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PROPÓSITO
PRA QUÊ?
AONDE VOCÊ QUER CHEGAR?
E O SEU NEGÓCIO?
Você se
sente uma
pessoa
perdida?
Não tem
tempo
para
tudo que
gostaria?
Não sabe
o que fazer?
Nem
deveria
estar
lendo esse
e-book?
Nunca
consegue
começar
aquele
novo
projeto?
Tem sido
difícil
tomar
decisões?
Sente
culpa por
não realizar
mais?
Não sabe
como viver
do que
realmente
ama?
Propósito.
Talvez você já saiba a importância dele
para sua vida e seu negócio.
Ou, talvez faça parte do grupo que acredi-
ta que é apenas uma forma sonhadora de vi-
ver, que isso não existe diante dos problemas
da vida real.
Provavelmente você conhece alguma pes-
soa que acredita que esse negócio de viver de
Propósito é coisa de quem vive no mundo da
lua, de artistas, pessoas criativas, “alternati-
vas” ou até que seja ligado à alguma religião.
Talvez já escutou que esse papo de Propó-
sito não gera resultado, que o importante mes-
mo é acordar cedo, trabalhar até não aguentar
mais e garantir uma boa aposentadoria.
Mas será que é mesmo por aí? Será que
esse é o único caminho?
Já parou pra pensar em tudo que você
pode estar perdendo por não ter clareza do
seu Propósito? Ou na quantidade de benefí-
cios que você e seu negócio podem conquistar
se possuírem essa clareza?
Já parou pra pensar que você pode até
evitar alguns problemas?
Quando criei o programa Empreender de
Propósito, onde contribuo para que as pessoas
tenham clareza de Propósito para se sentirem
mais realizadas e consigam atrair mais clientes
para alavancar seus negócios, muitas pessoas
ainda tinham dúvidas ou receios sobre o que a
palavra Propósito realmente representa.
“Como assim, ter clareza de um Propósi-
to pode ajudar meu negócio a crescer? Como
isso pode me ajudar a atrair mais clientes?
Como isso vai me ajudar a produzir mais e fa-
zer melhores escolhas?” eram as dúvidas mais
comuns.
Para começar a explicar isso melhor, vou
compartilhar um pouco da minha história e
como ter clareza do meu Propósito me ajudou
a chegar onde estou hoje, empreendedor, co-
ach criacional e mentor de empreendedores.
No início de 2009, começava meu último
ano na faculdade de Design Gráfico e precisa-
va me decidir sobre o tema do meu Trabalho
de Conclusão de Curso (TCC), que duraria dois
semestres.
Em um primeiro momento, minha propos-
ta era criar uma loja virtual para vender calça-
dos online. Naquela época, quando propus a
ideia em uma sala com algumas mulheres, to-
das disseram que seria uma má ideia, que se-
ria muito complicado comprar um sapato sem
experimentar e me sugeriram escolher outro
tema. Meu amigo Ivan também estava na sala
e sempre me lembra dessa história. Já demos
muitas risadas juntos lembrando de tudo isso.
propósito
substantivo masculino
Grande vontade de rea-
lizar ou de alcançar alguma
coisa;
O que se quer alcançar;
aquilo que se busca atingir;
O que se quer fazer;
aquilo que se tem intenção
de realizar;
Naquela época, eu estava no auge da mi-
nha paixão pela Fórmula 1. Fui a São Paulo por
dois anos seguidos para assistir às corridas
no autódromo de Interlagos e passava muito
tempo lendo notícias sobre o tema.
Resolvi, então, juntar duas coisas que
amava, A Fórmula 1 e a criação de marcas.
Até hoje, ainda acredito que aquele foi o
ano mais intenso de toda minha vida.
O primeiro semestre foi repleto de pes-
quisas. Enquanto a maioria dos meus colegas
reclamava da complexidade do TCC e das exi-
gências do projeto, eu passava madrugadas
em claro, pesquisando e me aprofundando
mais e mais no assunto.
A primeira fase do projeto foi aprovada. O
segundo semestre foi ainda mais intenso.
Eu decidi fazer oito disciplinas simulta-
neamente para me formar dentro dos quatro
anos do curso. Além disso, nesse mesmo se-
mestre consegui um estágio na agência de pu-
blicidade que até hoje é considerada uma das
mais criativas de Belo Horizonte, a Filadélfia.
Todos os dias, eu acordava às 7h da ma-
nhã. Chegava no estágio às 8h e ficava por lá
até às 13h. Depois, Ia direto para a faculdade e
ficava por lá até por volta de 19h. Chegava em
casa, tocava meu projeto de TCC e ainda tinha
que conseguir tempo para os projetos das ou-
tras disciplinas que estava cursando.
Ia dormir por volta das 3h da manhã. E,
não, isso não é uma reclamação.
Claro que não foi fácil. O cansaço físico foi
intenso e, no meio do semestre, eu tive que
fazer uma escolha difícil: me dedicar ao meu
projeto de TCC ou me dedicar ao estágio na
agência.
A primeira opção era repleta de incerte-
zas, mas me encantava com um mundo gigan-
te de possibilidades. A segunda opção tam-
bém era muito interessante, mas ainda me
sentia um peixe fora d’água junto com todos
os criativos de uma área que é tão próxima,
mas ao mesmo tempo tão distante do design,
a publicidade.
Decidi priorizar o que mais me motivava e
tocar meu projeto de TCC, fazendo o possível
para conciliar tudo que estava acontecendo.
Continuei na agência, mas já não conseguia
mais me dedicar tanto quanto gostaria.
Com o foco no projeto do TCC, minhas ma-
drugadas passavam voando. Eu sentia tanto
prazer em pensar na estratégia da marca que
estava criando, em estudar todas as possibili-
dades possíveis, que nem via o tempo passar.
Quando menos esperava, já eram quase 3h
da manhã e eu teria que acordar às 7h para ir
para a agência.
Olhando para trás, dormir menos de 4 ho-
ras por noite nunca tinha sido minha rotina.
Sempre fui um cara mais tranquilo, pra não
dizer meio preguiçoso, para colocar as coisas
em prática. Sempre faço o possível para ter o
máximo de resultados com o menor esforço
possível, provavelmente um dos motivos da
minha busca constante por métodos de me-
lhorar minha produtividade e aproveitar me-
lhor meu tempo.
O que tinha mudado? Eu estava me sen-
tindo muito realizado!
No estágio, mesmo não conseguindo me
dedicar 100%, sabia que estava trabalhando
em um lugar muito fóda, com novos aprendi-
zados todos os dias, ao lado de pessoas extre-
mamente criativas.
Na faculdade, estava trabalhando com
um tema que curtia muito. Sentia um prazer
enorme nessas horas que passava construin-
do toda a estratégia de marca do meu TCC.
O resultado de todo esse trabalho foi in-
crível.
Várias pessoas assistiram a apresentação
do meu trabalho. A pequena sala estava lota-
da e um detalhe importante: além da minha
família e os meus amigos mais próximos, uma
pessoa muito especial viajou quase 600 km
apenas para acompanhar minha apresenta-
ção, meu padrinho Paulo.
Todas as vezes que me pedem para lem-
brar de um momento muito feliz da minha
vida, o primeiro momento que surge é o final
dessa apresentação, com as pessoas aplau-
dindo de pé e me parabenizando
Consigo visualizar esse momento em mi-
nha mente como se tivesse acontecido ontem.
Me arrisco a dizer que foi o momento
onde me senti mais realizado em minha vida.
Estava exausto, é verdade.
No final da apresentação, várias pessoas
vieram me dizer que eu deveria fazer a Pós-
-Graduação de gestão de marcas que estava
fazendo sucesso por aqui.
Depois de um ano vivendo essa rotina
louca, eu só queria descansar.
Poucos dias depois da apresentação, as
consequências daquela escolha que fiz no
meio do semestre começaram a aparecer.
Com a minha formatura, meu estágio aca-
baria no final do mês e eles decidiram não me
contratar, então fui dispensado. Chorei por
saber que era uma oportunidade incrível, mas
no fundo sabia que não era aquele caminho
que queria seguir, apesar de todos os apren-
dizados que tive naqueles poucos meses que
trabalhei por lá.
Também como consequência daquela es-
colha, e da apresentação do projeto, recebi
três convites para entrevistas de emprego.
Cheguei na fase final de uma vaga para
uma das empresas do grupo FIAT, mas antes
mesmo da decisão decidi que iria me aven-
turar numa oportunidade mais desafiadora:
fazer parte de uma equipe que iria criar uma
agência de branding praticamente do zero.
Naquela época, ainda com 21 anos, tive
contato logo cedo com o desafio de criar um
negócio e fazer parte de uma equipe escolhida
a dedo pelos investidores, que já tinham uma
grande agência em Belo Horizonte.
Após quase um ano de muitos aprendiza-
dos e noites viradas, percebi que aquele pro-
jeto já não estava mais alinhado com o meu
propósito.
A empresa tinha acabado de fechar uma
sociedade com uma agência de São Paulo. O
novo sócio conhecia praticamente todas as
grandes agências do mercado e poderia ser
uma alavanca incrível para minha carreira.
Participamos até do concurso para criar a mar-
ca das Olimpíadas de 2016, avançamos para a
segunda fase, mas não conseguimos esse fei-
to. E, pessoalmente, achei incrível a marca que
foi criada pela Tátil Design. ;)
Mais uma vez, precisava fazer uma esco-
lha difícil. Decidi sair da agência, sabendo que
essa decisão significava abrir mão de várias
oportunidades para trabalhar nas melhores
agências do Brasil.
Queria empreender, criar meu próprio ne-
gócio, trabalhar com algo com Propósito, algo
que faria meu coração bater mais forte, que
me daria motivação para acordar nas segun-
das-feiras e tocar tudo que precisava ser feito.
Minha primeira ideia, naquela época, era
criar um blog para falar sobre construção e
gestão de marcas, o branding. Queria compar-
tilhar tudo que já tinha aprendido e continua-
va aprendendo diariamente.
No meio da pesquisa para começar meu
blog, acabei encontrando uma plataforma de
e-commerce e aquela ideia de vender calça-
dos pela internet acabou ressurgindo.
Com 22 anos e contando com o apoio e
investimento dos meus pais, dei início ao pro-
jeto da Taquilla, um e-commerce de calçados
femininos.
Mais que criar um negócio, sempre este-
ve claro para mim que o mais importante era
o Propósito do que estava criando. Encantar
pessoas. Não apenas vender sapatos ou qual-
quer outro produto, mas gerar uma experiên-
cia que cada pessoa teria orgulho de compar-
tilhar e contar para outras pessoas.
Como nossa proposta é conectar pessoas
a espetáculos incríveis, escolhemos a palavra
Taquilla, que em espanhol significa bilheteria.
Até hoje, colocamos um bombom em to-
dos os calçados que enviamos. É uma forma
de mostrar como esse Propósito de encantar
pessoas é importante para nós.
Conectando
os pontos
Afirmação Nota
Valor Total
Como está o
Propósito do
seu negócio?
Afirmação Nota
Um abraço!
Weverson Mamédio
Dedico esse e-book ao meu padrinho, Paulo
César Silva.
Versão 1.0