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#TodoMundoPode
INTRODUÇÃO
Bem-vindo(a) ao GRAN DICAS, futuro(a) servidor(a) da SEDESTMIDH
“História, nossas histórias. Dias de luta, dias de glória.” – Charlie Brown Jr.
O Gran Dicas é um evento presencial do Gran Cursos Online e acontece com alguns
objetivos: revisar tópicos que os nossos GRAN mestres estão convencidos de que têm
grandes probabilidades de cair na prova de domingo e oferecer mensagens ou estímu-
los para que você, candidato(a), assuma o controle da situação de insegurança que é
Gabriel Granjeiro própria de todo dia D – e, dessa forma, sinta-se mais confiante de que é merecedor(a)
Diretor-Presidente da vaga de Técnico Administrativo ou de Agente Social. Tudo é formatado para você
conhecer melhor o inimigo, que, em nosso caso, é a banca IBRAE. Temos a tradição
Sobre o autor: de passar aquelas questões proféticas que por certo se repetirão na sua prova e assim
Empreendedor apaixonado
fazer você conquistar valiosos pontos e extraordinárias posições na lista dos aprovados.
pelo ensino a distância.
O evento de hoje também servirá para permitir a troca de experiências, de informa-
Começou a atuar na área
ções, de dicas entre os colegas de missão; conhecer novos amigos e sentir a energia
de concursos aos 14 anos
gostosa que você só encontra aqui. Isso já aconteceu e acontece muito em nossos
de idade.
eventos. É o destino agindo e intervindo no futuro das pessoas. Aproveite, com alegria
Fundador e
e paixão, a oportunidade. No último Gran Dicas realizado em Brasília, no concurso do
Diretor-Presidente do
MPU, a equipe de professores acertou mais de 20 questões de prova, auxiliando os can-
Gran Cursos Online e da
didatos com pontos preciosos que fizeram diferença para a aprovação e a classificação.
GG Educacional.
O Gran Dicas, assim como todos os dias que antecederam a prova, é um dia
de luta para que se tenha, num futuro breve, dias de glória: um cargo público, com
estabilidade financeira e muitos benefícios. A vida de concurseiro é mesmo de muita
ralação. Felizmente, quanto mais ele estuda para passar, mais se torna competitivo,
confiante, preparado e merecedor. Quando o candidato é disciplinado assim, até
mesmo a sorte começa a sorrir para ele: nas provas, parece cair só o que ele mais
estudou durante a preparação. Na verdade, trata-se de ilusão: o que parece sorte,
nesse caso, nada mais é do que o resultado de muita determinação, de muito treino
e de sacrifícios como esse de estudar nos dias de véspera da prova do concurso!
HOJE luta. Em breve, GLÓRIA!
Gabriel Granjeiro
Diretor-Presidente do Gran Cursos Online e da GG Educacional
ARTIGO MOTIVACIONAL
TODO MUNDO PODE!
POR GABRIEL GRANJEIRO
Como se mede um herói? Por seu vilão. Pense comigo: o que torna o Batman um dos maiores heróis no
campo da ficção? Seu principal adversário, o lunático e inteligentíssimo Coringa. O que faz de Luke Skywalker
o destaque na série Star Wars? Seu contraponto, o temido e cruel Darth Vader. Quanto maior o vilão, maior o
herói. No mundo real, não é diferente. Os grandes estadistas, os grandes líderes, os grandes empreendedores,
os grandes servidores públicos sempre são aqueles que enfrentam grandes desafios, grandes crises, grandes
dificuldades. São os que acreditam ser capazes de carregar a própria cruz; aqueles que cumprem o desafio que
lhes cabe, por mais fortes que sejam as forças antagônicas.
E você, leitor, como mede a si mesmo? Como sabe o tamanho da sua força? Eu respondo: pelo tamanho do
seu desafio. Você é proporcional a ele; jamais duvide disso. Grandes problemas só se impõem a grandes pes-
soas. Veja bem: nem sempre acreditei nisso, mas hoje, depois de muita leitura – sobretudo de biografias – e de
ter conhecido e conversado com tantas pessoas inspiradoras, considero que amadureci e passei a compreender
que a vida de fato funciona assim. Tenho essa convicção. Não foi por outra razão que nós do Gran Cursos Online
criamos a campanha Todo Mundo Pode. É curioso, mas o que começou como uma frase promocional acabou se
transformando em algo muito maior e hoje funciona como um mantra para milhares de pessoas, inclusive para mim.
Todo mundo pode superar obstáculos. Todo mundo pode ter um emprego melhor. Todo mundo pode ter
uma remuneração justa. Todo mundo pode ser o que quiser. Para conseguir ir do pensamento à realidade, o pri-
meiro passo é acreditar. Talvez você esteja um pouco cético neste momento, e eu entendo. Afinal, vivemos tempos
difíceis, e talvez você já tenha passado por tantos problemas, que perdeu a fé e a confiança em palavras de incen-
tivo. Pode ser até que você julgue estes meus dizeres mera demagogia de um jovem que você mal conhece.
Pois bem. Se é assim, então peço que você não se atenha apenas ao que estou dizendo. Para o meu novo
canal do YouTube, chamado Imparável, entrevistei pessoas inspiradoras que mostram isso que estou dizendo.
São cidadãos comuns, ou seja, indivíduos que não têm nada de super-heróis, mas que são extremamente esfor-
çados. Apesar de suas diferenças, eles compartilham um ponto fundamental: todos superaram inúmeros obstá-
culos – ou superaram a si mesmos – e conseguiram atingir o que tanto buscavam.
Resumirei algumas dessas histórias por aqui.
Antes, uma observação. Tenha em mente, meu amigo, minha amiga, futuro servidor da SEDESTMIDH, que
o termo superação vem de super ação. Lembre-se também de que cada pessoa tem uma cruz diferente para
carregar, e uma não é mais pesada do que a outra; é apenas proporcional à força de quem a ergue e apoia nas
costas. Para um é a falta de dinheiro, para outro é um problema familiar, para um terceiro é a absoluta falta de
tempo. Para muitos de nós, pode ser a junção de tudo isso. O fato é que não existe um único tipo de desafio ou
uma única forma de superação. Todo mundo pode se superar dentro da sua realidade, e isso é sempre admirável.
Viu como todo mundo pode? Se eles puderam, você também pode.
Não tenha dúvida, concurseiro: os grandes vilões em sua vida só existem porque você é um herói no mínimo
tão forte quanto eles. Sabendo disso, vamos juntos, imparáveis, com a consciência de que o nosso futuro, no
momento atual, está em formato de semente.
Se concorda com esta mensagem, pense com convicção, ou até mesmo diga ao colega, “Eu posso!”, e vá
pra cima! Domingo é o grande dia e você também pode!
#TodoMundoPode
“O sucesso normalmente vem para quem está ocupado demais para procurar por ele.” – Henry David Thoreau, filósofo
NOÇÕES DE DIREITO CONSTITUCIONAL
Aragonê Fernandes
Aragonê Fernandes
Atualmente, atua como Juiz de Direito do TJDFT. Contudo, em seu qualificado percurso profissional, já se
dedicou a ser Promotor de Justiça do MPDFT; Assessor de Ministros do STJ; Analista do STF; além de ter
sido aprovado em vários concursos públicos. Leciona Direito Constitucional em variados cursos prepara-
tórios para concursos.
1. Lei Orgânica do Distrito Federal: assistência social. e. 50% de um salário-mínimo de benefício mensal,
2. Constituição da República Federativa do Brasil independentemente de comprovação da incapaci-
de 1988. dade de prover à própria manutenção, desde que
2.1. Assistência Social. comprovada contribuição à seguridade social por
2.2. Princípios fundamentais. no mínimo cinco anos.
2.3. Direitos e garantias fundamentais.
3. Aplicabilidade das normas constitucionais. 3.1. 2. (MPE-PE/2018) De acordo com o que estabelece
Normas de eficácia plena, contida e limitada. 3.2. a Constituição Federal acerca dos Direitos e Garantias
Normas programáticas. Fundamentais,
a. a prática de racismo constitui crime inafiançável
4. Direitos e deveres individuais e coletivos, direitos
e imprescritível, sujeito à pena de detenção, nos
sociais, direitos de nacionalidade, direitos políticos,
termos da lei.
partidos políticos. b. as associações somente poderão ser compulsoria-
5. Organização político-administrativa do Estado. mente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas
6 Administração Pública. 6.1 Disposições gerais, servi- por decisão judicial transitada em julgado.
dores públicos. 6.2. Atribuições e responsabilidades do c. no caso de iminente perigo público, a autoridade
Governador do DF. competente poderá usar de propriedade particular,
7. Poder Legislativo. 7.1. Estrutura. 7.2. Funciona- assegurada ao proprietário indenização ulterior, se
mento e atribuições. houver dano.
8. Poder Judiciário. 8.1. Disposições gerais. 8.2. d. é assegurada, nos termos da lei, a proteção às
Órgãos do Poder Judiciário. participações individuais em obras coletivas e à
9. Funções essenciais à justiça. 9.1. Ministério Público, reprodução da imagem e voz humanas, exceto
nas atividades desportivas.
Advocacia Pública. 9.2. Defensoria Pública.
e. são gratuitas as ações de habeas corpus, habe-
as data e mandado de segurança, bem como, na
1. (TRT 2ª REGIÃO/2018) A Constituição Federal bra- forma da lei, os atos necessários ao exercício da
sileira garante à pessoa com deficiência cidadania.
a. um salário-mínimo de benefício mensal, desde
que comprove não possuir meios de prover à pró-
3. (PGE-TO/2018) Constituição de certo Estado,
pria manutenção, independentemente de sua con-
ao disciplinar a responsabilidade do Chefe do Poder
tribuição à seguridade social.
Executivo,
b. 50% do valor de um salário-mínimo de benefício
mensal, desde que comprove não possuir meios
I – estabeleceu a possibilidade de o Governador
de prover à própria manutenção, independente-
perder o cargo por prática de crime de respon-
mente de sua contribuição à seguridade social.
sabilidade previsto exclusivamente na Consti-
c. um salário-mínimo de benefício mensal, desde
tuição do Estado.
que comprove não possuir meios de prover à pró-
II – atribuiu ao Tribunal de Justiça a competência
pria manutenção e desde que tenha contribuído
para o processo e julgamento do Governador
por no mínimo um ano com a seguridade social.
por prática de crime comum.
d. um salário-mínimo de benefício mensal, indepen-
III – condicionou a instauração de processo judicial por
dentemente de comprovação da capacidade de
prática de crime comum cometido pelo Governa-
prover à sua manutenção e de contribuição à se-
dor à licença prévia da Assembleia Legislativa.
guridade social.
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Fábio Félix
Fábio Félix
Graduado em Serviço Social pela Universidade de Brasília – UnB e Mestre em Política Social pela UnB. É pro-
fessor efetivo do curso de Serviço Social da Universidade Católica de Brasília – UCB e leciona as disciplinas
Movimentos Sociais e Mobiliação, Diversidade e Inclusão e Teoria Social. Servidor efetivo, especialista socioe-
ducativo da Secretaria de Políticas para a Criança, o Adolescente e a Juventude do Governo do Distrito Fede-
ral e exerce suas funções atuais em uma Unidade de Internação. Atuou como Assistente Social no CAJE e na
Unidade de Internação de São Sebastião, ocupou a Gerência Socioeducativa da Unidade de Internação de
Planaltina – UIP (2011) e foi assessor especial da Subsecretaria do Sistema Socioeducativo – SUBSIS (2012-
2013). Também é ativista pelos direitos de crianças e adolescentes com atuação no Fórum de Justiça Juvenil.
Organização
Serviços e Programas
O SUAS organiza o atendimento em dois perfis:
A política de assistência social oferece um conjunto de ser-
• o primeiro é a Proteção Social Básica, destinada à viços para garantir que o cidadão não fique desamparado
prevenção de riscos sociais e pessoais, por meio quando ocorram situações inesperadas, nas quais a sua
da oferta de programas, projetos, serviços e bene- capacidade de acessar direitos sociais fica comprometida.
fícios a indivíduos e famílias em situação de vulne- A Assistência Social oferta serviços para fortalecer as
rabilidade social. famílias e desenvolver sua autonomia, apoiando-as
• o segundo é a Proteção Social Especial, destinada para que superem eventuais dificuldades e acessem
a famílias e indivíduos que já se encontram em os direitos sociais, evitando o rompimento de laços.
situação de risco e que tiveram seus direitos vio- • Sempre baseados na Intersetorialidade;
lados por ocorrência de abandono, maus-tratos, • Articulação permanente das políticas públicas;
abuso sexual, uso de drogas, entre outros. • Trabalho em rede;
• Profissionais qualificados.
Acompanhamento das Entidades
O SUAS também gerencia a vinculação de entidades Unidades de Atendimento
e organizações de assistência social ao Sistema, man- • CRAS – Centro de Referência em Assistência Social;
• CREAS – Centro de Referência Especializada em
Assistência Social;
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Fábio Félix
• Centro POP – Centros de Referência Especializa- nam como moradia provisória até que a pessoa possa
dos para População em Situação de Rua; retornar à família, seja encaminhado para família substi-
• Centro-Dia de Referência para Pessoa com Defici- tuta, quando for o caso, ou alcance a sua autonomia.
ência e suas Famílias;
• Unidades de Acolhimento – Casa Lar, Abrigo Insti- Serviços de Acolhimento para Crianças, Adoles-
tucional, República, Residência Inclusiva, Casa de centes e Jovens
Passagem. São serviços que acolhem crianças e adolescentes
em medidas protetivas por determinação judicial, em
CRAS decorrência de violação de direitos (abandono, negli-
É a porta de entrada da Assistência Social. Oferta o gência, violência) ou pela impossibilidade de cuidado e
Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família proteção por sua família.
(PAIF) e o Serviço de Convivência e Fortalecimento
de Vínculos (SCFV). No CRAS, os cidadãos também • Abrigo: acolhimento provisório com capacidade
são orientados sobre os benefícios assistenciais e máxima para 20 crianças e adolescentes por uni-
podem ser inscritos no Cadastro Único para Progra- dade. O serviço deve ter aspecto semelhante ao
mas Sociais do Governo Federal. de uma residência e estar inserido na comuni-
dade, em áreas residenciais, oferecendo ambiente
CREAS acolhedor e condições institucionais para o atendi-
O Centro de Referência Especializado de Assistência Social mento com padrões de dignidade.
(CREAS) é uma unidade pública da política de Assistência • Casa-Lar: acolhimento provisório oferecido em uni-
Social, onde são atendidas famílias e pessoas que estão em dades residenciais, com capacidade máxima para 10
situação de risco social ou tiveram seus direitos violados. crianças e adolescentes por unidade, nas quais, pelo
A unidade deve, obrigatoriamente, ofertar o Serviço de menos, uma pessoa ou casal trabalha como educa-
Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indi- dor/cuidador residente – em uma casa que não é a
víduos (PAEFI), podendo ofertar outros serviços, como sua – prestando cuidados a um grupo de crianças e
Abordagem Social e Serviço para Pessoas com Defici- adolescentes afastados do convívio familiar.
ência, Idosas e suas famílias. É unidade de oferta, ainda,
do serviço de Medidas Socioeducativas em Meio Aberto. Acolhimento de Adultos e Famílias
• Abrigo institucional: semelhante a uma residên-
Centro POP cia, com limite máximo de 50 (cinquenta) pessoas
É uma unidade pública voltada para o atendimento espe- por unidade e de 4 (quatro) pessoas por quarto.
cializado à população em situação de rua. A unidade • Casa de passagem: destinada a receber no
deve, obrigatoriamente, ofertar o Serviço Especializado máximo 50 (cinquenta) pessoas e caracteriza-se
para Pessoas em Situação de Rua. Também pode ofer-
pela oferta de acolhimento imediato e emergen-
tar o Serviço Especializado em Abordagem Social.
cial. Distingue-se por ter um fluxo mais rápido,
uma vez que recebe indivíduos em trânsito, com
Centro-Dia
uma permanência máxima de 90 dias.
O Centro-Dia de Referência é uma unidade pública
• República: obrigatoriamente voltado para egres-
especializada que atende jovens e adultos com defi-
sos dos serviços de acolhimento. Atende a indiví-
ciência que não têm autonomia e dependem de outras
duos que estão em processo de saída das ruas.
pessoas. As famílias dessas pessoas também são
Acolhem no máximo 10 (dez) indivíduos, divididos
atendidas no Centro-Dia.
em unidades masculinas e femininas. O serviço
objetiva a gradual autonomia de seus residentes.
Unidades de Acolhimento
São as unidades que executam serviços especializados e
Benefícios Assistenciais
oferecem acolhimento e proteção a indivíduos e famílias
• Benefício de prestação continuada: garante a trans-
afastados temporariamente do seu núcleo familiar e/ou
ferência mensal de 1 (um) salário mínimo à pessoa
comunitários e se encontram em situação de abandono,
idosa com 65 anos ou mais e à pessoa com deficiên-
ameaça ou violação de direitos. Esses serviços funcio-
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NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO
Gustavo Scatolino
Gustavo Scatolino
Atualmente é Procurador da Fazenda Nacional. Bacharel em Direito e pós-graduado em Direito Adminis-
trativo e Processo Administrativo. Ex-Assessor de Ministro do STJ. Aprovado em vários concursos públi-
cos, dentre eles, Analista Judiciário do STJ, exercendo essa função durante cinco anos, e Procurador do
Estado do Espírito Santo.
Ato administrativo:
Características dos órgãos
autorização de ser-
Os órgãos, integrantes de uma estrutura interna, não
viço público; Particulares como
possuem: concessionários,
Colaboração/
• personalidade jurídica; permissionários
Delegação Contrato adminis-
• patrimônio próprio; ou autorizatários
trativo: concessão de serviço público.
• capacidade processual.
e permissão de
serviços públicos.
Obs.: Os órgãos não possuem, como regra, capa-
cidade processual, ou seja, não podem estar
em qualquer dos polos de uma relação pro- Entre a Administração direta e a indireta (descentrali-
cessual, seja como autor ou réu. Essa será a zada) não há relação de hierarquia, mas de VINCULA-
sua primeira resposta para a prova… Órgão ÇÃO. No entanto, isso não significa que as entidades
não possui capacidade processual. Assim, da Administração indireta estejam totalmente sem con-
caso na prova conste que “Os órgãos não
trole, pois, nesse caso, ocorre controle finalístico.
têm capacidade processual”, o item estará
certo. No entanto, se for mencionado que
Criação das Entidades da Administração Indireta
“Nenhum órgão tem capacidade processu-
Art. 37, XIX, da CF: somente por lei específica poderá
al”, o item estará errado.
ser criada autarquia e autorizada a instituição de
empresa pública, de sociedade de economia mista e
A concentração ocorre quando um único órgão (ou
de fundação, reservando-se à lei complementar, nesse
poucos) desempenha todas as funções administra-
último caso, definir as áreas de atuação.
tivas do ente político, sem divisão em outros órgãos
menores. Imagine que a União tenha um único órgão –– Autarquia: pessoa jurídica de direito público –
desempenhando todas as suas atividades. executa atividade TÍPICA de Estado.
Na DESCENTRALIZAÇÃO a atividade é prestada por –– Fundação: pode ser de direito público ou de
direito privado – atividades sociais (ensino,
pessoa diversa. Ocorre a distribuição de competências
saúde, pesquisa, cultura etc.).
de uma para outra pessoa. Assim, pressupõe duas –– EP e SEM: pessoas jurídicas de direito privado
pessoas: o ente político e a entidade descentralizada. – atividades: serviço público ou atividade eco-
nômica em caso de segurança nacional ou rele-
vante interesse público.
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NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO
Gustavo Scatolino
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NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO
Gustavo Scatolino
7. (2018/CESPE/STJ/CONHECIMENTOS BÁSICOS
– CARGOS: 10 E 12) A aplicação de uma multa por um
agente de trânsito retrata um exemplo de aplicação do
poder disciplinar da administração pública.
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QUESTÕES
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TRABALHO EM EQUIPE
Kátia Lima
Kátia Lima
Formada em Psicologia pela Universidade de Brasília e pós-graduada em Gestão de Pessoas é servidora
pública há 17 anos. Atualmente é Analista especialidade Psicologia no Tribunal de Justiça do Distrito Federal
e Territórios. Grande conhecimento teórico e prático na área de Gestão de Pessoas e de concursos públicos.
TRABALHO EM EQUIPE
Gestão de pessoas. Equilíbrio organizacional. Objeti- • Teoria de Herzbert (bifatorial). Palavras chaves:
vos, desafios e características da gestão de pessoas. higiene e motivação.
Comportamento organizacional: relações indivíduo/ • Fatores higiênicos: não produzem motivação, mas
organização, motivação, liderança, desempenho. evitam a desmotivação.
Qualidade no atendimento ao público: comunicabilidade, • Fatores motivadores: produzem motivação.
apresentação, atenção, cortesia, interesse, presteza, efi- Ausência causa neutralidade.
ciência, tolerância, discrição, conduta, objetividade. • Teoria de Aldefer (ERG). Não tem hierarquia rígida:
Trabalho em equipe: personalidade e relacionamento, existência, relacionamento e crescimento.
eficácia no comportamento interpessoal, fatores posi- • Teoria do McClelland (necessidade adquirida). MC
tivos do relacionamento, comportamento receptivo e é RAP (realização, afiliação e poder).
defensivo, empatia, compreensão mútua, relação entre • Teoria do reforço. Reforços positivo e negativo
servidor e opinião pública, relação entre órgão e opi- aumentam a motivação, punição não aumenta a
nião pública. motivação.
• Teoria de Vroom. Lembre-se de que Vroom é VEI
Dicas importantes para a prova! (valência, expectativa e instrumentalidade).
Somente para Técnico Administrativo • Teoria da autoeficácia: quando o indivíduo acre-
dita que é capaz de realizar algo, ele tende a ficar
1. Equilíbrio organizacional: baseada na teoria da reci- motivado.
procidade, ou seja, com foco nos funcionários. Todo par-
ticipante manterá sua participação na organização en- 4. Liderança: capacidade de influenciar pessoas em
quanto os estímulos que lhe são oferecidos forem iguais direção a objetivos.
ou maiores do que as contribuições que lhe são exigidas. • Teoria dos estilos de liderança: autocrática, demo-
crática e liberal (laissez-faire).
2. Objetivos principais da gestão de pessoas: • Abordagem comportamental: orientada para tarefa
• Desenvolver políticas e práticas dentro dos proces- e para relacionamentos.
• Abordagem situacional: o melhor estilo de lide-
sos básicos de gestão de pessoas: agregar, aplicar,
rança é aquele que se adapta à situação e aos
desenvolver, recompensar, manter e monitorar.
liderados.
• Equilíbrio organizacional;
• Gestão da mudança e diversidade;
5. Desempenho: desempenho é a apresentação de
• Contribuir para o alcance da estratégia.
resultados individuais e em grupo e depende de compe-
tência, motivação e contexto organizacional favorável.
3. Motivação: processo intrínseco e individual. Lem-
• Escala gráfica: tabela de dupla entrada.
bre-se de que a motivação tem relação com o esforço
• Incidentes críticos: extremos de desempenho.
despendido para realização de uma atividade. • Escolha forçada: classificação compulsória.
Principais teorias: • Pesquisa de campo: entrevista staff – linha.
• Maslow (teoria da hierarquia de necessidades). • Avaliação 360 graus: múltiplos avaliadores.
Palavra-chave: pirâmide rígida. Necessidades fisio- • Avaliação por resultados: acordo de desempenho
lógicas, segurança, social, estima e autorrealização. – metas.
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TRABALHO EM EQUIPE
Kátia Lima
• Sinergia;
• Coesão maior que no grupo;
• Objetivos comuns;
• Alocação de papéis;
• Competências complementares;
• Folga social (prejudicial);
• Gestão de conflitos;
• Liderança participativa;
• Recursos organizacionais adequados.
Atendimento ao público
1. Tipos de atendimento
• Atendimento ruim: abaixo das expectativas do cliente.
• Atendimento bom: expectativas atendidas.
• Atendimento de excelência: acima das expectati-
vas do cliente.
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GRAMÁTICA
Elias Santana
Elias Santana
Licenciado em Letras – Língua Portuguesa e Respectiva Literatura – pela Universidade de Brasília. Possui
mestrado pela mesma instituição, na área de concentração “Gramática – Teoria e Análise”, com enfoque
em ensino de gramática. Foi servidor da Secretaria de Educação do DF, além de professor em vários
colégios e cursos preparatórios. Ministra aulas de gramática, redação discursiva e interpretação de textos.
Ademais, é escritor, com uma obra literária já publicada. Por essa razão, recebeu Moção de Louvor da
Câmara Legislativa do Distrito Federal.
GRAMÁTICA
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GRAMÁTICA
Elias Santana
5. Considerando a coerência da informação, assinale 7. Acerca dos mecanismos de coesão textual, assina-
a alternativa que substitui corretamente as palavras su- le a alternativa correta.
blinhadas no período “O comandante sábio deve con- a. No trecho “Mas, no asilo, a regra do repouso faz
siderar a combinação de ganho e perda, deve ter dis- com que se deixe o idoso dormir.” (linhas 2 a 4), o
cernimento das reais vantagens em situações difíceis conector sublinhado possui o mesmo campo se-
e deve confiar nos seus esforços.” (linhas de 15 a 18). mântico de logo, podendo ser por este substituído.
a. Insipiente, julgamento, adversas. b. Na oração “‘isto é melhor do que aquilo’” (linha
16), os termos sublinhados podem ser substituí-
b. Audacioso, sagacidade, fatigantes.
dos, nessa ordem, por isso e isto, sem prejudicar
c. Inepto, probidade, laboriosas.
a coerência e a coesão do texto.
d. Temerário, raciocínio, morosas.
c. O vocábulo Dentre substitui corretamente “Entre”
e. Douto, percepção, dificultosas.
(linha 16), mantendo a correção gramatical.
d. No trecho “É, porque sem repouso a vida também
Texto 2 para responder às questões 6 e 7.
é ruim. E aí percebemos que ela continua.” (linhas
5 a 7), observa-se que a palavra “vida” é retomada
1 No exército, a regra da disciplina obriga o sol- por uma anáfora.
dado a se levantar às cinco da manhã. Mas, no asilo, e. O texto constitui-se de elementos de sequencia-
a regra do repouso faz com que se deixe o idoso ção textual injuntiva.
dormir. Ora, disciplina é princípio? É, sem disciplina
5 a vida é ruim. E quanto ao repouso, é princípio? É,
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ATUALIDADES
Rebecca Guimarães
Rebecca Guimarães
Bacharel em Sociologia e Antropologia pela Universidade de Brasília (UnB). Pós-graduada em Docência
do Ensino Superior (UniCeub). Pós-graduanda em Relações Internacionais com ênfase em comércio exte-
rior (UniCeub). Mais de 15 anos de experiência em escolas de ensino médio, pré-vestibulares e prepara-
tórios para concursos públicos. Leciona Atualidades, Ética e Sociologia.
ATUALIDADES
1. As dimensões e os limites territoriais atuais do Dis- 8. A proposta de construção de um grande lago que
trito Federal são os mesmos propostos pelo relatório contribuísse para amenizar o clima seco da região é
da Comissão Exploradora do Planalto Central chefiada um dos aspectos originais do projeto urbanístico de
pelo cientista belga Luís Cruls. Lúcio Costa.
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ATUALIDADES
Rebecca Guimarães
Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) foram re- 18. O desejo de situar a capital no interior do território
alizados com o objetivo de preservar as características brasileiro é antigo, remontando ao período colonial. A
essenciais que caracterizam o seu projeto urbanístico. ideia foi defendida pelos inconfidentes mineiros e che-
gou a ser inscrita na primeira constituição republicana.
10. O DF passou a ter representação no Congresso
Nacional a partir das eleições de 1986, quando foram 19. A construção de Brasília não se traduziu apenas na
eleitos oito deputados e três senadores. mera transferência da capital, mas obedeceu ao propó-
sito de promover a interiorização do desenvolvimento,
11. Uma análise socioeconômica da RIDE aponta para o que possibilitou a abertura de vias de comunicação
um crescimento demográfico muito mais rápido nas ci- entre as regiões industrializadas do Sudeste e as áreas
dades limítrofes do que no DF, existindo uma tendên- agroprodutoras do interior do país.
cia, já comprovada por pesquisas, de um movimento
migratório do DF para essas cidades, especialmente 20. A localização da nova capital, no interior do país,
em função da demanda por moradia. deriva de uma concepção geopolítica estratégica. Ape-
sar de inexistirem estudos demarcatórios relativos ao
12. Como a legislação define que, em todo perímetro território escolhido, a questão da segurança em face
da orla do lago Paranoá, o acesso público será manti- de um ataque externo – em uma época ainda marcada
do, torna-se necessário desapropriar os lotes registra- pelas guerras convencionais – foi decisiva para a esco-
dos em cartório que dão acesso privado ao lago. lha de uma área distante do litoral e afastada de bacias
hidrográficas.
13. A manutenção do Plano Piloto de Brasília é asse-
gurada pela preservação das características essen- 21. No Planalto Central, onde se situam as cabeceiras
ciais das quatro escalas distintas em que se traduz a de três grandes bacias hidrográficas brasileiras, a do
concepção urbana da cidade: a monumental, a resi- Prata (rios São Bartolomeu e Descoberto), a do Ara-
dencial, a gregária e a bucólica. guaia/Tocantins (rio Maranhão) e a do São Francisco
(rio Preto), o fenômeno das “águas emendadas”, ob-
14. As cidades que compõem o DF apresentam carac- servado na estação ecológica homônima, estabelece
terísticas próprias, ainda que todas sejam dependen- conexão hídrica entre as bacias dos rios Maranhão e
tes de Brasília. Assim, enquanto Taguatinga expande São Bartolomeu.
seu parque industrial, Brazlândia notabiliza-se como
centro urbano economicamente sustentado pelo setor 22. Entre os nomes que se notabilizaram na edificação
de serviços. da nova capital brasileira, podem ser citados o enge-
nheiro Israel Pinheiro, que dirigiu as obras, o arquiteto
15. O processo de demarcação da área onde seria Lúcio Costa, autor do projeto urbanístico adotado, e
construída a nova capital brasileira iniciou-se ainda no Oscar Niemeyer, responsável pelos projetos que con-
século XIX, realizado pela comissão exploradora lide- feriram à arquitetura de Brasília traços modernos e sin-
rada por Luís Cruls. gulares.
16. O projeto urbanístico vitorioso que se transforma- 23. Figura central na construção de Brasília, o candan-
ria em Brasília, saído das pranchetas do mundialmente go retrata a paisagem social e humana de um país que
conhecido e admirado arquiteto Oscar Niemeyer, con- se movimentava celeremente. Era o Brasil dos anos 50
templava um Plano Piloto e algumas cidades ao seu do século passado, que se urbanizava com extraordiná-
redor, logo batizadas popularmente de satélites, que ria rapidez e cujo dinamismo econômico, impulsionado
seriam ocupadas por migrantes oriundos das diversas pela industrialização, atraía milhares de habitantes que
regiões brasileiras. faziam o caminho do campo em direção às cidades.
17. Marca do pioneirismo de JK, Brasília foi a primeira 24. Resultado de um planejamento poucas vezes visto
cidade brasileira construída a partir de um planejamen- no país, o Plano Piloto de Brasília e as cidades que
to urbano. compõem a área geográfica do DF completaram 59
anos de existência conseguindo, a despeito de deter-
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ATUALIDADES
Rebecca Guimarães
minadas alterações inevitáveis, manter viva a utopia de gime militar, do fechamento do Congresso Nacional e
seus criadores, a de uma cidade moderna e igualitária. da invasão da Universidade de Brasília. A nova capital
testemunhou, também, expressivas manifestações po-
25. A transferência da capital brasileira para o interior pulares de rua, entre as quais podem ser citados o se-
foi uma das poucas ações do governo JK que não so- pultamento de JK, a campanha pelas eleições diretas
freu cerrada oposição, o que se explica pela convicção e o movimento pelo impeachment do presidente Collor.
generalizada, à época, de que o pleno desenvolvimen-
to nacional requeria a integração de todas as regiões 32. Pela sua condição de sede do governo federal, o
do país. governo do DF, por meio de sua Secretaria de Segu-
rança Pública, é responsável pela administração dos
26. A área geográfica do atual DF contempla, do ponto presídios existentes na região do Entorno.
de vista hidrográfico, um tripartite divisor: os rios Mara-
nhão, que se dirige para a Bacia Amazônica; São Bar- 33. Ao longo de todo o processo histórico que norteou
tolomeu, direcionado para o Prata; e Preto, que corre a transferência da nova capital, somente na segunda
para o São Francisco. metade da década de 1940, no caso, em 1946, foram
tomadas novas atitudes em relação à transferência da
27. A competência para a gestão da RIDE cabe ao DF, capital. Na Constituição promulgada naquele ano, es-
que deve prover os meios para a implementação das tava previsto que um novo estudo sobre a região fosse
ações aprovadas pelo respectivo conselho administra- feito e, em 1948, o presidente Eurico Gaspar Dutra no-
tivo (COARIDE), que é composto por órgãos federais e meou a Comissão Poli Coelho, que chegou à conclu-
pelas unidades federadas envolvidas. são de que a área demarcada pela Missão Cruls, no
final do século 19, era a ideal para a nova capital.
28. A demanda excessiva e a poluição de recursos hí-
dricos nas diversas bacias do DF têm sua origem em 34. O DF é o menor território autônomo do Brasil e, pela
fatores diferentes. Com efeito, a pressão sobre os re- atual Constituição, pode ser dividido em municípios. A
cursos hídricos, em virtude da expansão de núcleos unidade da federação Brasília – DF é composta pela
urbanos consolidados, da criação de novos núcleos Região Administrativa I (Plano Piloto) e por diversas ou-
urbanos e da industrialização, é maior nas bacias dos tras regiões administrativas (RA), como, por exemplo,
rios Descoberto e São Bartolomeu. Nesta última, são Gama, Ceilândia, Sobradinho, Guará, entre outras.
mais fortes as influências de condomínios residenciais.
A pressão da agricultura irrigada é maior na bacia do 35. O recorte territorial que mais reflete a problemática
Rio Preto. Comparada às demais, a bacia do rio Mara- da aglomeração urbana da região de Brasília é a área
nhão é a que tem sofrido menor pressão antrópica até que compreende o DF e as cidades goianas limítrofes
o momento. ao DF, cujo princípio aglutinador não é a base econô-
mica, mas a aglomeração populacional oriunda dos
29. O DF, quando da sua implantação inicial, foi objeto fluxos migratórios.
de estudo de seus condicionantes físicos, consolidados
em um relatório que tinha como objetivo a escolha de
um sítio adequado ao processo de urbanização. Esse
relatório destacou que o território do Planalto Central
possui elevada presença de mananciais subterrâneos.
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LODF
Rodrigo Francelino
Rodrigo Francelino
Advogado, pós-graduando em Direito Constitucional pelo Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP),
professor de Direito do Consumidor e de Lei Orgânica do DF, criador e integrante do blog "Os constitucio-
nalistas". É sócio e fundador do Escritório Franco, Gomes, Alves e Sousa Advogados.
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LODF
Rodrigo Francelino
13. (QUESTÃO ELABORADA PELO PROFESSOR Federal, será concedida licença, a homem ou mulher,
RODRIGO FRANCELINO) Os atos de improbidade para atendimento de
administrativa importam em penalidades. Sob a luz da a. cônjuge, companheiro (a) e parentes até segundo
LODF, indique a opção que não corresponde ao de im- grau doentes.
probidade administrativa. b. filho, genitor e cônjuge doentes.
a. Suspensão dos direitos políticos c. cônjuge, companheiro (a) e parentes até terceiro
b. Perda da função pública grau doentes.
c. Indisponibilidade dos bens d. filho, cônjuge e companheiro (a) doentes.
d. Interdição dos direitos políticos e. filho, genitor, cônjuge e avós doentes.
e. Ressarcimento ao erário
18. (UNIVERSA/2016/PCDF/PERITO) A seguridade
14. (CESPE/2017/SEEDF) Para adquirir estabilidade, social compreende o conjunto de ações de iniciativa
o servidor público do DF terá de ser obrigatoriamente de empresas privadas e da sociedade, destinadas a
submetido à avaliação especial de desempenho feita assegurar os direitos referentes à saúde, à previdência
por comissão instituída para essa finalidade. e à assistência social.
I – O tempo de serviço público federal, estadual, 21. (QUESTÃO ELABORADA PELO PROFESSOR
municipal ou do Distrito Federal será computa- RODRIGO FRANCELINO) As ações governamentais
do exclusivamente para fins de aposentadoria. na área da assistência social serão financiadas com
II – É assegurada a contagem em dobro dos pe- recursos do orçamento da previdência social do Distri-
ríodos de licença-prêmio não gozados, para to Federal, da União e de outras fontes, na forma da lei.
efeito de disponibilidades.
III – Aos servidores com carga horário variável, 22. (QUESTÃO ELABORADA PELO PROFESSOR
são assegurados os proventos de acordo com RODRIGO FRANCELINO) O Conselho de Assistência
a jornada predominante dos últimos três anos
Social do Distrito Federal, de caráter permanente e au-
anteriores à aposentadoria.
tônomo, terá competência consultiva e fiscalizadora na
formulação da política do setor.
Está incorreto o que se afirma em:
a. I, apenas.
b. III, apenas. 23. (QUESTÃO ELABORADA PELO PROFESSOR
c. I e II, apenas. RODRIGO FRANCELINO) O Conselho Regional de
d. II e III, apenas. Assistência Social será composto paritariamente por
representantes de usuários da assistência social, tra-
17. (IADES/2014/SECULT/AGENTE ADMINISTRATI- balhadores da área de assistência social, entidades
VO) De acordo com disposição expressa na Lei Or- não governamentais prestadoras de serviços assisten-
gânica do Distrito Federal, mediante comprovação por ciais sem fins lucrativos e entidades governamentais
atestado médico da rede oficial de saúde do Distrito de assistência social.
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LODF
Rodrigo Francelino
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS – TÓP. 1 A 5
Monique Neves
Monique Neves
Servidora Pública do GDF, no cargo de Analista de Gestão Educacional – Nutricionista. Formada pela Uni-
versidade Católica de Brasília (Nutrição), é especialista em Docência para o Ensino Superior e em Prescri-
ção de Fitoterápicos e Suplementação Nutricional na Nutrição Clínica e Esportiva. Professora de nutrição
desde 2010. Leciona matérias de nutrição em cursos preparatórios para concursos.
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Monique Neves
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS – TÓP. 1 A 5
Monique Neves
implementar políticas, planos, programas e ações te de força de trabalho que não tem chance de
com vistas em assegurar o direito humano à ali- participar na divisão da renda nacional. Não há
mentação adequada. dúvidas de que a sobrevivência com o baixo poder
b. a alimentação adequada é um direito fundamental aquisitivo agrava a fome e a miséria, tanto no setor
do ser humano, inerente à dignidade da pessoa urbano como no rural.
humana e indispensável à realização dos direitos d. A prática de medidas que permitem o controle de
consagrados na Constituição Federal, devendo o qualquer agente que, em contato com o alimento,
Poder Público adotar as políticas e ações que se promova risco à saúde do consumidor ou coloque
façam necessárias para promover e garantir a se- em risco a sua integridade física, ou seja, é a ga-
gurança alimentar e nutricional da população. rantia de qualidade do produto desde o campo até
c. a consecução do direito humano à alimentação a mesa do consumidor é dever do Estado.
adequada e da segurança alimentar e nutricional da e. A adoção de medidas protecionistas em todo o ter-
população é feita por meio do SISAN, integrado por ritório nacional brasileiro para o controle da taxa de
um conjunto de órgãos e entidades do Poder Públi- exportação de alimentos, a fim de que o comércio
co, vedada a participação do setor privado, e que nacional seja abastecido com produtos em quanti-
sejam afetos à segurança alimentar e nutricional e dade e qualidade suficientes ao perfil de consumi-
que manifestem interesse em integrar o SISAN. dor que se deseja para a população do país.
d. a participação no SISAN deverá obedecer aos
princípios e diretrizes do sistema e será definida 3. DHAA (Direito Humano à Alimentação Ade-
a partir de critérios estabelecidos pelo Conselho quada): direito fundamental, inerente à dignidade
Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional da pessoa humana e indispensável à realização dos
(CONSEA) e pela Câmara dos Deputados. direitos consagrados no art. 6º da CF/1988 (EC n. 64,
e. o SISAN tem por objetivos formular e implementar
2010), devendo o poder público adotar as políticas e
políticas e planos de segurança alimentar e nutricio-
ações para promover e garantir a SAN.
nal, estimular a integração dos esforços entre Gover-
no Federal e sociedade civil, bem como promover o
9. (PREF. DIVINÓPOLIS-MG/2018) “Consiste na reali-
acompanhamento, o monitoramento e a avaliação da
segurança e qualidade alimentar e nutricional do País. zação do direito de todos ao acesso regular e permanen-
te a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente,
8. (FCC/2018/PREFEITURA DE MACAPÁ-AP/EN- sem comprometer o acesso a outras necessidades es-
GENHEIRO SANITARISTA) Sobre o conceito de Se- senciais, tendo como base práticas alimentares promo-
gurança Alimentar e Nutricional, segundo a Lei Federal toras de saúde que respeitem a diversidade cultural e
n° 11.346/2006, é correto afirmar: que sejam ambiental, cultural, econômica e socialmente
a. É direito de todos o acesso regular e permanen- sustentáveis”. O texto acima traz o conceito de:
te a alimentos de qualidade, em quantidade sufi- a. Segurança alimentar e nutricional
ciente, sem comprometer o acesso a outras ne- b. Programa intersetorial de alimentação
cessidades essenciais, tendo como base práticas c. Política pública para promoção de práticas alimen-
alimentares promotoras de saúde que respeitem tares saudáveis
a diversidade cultural e que sejam ambiental, cul- d. Plano de acesso ao alimento
tural, econômica e socialmente sustentáveis.
b. O combate à concentração fundiária, à automação 10. (RESIDÊNCIA EM SAÚDE/UERJ/2017) Para a re-
agrícola, aos interesses do grande capital agroin- alização do direito humano à alimentação adequada
dustrial que se concentram na produção agrícola (DHAA), no que se refere à responsabilidade do setor
para a exportação, assinalando a tendência de Saúde, é correto afirmar que:
subordinação do setor rural ao modelo agroexpor- a. Cabe a esse setor consolidar mecanismos de moni-
tador provocando, entre outras consequências, a toramento da qualidade e segurança dos alimentos.
falta de diversificação na produção de alimentos b. As práticas educativas devem ser desenvolvidas
básicos para a população. de forma a priorizar a transmissão de informações
c. O combate à precariedade das condições sociais para adesão ao tratamento dietoterápico.
no Brasil é consequência do modelo econômico, c. A participação e controle social é a única diretriz
que aumenta a densidade de capital com menor da Política Nacional de Alimentação e Nutrição re-
geração de empregos. Com isso, há um exceden- lacionada à Segurança Alimentar e Nutricional.
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LEGISLAÇÃO ESPECIAL
Deusdedy de Oliveira Solano
LEGISLAÇÃO ESPECIAL
(2018/CESPE/SEFAZ-RS/AUDITOR) A Lei Maria da sejam: sujeito passivo mulher; prática de violência física,
Penha estabelece deveres a serem observados pela psicológica, sexual, patrimonial ou moral; violência dolo-
autoridade policial no atendimento à mulher em situa- sa praticada no âmbito da unidade doméstica, no âmbito
ção de violência doméstica. A respeito desse assunto, da família, ou em qualquer relação íntima de afeto.
julgue os seguintes itens.
7. Para a caracterização da violência doméstica e fa-
1. A mulher deverá ser mantida no lar com escolta miliar contra a mulher, não é necessário que a violência
policial até que seja encerrado o inquérito ou até que seja perpetrada por pessoas de sexo diverso.
seja concedida medida protetiva de urgência.
8. Confirmando a discricionariedade dispensada ao
2. A autoridade policial deverá garantir que a mulher trabalho investigatório da autoridade policial, prevê
não tenha contato direto com o agressor ou com pes- a Lei Maria da Penha que a autoridade policial deve
soas a ele relacionadas, salvo se por meio de familia- colher todas as provas que servirem para o esclareci-
res e testemunhas. mento do fato e de suas circunstâncias.
3. É direito da mulher o atendimento policial e pericial es- 9. As relações pessoais enunciadas na Lei em co-
pecializado, ininterrupto e prestado por servidores — prefe- mento independem de orientação sexual.
rencialmente do sexo feminino — previamente capacitados.
(2018/FCC/DPE-AM/ANALISTA/CIÊNCIAS JURÍDICAS)
4. A autoridade policial deverá garantir que não haja A Lei Maria da Penha considera violência doméstica e
revitimização da mulher que tenha sofrido violência fa- familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão base-
miliar, evitando sucessivas inquirições. ada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento
físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial,
(2018/FUNDATEC/PC-RS/ESCRIVÃO DE POLÍCIA
CIVIL) A Lei Maria da Penha cria mecanismos para 10. Desde que ocorra em situação de coabitação com
coibir a violência doméstica e familiar, conferindo pro- o agressor.
teção diferenciada ao gênero tido como vulnerável
quando inserido em situações legais específicas elen- 11. Desde que ocorra em situação de coabitação e o
cadas na Lei n. 11.340/2006. Considerando a citada lei agressor mantenha relação íntima de afeto com a vítima.
especial, julgue os seguintes itens. 12. Caso ocorrida no âmbito da família, desde que haja
coabitação e exista união por laços naturais.
5. Segundo leitura estrita da lei em análise, configura
violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer 13. Desde que ocorra no âmbito familiar, independen-
ação ou omissão que lhe cause morte, lesão, sofrimento temente de coabitação, mas em razão de relação ínti-
físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial. ma com o homem agressor.
6. Embora haja decisões isoladas admitindo a aplica- 14. Caso ocorrida no âmbito da unidade doméstica,
ção da Lei Maria da Penha a favor de homens, pode-se abrange o agressor esporadicamente agregado ao es-
dizer que a incidência da citada lei está condicionada à paço de convívio permanente entre as pessoas.
presença de 3 (três) pressupostos não alternativos, quais
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LEGISLAÇÃO ESPECIAL
Deusdedy de Oliveira Solano
17. Não abrangerá a suspensão da visita do agressor 27. (2018/UEG/PCGO/DELEGADO DE POLÍCIA) Dis-
aos dependentes menores, sob nenhuma hipótese, põe a Lei n. 7.716/1989, que define os crimes resultan-
tendo em vista a importância da convivência familiar. tes de preconceito de raça ou de cor, que ficará sujeito
às penas de multa e de prestação de serviços à comu-
18. Poderá ensejar a proibição temporária para a celebra- nidade, incluindo atividades de promoção da igualdade
ção de atos e contratos de compra e venda, locação de pro- racial, quem exigir aspectos de aparência próprios de
priedade em comum, salvo expressa autorização judicial. raça ou etnia para emprego cujas atividades não jus-
tifiquem essas exigências, em anúncios ou qualquer
19. Não inclui a possibilidade de o juiz decidir pela se- outra forma de recrutamento de trabalhadores.
paração de corpos.
28. (2018/FCC/TRT 15ª REGIÃO/TÉCNICO JUDICIÁ-
(2018/CESPE/DPE-PE/DEFENSOR PÚBLICO) Com RIO) Os crimes resultantes de discriminação ou precon-
relação aos instrumentos previstos na Lei Maria da ceito, constantes na Lei n° 7.716/1989, referem-se a raça,
Penha, assinale os itens (de 20 a 24). cor, etnia, convicção política ou procedência nacional.
20. A violência patrimonial contra a mulher se restringe 29. (2018/UERR/SETRABES/AGENTE SÓCIO GERI-
à destruição total de seus documentos pessoais e dos ÁTRICO) A prática do racismo constitui crime inafiançá-
bens e recursos econômicos destinados a satisfazer as vel e imprescritível, sujeito à pena de prisão perpétua.
suas necessidades.
30. (2018/VUNESP/PCBA/DELEGADO DE POLÍCIA)
21. Alguém da convivência da mulher que lhe cause A respeito da Lei n. 7.716/89, com as alterações da
dano moral ou patrimonial não comete crime, porque Lei n. 9.459/97 (tipificação dos crimes resultantes de
essas atitudes, à luz da lei, não são consideradas vio- preconceito de raça ou de cor, assinale a alternativa.
lência doméstica ou familiar. Os crimes nela previstos, sem exceção, são praticados
mediante dolo.
22. A violência doméstica e familiar contra a mulher
constitui uma forma de violação de direitos humanos. 31. (2018/VUNESP/PCBA/DELEGADO DE POLÍCIA)
A respeito da Lei n. 7.716/89, não tipifica crimes re-
23. Para fins legais, a comprovação da relação íntima de sultantes de discriminação ou preconceito de religião,
afeto entre o agressor e a ofendida depende de coabitação. sendo específica a crimes de preconceito de raça, cor,
etnia e procedência nacional.
24. A legislação especial, ao se referir à violência mo-
ral, não inclui condutas que configurem a calúnia, a di-
32. (2018/VUNESP/PCBA/DELEGADO DE POLÍCIA)
famação ou a injúria.
A respeito da Lei n. 7.716/89, o crime de negar ou im-
pedir a inscrição ou ingresso de aluno em estabele-
25. O crime de descumprimento decisão judicial que
cimento de ensino, previsto no art. 6º, é específico a
defere medidas protetivas de urgência previstas na Lei
instituições públicas.
Maria da Penha tem pena de detenção, de 3 (três) me-
ses a 2 (dois) anos. A configuração do crime independe
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LEGISLAÇÃO ESPECIAL
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LEGISLAÇÃO ESPECIAL
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GABARITOS
GABARITOS
NOÇÕES DE DIREITO CONSTITUCIONAL 14. E
1. a 15. C
2. c 16. E
3. a 17. E
4. c 18. C
5. d 19. C
6. c 20. E
7. b 21. C
22. C
23. C
NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO 24. E
Primeira Parte 25. E
1. E 26. C
2. C 27. E
3. b 28. C
4. a 29. E
5. E 30. C
6. C 31. C
7. E 32. E
33. C
Lei Complementar n. 840/2011 34. E
1. E 35. C
2. E
3. a LODF
1. b
GRAMÁTICA 2. E
1. b 3. E
2. c 4. E
3. c 5. E
4. a 6. E
5. e 7. E
6. a 8. C
7. d 9. E
10. e
ATUALIDADES 11. E
1. E 12. E
2. E 13. d
3. C 14. C
4. E 15. d
5. C 16. c
6. C 17. b
7. C 18. E
8. E 19. E
9. C 20. C
10. C 21. E
11. C 22. E
12. E 23. E
13. C 24. E
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GABARITOS
25. E 17. E
26. e 18. C
19. E
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS – TÓP. 1 A 5 20. E
1. a 21. E
2. d 22. C
3. d 23. E
4. e 24. E
5. e 25. E
6. a 26. E
7. b 27. C
8. a 28. E
9. a 29. E
10. a 30. C
11. c 31. E
12. a 32. E
13. a 33. E
14. b 34. E
15. d 35. C
16. d 37. E
17. b 38. E
18. c 39. E
19. e 40. C
20. a 41. E
21. c 42. C
22. a 43. E
23. d 44. C
24. a 45. E
25. e 46. E
26. e 48. Condiz
27. c 49. Condiz
50. Não condiz
LEGISLAÇÃO ESPECIAL 51. Condiz
1. E 52. Condiz
2. E 53. C
3. C
4. C
5. E
6. C
7. C
8. C
9. C
10. E
11. E
12. E
13. E
14. C
15. E
16. E
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