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UNIVERSIDADE UNIGRANRIO

TRABALHO DE CONHECIMENTO, TECNOLOGIA E CARREIRA.

VITOR DE MORAIS DA MOTTA

ENTREVISTA PROFISSIONAL

RIO DE JANEIRO

2021
Cecília, formada em ciência da computação desde seus 21 anos, hoje
trabalha como arquiteta de software em uma companhia farmacêutica. Desde
pequena, sempre soube o que queria, nunca repetiu nenhum ano no ensino
fundamental e foi aluna destaque durante o ensino médio. Além de conseguir
ingressar na faculdade pública aos 18 anos, leva consigo o orgulho de ser a primeira
da família a concluir um curso superior. Atualmente, a jovem tem 29 anos e diz estar
no ápice de sua carreira profissional.

Sua trajetória não foi fácil, mesmo cursando a faculdade pública, ainda sim
tinha muitos gastos e foi necessário enfrentar uma diversidade de barreiras.
Moradora de Bangu, cruzava a Av. Brasil todos os dias de ônibus até chegar na
UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro). Durante o percurso, vendia bolos
de pote e se não conseguisse vender tudo no caminho, terminava no campus. Muito
esforçada e sonhadora, conseguia se manter na faculdade e ainda ajudava em casa,
realmente um exemplo de superação.

Seu ingresso no mercado de trabalho de mercado foi rápido, porque além da


graduação, também carregava um jovem aprendiz, que realizou durante o ensino
médio. No entanto, demorou a exercer o cargo desejado, pois seus superiores não a
achavam competente suficiente. Cansada dessa rotina, começou a procurar
empregos em outros lugares, na tentativa de ser efetivada no cargo pretendido.
Hoje, depois de muita paciência e esforço, completa cinco anos como chefe na
companhia farmacêutica multinacional britânica GSK.

Uma de suas maiores dificuldades até chegar no seu nível de vida atual foi a
língua inglesa. Embora soubesse o nível básico, ainda sim não era o suficiente.
Muito determinada, a Cecília tentou ir ao curso, mas a correria do trabalho a
distanciava cada vez mais. Então, a moça contratou um professor que pudesse
auxilia-la nos seus tempos vagos, como o horário de almoço e finais de semana.
Segundo ela, em seis meses já estava falando em inglês e dali em diante tudo fluiu
como esperava. Vale ressaltar todo seu esforço e abdicação para chegar nesse
resultado.

Ademais, a distância entre sua residência e o trabalho era sua inimiga. Afinal,
isso fazia com que perdesse o convivo com seus colegas fora do trabalho, uma vez
que eles moravam próximo a empresa, todos situados na Barra da Tijuca.

Sendo assim, colocou metas em seu planejamento pessoal e finalmente em


dezembro de 2019 conseguiu realiza-los. Conquistou seu apartamento próprio
situado na Barra e um carro. Mas sua maré de conquistas não parou por aí. No inicio
de 2020, Cecília recebeu um convite extraordinário para representar a sua empresa
em um evento internacional realizado nos Estados Unidos. Com isso, ganhou mais
visibilidade na empresa e conseguiu um aumento salarial de 34%.

Ao passar dos anos, aprendi que sair da zona de conforto é necessário. Às


vezes, se sentimos tão confortáveis no trabalho e é nesse excesso de conforto em
que cometemos erros. E sem ao menos perceber, nesses momentos, adotamos
uma série medidas no qual podem nos prejudicar severamente. Então, por esse
motivo, aprendi que manter uma postura profissional é imprescindível. Agir com
compromisso, competência, conhecimento, habilidade, ética. Tudo isso são
características que demonstram sua postura profissional e vale ressaltar que serve
de avaliação para um bom funcionário.

Além disso, posso citar outras coisas que aprendi ao longo da minha carreira
profissional, como:

• manter um bom humor sempre;

• evitar fofocas ou intrigas no ambiente de trabalho;

• manter boas aparências;

• ter cuidado com as redes sociais e o uso do celular durante o expediente;

• ser organizada;

Com certeza, pra mim, esses aprendizados foram essenciais e necessários.

Apesar de todos os obstáculos, Cecília fala com muito orgulho da sua


trajetória e afirma realmente estar feliz. A moça que começou aos poucos e hoje
conquistou o mundo, deixa um recado para todos os jovens que querem seguir o
mesmo percurso.

E terminamos a entrevista com um breve conselho de Cecilia: “Olá moços e


moças, que desejam ingressar na faculdade de ciência da computação! Peço que
continuem se esforçando para conseguir a tão sonhada vaga na universidade.
Garanto a vocês que eu sou a prova viva que sonhos se tornam realidade. Não
tenham medo, sejam fortes e corajosos, acredito no potencial de vocês. Jamais
deixem de estudar inglês, pois será um diferencial muito valioso no currículo. Espero
um dia encontrar alguns em eventos poderosos. Esse é só o começo. Boa sorte a
todos”.

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