Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
nº22 7º ano A
O bicho-papão fica no telhado esperando o momento certo para atacar. Quando entra em
casa, ele se esconde embaixo da cama ou dentro do armário. Como é muito guloso, o
bicho-papão também aproveita a visita para comer tudo o que encontra na cozinha.
Algumas cantigas de ninar foram feitas a partir da lenda do bicho-papão, para assustar
as crianças e fazer com que elas durmam logo. Em Portugal, a mais famosa é:
Quem presenciou uma dessas missas foi o zelador e sacristão da Igreja. Ele chamava-
se João Leite e era muito popular e querido em toda aquela região.
Conta-se que numa noite, já deitado, ele viu luzes na Igreja e pensando que fossem
ladrões foi investigar. Para sua surpresa, viu que o templo estava cheio de fiéis, lustres
acesos e o padre se preparando para celebrar uma missa. Ao entrar, já percebeu que o
ambiente estava mais frio que o relento do lado de fora.
A princípio só estranhou o fato de que todo mundo estava vestindo roupas escuras e
permaneciam de cabeças baixas. No mais, tudo parecia caminhar para uma cerimônia
religiosa tradicional. Cheiro de incenso no ar, altar arrumado, e um silêncio sepulcral.
Achou também estranho uma missa naquela hora, e sem que ele nada soubesse. Era de
fato uma coisa atípica. E os cabelos dos seus braços já ficaram arrepiados e um frio
esquisito percorreu seu corpo inteiro.
Quando o padre se voltou para dizer o "Dominus Vobiscum"[2], ele viu que seu rosto
era uma caveira. Viu que também os coroinhas eram esqueletos vestidos com aquelas
roupas que mais pareciam mortalhas. Não esperou para ver o resultado, saiu apressado
dali e viu a porta que dava para o cemitério escancarada.
Voltou para casa sem saber o que pensar, completamente desorientado. Do seu quarto,
ficou ouvindo aquela missa do outro mundo até o fim.
é uma lenda muito comum em todo interior do país, embora seja citada como
primeiramente relatada em Ouro Preto, Minas Gerais, na Igreja de Nossa Senhora das
Mercês de Cima.
Também em Minas Gerais, na cidade de São João Del Rei, na Matriz de N. S. do Pilar,
existe um relato semelhante. Nesse caso, aconteceu com uma viúva, moradora do lugar.
Ela teria assistido a uma dessas missas e perdeu a noção do tempo. Quando o sino bateu
doze vezes, à meia-noite, tudo desapareceu ficando ela sozinha completamente
desorientada, e imaginando se tudo aquilo não passara de um sonho, daqueles que
parecem a mais pura realidade.
De acordo com a crença de alguns, a pessoa que presencia uma dessas missas, ou está
perto de morrer, ou seria um aviso de que vai morrer alguém conhecido dela. Já outros
afirmam que é um sinal de longevidade e prosperidade.
Cavalo invisível
Diz-se que o "Cavalo invisível" é uma espécie de recado de Deus para os que não
acreditam.O cavalo costuma passar galopando de noite perto da janela do quarto onde
dormem as pessoas que não acreditam na tradição de quaresma, como não comer carne
e não fazem caridade.
Ao ouvir o galope, muitos já tentaram olhar pela janela ou mesmo sair rapidamente de
casa, a fim de ver o animal. No entanto, ninguém teve sucesso.
Dizem que o motivo de ninguém conseguir vê-lo é que ele é invisível.
Corpo seco
Contam que faziam o funeral do delegado da cidade e o cortejo percorria a rua das
Palmeiras, que antigamente tinha um corredor com as árvores que dão nome ao local.
De repente, houve um vento forte, levou chapéus, bateu porta de lojas e o caixão acabou
caindo, mesmo sendo muito pesado. Quando pessoas que estavam no velório foram
levantar o caixão, perceberam que ele havia ficado leve. Desde então, ficou conhecida a
história de quando o vento soprava na rua, era um sinal mal-assombrado.