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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO


CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO – SELEÇÃO 2010

PLANO DE PESQUISA
ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: PROJETO DE ARQUITETURA
CANDIDATO: APOENA AMARAL E ALMEIDA

RUA DR VILA NOVA, 81, CJ 41/42


01222-020, SÃO PAULO, SP
TEL (11) 3362 9466
APOENA@SOMA.ARQ.BR
TÍTULO

Intervenção em Patrimônio Arquitetônico Moderno em São Paulo

RESUMO

O trabalho terá como campo de estudo a pesquisa de obras e projetos de

arquitetura moderna realizadas no Estado de São Paulo, de 1930 a 1970, que

sofreram intervenções a partir dos anos 90. Essas intervenções deverão ter

origem em projetos arquitetônicos modernos que consideraram as edificações

existentes como patrimônios arquitetônicos, mesmo que não sejam edificações

tombadas nos órgãos de patrimônio cultural (municipal, estadual e federal). Essa

pesquisa pretende examinar alguns exemplos concretos (projetos específicos) e

refletir sobre um campo disciplinar de atuação do arquiteto que vem crescendo ao

longo das últimas duas décadas: a intervenção em edificações existentes visando

sua recuperação, consolidação ou restauro.

INTRODUÇÃO

Neste projeto de pesquisa apresentamos os principais objetivos e justificativas

para realização da dissertação que pretende estudar a intervenção na arquitetura

moderna em São Paulo, buscando entender as metodologias e critérios adotados

na elaboração dos projetos selecionados e estudados.

Uma seleção de oito livros, fundamentais para a estruturação teórica da pesquisa

e para o acesso a material iconográfico, constitui a bibliografia comentada. A

bibliografia, incluída no final do projeto, é provisória e será completada após

análise, estudo e leitura.

Apresentamos, também, uma pré-seleção de projetos passíveis de estudo.

Contudo entendemos que essa seleção será, ainda, passível de modificação.

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O cronograma foi separado em semestres e abarca as etapas para o

desenvolvimento da pesquisa. Essas etapas estão apresentadas de forma

detalhada no item Metodologia.

OBJETIVOS

 Estudar projetos e obras de intervenção em Patrimônio Arquitetônico Moderno

buscando compreender:

- as diferenças e semelhanças dos partidos arquitetônicos adotados;

- as metodologias projetuais que levaram aos resultados obtidos;

- as condicionantes (financeiras, contratuais, políticas, etc.) em que se

realizaram as propostas;

- os processos percorridos para a realização da intervenção;

- as bases teóricas que orientaram os projetos e se essas foram postas em

prática.

 Analisar - de maneira qualitativa - os projetos e obras de intervenção e como

estes se relacionam com a edificação existente, buscando identificar posturas,

que nesse momento percebemos de maneira intuitiva: a negativa com a

descaracterização da edificação original; a positiva que visa à valorização de

características específicas com a capacidade de revelar e/ou agregar novas

qualidades à edificação, a neutra que apenas consolida a situação existente por

meio de reparos pontuais, a preservacionista acrítica que busca simplesmente o

retorno das características originais sem nenhum questionamento maior, uma

espécie de “sacralização” dos exemplares modernos e a permissiva que realiza

as intervenções sem a busca de um critério claro e sem respeito ao edifício. É

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importante salientar, porém, que tal classificação não está aqui de forma a

demonstrar juízo de valor.

 Contribuir para uma maior compreensão e valorização da arquitetura moderna

e avançar no estudo de intervenção em patrimônio arquitetônico.

JUSTIFICATIVA

A principal justificativa para elaboração deste trabalho é a escassez de material

publicado ou acadêmico que relacione a prática profissional da arquitetura

(projeto e obra) com as bases teóricas da área de Patrimônio Histórico (Cartas

Patrimoniais), sobretudo relacionado à Arquitetura Moderna.

Vale ressaltar que, em se tratando de um campo de atuação relativamente

recente no Brasil, os instrumentos comumente utilizados são aqueles

relacionados ao patrimônio histórico anterior à Arquitetura Moderna (clássico,

neoclássico e colonial), já amplamente difundido por meio de publicações e

traduções importantes (Boito, Brandi, Choay, Le-Duc, Ruskin, etc.), cujas

referências projetuais estão diretamente ligadas às práticas européias de

intervenção.

Embora a proximidade temporal dos objetos de estudo nos forneça uma grande

quantidade de fontes primárias - documentação completa de peças gráficas

(desenhos técnicos, croquis, perspectivas, etc.), fotografias, memoriais

justificativos e de especificação (entre outros), além da presença dos autores e/ou

colaboradores -, essa mesma proximidade levou à exclusão momentânea do

patrimônio moderno no campo disciplinar da preservação e do restauro. Essa

exclusão deve-se, também, à utilização de materiais industriais em contraponto às

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técnicas tradicionais, cujos detalhes de manufatura e execução perderam-se no

tempo.

SÍNTESE COMENTADA DA BIBLIOGRAFIA FUNDAMENTAL

A alegoria do patrimônio (Françoise Choay)

A presente publicação, a partir de uma série de exemplos europeus dos tempos

medievais até a segunda metade do século XX, discute o conceito de patrimônio

e de monumento histórico, que irá nos auxiliar no embasamento teórico.

Arquitetura Contemporânea no Brasil (Yves Bruand)

Essa publicação, além de ser um dossiê completo da arquitetura brasileira no

século 20 até 1969, também propõe uma discussão sobre o termo “Arquitetura

Moderna” que será importante para a conceituação de nosso trabalho.

Arquitetura Escolar Paulista - anos 1950 e 1960 (Avany de Francisco Ferreira e


Mirela Geiger de Mello – Orgs.)
Elaborado pela Fundação para o Desenvolvimento da Educação e Editado pela

Secretaria do Estado da Educação, este livro faz um recorte do programa de

arquitetura escolar em São Paulo. A riqueza dessa publicação está na grande

quantidade de projetos disponíveis para pesquisa, dos quais muitos nunca haviam

sido publicados de maneira sistemática, incluindo redesenho dos projetos com

legenda dos ambientes, escala gráfica e fotos atuais e antigas.

Arquitetura Moderna no Brasil (Henrique E. Mindlin)

Este livro apresenta de forma sucinta e organizada uma seleção panorâmica da

Arquitetura Moderna no Brasil. Alguns dos trabalhos listados fazem parte de

nossa prévia seleção. Traz, ainda, de forma detalhada, iconografia das obras

(fotografias do período de sua inauguração) e reprodução de desenhos originais

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(croquis, plantas, cortes e perspectivas), que nos auxiliarão na identificação das

características originais e nas possíveis intervenções.

Arquitetura Moderna Paulistana (Alberto Xavier, Carlos Lemos e Eduardo Corona)

Esse livro faz um roteiro de obras de arquitetura moderna em São Paulo, dentro

de um período de 50 anos (1927-1977), focado na “modernidade da arquitetura

racionalista”. Por ter sido inicialmente em fascículos, a informação disponível

relacionada a cada projeto é limitada, não tirando, porém, sua importância como

guia de referência para nossa pesquisa.

Arquiteturas no Brasil 1900-1990 (Hugo Segawa)

Buscando estudar os processos da constituição da Arquitetura Moderna no Brasil,

Segawa propõe modernidades distintas, estudando de forma crítica os arquitetos

e obras, no debate cultural e arquitetônico dentro do período selecionado em

nossa pesquisa.

Cartas Patrimoniais (Isabelle Cury – Org.)

Conjunto de textos técnicos (cartas) que permite visualizar a evolução do

pensamento preservacionista estabelecendo normas; procedimentos e conceitos

relacionados à área do patrimônio. Esses textos inicialmente se preocupam em

definir o particular (monumento) até o global (urbanismo), passando por escalas

intermediárias (conjunto arquitetônico) e abarcam também questões específicas

como arqueologia e restauração. E ainda, de forma mais ampla as cartas

discutem a cultura popular e o patrimônio imaterial.

Os restauradores (Camillo Boito)

Nessa obra de 1884, o autor sintetiza, de forma crítica, experiências e conceitos,

destacando o valor documental do monumento histórico e elaborando

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fundamentos que constituíram importantes bases para a teoria contemporânea de

restauro.

Teoria da Restauração (Cesare Brandi)

A partir da própria experiência no Instituto Central de Restauração em Roma, o

autor problematiza a restauração da obra de arte (escultura, pintura, arquitetura,

entre outros), tanto no campo teórico como no prático, tornado-se referência

obrigatória na discussão sobre patrimônio histórico.

CRONOGRAMA BÁSICO (SEMESTRAL)

6 12 18 24 30 36

Cumprimento dos créditos obrigatórios

Revisão da bibliografia de referência

Leitura e estudo da bibliografia de referência

Levantamento de dados (listagem panorâmica)

Elaboração de fichas/análise gráfica simplificada (listagem panorâmica)

Análise e estudo de projetos selecionados (exemplos representativos)

Entrevistas

Redação

Formatação final

METODOLOGIA E ANÁLISE DOS RESULTADOS

 Leitura e estudo da bibliografia de referência:

- Entendimento da Arquitetura Moderna em São Paulo, suas características e

particularidades;

- Estudo dos conceitos de reforma, recuperação e restauro do patrimônio

histórico (Cartas Patrimoniais) e da aproximação dessa temática com a

Arquitetura Moderna;

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- Checagem e criação de uma listagem panorâmica dos projetos de

intervenção;

 Levantamento específico de dados sobre cada projeto: peças gráficas

(desenhos técnicos, croquis, perspectivas, etc.), registros fotográficos, memoriais

(justificativo e de especificação), pesquisa de campo: entrevistas com autores

e/ou colaboradores e visitas às obras, reunião de textos críticos;

 Elaboração de fichas com análise gráfica simplificada (modelos esquemáticos

3D) dos projetos de intervenção da listagem panorâmica, buscando diferenciar de

forma clara o projeto original, a condição da edificação no momento do projeto e a

intervenção proposta e/ou executada. Será feita uma classificação quanto: à

tipologia da intervenção adotada (interna, externa, horizontal, vertical, volume

aposto, acréscimos, renovações, subtração de elementos espúrios, obras de

consolidação, etc.); à concepção estrutural (associada ou independente); à

pormenorização (níveis de detalhamento); à extensão (compacto, pontual,

expansivo, total, fachada, etc.) e aos materiais utilizados (mimetismo,

legibilidade).

 A partir dessa listagem panorâmica, serão selecionados exemplos

representativos, tanto pela importância na formação da identidade moderna como

também pelo tipo de intervenção. Esses exemplares serão objetos de uma análise

histórica, teórica e gráfica mais aprofundada e detalhada.

A lista prévia abaixo relaciona projetos e obras já selecionados:

• 1928: Residência na Rua Santa Cruz “Casa Modernista” – Gregori Warchavchik

(intervenção – autor não identificado) – projeto;

• 1932: Residência na Rua Afonso Celso (atual Museu Lasar Segall) – Gregori

Warchavchik (intervenção – autor não identificado) – obra executada;

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• 1935: Residência na Rua Ceará – Jaime Fonseca Rodrigues (intervenção Álvaro

Razuk) – obra executada;

• 1935: Biblioteca Municipal Mário de Andrade – Jacques Pilon (intervenção Piratininga

Arquitetos) – projeto;

• 1935/1938: Edifício Esther – Álvaro Vital Brazil e Adhemar Marinho (intervenção na

cobertura – autor não identificado) – obra executada;

• 1936/1940: Estádio do Pacaembú – Escritório Ramos de Azevedo (intervenção

Mauro Munhoz) – obra executada;

• 1942/1943: Teatro Cultura Artística – Rino Levi (intervenção Paulo Brunna) – projeto;

• 1942/1943: Edifício de apartamentos na rua General Jardim – Oswaldo Bratke

(intervenção Ciro Pirondi) – projeto;

• 1944: Cine Marabá – Sociedade Construtora Duarte (intervenção Ruy Ohtake e

Samuel Kruchin) – obra executada;

• 1944/1948: Edifício Prudência – Rino Levi e Roberto Cerqueira César (intervenção

Andrade e Morettin) – obra executada;

• 1947/1954: Edifício “O Estado de S. Paulo” – Jacques Pilon e Franz Heep

(intervenção Hotel Jaraguá - Miguel Juliano) – obra executada;

• 1947/1950: Edifício Paulista (Banco Paulista do Comércio) – Rino Levi (intervenção

Maria Luiza Dutra e Carlos Alberto Guimarães) – projeto;

• 1947: Edifício-Sede do IAB-SP – Abelardo de Souza, Galiano Ciampaglia, Hélio

Duarte, Miguel Forte, Jacob Ruchti, Rino Levi, Roberto Cerqueira César e Zenon

Lotufo (intervenção auditório Paulo Mendes da Rocha, outras intervenções) – projeto;

• Anos 50: EE Prudente de Moraes – Hélio Duarte (intervenção Pedro Mendes da

Rocha e Paulo Mendes da Rocha) – projeto;

• 1950: EE Basílio Machado – Hélio Duarte (intervenção Metrópole) – projeto;

• 1951: EE Nossa Senhora da Penha – Eduardo Corona (intervenção Escritório

Paulistano de Arquitetura) – obra parcialmente executada;

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• 1951: Palácio das Artes (OCA - Parque Ibirapuera) – Oscar Niemeyer (intervenção

Paulo Mendes da Rocha e MMBB) – obra executada;

• 1951: Marquise Parque Ibirapuera – Oscar Niemeyer, Zenon Lotufo, Hélio Uchôa e

Eduardo Kneese de Mello (intervenção Oscar Niemeyer) – obra executada;

• 1951: Edifício Copan – Oscar Niemeyer (intervenção Ciro Pirondi) – projeto;

• 1952: Piscina Coberta – Ícaro de Castro Mello (intervenção Castro Mello Arquitetos

Associados) – projeto;

• 1952: Estádio do São Paulo Futebol Clube – Vilanova Artigas e Carlos Cascaldi

(intervenção Ruy Ohtake) – projeto;

• 1952/1954: Ginásio do Ibirapuera – Ícaro de Castro Mello (intervenção Hector

Vigliecca) – projeto;

• 1955: EE São Paulo – Rubens César Madureira Cardieri e Rubens Freitas Azevedo

(intervenção MMBB) – projeto;

• 1955: Edifício Conjunto Nacional – David Libeskind (intervenção Barbieri&Gorski) –

obra executada;

• 1955: Edifício Eiffel – Oscar Niemeyer (intervenção Luciano Margotto e Cristina

Tosta) – obra parcialmente executada;

• 1957/1968: Museu de Arte de São Paulo (MASP) – Lina Bo Bardi (intervenção Júlio

Neves) – obra executada;

• 1957: Ginásio Clube Atlético Paulistano – Paulo Mendes da Rocha e João Eduardo

de Gennaro (intervenção autor não identificado);

• 1957: Residência Olga Baeta – Vilanova Artigas e Carlos Cascaldi (intervenção

Angelo Bucci) – obra executada;

• 1959: EE Jon Teodoresco (Ginásio de Itanhaém) – Vilanova Artigas e Carlos

Cascaldi (intervenção Júlio Artigas e Álvaro Puntoni) – projeto;

• 1959: Edifício Lagoinha – Carlos Barjas Milan (intervenção Álvaro Puntoni e Carmen

Moraes) – obra executada;

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• 1960: EE Prof. Antonio Vilela Jr – Paulo Mendes da Rocha (intervenção MMBB) –

projeto;

• 1960/1961: EE Conselheiro Crispiniano (Ginásio Estadual de Guarulhos) – Vilanova

Artigas e Carlos Cascaldi (intervenção Abrahão Sanovicz) – obra executada /

(intervenção MMBB) obra executada;

• 1961: Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-

USP) – Vilanova Artigas e Carlos Cascaldi (intervenção Pedro Paulo Saraiva) –

projeto, (intervenção anexo – Gian Carlo Gasperini) – obra executada;

• 1960: Clube Paineiras do Morumbi – Carlos Barjas Millan (intervenção MMBB) –

projeto;

• 1961: Edifício Palvinil-Elclor – Rino Levi, Roberto Cerqueira César e Luís Roberto

Carvalho Franco (intervenção Luciano Rocco) – obra executada;

• 1962/1968: EE Adamastor de Carvalho (Ginásio de Utinga) – Vilanova Artigas e

Carlos Cascaldi (intervenção MMBB) – projeto;

• 1968: EE Presidente Roosevelt) – Paulo Mendes (intervenção Paulo Mendes da

Rocha e MMBB) – projeto;

• 1969: Edifício da FIESP/CIESP/SESI – Roberto Cerqueira César, Luis Roberto

Carvalho Branco e Rino Levi (intervenção Paulo Mendes da Rocha e MMBB) – obra

executada;

• 1970/1974: Residência Fernando Millan – Paulo Mendes da Rocha (intervenção

Paulo Mendes da Rocha e MMBB) – obra executada;

• 1976: EE Conceiçãozinha – Vilanova Artigas (intervenção Júlio Katinsky e Helena

Ayuob) – projeto.

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