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Tiago bezerra

CRIADOR DA FÓRMULA DO ARQUITETO

COMO SER UM
ARQUITETO
DE SUCESSO
EMPREENDENDO O SEU TALENTO
EM OPORTUNIDADES NA PRÁTICA.
Dedico esse livro à minha família, meus
amigos, aos estudantes e colegas de profissão que
desejam engrandecer a prática da arquitetura.
ISENÇÃO DE
RESPONSABILIDADE
CRIADOR DA FÓRMULA DO ARQUITETO

Todas informações presentes neste livro derivam das experi-


ências que tive durante minha trajetória de vida. Trata-se de lições
aprendidas como estudante, arquiteto autônomo e empreendedor.

Embora o esforço empregado para produção deste texto visea


mais alta qualidade e precisão do seu conteúdo/metodologia e
todas as técnicas aqui apresentadas sejam altamente efetivas para
estudantes de arquitetura, a obra não é para qualquer indivíduo.É
necessário estar disposto a segui-las.

Nenhum dos métodos ou informações expostas foram cientifi-


camente testados ou comprovados. Não me responsabilizo por erros
ou omissões. Sua situação ou condição particular pode, por ventura,
não se adequar ao proposto. Contudo, você pode e deve utilizar os
elementos deste livro de acordo com sua situação.

Todos os nomes de marcas, produtos e serviços mencionados


neste guia são propriedades de seus respectivos donos e são usados
somente como referência. Além disso, em nenhum momento há a
intenção de difamar, desrespeitar, insultar, humilhar ou menospre-
zar o leitor ou qualquer outra pessoa, cargo ou instituição. Caso qual-
quer escrito seja interpretado dessa maneira,gostaria de deixar claro
que não houve a intenção e peço sinceras desculpas.

Caso sinta-se desrespeitado ou insultado por algum parágrafo, frase


ou palavra da presente obra e acredite que esta deve ser removida
ou alterada, entre em contato comigo através do e-mail:
contato@formuladoarquiteto.com.br

3
DIREITOS AUTORAIS
CRIADOR DA FÓRMULA DO ARQUITETO
Não há permissão para vender, copiar ou reproduzir o conteú-
do em blogs, sites ou quaisquer outros veículos de distribuição de
mídia, sob nenhuma hipótese. Qualquer tipo de violação dos direitos
autorais estará sujeito a ações legais.
Esse livro está protegido por leis de direitos autorais. Todos direitos
reservados.

4
ÍNDICE

Introdução 6

Capítulo 1: A história por trás do


método 9

Capítulo 2: Como usar estre livro 32

Capítulo 3: As 7 barreiras 37

Capítulo 4: O caminho 54

Capítulo 5: Os três passos da


inteligência emocional 57

Capítulo 6: Como superar as 7


barreiras 96

Capítulo 7: O propósito 100

Capítulo 8: Pronto para se tornar


um arquiteto de sucesso? 105

5
INTRODUÇÃO
Este livro é o guia definitivo para os estudantes de arquitetura.
Estou determinado em ajudar você a desenvolver o arquiteto empre-
endedor que mora aí dentro. Darei o meu melhor nesta jornada.
Juntos, construiremos uma nova visão e dinâmica profissional. Mos-
trarei detalhadamente o caminho que percorri, como planejo meu
futuro e a maneira que capto clientes e parceiros em todo Brasil e
exterior.

E acredite, antes mesmo de completar 30 anos.

Embora já tenha conquistado a confiança e a relevância na


área, sinto que meu desenvolvimento não cessa. Trabalho motivada-
mente para que o meu processo de melhoria contínua impacte a vida
de familiares, amigos, colaboradores, clientes, parceiros, fornecedo-
res...

E a partir de hoje, VOCÊ.

Aqui, principalmente, você encontrará uma forma prática de


empreender na arquitetura. Os ensinamentos serão baseados nas
experiências que tive como estudante e nas dificuldades costumei-
ras que ouço de discentes e arquitetos recém-formados.

Essas informações que lhe trago têm alto valor agregado. Ao


seguir as minhas orientações o seu caminho será mais eficaz, eficien-
te e prático. Quem dera, tivesse eu, acesso a esses subsídios quando
ainda era um estudante de arquitetura... Seria um sonho!
Não existe material semelhante a esse que será apresentado.

E olha que, durante minha jornada, fiz inúmeras e cansativas


buscas de elementos que me ajudassem a crescer. Porém, era tudo
muito vago e disperso. Passava horas e horas procurando orienta-
ções e direcionamentos, pesquisava soluções, e no final, nada me
auxiliava.

6
Mas, apesar de tudo, fique tranquilo! O que passei serviu justa-
mente para você não precisar ir ao encalço de soluções ruins e sem
fundamento. Peço simplesmente para que confie no conhecimento
exposto aqui.

Quero que me permita ser o seu mentor.

Afirmo isso porque as oportunidades disfarçadas no mundo da


arquitetura são incontáveis. Minha proposta é que consigas vislum-
brar essas oportunidades como fator de crescimento como ser
humano e como arquiteto.

O livro também apresentará as 7 barreiras mais comuns (justa-


mente repassadas por vocês através de rede sociais e e-mail) que
encontramos na vivência do ramo e como superá-las.
Para isso, explicarei alguns conceitos importantíssimos sobre Inteli-
gência Emocional.

Aplicando de forma correta o conteúdo, você se tornará uma


pessoa mais confiante, capaz e inteligente emocionalmente. Mas,
para atingir realmente o seu máximo potencial, é imprescindível que
você entre na Fórmula do Arquiteto, que será um curso mais abran-
gente e que explicarei ao decorrer do texto.

Poderemos nos aprofundar em muitas outras questões rele-


vantes, se assim for necessário. Esse contato também pode aconte-
cer por encontros via vídeo aulas, webinários - aulas ao vivo online e
quem sabe em um evento presencial. Temos inúmeras possibilida-
des de contato.

Se você é um estudante que apenas segue o caminho normal


e não quer desafios, é melhor parar por aqui. Não sou o dono da ver-
dade, mas acredito que o que tenho a oferecer pode ser replicado.
Conto contigo, colega e parceiro de profissão!


Eu conheço o preço do sucesso:
dedicação, trabalho duro e uma “
incessante devoção às coisas que
você quer ver acontecer.
Frank Lloyd Wright
Arquiteto estadunidense.

7
Casa JA, Salvador, Bahia, Brasil.

8
CAPÍTULO

1
método
A HISTÓRIA POR TRÁS DO

Me chamo Tiago Bezerra e nasci em Itabuna, sul


da Bahia, em 1987. Minha família, de certo modo,
sempre apresentou uma veia empreendedora. Meu pai
veio de uma família humilde, filho de trabalhadores que
vendiam produtos na feira para conseguir sustentar a
ele e seus três irmãos.

Acreditando em um futuro melhor, o casal resol-


veu montar um negócio no ramo de confecções. Com
os rendimentos das vendas de roupas e muito suor,
conseguiram comprar uma fazenda em Aurelino Leal,
cidade próxima e localizada na mesma região, onde
começaram também a produzir cacau e a criar gado de
corte.

Na fazenda, batizada de “Campo Verde”, passava


boa parte das férias escolares durante a infância e
aprendi como era a vida simples e alegre do campo,
sempre em contato com minha avó. Infelizmente, não
tive a sorte de conhecer o meu avô Alcides, pai do meu
pai.

Os lucros da fazenda foram o suficiente para


meus avós oferecerem educação de boa qualidade
para os filhos. Todos fizeram ensino médio e superior
em Salvador, onde, naquela época, estavam os melho-
res colégios e faculdades.

Já minha mãe cresceu com seus quatro irmãos


em Vitória da Conquista, cidade que fica na região
sudoeste da Bahia. Meu avô, Sinfrônio (isso mesmo!)
era anestesista e minha avó uma dedicada professora
de ensino fundamental.

Aos dezenove anos de idade, minha mãe, a filha


mais velha, precisou enfrentar uma fatalidade. Seus
pais e o irmão mais novo da família sofreram um grave
acidente de automóvel e acabaram falecendo. Foram
tempos bastante difíceis.

10
A HISTÓRIA POR TRÁS DO MÉTODO

Óleo sobre tela, Tiago Bezerra, 2002. 11


A HISTÓRIA POR TRÁS DO MÉTODO

Bom, desde criança, eu adorava as aulas de edu-


cação artística na escola. Sempre tive uma imaginação
muito fértil para desenhos e coisas do tipo. Era muito
brincalhão e travesso, jamais perdia uma oportunidade
de dar boas risadas, mesmo que para isso fosse neces-
sário pirraçar os colegas.

No último ano de ensino fundamental, estava


muito feliz com a oportunidade de ir morar em Salva-
dor junto com meu irmão mais velho (que já morava na
capital, onde cursava o ensino médio).

Lembro-me que meu pai se irritava só de pensar


na ideia e esbravejava: “Não sou louco de deixar você ir
para Salvador e morar sozinho, se comportando desse
jeito!”. Depois de muita conversa, acabamos fazendo
um trato: Eu precisava receber o ponto qualitativo na
escola (uma pontuação que era dada aos alunos com
comportamento exemplar) nas quatro unidades.

Recordo-me também de insistir para minha mãe


ir até a escola, pessoalmente, pegar o boletim com as
notas durante a reunião dos pais e mestres que aconte-
ciam no final de cada período. Estava confiante em
ganhar esse maldito ponto!

O problema é que minha mãe nunca ia a esses


encontros. Por quê? Porque sabia que ouviria uma
chuva de reclamações sobre o comportamento deste
que vos escreve (vale ressaltar que apesar de ter um
comportamento elétrico, tirava boas notas nas avalia-
ções). No final, acabou dando certo e fui premiado com
o (agora) famoso ponto.

Ganhei o trato.

Fui morar na capital.

E lá estava eu, com quinze anos de idade e mo-


rando na cidade grande.
Com mais de três milhões de habitantes, Salvador era
um contraste muito grande se comparada a Itabuna.
Precisei amadurecer para conseguir me adequar a essa
nova realidade.

Fui estudar em um colégio famoso, no qual tinha


altos índices de aprovação nos vestibulares. E minha
mãe, temerosa que eu voltasse a apresentar o velho
comportamento levado, resolveu solicitar à coordena-
ção que fizesse minha matrícula na turma “A”, que era a
classe formada por alunos que sempre estudaram na
instituição. Ou seja, os melhores alunos.

12
A HISTÓRIA POR TRÁS DO MÉTODO

Reconheço que o ensino era impecável do ponto


de vista técnico. No entanto, o lado humano e social
deixava a desejar. Os alunos eram vistos como máqui-
nas de passar no vestibular. Eu, acostumado a jogar
bola e tirar do sério a tudo e todos nos intervalos, agora
tinha que participar de partidas de xadrez.

Apesar de serem muito educados e advindos de


famílias tradicionais de Salvador, percebia que meus
colegas nutriam um certo preconceito com o menino
do interior. Devido a isso, não busquei aproximação e
nem tive muita motivação para criar novas amizades.
Enfim, acabei me tornando mais tímido.

OS TEMPOS
ERAM OUTROS

Em 2005, já na metade do terceiro ano de ensino


médio, resolvi fazer o vestibular só para treinar, uma
vez que a época de aflição para passar numa universi-
dade pública estava chegando. A hora de decidir o que
iria fazer “para o resto da vida” se aproximara.

O segundo susto do meu pai (depois de mostrar


meu desejo de ir para a capital) foi quando disse que
iria prestar o vestibular para Engenharia Elétrica (sim...
Engenharia Elétrica!). Ele sabia que minhas aptidões
sempre foram voltadas para a criação e arte. Nessa
época, eu já pintava quadros em óleo sobre tela, além
de fazer muitos desenhos em toda minha infância.

Na verdade, fui influenciado por dois amigos, que


já estavam no curso. Eles viviam afirmando que era a
profissão do futuro e que iriam ganhar um caminhão de
dinheiro. Então, prestei o bendito vestibular. E não é
que fui aprovado sem nem ter concluído o ensino
médio?!

Entendendo que essa era a minha oportunidade


de sair da vida de pré-vestibulando, não pensei duas
vezes. Me desliguei da instituição de ensino, voltei para
Itabuna e fiz o supletivo para poder concluir e ganhar o
título do ensino médio, tudo isso a tempo de realizar a
matrícula na universidade.

13
A HISTÓRIA POR TRÁS DO MÉTODO

SÓ TINHA UM PROBLEMA...

Confesso que adorei o primeiro semestre da


faculdade de Engenharia Elétrica. Sempre tive afinida-
de por física, matemática e química. O problema, na
verdade, foi quando veio a Linguagem de Programa-
ção. Apesar de achar interessante, não me enxergava
praticando aqueles conhecimentos a longo prazo.

Eu tinha entrado na faculdade imaginando atuar


principalmente com eletrônicos, porque sempre fui
curioso e queria saber como as tecnologias funcionam.
Logo, descobri que a curiosidade significava desenvol-
ver programações e o que antes parecia o correto,
agora era ilusão. Isso não me interessava.

Nesse exato momento você deve estar se


perguntando: COMO ESSE CARA CHEGOU NA
ARQUITETURA?

Nessa mesma época, comecei a ajudar um


grande amigo de infância que também morava em Sal-
vador, só que ele cursava arquitetura. Sempre que o
visitava, ficava deslumbrado pelas maquetes de casas
que ele fazia para as aulas de atelier e adorava contri-
buir naquelas produções de miniaturas de obras desen-
volvidas por arquitetos consagrados.

Foi o meu primeiro contato com Le Corbusier, um


dos precursores da arquitetura moderna.

Envolvido e até animado com aquela situação,


recordei-me de uma viagem inesquecível que fiz com
meus pais pela Europa, anos antes. Visitamos a Espa-
nha e, naquela oportunidade, fiquei impressionado
com a cidade de Barcelona, onde a sensação de respirar
arte é latente. Em particular, nas obras de Pablo Picas-
so, Joan Miró, Salvador Dalí e na arquitetura com apelo
às artes plásticas de Antoni Gaudí.

Imerso naquela nostalgia e no contato direto com


os trabalhos do meu amigo, percebi que minha voca-
ção era outra: SER ARQUITETO.

14
A HISTÓRIA POR TRÁS DO MÉTODO

Resolvi contar ao meu pai (lá vai o terceiro susto!). Explicar o


porquê de querer mudar de carreira me deixava um tanto quanto
aflito, uma vez que não sabia qual seria sua reação.

Porém, depois de criar coragem e conversar, não houveram


surpresas da parte dele. Conhecia o filho dele como ninguém e sabia
que tinha um certo perfil de arquiteto desde a infância. Lembra que
falei que adorava desenhar e tinha um tino para as artes? Então.

Mesmo com apoio, meu pai queria que eu tivesse certeza


antes de trocar definitivamente de curso. Pensando nisso, pediu
para que uma arquiteta renomada de Salvador me explicasse como
era o mercado de trabalho e a atuação do arquiteto e urbanista. O
que era para ser uma conversa animadora, não poderia ter sido mais
desanimadora.

15
A HISTÓRIA POR TRÁS DO MÉTODO

Na opinião dela, a arquitetura não iria proporcionar um tão


futuro próspero quanto a engenharia elétrica. Seria um equívoco, da
minha parte, mudar de orientação profissional. Mas, indo de encon-
tro a maré, decidi seguir menos razão e mais o coração.

Tomei a decisão mais importante de minha vida. Entrei para


Faculdade de Arquitetura e Urbanismo. Pode parecer que foi fácil,
mas não foi. Foi uma decisão arriscada. Mas quanto maior o risco,
maior ou pior o retorno. Dizer “não” a Engenharia Elétrica foi a
melhor forma de definir o foco da minha vida.

DA ÁGUA PRO VINHO

Eu precisava entender como funcionava a arquitetura na práti-


ca e retirar de imediato todas aquelas ideias que foram enraizadas na
minha mente por aquela arquiteta. “Arquiteto não é bem remunera-
do” ou “O mercado não é aquecido para a profissão”, blábláblá.

Para isso, o primeiro passo prático, foi conseguir uma entrevis-


ta em uma loja de móveis. Lembro como se fosse hoje a pergunta da
Dora, dona do negócio, durante a entrevista: “Você está em qual
semestre?”Respondi: “Meu primeiro dia de aula será hoje à tarde.”

Ela ficou surpresa e não era para menos. Haviam indicado um


candidato a estagiário que nem sequer tinha iniciado a graduação!
No entanto, o que mais importou naquela entrevista não foi o
conhecimento técnico e muito menos o meu currículo.

Foi minha ousadia.

16
A HISTÓRIA POR TRÁS DO MÉTODO

Ela resolveu, então, dar um voto de confiança àquele estudante


nada convencional. E foi assim que iniciava minha trajetória na arqui-
tetura. Naquele mesmo dia à tarde, tive o primeiro contato com a
Faculdade de Arquitetura. Fiquei encantado (não era para menos)
com o curso, tinha prazer em desenvolver a maioria dos trabalhos,
principalmente os que exigiam criatividade.

Mesmo depois de já situada toda a mudança na minha carreira,


aquela conversa com a arquiteta ainda ressoava lá dentro. Eu só
queria fazer o que gostava, ter reconhecimento pelo meu trabalho e
ser bem-sucedido. Mesmo assim, sentia dificuldades de encontrar o
caminho a ser seguido. Existe alguma informação e conteúdo, mas
tudo de forma bagunçada e que não nos ajuda a pôr em prática o
conhecimento teórico. Para piorar, não conhecia ninguém que
pudesse me ajudar nesse sentido. Não deveria ser assim!

Após um ano de estágio nessa loja, resolvi que era a hora de


direcionar minha dedicação à faculdade e tentar uma aproximação
maior com os professores. Queria explorar mais as oportunidades
existente no sistema de ensino.

Não demorou muito e fui convidado para dar monitoria em


duas das disciplinas que mais tinha afinidade, Plástica 1 e Plástica 2.
Tinha grande admiração pelo professor que ministrava as aulas
destas matérias. Ele, além de arquiteto, é um artista plástico muito
criativo e respaldado. Enxerguei, ali, uma ótima oportunidade de
capacitação.

O mestre programou suas férias à Europa e me


deu a responsabilidade de ministrar um curso de mode-
lagem 2D e 3D, que ocorreria durante a Semana Univer-
sitária, que era uma semana em que a faculdade monta-
va um evento de capacitações e palestras em todas as
áreas de atuação e que caíra justamente durante o perí-
odo em que ele estaria em viagem.

Foi uma oportunidade incrível, porque tive conta-


to direto com os alunos, orientando-os e desenvolven-
do uma série de criações sobre o tema escolhido. Inclu-
sive, ao retornar de viagem, na semana seguinte ao
evento, o professor ficou bem satisfeito com o que pro-
duzimos.
As artes elaboradas no curso que ministrei deco-
raram o pátio da faculdade durante duas semanas.
Aquele workshop trouxe uma sensação maravilhosa de
autorrealização e reconhecimento.

17
A HISTÓRIA POR TRÁS DO MÉTODO

No semestre seguinte, já mais a par dos meandros acadêmi-


cos, fui monitor também da matéria Desenho Livre e Espaços Urba-
nos. Esta foi uma fase importante, uma vez que consegui aprimorar
minhas habilidades de desenho à mão livre.

Por mais que estivesse mergulhado nas ideias arquitetônicas,


ainda lembrava da conversa com a arquiteta. Para passar de vez uma
borracha nessa história, resolvi tentar uma oportunidade nos escritó-
rios de arquitetura que mais admirava na capital, uma vez que perce-
bi que ainda necessitava de refinamento nas minhas habilidades prá-
ticas:

“Conhecer o mercado
de trabalho e como
funcionava o
relacionamento com
clientes.

18
OUSADO
MAIS
UMA
VEZ
A HISTÓRIA POR TRÁS DO MÉTODO

Consegui duas entrevistas. Não fui contratado porque não


tinha experiência. No entanto, o segundo escritório que me candida-
tei foi o que realmente me chamou a atenção. Resolvi de imediato
que algum dia trabalharia lá.

Depois de mais uma batalha, consegui estágio num terceiro


escritório, que era de decoração e arquitetura de interiores. Fiquei
pouco tempo porque a minha chefe não estava com uma boa capta-
ção de clientes e precisava diminuir o seu custo fixo.

Foi assim que eu tive a minha primeira decepção...fui demitido.

Encarei aquela demissão de cabeça erguida e resolvi voltar


naquele escritório que tinha me instigado, aquele segundo que fui
descartado por não ter experiência. Penei para conseguir uma nova
entrevista e, como eu tinha arranjado o telefone do meu futuro chefe,
fui bastante insistente até conseguir uma nova oportunidade de me
apresentar e acabei sendo aceito.

Lá, desenvolvi projetos de médio e grande porte: Hotéis, Sho-


pping Centers, Loteamentos, Edifícios Empresariais e Residenciais.
Tinha contato diário com mais de cinquenta profissionais de exce-
lência. Estagiei durante 2 anos e, após me formar, em 2012, fui efeti-
vado como arquiteto júnior, conseguindo o que considerava ser um
ótimo emprego.

Logo de cara recebi a missão de gerenciar o projeto arquitetô-


nico da Arena Sauípe, um empreendimento construído para trazer à
Bahia o sorteio da Copa do Mundo FIFA 2014 (que responsabilidade!).
Para isso, meu chefe aconselhou-me a cursar o MBA em Gerencia-
mento de Projetos na Fundação Getúlio Vargas.

Tive a oportunidade de criar uma ponte entre o MBA e o proje-


to que estava gerenciando e enxergava claramente como aquilo se
encaixava na rotina do negócio. Além disso, foi contratada uma em-
presa Gerenciadora renomada para realizar a gestão de todos os
projetos que envolviam o empreendimento. Eu, tão sempre disposto
a instruir-me, vi naquela Gerenciadora uma excelente oportunidade
de aprendizado, principalmente em Gestão de Projetos.

E AGORA?
Nesse emprego, como disse anteriormente, conheci e me
conectei a profissionais admiráveis. Uma colega de trabalho e arqui-
teta mais experiente, acreditou no meu potencial e me fez um con-
vite para desenvolvermos, juntos, projetos particulares, direciona-
dos a clientes de sua própria carteira.

20
A HISTÓRIA POR TRÁS DO MÉTODO

Em pouco tempo, as oportunidades floresceram. Desenvolvi o


projeto de reforma e ampliação da maior agência de publicidade da
Bahia, entre outros. Depois de agarrar e desfrutar de tudo isso, per-
cebi que estava precisando, agora, priorizar os meus projetos pesso-
ais. Conversei com meus pais e um tio engenheiro civil e falei o que
estava acontecendo. Disse que queria “criar asas”. Aconselharam-
-me a ficar onde estava por mais algum tempo, continuar aprovei-
tando oportunidades e continuar amadurecendo, antes de investir
numa carreira solo, já que ganhara notoriedade dentro deste tão res-
paldado escritório de arquitetura da Bahia.

Diria que esse era sem dúvidas o caminho menos arriscado, no


qual me proporcionaria mais maturidade profissional à medida que
iria gerenciando grandes empreendimentos. Inequivocamente,
estava em uma posição de evidência dentro da empresa e tinha o
apoio da “estrela” do escritório. Tudo ia a meu favor.

Mas...

Disse não, novamente. Sempre acreditei no coração e resolvi


sair da zona de conforto, mesmo pulando etapas convencionais de
alcançar o “sonho grande”. Inicialmente, virei um profissional autô-
nomo e, após alguns meses, decidi iniciar minha jornada como em-
preendedor.Nasceu então a Tiago Bezerra Arquitetura e Urbanismo!

Sede da Tiago Bezerra Arquitetura, Salvador, Bahia. 21


A HISTÓRIA POR TRÁS DO MÉTODO

APRENDENDO
na prática
Não foi fácil superar os obstáculos de uma carreira autônoma.
Aprendi, insistentemente, que a melhor forma de ascendermos é
internalizar as lições aprendidas na prática. Preste atenção nessa
frase: O perfeccionismo deve abrir espaço à tentativa e erro.

Criei um lema com base nisso e o utilizo até hoje: “Faça hoje
melhor do que fez ontem e conseguirá atingir suas metas. Acredite
nos seus objetivos, se imagine realizado e dê o seu melhor para con-
quistá-los.”

É normal querermos abraçar o mundo no início da carreira. Eu


costumava dizer que projetava “desde casa de cachorro à Shopping
Center”. E não tem nada de errado com isso, afinal de contas, esta-
mos em busca da galinha dos ovos de ouro (se é que ela existe).

22
A HISTÓRIA POR TRÁS DO MÉTODO

A falta de experiência e reconhecimento do mercado dificulta


e faz com que a gente apele a praticar preços mais baixos. Como no
início o importante é a captação de novos clientes e parceiros
comerciais, não nos incomodamos de subvalorizar a nossa técnica.

Nesse momento, o ideal é aprender a lidar com o mercado.

O problema é que quando não conseguimos nos posicionar


estrategicamente, isso é, quando não conseguimos desenvolver um
conjunto de ações voltadas para a solidificação de uma marca no
mercado presente e futuro, continuamos num ciclo de desvaloriza-
ção.

E pior, uma vez que não captamos clientes, surge o medo. Esse


sentimento apequena e aprisiona a profissão. Diante disso, é escassa
uma orientação de qualidade sobre como se posicionar ou elaborar
uma proposta comercial de excelência. Primeiro, a faculdade não
nos ensina como cobrar pelos serviços, muito menos técnicas de
negociação, persuasão e administração de conflitos.

Afora, não estudamos pratica-


mente nada sobre Gerenciamento de
Projetos, que é uma área do conheci- Quando uma forma cria beleza, “
mento valiosíssima para um profis-
sional de arquitetura. Riscos, tempo, tem na beleza sua própria
escopo, custo, qualidade, recursos justificativa.
humanos, partes interessadas (stake-
holders), aquisições, integração,
comunicação, viabilidade econômica
e financeira são os fundamentos da
gestão de projetos. Mas quem já
ouviu falar sobre isso nos corredores
ou salas de aula?

Para resumir, a formação corre-


ta de um arquiteto ou qualquer outra
área do conhecimento moderno pre-
cisa ser alimentada por conteúdo de
excelência e pertinentes com as
demandas atuais, possibilitando que
o posicionamento profissional seja
competitivo.

A meta também é conseguir


cobrar honorários justos. Isso permite
que um serviço seja devidamente
valorado, sem o receio de cobrar
preços abusivos.

Oscar Niemeyer
Arquiteto e urbanista brasileiro.
23
A HISTÓRIA POR TRÁS DO MÉTODO

Casa LI, Salvador, Bahia, Brasil.

24
A HISTÓRIA POR TRÁS DO MÉTODO

Casa AB FRENTE - Curvelo, Minas Gerais, Brasil.

25
A HISTÓRIA POR TRÁS DO MÉTODO

Casa AB FUNDO - Curvelo, Minas Gerais, Brasil.

26
A HISTÓRIA POR TRÁS DO MÉTODO

A HORA DA VIRADA

Decidi que era a hora de entender tudo que envolvia a temáti-


ca empreendedora, mesmo eu já tendo meu negócio. Com essa
ideia maturada na mente, resolvi criar um diferencial competitivo.
Explorando as minhas melhores qualidades, inventei o padrão TB
(Tiago Bezerra).

A partir daquele dia, focaria nesta filosofia e os meus clientes


se enquadrariam a ela. Precisava ser fiel aos meus princípios profis-
sionais/pessoais e entregar um serviço digno e de grande valia. Para
isso (pode soar estranho, mas) precisava abrir mão de alguns com-
pradores.

Os arquitetos de sucesso, afinal, não são os que têm maior


competência técnica, mas sim, os visionários, os que enxergam além
e sempre percorrem um caminho diferente do senso comum.

Busquei inovar criando uma linguagem arquitetônica original.


Como eu tinha aptidão e talento para criar formas diferenciadas,
apelei para o valor da estética e criei o conceito de Arquitetura
Escultural, nos quais os projetos se aproximariam as esculturas e
obras de arte.

Casa MJ, Curvelo, Minas Gerais, Brasil. 27


A HISTÓRIA POR TRÁS DO MÉTODO

Seria muita pretensão conseguir empregar esse conceito em


todos os trabalhos, logo de cara. Entenda, eu precisava continuar
viabilizando projetos mais econômicos para me sustentar. A cada
momento, sem pressa ou desespero, selecionava mais os clientes e
criava um nicho de mercado. A Arquitetura Escultural foi cada vez
ganhando mais espaço no escritório.


Depois de muito estudo
e trabalho duro, os projetos
em diversos Estados do Brasil
começaram a se desenrolar.
E pasmem, no exterior também!

Algo incrível estava acontecendo naquele momento. A missão


e a visão da empresa estava, enfim, acontecendo.


AIR
TIC PLA NE
PAS SPO RT
KE TS

28
A HISTÓRIA POR TRÁS DO MÉTODO

Apartamento Duplex DH, Paris, França. 29


A HISTÓRIA POR TRÁS DO MÉTODO

E COMO CHEGUEI ATÉ VOCÊ?

Muitos estudantes de arquitetura do


Brasil e de outros países pedem orienta-
ção pelas minhas redes sociais e percebi
que tenho o potencial de ajudar muita
gente.

Enxerguei ali uma chance de contri-


buir na formação de jovens talentos.

Relutei por algum tempo, confesso.


Compartilhar o meu conhecimento pelas
redes sociais? Era possível entregar de
forma personalizada uma metodologia
dessa forma?

30
A HISTÓRIA POR TRÁS DO MÉTODO

Depois de uma análise criteriosa, vi que precisava mesmo


inovar. Alguma coisa a mais, criar um produto de potencial, quebrar
com os velhos padrões estabelecidos, interromper o curso normal
da ineficiência e fugir de vez dos modelos antigos e defasados. Esse
era o meu mindset.

Com fiz isso? Passei a acordar todo dia às 6:00 horas da manhã, duas
horas mais cedo que o de costume, para estudar, ler, fazer cursos
online, assistir vídeos e instruir-me de metodologias para aprimorar
minha didática. Estava focado em criar um método que, se estudado
da forma correta, transformaria o futuro de muitos estudantes de
arquitetura.

NASCIA ALI A FÓRMULA DO ARQUITETO

Você pode ver o resumo da minha história clicando neste vídeo:

www.formuladoarquiteto.com.br/historia

31
CAPÍTULO

2
livro
COMO USAR ESTE

Antes de tudo, vou te sugerir a deixar de lado, por


enquanto, conteúdos irrelevantes da internet ou TV.
Esses canais de informação são importantes por dina-
mizar e replicar contentos, mas são apinhados de infor-
mações desencontradas. Não estou dizendo para parar
totalmente com hobbys (séries, video games, etc.) ou
que te façam algum bem momentâneo...

Invista mais do seu precioso tempo em capacita-


ções construtivas e direcionadas aos seus objetivos.

O êxito profissional depende fundamentalmente


de prioridades. Essa máxima prevalece em qualquer
âmbito da vida. Lembra daquela frase? “Imagine, acre-
dite e execute. Realização é sinônimo de aprendizado
constante e reconhecimento”.

Então, para se tornar um empreendedor/visioná-


rio comece a imaginando sendo e acredite ser. Depois,
comece a executar. E não tenha medo, tão importante
quanto aprender é pôr em prática o que aprendeu.

Internalize: Errar é intrínseco à aprendizagem.

Minha opinião é que o sistema de ensino conven-


cional não modela nossa aprendizagem dessa forma.
Somos educados e avaliados por meio de notas, no
qual o acerto é elevado e o erro é repreendido por um
número e de maneira simplória. Como educar assim?

No entanto, aqui está a Fórmula do Arquiteto. Ela


surgiu para fornecer a estrutura para quebrar as barrei-
ras do conformismo.

Para dinamizar o seu processo de integração na


metodologia...
COMO USAR ESTE LIVRO

I. ACOMPANHE A NOSSA COMUNIDADE;

Absorva de forma ativa as dicas ouro que compartilho


nos nossos canais e mídias sociais, seja por vídeos,
frases ou até mesmo contos. Abriremos para você nos
descrever situações do seu cotidiano que ocorreram
positivamente ao aplicar a Fórmula do Arquiteto e as
dificuldades encontradas, porque acredito no nosso
espírito colaborativo. Através da nossa comunidade
será possível trocar informações valiosas.

Uma participação ativa é um divisor de águas para con-


seguir atingir suas metas.

II. ESTUDE DA FORMA ASSERTIVA;

Aproveite o conteúdo sem pressa. Releia os conceitos e


faça resumos para fixá-los e monte grupos de estudos,
se possível. A dificuldade de um pode ser o entendi-
mento do outro e vice-versa.
Assista aos vídeos mencionados através dos links, com
conteúdo extra basilar. São várias sacadas que mostro e
que aos poucos foram mudando a minha vida.

III. SIGA MEU PERFIL NO INSTAGRAM;

Conteúdos diários são adicionados direto do nosso


escritório de arquitetura, em obras, lojas e situações
vivenciadas por nós, arquitetos. Uma dose extra de
motivação.

www.instagram.com/tiagobezerra.arquiteto

IV. CURTA MINHA PÁGINA NO FACEBOOK;

Informações de qualidade direto na sua timeline.


Na nossa comunidade encontrará dicas de ouro e
conhecerá pessoas que também querem ser arquitetos
bem-sucedidos.

www.facebook.com/tiagobezerra.arquiteto

34
COMO USAR ESTE LIVRO

V. INSCREVA-SE NO MEU CANAL NO YOUTUBE;

São vídeos com técnicas de projeto, criação, vendas,


estratégias de negócios direcionados à arquitetos e
estudantes de arquitetura empreendedores.

www.youtube.com/tiagobezerraarquiteto

35

COMO USAR ESTE LIVRO

O que há de melhor no homem


somente desabrocha quando
se envolve em uma comunidade.

36
CAPÍTULO

3
!
AS 7
barreiras
Antes de mais nada, preciso saber exatamente
quais são as barreiras enfrentadas por você. Caso não
encontre alguma específica aqui nesta lista, estou
aberto para que entre em contato comigo (via e-mail
ou rede social) e a (as) exponha. Preciso entender as
suas necessidades e expectativas (ao final de cada des-
crição das dificuldades, coloco uma frase ou conto de
reflexão sobre a temática).

1 - “Não sei por


onde começar.”
38
AS SETES BARREIRAS

Acredite, essa é a preocupação mais recorrente


dos estudantes de arquitetura e de outras áreas de
atuação. Enquanto discentes, recebemos uma enxur-
rada de assuntos e dados de todos lados e não sabe-
mos como priorizá-las.

Por pressão social e interna, temos de decidir,


muito cedo (entre dezessete a vinte anos de idade) o
que iremos “ser” da vida. Em muitas ocasiões, por tal
pressão, caímos de paraquedas e aceitamos determi-
nados cursos para não ficar para trás.

A falta de uma orientação vocacional de boa


qualidade tende a piorar esse quadro. Geralmente é
comum que as descobertas das nossas aptidões acon-
teçam após a entrada numa faculdade.

O mais importante é conseguirmos identificar


quais as nossas aptidões e saber dizer não. Se você
percebeu que a arquitetura não tem a ver com você ou
que não se enxerga um arquiteto, crie coragem para ir
em busca do que se encaixa ao seu perfil. Analise a
situação e peça ajuda a familiares, amigos, profissio-
nais da área ou professores.


Acredito que as coisas podem
ser feitas de outra maneira e

que vale a pena tentar.

Zaha Mohammad Hadid


Arquiteta iraquiana/britânica.

39
AS SETES BARREIRAS

2 - “Tenho medo
de errar.”

40
AS SETES BARREIRAS

Desde cedo, queria sempre acertar. Não gostava


de cometer erros, afinal de contas, o agradável são as
vitórias, correto? Errado.

Com o tempo, percebi que quando cometia um


erro, não acontecia absolutamente nada demais e tudo
que julgava como uma burrada era meramente ilusão.
Quando acertava, não precisava ajustar-me, já que
sabia fazer aquilo.

Porém, o desenvolvimento acontece quando


aplicamos mudanças em nosso comportamento hoje,
tendo em vista chegarmos a soluções mais eficazes e
melhores no futuro

Fixe bem essa

relendo o parágrafo
As falhas são as melhores professoras. Inclusive
você deve investir em derrotas, essa é a melhor forma
de conseguir superar os seus limites. Parece estranho
afirmar tal coisa, mas leia este conto...

Era uma vez um campeão mundial de xadrez que


sempre investia em derrotas para conseguir evoluir. O
incrível é que também possuía conquistas nas artes
marciais ao aplicar essa mesma técnica.

Vários prodígios do xadrez nascem com o dom e


a cada vitória ganhavam mais prestígio e reconheci-
mento, porém, após algum tempo, estagnavam. Por
vencerem abundantemente, eles passaram a ter medo
de perder a disputa porque tinha receio de diminuir o
reconhecimento adquirido. Assim, eles selecionavam
adversários mais fracos “a dedo” para evitar que
fossem derrotados.

41
AS SETES BARREIRAS

O campeão pensava diferente. Ele investia em


derrotas para conseguir evoluir cada vez mais. Jogava
as partidas de xadrez com adversários melhores e mais
velhos e era sempre vencido. Nessas derrotas, ele for-
çava a sua mente a extrair aprendizados que o deixaria
cada dia mais capacitado.

Nas artes marciais era a mesma coisa. Escolhia a


dedo lutadores habilidosos e constantemente apanha-
va, mas assim, conseguia se tornar cada dia mais clara
sua busca pelo sucesso. No futuro, ele se tornou um
grande e imbatível campeão.

Você pode ver a história do campeão


clicando neste vídeo:

www.formuladoarquiteto.com.br/historia-do-campeao

42
AS SETES BARREIRAS

3 -“Não tenho
oportunidades.”

43
AS SETES BARREIRAS

Muitos estudantes do interior me procuram com


o discurso de que tem bastante dificuldade de conse-
guir oportunidades e reclamam por não conseguirem
estágio. Entendo esse sentimento, afinal, sou do inte-
rior.

De fato, para o interiorano há mais barreiras,


considerando números absolutos. Acontece que na
cidade grande, a concorrência é, por outro lado, muito
maior. Por isso as oportunidades nem sempre são
acessíveis. Mas existem formas de avistar oportunida-
des disfarçadas. Para isso, precisas ser otimista e
desenvolver soluções criativas.

Existem diversas formas para criar um diferencial


competitivo, mesmo morando em uma cidade de
menor porte. O mundo contemporâneo e globalizado
encurtou as distancias e oferece um aparato incrível de
caminhos a serem seguidos, basta saber selecioná-los
com bons subsídios (isso você poderá aprender
comigo na Fórmula do Arquiteto).


Posso escolher entre ser uma
vítima do mundo ou um aventu-
reiro em busca do seu tesouro. “
É tudo uma questão de como vou
olhar a minha vida
Paulo Coelho
Escritor brasileiro.

44
AS SETES BARREIRAS

4 -“Não consigo
estágio.”

45
AS SETES BARREIRAS

Recebo muitos currículos solicitando-me uma


oportunidade.Porém, 95% das pessoas não sabem se
apresentar com qualidade. Para conseguir um estágio
é preciso muito mais que pôr num currículo conven-
cional as instituições que estudou, quais cursos de
línguas fez e quais eventos participou. Isso não me diz
nada.

Não enxergo nenhum diferencial simplesmente


pela faculdade que estuda, seja a mais conceituada do
mundo ou até mesmo se fala 5 línguas. Claro, essas for-
mações complementares acrescentam e muito como
um todo, mas não serão elas o fator chave para conse-
guir algo.

QUATRO DAS MAIORES EMPRESAS DO MUNDO,


A APPLE, O FACEBOOK, O GOOGLE E A IBM,
NÃO ESTÃO MAIS EXIGINDO ENSINO
SUPERIOR PARA CONTRATAÇÃO.

O mais importante é o diferencial apresentado


de forma prática. No fim das contas, o que importa é
resultado e a transformação que o colaborador deseja
gerar. Na segunda fase desse livro irei explanar sobre
como montar uma estratégia vencedora para desen-
volver sua imagem frente ao seu currículo.

Aconselho a não procurar ir direto para a parte que


trata desse assunto porque você estará agindo de
forma equIvocada, acredite. Teremos tempo para dis-
correr sobre.


projeto ideal não existe, a cada “
projeto existe a oportunidade
de realizar uma aproximação

Paulo Mendes da Rocha


Arquiteto brasileiro

46
AS SETES BARREIRAS

5 -“Nenhum
arquiteto quer
me ajudar.”

47
AS SETES BARREIRAS

Sei que em algumas situações é difícil conseguir


ajuda profissional, seja para uma oportunidade de
estágio ou mesmo para auxiliar no seu desenvolvimen-
to.

Isso se justifica pelo sentimento de ameaça


dominante e pelo medo de perder espaço, futuramen-
te, para entrantes no mercado. Esse pensamento me-
díocre infelizmente é comum. Estou aqui para desmis-
tificar essa ideia e justamente por isso vou comparti-
lhar tudo que sei para conseguirmos atingir o sucesso.

Sabe por quê? Acredito que dessa forma a nossa


profissão adolescerá e se tornará mais inovadora.
Minha missão é valorizar o trabalho do arquiteto e
urbanista e empoderar esses profissionais.


A persistência é o caminho
do êxito.

Charles Chaplin
Ator britânico.

48
AS SETES BARREIRAS

6 -“Não consigo
conciliar
estágio com
faculdade.”

49
AS SETES BARREIRAS

Tudo na vida é uma questão de prioridades,


tenho dito. Aqui, já percebo você como um visionário e
não vou admitir a famosa desculpa: “Não tenho tempo
para estagiar ou trabalhar porque a minha faculdade é
muito puxada”.

As pessoas geralmente reclamam sem antes


mesmo fazer uma análise de como despendem seu
tempo durante sua rotina.

Isso se chama conformismo.

Da mesma forma que você faz uma subtração ou


soma na ponta do lápis, para chegar em algum resulta-
do, o tempo pode ser utilizado de forma equacionada,
como uma simples conta. Isso se chama Gestão de
Tempo.

Gerir seu tempo não é operacionalizar como um


“robozinho” diariamente, mas sim tomar rumo e deci-
sões acerca do que é importante agora para o seu
futuro e o que não é. Quando a matéria é entreteni-
mento, somos bombardeados por diversos lados.

Porém, os bem-sucedidos sabem o que adicio-


nar a sua vida e o que não. Seja mais seleto.

Como você leu, comecei a estagiar no primeiro


dia de aula e continuei com as atividades extracurricu-
lares durante toda minha graduação. Zona de conforto,
fluxo natural, comodidade... Nada disso estará no
vocabulário da Fórmula do Arquiteto.

Ainda tenho muitos objetivos a serem conquis-


tados, assim como você. Farei o possível para ir muito
mais longe, em conjunto.


questão essencial não é o quanto“
ocupado você está, mas sim com
o que você está ocupado.

Oprah Winfrey
Personalidade norte-americana.

50
AS SETES BARREIRAS

7 -“Eu não sou


criativo.”

51
AS SETES BARREIRAS

Naturalmente, temos dificuldades para desen-


volver o nosso processo criativo. Sentamos com o
papel em branco e não conseguimos fazer nada... Isso
acontece porque não conseguimos encontrar uma
base visual em planta baixa ou em volumetrias para as
nossas ideias.

Sabemos o programa de necessidades que pre-


cisamos desenvolver no projeto, porém as formas e
soluções não aparecem. Esse travamento criativo
ocorre principalmente quando estamos mais cansa-
dos fisicamente ou psicologicamente.

Adianto que a forma de projetar precisa mudar,


caso esse apagão aconteça com frequência em suas
tentativas. O processo criativo na arquitetura envolve
principalmente aspectos estéticos e funcionais. Fala-
remos mais sobre o tema em breve.


o maior inimigo da criatividade é “
o bom senso...

Pablo Picasso
Pintor espanhol.

52
AS SETES BARREIRAS

Admiro os
poetas. O que
eles dizem com
duas palavras a
gente tem que
exprimir com
milhares de tijolos.

João Batista Vilanova Artigas


Arquiteto brasileiro.

53
CAPÍTULO

4
caminho
O

Quero que você preste muita atenção com o


seguinte: Antes de preocupar-se com questões técni-
cas, sobre como aprender novas tecnologias ou ferra-
mentas para desenvolvimento de projeto, modela-
gem 3D, renderização, compatibilização em projeto
ou técnicas para implantação de edificações em terre-
nos de topografia acentuada, etc., é preciso que crie
uma mentalidade vitoriosa.

Estou te
proporcionando
uma
para desenvolver o seu lado empreendedor. Se
acha que ser empreendedor não é o caminho certo,
pode continuar aprendendo com o sistema de ensino
tradicional e reze para “ter sorte”.

Continue comigo apenas caso queira atingir o


seu máximo potencial.

Sendo sincero, sempre tive uma curiosidade de


entender como as coisas funcionam, entender sobre
detalhes técnicos da arquitetura, como projetar
determinadas estruturas, quais programas utilizar e
por aí vai.

No entanto, percebi que o grande diferencial


que um arquiteto de sucesso tem não está atrelado a
ferramentas ou ao conhecimento técnico. Assim
como na grande maioria das profissões, o diferencial
competitivo de um profissional está atrelado à sua
capacidade visionária, se destacando por atitudes
inovadoras, atrelado a ferramentas e métodos de
gestão.
O CAMINHO

O modelo mental e o planejamento estratégico


serão o diferencial competitivo do arquiteto.

Antes de explicar como resolver as 6 dificulda-


des mais comuns que citei anteriormente, irei apre-
sentar-lhe 3 conceitos fundamentais que aplicados de
maneira acertada, irão mudar a forma como você vê o
mundo profissional.

Não tive essa oportunidade durante a faculda-


de, apenas quando estava iniciando o MBA em Geren-
ciamento de Projetos. Fui apresentado a essas infor-
mações e isso mudou minha vida. Calma, não vai ser
preciso iniciar um MBA para isso. Aproveite essa opor-
tunidade comigo e torne-se mais sustentável e reco-
nhecido.

Estamos acostumados a ouvir falar da Inteligên-


cia Mental, medida através do QI, que é o quociente
intelectual. Ele mede a inteligência dos indivíduos
com base em resultados de testes específicos, mos-
trando o desempenho cognitivo e comparando com
indivíduos de idades semelhantes.

Ter um QI alto é sem dúvida um ótimo atributo,


mas, mais uma vez, não garante o sucesso. Mais
importante que ter o quociente alto é você ter uma
inteligência emocional (QE) bem desenvolvida. Vários
profissionais da área afirmam isso de forma categóri-
ca.

Acredito que a inteligência emocional ou inteli-


gência social é o fator mais determinante para o
sucesso profissional. Para aprimorá-la é preciso ter
um bom conhecimento intrapessoal, desenvolvendo
as habilidades de autoconhecimento e controle emo-


cional. Tão importante quanto se conhecer é desen-
volver suas habilidades sociais e sua comunicação
interpessoal para se relacionar.

Arquitetura é coisa pra ser


vivida.”

lucio Costa
Arquiteto brasileiro.

56
CAPÍTULO

5
OS TRÊS PASSOS DA INTELIGÊNCIA

O 1º passo é ter conhecimento intrapessoal. Ou


seja, se conhecer e entender de forma clara quais são
as suas forças e fraquezas. O 2º passo é desenvolver as
suas qualidades interpessoais que o guiaram para ter
relacionamentos saudáveis e produtivos.

Após entender esses dois temas que fazem


parte da inteligência emocional estaremos aptos a
desenvolver o 3º passo, o seu modelo mental (Mind-
set), ajustar a sua forma de pensar, visando explorar
ao máximo o seu potencial, tornando-se uma pessoa
melhor e mais responsiva (comportamento de dar res-
posta e tomar responsabilidade para si).

Recapitulando:

Desenvolver a Inteligência Intrapessoal;

Aperfeiçoar a Inteligência Interpessoal;

Ajustar o seu Mindset (pensamento para o


sucesso).

A INTELIGÊNCIA
INTRAPESSOAL
“Quem conhece o universo, mas não se possui a si
mesmo, esse não possui nada.”
Jesus de Nazaré

A inteligência intrapessoal é caracterizada em


como identificamos nossas próprias emoções/senti-
mentos, em vista a nos orientar de modo estratégico
para determinadas situações.

Quando nos conhecemos melhor, conseguimos


dominar o nosso comportamento e tomar decisões de
forma mais assertiva. Para isso precisamos explorar
dentro de nós quais são as nossas ambições, o que
nos motiva ou desanima e qual a nossa meta de vida.
OS TRÊS PASSOS DA INTELIÊNCIA EMOCIONAL

Desenvolver a inteligência emocional exige


compromisso interno. O processo de autoconheci-
mento é o pontapé inicial para a vitória sustentável e
saudável. Pessoas que têm o hábito de cultivar e trei-
nar sua inteligência intrapessoal, conseguem identifi-
car as suas qualidades, defeitos, vontades e sabem
aplicar o conhecimento para direcionar a vida à
medida que percebem a condição humana e suas
crenças.

Dotadas de autocontrole, conseguem neutrali-


zar vícios nocivos por meio de mudanças de hábitos.
Esses indivíduos apresentam as seguintes habilida-
des:
DISCIPLINA E FOCO;

RESPONSIVIDADE ÀS DIFICULDADES
ROTINEIRAS (RESILIÊNCIA);

CAPACIDADE ANALÍTICA;

HUMILDADE PARA APRENDIZADO


CONTÍNUO;

ENTENDEM-SE COMO PROTAGONISTAS


DAS SUAS VIDAS;
A inteligência emocional e o conhecimento
intrapessoal nos fazem compreender melhor o mundo
a nosso redor. Através da identificação de nossas
forças e aceitação das nossas fraquezas, passamos a
nos enxergar de forma clara, como um mapa a ser me-
lhorado. A partir disso deixamos de nos julgar e cobrar
em excesso porque entendemos que estamos em
processo de evolução.

Uma boa prática é a contextualização e ressigni-


ficação de eventos indesejados, procurando sempre
enxergar o lado bom da coisa. Procure enfrentar e
observar como você se comporta durante situações
de desconforto físico (que envolvam situações fisioló-
gicas e de estresse muscular) e emocional (envolven-
do situações que te desagradam psicologicamente).

59
OS TRÊS PASSOS DA INTELIÊNCIA EMOCIONAL

Realize uma investigação interna para entender


quais são as raízes que geram o incômodo, onde e
quando elas aparecem. Essa atitude irá te ajudar a
superar situações similares que venham a acontecer
no futuro e você se tornará uma pessoa mais controla-
da emocionalmente.

Pergunte-se: Porque agi de forma tão equivoca-


da? Sempre que o fizer, respire fundo e ouça a sua res-
piração. Isso irá oxigenar o seu cérebro a tomar me-
lhores decisões futuramente.Assim, irá identificar
hábitos ruins que podem ser eliminados ou substituí-
dos por hábitos construtivos e eliminar a auto sabota-
gem.

Tornei-me uma pessoa mais bem-sucedida e


menos estressada após desenvolver a inteligência
emocional e o meu conhecimento intrapessoal. Essa
etapa é provavelmente a mais importante de todas.

O sucesso está diretamente ligado à essas capa-


cidades. Recomendo que aprofunde os estudos nessa
área para conseguir evoluir e que contribua para um
mundo melhor. Estará, então, no caminho certo da
prosperidade profissional, financeira e emocional.

Clique no link abaixo para assistir o


vídeo sobre inteligência intrapessoal.

www.formuladoarquiteto.com.br/inteligencia-intrapessoal

60
A INTELIGÊNCIA
INTERPESSOAL
“Perceber o que as pessoas sentem sem que elas o
digam constitui a essência da empatia.”

Daniel Goleman - Psicólogo e escritor norte-amerino.


Meu trabalho não tem importância nem a arquitetura
tem importância para mim. Para mim o importante é a
vida, a gente se abraçar, conhecer as pessoas, haver
solidariedade, pensar num mundo melhor, o resto é
conversa fiada.”

Oscar Niemeyer – Arquiteto brasileiro.

A capacidade de compreender as emoções e ter


atitudes corretas diante de outras pessoas é conside-
rada Inteligência Interpessoal. Essa habilidade consis-
te em conjeturar antes de emitir alguma opinião ou
sugestão, contribuído para o desenvolvimento de
relações sociais.

Segundo Daniel Goleman (1999), “Perceber o


que as pessoas sentem sem que elas o digam consti-
tui a essência da empatia.” Ou seja, os benefícios de
desenvolver seu lado interpessoal o ajuda na lapida-
ção da sua comunicação, seja entre amigos, familia-
res, parceiros ou clientes.

Para deixar claro, não é puramente uma questão


de não emitir sua opinião ou até mesmo que se sinta
inseguro de falar o que pensa. Na verdade, todo argu-
mento pode ser emitido, mas lembre-se do respeito
as ideologias e crenças contrárias às suas.

Relacionar-se com as pessoas certas desenvol-


ve confiança e faz-se entender a diversidade cultural e
intelectual para te conduzir para o seu amadureci-
mento. A aptidão social é desenvolvida com bons
hábitos e atitudes que o tornarão uma pessoa social-
mente mais adaptada.

Isso permite com que você identifique as quali-


dades das pessoas ao seu redor e possibilita extrair o
melhor delas em situações de trabalho em equipe e
até mesmo no dia a dia. Indivíduos com inteligência
interpessoal desenvolvidas têm como características:

61
OS TRÊS PASSOS DA INTELIÊNCIA EMOCIONAL

Genuínas e confiantes nas suas atitudes para


com outros;

Voluntariosas e colaborativas;

Rompe barreiras sociais;

Relacionamentos sólidos e construtivos;

Sem tempo para fofocas e intrigas.

Clique no link abaixo para assistir o


vídeo sobre inteligência interpessoal.
www.formuladoarquiteto.com.br/inteligencia-interpessoal

62
OS TRÊS PASSOS DA INTELIÊNCIA EMOCIONAL

O MINDSET

“Muitas das falhas da vida ocorrem quando não perce-


bemos o quão próximos estávamos do sucesso na
hora em que desistimos.”

Thomas Edison, inventor norte-americano.

Você com certeza já se perguntou como algu-


mas pessoas conseguem levantar às 5:00h da manhã
para praticar corridas, exercícios ao ar livre ou ir à aca-
demia. Ou até mesmo acordar nesse horário para
estudar, ler algum livro ou meditar.

Essas pessoas têm um mindset voltado para


esse comportamento. Por definição, essa palavrinha
que parece mágica, mas não é (é algo genuinamente
comportamental), significa mentalidade ou progra-
mação mental. É o conjunto de pensamentos e cren-
ças que existem dentro da mente que acarretam o
que sentimos e como nos comportamos.

Aí você pergunta: “Tiago, beleza! Entendi. Mas


como faço para ter um bom modelo mental?”.

Peço apenas para ter calma, vamos trabalhar


tudo isso na Fórmula do Arquiteto.

Porém, vou adiantar algumas coisas. Uma das


lições mais importantes é que o que acreditamos é o
que origina nossos pensamentos. Tudo que nos leva a
crer em algo ajuda a desenvolver um determinado
tipo de pensamento. Grave isso.

Os pensamentos geram sentimentos, que, se


trabalhados com orientação correta, automaticamen-
te geram alguma ação momentânea. E as ações têm
por consequência resultados, seja ele bom ou ruim.

Mas aqui só queremos os pensamentos vence-


dores, visionários e positivos.

63
OS TRÊS PASSOS DA INTELIÊNCIA EMOCIONAL

Bom, existem dois tipos de mindset. O fixo e o


progressivo ou de crescimento. No Mindset Fixo não
há confronto com o novo e nem alguma busca por
outros conhecimentos. Há, na realidade, uma estática
zona de conforto inserida na mente do sujeito.

Pessoas com essas características apresentam


confiança em excesso nas suas competências/inteli-
gência e acreditam ser autossuficientes, percebendo-
-se com traços fixos de nascença e que são incapazes
de alterar.

No Mindset Progressivo, há um envolvimento


profundo com o novo. A atividade do cérebro proces-
sa o erro e aprende a corrigi-lo, como um ciclo virtuo-
so. Pessoas com uma mentalidade de crescimento
buscam se desenvolver e seus potenciais são continu-
amente estimulados à prática e aprendizado.

PRESTE ATENÇÃO
NESSE PRÓXIMO
ESQUEMA:

64
PESSOAS COM
MINDSET
FIXO
Não exploram novos
conhecimentos;

Acreditam ser naturalmente


dotadas de competência/
conhecimento;

Tem medo do
fracasso e não
se colocam em
situações
desafiadoras;

Dependentes
do status quo;

Querem ser a
“número um” em
vez de “melhorar a
si mesmo a cada dia”;

Não colaborativas;

Incomodam-se
com o sucesso
alheio.

65
PESSOAS COM
MINDSET
PROGRESSIVO
Consideram-se eternos
aprendizes;

Motivam-se com desafios;

Enxergam oportu-
nidades e são
colaborativas;

Fomentam ino-
vação e se
estimulam
com o novo;

Gostam de
relacionar-se
com pessoas mais
inteligentes
para aprender;

Tem disciplina e
metas bem
definidas;

66
ALGUMAS DICAS
DE OURO QUE TE
GUIARÃO NA
FORMAÇÃO DE UM
MINDSET DE
CRESCIMENTO:
DICA

67
OS TRÊS PASSOS DA INTELIÊNCIA EMOCIONAL

Evite gente que te coloca para baixo. Más compa-


nhias irão te confundir e dificultar o seu avanço;

Frequente ambientes saudáveis e participe de


conversas construtivas;

Afaste-se de indivíduos inflexíveis e radicais, pois


eles se acham donos da verdade;

Não pratique a terceirização da culpa: assuma


seus erros de responsiva;

Acabe com a procrastinação e defina suas priori-


dades;

Não se auto sabote;

Desenvolva hábitos saudáveis para o corpo e


mente.

Clique no link
para assistir o
vídeo sobre mindset. www.formuladoarquiteto.com.br/mindset
CAPÍTULO

6
barreiras
COMO SUPERAR AS 7

Antes de falar sobre como trabalhar para superar


as dificuldades, achei interessante desenvolver uma
rápida introdução, sobre a história de um brasileiro ven-
cedor.

Motivado, humilde e com um sonho de ser joga-


dor de futebol, ele foi rejeitado em nove peneiras antes
de se destacar pelo time profissional do São Paulo FC.
Esse rapaz tornou-se, com tempo e dedicação, capitão
da seleção brasileira e entrou para a história do futebol
como o único jogador que disputou três finais de Copas
do Mundo FIFA seguidas.

Quando perguntaram ao bicampeão mundial


quais foram as pessoas que o dispensaram nas suas ten-
tativas, ele falou que não se recorda, afirmando que
“lembrar de coisas desagradáveis e remoer-se em
mágoas não vale a pena”. E que, ainda, “há coisas mais
importantes a serem refletidas para conseguir ganhar a
vida e viver melhor”.

70
Esse cara, o Marcos
Marcos Evangelista, é o Cafu.
Sendo mais específico, vou expor alguns cami-
nhos que você pode se orientar para superar aquela série
de dificuldades apontadas.

www.formuladoarquiteto.com.br/brasileiro-vencedor

71
COMO SUPERAR AS 7 BARREIRAS

1
O COMEÇO

DIFI
CUL
“””
DADE ””NAo sei por
onde co m E C a r ” . ”
“Se fiz descobertas valiosas, foi mais
por ter paciência do que qualquer outro
talento.”
Isaac Newton - Físico britânico

Para conseguir ser um bom educando, você preci-


sa ficar atento aos assuntos e matérias que te despertam
mais interesse.

No meu caso, logo nos primeiros dias de aula,


identifiquei disciplinas que explicitavam conceitos de
estética e plástica como as minhas prediletas. Pela parte
mais técnica, Projeto 1 foi a matéria na qual comecei a
aprender a projetar e que também desenvolvi gosto.

Isso não significa que deva deixar de lados as ma-


térias que você não gosta. No entanto, essas matérias
que julga serem menos importantes, precisa de um nível
de estudo que seja suficiente para passar (e de preferên-
cia sem ir para eventuais finais).

72
COMO SUPERAR AS 7 BARREIRAS

Estou considerando que sua atitude agora é de


não mediocridade.

Para tornar-se um profissional que se destaque na


prática você precisa ser muito bom no que faz, foque em
melhorar as suas qualidades e aptidões e esse poderá ser
o seu principal objetivo no mundo acadêmico. Para as
matérias que se relacionarem com suas afinidades, pro-
cure mais aprendizado fora da classe. Busque cursos
extracurriculares para melhorar sua performance.

Outro ponto chave é que, achar sua vocação espe-


cífica demanda esforço às técnicas de inteligência emo-
cional. Essas técnicas irão te ajudar a se compreender
melhor, para extrair o máximo das suas potencialidades.
Pode ser que demore mais um pouco para o seu cami-
nho clarear, porque cada um tem seu tempo, mas acredi-
te no processo como um todo.

Clique no link abaixo para assistir o


vídeo e entender por onde começar:
www.formuladoarquiteto.com.br/por-onde-comecar

73
COMO SUPERAR AS 7 BARREIRAS

2
OS ERROS

DIFI
CUL
. ” MEDO
“”””TENHO
DADE
DE ER R A R”.
“Você pode encarar um erro como uma

besteira a ser esquecida, ou como um
resultado que aponta uma nova dire-
ção”
Steve Jobs

A partir de hoje você entenderá que para evoluir


todos erramos (e não é pouco!).
Reflita comigo: Toda inovação parte de uma tentativa de
criar algo novo.

Logo, ao tentarmos desenvolver soluções criativas


e inovadoras, os desacertos irão surgir naturalmente e
devem ser interpretados como um passo imprescindível
para o surgimento de novas ideias/soluções.

Empresas de arquitetura inovadoras, normalmen-


te, têm uma tolerância grande e até incentivam situa-
ções que tendem a erros, porque entendem que o espíri-
to visionário precisa de um ambiente propício à geração
de novas ideias. Isso porque é impossível inovar para
resultados sem cometer alguma falha.
74
COMO SUPERAR AS 7 BARREIRAS

Aqui vai uma

Documente suas lições aprendidas! Escreva em


arquivo de texto no seu celular, bloco de notas pessoal
ou no computador e guarde com muito cuidado. Assim
que definir a melhor maneira de registro, vamos chama-
-lo de

Mapa de Lições Aprendidas (MLA).

Sempre que tiver dúvidas de como agir, verifique


se a situação está descrita no seu MLA. As respostas para
suas dúvidas podem estar em suas experiências anterio-
res e é uma forma de gerenciar a qualidade de suas práti-
cas e/ou atitudes.

A diferença de um profissional comum para o


grande líder visionário está na capacidade de assimilar e
aprender com as experiências.

Repetir o mesmo erro é negligenciar sua carreira


(lembra do mindset fixo?). Explano isso no meu negócio,
porque cobro de mim mesmo toda paciência do mundo
com meus colaboradores e os tratos são com base na
tolerância, porque incentivo a criatividade e inovação. O
que não tolero é que erros se tornem repetitivos e coti-
dianos...

...Isso demonstra falta de comprometimento e


desleixo.

Observe algumas atitudes de um dos maiores


inventores que já existiram:

Falhou 1.200 vezes antes de ter êxito na criação da


primeira lâmpada incandescente; acreditava que cada
vez que errasse, estaria mais perto de conseguir seu
objetivo; era sempre tentado a desistir por colegas, mas
sempre continuava tentando.

Esse era Thomas Edison, empresário dos Estados


Unidos, que patenteou e investiu no incremento de
muitos dispositivos importantes para as grandes indús-
trias.
75
COMO SUPERAR AS 7 BARREIRAS

Clique no link para entender a importân-


cia dos erros:
www.formuladoarquiteto.com.br/o-medo-de-errar

Absorvendo do Thomas Edson, aprendemos


que persistência é um passo dependente à inovação.
E para que seja introduzido algo novo no modo de
pensar, agir, produzir ou planejar, passaremos por
certos desconfortos.

Ambientes que promovem incentivo à


prática, experimentação, inovação e
troca de ideias são desconfortáveis.
Por outro lado, a punição ao erro inibe a con-
fiança. Quando saímos de nossa zona de conforto o
risco aumenta, crescem as ameaças e também as
oportunidades e devemos saber explorar justamente
essas situações.

76
COMO SUPERAR AS 7 BARREIRAS

3
AS OPORTUNIDADES

DIFI
CUL
DADE “””
””NAo TENHO
OPORT U N I D A D E S ” . ”
“Um pessimista é aquele que faz dificul-
dades de suas oportunidades; um oti-
mista é aquele que faz oportunidades
de suas dificuldades.”
Harry Truman - ex-presidente dos
Estados Unidos.

Nasci e fui criado em Itabuna. Sei que numa cidade


do interior as oportunidades tendem a ser menores. A
forma que encontrei para ir além foi indo estudar na
capital, uma vez que as melhores escolas e faculdades
estavam por lá.

Essa atitude foi uma opção que deu certo para


mim.

77
COMO SUPERAR AS 7 BARREIRAS
Mas deixo claro, também, que passar a viver na
cidade grande não é sinônimo de sucesso. A dificuldade
pode até aumentar.

Entendo que em muitas situações a falta de


dinheiro dificulta a moradia na capital. Mas todos nós
somos fortes o suficiente para não depender de nossos
pais ao completar quinze anos.

Sugestão: Toda cidade de grande porte, aqui no


Brasil, possui Shopping Centers com lojas que contratam
jovens para serem vendedores e isso pode ser uma opor-
tunidade de ganhar o dinheiro para viabilizar os seus
estudos e de quebra irá se relacionar com clientes, cole-
gas de trabalho, com seu chefe e seu amadurecimento
acontecerá aos poucos. Também há bolsas de auxílio
moradia/mantimento em algumas universidades.

Além disso, existem diversas formas de moradias


econômicas em cidades universitárias. Se você procurar,
achará alguma viável para a sua realidade. Antes de
tomar uma atitude de sair de casa, você deve esgotar
todas as oportunidades locais e defina uma estratégia
para conseguir o que desejar, seja persistente e focado.

Para ajudar na elaboração da sua estratégia e cria-


ção dos seus objetivos, você pode utilizar uma ferramen-
ta poderosa na criação de objetivos: SMART. Basicamen-
te, os objetivosSMART é uma ferramenta que auxilia na
definição e elaboraçãode metas.

Esse método temessa denominação porque vem


da inicial das seguintes palavras em inglês:S = specific
(específico); M = measurable (mensurável ou dimensí-
vel); A = attainable (atingível ou alcançável); R = relevant
(relevante); T = time based (temporal).

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COMO SUPERAR AS 7 BARREIRAS

S específico
Para ser considerada específica, um objetivo deve
responder algumas indagações básicas:

O que eu quero com esse objetivo?


Como será alcançado?
Onde eu o realizarei?
Quem são os responsáveis? Apenas eu? Quem
me ajudará?
Qual o motivo de existência desse objetivo?

79
COMO SUPERAR AS 7 BARREIRAS

M mensurável ou dimensível
Os objetivos devem-se enquadrar numa adequada
mensuração/dimensão para avaliação correta de seu
efeito no tempo. A partir dessa definição, você poderá
acompanhar os resultados e entender se você está próxi-
mo, ou não, de alcançá-lo.

Quanto tempo será necessário para alcançá-lo?

Qual o resultado que aspiro obter?

A atingível ou alcançável
Antes de traçar um objetivo, é preciso avaliar,
principalmente, se este é desafiador,mas também realis-
ta. É preciso que as respostas sejam positivas para que
você sabia que poderá atingi-lo com o seu esforço.Para
saber essa resposta, utilize o seu auto-conhecimento.

É possível atingir a meta?

R relevante
O objetivo é relevante?

80
COMO SUPERAR AS 7 BARREIRAS

temporal
A análise temporal é mais diretiva:

Quanto tempo usarei ou levarei para atingir


o objetivo?

AGORA VOCÊ
SABE O QUE
SIGNIFICA
S M A R T !
Independentemente de como caminha sua vida
até agora, poderá perceber que não precisa esperar o
tempo passar para começar: comece hoje a traçá-las!-
Dessa forma, quando chegar o momento da sua conquis-
ta, será mais fácil mensurar e analisar o seu crescimento.

Na Fórmula do Arquiteto, irei dispor de materiais


mais abrangentes, exemplos e técnicas a respeito.

Clique no link para saber como definir


suas metas:
www.formuladoarquiteto.com.br/smart

81
COMO SUPERAR AS 7 BARREIRAS

4
O ESTÁGIO

DIFI
CUL
DADE ”
“””” N A o CO N S I G O
ESTAGIO ”
“O encontro da preparação com a opor-
tunidade gera o rebento que chama-
mos sorte.”
.”
Anthony Robbins - estrategista estadunidense

Parece papo furado, mas recebo em média 10 cur-


rículos/mês em minhas caixas de e-mail e vejo apenas
documentos quem tem o seguinte conteúdo: Formalida-
de. Esses currículos me consternam.

Entenda: As oportunidades só aparecem para


quem merece e só as veem quem deseja enxergar.

82
COMO SUPERAR AS 7 BARREIRAS

A sorte é uma situação que acontece ao acaso e


você não vai conseguir chegar a lugar nenhum se ficar
desejando ter sorte. A melhor forma de conseguir atingir
os seus objetivos é criando situações que aumentem as
suas possibilidades de êxito, gerando oportunidades.

Dito isso, espero que ao preparar o seu novo currí-


culo você seja criativo ou inovador. Chega de valorizar as
instituições de ensino que estudou ou quantas línguas
consegue falar. O importante aqui é você é o que produ-
ziu até agora, o seu portfólio.

Quando um cliente te procurar para desenvolver


um trabalho futuramente, será justamente porque ele
gostou dos projetos que você já tocou. A sua faculdade,
o seu colégio, os eventos educacionais que frequentou
não vão fazer a menor diferença.

“Ah Tiago, mas eu


nunca tive clientes!”
Eu sei disso. Mas você já desenvolveu projetos na
faculdade, correto?

Agora que vem o “X” da questão. A partir de hoje


você não fará mais projetos para conseguir obter êxito na
sua faculdade. O seu objetivo ao desenvolver os seus
trabalhos educacionais, agora, será em vista a desenvol-
ver um currículo matador.

Ao criar um portfólio próprio de qualidade você


estará agregando muito valor para a sua imagem e
aumentando as suas possibilidades de conseguir um
bom estágio. Para isso, primeiro: Encare os seus profes-
sores como seus clientes e os seus colegas como poten-
ciais compradores do projeto.

Isso mesmo. Essa atitude é uma ótima mentalida-


de para aperfeiçoar a sua comunicação interpessoal.
Escute com atenção o mestre quando ele explanar
algum assunto e faça das suas dúvidas uma chance de
entender o que precisa ser melhorado.

Aqui vai uma

83
COMO SUPERAR AS 7 BARREIRAS

Pergunte
constantemente
se o trabalho
está adequado.

Essa aproximação e interesse tende gerar credi-


bilidade. O seu professor entenderá que você está
dando o seu melhor e consequentemente as suas
notas serão também melhores. Assim, seu portfólio
evolui e as chances de conseguir um bom estágio
também.

84
COMO SUPERAR AS 7 BARREIRAS

Essa troca de informações é muito importante


para o desenvolvimento pessoal e isso vai valer ouro
quando se formar porque estará acostumado a escutar e
passar para o papel as expectativas e necessidades de
outra pessoa.

Atualmente, qualquer profissional atende às


expectativas do seu comprador.

Porém, são poucos os que as superam.

Clique no link para saber como criar um


currículo matador:
www.formuladoarquiteto.com.br/curriculo-matador

85
COMO SUPERAR AS 7 BARREIRAS

5
AUXÍLIO PROFISSIONAL

DIFI
CUL
DADE

“”””Nenhu m a r q u i t e t o
quer m e a j u d a r .
”.”
“A experiência nunca falha, apenas as
nossas opiniões falham, ao esperar da
experiência aquilo que ela não é capaz
de oferecer.”

Leonardo da Vinci - polímata italiano.

86
LEVANDO EM
CONSIDERAÇÃO
TUDO O QUE
VOCÊ JÁ TENHA
LIDO ATÉ AQUI,
SUA VISÃO
DEVE ESTAR
DIFERENTE EM
RELAÇÃO A
QUEM ESPERA
SENTADO
POR ALGUMA
AJUDA...

87
você
precisa,

ANTES
DE TUDO,
SE AUTO

AJUDAR
COMO SUPERAR AS 7 BARREIRAS

Se conhecer melhor, primeiramente, e a partir de


então procurar algum auxílio/aprendizado de profissio-
nais da área. Agindo dessa forma, você se tornará mais
confiante e saberá identificar certeiramente as suas
precisões de aprendizado.
Dessa forma, os caminhos irão se tornar mais cla-
rificados. Ao identificar quais são as suas reais necessi-
dades, suas forças e fraquezas, será possível que uma
estratégia de comunicação adequada seja criada,
aumentando (e muito) as suas chances de êxito.

Mais uma

para sua lista:


Não procure ajuda sem antes saber exatamente o
que quer.
As pessoas de relevância no mercado normal-
mente são muito requisitadas. Se a sua abordagem for
desprovida de impacto e especificidade... esqueça.
Isso diminuirá consideravelmente a sua possibilidade
de conseguir uma orientação de qualidade.

89
COMO SUPERAR AS 7 BARREIRAS

Planeje a sua comunicação


e demonstre confiança no seu
ponto de vista. Gere curiosidade
e tenha coerência. Existem
várias formas de tornar a sua
conversa mais persuasiva, apli-
cando Gatilhos Mentais, são es-
tratégias de comunicação que
geram convencimento e persu-
asão no ouvinte e o conduz para
a tomada de decisão.
Fique tranquilo, esse tema merecerá de uma
atenção especial e será tratado com calma durante a
Fórmula do Arquiteto.

90
COMO SUPERAR AS 7 BARREIRAS

6
GESTÃO DE TEMPO

DIFI
CUL
DADE i g o
“”””” N A o c o n s
conciliar
o es T A G i o c o m a
faculdade”
“Foco é saber dizer não.”
.”
Steve Jobs

91
COMO SUPERAR AS 7 BARREIRAS

Se você está sentindo que não tem tempo para


executar suas atividades cotidianas é porque você não
se planeja adequadamente e age apenas de forma em-
pírica (se apoiando somente em experiências vividas,
na observação de coisas e não em e métodos científi-
cos).

Em resumo, como disse anteriormente: Seu


tempo é definido pelas suas prioridades.

Se você fica vendo TV a noite, despende horas no


seu smartphone (bisbilhotando a vida alheia) ou até
mesmo assistindo vídeos (não construtivos) no YouTu-
be, informo-lhe que é uma ilusão afirmar que não tens
tempo. Seja mais estratégico e observe sua vida de
perspectiva.

Faça o teste: Não seja você por um minuto e ana-


lise tudo que essa “pessoa” fez durante o dia, semana
ou mês.

A QUE CONCLUSÃO VOCÊ CHEGARIA? (REFLITA)

Clique no link para endender melhor


como definir suas prioridades
www.formuladoarquiteto.com.br/prioridades

+1 DESAFIO
PARA A SUA
LISTA
leia pelo menos

1 livro
por mês.

92
COMO SUPERAR AS 7 BARREIRAS

Você consegue ler em um mês um livro de 210 pági-


nas, lendo apenas 7 páginas por dia. O hábito da boa leitura
transformará a sua vida, tornará seus momentos de des-
canso úteis e de quebra a cada dia você expandirá seu
repertório e absorverá algo significativo.

Na Fórmula do Arquiteto trataremos sobre métodos


de Gestão de Tempo que afiaram minha carreira.

93
COMO SUPERAR AS 7 BARREIRAS

7
CRIATIVIDADE

DIFI
CUL
DADE
“””” E U N A O S OU
CRIAtIVO! ”
“Você tem que criar a confusão siste-
.”
maticamente, isso liberta a criatividade.
Tudo o que é contraditório cria vida.”
Salvador Dali

O dom criativo existe e há indivíduos que a des-


cobrem com mais facilidade. No entanto, é plenamente
possível você encontrar seu processo criativo.

Talvez passe despercebido, mas o poder da


observação nos mínimos detalhes e o hábito de ver
como as coisas funcionam ou como se conectam, ajuda
no processo criativo. Leia atentamente sobre esses
seguintes caras:

94
COMO SUPERAR AS 7 BARREIRAS

Leonardo Da Vinci (1452 – 1519);

Walt Disney (1907 – 1966);

Muitos consideram Leonardo Da Vinci o ser


humano mais criativo que já existiu. Em sua biografia
(escrita por Walter Isaacson), Da Vinci é analisado fria-
mente como um indivíduo comum.

Nota-se que o seu poder criativo extraordinário


se desenvolveu à medida que se tornava um exímio
observador, questionador e um curioso assíduo. Da
Vinci não teve uma educação formal e tudo que con-
quistou foi graças às suas práticas autodidatas, ele tinha
um mindset de crescimento admirável.

Ele era filho bastardo por parte de pai e era gay .


Vivia numa época em que algumas práticas homosse-
xuais eram consideradas crime. Pode-se dizer que tudo
ia contra o seu sucesso e foi exatamente por causa de
sua mentalidade de crescimento que Leonardo conse-
guiu tirar partido dessas adversidades para se tornar
cada dia mais forte e especial.

Leonardo se interessava por assuntos em muitas


áreas distintas como botânica, anatomia, teatro, arqui-
tetura, engenharia, física, química, ótica, tecnologias e
as artes plásticas.

Analisava sempre os mínimos detalhes: Desde o


funcionamento da língua de um pica-pau até os mate-
riais que tinham melhor reflexão da luz (para desenvol-
vimento de tintas para pintura).

“Todo o nosso conhecimento se


inicia com sentimentos.”

Leonardo da Vinci

Clique no link e conheça uma pouco


mais Leonardo da Vinci
www.formuladoarquiteto.com.br/da-vinci

95
COMO SUPERAR AS 7 BARREIRAS

Naquela época Da Vinci já entendia a importância


da inteligência emocional para o desenvolvimento
humano. Ele acreditava que os sentimentos eram fun-
damentais para a criação de novas soluções e em meio
a tantos problemas e adversidades, não fugia das situa-
ções negativas, porque na sua mente havia algo pode-
roso capaz de mudar toda a ordem existente: o compro-
misso consigo mesmo.

96
COMO SUPERAR AS 7 BARREIRAS

Walt Disney
foi um grande empreendedor norte-americano.
Chegou, dada fase da sua carreira, a passar fome para
conseguir elevar o seu sonho ao mais alto patamar.

DICA
assista ao filme:

Walt antes
de Mickey
para conhecer
melhor a
história deste
visionário.

Enfrentou muitas dificuldades para conquistar


seu espaço como o animador mais admirado do mundo.
Além de estúdios cinematográficos, inclui-se na criação
de Walt diversos parques temáticos, como a Disneylan-
dia, inúmeros canais de televisão, elevados rendimen-
tos originados na venda direta de filmes e livros e nos
direitos de utilização de seus personagens.

O criador do Mickey Mouse, por sua vez, desen-


volveu uma técnica interessante de processo criativo.
Ele observava as situações a partir de três aspectos.

O ponto de vista sonhador, para poder ter liber-


dade de criar algo novo e que emocionasse. Ele imagi-
nara as possibilidades e ideias que gostaria de realizar e
dava asas à imaginação sem se preocupar com a viabili-
dade.

O realista era o aspecto responsável por tornar


viável a solução/ideia. Essa era a hora de pôr os pés no
chão e planejar passo a passo. Objetivos de curto prazo
eram pensados e executados.

97
COMO SUPERAR AS 7 BARREIRAS

E, por último, o olhar do crítico. Aqui Walt apare-


cia apenas quando o projeto já estava mais avançado e
era responsável por levantar questionamentos que
iriam qualificar o conteúdo das invenções, para analisar
os detalhes que precisavam ser corrigidos, dessa forma
ele gerenciava a qualidade dos empreendimentos.

E o que fica, de mais interessante, desses seres


humanos incríveis? Fixe bem as ideias apresentadas
sobre o processo criativo, elas serão potencializadas na
Fórmula do Arquiteto.

98
COMO SUPERAR AS 7 BARREIRAS

“Se você
pode sonhar,
você pode
fazer.”

Walt Disney
CAPÍTULO

7
o
propósito
O propósito, de forma técnica, nada mais é que
um conjunto de elementos-chave que te direcionam ao
um determinado objetivo. A autonomia, iniciativa e pro-
tagonismo são as suas molas propulsoras.

Então te pergunto:O que você faz hoje que não se


sinta obrigado, que não dependa exclusivamente de
ninguém e com vontade própria?

Isso é um propósito.

Nunca se esqueça:Valorize o que te estimula a ser


o melhor em todos os âmbitos!

É sua família? Seus amigos? Sua religião? Não


importa.

O que importa é o que te dá força e serve como


alicerce para a sua obra.O que viemos fazer aqui está
intimamente relacionado àquilo que essencialmente
somos ou o que queremos nos tornar.

A nossa vida vai até aonde consentimos. Na ver-


dade, são nossas crenças limitantes que nos tendem a
deixar muito menores do que realmente somos. E se ao
invés de acreditar que é impossível se tonar um arquite-
to (a) de sucesso no Brasil, porque não decidir em ser
criativo (a) na forma de atuar? As coisas sempre se mani-
festam de acordo com aquilo que cremos...

As pessoas e a sociedade como um todo respon-


dem com a mesma velocidade ao estímulo ou à falta
dele que outro indivíduo proporciona. Se ela se compor-
ta de maneira desmotivada e automática, a indiferença é
tudo o que ela vai receber de volta.

Já profissionais que procuram gerar um impacto


positivo na vida de outras pessoas,geram empatia. Esses
indivíduos tendem a ter defensores que não saem do
seu lado por nada, ou quase nada.

101
O PROPÓSITO

Para finalizar, apenas evite o mais perigoso des-


truidor de propósitos: Não fique à mercê dos interesses
e objetivos de vida de terceiros! Lembre-se de ser o pro-
tagonista da sua história.

A minha intenção com esse livro é justamente te


preparar para enfrentar um mundo globalizado, rechea-
do de novas exigências, obstáculos, derrotas, vitórias e
sonhos.

Além disso, é uma introdução ao que será nossa


maior empreitada e o nosso propósito: A Fórmula do
Arquiteto.

102
O PROPÓSITO

Resumidamente, nosso E-book e o propósito de exis-

( )
tência dele se concentrou nos seguintes tópicos:

MINHA TRAJETÓRIA:
OS OBSTÁCULOS E
DECISÕES QUE
TRILHARAM A
MINHA CARREIRA.

( )
AS 7 PRINCIPAIS
DIFICULDADES
EXPOSTAS PELOS
ESTUDANTES
DE ARQUITETURA.

( )
A INTELIGNCIA EMOCIONAL
COMO FATOR INTELECTUAL
DECISIVO PARA ATINGIR O SUCESSO.
ANTES DE BUSCAR SOLUÇÕES
PARA ROMPER AS 7 BARREIRAS VOCÊ
PRECISA SEGUIR TRÊS PASSOS
QUE TE MOLDARAM BENEFICAMENTE.

103
( )
O PROPÓSITO

O PRIMEIRO PASSO: O AUTOCONHECI-


MENTO, APRIMORANDO A SUA COMU-
NICAÇÃO INTRAPESSOAL. O SEGUNDO
PASSO:DESENVOLVER A SUA EMPATIA
PARA TER ÊXITO EM SUA COMUNICAÇÃO
INTERPESSOAL. E O TERCEIRO PASSO:
PROGRAMAR O SEU MODELO MENTAL
(MINDSET) DE CRESCIMENTO.

( )
POR ÚLTIMO, COMO
SUPERAR AS 7 BAR-
REIRAS COM SACA-
DAS E DICAS DE
OURO!

104
CAPÍTULO

8
UM ARQUITETO DE
sucesso?
Primeiramente, saiba que uma educação conti-
nuada é a nova moeda para aumentar as suas chances
de êxito.

NÃO TENHA MEDO NEM PREGUIÇA DE RELER E


ANOTAR INFORMAÇÕES DESSE LIVRO... SEJA
UMA, DUAS, TRÊS OU MAIS VEZES.
Os conhecimentos aqui transmitidos represen-
tam apenas o início da sua Jornada como Arquiteto de
Sucesso. Para sua reflexão, você deve se perguntar:

106
PRONTO PARA SE TORNAR UM ARQUITETO DE SUCESSO?

1 Para onde quero


levar a minha carreira?

2 O que preciso aprender


para alcançar este objetivo?

O que os Arquitetos

3 de Sucesso fazem
e como fazem?

Com os conhecimentos abordados neste


livro, você já está um passo à frente da grande
maioria dos estudantes de arquitetura no
Brasil. Já sabe qual caminho você deve per-
correr e as regras do jogo.

107
PRONTO PARA SE TORNAR UM ARQUITETO DE SUCESSO?

oc ê q ue r che g ar
Porém, se v
no seu p róx im o n ív el v ocê

2
tem escolhas:
Você pode tentar alcançar
isso sozinho...

...OU pode contar com a


minha ajuda pessoal para
acelerar o processo.

O PROGRAMA DE FORMAÇÃO da Fórmula do


Arquiteto é o seu próximo passo ideal. Este é o exato
método que utilizei para alavancar a minha carreira e
alcançar resultados incríveis no Brasil e no exterior
ainda antes dos 30 anos de idade.

Você vai aprender o dia a dia de um Arquiteto de


Sucesso... as rotinas, os processos, o passo a passo.
Tudo isso de forma prática e rápida. Poderá absorver o
conteúdo do curso de acordo com a sua disponibilida-
de de tempo.

Será um Treinamento 100% Online, composto por


videoaulas, Materiais de Apoio, Exercícios Práticos,
Plano de Ação e Aulas AO VIVO para tirar dúvidas e
fazer perguntas. Tudo isso de forma EXCLUSIVA, para
os alunos do Programa de Formação, em um ambiente
virtual.

Irei ensinar-lhe muito conteúdo de valor que a


faculdade não ensina, mas que serão diferenciais exclu-
sivos para alavancar e potencializar a sua carreira.

108
PRONTO PARA SE TORNAR UM ARQUITETO DE SUCESSO?

Comigo, você aprenderá sem


precisar sair de casa, por meio de um
Método validado:

O DIA A DIA DO ARQUITETO E OS SEUS DESAFIOS;


COMO SE DESTACAR NA SUA CARREIRA;
A ATRAIR E SE RELACIONAR COM CLIENTES;
COMO CONVERTER PESSOAS INTERESSADAS EM CLIENTES E
CLIENTES EM PROMOTORES;
A DESENVOLVER A SUA INTELIGÊNCIA EMOCIONAL;
A EXTRAIR O QUE HÁ DE MELHOR DO MUNDO ACADÊMICO;
A SE TORNAR UM ESTUDANTE MAIS PRODUTIVO E
VISIONÁRIO;
COMO IDENTIFICAR E EXPLORAR AS OPORTUNIDADES;
A TER BOA GESTÃO DE TEMPO;
COMO CRIAR SEUS OBJETIVOS SMART;
A APERFEIÇOAR A SUA HABILIDADE CRIATIVA E INOVAÇÃO;
A GERENCIAR A SUA IMAGEM;
COMO SER UMA REFERÊNCIA E CONQUISTAR BONS
CLIENTES NAS REDES SOCIAIS;
COMO PRECIFICAR OS SERVIÇOS DE ARQUITETURA;

E MUITO MAIS... 109


PRONTO PARA SE TORNAR UM ARQUITETO DE SUCESSO?

No mais, acredito que posso ajudar você a enxer-


gar o mundo da arquitetura de uma forma mais atraen-
te, rica e promissora.

Obrigado por estar disposto a engrandecer a pro-


fissão. Entendo que se você chegou até aqui é porque
deixou de lado a procrastinação. Nunca aceite ter uma


vida medíocre.

O seu potencial é grande


demais para ficar guardado


e despercebido.

Muitos estudantes de todo Brasil estão interessados


nessa ideia.

Não posso garantir que sua vaga esteja disponível


quando desejar, por isso leia atentamente as informa-
ções a seguir…

110
PRONTO PARA SE TORNAR UM ARQUITETO DE SUCESSO?

Existem 3grupos
de arquitetos no Brasil:

1 - Aqueles que se formam e trabalham somente para


pagar as contas, acreditam na crise, na escassez e na
conversa de que o mercado está saturado. Esses
passam anos na esperança de que algo aconteça para
levá-los ao próximo nível e muitas vezes são obrigados
a desistir da carreira de Arquiteto pela dificuldade que
encontram e se aventuram procurando outras formas
de renda para complementar o orçamento.

2- Aqueles que conseguem um “Emprego ou Escritório


mediano” que lhes oferece segurança e um pouco de
status. Passam a vida atendendo amigos, clientes que
pedem descontos exagerados ou subvalorizando o seu
talento em um emprego medíocre, na esperança de um
dia a oportunidade bater à porta e lhes oferecer algo
maior.

3les- Eque
tem o grupo dos ARQUITETOS DE SUCESSO, aque-
fazem acontecer, que são donos do seu destino,
se destacam. Aprendem a construir sua autoridade e
credibilidade. Recebem muitas indicações de clientes,
tem uma agenda escassa e um valor de projeto muito
superior aos demais. Atraem os melhores clientes:
aqueles que estão mais preocupados com o valor agre-
gado pelo projeto do que com o preço cobrado pelo
serviço.

A qual desses grupos


você deseja pertencer?
111
PRONTO PARA SE TORNAR UM ARQUITETO DE SUCESSO?

Caso você se identificou com os Arquitetos de


Sucesso, te aconselho a entrar agora em nossa LISTA DE
ESPERA, porque eu costumo abrir pequenas turmas a
cada certo tempo. Entrevisto o candidato para avaliar o
perfil, os valores e objetivos, justamente para poder
acompanhar os alunos mais de perto...

A Fórmula do Arquiteto: Embarque nessa em-


preitada visionária!

Clique aqui
para entrar na lista de espera

A FÓRMULA DO
ARQUITETO:
embarque nessa
empreitada visionária!

101
112

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