozoico – Gondwana – Antártida
b) Arqueozoico – Pangea – Europa e) Cenozoico – Laurásia – Austrália
c) Mesozoico – Gondwana – Ásia
3 (Acafe-SC) A dinâmica terrestre mostra o planeta em constante transformação tanto em seu interior quanto na sua porção
externa.
Analise as afirmações a seguir quanto à geografia física geral e do Brasil.
I. O relevo e o modelado da superfície da Terra são decorrentes da atuação dos agentes endógenos, como é o caso das
forças tectônicas e dos agentes exógenos, que modelam e atuam de forma contínua no tempo geológico.
II. A erosão e o intemperismo são dois processos que agem no relevo, sendo que as rochas sofrem em relação ao segundo,
dependendo do ambiente, a desagregação física e a decomposição química.
III. A estrutura geológica do território brasileiro é constituída pelos escudos ou maciços antigos, por dobramentos modernos,
os mais recentes, e pelas bacias sedimentares, as quais predominam com 64% do território nacional.
IV. A compreensão do clima de um lugar ocorre com o conhecimento da sucessão dos diferentes tipos de tempo – estado
momentâneo da atmosfera – que atuam nesse lugar durante um período suficientemente longo.
Geleira
3. Água, geleiras e vento movem
as partículas morro abaixo.
Reprodução/UNESP, 2018.
Deserto
Lago tipo
playa 4. Deposição quando as partículas se assentam
ou os minerais dissolvidos se precipitam.
145
a) Identifique os processos descritos em 1 e 2. IV. a formação de grandes deltas como o do rio Nilo e a
b) Identifique o tipo de rocha formado pelos processos formação de grandes planícies aluviais, favoráveis à
ilustrados na imagem. Cite um exemplo desse tipo de atividade agrícola, como a do rio Ganges, estão asso-
rocha. ciadas, principalmente, à erosão pluvial.
V. a presença de solos pedregosos nas regiões desérticas
Indique como resposta a soma das alternativas
está relacionada, principalmente, à ação predominan-
corretas te do intemperismo químico nas rochas dessa região.
5 (UEPG-PR) Sobre as cordilheiras e montanhas, no Brasil
Assinale a alternativa que apresenta todas as afirmativas
e no mundo, assinale o que for correto.
corretas.
(01) Grande orogenia surgiu na Terra devido ao encontro
de placas tectônicas, que podem soerguer ou dobrar a) I, II e III d) I, II e IV
a crosta. b) I, III e IV e) I, III e V
(02) A cadeia de montanha dos Andes está relacionada c) II, IV e V
a áreas de atividades sísmica e vulcânica na Améri-
ca do Sul. 7 (Acafe-SC) A litosfera é a camada superficial de nosso
planeta. Ela é importante para a vida.
(04) As maiores altitudes do planeta estão localizadas na
Sobre esse tema é correto afirmar, exceto:
Cordilheira do Himalaia, no interior do continente asiá-
tico como é o caso do Monte Everest e do K2, ambos a) A litosfera apresenta jazidas minerais de grande inte-
com mais de 8 mil metros de altitude. resse econômico que foram formadas por ação de
(08) No Paraná, as serras mais elevadas estão a oeste, no agentes endógenos, como é o caso do ferro, da bauxi-
Terceiro Planalto Paranaense, com ponto culminante ta e do carvão, encontrados nos escudos ou maciços
próximo à divisa com o Paraguai. antigos.
(16) Localizado na região Norte, o Pico da Neblina é o b) As relações entre a litosfera, a atmosfera e a hidrosfera
ponto culminante do Brasil, mas não chega a ter envolvem importantes processos como é o caso da
3 mil metros de altitude. erosão modeladora do relevo terrestre.
c) A parte mais externa da Terra, também chamada de
6 (EsPCEx-SP/Aman-RJ) crosta, é formada por minerais, os quais apresentam
“Em 1540 a.C., o filósofo grego Xenófanes encontrou con- elementos químicos na sua composição.
chas marinhas nos cumes de montanhas e pensou que elas
d) A camada mais superficial da litosfera – o solo – é o
poderiam ter estado no fundo do mar em algum momento,
produto final da ação do intemperismo, cuja dinâmica
sendo posteriormente soerguidas. Ele tinha razão: forças do depende dos chamados agentes externos, como é o
interior da Terra movimentam a crosta terrestre, criam novos caso do clima, do relevo e dos seres vivos.
relevos ou modificam sua estrutura e fisionomia [...].”
Terra, Lygia; Araújo, Regina; Guimarães, Raul. Conexões:
8 (Ulbra-RS) A exploração dos recursos minerais no terri-
estudos de Geografia Geral e do Brasil, 2015, p. 313. tório brasileiro tem papel fundamental na economia do
país e no mercado de commodity. Associe adequadamen-
Essas novas formas de relevo criadas são constantemente te o produto primário à informação relacionada.
modificadas sob a ação da água e do ar, por exemplo. Assim, (1) Minério de ferro
sobre a dinâmica do relevo terrestre e a atuação dos agen-
(2) Ouro
tes internos e externos do relevo, pode-se afirmar que
(3) Alumínio
I. a presença da Dorsal Mesoatlântica, grande cadeia de
montanhas submersa no Oceano Atlântico, ajuda a ( ) Também conhecida como bauxita, o Brasil possui
explicar a pouca probabilidade de ocorrerem tsunamis grande reserva mundial e sua principal jazida está
na costa brasileira, uma vez que esta é fruto não da localizada no estado do Pará.
colisão, mas do afastamento entre placas tectônicas. ( ) Tem a sua exploração no chamado quadrilátero cen-
II. no terremoto ocorrido no Japão, em 2011, a porção tral, sendo que a sua produção destina-se ao abaste-
nordeste do País foi a mais atingida, por ser a mais cimento da siderurgia.
próxima ao epicentro do maremoto, isto é, por estar ( ) A lavra gera impacto ambiental pelo uso do mercúrio
mais próxima ao local da superfície onde se manifes- na sua exploração.
tou o maremoto.
A sequência correta é
III. os movimentos orogenéticos, ao atingirem as rochas
a) 1; 2; 3. d) 3; 1; 2.
com maior plasticidade, da crosta terrestre, são os
responsáveis, por exemplo, pela formação de grandes b) 3; 2; 1. e) 2; 3; 1.
dobramentos modernos, como os Alpes e os Andes. c) 2; 1; 3.
146
c) a presença de partículas suspensas no ar, mesmo que
Biologia A em percentual menor que os demais poluentes, podem
(Univesp) Os seres vivos se interagem de diversas ma- causar diversas doenças pulmonares, tais como fibrose
1
neiras na natureza. Em relação às interações ecológicas, e enfisemas.
estas podem ser divididas em dois tipos, as relações d) a presença de hidrocarbonetos provenientes da queima
intraespecíficas, ou seja, dentro da mesma espécie, ou industrial na atmosfera favorece a formação de chuvas
relações interespecíficas, entre espécies diferentes. Em ácidas, provocando a destruição de complexos vege-
ambas as relações, temos as interações harmônicas e tacionais.
desarmônicas. A respeito das interações ecológicas, ana-
lise as afirmativas abaixo e dê valores de Verdadeiro (V) 3 O bicudo da cana-de-açúcar (Sphenophorus levis) é con-
siderado fator limitante para a cultura de cana-de-açúcar
ou Falso (F).
em algumas regiões. O dano causado por esse inseto
( ) Exemplos de interação intraespecífica harmônica são
ocorre no rizoma da planta, localizado abaixo do nível do
as formigas e as abelhas.
solo, onde a larva do bicudo se abriga e se alimenta. Es-
( ) Canibalismo e competição são exemplos de interação tudos de controle do bicudo têm avaliado principalmente
intraespecífica desarmônica. o uso de produtos químicos, não havendo até o momen-
( ) Exemplos de interação interespecíficas harmônicas to nenhum inseticida registrado contra esse inseto no
são os liquens (fungos 1 cianobactérias), onde ambos Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Di-
se beneficiam da relação. versos métodos alternativos vêm sendo estudados ou
( ) O parasitismo é um exemplo de interação interespe- recomendados para o controle do bicudo, como o con-
cífica desarmônica, onde o parasita retira do hospe- trole biológico com o uso de vermes nematoides dos gê-
deiro os nutrientes para sua sobrevivência. neros Steinernema. Esses vermes têm a capacidade de
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta buscar seu hospedeiro no solo, invadi-lo e matá-lo no
de cima pra baixo. prazo de 24 a 72 horas, após liberarem uma bactéria alta-
a) V, F, F, F d) F, F, F, F mente virulenta para o inseto.
A
B
C
AMABIS, José Mariano; MARTHO, Gilberto Rodrigues. Biologia das populações: genética,
evolução e ecologia. Volume 3. São Paulo: Moderna, 1994. p. 465. D
E F
Sobre essa temática, é correto afirmar:
Gorilla gorilla
Gorilla beringei
a) as principais fontes geradoras da poluição atmosférica
por óxidos de enxofre e nitrogênio são as incinerações
de lixo doméstico, as queimadas de florestas e a quei-
ma de combustíveis fósseis.
b) o percentual maior de monóxido de carbono compa- Sobre conceitos de Sistemática e Taxonomia, assinale a
rado aos demais poluentes justifica-se pelo maior nú- soma da(s) proposição(ões) correta(s).
REVISÌO
mero de fontes emissoras representadas por veículos (01) Os conjuntos E e F correspondem à mesma espécie,
motorizados e processos industriais. pois ambas são conhecidas popularmente como gorilas.
147
(02) De acordo com a figura, o conjunto A corresponde A amamentação é reconhecida pela transferência de an-
à categoria taxonômica Ordem. ticorpos do leite materno para o bebê, protegendo-o de
infecções desde o nascimento. A transferência de bacté-
(04) Os conjuntos E e F correspondem ao grupo taxonô-
rias benéficas para o leite materno conferiria proteção
mico Espécie. Cada espécie é representada por um
adicional ao recém-nascido, pois:
binômio formado pelo Gênero ou epíteto genérico
a) as bactérias sempre agem de forma benéfica com seu
e pelo epíteto específico.
hospedeiro.
(08) Os grupos C e D pertencem à mesma Família (B) e
b) bactérias benéficas competem por nutrientes ou pro-
correspondem a Gêneros. duzem substâncias antimicrobianas que excluem bac-
(16) A utilização da nomenclatura científica auxilia a co- térias causadoras de doenças.
municação correta de informações, pois não existem c) as bactérias benéficas se combinam com os anticorpos
duas espécies diferentes com o mesmo binômio es- do leite potencializando sua ação.
pecífico. d) a composição intestinal de bactérias no intestino do
(32) A nomenclatura popular é a mais adequada para recém-nascido não tem influência pela amamentação,
identificar e transmitir informações sobre um or- segundo o texto.
ganismo, pois apesar de sofrer variações de acor- 7 (EBMSP)
do com a localização geográfica, é a única com- Como nós, seres humanos, somos grandes e inteligentes
preensível. o bastante para produzir e utilizar antibióticos e desinfetantes,
convencemo-nos, facilmente, de que banimos as bactérias
5 (UFG-GO) Analise o cladograma a seguir.
para a periferia da existência. Não acredite nisso. As bactérias
Gibão Orangotango Gorila Chimpanzé Homem
podem não construir cidades nem ter vidas sociais interes-
santes, mas elas estarão presentes quando o Sol explodir. Este
é o planeta delas, e só vivemos nele porque elas permitem.
BRYSON, Bill. Breve história de quase tudo. São Paulo:
Companhia das Letras, 2005, p.309.
148
8 O esquema a seguir apresenta de maneira simplificada a organização de um vírus parasita de células humanas.
Ácido nucleico
Cápsula
Cápsula
Integrase proteica
Envelope
Protease
Proteínas do envelope
A partir da análise do esquema acima, foram feitas as seguintes afirmativas sobre esse vírus:
I. Certamente é um bacteriófago e tem DNA como material genético.
II. A organização mostra que é um retrovírus.
III. Pode representar o vírus da gripe.
IV. Pode realizar um processo denominado transcrição reversa, no qual o RNA viral é utilizado como molde para a síntese
de DNA viral.
Está(ão) correta(s):
a) I, II, III e IV.
b) Apenas I e II.
c) Apenas I e IV.
d) Apenas II e III
e) Apenas II e IV.
REVISÌO
149
Biologia B
1 Em uma competição escolar, Alice recebeu um quebra-cabeça que contém partes numeradas de 1 a
6, representando componentes de moléculas.
1 2 3
H O
CH3
C C H
CH3 CH
NH2
4 5 6
H O
CH3
C C OH
CH3 CH CH2
NO2
Foi solicitado à Alice que utilizasse essas peças para montar a unidade estrutural de uma proteína. Para
atingir seu objetivo, a estudante deve unir três partes do quebra-cabeça na sequência:
a) 1, 5 e 6. b) 4, 2 e 6. c) 3, 4 e 1. d) 3, 1 e 5. e) 2, 3 e 5.
3 Os ácidos nucleicos são moléculas formadas pela união de muitos monômeros chamados nucleotídeos.
Cada nucleotídeo é constituído por um grupo fosfato, uma pentose e uma base nitrogenada.
Sobre as substâncias químicas que formam os nucleotídeos, analise as afirmações a seguir:
I. Existem cinco tipos de bases nitrogenadas: adenina (A), guanina (G), citosina (C), timina (T) e
uracila (U).
II. A pentose presente nos ácidos nucleicos pode ser ribose ou desoxirribose.
III. A adenina e a guanina são bases pirimídicas por compartilharem um anel da substância conhecida
como pirimidina.
IV. A citosina é uma base nitrogenada exclusiva dos nucleotídeos do DNA.
Podemos afirmar que:
a) apenas I e II estão corretas. d) apenas I e IV estão corretas.
b) apenas III e IV estão corretas. e) apenas I e III estão corretas.
c) apenas II e III estão corretas.
150
Física A 3 (Vunesp/Einstein-SP) As figuras mostram um trabalhador
transportando duas caixas, A e B, de massas mA 5 30 kg
e mB 5 40 kg, sobre um carrinho de massa 10 kg, em linha
1 (UERJ) Uma balança romana consiste em uma haste ho-
rizontal sustentada por um gancho em um ponto de arti- reta. Na situação representada na figura 1, ele está empur-
culação fixo. A partir desse ponto, um pequeno corpo P rando o carrinho para frente com uma força horizontal
pode ser deslocado na direção de uma das extremidades, constante de intensidade 20 N. Na situação representada
a fim de equilibrar um corpo colocado em um prato pen- na figura 2, ele está puxando o carrinho para trás, com
durado na extremidade oposta. Observe a ilustração: uma força horizontal e constante.
e) (M 1 m) ? F
ou os produtos contidos na primeira caixa da pilha, de
2M 1 m baixo para cima.
151
Considere a situação em que três caixas iguais estejam empilhadas dentro de um elevador e que, em cada uma delas, este-
ja impressa uma imagem que indica que, no máximo, seis caixas iguais a ela podem ser empilhadas.
Reprodução/Unesp, 2016.
Suponha que esse elevador esteja parado no andar térreo de um edifício e que passe a descrever um movimento uniformemen-
te acelerado para cima. Adotando g 5 10 m/s2, é correto afirmar que a maior aceleração vertical que esse elevador pode ex-
perimentar, de modo que a caixa em contato com o piso receba desse, no máximo, a mesma força que receberia se o ele-
vador estivesse parado e, na pilha, houvesse seis caixas, é igual a
a) 4 m/s2.
b) 8 m/s2.
c) 10 m/s2.
d) 6 m/s2.
e) 2 m/s2.
5 (Unicamp-SP) Importantes estudos sobre o atrito foram feitos por Leonardo da Vinci (1452-1519) e por Guillaume Amontons
(1663-1705). A figura (a) é uma ilustração feita por Leonardo da Vinci do estudo sobre a influência da área de contato na
força de atrito. Reprodução/Unicamp, 2018.
Dois blocos de massas m1 5 1,0 kg e m2 5 0,5 kg são ligados por uma corda e dispostos como mostra a figura (b). A polia e
a corda têm massas desprezíveis, e o atrito nas polias também deve ser desconsiderado. O coeficiente de atrito cinético
entre o bloco de massa m2 e a superfície da mesa é mc 5 0,8. Qual deve ser a distância de deslocamento do conjunto para
que os blocos, que partiram do repouso, atinjam a velocidade v 5 2,0 m/s?
152
6 (FGV-SP) A figura representa dois alpinistas A e B, em que B, tendo
Reprodução/FGV, 2013.
atingido o cume da montanha, puxa A por uma corda, ajudando-o a
terminar a escalada. O alpinista A pesa 1 000 N e está em equilíbrio
na encosta da montanha, com tendência de deslizar num ponto de
inclinação de 60° com a horizontal (sen 60° 5 0,87 e cos 60° 5 0,50);
há atrito de coeficiente 0,1 entre os pés de A e a rocha. No ponto P,
o alpinista fixa uma roldana que tem a função exclusiva de desviar a
direção da corda.
A componente horizontal da força que B exerce sobre o solo horizon-
tal na situação descrita, tem intensidade, em N,
a) 380. d) 820.
b) 430. e) 920.
c) 500.
7 (UFSC) A cadeira de rodas é um instrumento muito utilizado por pessoas que apresentam dificuldades
de locomoção. As mais simples movimentam-se por meio da força do próprio usuário ou da força da
pessoa que a empurra. Todavia, existem as elétricas, cuja força motriz provém de um motor elétrico
acoplado a ela. Hoje, muitas delas são encontradas em residências, no entanto seu uso é bem comum
em hospitais e clínicas médicas.
Considere um senhor de 80 kg que percorreu com movimento uniforme 18,0 m
em 10 s utilizando uma dessas cadeiras. A roda traseira da cadeira mede 60,0 cm
de diâmetro e a roda dianteira mede 20,0 cm de diâmetro.
c) 6.
1
d) .
6 REVISÌO
153
Física B
a) 36 km/h. d) 108 km/h.
b) 72 km/h. e) 144 km/h.
Texto para a próxima questão c) 96 km/h.
As agências espaciais NASA (estadunidense) e ESA (eu-
ropeia) desenvolvem um projeto para desviar a trajetória 3 Uma empresa de pneus de automóvel realiza dois testes
de um asteroide através da colisão com uma sonda es- de frenagem de veículos de passeio: um em pista asfalta-
pecialmente enviada para esse fim. A previsão é que a da e seca e, outro, na mesma pista, só que molhada. Na
sonda DART (do inglês, “Teste de Redirecionamento de pista seca, um automóvel, em trajetória retilínea, trafegan-
Asteroides Duplos”) será lançada com a finalidade de se do com velocidade de 54 km/h, é freado uniformemente
chocar, em 2022, com Didymoon, um pequeno asteroide e para após percorrer 10 m. Nas mesmas circunstâncias,
que orbita um asteroide maior chamado Didymos. só que com a pista molhada, o mesmo automóvel neces-
sita de 2,0 m a mais para parar.
1 (Unicamp-SP) O asteroide satélite Didymoon descreve
uma órbita circular em torno do asteroide principal Didy- Caso o automóvel trafegasse a 108 km/h, a distância a mais
mos. O raio da órbita é r 5 1,6 km e o período é T 5 12 h. para parar, em metros, com a pista molhada em relação à
A aceleração centrípeta do satélite vale pista seca, sob as mesmas acelerações anteriores, é:
a) 8,0 3 1021 km/h2. a) 2
b) 4,0 3 1021 km/h2. b) 4
c) 3,125 3 1021 km/h2. c) 6
d) 6,667 3 1022 km/h2. d) 8
2 Dois amigos, Antônio e Bernardo, viajam pela mesma es- e) 10
trada retilínea, rumo ao litoral. O carro de Antônio, viajan-
do a velocidade constante de 72 km/h, alcança o carro de 4 (UFG-GO) A tendência é a de que os carros possuam
Bernardo, quando este está a uma velocidade de 36 km/h motores elétricos ou apresentem um motor elétrico e ou-
(figura 1). tro à combustão, sendo denominados então “híbridos”.
Esses carros realizam várias conversões de energia duran-
t=0 te seu movimento, como, por exemplo, as seguintes:
I. Durante a frenagem, a energia produzida pelo motor
Antônio 72 km/h
elétrico, que nesse momento funciona como gerador,
é utilizada para recarregar as baterias.
Bernardo 36 km/h II. A energia produzida pelo motor à combustão, para
mover o veículo em velocidade variada.
Figura 1 III. A energia produzida pelo motor elétrico para manter
Nesse momento, Bernardo, percebendo que ficaria para o veículo em movimento à velocidade constante.
trás, acelera de forma constante seu automóvel, empare-
lhando ao carro de Antônio, 20 segundos após iniciar seu Energia Símbolo
processo de aceleração (figura 2). Cinética 1
Química 2
t=0 t = 20s
Elétrica 3
72 km/h
Antônio
Considerando as situações I, II e III e a tabela apresentada,
as energias serão convertidas de
Bernardo v=?
a) 1 para 3; 2 para 3 e 3 para 2
b) 1 para 3; 2 para 3 e 3 para 1
Figura 2
c) 1 para 3; 2 para 1 e 3 para 1
Desprezando as dimensões dos carros, a velocidade do
carro de Bernardo no instante em que ele alcança o carro d) 2 para 1; 3 para 1 e 3 para 2
de Antônio é: e) 2 para 1; 3 para 1 e 1 para 3
154
c) no íon amônio os ângulos de ligação H — N — H são
Química A iguais aos ângulos H — N — H da amônia.
1 (Ifsul-RS) Leia o quadro abaixo e responda à questão a d) o comprimento da ligação H — Te no H2Te um composto
seguir. polar, é menor que o da ligação H — I no composto HI.
e) no composto polar COCL2 os átomos da molécula se
Uma das aplicações dos percloratos é o uso em fo- dispõem nos vértices de uma pirâmide com base trian-
guetes de propulsão. O combustível sólido é prepa- gular.
rado segundo a equação química abaixo: 5 (Unifesp) Assinale a alternativa que apresenta o gráfico
Fe2O3 das temperaturas de ebulição dos compostos formados
3 NH4CO4 (s) 1 3 A (s) → A 2O3 (s) +
entre o hidrogênio e os elementos do grupo 17, do 2º ao
1 AC 3 (s) 1 6 H2O(g) 1 3 NO(g)
5º período.
a) d)
O tipo de ligação que une os átomos nos compostos AL,
Temperatura
Temperatura
AL2O3 e H2O é, respectivamente:
a) metálica, covalente e iônica.
b) iônica, covalente e iônica.
c) metálica, iônica e covalente.
2 3 4 5 2 3 4 5
d) covalente, iônica e covalente. Período Período
Temperatura
Temperatura
2 (UEPG-PR) Sobre as propriedades dos compostos metá-
licos, assinale o que for correto.
(01) Possuem brilho devido à reflexão da luz sobre a sua
superfície polida.
(02) São maleáveis e dúcteis, e por isso podem ser con-
2 3 4 5 2 3 4 5
vertidos em lâminas e fios. Período Período
(04) Caracteristicamente possuem baixas temperaturas
de fusão e de ebulição. c)
Temperatura
e) a quantidade de átomos em 1 mol das variedades alo- Amônia (NH3(g)) 277,7 233,4
trópicas do carbono ser diferente.
Metanol (CH3OH(L)) 297 64,7
4 (IFBA) A respeito da geometria, polaridade e ligações
Acetona (C3H6O(L)) 294,6 56,5
químicas das moléculas dos compostos, previstas por suas
estruturas de Lewis, pode-se afirmar corretamente que Mercúrio (Hg(L)) 238,87 356,9
a) a molécula do PCL3 é polar com geometria trigonal
Alumínio (AL(s)) 660 2 519
plana.
REVISÌO
155
Com base nas informações constantes no quadro, analise O polônio não possui isótopos estáveis, todos são radioa-
as afirmações a seguir e marque V para verdadeiro e F tivos, dos quais apenas o 210Po ocorre naturalmente, sen-
para falso. do gerado por meio da série de decaimento do rádio. A
seguir são ilustrados dois trechos da série de decaimento
( ) As substâncias metanol e mercúrio, à temperatura de
do rádio:
60 °C, estarão no estado líquido de agregação.
α 222 α 218 α 214
( ) As interações que mantêm unidas, no estado sólido,
226
88
Ra → 86Rn → 84Po → 82Pb
as moléculas das substâncias amônia, metanol e ace-
tona são forças do tipo dipolo induzido, as quais for- β− β− α 206
210
82
Pb → 210
83
Bi → 210
84
Po → 82Pb
mam cristais moleculares.
( ) Entre as substâncias listadas, o cloreto de sódio apre- t1 / 2 = 138 ,38 dias
senta a maior temperatura de fusão, o que se justifica
em razão de seus íons estarem unidos por interações Com base nas informações fornecidas, considere as se-
do tipo dipolo permanente, formando retículos cris- guintes afirmativas:
talinos iônicos. 1. A partícula a possui número de massa igual a 4.
( ) O modelo para a formação do AL(s) no estado sólido, 2. Para converter 214Pb em 210Pb, conectando os dois tre-
se baseia na interação entre os cátions do metal que chos da série, basta a emissão de uma partícula a.
se agrupam, formando células unitárias em que as 3. Uma amostra de 210Po será totalmente convertida em
cargas positivas são estabilizadas por elétrons semi- 206
Pb após 276,76 dias.
livres, que envolvem a estrutura como uma nuvem
4. No decaimento b2, o número de massa é conservado,
eletrônica.
pois um nêutron é convertido em um próton.
( ) O gás oxigênio (O2(g)) apresenta os menores valores
Assinale a alternativa correta.
de temperaturas de fusão e de ebulição, pois suas
moléculas se mantêm unidas por forças de dipolo a) Somente a afirmativa 3 é verdadeira.
induzido, que são de fraca intensidade. b) Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras.
156
Química B
elementos C, H e O. Em escala ampliada para centímetros,
seus raios tinham a mesma ordem de tamanho dos raios
atômicos dos átomos que representavam.
1 Considere um sistema formado por água, areia, cloreto de
sódio dissolvido, limalha de ferro e acetona, como mostra Sobre essas bolas de plástico que representam as carac-
a imagem a seguir. terísticas de tamanho e massa dos átomos de C, H e O, os
alunos concluíram:
I. as bolas que representam os átomos de H eram as
pequenas, e as que representam os átomos de O eram
as grandes;
II. a massa total das bolas grandes correspondia a seis
vezes a massa total das bolas de tamanho pequeno;
Água 1 acetona 1 III. a massa total das bolas pequenas correspondia a 1/4
cloreto de sódio da massa total das bolas de tamanho médio.
Areia 1 limalha de Classificando cada uma das conclusões como verdadeira
ferro
(V) ou falsa (F), tem-se, correta e respectivamente:
a) F, V, V.
b) F, F, V.
Indique a sequência mais adequada para a separação dos c) V, V, F.
componentes desse sistema.
d) V, F, F.
Dados: T.E. das substâncias a 1 atm: água 5 100 °C; ace- e) V, F, V.
tona 5 56 °C; cloreto de sódio 5 1 490 °C.
4 (Unifesp) A nanotecnologia é a tecnologia em escala na-
2 Em uma reação de análise ou decomposição, um único nométrica (1 nm 5 1029 m). A aplicação da nanotecnolo-
reagente origina dois ou mais produtos. Observe a reação gia é bastante vasta: medicamentos programados para
de decomposição térmica, representada a seguir, que atingir um determinado alvo, janelas autolimpantes que
ocorre para um mol de dicromato de amônio: dispensam o uso de produtos de limpeza, tecidos com
1 (NH4)2Cr2O7 ñ 1 N2 1 1 CraOb 1 c H2O capacidade de suportar condições extremas de tempe-
ratura e impacto, são alguns exemplos de projetos de
Assinale a alternativa que corresponde aos valores de a,
pesquisas que recebem vultosos investimentos no mundo
b e c, respectivamente:
inteiro. Vidro autolimpante é aquele que recebe uma ca-
a) 3, 2 e 8. mada ultrafina de dióxido de titânio. Essa camada é apli-
b) 2, 7 e 4. cada no vidro na última etapa de sua fabricação.
c) 2, 3 e 4. A espessura de uma camada ultrafina constituída somen-
te por TiO2 uniformemente distribuído, massa molar
d) 2, 7 e 8.
80 g/mol e densidade 4,0 g/cm3, depositada em uma
e) 3, 2 e 4.
janela com dimensões de 50 3 100 cm, que contém
3 (FGV-SP) Um professor propôs um trabalho a um grupo 6 ? 1020 átomos de titânio (constante de Avogadro 5
de alunos empregando um conjunto de 14 bolas de dife- 5 6 ? 1023 mol21) é igual a
rentes tipos de plásticos, para montar um modelo, com a) 4 nm.
bolas e varetas, da estrutura molecular do acetato de eti- b) 10 nm.
la, fórmula molecular C4H8O2. Para o experimento, os alu-
c) 40 nm.
nos dispuseram de balança e régua.
d) 80 nm.
Para representarem corretamente o modelo da molécula
e) 100 nm.
do C4H8O2, as bolas de plástico tinham tamanhos diferen-
tes (pequenas, médias e grandes). Suas massas, em gra- Dica dos autores: Volume 5 largura 3 comprimento 3
mas, eram iguais aos valores das massas molares dos altura.
REVISÌO
157
História1
1 (UPE)
Que obra de arte é o homem! Que nobre na razão, que infinito nas faculdades, na expressão e nos
movimentos, que determinado e admirável nas ações; que parecido a um anjo de inteligência, que se-
melhante a um deus!
SHAKESPEARE, William. Hamlet. São Paulo: Abril Cultural, 1976. p. 87.
Partindo da análise da fala da personagem shakespeariana, assinale a alternativa que a associa às ca-
racterísticas do Renascimento cultural.
a) A fala de Hamlet ilustra o teor teocêntrico do Renascimento ao associar o homem a anjos e deuses.
b) O texto apresenta Deus como centro do Universo ao explorar a semelhança entre o homem e o
divino.
c) Hamlet apresenta o homem como uma obra-prima nata, dialogando com a perspectiva filosófica
do empirismo.
d) O texto explora o hedonismo ao destacar o homem como “infinito nas faculdades, na expressão e
nos movimentos”.
e) Hamlet apresenta uma elegia ao homem, ilustrando o antropocentrismo característico do Renascimento
cultural.
2 (Udesc) Na obra O queijo e os vermes, o historiador Carlo Ginzburg conta a história de Domenico
Scandella, vulgo Menocchio, um moleiro do norte da Itália que, no século XVI, foi considerado herege
pela Igreja por afirmar que a origem do mundo estava na putrefação. Ao analisar o processo inquisi-
torial que trata do caso, Ginzburg chama a atenção para as peculiares opiniões de Menocchio sobre
os dogmas da igreja e para suas críticas ao seu poder excessivo: a igreja chegou a controlar um terço
das terras cultiváveis da Europa. Para o autor, dois grandes eventos históricos tornaram possível um
caso como o de Menocchio: a invenção da imprensa e a Reforma.
Com base nas informações e nos estudos sobre a Idade Moderna europeia, analise as proposições.
I. A Reforma Protestante contribuiu para a uniformização das práticas e dos significados religiosos
no século XVI.
II. O desenvolvimento da imprensa contribuiu para que pessoas comuns tivessem acesso a informa-
ções antes controladas pela Igreja Católica.
III. A venda de indulgências pela Igreja Católica foi um dos motivos que levou o monge Martinho Lu-
tero a escrever suas 95 teses, criticando vários pontos da doutrina católica.
IV. Uma das medidas da Contrarreforma foi o retorno da Inquisição, que tinha como objetivo reprimir
aqueles que não estavam seguindo a doutrina católica.
V. A censura exercida pela Igreja Católica Apostólica Romana foi determinante para a expansão do
protestantismo na Itália e na Península Ibérica.
3 (Fuvest-SP) No século XVII, a Inglaterra conheceu convulsões revolucionárias que culminaram com a
execução de um rei (1649) e a deposição de outro (1688). Apesar das transformações significativas
terem se verificado na primeira fase, sob Oliver Cromwell, foi o período final que ficou conhecido como
“Revolução Gloriosa”. Isto se explica porque:
a) em 1688, a Inglaterra passara a controlar totalmente o comércio mundial tornando-se a potência
mais rica da Europa.
158
b) auxiliada pela Holanda, a Inglaterra conseguiu conter em 1688 forças contra-revolucionárias que, no
continente, ameaçavam as conquistas de Cromwell.
c) mais que a violência da década de 1640, com suas execuções, a tradição liberal inglesa desejou
celebrar a nova monarquia parlamentar consolidada em 1688.
d) as forças radicais do movimento, como Cavadores e Niveladores, que assumiram o controle do
governo, foram destituídas em 1688 por Guilherme de Orange.
e) só então se estabeleceu um pacto entre a aristocracia e a burguesia, anulando-se as aspirações
políticas da “gentry”.
4 (PUC-SP)
Mostraram-lhes um carneiro; não fizeram caso dele. Mostraram-lhes uma galinha; quase tiveram medo
dela, e não lhe queriam por mão. Depois lhe pegaram, mas como espantados. Deram-lhes ali de comer: pão
e peixe cozido, confeitos, bolos, mel, figos-passa. Não quiseram comer daquilo quase nada; e se provaram
alguma coisa, logo a lançavam fora. Trouxeram-lhes vinho em uma taça; mal lhe puseram a boca, não gos-
taram dele nada, nem quiseram mais.
“A carta de Pero Vaz Caminha”, maio de 1500. Extraído de Dea Ribeiro Fenelon.
50 textos de história do Brasil. São Paulo: Hucitec, 1986, p. 23.
O documento mostra um dos primeiros contatos entre portugueses e nativos do atual Brasil. Podemos
dizer, entre outras coisas, que a carta, na sua íntegra, demonstra a
a) superioridade técnica dos europeus em relação aos indígenas e os motivos de a conquista portu-
guesa não ter enfrentado resistência.
b) necessidade de reeducar os hábitos dos indígenas, cuja alimentação cotidiana era muito menos
diversificada que a dos conquistadores.
c) importância da chegada dos portugueses ao continente americano, pois eles trouxeram melhores
alimentos e melhores hábitos de vestimenta.
d) variedade de hábitos culturais de europeus e indígenas, ao expor diferenças nas vestimentas, nos
utensílios e na alimentação.
e) harmonia plena com que se deram as relações entre conquistadores e conquistados, que se identi-
ficaram facilmente.
REVISÌO
159
Geografia1 3 (Unioeste-PR)
Os solos são cruciais para a vida na Terra.
1 (Acafe-SC) As estruturas geológicas e as formas de rele- (BRADY, N. C.; WEIL, R. R. Elementos da natureza e propriedades dos solos, 2013).
II. O relevo é resultante da ação conjunta de agentes a) Dentre as muitas funções do solo, podemos citar: meio
internos ou endógenos, impulsionados por forças tec- para o crescimento de plantas, sistema para suprir e
tônicas e agentes externos ou exógenos, também purificar a água, meio para obras de engenharia, habi-
chamados de modeladores do relevo. tat para os organismos do solo, modificador da atmos-
fera, sistema de reciclagem de nutrientes e dejetos
III. O intemperismo é uma fase dos agentes externos que
orgânicos.
provoca a desagregação (intemperismo químico) e a
decomposição (intemperismo físico), sendo que na b) A formação dos solos sofre influência de fatores como
segunda o fator principal é a variação da temperatura. os intemperismos físico e químico. O processo intem-
IV. Em relação à estrutura geológica o Brasil não dispõe périco fragmenta rochas e minerais, o que altera as
dos dobramentos modernos, mas apresenta as bacias características físicas e químicas de origem. Agentes
sedimentares que cobrem a maior parte da superfície geológicos (água e oxigênio) e biológicos (microrga-
do país e os escudos ou maciços antigos. nismos) reforçam este processo.
c) Os sistemas conservacionistas de manejo do solo in-
Todas as alternativas corretas estão em:
cluem presença de cobertura verde, cobertura morta,
a) I – II – IV b) I – II – III c) II – IV d) III – IV adubação verde, rotação de culturas, faixas de retenção,
dentre outras ações, além do seu terraceamento e de
2 (EsPCEx-SP/Aman-RJ) O relevo é o resultado da atuação
de forças de origem interna e externa, as quais determi- revolvimento mínimo.
nam as reentrâncias e as saliências da crosta terrestre. d) A erosão do solo (causada principalmente pela água e
Sobre esse assunto, podemos afirmar que pelo vento) tem como consequência o seu transporte
I. o surgimento das grandes cadeias montanhosas, como e de demais nutrientes para áreas mais baixas. O ma-
os Andes, os Alpes e o Himalaia, resulta dos movimen- terial transportado normalmente atinge os corpos hí-
tos orogenéticos, caracterizados pelos choques entre dricos, fertilizando-os. Por conseguinte, as produtivi-
placas tectônicas. dades pesqueira e de culturas aquáticas aumentam.
II. o intemperismo químico é um agente esculpidor do e) O mapeamento dos tipos de solos na paisagem é im-
relevo muito característico das regiões desérticas, em portante para seu manejo e conservação. Neste sentido,
virtude da intensa variação de temperatura nessas áreas. é fundamental mapeá-los em diferentes escalas carto-
III. extensas planícies, como as dos rios Ganges, na Índia, gráficas para auxiliar nas diferentes ações de planeja-
e Mekong, no Vietnã, são resultantes do trabalho de mento e gestão desse recurso.
deposição de sedimentos feito pelos rios, formando
4 (Unisc-RS) O município de Caçapava do Sul/RS está
as planícies aluviais.
localizado em uma formação geológica de escudos
IV. os planaltos brasileiros caracterizam-se como relevos cristalinos antigos. Suponha que a prefeitura local pre-
residuais, pois permaneceram mais altos que o relevo tende estimular a pesquisa e o aproveitamento econô-
circundante, por apresentarem estrutura rochosa mais mico dessa área. Que minérios poderiam ser encontra-
resistente ao trabalho erosivo. dos nesse tipo de formação geológica? Marque a
V. por situar-se em área de estabilidade tectônica, o Bra- alternativa que contém os minérios encontrados nessa
sil não possui formas de relevo resultantes da ação do formação geológica.
vulcanismo. a) Granito, ouro, quartzo, carvão mineral.
Assinale a alternativa que apresenta todas as afirmativas b) Ouro, cobre, zinco, chumbo.
corretas c) Carvão mineral, ouro, xisto betuminoso, granito.
a) I, II e III c) II, IV e V e) III, IV e V d) Calcário, granito, ouro, carvão mineral.
b) I, III e IV d) I, II e V e) Granito, xisto betuminoso, carvão mineral, chumbo.
160
Biologia1
1 As proteínas são as macromoléculas mais abundantes nas células vivas e realizam funções estruturais
e fisiológicas no metabolismo celular. Com relação a essas moléculas, é correto afirmar que:
a) cada indivíduo produz as suas proteínas, que são codificadas de acordo com o seu material genético.
b) são sempre formadas por conjuntos sequenciais de aminoácidos e monossacarídeos.
c) são formadas pela união de nucleotídeos por ligações dos grupamentos amina e fosfato.
d) a sua forma determina a estrutura terciária, mas não interfere na sua função ou especificidade.
e) além do papel estrutural, são também as mais importantes moléculas de defesa e reserva energética.
3 O trabalho de Rosalind Franklin, Francis Crick e James Watson estabeleceu o modelo da estrutura da
molécula de ácido desoxirribonucleico (DNA). Sobre essa estrutura, é correto afirmar que:
a) as duas cadeias de uma dupla hélice apresentam a mesma orientação, e suas sequências de bases
são idênticas.
b) os nucleotídeos são polimerizados por meio de ligações fosfodiéster entre o fosfato e a base nitro-
genada.
c) a replicação de uma fita simples de DNA é dita conservativa, pois independe da existência de uma
fita molde.
d) as duas cadeias simples de nucleotídeos constituem uma dupla hélice, por meio da formação de
ligações de hidrogênio entre as bases nitrogenadas.
e) uma cadeia simples de DNA é formada por nucleotídeos, constituídos por uma desoxirribose unida
a um fosfato e a um aminoácido.
4 O Projeto Genoma Humano (PGH) começou em 1990 e foi finalizado em abril de 2003, estabelecendo
a sequência de nucleotídeos do genoma humano. Na época, o fim do PGH foi saudado em muitos
veículos de comunicação como a decifração final do código genético humano. Essa afirmação está:
a) incorreta, porque o PGH decifrou as proteínas formadas pelo código dos genes.
b) correta, porque permitiu reconhecer a sequência de códigos que formam a vida humana.
c) incorreta, porque o código genético diz respeito à correspondência entre os códons do DNA e os
aminoácidos nas proteínas.
d) correta, porque identificou todos os genes que codificam o organismo humano e seu funcionamento.
e) incorreta, porque não é possível decifrar o código genético humano, devido à alta variabilidade dos
genes. REVISÌO
161
Física1
1 Um pequeno caminhão de 9 m de comprimento, viajando a velocidade constante de 72,0 km/h, passa
por um motociclista parado à beira da estrada. O motociclista reconhece que o piloto do caminhão é
seu amigo e decide, após 3 segundos da passagem da traseira do caminhão pela moto, partir para
alcançar o caminhão. Para isso, desenvolve uma aceleração constante de 2,0 m/s2. Alcança o ponto
dianteiro e faz um aceno ao amigo motorista. Desprezando o comprimento da moto, pode-se afirmar
corretamente que, nesse instante, o módulo aproximado da velocidade da motocicleta, em m/s, vale:
a) 13 d) 32
b) 18 e) 40
c) 26
2 Márcio trafega por uma avenida com velocidade constante de 64,8 km/h e se aproxima de um cruza-
mento onde há um semáforo indicando a luz verde. Quando se encontra a uma distância de 50 m do
cruzamento, o sinal muda de verde para amarelo.
Considere que esse sinal permanece amarelo por 2,0 s e que o tempo de reação do motorista (tempo
decorrido entre o momento em que o motorista vê a mudança de sinal e o momento em que realiza
alguma ação) é 0,5 s.
Márcio decide passar pelo cruzamento antes de o sinal mudar para vermelho.
Nessa circunstância, a menor aceleração constante que o carro deve ter é, aproximadamente:
a) 6,2 m/s2. c) 18,6 m/s2. e) 22,2 m/s2.
b) 12,4 m/s2. d) 20,4 m/s2.
3 (UEM-PR) Em 1905, Albert Einstein propôs mudanças no estudo do movimento relativo entre corpos.
A proposta de Einstein ficou conhecida como a Teoria da Relatividade Especial. Sobre a Teoria da
Relatividade Especial de Einstein é correto afirmar que:
(01) As leis da física mudam quando se muda o referencial inercial.
(02) A velocidade da luz no vácuo tem o mesmo valor em todos os referenciais inerciais. Não depen-
de do movimento da fonte de luz e tem igual valor em todas as direções.
(04) A massa de um corpo é constante, independente da velocidade desse corpo.
(08) A energia total (E, em Joules) de um corpo de massa (m, em quilogramas) é o produto de sua
massa pelo quadrado da velocidade da luz no vácuo (c, em metros por segundo), ou seja, E 5 mc2.
(16) Na natureza não podem ocorrer interações com velocidade menor do que a velocidade da luz.
4 (Ceeteps-SP) Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), o Brasil está entre os cinco
maiores produtores de energia hidrelétrica no mundo, possuindo atualmente 158 usinas de grande
porte. A energia hidrelétrica é produzida pela passagem de água por turbinas, e este tipo de geração
de energia, embora menos poluente, não deixa de causar impactos negativos sobre o ambiente pois,
muitas vezes, é necessário desviar cursos de rios, alagando regiões, o que provoca alterações na pai-
sagem e na vida dos habitantes da região.
Na construção das barragens das usinas hidrelétricas são utilizadas grandes quantidades de concreto.
Essas barragens têm como função represar a água para que esta adquira energia potencial.
162
Química1
1 (Cefet-MG) Em uma aula prática, um grupo de alunos recebeu uma mistura sólida contendo três subs-
tâncias (A, B e C), cujas características se encontram na tabela seguinte.
Solubilidade
Substâncias
Água fria Água quente Hexano
Mistura
I. adição de hexano
II.
Solução Mistura
orgânica
IV. Adição de água fria
III. V.
VI.
Sólido 3 Água
2 (UTFPR)
Cíntia acordou de manhã e escovou os dentes mantendo a torneira aberta. Ligou o chuveiro para
esquentar a água, pois queria tomar um banho quente. Após o banho, penteou o cabelo. Não conseguiu
pentear bem porque o espelho estava embaçado. Saiu do banheiro deixando a luz acesa e foi para a
cozinha. Acendeu o fogão a gás. A queima do gás forneceu energia para a fervura da água. Fez o café.
Colocou açúcar no café com leite e pôs uma fatia de pão na torradeira – mas o pão queimou. Tomou,
então, só café com leite e saiu correndo para trabalhar.
Adaptado de: Gewandsznajder, F. Ci•ncias - Matéria e Energia. 8a série. São Paulo: Ática. 2006. p 27.
REVISÌO
163
No texto, em negrito, estão indicadas transformações físicas e transformações químicas. Destas transfor-
mações, o número de transformações químicas é igual a:
a) 1.
b) 2.
c) 3.
d) 4.
e) 5.
3 (Vunesp) Uma forma de se obter oxigênio em laboratório é pela reação química entre solução aquosa
de peróxido de hidrogênio (água oxigenada) e solução aquosa de permanganato de potássio em meio
ácido, cuja equação, parcialmente balanceada, é:
x KMnO4(aq) 1 3 H2SO4(aq) 1 y H2O2(aq) ñ K2SO4(aq) 1 2 MnSO4(aq) 1 z O2(g) 1 8 H2O(L)
4 (IME-SP) Considere que a superfície da Lua seja bombardeada a cada segundo por cerca de 100 bi-
lhões de átomos de hidrogênio por cm2 em função da ação do “vento solar”. Supondo que esse fluxo
se mantenha constante, a massa aproximada de hidrogênio, que atingirá 1 cm2 da Lua nos próximos
5 milhões de anos será:
(Dado: NA 5 6,0 3 1023; H 5 1)
a) 16 g
b) 26 g
c) 32 g
d) 40 g
e) 48 g
164
GABARITO - REVISÃO
tares, vulcanismo, dinossauros e origem do petróleo). afirmação 08 está incorreta, pois as serras mais eleva-
Pode-se comprovar a existência desse continente no das do estado estão a leste, e não a oeste.
165
6 a 4 c
A afirmação IV está incorreta, pois a formação de deltas
está associada ao intenso processo de sedimentação Física A
fluvial de partículas minerais (areia e argila) e de matéria 1 d
orgânica na foz de um rio. Já a afirmação V está incorre- 2 e
ta, pois nas áreas desérticas há solos pouco desenvolvi-
3 a) F 5 7,5 N
dos, muitos pedregosos e rasos; no entanto, essa paisa-
gem não está vinculada ao baixo intemperismo químico b) |amáx| 5 6 m/s2
devido à pouca infiltração de água decorrente da baixa 4 c
pluviosidade, mas sim à dominância do intemperismo
5 Ds 5 0,5 m
físico, que é a fragmentação das rochas resultante da
variação de temperatura.
6 d
7 a 7 02 1 04 1 32 5 38
8 d Química A
Minério de alumínio é a bauxita (3), encontrada principal- 1 c
mente em escudos cristalinos. As principais áreas de ex-
2 01 1 02 5 03
ploração desse minério no Brasil são: Vale do Rio Trombe-
tas/Oriximiná (PA) e Poços de Caldas (MG). O minério de
3 c
ferro (1) é a hematita, encontrada em escudos cristalinos 4 b
formados durante o Pré-Cambriano (Era Proterozoica). É 5 a
explorada no Quadrilátero Ferrífero ou Central (MG), no
6 c
maciço do Urucum (MS), na serra dos Carajás (PA), além
de reservas importantes em Caetité (BA). A exploração 7 e
de ouro (2) traz diversos problemas ambientais, entre os 8 b
quais a contaminação dos rios por mercúrio.
Química B
Biologia A 1 Nesse sistema temos fases sólidas (areia 1 limalha de
ferro), que podem ser separadas da solução líquida
1 b
(água 1 cloreto de sódio dissolvido 1 acetona) por
2 c
meio de uma filtração simples.
3 d
Resíduo: a limalha de ferro pode ser separada da areia
4 02 1 04 1 08 1 16 5 30 com a utilização de um ímã (atração magnética).
5 d
Filtrado: o filtrado contendo água 1 cloreto de sódio
6 b dissolvido 1 acetona poderá ser separado por meio de
7 c destilação fracionada, sendo que a acetona seria a pri-
8 e meira a ser destilada (menor T.E.), e posteriormente a
água, sobrando o cloreto de sódio (resíduo sólido) no
Biologia B balão de destilação.
1 b 2 c
2 e 3 a
3 a 4 c
166
História1 ambientais como o assoreamento, ou seja, o acúmulo de
sedimentos (areia, argila, etc.) e matéria orgânica no
1 e
leito dos rios. O assoreamento prejudica o ecossistema
2 a aquático diminuindo a biodiversidade, bem como a va-
3 c zão, que nos períodos chuvosos pode ocasionar trans-
4 d bordamento com enchentes de grandes proporções.
4 b
Geografia1
Os recursos minerais associados aos escudos cristalinos
1 a
são os minérios metálicos, portanto ouro, cobre, zinco e
O conhecimento da configuração geomorfológica das
chumbo.
cidades no planejamento urbano é fundamental para
que se minimizem os impactos da ocupação do solo. A
Biologia1
dinâmica da crosta terrestre é resultante da composição
de agentes internos e externos. O país registra 64% de 1 a
bacias sedimentares e 36% de maciços antigos. A afir- 2 e
mativa III está incorreta, pois a desagregação das rochas
3 d
ocorre por causa do intemperismo físico.
4 c
2 b
A afirmação II está incorreta, pois nas regiões desérticas Física1
com baixo índice pluviométrico impera o intemperismo
1 c
físico e a erosão eólica. Já a afirmação V está incorreta,
pois o território atual do Brasil, na Era Mesozoica, sofreu 2 b
com a expressiva atividade vulcânica responsável por 3 02 1 08 5 10
aspectos importantes da estrutura geológica, como o
4 c
relevo e o solo no país, a exemplo da existência de
cuestas basálticas e do solo de terra roxa. Dessa forma, Química1
estão incorretas as afirmações II e V.
1 b
3 d
2 b
Com a intensificação da erosão do solo provocada por
desmatamentos, o transporte de solo em direção aos 3 b
corpos hídricos pode provocar graves problemas 4 b
REVISÃO
167
ANOTAÇÕES
168
ESTUDOS
AVANÇADOS
FÍSICA+
Volatilidade, incerteza e complexidade são algumas das
palavras mais usadas para definir o momento histórico
em que vivemos. Para muitos, isso gera angústia e inse-
gurança. Para o aluno do Anglo, porém, a possibilidade
de construir o futuro deve servir cada vez mais de fonte
de motivação e inspiração.
A fim de contribuir para esse processo de formação e
amadurecimento, desenvolvemos este material conside-
rando os seguintes princípios: de um lado, é fundamental,
como no passado, que todos tenham acesso aos mais
sólidos conhecimentos que nos deixaram as gerações
anteriores, nas diversas áreas; de outro, esses mesmos
conhecimentos apenas fazem sentido quando vinculados
a valores, atitudes e habilidades exigidos nesta época,
tão marcada pela inconstância e pela fluidez.
Com esse direcionamento, cada volume deste material foi
cuidadosamente elaborado para favorecer o desenvolvi-
mento do pensamento crítico, da ética, da autonomia e
da empatia. Desse modo, a etapa do Ensino Médio se
compromete com as competências essenciais para garan-
tir que o projeto de vida de cada estudante se concretize.
730556