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Todo mundo pode ter um emprego melhor.

Todo mundo pode ter a sua casa própria.

Todo mundo pode ter um futuro promissor.

Todo mundo pode alcançar os seus sonhos.

Voce pode. Nunca se esqueça disso.

#TodoMundoPode
INTRODUÇÃO
Bem-vindo(a) ao GRAN DICAS, futuro(a) servidor(a) da SEDESTMIDH

“História, nossas histórias. Dias de luta, dias de glória.” – Charlie Brown Jr.

O Gran Dicas é um evento presencial do Gran Cursos Online e acontece com alguns
objetivos: revisar tópicos que os nossos GRAN mestres estão convencidos de que têm
grandes probabilidades de cair na prova de domingo e oferecer mensagens ou estímu-
los para que você, candidato(a), assuma o controle da situação de insegurança que é
Gabriel Granjeiro própria de todo dia D – e, dessa forma, sinta-se mais confiante de que é merecedor(a)
Diretor-Presidente da vaga de Técnico Administrativo ou de Agente Social. Tudo é formatado para você
conhecer melhor o inimigo, que, em nosso caso, é a banca IBRAE. Temos a tradição
Sobre o autor: de passar aquelas questões proféticas que por certo se repetirão na sua prova e assim
Empreendedor apaixonado
fazer você conquistar valiosos pontos e extraordinárias posições na lista dos aprovados.
pelo ensino a distância.
O evento de hoje também servirá para permitir a troca de experiências, de informa-
Começou a atuar na área
ções, de dicas entre os colegas de missão; conhecer novos amigos e sentir a energia
de concursos aos 14 anos
gostosa que você só encontra aqui. Isso já aconteceu e acontece muito em nossos
de idade.
eventos. É o destino agindo e intervindo no futuro das pessoas. Aproveite, com alegria
Fundador e
e paixão, a oportunidade. No último Gran Dicas realizado em Brasília, no concurso do
Diretor-Presidente do
MPU, a equipe de professores acertou mais de 20 questões de prova, auxiliando os can-
Gran Cursos Online e da
didatos com pontos preciosos que fizeram diferença para a aprovação e a classificação.
GG Educacional.
O Gran Dicas, assim como todos os dias que antecederam a prova, é um dia
de luta para que se tenha, num futuro breve, dias de glória: um cargo público, com
estabilidade financeira e muitos benefícios. A vida de concurseiro é mesmo de muita
ralação. Felizmente, quanto mais ele estuda para passar, mais se torna competitivo,
confiante, preparado e merecedor. Quando o candidato é disciplinado assim, até
mesmo a sorte começa a sorrir para ele: nas provas, parece cair só o que ele mais
estudou durante a preparação. Na verdade, trata-se de ilusão: o que parece sorte,
nesse caso, nada mais é do que o resultado de muita determinação, de muito treino
e de sacrifícios como esse de estudar nos dias de véspera da prova do concurso! 
HOJE luta. Em breve, GLÓRIA!

Gabriel Granjeiro
Diretor-Presidente do Gran Cursos Online e da GG Educacional
ARTIGO MOTIVACIONAL
TODO MUNDO PODE!
POR GABRIEL GRANJEIRO

Como se mede um herói? Por seu vilão. Pense comigo: o que torna o Batman um dos maiores heróis no
campo da ficção? Seu principal adversário, o lunático e inteligentíssimo Coringa. O que faz de Luke Skywalker
o destaque na série Star Wars? Seu contraponto, o temido e cruel Darth Vader. Quanto maior o vilão, maior o
herói. No mundo real, não é diferente. Os grandes estadistas, os grandes líderes, os grandes empreendedores,
os grandes servidores públicos sempre são aqueles que enfrentam grandes desafios, grandes crises, grandes
dificuldades. São os que acreditam ser capazes de carregar a própria cruz; aqueles que cumprem o desafio que
lhes cabe, por mais fortes que sejam as forças antagônicas.
E você, leitor, como mede a si mesmo? Como sabe o tamanho da sua força? Eu respondo: pelo tamanho do
seu desafio. Você é proporcional a ele; jamais duvide disso. Grandes problemas só se impõem a grandes pes-
soas. Veja bem: nem sempre acreditei nisso, mas hoje, depois de muita leitura – sobretudo de biografias – e de
ter conhecido e conversado com tantas pessoas inspiradoras, considero que amadureci e passei a compreender
que a vida de fato funciona assim. Tenho essa convicção. Não foi por outra razão que nós do Gran Cursos Online
criamos a campanha Todo Mundo Pode. É curioso, mas o que começou como uma frase promocional acabou se
transformando em algo muito maior e hoje funciona como um mantra para milhares de pessoas, inclusive para mim.
Todo mundo pode superar obstáculos. Todo mundo pode ter um emprego melhor. Todo mundo pode ter
uma remuneração justa. Todo mundo pode ser o que quiser. Para conseguir ir do pensamento à realidade, o pri-
meiro passo é acreditar. Talvez você esteja um pouco cético neste momento, e eu entendo. Afinal, vivemos tempos
difíceis, e talvez você já tenha passado por tantos problemas, que perdeu a fé e a confiança em palavras de incen-
tivo. Pode ser até que você julgue estes meus dizeres mera demagogia de um jovem que você mal conhece.
Pois bem. Se é assim, então peço que você não se atenha apenas ao que estou dizendo. Para o meu novo
canal do YouTube, chamado Imparável, entrevistei pessoas inspiradoras que mostram isso que estou dizendo.
São cidadãos comuns, ou seja, indivíduos que não têm nada de super-heróis, mas que são extremamente esfor-
çados. Apesar de suas diferenças, eles compartilham um ponto fundamental: todos superaram inúmeros obstá-
culos – ou superaram a si mesmos – e conseguiram atingir o que tanto buscavam.
Resumirei algumas dessas histórias por aqui.
Antes, uma observação. Tenha em mente, meu amigo, minha amiga, futuro servidor da SEDESTMIDH, que
o termo superação vem de super ação. Lembre-se também de que cada pessoa tem uma cruz diferente para
carregar, e uma não é mais pesada do que a outra; é apenas proporcional à força de quem a ergue e apoia nas
costas. Para um é a falta de dinheiro, para outro é um problema familiar, para um terceiro é a absoluta falta de
tempo. Para muitos de nós, pode ser a junção de tudo isso. O fato é que não existe um único tipo de desafio ou
uma única forma de superação. Todo mundo pode se superar dentro da sua realidade, e isso é sempre admirável.

Rolando Valcir, juiz federal e ex-borracheiro,


costureiro e lavador de carros.
Natural de uma cidade com apenas 15 mil habitan-
tes chamada Sananduva, no Rio Grande do Sul, Rolando
começou a trabalhar aos 9 anos de idade. Foi borra-
cheiro, costureiro e lavador de carros, entre outras profis-
sões. Reprovado em inúmeros concursos, bateu na trave
em vários deles. Desistiu por um tempo, mais especifica-
mente por 7 anos, antes de retomar os estudos. Por fim,
conseguiu a aprovação no sonhado cargo de juiz federal.
Weslei Machado, promotor de justiça do estado
do Amazonas, tem origem humilde e foi reprovado
em 23 concursos antes de ser bem-sucedido.
Weslei Machado cresceu em uma família pobre
do Gama. O pai era eletricista e a mãe dona de casa.
Aos 16 anos de idade, envolveu-se com o mundo do
crime e chegou a vender drogas e a praticar pequenos
furtos. Por essa época, abandonou os estudos. Apesar
de quase ninguém ter acreditado nele, com exceção de
um tio que era pastor, conseguiu se reabilitar e concluir
o Ensino Médio, por supletivo. Entrou na faculdade e
começou a trilhar seu caminho de sucesso, apesar
de uma trajetória cheia de percalços. Como Weslei se
casou e foi pai muito jovem, precisava de 2 empregos para manter a si e à família. Outra dificuldade: sua filha
mais velha desenvolveu uma alergia a alguns alimentos, que precisaram ser substituídos por opções bem mais
caras. Naturalmente, o salário de Weslei era insuficiente para cobrir os gastos com essa alimentação especial,
tanto que não foram poucas as vezes que a família precisou da doação de cestas básicas pela igreja para ter o
que comer. Determinado a se tornar servidor público, ao longo dos 3 primeiros anos de preparação, Weslei amar-
gou 23 reprovações antes de passar para o concurso de analista judiciário do Tribunal Superior Eleitoral. A partir
daí, sua vida nunca mais foi a mesma. Hoje, ele é promotor de justiça e combate a criminalidade, colaborando
para a construção de uma sociedade melhor.
Wellington Antunes, consultor legislativo da
Câmara dos Deputados, já foi descascador de alho,
office boy e cobrador de van pirata.
Ele já foi aprovado em diversos concursos públicos.
Todavia, antes de alcançar um dos cargos mais disputa-
dos do país, de consultor legislativo na Câmara Federal,
e se tornar um dos mestres de direito constitucional no
Gran Cursos Online, Wellington até descascou alho para
ganhar dinheiro. Também foi cobrador de “lotação” e office
boy. Graças aos estudos, conseguiu não cair em tenta-
ções, como as drogas e a criminalidade. De origem pobre,
Wellington perdeu o pai aos 9 anos de idade e, ao lado dos
4 irmãos, viveu situações difíceis, como quando precisou
andar 20 quilômetros para buscar o arroz e o feijão doados
pelo avô para a mãe das crianças preparar o jantar.

Tereza Cavalcanti, ex-servidora pública e hoje


professora do Gran Cursos Online, já precisou
escolher entre pagar a conta de água ou a de luz.
Recém-formada e na busca pelo primeiro emprego,
Tereza foi rejeitada por mais de 10 escolas. Ao longo da
carreira, experimentou altos e baixos. Viveu, por exem-
plo, a terrível experiência de ser demitida na véspera de
Natal, ficando sem renda, sem plano de saúde e sem a
bolsa de estudos dos filhos. Precisou, então, escolher o
que pagar no mês: a conta de água ou a de luz. Nem por isso desistiu da vocação de ser professora. Persistiu e
alcançou o seu lugar ao sol. É hoje uma das professoras mais queridas do Gran Cursos Online, reconhecida como
uma sumidade em língua portuguesa para concursos.

Edilson Enedino das Chagas, juiz do TJDFT. Órfão


de pai aos 2 anos, já foi até “flanelinha” para se sustentar.
Enedino morou em favela, sempre estudou em
escola pública e, por muito tempo, para se alimentar,
dependeu de um programa assistencial do governo
parecido com o Bolsa Família de hoje. Trabalhou bas-
tante para custear os próprios estudos e ajudar em
casa. Como o pai lhe faltou desde cedo, apegou-se ao
Pai Maior e logo percebeu que a única forma de garantir
uma vida melhor para si e sua família seria estudando.
Estudando muito. Assim, procurou ser sempre um aluno
aplicado, mesmo não dispondo do mínimo que qualquer
estudante tem de ter: cadernos, livros e lápis. Aos 8 anos
de idade, Edilson já havia sido vendedor de banana, de
picolé e de jornal. Aos 13, foi ser guardador de carro,
mais um “flanelinha” pelas ruas da cidade. Adulto, tra-
balhou como faxineiro, policial militar concursado, segu-
rança de tribunal superior e fiscal do trabalho, até se
tornar o juiz de direito que hoje sonha ser presidente do
STF. Detalhe: ele foi aprovado em primeiro lugar no con-
curso que prestou para a magistratura.

Marilene Conceição, servidora do TJDFT e ex-cata-


dora de latinhas.
Com renda mensal em torno de R$ 50,00, Marilene viu a
família passar fome inúmeras vezes – e faz questão de dar o
seu testemunho: “Fome dói.” Sem dinheiro para comprar nem
mesmo gás de cozinha, esquentava o leite para os filhos em
uma lata com álcool. Então, quando ganhou algumas aposti-
las velhas para concurso, enxergou ali a oportunidade de sua
vida e passou a se dedicar aos estudos por horas e horas a
fio, madrugadas e mais madrugadas adentro. Foi assim que
se tornou servidora concursada do TJDFT, considerado um
dos melhores tribunais para se trabalhar no País.

Viu como todo mundo pode? Se eles puderam, você também pode.
Não tenha dúvida, concurseiro: os grandes vilões em sua vida só existem porque você é um herói no mínimo
tão forte quanto eles. Sabendo disso, vamos juntos, imparáveis, com a consciência de que o nosso futuro, no
momento atual, está em formato de semente.
Se concorda com esta mensagem, pense com convicção, ou até mesmo diga ao colega, “Eu posso!”, e vá
pra cima! Domingo é o grande dia e você também pode!

#TodoMundoPode

“O sucesso normalmente vem para quem está ocupado demais para procurar por ele.” – Henry David Thoreau, filósofo
NOÇÕES DE DIREITO CONSTITUCIONAL
Aragonê Fernandes

Aragonê Fernandes
Atualmente, atua como Juiz de Direito do TJDFT. Contudo, em seu qualificado percurso profissional, já se
dedicou a ser Promotor de Justiça do MPDFT; Assessor de Ministros do STJ; Analista do STF; além de ter
sido aprovado em vários concursos públicos. Leciona Direito Constitucional em variados cursos prepara-
tórios para concursos.

NOÇÕES DE DIREITO CONSTITUCIONAL

1. Lei Orgânica do Distrito Federal: assistência social. e. 50% de um salário-mínimo de benefício mensal,
2. Constituição da República Federativa do Brasil independentemente de comprovação da incapaci-
de 1988. dade de prover à própria manutenção, desde que
2.1. Assistência Social. comprovada contribuição à seguridade social por
2.2. Princípios fundamentais. no mínimo cinco anos.
2.3. Direitos e garantias fundamentais.
3. Aplicabilidade das normas constitucionais. 3.1. 2. (MPE-PE/2018) De acordo com o que estabelece
Normas de eficácia plena, contida e limitada. 3.2. a Constituição Federal acerca dos Direitos e Garantias
Normas programáticas. Fundamentais,
a. a prática de racismo constitui crime inafiançável
4. Direitos e deveres individuais e coletivos, direitos
e imprescritível, sujeito à pena de detenção, nos
sociais, direitos de nacionalidade, direitos políticos,
termos da lei.
partidos políticos. b. as associações somente poderão ser compulsoria-
5. Organização político-administrativa do Estado. mente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas
6 Administração Pública. 6.1 Disposições gerais, servi- por decisão judicial transitada em julgado.
dores públicos. 6.2. Atribuições e responsabilidades do c. no caso de iminente perigo público, a autoridade
Governador do DF. competente poderá usar de propriedade particular,
7. Poder Legislativo. 7.1. Estrutura. 7.2. Funciona- assegurada ao proprietário indenização ulterior, se
mento e atribuições. houver dano.
8. Poder Judiciário. 8.1. Disposições gerais. 8.2. d. é assegurada, nos termos da lei, a proteção às
Órgãos do Poder Judiciário. participações individuais em obras coletivas e à
9. Funções essenciais à justiça. 9.1. Ministério Público, reprodução da imagem e voz humanas, exceto
nas atividades desportivas.
Advocacia Pública. 9.2. Defensoria Pública.
e. são gratuitas as ações de habeas corpus, habe-
as data e mandado de segurança, bem como, na
1. (TRT 2ª REGIÃO/2018) A Constituição Federal bra- forma da lei, os atos necessários ao exercício da
sileira garante à pessoa com deficiência cidadania.
a. um salário-mínimo de benefício mensal, desde
que comprove não possuir meios de prover à pró-
3. (PGE-TO/2018) Constituição de certo Estado,
pria manutenção, independentemente de sua con-
ao disciplinar a responsabilidade do Chefe do Poder
tribuição à seguridade social.
Executivo,
b. 50% do valor de um salário-mínimo de benefício
mensal, desde que comprove não possuir meios
I – estabeleceu a possibilidade de o Governador
de prover à própria manutenção, independente-
perder o cargo por prática de crime de respon-
mente de sua contribuição à seguridade social.
sabilidade previsto exclusivamente na Consti-
c. um salário-mínimo de benefício mensal, desde
tuição do Estado.
que comprove não possuir meios de prover à pró-
II – atribuiu ao Tribunal de Justiça a competência
pria manutenção e desde que tenha contribuído
para o processo e julgamento do Governador
por no mínimo um ano com a seguridade social.
por prática de crime comum.
d. um salário-mínimo de benefício mensal, indepen-
III – condicionou a instauração de processo judicial por
dentemente de comprovação da capacidade de
prática de crime comum cometido pelo Governa-
prover à sua manutenção e de contribuição à se-
dor à licença prévia da Assembleia Legislativa.
guridade social.

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NOÇÕES DE DIREITO CONSTITUCIONAL
Aragonê Fernandes

IV – permitiu ao Governador permanecer no exer- e. é permitida a vinculação ou equiparação de quais-


cício de suas funções após o recebimento de quer espécies remuneratórias para efeito de remu-
denúncia ou queixa-crime pelo Tribunal com- neração de pessoal do serviço público.
petente, por entender o constituinte estadual
que cabe ao Poder Judiciário decidir sobre a 6. (PREFEITURA DE TERESINA/2016) A respeito do
aplicação de medidas cautelares penais, inclu- Congresso Nacional, considere:
sive sobre eventual afastamento do cargo.
I – O número total de Deputados será estabeleci-
São compatíveis com a Constituição Federal e com do por lei complementar.
a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal a(s) II – Cada Território elegerá quatro Deputados.
norma(s) referida(s) APENAS em III – Cada Senador será eleito com um suplente.
a. IV. IV – O Senado Federal compõe-se de representan-
b. II e III. tes dos Estados e do Distrito Federal, eleitos
pelo sistema proporcional.
c. I.
d. I e IV.
Está correto o que consta APENAS em
e. III.
a. II e III.
b. I e IV.
4. (MPE-PE/2018) À luz da Constituição Federal,
c. I e II.
o Ministério Público tem como função institucional,
d. III e IV.
dentre outras,
a. representar a União na execução da dívida ativa e. I e III.
de natureza tributária.
b. prestar orientação jurídica, bem como promover os 7. (CLDF/2018) Sobre a distribuição de competências
direitos humanos e a defesa, em todos os graus, ju- na Federação brasileira,
dicial e extrajudicial, dos direitos individuais e coleti- a. compete privativamente aos Municípios a explora-
vos, de forma integral e gratuita, aos necessitados. ção, direta ou mediante concessão ou permissão,
c. promover a ação de inconstitucionalidade ou repre- dos serviços e instalações de energia elétrica e o
sentação para fins de intervenção da União e dos Es- aproveitamento energético dos cursos de água, em
tados, nos casos previstos na Constituição Federal. articulação com os Estados onde se situam os po-
d. exercer o controle interno da atividade policial, na tenciais hidroenergéticos.
forma de lei complementar. b. é da competência dos Estados a exploração, dire-
e. representar a União, judicial e extrajudicialmente, ta ou mediante concessão, dos serviços locais de
cabendo-lhe as atividades de consultoria e asses- gás canalizado.
soramento jurídico do Poder Executivo. c. compete exclusivamente à União impedir a eva-
são, a destruição e a descaracterização de obras
5. (ALE-SE/2018) Em conformidade com a disciplina de arte e de outros bens de valor histórico, artísti-
constitucional atinente aos órgãos, entidades e servi- co ou cultural.
d. compete privativamente à União legislar sobre
dores da Administração pública,
direito civil, comercial, penal, administrativo, pro-
a. é vedado a todo servidor público civil o direito à
cessual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico,
livre associação sindical.
espacial e do trabalho.
b. o prazo de validade do concurso público será de
e. é competência comum da União, dos Estados, do
até um ano, prorrogável uma vez, por igual período.
Distrito Federal e dos Municípios exercer a classi-
c. os cargos, empregos e funções públicas são aces-
ficação, para efeito indicativo, de diversões públi-
síveis apenas aos brasileiros que preencham os
cas e de programas de rádio e televisão.
requisitos estabelecidos em lei, sendo vedada, em
qualquer hipótese, a contratação de estrangeiros
d. é admitida a contratação por tempo determinado
para atender a necessidade temporária de excep-
cional interesse público, de acordo com os casos
estabelecidos em lei.

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Fábio Félix

Fábio Félix
Graduado em Serviço Social pela Universidade de Brasília – UnB e Mestre em Política Social pela UnB. É pro-
fessor efetivo do curso de Serviço Social da Universidade Católica de Brasília – UCB e leciona as disciplinas
Movimentos Sociais e Mobiliação, Diversidade e Inclusão e Teoria Social. Servidor efetivo, especialista socioe-
ducativo da Secretaria de Políticas para a Criança, o Adolescente e a Juventude do Governo do Distrito Fede-
ral e exerce suas funções atuais em uma Unidade de Internação. Atuou como Assistente Social no CAJE e na
Unidade de Internação de São Sebastião, ocupou a Gerência Socioeducativa da Unidade de Internação de
Planaltina – UIP (2011) e foi assessor especial da Subsecretaria do Sistema Socioeducativo – SUBSIS (2012-
2013). Também é ativista pelos direitos de crianças e adolescentes com atuação no Fórum de Justiça Juvenil.

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Introdução tendo atualizado o Cadastro Nacional de Entidades e
O nome “sistema” segue um modelo de organização Organizações de Assistência Social (CNEAS) e conce-
das políticas públicas no Brasil. A ideia de sistema dendo certificação a entidades beneficentes.
parte da necessidade de contemplar diferentes atores
que possuam interface com a área. Modelo de gestão
Assim como na área de saúde, o Sistema Único de Coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento Social
Assistência Social visa organizar o atendimento nesta (MDS), o Sistema é composto pelo Poder Público e
área no Brasil. pela sociedade civil. Esses procedimentos são acom-
panhados e aprovados pelo Conselho Nacional de
Objetivos Assistência Social (CNAS) e pelos Conselhos Estadual
O objetivo é garantir a proteção social aos cidadãos, ou e Municipal de Assistência Social.
seja, apoio a indivíduos, às famílias e à comunidade no
enfrentamento de suas dificuldades, por meio de servi- Conferência e NOB/SUAS
ços, benefícios, programas e projetos. Criado a partir das deliberações da IV Conferência
Nacional de Assistência Social e previsto na Lei Orgâ-
Sendo um modelo de gestão participativa, ele articula os
nica da Assistência Social (LOAS), o SUAS teve suas
esforços e os recursos dos três níveis de governo, isto é,
bases de implantação consolidadas em 2005, por meio
Municípios, Estados e a União, para a execução e o finan-
da Norma Operacional Básica do SUAS (NOB/Suas),
ciamento da Política Nacional de Assistência Social (PNAS).
que apresenta as competências de cada órgão federado.

Organização
Serviços e Programas
O SUAS organiza o atendimento em dois perfis:
A política de assistência social oferece um conjunto de ser-
• o primeiro é a Proteção Social Básica, destinada à viços para garantir que o cidadão não fique desamparado
prevenção de riscos sociais e pessoais, por meio quando ocorram situações inesperadas, nas quais a sua
da oferta de programas, projetos, serviços e bene- capacidade de acessar direitos sociais fica comprometida.
fícios a indivíduos e famílias em situação de vulne- A Assistência Social oferta serviços para fortalecer as
rabilidade social. famílias e desenvolver sua autonomia, apoiando-as
• o segundo é a Proteção Social Especial, destinada para que superem eventuais dificuldades e acessem
a famílias e indivíduos que já se encontram em os direitos sociais, evitando o rompimento de laços.
situação de risco e que tiveram seus direitos vio- • Sempre baseados na Intersetorialidade;
lados por ocorrência de abandono, maus-tratos, • Articulação permanente das políticas públicas;
abuso sexual, uso de drogas, entre outros. • Trabalho em rede;
• Profissionais qualificados.
Acompanhamento das Entidades
O SUAS também gerencia a vinculação de entidades Unidades de Atendimento
e organizações de assistência social ao Sistema, man- • CRAS – Centro de Referência em Assistência Social;
• CREAS – Centro de Referência Especializada em
Assistência Social;

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• Centro POP – Centros de Referência Especializa- nam como moradia provisória até que a pessoa possa
dos para População em Situação de Rua; retornar à família, seja encaminhado para família substi-
• Centro-Dia de Referência para Pessoa com Defici- tuta, quando for o caso, ou alcance a sua autonomia.
ência e suas Famílias;
• Unidades de Acolhimento – Casa Lar, Abrigo Insti- Serviços de Acolhimento para Crianças, Adoles-
tucional, República, Residência Inclusiva, Casa de centes e Jovens
Passagem. São serviços que acolhem crianças e adolescentes
em medidas protetivas por determinação judicial, em
CRAS decorrência de violação de direitos (abandono, negli-
É a porta de entrada da Assistência Social. Oferta o gência, violência) ou pela impossibilidade de cuidado e
Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família proteção por sua família.
(PAIF) e o Serviço de Convivência e Fortalecimento
de Vínculos (SCFV). No CRAS, os cidadãos também • Abrigo: acolhimento provisório com capacidade
são orientados sobre os benefícios assistenciais e máxima para 20 crianças e adolescentes por uni-
podem ser inscritos no Cadastro Único para Progra- dade. O serviço deve ter aspecto semelhante ao
mas Sociais do Governo Federal. de uma residência e estar inserido na comuni-
dade, em áreas residenciais, oferecendo ambiente
CREAS acolhedor e condições institucionais para o atendi-
O Centro de Referência Especializado de Assistência Social mento com padrões de dignidade.
(CREAS) é uma unidade pública da política de Assistência • Casa-Lar: acolhimento provisório oferecido em uni-
Social, onde são atendidas famílias e pessoas que estão em dades residenciais, com capacidade máxima para 10
situação de risco social ou tiveram seus direitos violados. crianças e adolescentes por unidade, nas quais, pelo
A unidade deve, obrigatoriamente, ofertar o Serviço de menos, uma pessoa ou casal trabalha como educa-
Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indi- dor/cuidador residente – em uma casa que não é a
víduos (PAEFI), podendo ofertar outros serviços, como sua – prestando cuidados a um grupo de crianças e
Abordagem Social e Serviço para Pessoas com Defici- adolescentes afastados do convívio familiar.
ência, Idosas e suas famílias. É unidade de oferta, ainda,
do serviço de Medidas Socioeducativas em Meio Aberto. Acolhimento de Adultos e Famílias
• Abrigo institucional: semelhante a uma residên-
Centro POP cia, com limite máximo de 50 (cinquenta) pessoas
É uma unidade pública voltada para o atendimento espe- por unidade e de 4 (quatro) pessoas por quarto.
cializado à população em situação de rua. A unidade • Casa de passagem: destinada a receber no
deve, obrigatoriamente, ofertar o Serviço Especializado máximo 50 (cinquenta) pessoas e caracteriza-se
para Pessoas em Situação de Rua. Também pode ofer-
pela oferta de acolhimento imediato e emergen-
tar o Serviço Especializado em Abordagem Social.
cial. Distingue-se por ter um fluxo mais rápido,
uma vez que recebe indivíduos em trânsito, com
Centro-Dia
uma permanência máxima de 90 dias.
O Centro-Dia de Referência é uma unidade pública
• República: obrigatoriamente voltado para egres-
especializada que atende jovens e adultos com defi-
sos dos serviços de acolhimento. Atende a indiví-
ciência que não têm autonomia e dependem de outras
duos que estão em processo de saída das ruas.
pessoas. As famílias dessas pessoas também são
Acolhem no máximo 10 (dez) indivíduos, divididos
atendidas no Centro-Dia.
em unidades masculinas e femininas. O serviço
objetiva a gradual autonomia de seus residentes.
Unidades de Acolhimento
São as unidades que executam serviços especializados e
Benefícios Assistenciais
oferecem acolhimento e proteção a indivíduos e famílias
• Benefício de prestação continuada: garante a trans-
afastados temporariamente do seu núcleo familiar e/ou
ferência mensal de 1 (um) salário mínimo à pessoa
comunitários e se encontram em situação de abandono,
idosa com 65 anos ou mais e à pessoa com deficiên-
ameaça ou violação de direitos. Esses serviços funcio-

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cia de qualquer idade. Nos dois casos, o cidadão que QUESTÕES


pleiteia o benefício deve comprovar não possuir meios
de se sustentar ou de ser sustentado pela família. 1. (CESPE/DPF/ASSITENTE SOCIAL/2014) Tendo
• Benefícios eventuais: são caracterizados por como referência a Lei Orgânica de Assistência So-
serem suplementares e temporários, prestados cial (LOAS), a Política Nacional de Assistência So-
aos cidadãos e às famílias em casos de nasci- cial (PNAS) e o Sistema Único da Assistência Social
mento, morte, situações de vulnerabilidade provi- (SUAS), julgue os próximos itens.
sória e de calamidade pública.
As diretrizes da PNAS incluem a centralidade na famí-
–– Nascimento: para atender as necessidades do lia para a concepção e a implementação de benefícios,
bebê que vai nascer; apoiar a mãe nos casos em serviços, programas e projetos de assistência social.
que o bebê nasce morto ou morre logo após o nasci- Essa concepção também está preconizada no SUAS,
mento; e apoiar a família em caso de morte da mãe.
que, além de priorizar a centralidade na família e na
–– Morte: para atender as necessidades urgentes
da família após a morte de um de seus provedo- matricialidade sociofamiliar, estabelece padrões de
res ou membros; atender as despesas de urna atendimento, nomenclatura dos equipamentos, indica-
funerária, velório e sepultamento. dores de avaliação e resultados.
–– Vulnerabilidade temporária: para o enfrenta-
mento de situações de riscos, perdas e danos
2. (HUB/MULTIPROFISSIONAL EM ATENÇÃO ON-
à integridade da pessoa e/ou de sua família e
outras situações sociais que comprometam a COLÓGICA – ÁREA SERVIÇO SOCIAL/CESPE/2017)
sobrevivência. Acerca da seguridade social e do trabalho, julgue os
–– Calamidade pública: para garantir os meios itens subsequentes.
necessários à sobrevivência da família e do indi-
víduo, com o objetivo de assegurar a dignidade A criação do Sistema Único de Assistência Social
e a reconstrução da autonomia das pessoas e
(SUAS) foi inspirada na concepção de organização
famílias atingidas.
centralizada do Sistema Único de Saúde (SUS).
Gestão do SUAS
3. (SASDH-RJ/2018/PEDAGOGO/FGV) Consideran-
O Sistema Único de Assistência Social (Suas) comporta
do o protocolo de Gestão Integrada de Serviços, Bene-
quatro tipos de gestão: da União, do Distrito Federal, dos
fícios e Transferência de Renda, no âmbito do Sistema
Estados e dos Municípios. As responsabilidades da União
passam principalmente pela formulação, apoio, articula- Único de Assistência Social – SUAS (2009), quanto
ção e coordenação de ações. Os Estados, por sua vez, ao Programa Bolsa Família – PBF e ao Programa de
assumem a gestão da assistência social dentro de seu Erradicação do Trabalho Infantil – PETI, é importante
âmbito de competência, tendo suas responsabilidades destacar que:
a. o Programa Bolsa Família (PBF) e o Programa de
definidas na Norma Operacional Básica (NOB/SUAS).
Erradicação do Trabalho Infantil (PETI) são bene-
No caso da gestão municipal e do Distrito Federal, são
fícios de assistência social.
possíveis três níveis de habilitação ao SUAS: inicial,
b. o processo de acompanhamento das condicionali-
básica e plena. A gestão inicial fica por conta dos muni-
dades dos beneficiários do PETI e do PBF garante
cípios que atendem a requisitos mínimos, como a exis-
a interrupção do ciclo intergeracional da pobreza.
tência e o funcionamento de conselho, fundo e planos c. as famílias que recebem os benefícios e progra-
municipais de assistência social, além da execução das mas de transferência de renda, como o PBF e o
ações da Proteção Social Básica com recursos próprios. PETI, não devem se constituir em público prioritá-
No nível básico, o município assume, com autonomia, rio nos serviços socioassistenciais.
a gestão da proteção social básica. No nível pleno, ele d. o descumprimento de condicionalidade do PBF e
passa à gestão total das ações socioassistenciais. do PETI, para o SUAS, pode ser um indicativo de
O processo de gestão do SUAS conta, também, com violações de direitos vivenciadas pela família, sen-
instâncias de pactuação, que são a Comissão Inter- do inapropriada a análise por meio dos serviços da
gestores Tripartite (CIT) e as Comissões Intergestores rede socioassistencial.
Bipartite (CIB). e. no acompanhamento das condicionalidades de saú-
de e educação do PBF e do PETI são produzidas

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PNAS + SUAS + CNAS
Fábio Félix

informações que permitem a construção de indica- c. Serviço de Proteção Social a Adolescentes em


dores de vulnerabilidade e risco extremamente re- Cumprimento de Medida Socioeducativa de Liber-
levantes na identificação de famílias para o atendi- dade Assistida (LA).
mento prioritário pelos serviços socioassistenciais. d. Serviço Especializado para Pessoas em Situação
de Rua.
4. (TRE-SP/2017/ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA e. Serviço de Proteção em Situações de Calamida-
ASSISTÊNCIA SOCIAL/FCC) A Norma Operacional do des Públicas e de Emergências.
SUAS 2012 define como o responsável pelo reconhe-
cimento de entidades e organizações pertencentes da 7. (PREFEITURA DE VÁRZEA GRANDE – MT/2018/
rede socioassistencial, vinculadas ao SUAS, TÉCNICO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO –
a. a União, apenas. ÁREA ANALISTA TÉCNICO EM GESTÃO DE POLÍTI-
b. os estados, apenas. CAS SOCIAIS) O SUAS organiza a proteção social por
c. os municípios, apenas. níveis de complexidade em Proteção Social Básica e
d. a União e os estados. Proteção Social Especial de Média e Alta Complexida-
e. os estados e os municípios. de. Ao Serviço de Proteção Social Básica compete:
a. Prevenir situações de risco social, por meio do de-
5. (TRT 11ª REGIÃO/2017/ANALISTA JUDICIÁRIO – senvolvimento de potencialidades e aquisições e do
ÁREA SERVIÇO SOCIAL/FCC) Em conformidade com a fortalecimento de vínculos familiares e comunitários.
Resolução n. 109/2009 do Conselho Nacional de Assistên- b. Contribuir para a prevenção de agravamentos e
cia Social, na tipificação dos serviços socioassistenciais, potencialização de recursos para o enfrentamento
de situações que envolvam risco pessoal e social,
no que se refere às provisões, as ofertas do trabalho ins-
violência, fragilização, rompimento de vínculos fa-
titucional devem ser organizadas em dimensões, a saber:
miliares e comunitários.
a. ambiente físico, recursos materiais, recursos hu-
c. Organizar a oferta de serviços, programas e proje-
manos e trabalho social essencial ao serviço.
tos de caráter especializado que requerem maior
b. Nome do serviço, origem dos usuários, nível de prote-
estruturação técnica e operativa.
ção básica e especial de alta e média complexidade.
d. Ofertar serviços especializados com vista a afian-
c. diferentes tipos de demandas, objetivos, recursos
çar segurança de acolhida a indivíduos e/ou famí-
humanos e instituição da diretoria do serviço.
lias afastados temporariamente do núcleo familiar
d. Objetivos, capacidade gerencial, qualidade técni-
e/ou comunitário de origem.
ca dos trabalhadores e voluntários, além do aces-
so ao serviço.
e. Vigilância sanitária, definição do trabalho social e
normativas referentes aos serviços socioassisten-
ciais, sobretudo de alta complexidade.

6. (PREFEITURA DE PRESIDENTE PRUDENTE


– SP/2016/TERAPEUTA OCUPACIONAL/VUNESP)
No contexto do Sistema Único de Assistência Social,
os terapeutas ocupacionais vêm ocupando lugares e
compondo equipes nos denominados Centros de Re-
ferência da Assistência Social (CRAS). Trata-se de uni-
dade pública estatal de base territorial, localizada em
áreas de vulnerabilidade social, que abrange um total
de até 1.000 famílias/ano. Executa serviços de prote-
ção social básica, organiza e coordena a rede de servi-
ços socioassistenciais locais da política de assistência
social. Entre os serviços de proteção social básica exe-
cutados no CRAS, está:
a. Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Fa-
mília (PAIF).
b. Serviço Especializado em Abordagem Social.

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NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO
Gustavo Scatolino

Gustavo Scatolino
Atualmente é Procurador da Fazenda Nacional. Bacharel em Direito e pós-graduado em Direito Adminis-
trativo e Processo Administrativo. Ex-Assessor de Ministro do STJ. Aprovado em vários concursos públi-
cos, dentre eles, Analista Judiciário do STJ, exercendo essa função durante cinco anos, e Procurador do
Estado do Espírito Santo.

NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Formas de Descentralização:

Na centralização, a pessoa política desempenha suas Denominação Forma Resultado


tarefas diretamente por meio de seus órgãos.
Criação das
A criação de órgãos decorre da DESCONCENTRA- entidades da
ÇÃO, que é uma distribuição interna de competências Outorga/ Administração
em uma mesma pessoa jurídica. técnica/ Lei (art. 37, XIX, indireta
serviços/ CF). (autarquias,
Na desconcentração, ocorre controle hierárquico,
funcional fundações
pois os órgãos de menor hierarquia permanecem públicas, EP e
subordinados aos órgãos que lhes são superiores. SEM).

Ato administrativo:
Características dos órgãos
autorização de ser-
Os órgãos, integrantes de uma estrutura interna, não
viço público; Particulares como
possuem: concessionários,
Colaboração/
• personalidade jurídica; permissionários
Delegação Contrato adminis-
• patrimônio próprio; ou autorizatários
trativo: concessão de serviço público.
• capacidade processual.
e permissão de
serviços públicos.
 Obs.: Os órgãos não possuem, como regra, capa-
cidade processual, ou seja, não podem estar
em qualquer dos polos de uma relação pro- Entre a Administração direta e a indireta (descentrali-
cessual, seja como autor ou réu. Essa será a zada) não há relação de hierarquia, mas de VINCULA-
sua primeira resposta para a prova… Órgão ÇÃO. No entanto, isso não significa que as entidades
não possui capacidade processual. Assim, da Administração indireta estejam totalmente sem con-
caso na prova conste que “Os órgãos não
trole, pois, nesse caso, ocorre controle finalístico.
têm capacidade processual”, o item estará
certo. No entanto, se for mencionado que
Criação das Entidades da Administração Indireta
“Nenhum órgão tem capacidade processu-
Art. 37, XIX, da CF: somente por lei específica poderá
al”, o item estará errado.
ser criada autarquia e autorizada a instituição de
empresa pública, de sociedade de economia mista e
A concentração ocorre quando um único órgão (ou
de fundação, reservando-se à lei complementar, nesse
poucos) desempenha todas as funções administra-
último caso, definir as áreas de atuação.
tivas do ente político, sem divisão em outros órgãos
menores. Imagine que a União tenha um único órgão –– Autarquia: pessoa jurídica de direito público –
desempenhando todas as suas atividades. executa atividade TÍPICA de Estado.
Na DESCENTRALIZAÇÃO a atividade é prestada por –– Fundação: pode ser de direito público ou de
direito privado – atividades sociais (ensino,
pessoa diversa. Ocorre a distribuição de competências
saúde, pesquisa, cultura etc.).
de uma para outra pessoa. Assim, pressupõe duas –– EP e SEM: pessoas jurídicas de direito privado
pessoas: o ente político e a entidade descentralizada. – atividades: serviço público ou atividade eco-
nômica em caso de segurança nacional ou rele-
vante interesse público.

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NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO
Gustavo Scatolino

Diferença das Empresas Estatais


EMPRESA PÚBLICA ou EMPRESA PÚBLICA ou
SOCIEDADE DE SOCIEDADE DE
ECONOMIA MISTA ECONOMIA MISTA Empresa pública Sociedade de
Prestadora de SERVIÇO Explora ATIVIDADE economia mista
PÚBLICO ECONÔMICA
Forma de S/A (Sociedade
organização Qualquer forma.
Anônima).
Personalidade jurídica de Personalidade jurídica de
direito privado. Regime direito privado. Público e privado.
misto ou híbrido. Regime misto ou híbrido. Maioria das
Público (podendo ações com
ser de mais direito (maioria
de um ente do capital
Mais próxima do regime de Mais próxima do regime Composição
federativo ou social) a voto
direito público. de direito privado. do capital
de pessoa da precisam ser do
Administração Poder Público
indireta). ou de pessoa da
Empregados públicos – Empregados públicos – Administração
regime CLT. regime CLT. indireta.
EP federal –
Justiça Federal,
Aplica-se teto Aplica-se teto se autoras, rés,
remuneratório SE remuneratório SE assistentes
recebe recursos do Ente recebe recursos do Ente ou opoentes,
Federativo que a criou. Federativo que a criou. Foro
conforme o art. Justiça estadual.
processual
109 da CF.
EP estadual,
Empregados não têm Empregados não têm distrital ou
estabilidade. Pode haver estabilidade. Pode haver municipal –
demissão sem justa demissão sem justa Justiça estadual.
causa, desde que tenha causa, desde que tenha
motivação. motivação.
1. A Secretária de Estado do Trabalho, Desenvolvi-
mento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos
Possui imunidade Não possui imunidade Humanos é uma entidade administrativa dotada de
tributária. tributária. personalidade jurídica própria.

2. (2018/CESPE/EMAP/ADAPTADA) Os órgãos que


Bens privados. Bens
Bens privados. Podem ser exercem funções administrativas e integram a União,
vinculados à prestação do
objeto de penhora.
serviço são impenhoráveis. os Estados o Distrito Federal por desconcentração,
componentes de uma hierarquia, fazem parte da admi-
Dever de licitar. Segue Dever de licitar. Segue nistração direta.
as regras da Lei n. as regras da Lei n.
13.303/2016. 13.303/2016.
ATOS ADMINISTRATIVOS

Não pode falir. Não pode falir. Requisitos/Elementos


1. Competência/sujeito: quem? (vinculado)
2. Finalidade: para quê? (vinculado)
Responsabilidade objetiva Responsabilidade
por danos causados a subjetiva por danos 3. Forma: como? (vinculado)
terceiros. causados a terceiros. 4. Motivo: por quê? (vinculado ou discricionário)
5. Objeto: o quê? (vinculado ou discricionário)

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NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO
Gustavo Scatolino

Atributos do Ato Administrativo d. é causa de extinção do ato administrativo original,


que fica substituído pelo novo ato editado.
1. Presunção de legalidade/legitimidade: todo ato e. pode se referir apenas a atos discricionários, pois
tem a presunção de que ele está de acordo com a lei e demanda juízo de oportunidade e conveniência
de que os fatos apresentados são verdadeiros (presun- para edição do ato convalidatório.
ção de veracidade = fatos).
2. Imperatividade: imposição do ato ao particular. 4. (2017/CESPE/TRT 7ª REGIÃO) A administração
3. Autoexecutoriedade: execução direta do ato admi- pública pode executar diretamente seus atos adminis-
nistrativo sem precisar de ordem judicial prévia (exce- trativos, sem a necessidade da intervenção do Poder
ção = cobrança de multas). Judiciário. Essa prerrogativa corresponde ao atributo da
a. autoexecutoriedade.
b. tipicidade.
Extinção dos Atos
c. presunção de legitimidade.
Anulação/ d. discricionariedade.
Revogação
Invalidação
Atos Legais Ilegais PODERES ADMINISTRATIVOS
Conveniência
Legalidade/
e oportunidade
Análise legitimidade
(mérito) PODERES ADMINISTRATIVOS
Administração ou EXCESSO DE PODER – o
Competência Administração
Poder Judiciário agente vai além de suas
ABUSO DE PODER atribuições.
Ex nunc DESVIO DE PODER – agente
Efeitos Ex tunc (retroativo)
(futuro) pratica ato para interesse pessoal
ou sem atender ao seu fim legal.
5 anos, salvo
Não há prazo comprovada Poder de estabelecer hierarquia
Prazo fixado em lei má-fé (art. 54, Lei n. entre os órgãos e agentes
9.784/1999) públicos.
Não há hierarquia:
PODER
Atos que não admitem REVOGAÇÃO: HIERÁRQUICO
Adm. Direta – Indireta
1. Vinculados Entre as pessoas políticas
Entre os três Poderes
2. Exauridos/consumados Nas funções típicas do PL e PE
3. Aqueles que geram direito adquirido
É o poder que a Administração
4. Complexos (só se revoga se todas as vontades se tem de punir internamente as
juntarem novamente para revogar) PODER infrações funcionais dos seus
DISCIPLINAR servidores e demais pessoas
5. Atos enunciativos/meros atos administrativos. sujeitas à relação especial com
o Estado.
– CONVALIDAÇÃO OU SANATÓRIA É o poder de expedir atos
Efeito: ex tunc normativos/decretos para a
PODER complementação das leis.
Vícios sanáveis: competência (salvo se exclusiva) e REGULAMENTAR/
Obs.! Decreto não pode inovar
NORMATIVO
forma (salvo se tem formalidade indispensável). na ordem jurídica nem contrariar
lei.
3. A convalidação dos atos administrativos
É a prerrogativa concedida
a. produz efeitos futuros, ou seja, posteriores à data
aos agentes administrativos
da convalidação, anulando aqueles decorrentes de elegerem, entre as várias
PODER
da edição do ato viciado. condutas possíveis, a que
DISCRICIONÁRIO
traduz maior conveniência e
b. enseja a edição de novo ato administrativo, que
oportunidade para o interesse
produz efeitos desde a data em que foi editado o público.
ato viciado.
c. é admitida diante da constatação de vício de qual-
quer natureza, salvo se já exauridos os efeitos do
ato originalmente praticado.

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NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO
Gustavo Scatolino

LEI COMPLEMENTAR N. 840/2011


Confere à Administração o
poder para a prática de atos de
PODER sua competência, determinando
FORMAS DE PROVIMENTO
VINCULADO OU os elementos e requisitos
REGRADO necessários à sua formalização. A nomeação é o ato que designa
Não há liberdade para os agentes NOMEAÇÃO alguém para ocupar determinado
públicos.
cargo público.
É o poder do Estado de impor
Servidor estava em inatividade
limitações ao exercício do direito
à liberdade e à propriedade. APROVEITAMENTO remunerada (disponibilidade) e
PODER DE POLÍCIA Características: retorna ao serviço.
1. Discricionariedade A reversão é o retorno
2. Autoexecutoriedade
à atividade de servidor
3. Coercibilidade
APOSENTADO
– Servidor foi aposentado por
Polícia administrativa e judiciária invalidez, mas junta médica
oficial comprova sua reabilitação.
– Quando constatada,
Polícia Polícia administrativa ou judicialmente, a
Administrativa Judiciária insubsistência dos fundamentos
de concessão da aposentadoria.
Regra: – Servidor resolve retornar
Regra: preventivo REVERSÃO
repressivo voluntariamente. Requisitos:
(evita danos à
(apuração de a) haja manifesto interesse
Momento de sociedade)
crimes) da Administração, expresso
atuação Pode ser repressivo
(ex.: aplicação de em edital que fixe os critérios
Pode ser de reversão voluntária aos
multa, demolição)
preventivo interessados que estejam em
Regime Normas e princípios Lei processual igual situação;
jurídico administrativos penal b) tenham decorrido menos
de cinco anos da data de
Corporações aposentadoria;
Competência Qualquer órgão/
especializadas c) haja cargo vago.
para exercer entidade designado
(ex.: Polícia
as atividades por lei A reintegração é a reinvestidura
Civil/Federal)
do servidor no cargo
Combater Responsabilizar anteriormente ocupado,
Finalidades atividades os infratores da ou no cargo resultante de
antissociais lei penal sua transformação, quando
REINTEGRAÇÃO invalidada a sua DEMISSÃO
Bens, direitos, por decisão administrativa ou
Destinatários atividades (não é a A pessoa judicial, com o restabelecimento
pessoa) dos direitos que deixou de
auferir no período em que esteve
demitido.
5. (2018/CESPE/STJ/CONHECIMENTOS BÁSICOS
– CARGOS 10 E 12) O desvio de poder ocorre quando A recondução é o retorno
do servidor estável ao cargo
o ato é realizado por agente público sem competência
anteriormente ocupado.
para a sua prática. 1) Reprovação em estágio
RECONDUÇÃO probatório.
2) Desistência de estágio
6. (2018/CESPE/EBSERH/ADVOGADO) A coercibili-
probatório.
dade é um atributo que torna obrigatório o ato pratica- 3) Reintegração do anterior
do no exercício do poder de polícia, independentemen- ocupante.
te da vontade do administrado. Lembre-se: NO APRO RE RE RE

7. (2018/CESPE/STJ/CONHECIMENTOS BÁSICOS
– CARGOS: 10 E 12) A aplicação de uma multa por um
agente de trânsito retrata um exemplo de aplicação do
poder disciplinar da administração pública.

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NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO
Gustavo Scatolino

Nota! Prazo para aplicação das penalidades (art. 208)


PROMOÇÃO
Na LC n. 840/2011 NÃO HÁ PROMOÇÃO COMO PENALIDADE PRESCRIÇÃO CANCELAMENTO
FORMA DE PROVIMENTO. Segundo essa lei, promoção
Advertência Um ano Três anos
é a movimentação de servidor do último padrão de uma
classe para o primeiro padrão da classe imediatamente Suspensão Dois anos Cinco anos
superior. Será por merecimento ou por antiguidade, na Demissão,
forma do plano de carreira de cada categoria funcional. destituição
de cargo em
Não interrompendo o tempo de exercício no cargo.
comissão ou
Cinco anos -----------
cassação de
READAPTAÇÃO aposentadoria
Na LC n. 840/2011, a READAPTAÇÃO NÃO É FORMA ou
disponibilidade
DE PROVIMENTO DE CARGO. Trata-se de benefício
da Seguridade Social. 1. O prazo de prescrição começa a correr
da primeira data em que o fato ou ato
se tornou CONHECIDO pela chefia da
Prazos – Resumindo repartição onde ele ocorreu, pela chefia
mediata ou imediata do servidor ou pela
Observações
autoridade competente para instaurar
Ato Prazo
sindicância ou processo disciplinar.
Nomeação → 2. A instauração de processo discipli-
30 dias
posse
nar interrompe a prescrição (“zera a
Posse → contagem”), uma única vez.
05 dias ÚTEIS
exercício
quinze dias úteis é o prazo para
o servidor retornar ao exercício do
Reversão
cargo, contados da data em que OBSERVAÇÕES IMPORTANTES!
tomou ciência da reversão.
cinco dias úteis é o prazo para 1. Reserva de 20 % das vagas nos concursos para por-
o servidor retornar ao exercício tadores de necessidades especiais.
Reintegração do cargo, contados da data em
que tomou ciência do ato de
reintegração. 2. O candidato aprovado em concurso público, no
até o dia seguinte ao da ciência do prazo de cinco dias contados da publicação do ato de
Recondução
ato de recondução. nomeação, pode solicitar seu reposicionamento para
trinta dias é o prazo para o servidor o final da lista de classificação (art. 13, § 2º).
retornar ao exercício, contados
Aproveitamento
da data em que tomou ciência do
aproveitamento.
3. Licenças durante o estágio probatório.

É vedado à Administração Pública conceder licença


não remunerada ou autorizar afastamento sem remu-
neração ao servidor em estágio probatório. Salvo afas-
tamento para o serviço militar ou para o exercício de
mandato eletivo (art. 25).

4. O candidato aprovado no número de vagas previstas


no edital do concurso tem direito à nomeação no cargo
para o qual concorreu (art. 14, § 2º).

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NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO
Gustavo Scatolino

5. O adicional de insalubridade ou de periculosidade é


devido nos termos das normas legais e regulamentares
pertinentes aos trabalhadores em geral, observados os per-
centuais seguintes, incidentes sobre o vencimento básico:
I – cinco, dez ou vinte por cento, no caso de insalubri-
dade nos graus mínimo, médio ou máximo, respec-
tivamente;
II – dez por cento, no caso de periculosidade.

6. Art. 9º É vedado editar atos de nomeação, posse ou


exercício com efeito retroativo.

QUESTÕES

1. Os cargos para provimento em caráter efetivo so-


mente podem ser criados por lei. No caso de cargos a
serem providos em comissão, faculta-se ao chefe do
Poder Executivo a sua criação mediante decreto.

2. Se candidato aprovado em concurso público com-


provar, perante a administração, a incapacidade transi-
tória por motivo de saúde para tomar posse em deter-
minado cargo público no dia previamente determinado,
poderá a posse ocorrer com efeito retroativo.

3. (SECRETARIA DA CRIANÇA – DF/ESPECIALISTA


SOCIOEDUCATIVO – ARTES) Acerca da Lei Comple-
mentar n. 840/2011, assinale a alternativa correta.
a. O servidor efetivo que ocupará função de confian-
ça deverá ser designado, e não nomeado.
b. Na hipótese de um servidor que esteja em estágio
probatório vir a ocupar cargo em comissão, o re-
ferido estágio deverá ficar suspenso até o término
do exercício do cargo em comissão.
c. O servidor público reprovado em estágio probató-
rio deverá ser demitido.
d. A reversão ocorre, entre outras hipóteses, no retor-
no do servidor à atividade no cargo anteriormente
ocupado quando invalidada a sua demissão admi-
nistrativa ou judicial.

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TRABALHO EM EQUIPE
Kátia Lima

Kátia Lima
Formada em Psicologia pela Universidade de Brasília e pós-graduada em Gestão de Pessoas é servidora
pública há 17 anos. Atualmente é Analista especialidade Psicologia no Tribunal de Justiça do Distrito Federal
e Territórios. Grande conhecimento teórico e prático na área de Gestão de Pessoas e de concursos públicos.

TRABALHO EM EQUIPE

Gestão de pessoas. Equilíbrio organizacional. Objeti- • Teoria de Herzbert (bifatorial). Palavras chaves:
vos, desafios e características da gestão de pessoas. higiene e motivação.
Comportamento organizacional: relações indivíduo/ • Fatores higiênicos: não produzem motivação, mas
organização, motivação, liderança, desempenho. evitam a desmotivação.
Qualidade no atendimento ao público: comunicabilidade, • Fatores motivadores: produzem motivação.
apresentação, atenção, cortesia, interesse, presteza, efi- Ausência causa neutralidade.
ciência, tolerância, discrição, conduta, objetividade. • Teoria de Aldefer (ERG). Não tem hierarquia rígida:
Trabalho em equipe: personalidade e relacionamento, existência, relacionamento e crescimento.
eficácia no comportamento interpessoal, fatores posi- • Teoria do McClelland (necessidade adquirida). MC
tivos do relacionamento, comportamento receptivo e é RAP (realização, afiliação e poder).
defensivo, empatia, compreensão mútua, relação entre • Teoria do reforço. Reforços positivo e negativo
servidor e opinião pública, relação entre órgão e opi- aumentam a motivação, punição não aumenta a
nião pública. motivação.
• Teoria de Vroom. Lembre-se de que Vroom é VEI
Dicas importantes para a prova! (valência, expectativa e instrumentalidade).
Somente para Técnico Administrativo • Teoria da autoeficácia: quando o indivíduo acre-
dita que é capaz de realizar algo, ele tende a ficar
1. Equilíbrio organizacional: baseada na teoria da reci- motivado.
procidade, ou seja, com foco nos funcionários. Todo par-
ticipante manterá sua participação na organização en- 4. Liderança: capacidade de influenciar pessoas em
quanto os estímulos que lhe são oferecidos forem iguais direção a objetivos.
ou maiores do que as contribuições que lhe são exigidas. • Teoria dos estilos de liderança: autocrática, demo-
crática e liberal (laissez-faire).
2. Objetivos principais da gestão de pessoas: • Abordagem comportamental: orientada para tarefa
• Desenvolver políticas e práticas dentro dos proces- e para relacionamentos.
• Abordagem situacional: o melhor estilo de lide-
sos básicos de gestão de pessoas: agregar, aplicar,
rança é aquele que se adapta à situação e aos
desenvolver, recompensar, manter e monitorar.
liderados.
• Equilíbrio organizacional;
• Gestão da mudança e diversidade;
5. Desempenho: desempenho é a apresentação de
• Contribuir para o alcance da estratégia.
resultados individuais e em grupo e depende de compe-
tência, motivação e contexto organizacional favorável.
3. Motivação: processo intrínseco e individual. Lem-
• Escala gráfica: tabela de dupla entrada.
bre-se de que a motivação tem relação com o esforço
• Incidentes críticos: extremos de desempenho.
despendido para realização de uma atividade. • Escolha forçada: classificação compulsória.
Principais teorias: • Pesquisa de campo: entrevista staff – linha.
• Maslow (teoria da hierarquia de necessidades). • Avaliação 360 graus: múltiplos avaliadores.
Palavra-chave: pirâmide rígida. Necessidades fisio- • Avaliação por resultados: acordo de desempenho
lógicas, segurança, social, estima e autorrealização. – metas.

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TRABALHO EM EQUIPE
Kátia Lima

Para todos os cargos

TRABALHO EM EQUIPE: características

• Sinergia;
• Coesão maior que no grupo;
• Objetivos comuns;
• Alocação de papéis;
• Competências complementares;
• Folga social (prejudicial);
• Gestão de conflitos;
• Liderança participativa;
• Recursos organizacionais adequados.

Fase de desenvolvimento da equipe:


Formação – tormenta – normalização – desem-
penho ou performance – encerramento

Atendimento ao público

1. Tipos de atendimento
• Atendimento ruim: abaixo das expectativas do cliente.
• Atendimento bom: expectativas atendidas.
• Atendimento de excelência: acima das expectati-
vas do cliente.

2. Fatores envolvidos no atendimento


• Comunicabilidade: saber falar e saber ouvir –
comunicação verbal e não verbal.
• Apresentação: vestimentas adequadas que res-
peitem a cultura organizacional.
• Atenção, cortesia, interesse.
• Presteza: rapidez.
• Eficiência: prestar o atendimento com racionali-
dade e economia de recursos.
• Tolerância, discrição, conduta, objetividade.

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GRAMÁTICA
Elias Santana

Elias Santana
Licenciado em Letras – Língua Portuguesa e Respectiva Literatura – pela Universidade de Brasília. Possui
mestrado pela mesma instituição, na área de concentração “Gramática – Teoria e Análise”, com enfoque
em ensino de gramática. Foi servidor da Secretaria de Educação do DF, além de professor em vários
colégios e cursos preparatórios. Ministra aulas de gramática, redação discursiva e interpretação de textos.
Ademais, é escritor, com uma obra literária já publicada. Por essa razão, recebeu Moção de Louvor da
Câmara Legislativa do Distrito Federal.

GRAMÁTICA

Texto 1 para responder às questões de 1 a 5. a. temporal.


b. concessiva.
1 Há estradas que não devem ser percorridas; c. condicional.
exércitos que não devem ser atacados; cidades que não d. consecutiva.
devem ser assaltadas; terras que não devem ser con- e. conformativa.
testadas [...]. Portanto, o comandante que compreender
5 as vantagens da arte da mudança e não se ativer a
3. No que se refere às regras de acentuação gráfica
uma maneira única de comandar, mas sim adaptar-se vigentes, assinale a alternativa correta.
a circunstâncias, variando suas táticas para enfrentar a. A palavra “situações” (linha 17) é acentuada por
o exército inimigo, saberá como comandar seus solda- ser paroxítona com terminação em s.
dos. Ao contrário, se seus métodos de comando forem b. Os vocábulos “não” (linha 1) e “poderão” (linha
10 inflexíveis e suas decisões forem tomadas de forma 19) são acentuados porque são oxítonas termina-
mecânica, ele não será digno de comandar seus das em o.
soldados e, por mais que esteja familiarizado com c. O acento existente no verbo pôr (linha 13) é utili-
o território, não será capaz de pôr em prática seus zado para diferenciá-lo de uma palavra homófona.
conhecimentos e tirar o máximo de seus homens. d. O acento da palavra “território” (linha 13) justifi-
15 O comandante sábio deve considerar a com- ca-se em razão de todas as paroxítonas serem
binação de ganho e perda, deve ter discernimento das acentuadas.
reais vantagens em situações difíceis e deve confiar e. Os vocábulos “inflexíveis” (linha 10) e “decisões”
nos seus esforços. Se for capaz de perceber as vanta- (linha 10) seguem a mesma regra de acentuação.
gens prováveis, as dificuldades poderão ser resolvidas.
4. A respeito da estrutura morfossintática de períodos
Os treze capítulos originais. (Adaptação e tradução do texto, assinale a alternativa correta.
de Nikko Bushidô). São Paulo: Jardim dos Livros,
a. Em “adaptar-se a circunstâncias” (linhas 6 e 7),
2010, com adaptações.
caso se flexione o termo sublinhado no plural, o
sinal indicativo de crase deverá ser empregado.
1. Com relação à ideia principal do texto, infere-se que a
b. No trecho “não se ativer a uma maneira única de
a. coragem de enfrentar riscos é necessária para a
comandar, mas sim adaptar-se” (linhas 5 e 6), a vír-
tomada de decisões.
gula que antecede a conjunção “mas” é facultativa.
b. capacidade de mudar e a adequação são estraté-
c. No período “não será capaz de pôr em prática seus
gias vencedoras.
c. frieza frente aos problemas é relevante para o al- conhecimentos e tirar o máximo de seus homens”
cance de objetivos. (linhas 13 e 14), os termos sublinhados podem ser
d. austeridade mostra-se fundamental na liderança flexionados no plural por concordarem com o vo-
de soldados (equipes). cábulo “homens”.
e. fraqueza do inimigo deve ser explorada para a ob- d. A oração “ele não será digno de comandar seus
tenção de vantagens potenciais. soldados” (linha 11 e 12) é coordenada sindética
explicativa.
2. No trecho “Se for capaz de perceber as vantagens e. Nas linhas 1 a 3, em todas as ocorrências, os ponto
prováveis, as dificuldades poderão ser resolvidas.” (linhas e vírgulas podem ser substituídos por dois-pontos.
de 18 e 19), a oração sublinhada é subordinada adverbial

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GRAMÁTICA
Elias Santana

5. Considerando a coerência da informação, assinale 7. Acerca dos mecanismos de coesão textual, assina-
a alternativa que substitui corretamente as palavras su- le a alternativa correta.
blinhadas no período “O comandante sábio deve con- a. No trecho “Mas, no asilo, a regra do repouso faz
siderar a combinação de ganho e perda, deve ter dis- com que se deixe o idoso dormir.” (linhas 2 a 4), o
cernimento das reais vantagens em situações difíceis conector sublinhado possui o mesmo campo se-
e deve confiar nos seus esforços.” (linhas de 15 a 18). mântico de logo, podendo ser por este substituído.
a. Insipiente, julgamento, adversas. b. Na oração “‘isto é melhor do que aquilo’” (linha
16), os termos sublinhados podem ser substituí-
b. Audacioso, sagacidade, fatigantes.
dos, nessa ordem, por isso e isto, sem prejudicar
c. Inepto, probidade, laboriosas.
a coerência e a coesão do texto.
d. Temerário, raciocínio, morosas.
c. O vocábulo Dentre substitui corretamente “Entre”
e. Douto, percepção, dificultosas.
(linha 16), mantendo a correção gramatical.
d. No trecho “É, porque sem repouso a vida também
Texto 2 para responder às questões 6 e 7.
é ruim. E aí percebemos que ela continua.” (linhas
5 a 7), observa-se que a palavra “vida” é retomada
1 No exército, a regra da disciplina obriga o sol- por uma anáfora.
dado a se levantar às cinco da manhã. Mas, no asilo, e. O texto constitui-se de elementos de sequencia-
a regra do repouso faz com que se deixe o idoso ção textual injuntiva.
dormir. Ora, disciplina é princípio? É, sem disciplina
5 a vida é ruim. E quanto ao repouso, é princípio? É,

porque sem repouso a vida também é ruim. E aí


percebemos que ela continua. Não basta mapear a
complexidade, é preciso escolher e, quanto maior
for a lucidez para mapear a complexidade, mais
10 complicada é a escolha. [...]

O que quero dizer? Que diante dessa com-


plexidade, é preciso “dar a cara a tapa”. É pre-
ciso escolher. Não podemos nos contentar
e dizer: “existe uma grande complexidade e,
15 portanto, não vou sair do meu lugar”. Precisamos afir-

mar: “isto é melhor do que aquilo. Entre disciplina e


repouso, ficamos com a disciplina. Entre transparên-
cia e sigilo, ficamos com a transparência. Entre con-
fiança e desconfiança, ficamos com a confiança”,
20 por razões que a filosofia ajuda a encontrar.

CORTELLA, Mario Sergio; FILHO, Clóvis de Barros.


Ética e vergonha na cara! Campinas, SP: Papirus 7
Mares, 2014 (fragmento), com adaptações.

6. No texto apresentado, a expressão “dar a cara a


tapa” (linha 12) significa
a. não temer as consequências; enfrentar (algo).
b. negar uma evidência; ocultar (alguma coisa).
c. aceitar que cometeu um erro; admitir.
d. comprovar a veracidade de algo; confirmar.
e. esforçar-se para conseguir algo e perder tudo de
forma banal.

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ATUALIDADES
Rebecca Guimarães

Rebecca Guimarães
Bacharel em Sociologia e Antropologia pela Universidade de Brasília (UnB). Pós-graduada em Docência
do Ensino Superior (UniCeub). Pós-graduanda em Relações Internacionais com ênfase em comércio exte-
rior (UniCeub). Mais de 15 anos de experiência em escolas de ensino médio, pré-vestibulares e prepara-
tórios para concursos públicos. Leciona Atualidades, Ética e Sociologia.

ATUALIDADES

ção dos primeiros assentamentos de origem portugue-


sa no Brasil Colônia.

3. Francisco Adolfo de Varnhagen, um dos precurso-


res da ideia de interiorização da capital do Brasil, defen-
deu, em 1877, que uma nova cidade fosse construída
na região em que se situam as lagoas Feia, Formosa e
Mestre D’Armas.

4. Apesar da grande imigração de nordestinos, os tra-


balhadores oriundos da região Centro-Oeste, sobretu-
do do estado de Goiás, predominaram na construção
de Brasília.

5. Os objetivos da transferência da capital do Brasil


para o Planalto Central incluem o estímulo ao povoa-
mento e ao desenvolvimento das regiões interioranas
do país, em face de a grande maioria da população
brasileira estar concentrada nesse período nas regiões
próximas ao litoral.

6. A construção de Brasília era a meta-síntese do


Plano de Metas do presidente Juscelino Kubitschek,
cujo objetivo era acelerar o desenvolvimento do país
em diversas áreas, como nas de energia, transportes,
produção agrícola, indústria e educação.

7. A Companhia Urbanizadora da Nova Capital (NO-


VACAP) foi constituída pelo governo federal para pla-
nejar e executar a construção de Brasília em seus di-
Julgue os próximos itens relativos a Brasília. versos aspectos.

1. As dimensões e os limites territoriais atuais do Dis- 8. A proposta de construção de um grande lago que
trito Federal são os mesmos propostos pelo relatório contribuísse para amenizar o clima seco da região é
da Comissão Exploradora do Planalto Central chefiada um dos aspectos originais do projeto urbanístico de
pelo cientista belga Luís Cruls. Lúcio Costa.

2. Pesquisas históricas e escavações arqueológicas 9. O tombamento do Plano Piloto como patrimônio


comprovam que não havia ocupação humana na re- histórico nacional e sua inscrição na lista do Patrimô-
gião do Distrito Federal e do Entorno antes da forma- nio Mundial da Organização das Nações Unidas para a

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ATUALIDADES
Rebecca Guimarães

Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) foram re- 18. O desejo de situar a capital no interior do território
alizados com o objetivo de preservar as características brasileiro é antigo, remontando ao período colonial. A
essenciais que caracterizam o seu projeto urbanístico. ideia foi defendida pelos inconfidentes mineiros e che-
gou a ser inscrita na primeira constituição republicana.
10. O DF passou a ter representação no Congresso
Nacional a partir das eleições de 1986, quando foram 19. A construção de Brasília não se traduziu apenas na
eleitos oito deputados e três senadores. mera transferência da capital, mas obedeceu ao propó-
sito de promover a interiorização do desenvolvimento,
11. Uma análise socioeconômica da RIDE aponta para o que possibilitou a abertura de vias de comunicação
um crescimento demográfico muito mais rápido nas ci- entre as regiões industrializadas do Sudeste e as áreas
dades limítrofes do que no DF, existindo uma tendên- agroprodutoras do interior do país.
cia, já comprovada por pesquisas, de um movimento
migratório do DF para essas cidades, especialmente 20. A localização da nova capital, no interior do país,
em função da demanda por moradia. deriva de uma concepção geopolítica estratégica. Ape-
sar de inexistirem estudos demarcatórios relativos ao
12. Como a legislação define que, em todo perímetro território escolhido, a questão da segurança em face
da orla do lago Paranoá, o acesso público será manti- de um ataque externo – em uma época ainda marcada
do, torna-se necessário desapropriar os lotes registra- pelas guerras convencionais – foi decisiva para a esco-
dos em cartório que dão acesso privado ao lago. lha de uma área distante do litoral e afastada de bacias
hidrográficas.
13. A manutenção do Plano Piloto de Brasília é asse-
gurada pela preservação das características essen- 21. No Planalto Central, onde se situam as cabeceiras
ciais das quatro escalas distintas em que se traduz a de três grandes bacias hidrográficas brasileiras, a do
concepção urbana da cidade: a monumental, a resi- Prata (rios São Bartolomeu e Descoberto), a do Ara-
dencial, a gregária e a bucólica. guaia/Tocantins (rio Maranhão) e a do São Francisco
(rio Preto), o fenômeno das “águas emendadas”, ob-
14. As cidades que compõem o DF apresentam carac- servado na estação ecológica homônima, estabelece
terísticas próprias, ainda que todas sejam dependen- conexão hídrica entre as bacias dos rios Maranhão e
tes de Brasília. Assim, enquanto Taguatinga expande São Bartolomeu.
seu parque industrial, Brazlândia notabiliza-se como
centro urbano economicamente sustentado pelo setor 22. Entre os nomes que se notabilizaram na edificação
de serviços. da nova capital brasileira, podem ser citados o enge-
nheiro Israel Pinheiro, que dirigiu as obras, o arquiteto
15. O processo de demarcação da área onde seria Lúcio Costa, autor do projeto urbanístico adotado, e
construída a nova capital brasileira iniciou-se ainda no Oscar Niemeyer, responsável pelos projetos que con-
século XIX, realizado pela comissão exploradora lide- feriram à arquitetura de Brasília traços modernos e sin-
rada por Luís Cruls. gulares.

16. O projeto urbanístico vitorioso que se transforma- 23. Figura central na construção de Brasília, o candan-
ria em Brasília, saído das pranchetas do mundialmente go retrata a paisagem social e humana de um país que
conhecido e admirado arquiteto Oscar Niemeyer, con- se movimentava celeremente. Era o Brasil dos anos 50
templava um Plano Piloto e algumas cidades ao seu do século passado, que se urbanizava com extraordiná-
redor, logo batizadas popularmente de satélites, que ria rapidez e cujo dinamismo econômico, impulsionado
seriam ocupadas por migrantes oriundos das diversas pela industrialização, atraía milhares de habitantes que
regiões brasileiras. faziam o caminho do campo em direção às cidades.

17. Marca do pioneirismo de JK, Brasília foi a primeira 24. Resultado de um planejamento poucas vezes visto
cidade brasileira construída a partir de um planejamen- no país, o Plano Piloto de Brasília e as cidades que
to urbano. compõem a área geográfica do DF completaram 59
anos de existência conseguindo, a despeito de deter-

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ATUALIDADES
Rebecca Guimarães

minadas alterações inevitáveis, manter viva a utopia de gime militar, do fechamento do Congresso Nacional e
seus criadores, a de uma cidade moderna e igualitária. da invasão da Universidade de Brasília. A nova capital
testemunhou, também, expressivas manifestações po-
25. A transferência da capital brasileira para o interior pulares de rua, entre as quais podem ser citados o se-
foi uma das poucas ações do governo JK que não so- pultamento de JK, a campanha pelas eleições diretas
freu cerrada oposição, o que se explica pela convicção e o movimento pelo impeachment do presidente Collor.
generalizada, à época, de que o pleno desenvolvimen-
to nacional requeria a integração de todas as regiões 32. Pela sua condição de sede do governo federal, o
do país. governo do DF, por meio de sua Secretaria de Segu-
rança Pública, é responsável pela administração dos
26. A área geográfica do atual DF contempla, do ponto presídios existentes na região do Entorno.
de vista hidrográfico, um tripartite divisor: os rios Mara-
nhão, que se dirige para a Bacia Amazônica; São Bar- 33. Ao longo de todo o processo histórico que norteou
tolomeu, direcionado para o Prata; e Preto, que corre a transferência da nova capital, somente na segunda
para o São Francisco. metade da década de 1940, no caso, em 1946, foram
tomadas novas atitudes em relação à transferência da
27. A competência para a gestão da RIDE cabe ao DF, capital. Na Constituição promulgada naquele ano, es-
que deve prover os meios para a implementação das tava previsto que um novo estudo sobre a região fosse
ações aprovadas pelo respectivo conselho administra- feito e, em 1948, o presidente Eurico Gaspar Dutra no-
tivo (COARIDE), que é composto por órgãos federais e meou a Comissão Poli Coelho, que chegou à conclu-
pelas unidades federadas envolvidas. são de que a área demarcada pela Missão Cruls, no
final do século 19, era a ideal para a nova capital.
28. A demanda excessiva e a poluição de recursos hí-
dricos nas diversas bacias do DF têm sua origem em 34. O DF é o menor território autônomo do Brasil e, pela
fatores diferentes. Com efeito, a pressão sobre os re- atual Constituição, pode ser dividido em municípios. A
cursos hídricos, em virtude da expansão de núcleos unidade da federação Brasília – DF é composta pela
urbanos consolidados, da criação de novos núcleos Região Administrativa I (Plano Piloto) e por diversas ou-
urbanos e da industrialização, é maior nas bacias dos tras regiões administrativas (RA), como, por exemplo,
rios Descoberto e São Bartolomeu. Nesta última, são Gama, Ceilândia, Sobradinho, Guará, entre outras.
mais fortes as influências de condomínios residenciais.
A pressão da agricultura irrigada é maior na bacia do 35. O recorte territorial que mais reflete a problemática
Rio Preto. Comparada às demais, a bacia do rio Mara- da aglomeração urbana da região de Brasília é a área
nhão é a que tem sofrido menor pressão antrópica até que compreende o DF e as cidades goianas limítrofes
o momento. ao DF, cujo princípio aglutinador não é a base econô-
mica, mas a aglomeração populacional oriunda dos
29. O DF, quando da sua implantação inicial, foi objeto fluxos migratórios.
de estudo de seus condicionantes físicos, consolidados
em um relatório que tinha como objetivo a escolha de
um sítio adequado ao processo de urbanização. Esse
relatório destacou que o território do Planalto Central
possui elevada presença de mananciais subterrâneos.

30. Duas das críticas do júri ao projeto vencedor de


Lúcio Costa foram a inexistência de especificação das
estradas regionais de ligação às possíveis cidades-
-satélites e a proximidade do aeroporto.

31. Em sua breve história, Brasília já conheceu gra-


ves crises políticas, a exemplo da renúncia de Jânio
Quadros, da deposição de João Goulart e, sob o re-

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LODF
Rodrigo Francelino

Rodrigo Francelino
Advogado, pós-graduando em Direito Constitucional pelo Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP),
professor de Direito do Consumidor e de Lei Orgânica do DF, criador e integrante do blog "Os constitucio-
nalistas". É sócio e fundador do Escritório Franco, Gomes, Alves e Sousa Advogados.

LEI ORGÂNICA DO DISTRITO FEDERAL

1. (UNIVERSA/2016/PCDF/PERITO) Acerca dos 6. (QUESTÃO ELABORADA PELO PROFESSOR


Fundamentos da Organização dos Poderes e do Distri- RODRIGO FRANCELINO) Compete privativamente ao
to Federal, com base na Lei Orgânica do Distrito Fede- DF combater as causas da pobreza, a subnutrição e os
ral, assinale a opção correta. fatores de marginalização, promovendo a integração
a. As únicas formas de exercer a soberania popular social dos segmentos desfavorecidos.
pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto
são mediante plebiscito e referendo. 7. Compete privativamente ao DF promover progra-
b. O exercício do direito de petição ou representação é mas de construção de moradias e a melhoria das con-
assegurado, independentemente de pagamento de dições habitacionais e de saneamento básico.
taxas ou emolumentos, ou de garantia de instância.
c. Os objetivos prioritários do Distrito Federal são a 8. É competência comum entre a União e o DF a pro-
preservação de sua autonomia como unidade fe- teção e integração social das pessoas com deficiência.
derativa e a plena cidadania.
d. Os objetivos prioritários do Distrito Federal são a 9. Compete privativamente ao DF a proteção à infân-
dignidade da pessoa humana e os valores sociais cia e à juventude.
do trabalho e da livre iniciativa.
e. O objetivo prioritário do Distrito Federal é o plura- 10. (QUESTÃO ELABORADA PELO PROFESSOR
lismo político. RODRIGO FRANCELINO) O teto remuneratório a ser
estabelecido no Distrito federal, conforme a Lei Or-
2. (CESPE/2017/SEEDF) Brasília, capital da República gânica do DF, será a remuneração e o subsídio dos
Federativa do Brasil, tem como símbolos a bandeira, o ocupantes de cargos, funções e empregos públicos,
hino e o brasão; entretanto, símbolos adicionais poderão dos membros de qualquer dos Poderes e dos demais
ser estabelecidos mediante decreto do governador do DF. agentes políticos do Distrito Federal, bem como os pro-
ventos de aposentadorias e pensões, e não poderá ex-
3. (QUESTÃO ELABORADA PELO PROFESSOR ceder o subsídio mensal, em espécie, do(s)
RODRIGO FRANCELINO) É competência privativa da a. Ministro do Supremo Tribunal Federal.
União legislar sobre previdência social, proteção e de- b. Professores da Rede Pública de Ensino.
fesa da saúde. c. Governador do DF.
d. Presidente da República
e. Desembargadores do Tribunal de Justiça do DF.
4. (QUESTÃO ELABORADA PELO PROFESSOR
RODRIGO FRANCELINO) Compete ao DF concorren-
11. (QUESTÃO ELABORADA PELO PROFESSOR RO-
temente com a União legislar sobre seguridade social.
DRIGO FRANCELINO) O teto remuneratório a ser esta-
belecido no Distrito federal, conforme a Lei Orgânica do
5. (QUESTÃO ELABORADA PELO PROFESSOR
DF, não se aplica à remuneração dos Deputados Distritais.
RODRIGO FRANCELINO) Compete ao DF concorren-
temente com a União prestar serviços de assistência à 12. (QUESTÃO ELABORADA PELO PROFESSOR
saúde da população e de proteção e garantia a pesso- RODRIGO FRANCELINO) Os Poderes Executivo, Le-
as portadoras de deficiência com a cooperação técnica gislativo e Judiciário devem publicar, até 31 de janeiro
e financeira da União. de cada ano, os valores do subsídio e da remuneração
dos cargos e empregos públicos.

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LODF
Rodrigo Francelino

13. (QUESTÃO ELABORADA PELO PROFESSOR Federal, será concedida licença, a homem ou mulher,
RODRIGO FRANCELINO) Os atos de improbidade para atendimento de
administrativa importam em penalidades. Sob a luz da a. cônjuge, companheiro (a) e parentes até segundo
LODF, indique a opção que não corresponde ao de im- grau doentes.
probidade administrativa. b. filho, genitor e cônjuge doentes.
a. Suspensão dos direitos políticos c. cônjuge, companheiro (a) e parentes até terceiro
b. Perda da função pública grau doentes.
c. Indisponibilidade dos bens d. filho, cônjuge e companheiro (a) doentes.
d. Interdição dos direitos políticos e. filho, genitor, cônjuge e avós doentes.
e. Ressarcimento ao erário
18. (UNIVERSA/2016/PCDF/PERITO) A seguridade
14. (CESPE/2017/SEEDF) Para adquirir estabilidade, social compreende o conjunto de ações de iniciativa
o servidor público do DF terá de ser obrigatoriamente de empresas privadas e da sociedade, destinadas a
submetido à avaliação especial de desempenho feita assegurar os direitos referentes à saúde, à previdência
por comissão instituída para essa finalidade. e à assistência social.

15. (IADES/2014/SECULT/AGENTE ADMINISTRATIVO) 19. (QUESTÃO ELABORADA PELO PROFESSOR


Salvo disposição legal em contrário, conforme a Lei RODRIGO FRANCELINO) Segundo a LODF, a assis-
Orgânica do Distrito Federal, o servidor público efetivo tência social é dever do Estado e será assegurada a
do Governo do Distrito Federal tem regime de trabalho quem dela necessitar, mediante a contribuição para
semanal de: seguridade social, assegurados os direitos sociais es-
a. 20 horas.
tabelecidos no art. 6º da Constituição Federal.
b. 30 horas.
c. 36 horas.
20. (QUESTÃO ELABORADA PELO PROFESSOR
d. 40 horas.
RODRIGO FRANCELINO) É dever do Poder Público
e. 44 horas.
proteger a família, a maternidade, a infância, a adoles-
16. (IBFC/2014/SEDF/ATIVIDADES) Analise as se- cência e a velhice, assim como integrar socialmente os
guintes afirmativas, relativas aos servidores públicos. segmentos desfavorecidos.

I – O tempo de serviço público federal, estadual, 21. (QUESTÃO ELABORADA PELO PROFESSOR
municipal ou do Distrito Federal será computa- RODRIGO FRANCELINO) As ações governamentais
do exclusivamente para fins de aposentadoria. na área da assistência social serão financiadas com
II – É assegurada a contagem em dobro dos pe- recursos do orçamento da previdência social do Distri-
ríodos de licença-prêmio não gozados, para to Federal, da União e de outras fontes, na forma da lei.
efeito de disponibilidades.
III – Aos servidores com carga horário variável, 22. (QUESTÃO ELABORADA PELO PROFESSOR
são assegurados os proventos de acordo com RODRIGO FRANCELINO) O Conselho de Assistência
a jornada predominante dos últimos três anos
Social do Distrito Federal, de caráter permanente e au-
anteriores à aposentadoria.
tônomo, terá competência consultiva e fiscalizadora na
formulação da política do setor.
Está incorreto o que se afirma em:
a. I, apenas.
b. III, apenas. 23. (QUESTÃO ELABORADA PELO PROFESSOR
c. I e II, apenas. RODRIGO FRANCELINO) O Conselho Regional de
d. II e III, apenas. Assistência Social será composto paritariamente por
representantes de usuários da assistência social, tra-
17. (IADES/2014/SECULT/AGENTE ADMINISTRATI- balhadores da área de assistência social, entidades
VO) De acordo com disposição expressa na Lei Or- não governamentais prestadoras de serviços assisten-
gânica do Distrito Federal, mediante comprovação por ciais sem fins lucrativos e entidades governamentais
atestado médico da rede oficial de saúde do Distrito de assistência social.

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LODF
Rodrigo Francelino

24. (QUESTÃO ELABORADA PELO PROFESSOR RO-


DRIGO FRANCELINO) O Conselho de Assistência Social
do DF será composto paritariamente por representantes
de usuários da assistência social, trabalhadores da área
de assistência social e entidades não governamentais
prestadoras de serviços assistenciais sem fins lucrativos.

25. (QUESTÃO ELABORADA PELO PROFESSOR


RODRIGO FRANCELINO) O Conselho Regional de
Assistência Social subsidiará o Conselho de Assis-
tência Social na definição de políticas e programas da
área de Assistência Social do Distrito Federal no âmbi-
to das regiões administrativas, bem como deliberará as
ações e a aplicação dos recursos financeiros.

26. (QUESTÃO ELABORADA PELO PROFESSOR


RODRIGO FRANCELINO) Acerca do crime de respon-
sabilidade descrito na LODF, assinale a opção correta.
a. Desde que seja admitida acusação contra o gover-
nador por dois terços da Câmara Legislativa, ele
ficará suspenso de suas funções.
b. Os secretários de estado do Distrito Federal serão
sempre julgados, nos casos de crime comum e de
responsabilidade, perante o TJDFT.
c. Os conselheiros do TCDF serão julgados, por cri-
me de responsabilidade, perante o TJDFT.
d. Os deputados distritais serão julgados, por crime
de responsabilidade, perante a CLDF.
e. Havendo recusa, por parte do Secretário de Esta-
do, em atender a convocação da Câmara Legis-
lativa ou de qualquer das suas comissões, isso
constituirá crime de responsabilidade a ser julgado
perante a própria Câmara Legislativa.

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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS – TÓP. 1 A 5
Monique Neves

Monique Neves
Servidora Pública do GDF, no cargo de Analista de Gestão Educacional – Nutricionista. Formada pela Uni-
versidade Católica de Brasília (Nutrição), é especialista em Docência para o Ensino Superior e em Prescri-
ção de Fitoterápicos e Suplementação Nutricional na Nutrição Clínica e Esportiva. Professora de nutrição
desde 2010. Leciona matérias de nutrição em cursos preparatórios para concursos.

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS – TÓP. 1 A 5

1. Sistema Nacional de Segurança Alimentar e • A promoção da saúde, da nutrição e da alimentação;


Nutricional (SISAN) • A garantia da qualidade biológica, sanitária, nutri-
• Lei n. 11.346 de 2006 (LOSAN) → cria o Sistema cional e tecnológica dos alimentos, bem como seu
Nacional de SAN (SISAN) aproveitamento;
• A produção de conhecimento e o acesso à informação;
DECRETO N. 7.272 (2010): regulamenta a Lei n. • A implementação de políticas e estratégias susten-
11.346; institui a Política Nacional de SAN (PNSAN) e táveis e participativas de produção, comercializa-
estabelece os parâmetros para a elaboração do Plano ção e consumo de alimentos, respeitando a cultura.
Nacional de SAN (PlanSan).
1. (PROMUN/2016/PREFEITURA DE CAMPOS DO
Objetivos do SISAN: JORDÃO – SP/NUTRICIONISTA) Leia com atenção o
• formular e implementar políticas e planos de SAN; texto seguinte e assinale a opção que corresponde ao
• estimular a integração entre governo e socie- conceito descrito, segundo a Política Nacional de Ali-
dade civil; mentação e Nutrição: “Consiste na realização do direito
• promover o acompanhamento, o monitoramento de todos ao acesso regular e permanente a alimentos de
e a avaliação da SAN pelo país. qualidade, em quantidade suficiente, sem comprometer
o acesso a outras necessidades essenciais, tendo como
Art. 9º O SISAN tem como base as seguintes diretrizes: base: práticas alimentares promotoras de saúde que
I – Promoção da intersetorialidade das políticas, progra- respeitam a diversidade cultural e que seja ambiental,
mas e ações governamentais e não-governamentais; cultural, econômica e socialmente sustentável”.
II – Descentralização das ações e articulação, em a. Segurança alimentar e nutricional.
regime de colaboração, entre as esferas de governo; b. Cadeia de produção Agroecológica.
III – Monitoramento da situação alimentar e nutricional, c. Segurança dos alimentos.
visando a subsidiar o ciclo de gestão das políticas para d. Sustentabilidade alimentar.
a área nas diferentes esferas de governo; e. Vigilância alimentar e nutricional.
IV – Conjugação de medidas diretas e imediatas de
garantia de acesso à alimentação adequada, com 2. (ESAF/2012/MPOG/ANALISTA TÉCNICO DE PO-
ações que ampliem a capacidade de subsistência LÍTICAS SOCIAIS-ASSISTÊNCIA SOCIAL) No que
autônoma da população; tange às diretrizes do Sistema Nacional de Segurança
V – Articulação entre orçamento e gestão; e Alimentar – SISAN, na Lei Orgânica de Segurança Ali-
VI – Estímulo ao desenvolvimento de pesquisas e à mentar e Nutricional – LOSAN (Lei n. 11.346, de 15 de
capacitação de recursos humanos. setembro de 2006), assinale a opção correta.
a. Universalidade e equidade no acesso à alimentação
2. SAN (Segurança Alimentar e Nutricional): realiza- adequada, sem qualquer espécie de discriminação.
ção do direito (DHAA) b. Transparência dos programas, das ações e dos
A área da SAN abrange (resumo): recursos públicos e privados e dos critérios para
• Acesso aos alimentos, incluindo-se a água, a sua concessão.
geração de emprego e a redistribuição da renda; c. Integração dos esforços entre governo e socieda-
• A conservação da biodiversidade e a utilização de civil na formulação de políticas e planos de se-
sustentável dos recursos; gurança alimentar e nutricional.

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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS – TÓP. 1 A 5
Monique Neves

d. Conjugação de medidas diretas e imediatas de e. A Conferência Nacional de Segurança Alimentar


garantia de acesso à alimentação adequada, com e Nutricional deve elaborar, a partir das diretrizes
ações que ampliem a capacidade de subsistência emanadas pelo Conselho Nacional de Segurança
autônoma da população. Alimentar e Nutricional (Consea), a Política Nacio-
e. Participação social na formulação, execução, nal de Segurança Alimentar e o Plano Nacional de
acompanhamento, monitoramento e controle das Segurança Alimentar e Nutricional.
políticas e dos planos de segurança alimentar e
nutricional, em todas as esferas de governo. 5. (SEE/RONDÔNIA/2017) A Lei Orgânica de Segu-
rança Alimentar e Nutricional (2006) criou o Sistema
3. (PREFEITURA MUNICIPAL DE PIRACURUCA-PI) Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (SI-
Sobre o Sistema de Segurança Alimentar e Nutricional SAN). Assinale a alternativa que apresenta apenas in-
(SISAN), é INCORRETO afirmar: tegrantes do SISAN.
a. O SISAN foi criado pela Lei nº 11.346/2006 (LO- a. Órgãos e entidades de SAN nas diferentes esfe-
SAN) para articular e gerir as políticas públicas de ras do governo; Conselho de Alimentação Escolar;
Segurança Alimentar e Nutricional (SAN). Plano de SAN.
b. Trata-se de um sistema público, de gestão inter- b. Conselho de SAN; Conferência de SAN; Plano de
setorial e participativa, que possibilita a articulação SAN.
entre os três níveis de governo para implementação c. Conselho de Alimentação Escolar; Instituições pri-
das políticas de segurança alimentar e nutricional. vadas, com ou sem fins lucrativos, interessadas
c. O SISAN tem por objetivos formular e implementar na adesão; Conferência de SAN.
políticas e planos de segurança alimentar e nutri- d. Câmara Interministerial de SAN; Plano de SAN;
cional, estimular a integração dos esforços entre Instituições privadas, com ou sem fins lucrativos,
governo e sociedade civil, bem como promover o interessadas na adesão.
acompanhamento, o monitoramento e a avaliação e. Conferência de SAN; Órgãos e entidades de SAN
da segurança alimentar e nutricional do País. nas diferentes esferas do governo; Câmara Inter-
d. Foi implantado em 1955, para garantir a transfe- ministerial de SAN.
rência de recursos financeiros para a alimentação
escolar dos alunos de toda a educação básica 6. (PREF. DIVINÓPOLIS-MG/2018) “Consiste na reali-
(educação infantil, ensino fundamental, ensino zação do direito de todos ao acesso regular e permanen-
médio e educação de jovens e adultos) matricula-
te a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente,
dos em escolas públicas, privadas e filantrópicas.
sem comprometer o acesso a outras necessidades es-
senciais, tendo como base práticas alimentares promo-
4. (UFES/2017) Sobre o Sistema Nacional de Seguran-
toras de saúde que respeitem a diversidade cultural e
ça Alimentar e Nutricional (Sisan), é INCORRETO afirmar:
que sejam ambiental, cultural, econômica e socialmente
a. A Conferência Nacional de Segurança Alimentar e
sustentáveis”. O texto acima traz o conceito de:
Nutricional e o Conselho Nacional de Segurança
a. Segurança alimentar e nutricional
Alimentar e Nutricional (Consea) estão entre os
b. Programa intersetorial de alimentação
órgãos e entidades que integram o Sisan.
c. Política pública para promoção de práticas alimen-
b. A Conferência Nacional de Segurança Alimentar
tares saudáveis
e Nutricional é a instância responsável pela ava-
d. Plano de acesso ao alimento
liação do Sisan e pela indicação, ao Conselho
Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional
(Consea), das diretrizes e prioridades da Política 7. (QUADRIX/2014/CRN 3ª REGIÃO/NUTRICIONIS-
Nacional de Segurança Alimentar e do Plano Na- TA ASSISTENTE) A Lei n. 11.346/2006 cria o Sistema
cional de Segurança Alimentar Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (SI-
c. O Conselho Nacional de Segurança Alimentar e SAN) visando a assegurar o direito humano à alimen-
Nutricional (Consea) é um órgão de assessora- tação adequada e dá outras providências. Conforme a
mento direto ao Presidente da República. legislação citada, é correto afirmar que:
d. O Conselho Nacional de Segurança Alimentar e a. a lei em questão estabelece as definições, princí-
Nutricional (Consea) deve convocar, com periodi- pios, diretrizes, objetivos e composição do SISAN,
cidade não superior a quatro anos, a Conferência por meio do qual o Poder Público, mediante a par-
Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional. ticipação da sociedade civil organizada, poderá

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implementar políticas, planos, programas e ações te de força de trabalho que não tem chance de
com vistas em assegurar o direito humano à ali- participar na divisão da renda nacional. Não há
mentação adequada. dúvidas de que a sobrevivência com o baixo poder
b. a alimentação adequada é um direito fundamental aquisitivo agrava a fome e a miséria, tanto no setor
do ser humano, inerente à dignidade da pessoa urbano como no rural.
humana e indispensável à realização dos direitos d. A prática de medidas que permitem o controle de
consagrados na Constituição Federal, devendo o qualquer agente que, em contato com o alimento,
Poder Público adotar as políticas e ações que se promova risco à saúde do consumidor ou coloque
façam necessárias para promover e garantir a se- em risco a sua integridade física, ou seja, é a ga-
gurança alimentar e nutricional da população. rantia de qualidade do produto desde o campo até
c. a consecução do direito humano à alimentação a mesa do consumidor é dever do Estado.
adequada e da segurança alimentar e nutricional da e. A adoção de medidas protecionistas em todo o ter-
população é feita por meio do SISAN, integrado por ritório nacional brasileiro para o controle da taxa de
um conjunto de órgãos e entidades do Poder Públi- exportação de alimentos, a fim de que o comércio
co, vedada a participação do setor privado, e que nacional seja abastecido com produtos em quanti-
sejam afetos à segurança alimentar e nutricional e dade e qualidade suficientes ao perfil de consumi-
que manifestem interesse em integrar o SISAN. dor que se deseja para a população do país.
d. a participação no SISAN deverá obedecer aos
princípios e diretrizes do sistema e será definida 3. DHAA (Direito Humano à Alimentação Ade-
a partir de critérios estabelecidos pelo Conselho quada): direito fundamental, inerente à dignidade
Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional da pessoa humana e indispensável à realização dos
(CONSEA) e pela Câmara dos Deputados. direitos consagrados no art. 6º da CF/1988 (EC n. 64,
e. o SISAN tem por objetivos formular e implementar
2010), devendo o poder público adotar as políticas e
políticas e planos de segurança alimentar e nutricio-
ações para promover e garantir a SAN.
nal, estimular a integração dos esforços entre Gover-
no Federal e sociedade civil, bem como promover o
9. (PREF. DIVINÓPOLIS-MG/2018) “Consiste na reali-
acompanhamento, o monitoramento e a avaliação da
segurança e qualidade alimentar e nutricional do País. zação do direito de todos ao acesso regular e permanen-
te a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente,
8. (FCC/2018/PREFEITURA DE MACAPÁ-AP/EN- sem comprometer o acesso a outras necessidades es-
GENHEIRO SANITARISTA) Sobre o conceito de Se- senciais, tendo como base práticas alimentares promo-
gurança Alimentar e Nutricional, segundo a Lei Federal toras de saúde que respeitem a diversidade cultural e
n° 11.346/2006, é correto afirmar: que sejam ambiental, cultural, econômica e socialmente
a. É direito de todos o acesso regular e permanen- sustentáveis”. O texto acima traz o conceito de:
te a alimentos de qualidade, em quantidade sufi- a. Segurança alimentar e nutricional
ciente, sem comprometer o acesso a outras ne- b. Programa intersetorial de alimentação
cessidades essenciais, tendo como base práticas c. Política pública para promoção de práticas alimen-
alimentares promotoras de saúde que respeitem tares saudáveis
a diversidade cultural e que sejam ambiental, cul- d. Plano de acesso ao alimento
tural, econômica e socialmente sustentáveis.
b. O combate à concentração fundiária, à automação 10. (RESIDÊNCIA EM SAÚDE/UERJ/2017) Para a re-
agrícola, aos interesses do grande capital agroin- alização do direito humano à alimentação adequada
dustrial que se concentram na produção agrícola (DHAA), no que se refere à responsabilidade do setor
para a exportação, assinalando a tendência de Saúde, é correto afirmar que:
subordinação do setor rural ao modelo agroexpor- a. Cabe a esse setor consolidar mecanismos de moni-
tador provocando, entre outras consequências, a toramento da qualidade e segurança dos alimentos.
falta de diversificação na produção de alimentos b. As práticas educativas devem ser desenvolvidas
básicos para a população. de forma a priorizar a transmissão de informações
c. O combate à precariedade das condições sociais para adesão ao tratamento dietoterápico.
no Brasil é consequência do modelo econômico, c. A participação e controle social é a única diretriz
que aumenta a densidade de capital com menor da Política Nacional de Alimentação e Nutrição re-
geração de empregos. Com isso, há um exceden- lacionada à Segurança Alimentar e Nutricional.

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d. As ações voltadas à Segurança Alimentar e Nutri- a. Conferência Nacional de Segurança Alimentar e


cional cabem exclusivamente a esse setor. Nutricional; CONSEA; Câmara Interministerial de
Segurança Alimentar e Nutricional; órgãos e en-
4. CONSEA (Conselho Nacional de SAN): assesso- tidades de segurança alimentar e nutricional da
ramento imediato ao presidente. Serviço de relevante União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Mu-
interesse público e não remunerado, composto por 60 nicípios e instituições privadas, que manifestem
participantes. interesse na adesão e que respeitem os critérios,
• 1/3 de Gov. (ministros e secretários especiais) + 2/3 princípios e diretrizes do SISAN.
da sociedade civil (aprovados na Conferência Nacio- b. CONSEA e órgãos e entidades de segurança ali-
nal) indicam o presidente (e o presidente da Repú- mentar e nutricional da União, dos Estados, do
blica designa) + observadores (representantes dos Distrito Federal e dos Municípios.
conselhos, de organismos internacionais e do MPU). c. Conferência Nacional de Segurança Alimentar e
Nutricional; CONSEA e Câmara Interministerial de
Funções: Segurança Alimentar e Nutricional.
• Convocar a Conferência Nacional, máximo em 4 d. Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e
anos + propõe ao Executivo Federal as diretrizes Nutricional; órgãos e entidades de segurança ali-
e prioridades. mentar e nutricional da União, dos Estados, do Dis-
• Articular, acompanhar e monitorar a implementa- trito Federal e dos Municípios e instituições privadas,
ção e a ações da Política e Plano. que manifestem interesse na adesão e que respei-
• Definir (com a Câmara Interministerial) os critérios tem os critérios, princípios e diretrizes do SISAN.
e procedimentos de adesão. e. Câmara Interministerial de Segurança Alimentar
• Instituir mecanismos permanentes de articulação e Nutricional; órgãos e entidades de segurança
para promover o diálogo e a convergência das ações. alimentar e nutricional da União, dos Estados, do
• Mobilizar e apoiar entidades da sociedade civil na Distrito Federal e dos Municípios.
discussão e na implementação de ações de SAN.
13. (INSTITUTO AOCP/2016/EBSERH/NUTRICIO-
11. (FCC/2018/CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO NISTA/CH-UFPA) Para o Conselho Nacional de Se-
FEDERAL/CONSULTOR LEGISLATIVO – SAÚDE) Se- gurança Alimentar e Nutricional, situações de insegu-
gundo a Lei n. 11.346/2006, que criou o Sistema Nacional rança alimentar e nutricional podem ser detectadas a
de Segurança Alimentar e Nutricional, cabe ao CONSEA partir de diferentes tipos de problemas: fome, obesida-
(Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional) de, doenças associadas à má alimentação e ao consu-
a. promover a articulação entre o orçamento e a ges- mo de alimentos de qualidade duvidosa ou prejudicial
tão do Sistema. à saúde. O conceito de Segurança Alimentar surgiu a
b. coordenar a execução da Política e do Plano.
partir da 2ª Grande Guerra com mais de metade da
c. articular, acompanhar e monitorar, em regime de
Europa devastada e sem condições de produzir o seu
colaboração com os demais integrantes do Siste-
ma, a implementação e a convergência de ações próprio alimento. Esse conceito leva em conta três as-
inerentes à Política e ao Plano Nacional de Segu- pectos principais. São eles:
rança Alimentar e Nutricional. a. quantidade, qualidade e regularidade no acesso
d. promover a intersetorialidade das políticas, pro- aos alimentos.
gramas e ações governamentais e não-governa- b. Ingestão de fontes proteicas, distúrbios nutricio-
mentais. nais e quantidade.
e. estimular o desenvolvimento de pesquisas e a ca- c. qualidade de vida, aspectos religiosos e distúrbios
pacitação de recursos humanos do Sistema. nutricionais
d. ingestão de fontes proteicas, sustentabilidade e
12. (FUNDATEC/GESTOR DE ATIVIDADES EDUCA- qualidade de vida.
CIONAIS/2017) Segundo a Lei n. 11.346/2006, assi- e. regularidade no acesso aos alimentos, distúrbios
nale a alternativa em que conste todos os integrantes nutricionais e sustentabilidade.
do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutri-
cional (SISAN):

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5. Política Nacional de Alimentação e Nutrição 14. (RESIDÊNCIA EM SAÚDE/UERJ/2018) A Política


(PNAN): integra os esforços do Estado Brasileiro; Nacional de Alimentação e Nutrição (PNAN), revisada
aprovado em 1999, por meio de um conjunto de políti- e republicada em 2012, além de reafirmar os princípios
cas públicas e propõe respeitar, proteger, promover e doutrinários do Sistema Único de Saúde (SUS), é com-
prover os direitos humanos à saúde e à alimentação. posta por cinco princípios. O Princípio da Alimentação,
como elemento de humanização das práticas de saú-
• 2009 – processo de atualização e aprimoramento de, expressa:
das suas bases e diretrizes, em que o MS condu- a. influência da alimentação regional, originária das
ziu um amplo e democrático processo de atualiza- tradições nacionais e dos alimentos cultivados e
ção e aprimoramento, por meio de 26 Seminários originados no Brasil
Estaduais e do SNAN – PNAN 10 anos. b. relações sociais, valores e história do indivíduo e
dos grupos populacionais, tendo implicações dire-
• Conselheiros de saúde, • Entidades da sociedade tas na saúde e na qualidade de vida
civil; • Entidades de trabalhadores de saúde; • Gesto- c. fortalecimento da autonomia dos indivíduos, de-
res de Alimentação e Nutrição e da Atenção Básica; pendendo do seguimento e aderência às reco-
• Conselheiros estaduais de SAN; • Centros Colabo- mendações feitas pelas equipes de saúde, no que
radores de Alimentação e Nutrição; • Universidades; diz respeito as escolhas alimentares
• Especialistas em políticas públicas de saúde e de A e N. d. determinação social e natureza interdisciplinar e in-
tersetorial da alimentação e nutrição, devendo ser le-
Última versão: 2012. vadas em consideração apenas quando não influen-
ciarem o estado de saúde e a nutrição dos indivíduos
Propósitos:
• a promoção de práticas alimentares adequadas e 15. (RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL/UFRJ/2015)
saudáveis; A Política Nacional de Alimentação e Nutrição (PNAN)
• a vigilância alimentar e nutricional; tem como propósito a melhoria das condições alimen-
• a prevenção e o cuidado integral dos agravos rela- tares, nutricionais e de saúde da população brasileira.
cionados à alimentação e nutrição. Em 2012 foi revisada e atualizada e organizada sob
nove diretrizes que abrangem o escopo da atenção
PRINCÍPIOS PNAN: nutricional no Sistema Único de Saúde. Dentre as afir-
mativas, está de acordo com os princípios adotados na
• A alimentação como elemento de humanização construção da PNAN
das práticas de saúde. a. determinação biológica da doença se sobrepõe as
• O respeito à diversidade e à cultura alimentar. condições culturais e sociais.
• O fortalecimento da autonomia dos indivíduos. b. normatização das regras de disciplinamento e
• A determinação social e a natureza interdisciplinar prescrição de condutas dietéticas.
e intersetorial da alimentação e nutrição. c. delimitação das influências de práticas e saberes
• A segurança alimentar e nutricional com soberania. alimentares de outros povos.
d. busca pela integralidade na atenção nutricional
DIRETRIZES pressupõe a articulação intersetorial.

• Organização da Atenção Nutricional; Promoção da 16. (PREFEITURA MUNICIPAL DE MAJOR SALES-


Alimentação Adequada e Saudável; Vigilância Ali- -RN/UEPB/2017) A Política Nacional de Alimentação
mentar e Nutricional (VAN); Gestão das Ações de e Nutrição (PNAN) tem por pressupostos os direitos
Alimentação e Nutrição; Participação e Controle à Saúde e à Alimentação e é orientada pelos princí-
Social; Qualificação da Força de Trabalho; Con- pios doutrinários e organizativos do Sistema Único de
trole e Regulação dos Alimentos; Pesquisa, Inova- Saúde (universalidade, integralidade, equidade, des-
ção e Conhecimento em Alimentação e Nutrição; centralização, regionalização e hierarquização e par-
Cooperação e articulação para a Segurança Ali- ticipação popular), aos quais se somam os seguintes
mentar e Nutricional. princípios, exceto:

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a. O fortalecimento da autonomia dos indivíduos. das políticas de governo voltadas à concretização do


b. A alimentação como elemento de humanização direito humano universal à alimentação e nutrição ade-
das práticas de saúde. quadas, esta Política tem como propósito:
c. O respeito à diversidade e à cultura alimentar. a. a garantia da qualidade dos alimentos colocados
d. A gestão das ações de alimentação e nutrição.
para consumo no país, a promoção de práticas ali-
e. A segurança alimentar e nutricional com soberania.
mentares saudáveis e a prevenção e o controle
dos distúrbios nutricionais, bem como o estímulo
17. (PREFEITURA DE FORTALEZA-CE/2018) A aten-
às ações intersetoriais que propiciem o acesso
ção nutricional estabelecida na PNAN tem como sujeito:
universal aos alimentos.
a. as crianças, os adultos e os idosos.
b. o estímulo às empresas em adotar um processo
b. os indivíduos, a família e a comunidade.
c. os brancos, os negros e os indígenas. educativo permanente destinado a fazer do ato de
d. as pessoas de todas as idades e raças. alimentar-se no contexto do trabalho uma fonte de
saúde, bem-estar e de qualidade de vida e produ-
18. (RESIDÊNCIA EM SAÚDE/UERJ/2018) A Lei Orgâ- tividade aos trabalhadores.
nica do Sistema Único de Saúde (Lei Nº 8.080/90) pro- c. a garantia do acesso permanente e regular, de
pôs, em seu texto, a criação de comissões intersetoriais forma socialmente justa, a uma prática alimentar
de âmbito nacional subordinadas ao Conselho Nacional adequada aos aspectos biológicos e sociais do
de Saúde. Essas comissões terão a finalidade de arti- indivíduo e que deve estar em acordo com as ne-
cular políticas e programas de interesse para a saúde e cessidades do indivíduo, atendendo aos princípios
abrangerão, em especial, as seguintes atividades: da variedade, equilíbrio, moderação e prazer.
a. saúde do trabalhador, tratamento de doenças crô- d. a garantia de atenção à saúde por parte do siste-
nicas não transmissíveis e vigilância sanitária ma a todo e qualquer cidadão (universalidade); o
b. ciência e tecnologia, alimentação e nutrição e direito a atendimento, sem discriminação ou privi-
acompanhamento de zoonoses légios, de acordo com as necessidades dos indi-
c. alimentação e nutrição, saneamento e meio am- víduos (equidade); e o acesso ao conjunto articu-
biente e saúde do trabalhador lado e contínuo das ações e serviços preventivos
d. vigilância sanitária, tratamento do câncer e trata- e curativos, individuais e coletivos, exigidos para
mento de doenças infecciosas
cada caso em todos os níveis de complexidade do
Sistema Único de Saúde (integralidade).
19. (PREFEITURA DE CARNAÍBA-PE/AGENTE CO-
e. o crescimento, o desenvolvimento, a aprendiza-
MUNITÁRIO DE SAÚDE/2013) Qual das alternativas
gem, a manutenção da saúde e a formação de há-
a seguir não representa uma das Diretrizes da Política
bitos alimentares saudáveis, por meio da oferta da
Nacional de Alimentação e Nutrição (PNAN)?
alimentação baseada nas leis da quantidade, qua-
a. Estímulo às ações intersetoriais com vistas ao
acesso universal aos alimentos. lidade, harmonia e adequação, além de incentivar
b. Garantia da segurança e da qualidade dos alimen- ações de educação alimentar e nutricional.
tos e da prestação de serviços nesse contexto.
c. Monitoramento da situação alimentar e nutricional. 21. (PREFEITURA DE PIRAÚBA-MG/NUTRICIONIS-
d. Promoção de práticas alimentares e estilos de TA/2017) Segundo a Política Nacional de Alimentação
vida saudáveis. e Nutrição (PNAN), “a garantia de que as famílias te-
e. Distribuição gratuita de alimentos saudáveis para
nham acesso físico e econômico regular e permanente
crianças até dois anos de idade em situação de
a um conjunto básico de alimentos em quantidade e
desnutrição.
qualidade significativas para atender às necessidades
20. (COSEAC/2016/PREFEITURA DE NITERÓI-RJ/ nutricionais” é a definição de:
MÉDICO NUTROLOGISTA) A Política Nacional de a. Hábitos alimentares saudáveis
Alimentação e Nutrição (PNAN) integra a Política Na- b. Segurança e qualidade dos alimentos
cional de Saúde, inserindo-se, ao mesmo tempo, no c. Segurança alimentar
contexto da Segurança Alimentar e Nutricional. Dessa d. Práticas alimentares saudáveis
forma dimensionada, e compondo, portanto, o conjunto

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22. (IBADE/2016/SEDUC-RO/ANALISTA EDUCACIO- (6) Promovam metodologias inovadoras para o tra-


NAL) Apesar de ser uma política publicada no âmbito balho pedagógico;
da Saúde, a nova versão da Política Nacional de Ali-
(7) Estimulem e promovam o consumo de alimentos
mentação e Nutrição (PNAN) destaca a intersetoriali-
orgânicos de base agroecológicas e incentivem
dade entre seus princípios e diretrizes. A diretriz que
o desenvolvimento de tecnologias sociais volta-
representa a intersetorialidade na PNAN é:
das para o campo da alimentação escolar.
a. cooperação e articulação para a segurança ali-
mentar e nutricional.
b. gestão das ações de alimentação e nutrição. 23. (RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL/UFRJ/2014)
c. vigilância alimentar e nutricional. No planejamento e implementação de ações de pro-
d. organização da atenção nutricional.
moção da alimentação saudável no âmbito da Atenção
e. prevenção de agravos relacionados à alimentação
Básica em Saúde, deve-se considerar:
e nutrição.
a. Que os métodos de transmissão de conhecimento
técnico-científico estejam adequados às aborda-
6. Promoção da Alimentação Saudável nas Esco-
gens tecnicistas que devem enfrentar as crenças
las. Desafios das políticas e programas brasileiros
de alimentação e nutrição: errôneas envolvidas em comportamentos prejudi-
–– orientar práticas que promovam a saúde e previ- ciais à saúde
nam as doenças relacionadas à alimentação, tais b. A prioridade e autonomia dos equipamentos pú-
como a desnutrição e as deficiências por micro- blicos dedicados à distribuição de alimentos e fár-
nutrientes (anemia ferropriva, hipovitaminose A e macos à população, na elaboração de estratégias
distúrbios por carência de iodo), e
–– DCNT (diabetes, obesidade, hipertensão arterial, integradas de promoção da saúde voltadas para o
doenças cardiovasculares e câncer), que vêm respectivo território
aumentando vertiginosamente e de forma cada c. Metodologias crítico-reflexivas, com enfoque pro-
vez mais precoce, processo caracterizado como blematizador, que capacitem pessoal para a elabo-
transição nutricional. ração de planos verticais de promoção de saúde –
desenvolvidos pelas esferas governamentais mais
• Os Ministérios da Saúde e da Educação instituí-
elevadas e repassados às esferas subjacentes
ram, pela Portaria Interministerial n. 1.010, de 08
d. Os determinantes sociais da saúde, com ações
de maio de 2006, as diretrizes para a promoção
técnicas e políticas amplas e inter- setoriais para o
da Alimentação Saudável nas escolas de: educa-
território, que articulem os equipamentos públicos
ção infantil, fundamental e nível médio das redes
à sociedade e privilegiem o empoderamento e au-
públicas e privadas, em âmbito nacional.
tonomia dos sujeitos.

São consideradas ações de EAN (Educação Ali-


24. (INSTITUTO AOCP/2016/EBSERH/NUTRICIONIS-
mentação e Nutricional) as que:
TA) Para o Conselho Nacional de Segurança Alimentar
(1) Garantam a oferta de alimentação adequada e
saudável nas escolas; e Nutricional, situações de insegurança alimentar e nutri-
cional podem ser detectadas a partir de diferentes tipos
(2) Promovam a formação das pessoas envolvidas de problemas: fome, obesidade, doenças associadas à
direta ou indiretamente com a alimentação escolar; má alimentação e ao consumo de alimentos de qualida-
(3) Favoreçam os hábitos alimentares regionais e de duvidosa ou prejudicial à saúde. O conceito de Segu-
culturais saudáveis; rança Alimentar surgiu a partir da 2ª Grande Guerra com
mais de metade da Europa devastada e sem condições
(4) Articulem as políticas municipais, estaduais e
de produzir o seu próprio alimento. Esse conceito leva
federais no campo da saúde, educação e assis-
tência social; em conta três aspectos principais. São eles:
a. quantidade, qualidade e regularidade no acesso
(5) Dinamizem o currículo das escolas, tendo por aos alimentos.
eixo temático a alimentação no ambiente escolar; b. ingestão de fontes proteicas, distúrbios nutricio-
nais e quantidade.

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c. qualidade de vida, aspectos religiosos e distúrbios a. Refrigerantes


nutricionais b. Refrescos Artificiais
d. ingestão de fontes proteicas, sustentabilidade e c. Embutidos e enlatados
qualidade de vida. d. Chás prontos para consumo
e. regularidade no acesso aos alimentos, distúrbios e. Bebidas com baixo valor nutricional
nutricionais e sustentabilidade.

25. (CESGRANRIO/2017/PETROBRAS/TÉCNICO DE
ENFERMAGEM DO TRABALHO JÚNIOR) Uma das
Ações Específicas da Política Nacional de Promoção
da Saúde é a da alimentação saudável, que:
a. dissemina a cultura da alimentação saudável em
consonância com os atributos e princípios do Ma-
nual Alimentar da Faculdade de Nutrição.
b. institui o dia mundial da atividade física.
c. promove a venda de produtos hortigranjeiros mais
baratos para as pessoas cadastradas no progra-
ma.
d. promove campanhas junto aos serviços de nutri-
ção e dietética hospitalares.
e. articula e mobiliza os setores público e privado
para a adoção de ambientes que favoreçam a ali-
mentação saudável.

26. (CESPE/2018/IFF/NUTRICIONISTA – HABILITAÇÃO)


Com relação ao Guia Alimentar da População Brasileira,
que constitui um importante instrumento de educação
alimentar e nutricional, assinale a opção correta.
a. É um instrumento de uso exclusivo dos nutricionistas.
b. Define apenas os cinco passos e as cinco regras
de ouro de uma alimentação adequada e saudável.
c. Ressalta a publicidade benéfica de superalimentos,
valorizando aqueles regionais e destacando suas
propriedades que contribuem para o emagrecimento.
d. Considera a agitação da vida moderna e estabelece
que indivíduos com pouca habilidade culinária são
desencorajados a seguir as suas recomendações,
uma vez que o preparo das refeições torna-se des-
necessariamente demorado para esses sujeitos.
e. É um importante instrumento para a promoção da
alimentação saudável e adequada e a garantia da
segurança alimentar e nutricional da população.

27. (IF-TO/2016/NUTRICIONISTA) Com o intuito de


diminuir a aquisição de alimentos ultraprocessados na
alimentação escolar, foi criado o informe técnico Nº
03/2016 do Programa Nacional de Alimentação Escolar
que dispõe sobre os alimentos proibidos e restritos. As
alternativas abaixo são exemplos de alimentos proibidos
de serem adquiridos para alimentação escolar, exceto:

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LEGISLAÇÃO ESPECIAL
Deusdedy de Oliveira Solano

Deusdedy de Oliveira Solano


Advogada criminal (OAB 51.132-DF), pós-graduada em Direito Processual Penal. Servidora aposentada
da Polícia Civil do Distrito Federal. Professora de Direito Penal, Direito Processual Penal e Legislação
Penal Extravagante de preparatórios para concursos públicos há 19 anos, ministrando aulas em diversas
instituições de ensino. Professora de pós-graduação na área de Direito Penal. Professora dos cursos vir-
tuais do Gran Cursos Online, dentre outros.

LEGISLAÇÃO ESPECIAL

(2018/CESPE/SEFAZ-RS/AUDITOR) A Lei Maria da sejam: sujeito passivo mulher; prática de violência física,
Penha estabelece deveres a serem observados pela psicológica, sexual, patrimonial ou moral; violência dolo-
autoridade policial no atendimento à mulher em situa- sa praticada no âmbito da unidade doméstica, no âmbito
ção de violência doméstica. A respeito desse assunto, da família, ou em qualquer relação íntima de afeto.
julgue os seguintes itens.
7. Para a caracterização da violência doméstica e fa-
1. A mulher deverá ser mantida no lar com escolta miliar contra a mulher, não é necessário que a violência
policial até que seja encerrado o inquérito ou até que seja perpetrada por pessoas de sexo diverso.
seja concedida medida protetiva de urgência.
8. Confirmando a discricionariedade dispensada ao
2. A autoridade policial deverá garantir que a mulher trabalho investigatório da autoridade policial, prevê
não tenha contato direto com o agressor ou com pes- a Lei Maria da Penha que a autoridade policial deve
soas a ele relacionadas, salvo se por meio de familia- colher todas as provas que servirem para o esclareci-
res e testemunhas. mento do fato e de suas circunstâncias.

3. É direito da mulher o atendimento policial e pericial es- 9. As relações pessoais enunciadas na Lei em co-
pecializado, ininterrupto e prestado por servidores — prefe- mento independem de orientação sexual.
rencialmente do sexo feminino — previamente capacitados.
(2018/FCC/DPE-AM/ANALISTA/CIÊNCIAS JURÍDICAS)
4. A autoridade policial deverá garantir que não haja A Lei Maria da Penha considera violência doméstica e
revitimização da mulher que tenha sofrido violência fa- familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão base-
miliar, evitando sucessivas inquirições. ada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento
físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial,
(2018/FUNDATEC/PC-RS/ESCRIVÃO DE POLÍCIA
CIVIL) A Lei Maria da Penha cria mecanismos para 10. Desde que ocorra em situação de coabitação com
coibir a violência doméstica e familiar, conferindo pro- o agressor.
teção diferenciada ao gênero tido como vulnerável
quando inserido em situações legais específicas elen- 11. Desde que ocorra em situação de coabitação e o
cadas na Lei n. 11.340/2006. Considerando a citada lei agressor mantenha relação íntima de afeto com a vítima.
especial, julgue os seguintes itens. 12. Caso ocorrida no âmbito da família, desde que haja
coabitação e exista união por laços naturais.
5. Segundo leitura estrita da lei em análise, configura
violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer 13. Desde que ocorra no âmbito familiar, independen-
ação ou omissão que lhe cause morte, lesão, sofrimento temente de coabitação, mas em razão de relação ínti-
físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial. ma com o homem agressor.

6. Embora haja decisões isoladas admitindo a aplica- 14. Caso ocorrida no âmbito da unidade doméstica,
ção da Lei Maria da Penha a favor de homens, pode-se abrange o agressor esporadicamente agregado ao es-
dizer que a incidência da citada lei está condicionada à paço de convívio permanente entre as pessoas.
presença de 3 (três) pressupostos não alternativos, quais

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(2018/FCC/DPE-AM/ANALISTA/CIÊNCIAS JURÍDI- da competência civil ou criminal do juiz que deferiu as


CAS) Sobre as medidas protetivas de urgência em medidas. Sendo que, na hipótese de prisão em flagran-
favor da mulher vítima de violência doméstica e familiar: te, a autoridade policial poderá conceder fiança.

15. É permitido ao juiz, exclusivamente a requerimento 26. (2018/CESPE/POLÍCIA FEDERAL/DELEGADO DE


do Ministério Público, rever as medidas já concedidas, POLÍCIA) Acerca de tráfico ilícito de entorpecentes, cri-
se entender necessário à proteção da vítima. mes contra o meio ambiente, crime de discriminação e
preconceito e crime contra o consumidor, julgue o próximo
16. Ou a vítima, ou seu advogado ou Defensor Público, de- item. Constitui crime de preconceito racial a discriminação
verão ser informados sobre a saída do agressor da prisão. de alguém em decorrência de sua orientação sexual.

17. Não abrangerá a suspensão da visita do agressor 27. (2018/UEG/PCGO/DELEGADO DE POLÍCIA) Dis-
aos dependentes menores, sob nenhuma hipótese, põe a Lei n. 7.716/1989, que define os crimes resultan-
tendo em vista a importância da convivência familiar. tes de preconceito de raça ou de cor, que ficará sujeito
às penas de multa e de prestação de serviços à comu-
18. Poderá ensejar a proibição temporária para a celebra- nidade, incluindo atividades de promoção da igualdade
ção de atos e contratos de compra e venda, locação de pro- racial, quem exigir aspectos de aparência próprios de
priedade em comum, salvo expressa autorização judicial. raça ou etnia para emprego cujas atividades não jus-
tifiquem essas exigências, em anúncios ou qualquer
19. Não inclui a possibilidade de o juiz decidir pela se- outra forma de recrutamento de trabalhadores.
paração de corpos.
28. (2018/FCC/TRT 15ª REGIÃO/TÉCNICO JUDICIÁ-
(2018/CESPE/DPE-PE/DEFENSOR PÚBLICO) Com RIO) Os crimes resultantes de discriminação ou precon-
relação aos instrumentos previstos na Lei Maria da ceito, constantes na Lei n° 7.716/1989, referem-se a raça,
Penha, assinale os itens (de 20 a 24). cor, etnia, convicção política ou procedência nacional.

20. A violência patrimonial contra a mulher se restringe 29. (2018/UERR/SETRABES/AGENTE SÓCIO GERI-
à destruição total de seus documentos pessoais e dos ÁTRICO) A prática do racismo constitui crime inafiançá-
bens e recursos econômicos destinados a satisfazer as vel e imprescritível, sujeito à pena de prisão perpétua.
suas necessidades.
30. (2018/VUNESP/PCBA/DELEGADO DE POLÍCIA)
21. Alguém da convivência da mulher que lhe cause A respeito da Lei n. 7.716/89, com as alterações da
dano moral ou patrimonial não comete crime, porque Lei n. 9.459/97 (tipificação dos crimes resultantes de
essas atitudes, à luz da lei, não são consideradas vio- preconceito de raça ou de cor, assinale a alternativa.
lência doméstica ou familiar. Os crimes nela previstos, sem exceção, são praticados
mediante dolo.
22. A violência doméstica e familiar contra a mulher
constitui uma forma de violação de direitos humanos. 31. (2018/VUNESP/PCBA/DELEGADO DE POLÍCIA)
A respeito da Lei n. 7.716/89, não tipifica crimes re-
23. Para fins legais, a comprovação da relação íntima de sultantes de discriminação ou preconceito de religião,
afeto entre o agressor e a ofendida depende de coabitação. sendo específica a crimes de preconceito de raça, cor,
etnia e procedência nacional.
24. A legislação especial, ao se referir à violência mo-
ral, não inclui condutas que configurem a calúnia, a di-
32. (2018/VUNESP/PCBA/DELEGADO DE POLÍCIA)
famação ou a injúria.
A respeito da Lei n. 7.716/89, o crime de negar ou im-
pedir a inscrição ou ingresso de aluno em estabele-
25. O crime de descumprimento decisão judicial que
cimento de ensino, previsto no art. 6º, é específico a
defere medidas protetivas de urgência previstas na Lei
instituições públicas.
Maria da Penha tem pena de detenção, de 3 (três) me-
ses a 2 (dois) anos. A configuração do crime independe

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33. (2018/VUNESP/PCBA/DELEGADO DE POLÍCIA) 39. Na implementação da Política Nacional do Idoso,


A respeito da Lei n. 7.716/89, prevê como efeito au- são competências dos órgãos e entidades públicos, na
tomático da condenação a perda do cargo ou função área de promoção e assistência social, prestar servi-
pública, para o agente servidor público. ços e desenvolver ações voltadas para o atendimen-
to das necessidades básicas do idoso, dispensando a
34. (2018/VUNESP/PCBA/DELEGADO DE POLÍCIA) participação das famílias, da sociedade e de entidades
A respeito da Lei n. 7.716/89, prevê como causa de governamentais e não governamentais.
aumento de pena, geral a todos os crimes, a prática em
detrimento de menor de 18 (dezoito) anos. 40. Na implementação da Política Nacional do Idoso,
são competências dos órgãos e entidades públicos,
35. (2018/MPE-MS/PROMOTOR DE JUSTIÇA) Anali- na área de promoção e assistência social, estimular a
se a proposição a seguir. criação de incentivos e de alternativas de atendimen-
to ao idoso, como centros de convivência, centros de
Configura crime de preconceito de raça ou cor (Lei n. cuidados diurnos, casas-lares, oficinas abrigadas de
7.716/1989) distribuir emblemas com símbolos que uti- trabalho, atendimentos domiciliares e outros;
lizem a cruz suástica ou gamada, para fins de divulga-
ção do nazismo. 41. Na implementação da Política Nacional do Idoso,
são competências dos órgãos e entidades públicos,
37. (2017/FCC/TRF 5ª REGIÃO/TÉCNICO JUDICIÁ- na área de promoção e assistência social, promover
RIO – SEGURANÇA E TRANSPORTE) Determinado simpósios, seminários e encontros genéricos, veda-
agente de empresa de publicidade, no processo de dos os específicos.
recrutamento de modelos fotográficos para campanha
de famosa marca de sabonete, impediu a inscrição de 42. Na implementação da Política Nacional do Idoso,
modelos negras, com o argumento de que a campanha são competências dos órgãos e entidades públicos, na
faria a analogia da pele clara à limpeza, assim, seriam área de promoção e assistência social, planejar, coor-
recrutadas somente modelos de pele branca. Ao não denar, supervisionar e financiar estudos, levantamen-
autorizar a realização dos testes por modelos negras, tos, pesquisas e publicações sobre a situação social
exigindo aspecto próprio de raça ou etnia, o agente de do idoso e promover a capacitação de recursos para
empresa de publicidade estará sujeito a, prestação de atendimento ao idoso.
serviços à comunidade, sendo defeso a realização de
atividades de promoção da igualdade racial. 43. Na implementação da Política Nacional do Idoso,
são competências dos órgãos e entidades públicos, na
38. (2017/FCC/DPE-RS/TÉCNICO DE SEGURANÇA) área de saúde, garantir ao idoso a assistência à saúde,
João é funcionário público em uma escola estadual e, nos diversos níveis de atendimento do Sistema Único
no exercício de seu cargo público, impediu o ingresso de Saúde e adotar e aplicar normas de funcionamento
de um aluno no estabelecimento de ensino público em às instituições pediátricas e similares, com fiscalização
que trabalhava, em função de preconceito religioso. pelos gestores do Sistema Único de Saúde.
João foi punido na forma da Lei n. 7.716/1989 e, como
efeito da sua condenação, perdeu seu cargo público, 44. Na implementação da Política Nacional do Idoso,
o que ocorre de forma não automática, devendo ser são competências dos órgãos e entidades públicos, na
motivadamente declarado na sentença. área de saúde, desenvolver formas de cooperação entre
as Secretarias de Saúde dos Estados, do Distrito Fede-
Conforme descreve a Lei n. 8.842, que dispõe sobre a ral, e dos Municípios e entre os Centros de Referência
Política Nacional do Idoso, cria o Conselho Nacional do em Geriatria e Gerontologia para treinamento de equipes
Idoso e dá outras providências quanto às ações gover- interprofissionais;
namentais, analise as assertivas a seguir, verificando
se os itens estão certos ou errados, no que diz respeito 45. Na implementação da Política Nacional do Idoso,
às ações governamentais. são competências dos órgãos e entidades públicos, na
área de saúde, incluir a Geriatria como especialidade

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clínica, para efeito de concursos públicos federais, es-


taduais, do Distrito Federal, com exceção dos munici-
pais, e criar serviços alternativos de saúde para o idoso.

46. Na implementação da Política Nacional do Idoso, são


competências dos órgãos e entidades públicos, na área
de educação, adequar currículos, metodologias e mate-
rial didático aos programas educacionais destinados aos
jovens para respeitar os mais velhos, e não aos idosos
que não precisam mais se aperfeiçoar intelectualmente.

(PAGTCPB/IPSEM/ASSISTENTE SOCIAL) Verificada


a prática de ato infracional, o ECA prevê um conjunto
de medidas socioeducativas. O item abaixo que NÃO
condiz com o conteúdo das medidas socioeducativas
previstas no ECA é:

48. Liberdade assistida, que será fixada pelo prazo mí-


nimo de seis meses, podendo a qualquer momento ser
prorrogada, revogada ou substituída por outra medida,
ouvido o orientador, o Ministério Público e o defensor.

49. O regime de semiliberdade, que pode ser determi-


nado desde o início, ou como forma de transição para
o meio aberto, possibilitada a realização de atividades
externas, independentemente de autorização judicial.

50. A obrigação de reparar o dano. Em se tratando de


ato infracional com reflexos patrimoniais, a autoridade
poderá determinar, se for o caso, que o adolescente
restitua a coisa, promova o ressarcimento desse dano,
ou, por outra forma, compense o prejuízo da vítima.

51. A internação, que constitui medida privativa da li-


berdade, sujeita aos princípios de brevidade, excepcio-
nalidade e respeito à condição peculiar de pessoa em
desenvolvimento, não sendo permitida, em qualquer
hipótese, a realização de atividades externas.

52. A advertência, que consistirá em admoestação ver-


bal, que será reduzida a termo e assinada.

53. (2018/FADESP/BANPARÁ/ASSISTENTE SOCIAL)


O Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA – re-
sulta de um amplo processo de defesa dos direitos da
criança e adolescente. Portanto, o ECA traduz: a re-
visão da doutrina da situação irregular; acordos inter-
nacionais a respeito dos direitos da criança e do ado-
lescente; a institucionalização jurídica da doutrina de
proteção integral à criança e ao adolescente.

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GABARITOS
GABARITOS
NOÇÕES DE DIREITO CONSTITUCIONAL 14. E
1. a 15. C
2. c 16. E
3. a 17. E
4. c 18. C
5. d 19. C
6. c 20. E
7. b 21. C
22. C
23. C
NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO 24. E
Primeira Parte 25. E
1. E 26. C
2. C 27. E
3. b 28. C
4. a 29. E
5. E 30. C
6. C 31. C
7. E 32. E
  33. C
Lei Complementar n. 840/2011 34. E
1. E 35. C
2. E
3. a LODF
1. b
GRAMÁTICA 2. E
1. b 3. E
2. c 4. E
3. c 5. E
4. a 6. E
5. e 7. E
6. a 8. C
7. d 9. E
10. e
ATUALIDADES 11. E
1. E 12. E
2. E 13. d
3. C 14. C
4. E 15. d
5. C 16. c
6. C 17. b
7. C 18. E
8. E 19. E
9. C 20. C
10. C 21. E
11. C 22. E
12. E 23. E
13. C 24. E

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GABARITOS

25. E 17. E
26. e 18. C
19. E
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS – TÓP. 1 A 5 20. E
1. a 21. E
2. d 22. C
3. d 23. E
4. e 24. E
5. e 25. E
6. a 26. E
7. b 27. C
8. a 28. E
9. a 29. E
10. a 30. C
11. c 31. E
12. a 32. E
13. a 33. E
14. b 34. E
15. d 35. C
16. d 37. E
17. b 38. E
18. c 39. E
19. e 40. C
20. a 41. E
21. c 42. C
22. a 43. E
23. d 44. C
24. a 45. E
25. e 46. E
26. e 48. Condiz
27. c 49. Condiz
50. Não condiz
LEGISLAÇÃO ESPECIAL 51. Condiz
1. E 52. Condiz
2. E 53. C
3. C
4. C
5. E
6. C
7. C
8. C
9. C
10. E
11. E
12. E
13. E
14. C
15. E
16. E

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