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ENTREVISTA PROFISSIONAL
RIO DE JANEIRO
2021
Cecília, formada em ciência da computação desde seus 21 anos, hoje
trabalha como arquiteta de software em uma companhia farmacêutica. Desde
pequena, sempre soube o que queria, nunca repetiu nenhum ano no ensino
fundamental e foi aluna destaque durante o ensino médio. Além de conseguir
ingressar na faculdade pública aos 18 anos, leva consigo o orgulho de ser a primeira
da família a concluir um curso superior. Atualmente, a jovem tem 29 anos e diz estar
no ápice de sua carreira profissional.
Sua trajetória não foi fácil, mesmo cursando a faculdade pública, ainda sim
tinha muitos gastos e foi necessário enfrentar uma diversidade de barreiras.
Moradora de Bangu, cruzava a Av. Brasil todos os dias de ônibus até chegar na
UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro). Durante o percurso, vendia bolos
de pote e se não conseguisse vender tudo no caminho, terminava no campus. Muito
esforçada e sonhadora, conseguia se manter na faculdade e ainda ajudava em casa,
realmente um exemplo de superação.
Uma de suas maiores dificuldades até chegar no seu nível de vida atual foi a
língua inglesa. Embora soubesse o nível básico, ainda sim não era o suficiente.
Muito determinada, a Cecília tentou ir ao curso, mas a correria do trabalho a
distanciava cada vez mais. Então, a moça contratou um professor que pudesse
auxilia-la nos seus tempos vagos, como o horário de almoço e finais de semana.
Segundo ela, em seis meses já estava falando em inglês e dali em diante tudo fluiu
como esperava. Vale ressaltar todo seu esforço e abdicação para chegar nesse
resultado.
Ademais, a distância entre sua residência e o trabalho era sua inimiga. Afinal,
isso fazia com que perdesse o convivo com seus colegas fora do trabalho, uma vez
que eles moravam próximo a empresa, todos situados na Barra da Tijuca.
Além disso, posso citar outras coisas que aprendi ao longo da minha carreira
profissional, como:
• ser organizada;