Ebook 45 Práticas Branding Lab

Licenciado para Rafael Gustavo De Souza - 39620627857 - Protegido por Eduzz.
com
lá! Olá! Olá!Olá
Eu sei. Você provavelmente já se deparou com vários tipos de promessas na internet
oferecendo atalhos para ganhar um dinheiro que jamais acreditou que pudesse
ganhar. Talvez já tenha até feito “buff” para cada um dos anúncios que viu por aí — e
que se parecem bastante com o título deste livro.
É por saber como você se sente que senti o DEVER de escrever este livro digital.
Eu também me sentia assim. Também já fui essa pessoa que não acreditava nas
promessas que via on-line.
Por isso, antes que comece a leitura, quero dizer uma coisa: este livro não é
apenas mais uma dessas promessas. Aqui existe algo simples, mas extremamente
poderoso, que foi aplicado e testado.
É um livro escrito por uma pessoa COMUM, que nunca havia ganhado mais de
R$ 5 mil reais por mês até começar a fazer o que vou descrever nessas páginas e
simplesmente ter visibilidade como nunca antes.
Também preciso avisar que este livro é extremamente pessoal – por isso, vou abrir
um pouco sobre a minha vida para você. A ideia aqui não é fazer a minha biografia,
até porque não sou a Beyoncé cuja história seja tão interessante.
Mas acredito que muito além de uma história inspiradora como a vida da Beyoncé,
talvez neste momento seja muito mais importante mostrar a história de alguém
PERTO de você. Assim, você consegue se identificar com a trajetória e ter uma visão
PRÁTICA sobre o assunto. E o melhor: ainda aprende o passo a passo do que precisa
fazer.
Eu sei que você não precisa de mais informações. Você precisa de mais orientação
sobre o que fazer. E é isso que vou trazer aqui através em 45 ações para você
colocar em prática.
Estamos prontos? Tenho certeza de que será uma leitura muito, muito valiosa
e que trará insights para novas estratégias e atitudes. Então vamos lá!
Licenciado para Rafael Gustavo De Souza - 39620627857 - Protegido por Eduzz.com

Eu sou Atualmente sou fundadora e diretora criativa do
Branding.lab.
a Ellen Crio conteúdo na internet há mais de 10 anos e sou

apaixonada por Branding, criação de conteúdo e vida
com propósito na internet.
Trabalho com marketing e branding há mais de

8 anos, sou graduada em design gráfico pela Uni7,
certificada em Branding pela ESPM, Opa! Escola de
Design e algumas centenas de horas de estudos e
cursos livres, incluindo temas como gestão, liderança
e comportamento humano.
Sou completamente apaixonada por esses assuntos e

por criar conteúdo na internet. Entre textos e invenções,
Quer falar comigo? passei muito tempo implantando, estruturando e
gerenciando times de marketing (sempre responsável
@branding.lab pelas partes criativas de design, branding, social media
@ellenmeddeiros e audiovisual).
@brandinglabtalk
Há 1 ano cansei da CLT e resolvi ajudar pessoas de
ellenmedeiros1 forma integral na internet (e fora dela) com os
meus conhecimentos na área. Foi assim que criei a
minha marca de conteúdo. Hoje nossa comunidade no
Instagram já conta com mais de 180 mil pessoas
famintas por Branding.
Através do Branding.lab, meus materiais e consultorias

incentivam as pessoas a:
Vamos
serem mais criativas;
acreditarem nos seus dons e talentos;
nessa? produzirem conteúdo valioso sobre o que sabem;

acreditarem nas suas carreiras;
gerirem verdadeiramente suas marcas e seus
projetos.
Peço que, se este livro for realmente útil para você e o ajude em
algum momento da sua vida, me envie uma mensagem ou um
e-mail contando. Esse feedback é super importante para mim!
Meu e-mail: contatobrandinglab@gmail.com

Eu me lembro como se fosse hoje. Há 8 anos havia conquistado o meu primeiro
emprego real oficial.
Eu iria ganhar R$ 850,00 com carteira assinada!
Digo primeiro emprego real oficial, pois antes disso eu havia feito alguns “bicos”
e um deles foi de recepcionista em um estúdio fotográfico. Era um dia chuvoso e
muito intenso nesse estúdio, vários formandos estavam batendo fotos de formatura,
e exatamente nesse dia eu sofri um assédio.
Um dos caras que trabalhava no local simplesmente passou a mão na minha bunda e
fez uma piada. Ele fazia piadas constantemente, e na época esse tipo de atitude era
considerado apenas “brincadeira”. Você deve se lembrar desse tempo.
Nesse dia ele definitivamente passou de todos os limites. Lembro de, no meio do
caos, simplesmente pegar as minhas coisas e sair chorando. Fui embora e deixei
todo mundo lá.
Eu não queria mais olhar na cara dele, e nesse momento não houve “profissionalismo”
da minha parte – eu sofri um assédio e simplesmente fui embora.
No mesmo dia, saí colocando vários currículos por aí.
Não quero entrar em detalhes sobre o trabalho nesse estúdio, foram os piores dias
da minha vida (como trabalho). Mas hoje vejo que foram extremamente necessários
para que eu pudesse sentir uma gratidão enorme pelas experiências profissionais
que iria viver em seguida.
Corta para o meu novo emprego.
Finalmente, eu estava contratada. Carteira assinada. R$ 850. Escritório. Ar-

condicionado. Perto da minha casa. Galera legal. Ia trabalhar com o que eu amava
– design – e só voltei no antigo emprego para dizer tchau para o meu ex-chefe.
Eu estava felizona.
E, assim, começou a minha trajetória profissional.
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Fiquei nessa nova empresa, mudei para outro emprego depois de um tempo, não
deu muito certo e acabei voltando. Sinceramente, posso dizer:
foi o m elhor empreg

m e l h or e m o da minha vida.
fo i o prego da minha vida.
Foram os anos mais legais, intensos e desafiantes que já passei. Aquela mistura de
“dor e delícia”, sabe? No meio de tudo isso, eu também preciso contar sobre o meu
hobby desde criança: escrever.
Sempre fui aquela pessoa que teve vários blogs. Desde que eu conheci a ferramenta,
nunca mais havia parado de escrever. Tive blogs em praticamente todos os servidores
que você possa imaginar e sobre os mais diversos temas – era o jeito que encontrei
de me distrair, limpar a mente e me divertir nas horas vagas.
Aliás, todos os trabalhos que consegui até hoje com certeza foram influenciados
pelos meus blogs. Os recrutadores sempre estavam com algum dos meus posts,
impresso para me entrevistar. Eram como se fossem meu portfólio, apesar de eu não
saber e eles serem blogs bem pessoais.
E aqui já temos um primeiro #1 insight deste livro para você:
Tudo o que você faz na internet pode ser usado

contra ou a seu favor.
Desde que me entendo por profissional, os meus blogs me ajudaram DEMAIS a abrir
novas portas, a conseguir novos freelas e até a ter esses empregos.
Eu sempre usei a internet a meu favor. Mesmo quando eu nem sabia de nada,
sempre busquei criar algo interessante para as pessoas.
Acontece que chegou um determinado período em que precisei fazer uma escolha.
Eu havia criado um blog chamado Nuwem que estava indo muitíssimo bem. Já
ganhava dinheiro, parcerias, roupas e tudo o que as blogueiras a cinco ou seis anos
atrás tinham direito.
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Fiz parcerias com a Coca-Cola, Natura, Richester, Amaro e outras grandes marcas.
Até a Copa do Mundo pude assistir de graça com a Coca-Cola.
Foi simplesmente incrível tudo que esse blog me proporcionou em termos de

experiências. Nunca vou esquecer. O Instagram ainda não havia chegado para
acabar com a festa (ou iniciar uma nova festa).
Nessa época, eu tentava levar o blog junto com o meu emprego. Conforme crescia
na empresa (onde entrei como designer, me tornei coordenadora e depois gerente)
fui precisando fazer escolhas. Eu já não tinha mais tanta cabeça assim para escrever,
não tinha mais tanto tempo assim para ir nos eventos que era convidada e eu não
tinha mais sangue para negociar publiposts. Tudo estava ficando muito intenso e
pesado.
Era trabalhar o dia todo e cuidar do blog nas horas vagas.
Juntando com todas as outras obrigações de estudos da época, foi preciso optar: ou
eu investia de vez no blog ou investia na minha carreira corporativa.
Era o meu emprego. Era a minha vida. Meus pais dependiam de mim. Eu dependia
de mim.
E assim fiz. Deixei o blog de lado e fui investir na minha carreira profissional no mundo
corporativo. Decidi dar o meu sangue por aquele trabalho.
Emprego aqui, alguns freelas ali e vida que segue. Meu salário era mais importante
na época.
E aqui vamos para o #2 insight:
Existe momento para tudo e são as suas escolhas

que vão definir o seu caminho.
Minha vida de criadora de conteúdo foi morrendo aos poucos, mas eu estava me
divertindo e crescendo bastante do outro lado. Apesar de todos os dias sentir uma
saudade de criar conteúdo e aquilo não sair da minha cabeça, não foi tão doloroso
assim deixar esse projeto de lado. Eu sabia que havia feito uma escolha e que
precisaria lidar com ela. Até que em 2016 tudo começou a mudar.
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Naquele ano eu:
estava perdendo a minha vó;

comecei a passar por muitas dificuldades financeiras junto com minha família;
descobri uma dívida enorme no banco (tive que pedir dinheiro emprestado
para meu chefe na época com muita vergonha);
estava tendo dificuldades com meu trabalho (ele não ia muito bem internamente);
havia descoberto uma traição no meu relacionamento amoroso de três anos.
Tudo isso me fez entrar em crise inicial de depressão e ansiedade que me gerou uma
gastrite pesada e alguns outros fatores emocionais.
Foi quando eu comecei a questionar minha vida.
Passei por muitos meses difíceis, muito medo e vontade de desistir de tudo… Até
que conheci Jesus e iniciei uma jornada épica para viver o meu propósito. A partir
desse momento, comecei a pensar de verdade no meu futuro. Comecei a fazer vários
questionamentos para Deus: Será que estou usando de fato meus dons e talentos?
Será que estou sendo verdadeiramente útil para a vida que ganhei?
A zona de conforto começou a me incomodar. Eu queria algo novo. Eu

precisava de uma renda extra. Eu precisava fazer algo totalmente diferente para
obter resultados diferentes.
Era agora ou nunca. Eu havia chegado em um contexto emocional que jamais

imaginava. Estava destruída e precisava me reencontrar.
A bem verdade é que eu tinha o melhor emprego: dinheiro, viagens, amigos,

networking, confiança, acesso aos melhores cursos, acesso aos melhores eventos,
melhores estratégias. Eram muitas coisas valiosas para mim.
Mas ao mesmo tempo eu estava exausta e triste: planilhas, eventos, cobranças,

metas, demissões, contratações, feedbacks e tantas responsabilidades que um
cargo de gestão nos traz – além de algumas decepções e preconceitos vividas pelo
meio do caminho.
Então eu entendi que naquele momento eu não estava mais vivendo o

meu propósito.
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Eu olhava para as pessoas criando conteúdo na internet e dizia: “Ainda vou voltar
a criar conteúdo”. Eu me pegava diversas vezes dizendo para os meus amigos: “Eu
ainda vou fazer tal coisa”. “Ainda vou fazer isso ou aquilo”. E nunca fazia.
Até que finalmente, depois de muito incômodo pessoal, resolvi fazer algo diferente.
Eu precisava me EXPRESSAR mais do que nunca e precisava atingir a minha meta
de ter cinco novas fontes de renda até o final de 2019.
Eu sei, é uma meta bem ousada para quem só tinha UMA fonte de renda – um
emprego CLT – e ainda estava quebrada emocionalmente. Mas, confiando em Deus,
coloquei essa meta, e comecei a estudar como nunca antes.
Tive sabedoria, prudência e muita inteligência emocional para começar a pesquisar

e estudar novas maneiras. Como já trabalhava com marketing há muitos anos, já
havia participado de alguns lançamentos digitais e estive em muitas reuniões de
estratégias digitais, eu já sabia “o caminho das pedras”, mas nunca havia utilizado
para mim.
Até que decidi: quero e vou voltar a

criar conteúdo na internet.
Essa é a maneira mais rápida e eficiente de construir um posicionamento digital forte

e consequentemente atrair novas oportunidades.
É por isso que comecei a aplicar no meu trabalho na internet as #45 ações
práticas que agora vou apresentar para você. Fique muito atento
a tudo que vou explicar, mas antes eu preciso que esteja bastante consciente de que
todo grande movimento de criação de conteúdo nasce de uma inquietude interna.
Como você pode perceber até agora, eu estava muito inquieta e triste com a minha
vida profissional. Eu queria antes de qualquer coisa me EXPRESSAR, compartilhar o
que sabia, conversar com as pessoas e ajudá-las. Isso inclusive é um ponto muito
crucial para a criação de conteúdo na internet: generosidade antes de tudo.
Você precisa ser brutalmente generoso. E sabe o que me faz ter certeza de que este
livro será útil para você? Porque foi aplicando todas essas ações que consegui alguns
resultados que, para mim, são bastante expressivos.
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Alguns dos resultados que tive com as #45 ações
que vou apresentar para você:
Criei uma comunidade de pessoas apaixonadas pelo meu assunto de especialidade

(Branding) e hoje somos um dos maiores perfis do Brasil com mais de 180 mil
seguidores. Você com certeza está aqui por causa desse perfil.
Faturei mais de R$ 100 mil reais apenas com o lançamento de dois e-books
criados por mim em menos de 1 ano.
Faturei mais de R$ 10 mil reais como afiliada de outros infoprodutos.
Somos seguidos por pessoas e marcas como @niinasecrets, @camilacoutinho,

@paulocuenca, @rockcontent @joaopedro @rafabrites e por aí vai.
Recebi diversos convites para palestras em vários estados do Brasil.
Recebi diversos presentes de marcas e seguidores que se transformaram em

amigos queridos.
Conheci pessoas que eu admirava e abri oportunidades de negócios incríveis

que jamais imaginei.
Viajei pelo Brasil participando de eventos, fazendo collabs e desenvolvi minhas

habilidades criativas mais do que nunca.
Fiz o lançamento do meu curso on-line com o qual atingimos 6em1.
Pedi demissão e agora vivo o meu sonho de fazer meus próprios horários, criar
conteúdo e trabalhar integralmente como produtora digital, ajudando outras
pessoas.
Eu não sei qual é o seu background. Para algumas pessoas, esses números e
resultados podem não ser tão expressivos assim, para outras pode significar bastante.
Independente disso, quero convidá-lo a ler cada uma das ações e anotar o que fizer
sentido para você. Eu criei este livro para orientá-lo.
Espero de verdade que aplique todas essas estratégias e depois me conte os

resultados.
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A partir da leitura dos tópicos deste livro, preencha a tabela a seguir com as ações
que você vai realizar a curto, médio e longo prazo.
CURTO PRAZO MÉDIO PRAZO LONGO PRAZO
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Seja um Canal
Sempre me fiz esta pergunta:
“Eu quero que coisas boas aconteçam só para

mim ou que elas aconteçam ATRAVÉS de mim?”
Pense na sua vida como um CANAL. Eu nunca havia pensado sobre mim antes
dessa forma e percebi que era extremamente egoísta por isso. Eu sabia de muitas
coisas e não as compartilhava com as pessoas. Usava meu conhecimento para o
meu trabalho e pronto. Ganhava meu dinheiro, fazia minhas viagens e estava tudo
indo “bem”.
Até que aquela inquietude começou a me fazer questionar sobre meu LEGADO.
Afinal, se eu morresse amanhã, que tipo de contribuição deixaria para o mundo e
para as pessoas? E é essa pergunta que quero fazer aqui na ação #1:
Que tipo de contribuição você tem deixado para o mundo e para as

pessoas além do seu trabalho diário rotineiro – muitas vezes exaustivo?
Existem pessoas agora, neste exato momento, tristes, deprimidas, sem perspectivas,
sem sonhos, sem saber para onde ir... Eu sei o que é se sentir vazia. Sem sonhos.
Deprimida. Sei exatamente como é se sentir completamente perdida.
Mas como você pode ajudar o mínimo que seja essas pessoas com o que você
sabe? Pergunte-se: Em que área da vida delas posso ajudá-las para que se sintam
um pouco melhor e com mais esperança? Com isso, quero convidá-lo para adotar
um estilo de vida de generosidade.
Muitos pensam que generosidade é simplesmente fazer ações sociais, ofertar em

igrejas, ajudar alguém financeiramente etc., mas generosidade vai muito além – é um
estilo de vida em que você se permite ser um CANAL de bençãos para as pessoas. E
isso engloba todas as áreas da sua vida , sendo a partir delas que você também pode
compartilhar o seu conhecimento.
Branding.lab 11

Conecte-se com as pessoas hoje, adote um estilo de vida de generosidade e comece
a compartilhar o que sabe. Veja-se como um canal de compartilhamento
de conteúdo.
Duvido que você já não tenha passado pela seguinte situação:
Você está em um restaurante ou em algum local

e de repente chega alguém e pergunta:
“Como você faz aqueles filtros nos stories?”
“Caramba, como eu faço para ter um perfil tão legal como o seu?”
“Como eu faço para começar a desenhar tão bem como você?”
E por aí vai. As pessoas estão vendo o que você faz de bom até quando você se
esconde, já percebeu?
Eu não sei qual o seu ofício hoje, mas tenho certeza de que já foi bastante perseguido
pelos seus próprios amigos para dar dicas sobre algum assunto que domina! HAHA
Só o fato de você estar aqui já deixa algo muito claro para mim:
definitivamente chegou a hora de você compartilhar
conteúdo mais do que nunca.
Mas isso só vai acontecer de verdade quando você adotar essas duas coisas: estilo
de vida de generosidade & compartilhamento de conteúdo.
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Crie a sua própria
comunidade e o
seu projeto
Compartilhar conhecimento é uma das coisas mais ricas que você poderá fazer
enquanto vive, e a internet é o ambiente perfeito para fazer isso, aqui e agora.
Se você tem um Instagram hoje só para falar dos seus produtos, pare agora. Seu
perfil está servindo só como vitrine e, a não ser que você queira apenas isso mesmo,
a verdade é que ele pode ser muito mais. Seja inteligente para usar o Instagram a
seu favor.
Existem certos tipos de pessoas que só poderão ser impactadas por você. Existe
um certo ambiente onde apenas VOCÊ saberá se comunicar.
Por isso crie um projeto de conteúdo próprio o mais rápido possível!

Não importa o que você venda, é essencial que tenha um projeto de conteúdo.
Não sabe sobre o que falar? Pesquise de maneira insana dentro e fora de você até
chegar em um assunto que tenha domínio, seja apaixonado e possa compartilhar com
as pessoas. Poderia ensinar sobre cabelos? Cachorros? Artesanato? Viagens?
Esse tópico é tão importante que eu tenho um livro inteiro só falando sobre isso.
O e-book Tenha Seu Próprio Projeto que já vendeu mais de 1.500 cópias pelo
mundo.
Branding.lab 13

Nele eu descrevo em detalhes como você pode construir seu próprio projeto do
zero e trago exercícios passo a passo para ajudá-lo nesse desafio. Todo o conteúdo
e ferramentas do material são baseados no que fiz no Branding.lab de forma mais
profunda.
Tudo o que fiz no último ano com esse projeto mudou

a minha perspectiva, a minha vida e, automaticamente,
também está mudando a perspectiva de milhares
de pessoas. E acredite, eu nem sou uma especialista
formada em Harvard.
Sou apenas uma pessoa comum que busca criar valor

para o mundo, fazendo diferente e de forma intensa, e
alguém que usa a internet de maneira inteligente.
Eu também aconselho você a seguir meus dois principais

mentores para aprender mais sobre empreendedorismo
digital: Kelvyn e Natanael que são especialistas em
vendas on-line.
E eu preciso te dizer isto: é muito mais fácil conseguir

atrair as pessoas quando vocês gostam do mesmo
assunto do que esperar elas gostarem do seu perfil cheio
de fotos pessoais.
Imagina que você chega em um novo grupo de pessoas,

vê os seus rostos, suas roupas, seus jeitos, mas você
só se conecta de verdade com alguém quando vocês
começam a conversar sobre determinado assunto
e sentem que poderiam passar o dia inteiro falando
daquilo! É a partir desse momento que vocês começam
a se conhecer verdadeiramente.
Ter um projeto de conteúdo vai ajudá-lo a encontrar as

pessoas certas e que se conectam perfeitamente com
você.
Se você está tentando a todo custo construir uma audiência relevante no seu perfil
pessoal e não tem tido sucesso, essa é uma nova excelente estratégia a se considerar.
Branding.lab 14

Busque resolver um
problema de alguém
Assim como quando você vende um produto, criar conteúdo na internet de maneira
estratégica também exige resolver o problema de alguém.
Eu sei, a internet está cheia de memes, gatinhos, bundas, assuntos para total distração.
Mas se estamos usando ela a nosso favor e queremos nos posicionar digitalmente é
porque queremos lucrar com isso, não é mesmo?
E quais
Sendo assim, para cada $ existe a resolução de um problema.
problemas você pode resolver com o seu conteúdo?
Alguns grandes influenciadores nunca conseguem de fato converter vendas ou
atrair novos clientes porque estão sempre muito preocupados em participar de um
concurso de popularidade, como diria o meu mentor Natanael Oliveira.
Esse concurso de popularidade acontece quando se deixa de lado o real motivo

de criar conteúdo (converter em vendas) para focar nas métricas de vaidade (likes,
seguidores). Assim, as pessoas esquecem que o mais importante é o lucro, e não
o número de seguidores de curtidas. Isso justifica porque tem influenciadores com
mais de 1 milhão de seguidores que não conseguem ultrapassar nem R$ 100 mil de
vendas com o lançamento de algo.
Você deve ter visto aquela influenciadora com 2 milhões de seguidores que só
conseguiu vender 2 camisetas, né? É exatamente sobre isso.
Claro que tivemos algumas variáveis nesse caso específico, mas, dentre elas, o
grande erro foi buscar IMPRESSIONAR ao invés de gerar valor e resolver um
problema de verdade.
Por isso, a partir de hoje você não publica mais fotos ou faz propaganda dos seus
produtos. Agora, publica conteúdo para resolver os problemas da sua audiência ou
trazer uma nova consciência sobre eles, combinado?
Para ajudá-lo a manter o foco, preencha na ferramenta abaixo quais são os problemas
e desafios que você busca resolver com o seu trabalho e seu conteúdo na internet.
Branding.lab 15

Coloquei um exemplo prático da minha marca
@branding.lab
Resolvemos a falta de informação prática e aplicável sobre Branding

na internet, criando um conteúdo acessível e com exemplos reais para
ajudar pessoas a entenderem o que significa tudo isso.
Resolvemos a falta de conscientização sobre a importância do Branding.

Somos conscientizadores para que empreendedores tenham um olhar
apurado e entendam a importância disso para os seus negócios.
Existem empreendedores sem saber como criar uma marca interessante

e perdendo dinheiro por conta disso. Nós trazemos essa visão e
oferecemos materiais para que entendam “o caminho das pedras”.
Existem pessoas morrendo em empregos CLT sem criar projetos/

marcas próprias e ganhar dinheiro com isso. Nós trazemos a verdade e
o que nós mesmos fazemos na PRÁTICA para inspirar outras pessoas a
também fazerem e colherem resultados.
Sua vez.
Baseado no exemplo acima, quais os problemas você pode resolver ou trazer
consciência com o seu conteúdo?
01.
02.
03.
04.
05.
Branding.lab 16

Escolha 1 único
canal digital e tenha
consistência
Eu não sei com o que trabalha, mas muito provavelmente os gurus do marketing
digital já mandaram você: criar um perfil no Instagram, construir uma lista de e-mails,
enviar e-mails todos os dias, fazer vídeos toda quarta e sexta no YouTube, fazer lives
todos os dias, lançar infoprodutos, fazer mentorias, criar um blog, publicar artigos
no Linkedin, atualizar o seu Linkedin, escrever um e-book, postar todos duas vezes
ao dia, fazer enquetes, criar box de perguntas, interagir com as pessoas, fazer um
planejamento de marketing digital, faturar 6em7 e por aí vai.
E muito provavelmente, em algum momento da sua trajetória, você TRAVOU. Eu sei

porque eu também já TRAVEI.
Não.tem.condições.
É por isso que este conselho é um dos mais importantes e que fez toda a diferença
quando comecei minha marca: escolha um único canal digital e tenha consistência.
Não existe nada mais poderoso do que a consistência e a concentração da atenção
das pessoas.
Vou explicar: quem está começando sozinho e não tem recursos para contratar
pessoas para ajudá-lo em todo esse tour do marketing digital precisa optar por um
único canal para dar total atenção. Isso é o ideal.
Se você tem mais facilidade com vídeos:

Escolha o YouTube.
Se tem mais facilidade com vídeos curtos e divertidos:

Escolha o TikTok.
Se tem mais facilidade com textos:

Escolha o Instagram, um blog ou o Linkedin.
Se tem mais facilidade com imagens:

Escolha o Instagram e por aí vai.
Branding.lab 17

Concentre-se nas suas habilidades e em como você pode criar conteúdo de maneira
mais rápida, e escolha a plataforma certa para iniciar.
Não estou dizendo que não pode fazer tudo aquilo ali
em cima. Você deve, inclusive. Mas talvez seja melhor
esperar um pouco mais para isso.
O que não pode é ficar paralisado por não saber por

onde começar, nem se sentir extremamente sufocado
por conta de toda a cobrança de estar em vários canais
digitais. Faça o que consegue dar conta no momento.
Por exemplo, eu escolhi iniciar o @branding.lab no

Instagram e até hoje é o único canal que temos mantido
atualizado. Agora que iniciamos a construção do nosso
blog.
Mas tenho uma amiga a @beatrizguarezi que escolheu

o e-mail marketing. Ela tem uma newsletter fantástica
chamada @bitsdobrands, com mais de 2 mil pessoas
inscritas, e já foi convidada para palestrar no palco do
RD SUMMIT 2019.
Ela movimenta uma quantidade considerável de

pessoas apenas enviando e-mails e se relacionando
com elas de uma maneira totalmente diferente da
minha.
A Beatriz começou a usar o Instagram mais

recentemente, e ainda assim o MAIOR foco dela
continua sendo a newsletter.
Escolha o seu canal digital e comece.

Por favor, pare de perder tempo. Se você acha que precisa
estar em todos os canais para começar, eu estou te
libertando disso agora.
Branding.lab 18

Decida se posicionar
de uma vez por todas
(pare de mudar de ideia a cada semana)
Eu sei que você gosta de muitas coisas. Que estuda sobre várias coisas diferentes e
que gostaria de compartilhar com as pessoas tudo sobre o seu universo. Mas uma
vez ouvi algo de um grande profissional da publicidade que faz muito sentido:
“Se você joga uma bola de tênis, a pessoa pega. Se você joga três ela pode
até pegar, mas com dificuldades. E se você joga cinco ela não pega nenhuma.”
É uma verdade dolorosa, pois sabemos que é por isso que muitas pessoas estão com
dificuldade de se posicionar na internet. Elas falam sobre várias coisas diferentes,
desconexas e mais: sem consistência.
Eu sei porque já fui essa pessoa que acordava e, de repente, queria mudar todo o
meu conteúdo e posicionamento.
Não deu certo e continua não dando. É impossível construir uma marca dessa forma.
Afinal, como é possível se tornar uma lembrança na mente da sua audiência, se

todos os dias você muda de ideia? As pessoas aprendem por repetição. Se você
não repete, a memória delas vai apagá-lo facilmente.
Lembre-se: vive mais na cabeça das pessoas quem aparece mais vezes com a
mensagem mais forte e coerente ao longo do tempo.
Você precisa ter um assunto-foco de uma vez por todas!
Branding.lab 19

Defina 1 pilar de
conteúdo seguido de
3 categorias
Outra ação fundamental para seu sucesso é definir um pilar de conteúdo e a partir
dele, adicionar três categorias para transitar durante a elaboração dos seus materiais.
Ex: Meu posicionamento está baseado em BRANDING como sendo o assunto

principal e tenho mais três categorias pelas quais transito:
marketing
propósito
vida digital
Dentro desses quatro temas, posso passear, incluir ou

excluir conteúdos e construir o meu “território”.
Se você entrar agora no meu perfil, vai conseguir

categorizar cada um dos meus posts dentro desses
temas, eu garanto.
Isso acontece porque sempre que eu penso em criar

um novo conteúdo me pergunto: ele se encaixa dentro
dessas categorias?
Você pode até questionar: “Mas, Ellen, Marketing

é muito abrangente. Existem diversas coisas dentro dessa área que ficaria difícil
especificar, além de dificultar seu posicionamento”.
E, então, eu responderia: “É justamente por isso que nós temos os Valores

Inegociáveis”. Nós vamos falar sobre eles mais na frente. Eles serão o filtro
do filtro para que você crie ainda mais identidade a partir dos assuntos que está
tratando.
Existem temas dentro da categoria “marketing” que jamais vou abordar. A partir dos
meus valores inegociáveis, seleciono e filtro esses assuntos específicos.
Branding.lab 20

Sua vez.
Não passe deste tópico antes de definir de uma vez por todas quais serão os seus
pilares de conteúdo, preenchendo o diagrama abaixo:
Agora que já definiu esses pilares de conteúdo, você já tem uma espécie de filtro.
Não vai precisar publicar, repostar e compartilhar aleatoriedades ou coisas que você
simplesmente “achou legal” ou “que está todo mundo postando”.
O seu trabalho agora é estratégico dentro desses pilares.
A partir deles, você direciona a sua própria mente e a mente do seu público para
conversarem sobre esses assuntos, e o seu posicionamento digital vai ficando cada
vez mais claro para as pessoas. Com o tempo, elas vão começar a associar esses
assuntos a você e automaticamente o nível de conexão emocional e racional entre
vocês aumentará bastante.
Só é possível construir um bom posicionamento digital quando se é coerente, e

coerência exige foco, clareza e organização. É isso o que esse exercício vai ajudá-lo
a fazer.
Sei que pode ser um pouco difícil resumir tudo o que você gostaria de falar apenas
em quatro categorias, mas... Eu nunca disse que seria fácil fazer os exercícios,
né? Lembre-se: menos é mais. Sempre.
Branding.lab 21

“Você só vive
o que tolera”
Meu antigo chefe e mentor @paulovcoach sempre diz:

“Você só vive o que tolera”.
Essa frase mudou a minha vida em diversos sentidos.

Quando percebi que tolerava algumas coisas e permitia
que as pessoas me tratassem de determinada forma
negativa, eu fiquei chocada.
Como eu posso permitir que os outros queiram definir

a minha história? A minha trajetória? Os meus planos
futuros? Os meus relacionamentos?
Eu acordei.
Como posso permitir que clientes questionem o meu

valor e queiram baixar os meus preços?
Como eu posso permitir que algumas coisas desagradáveis continuem atrapalhando

a minha vida?
Eu acordei de novo.
Comece a olhar ao seu redor. Será que você não tem um chefe, um irmão, um sócio,
um primo querendo impor para você o jeito de fazer algo?
Querendo dizer como você deve viver a sua vida e que tipo de trabalho deve ser
feito? “Você só vive o que tolera”.
Apenas quando começar a cortar determinados tipos de permissões que dá paras as

pessoas finalmente começará a crescer e a ser realmente respeitado.
Branding.lab 22

Afaste-se de pessoas e
lugares que o atrapalham de
viver o seu propósito
Posicionar-se vai forçá-lo a se afastar de pessoas. Essa é uma verdade. Sabe por que
algumas pessoas têm tanta dificuldade em aceitar haters e críticas? Exatamente por
conta da dificuldade natural e humana de ser contrariado. Por isso, posicionar-se é
basicamente um GRITO de liberdade.
É basicamente dizer para o mundo: Eu sou isso, podem discordar de mim agora.
É a tal vulnerabilidade que Brené

Brown explica tão tremendamente
no documentário O Poder da
Vulnerabilidade na Netflix.
Posicionar-se na vida.
Posicionar-se na internet.
Isso vai exigir que você se afaste de pessoas.
Caso contrário, jamais conseguirá subir novos degraus.
Eu jamais teria chegado até aqui se continuasse nos mesmos ambientes em que estava
antes e estivesse falando com as mesmas pessoas (tóxicas) que me prejudicavam
muito emocionalmente. Eu precisei mudar de habitat e fiz isso (com medo mesmo).
Era extremamente necessário pelo meu novo posicionamento. Só assim as

pessoas seriam capazes de entender quem eu era a partir de agora.
Algumas (até sem perceber) vão desmotivá-lo todos os dias. A sua própria família
pode ser o vetor dessas críticas. Por isso é importante ter em mente de quem
você precisa se afastar (pelo menos temporariamente) para que possa se preparar
emocionalmente para produzir e criar conteúdo.
Hoje eu seleciono bastante as pessoas com as quais compartilho meus planos, sonhos
e metas. Seleciono bastante os tipos de conversas que tenho. Isso é primordial para
começar a construir algo novo de maneira saudável. Sempre será mais fácil alguém
puxá-lo para baixo do que você puxar essa pessoa para cima.
Cuide-se!
Branding.lab 23

Reescreva os seus
Valores Inegociáveis
e publique nas suas
redes sociais
Pergunte-se:
Será que você está sendo quem realmente é?

Quais são os valores de vida que o nortearam até aqui?
O que você vive hoje tem total coerência com os seus valores?
Você sabe MESMO quais são os seus valores?
Se eu te perguntasse agora, saberia me responder rapidamente pelo
menos três deles?
Quando resolvi fazer toda a transição, comecei a perceber que talvez estivesse
vivendo os valores de outras pessoas. Eu estava carregando coisas que nem eram
minhas.
Do ambiente que trabalhava. Dos meus pais. Dos meus amigos... Eu nunca havia
parado para definir os meus próprios valores e, consequentemente, dos meus
projetos.
Comecei a perceber também que, internamente, eu ficava constrangida em defender

o que eu acreditava. Até que tudo veio e me ajudou a entender que:
Não é errado ter os seus próprios valores e crenças.

Não é errado ter as suas próprias ideias e visão de mundo.
Pelo contrário, é maravilhoso! Ninguém me enxergava porque eu mesma não me
enxergava. Consegue perceber?
Por isso, eu o encorajo a parar agora e começar a escrever ou (re)escrever os seus

Valores mais Inegociáveis.
Quais são as coisas que você defende?

Quais são as coisas que você seria capaz de bater na mesa para defender?
Quais são as coisas que você mais acredita e sonha em ver no mundo?
Quais são as coisas que você vive e pratica?
Branding.lab 24

Aqui abaixo deixei a Lista de Valores Inegociáveis do Branding.lab para você se
inspirar e escrever a sua, da sua marca ou do seu projeto.
Autenticidade e Verdade
Nós nos comprometemos a sermos autênticos, a sempre falar a verdade e não
deixar o BL se corromper por propostas que não tenham ligação com quem
somos de verdade. Primeiro tem que fazer sentido para nós.
Alto Valor Estético

O Branding.lab é esteticamente lindo, encantador, tem um design que gera
confiança e não tomamos atitudes que deixem a marca com baixa qualidade
estética por questões financeiras ou pressão externa. Se for preciso adiar algo
para fazer bem feito, adiaremos.
Constância para permanecer

Comprometemo-nos a manter constância com o BL e a nos dedicarmos
diariamente à marca, estudando, aplicando e jogando o jogo do longo prazo
com muita paciência e amor para construir a marca de maneira consistente.
Quando não temos paciência, já perdemos o jogo.
Contribuição com o Mundo

O BL existe para que possamos contribuir com o mundo e outras pessoas se
beneficiem da marca, formando assim uma grande onda de amor, colaboração
e aprendizado. Só estamos satisfeitos quando todos estão ganhando e
aprendendo.
Compartilhamento Sem Limites

Acreditamos no compartilhamento e no fluxo de informações, o fluxo permite
que as coisas cheguem até nós, mas também saiam de nós e beneficiem outras
pessoas. Sendo assim, não retemos nada. Compartilhamos tudo sem limites e
sem medo de “faltar” para nós.
Branding.lab 25

Curiosidade Incurável
Somos curiosos incuráveis. Pesquisamos, conversamos, entendemos,
questionamos, formamos nossas teorias, misturamos, argumentamos e
buscamos sempre novos conteúdos, novas oportunidades e novas soluções.
Somos completamente apaixonados por aprendizado e execução.
Diversão na Jornada
Não queremos um trabalho chato. Queremos nos divertir enquanto trabalhamos
e nos sentirmos úteis. Queremos sentir o processo, enfrentar os desafios com
leveza, abrindo mão quando necessário e se divertindo na jornada sempre.
Conteúdo de Verdade
Acreditamos em conteúdo de verdade, que agregue, gere mudanças, desperte
corações, informe, seja além do motivacional e traga a essência de luz para a
ação, a coragem e o amor próprio.
Fluxo de Prosperidade
Queremos um fluxo de prosperidade! O lucro é importante e queremos
frutificar para sermos cada vez mais prósperos e generosos. Dinheiro é bom,
importante e nos ajuda a conhecer, a criar e a vivenciar cada vez mais coisas
incríveis pelo mundo.
Atenção Plena na Comunidade

Temos atenção plena na audiência, nos parceiros, nos clientes, nos fãs, nos
fornecedores etc. Todas as pessoas que tiverem contato com o BL serão
ouvidas, atendidas da melhor forma, e terão a atenção plena e um alto nível de
importância.
Transforme os seus valores em mantras. Faça um quadro. Coloque na sua frente para
sempre ler todos os dias antes de trabalhar e sempre relembrar. Isso deve guiar as
suas decisões e o seu posicionamento.
Envie para os seus clientes sempre. Deixe à mostra no seu perfil do Instagram e o
mais importante: não prometa o que você não vai cumprir! Viva os seus valores.
Branding.lab 26

Sua vez.
Siga as orientações abaixo e construa os seus valores Inegociáveis.
Evite usar palavras soltas e “comuns”;

Procure sempre criar títulos com palavras que expressem bastante o seu valor;
Não deixe de escrever uma descrição explicativa;
Não copie os valores de outras pessoas, busque da sua essência e do que você
realmente entrega para os seus clientes.
Título do Valor:
Descrição do Valor:
Título do Valor:
Título do Valor:
Título do Valor:
Título do Valor:
Branding.lab 27

Escreva uma lista
de coisas que você
abomina e não vai
mais tolerar na
sua vida e no seu
mercado
Do mesmo jeito que você acredita em algumas coisas, existem outras que abomina.
Isso faz parte de um posicionamento bem feito. Ter esses aspectos claros na sua
mente também vai ajudá-lo bastante a criar conteúdo e trazer um tom de indignação
para seu discurso.
No meu perfil, com certeza você vai encontrar diversas legendas e stories nos quais
eu falo das coisas que abominamos completamente. Isso gera conexão e atrai
pessoas que pensam igual.
Responda:
O que você simplesmente abomina?
O que não suporta no seu mercado e gostaria de mudar?
O que não faria de jeito nenhum?
Como você pode ser um agente de mudança em relação a isso?
Abaixo deixei a Lista de Coisas que Abominamos no Branding.lab para você se

inspirar e escrever a sua, da sua marca ou do seu projeto.
Escassez Comparação
Desinteresse Burocracias
Indiferença Retenção
Concurso de Popularidade Imposições
Branding.lab 28

Uma pausa...
Diante dos últimos 10 tópicos, responda abaixo quais foram as conclusões que
você teve:
1 O que eu preciso parar de fazer?
2 O que eu preciso continuar fazendo?
3 O que eu preciso começar a fazer?
Branding.lab 29

Use o visual como
o seu grande aliado.
Preocupe-se com
a estética
Somos seres visuais.
Nosso sistema límbico processa 300x mais imagens do que textos.
Fico um pouco triste com essa informação, pois eu amo escrever. Fico triste que
algumas pesquisas comprovem que o brasileiro está lendo cada vez menos.
Eu prefiro não tomar essa informação como 100% verdade e continuar escrevendo,
afinal a escrita é a coisa mais antiga do mundo – não importa o que aconteça, sempre
haverão textos e as pessoas sempre irão se expressar com palavras.
Porém, considerando esse processo cerebral e nosso atual contexto, sim, somos
seres visuais. É um fato. É mais fácil fazer uma pessoa prestar atenção em você por
conta de uma imagem do que por causa de um texto.
Considerando isso e toda a polêmica do feed harmônico, eu quero dizer a você:

Transforme o visual no seu grande aliado. Sim, faça coisas bonitas.
Atenção! Eu estou dizendo para você fazer coisas perfeitas? Não. Eu estou dizendo
para você fazer coisas bonitas, agradáveis e organizadas.
Quando você entra em uma loja o que gosta de ver? Coisas bonitas, agradáveis e
organizadas. Bosta de encontrar o que procura, de sentir um cheiro bom e ser bem
atendido.
Quando viaja para um lugar, o que gosta de ver? Paisagens bonitas, lugares agradáveis
e organizados. Gosta de comer uma boa comida, sentir uma sensação boa e por aí
vai.
Ninguém gosta de caos. Então não se trata de discutir se um feed harmônico é ou

não uma estratégia que funciona. Pessoas gostam de organização (mesmo que não
saibam), de conforto visual, de encontrar o que procuram, de se encantar e fugir da
realidade através do visual. É um fato.
Branding.lab 30

Por isso repito: use o visual como o seu aliado. 99% das pessoas que chegam no
meu perfil do Instagram dizem o seguinte:
“Achei o seu perfil super profissional.”
“Senti muita confiança no seu trabalho apenas através do perfil.”
“Achei seu perfil incrível, organizado, colorido e encantador.”
Ou seja, só o fato de ter um perfil agradável visualmente, faz com que pessoas
venham falar comigo interessadas em me validar e até saber mais sobre os meus
serviços e produtos. Isso sem contar quando elas não entram em contato comigo,
mas já confiam o suficiente em mim para comprar os meus produtos através do link
do perfil.
Eu estou falando do Instagram porque ele é a rede mais visual hoje, mas essa ideia vale
para qualquer rede social. O seu Linkedin, por exemplo, deve estar bem organizado,
assim como as suas fotos de perfil e álbum, o seu blog, as suas newsletters ou
qualquer canal que você use.
Estética é importante sim e ignorar isso seria uma burrice nada estratégica.
Sua vez.
Responda:
Olhando para os seus perfis na Internet, eles podem ser considerados bonitos,
agradáveis e organizados? Seja sincero.
Quanto tempo você tem investido em organizar os seus conteúdos de maneira

encantadora e que faça sentido visualmente?
Quantas pessoas já elogiaram o visual dos seus perfis desde que você começou a se
posicionar na Internet?
Agora faça um teste: abra um box de perguntas nos seus stories e peça para as
pessoas responderem o que sentem ao entrar no seu FEED do Instagram. Anote as
respostas e comece o plano de ação para alinhar com os seus objetivos.
Branding.lab 31

O visual é um forte
elemento para fixar
lembrança de marca
O que queremos?
Pessoas lembrando de nós.

Pessoas compartilhando nosso conteúdo.
Pessoas indicando o nosso trabalho.
Pessoas consumindo nossos produtos.
Pessoas interagindo conosco.
E assim por diante.
Eu coloquei mais este tópico para falar sobre o visual porque é ele que ajuda na
fixação de memória de marca.
Sim, porque você acha que as grandes empresas investem tanto em identidade
visual, campanhas de cross media, experiências e tantas outras estratégias com
grande apelo visual e emocional?
Porque é isso que nós somos: seres visuais e totalmente emocionais. Porque são
os nossos sentidos que geram a lembrança de marca.
Se você está construindo uma marca e o seu posicionamento na internet, devo

concluir que deseja fazer tudo da melhor maneira, correto?
Então se deseja que as pessoas LEMBREM de você, precisa se preocupar com a sua
estética, com o seu discurso e com a sua consistência.
Sempre que pensar em abrir mão da estética, lembre-se de

que a sua marca é construída na mente das pessoas todos
os dias.
Se você não tem identidade, pode ser facilmente apagado da mente delas e perder
espaço para seu concorrente.
Sinceramente, como está a sua identidade visual hoje?
Branding.lab 32

Faça uma sessão de
fotos em estúdio
e externas
Escolha um fotógrafo legal, prepare um painel de referências, defina como você

quer que as pessoas o percebam, escolha suas roupas e faça logo uma sessão de
fotos profissionais, poxa.
Todo mundo deve fazer uma sessão de fotos profissionais na vida. A gente nunca
sabe quando vai ser convidado para sair na capa da Forbes, então comece a treinar.
O mais importante aqui é não replicar o que todo mundo faz. Você precisa ser
autêntico, escolher lugares que tenham coerência com o seu contexto e com a
mensagem que quer passar.
Não sei qual a sua profissão ou mercado, mas busque ao máximo diferenciar as suas
fotos. Se todo mundo tira de blazer, traga roupas ou elementos que tenham mais a
ver com você (a não ser que use mesmo blazer, rs).
Lembre-se: é o diferente que impacta.
Quantas pessoas de blazer e braços cruzados você já viu na sua timeline oferecendo
um treinamento? Você não quer ser mais um, né?
É importante também ter fotos profissionais tanto em estúdio quanto em externas.

Escolha lugares diferentes, agradáveis e que passem a sua mensagem.
Pergunte a opinião de pessoas próximas que você confia e ao seu fotógrafo. Ele com
certeza vai direcioná-lo.
Um material gratuito bacana para ajudá-lo com essas fotos é o

Manual de Fotos que a @julianasaldanhapb preparou e
faço questão de compartilhar o link com você:
https://julianasaldanha.com.br/ebook/
Branding.lab 33

Faça uma sessão
de fotos exclusiva
dos seus produtos
Estava falando de você, mas se também tem

produtos físicos, prepare uma sessão de fotos e
vídeos especiais para eles.
Seguindo a linha do visual que falamos lá em cima, é

extremamente necessário criar conteúdos audiovisual
para os seus produtos.
Sabe uma marca que trabalha isso de forma muito

incrível? A @gocasebr.
Eles têm um mini estúdio interno onde fazem as

próprias fotos dos produtos.
Nem sempre você vai conseguir começar nesse

nível, mas a @querodobra, por exemplo, começou
de maneira bem simples, usando um fundo branco,
celular e laterna de celular para fotografar as suas
carteiras.
Eu sei que talvez você fotografe o seu produto no dia

a dia, o seu cliente consumindo, no meio da loja etc.
Mas precisa separar um dia inteiro para fazer isso

de maneira estratégica, definindo qual mensagem
deseja passar.
Outro exemplo de marca que vem fazendo isso

muito bem é uma empresa aqui da minha cidade
chamada: @cookiemaniabrasil. O Instagram deles
era uma confusão (desculpa, Érico!), mas depois
que passaram a fazer fotos de maneira estratégica,
com amigos que viraram modelos e de maneira
consistente, a comunicação deu um salto.
Branding.lab 34

Todos os dias eles recebem feedbacks positivos
e aumentam o engajamento. Conversando com
o Érico, dono da marca, ele me relatou que os
resultados financeiros melhoraram muito desde que
começaram a aplicar isso de forma consistente.
Se você nunca fez ou ainda não programou a sessão

de fotos dos seus produtos, por favor não perca mais
tempo.
Outras contas para você se inspirar: @futuroburger,

@caucakesbr.
Branding.lab 35

Escolha uma
paleta de cores
que transmita
os seus valores
As cores. Outras grandes aliadas na hora de formar uma lembrança de marca.
O poder delas é imensurável. Ter uma paleta de cores característica sua é um dos
pontos que não poderia faltar aqui.
Pesquise sobre o significado de cada cor e defina quais cores terão um espaço
especial nas suas fotos, no seu feed, nas suas combinações e sempre pense nelas
antes de criar.
As pessoas me perguntam bastante como faço para organizar as cores do meu feed
no Instagram, e a minha resposta é sempre a mesma: antes de começar a criar o
conteúdo, a primeira coisa que defino é a combinação das cores no feed.
Lembre-se de que não estamos falando de “feed harmônico”, certo? Estamos falando
de coisas bonitas, agradáveis e organizadas.
Sendo assim, sempre faço uma simulação de como uma cor se comportaria perto
de outra e vou adaptando com os conteúdos.
A paleta de cores também

deve ser definida de acordo
com os sentimentos que
deseja gerar na sua audiência.
Para ter algumas ideias, acesse

o @designseeds.
Branding.lab 36

Não seja só um
corpinho bonito
Estamos falando bastante de visual, hein? Tirar fotos, fazer coisas bonitas e agradáveis,
escolher cores bonitas e alinhadas aos sentimentos que se quer gerar. Mas preciso
dizer para você: nunca seja só um corpinho bonito. Nunca!
Você tem uma missão a cumprir, e essa missão é compartilhar conteúdo de valor
para as pessoas. Gerar valor na vida delas a partir do que você sabe e vende.
Por isso, seja completamente inconformado com o seu conteúdo. Escreva, reescreva,
estude, pesquise, traga dados, crie novos formatos... O seu conteúdo precisa ser o
foco, beleza?
Tenho certeza de que você não teria comprado este material se não estivesse 100%
disposto a fazer algo diferente. Por isso eu preciso dizer:
Nenhum feed bonito (ou identidade visual) salva um conteúdo ou produto ruim.
Estude todos os dias da sua vida sobre o assunto em questão, compartilhe com as
pessoas os seus aprendizados, o seu backstage, os seus trabalhos e a sua trajetória
de estudos também. Não queira mostrar apenas que você é o “especialista” intocável.
Ninguém se identifica mais com ‘homens de ferro inacessíveis’. As pessoas querem
ver vulnerabilidade e processos. Essa é a maior chave de conexão da atualidade.
Sem falar que é através do seu conteúdo que você vai mostrar o seu valor. No visual
a gente atrai, inicia uma conversa e gera um interesse, mas é através do conteúdo
que existe a conversão.
É através de conteúdo valioso que construímos uma relação de confiança com a

nossa audiência, conseguimos desenvolver nossa empatia e mostramos quem
somos e o que temos a oferecer na internet e fora dela.
Corpinhos bonitos existem muitos, mas pessoas usando o cérebro e o coração para
realmente agregar na vida do outro e construir um legado são pouquíssimas.
Se você está aqui, eu acredito que é uma pessoa inconformada em fazer o mais do
mesmo. É por isso que garanto a você que, aplicando todas essas ações que estou
falando, o seu resultado vai ser incrível.
Branding.lab 37

Não seja um
Copycat
Era assim que a gente chamava as pessoas que copiavam nossos conteúdos
antigamente. Copycat é uma expressão muito usada no inglês e quer dizer “imitador”.
Quando a internet não era tão grande, era fácil ficar taxado como “copycat”. As
pessoas perdiam a sua credibilidade e nenhum dos outros blogueiros queria mais
fazer parcerias com elas ou as tiravam imediatamente da lista de favoritos – que a
gente chamava de ‘blogroll’.
Eu sei que todos os dias sofremos muitas influências de tudo. Mas é comum vermos
pessoas copiando, citando frases que nunca foram suas e nunca dando créditos.
Não quero que você seja essa pessoa e, por isso, reservei um dos pontos para alertá-
lo sobre isso.
Alguns podem pensar até que não, mas as audiências percebem quando alguém está
imitando alguém, usando as palavras, traços, ideias de outras pessoas e replicando.
Já perdi o número de vezes que me enviaram mensagens no direct para me alertar

sobre alguém copiando o meu perfil, meu jeito de falar e até minhas legendas.
Eu nunca tinha visto, mas os meus seguidores viram. Basta isso para você perder
credibilidade e espaço.
Você perde o interesse e a confiança das pessoas.
No começo foi bem difícil lidar com todas as cópias, mas a gente vai aprendendo. O
importante é NÃO SER essa pessoa, ok?
Não queira criar outro Branding.lab ou outra Netflix. Queira criar a sua própria marca
com as suas próprias características.
Isso é Diversão na Jornada, encontrar os seus próprios pontos de essência e

comunicar de maneira natural ao mundo. Inspiração é totalmente diferente de ser
um copycat.
Branding.lab 38

Para fechar, lembre-se: Dê créditos sempre e sempre.
Dar créditos é saber honrar as pessoas.
Apesar de vivermos em uma confusão de informações, e até duvidarmos das reais

fontes, busque valorizar quem criou o conteúdo, especificando e deixando clara a
origem da informação que você pegou.
É mais fácil consertar um erro de fonte do que omitir e se passar por autor de algo
que você não é.
Se você não lembra, use aspas, avise que não lembra de quem é, deixe claro que
aquilo não é seu assim como gostaria que sinalizassem quando algo fosse seu.
Um criador é um ser responsável. Por isso dar créditos é o nosso dever para que
possamos fazer cada vez mais da internet um ambiente saudável, respeitando o
trabalho dos nossos colegas.
Branding.lab 39

Faça o resumo
do resumo
Ainda sobre criação de conteúdo digital, existe algo importante de saber: o poder
da síntese. Se você pretende colocar tudo o que sabe pra jogo na internet, precisa
aprender a sintetizar ao máximo o seu conteúdo.
Como assim? Os seres habitantes da internet querem o resumo do resumo. Fato.
Crio conteúdo há mais de 10 anos aqui e posso garantir que, por mais que você se
esforce bravamente para criar um longo texto envolvente, com storytelling, cheio de
dados, referências, ideias, argumentações etc., as chances de ter pessoas interagindo
com você nesse cenário são bem baixas.
Por isso, esse tópico é para orientá-lo a pegar todas as informações que vai ensinar e
fazer o resumo do resumo em formatos fáceis. Nesse cenário, sim, as chances de
engajamento e compartilhamento orgânico triplicam.
Busque ao máximo transformar os seus conteúdos em:
Checklists Top3, Top5, Top10 Infográficos

Templates Resumos curtos Tópicos
Ideias (Inspirações) Imagens ilustradas Planilhas
Ou até ações práticas (como você está lendo neste livro), já imaginou se eu
estivesse tentando explicar tudo isso aqui em um longo PDF em formato de texto
P&B? Acredito que você não teria tido interesse em comprar, nem teria chegado até
aqui na leitura.
Com as 45 ações práticas, você consegue ter uma clareza maior e anotar o que
pode colocar em prática agora ou não.
Consegue ler os tópicos separadamente e fazer a sua própria organização. Além

disso, esse formato chama bastante atenção das pessoas.
Sabe por quê? Porque eu sintetizei. Todos nós queremos o resumo do

resumo, queremos mais do que nunca soluções rápidas para os nossos problemas.
Branding.lab 40

Nós lemos textos longos? Sim. Na faculdade, no MBA, no mestrado, no doutorado,
em algum trabalho de conclusão de curso. Mas aqui estamos falando de pessoas
que estão aprendendo na internet ou que nem necessariamente estão buscando
um conteúdo mais profundo, mas serão impactadas com o seu jeito leve de passar
conhecimento.
Essas pessoas estão buscando informações nas redes sociais. Nesse contexto o
mais indicado é você compilar o que sabe e passar adiante de maneira leve e com a
linguagem certa.
Você sabe, hoje está todo mundo na correria. É mais fácil alguém ler o seu textão ou
as suas 45 ações práticas?
Pergunte-se:
A sua linguagem está adaptada para o contexto das redes sociais?

Você está fazendo o resumo do resumo?
Você tem tido “poder de síntese” ao repassar o seu conhecimento?
Branding.lab 41

Dê um nome para
a sua comunidade
“A comunidade (do termo communitate) é um grupo

de indivíduos que compartilham algo” - Wikipedia
O que faz com o que indivíduos se sintam parte de uma comunidade?
A linguagem que eles se comunicam O habitat em que vivem

A bandeira que defendem Os sonhos que compartilham
A identificação com os valores As experiências que vivem juntos
E mais alguns outros elementos de identificação. Se você precisar lembrar apenas

de uma palavra-chave quando pensar em comunidade, pense em: identificação.
Colocar um nome na sua comunidade vai fazer com que eles se sintam parte de algo
e ajude a gerar cada vez mais identificação entre eles.
Aqui nós nos chamamos de BrandLabers. E esse nome foi escolhido em

uma votação nos stories do Instagram. Lancei três opções para que os seguidores
votassem, perguntei no grupo do Telegram, no grupo do Whatsapp e esse foi o
nome escolhido. Existem diversas formas de fazer essas votações, mas essas foram
as minhas escolhidas.
Claro que para isso você precisa já ter uma audiência mais
engajada e que participe ativamente da sua rede.
Constantemente recebo mensagens do tipo:
“A praia onde os BrandLabers passam as férias”.
“Isso só poderia ser coisa que um BrandLaber compartilha”.
“BrandLabers adoram essas marcas”.
“É uma honra ser oficialmente um BrandLaber”.
Branding.lab 42

E assim vamos construindo a nossa história e fortalecendo a nossa comunidade.
Trazer mais pessoas para “dentro da casa”, ajudar, disseminar a nossa mensagem e
formar mais BrandLabers é o que queremos.
Quando as pessoas se identificam e fazem parte da mesma comunidade que você,

existe confiança, relacionamento e troca.
Com isso, você faz novas amizades, consegue novos clientes e, assim, a sua
comunidade se fortalece. A sua visibilidade aumenta enquanto vai construindo uma
história junto com essas pessoas.
Você cria defensores e advogados para a sua marca que o ajudam em momentos
difíceis, e consegue ajuda até para criar novos produtos e soluções. Você entra no
jogo oficial da cocriação.
Uma história bem interessante sobre comunidade aconteceu logo nos primeiros
meses de Branding.lab. Eu criei um grupo no WhatsApp apenas para mulheres, pois
estava organizando um encontro presencial sobre Branding e Empreendedorismo
na minha cidade, e acabei nomeando o grupo de #KombiGirlLab.
Foi um momento muito especial e que até hoje você pode conferir um pouco dele
no nosso Instagram. Mas o fato foi que a relação das meninas começou a ficar tão
forte que elas começaram a colocar #KombiGirlLab em seus perfis do Instagram.
Sim, começamos a nos identificar na BIO do Instagram para sabermos que
fazíamos parte do mesmo grupo.
Branding.lab 43

Nós criamos uma espécie de “tatuagem digital”. Só podia
colocar #KombiGirlLab no perfil quem estava oficialmente
no grupo.
Foi o início de uma comunidade que poderia ter ficado cada vez mais forte.
Esse grupo existe até hoje. Mais de um ano depois e praticamente ninguém saiu
dele. Temos mulheres de todos os lugares do Brasil e uma relação saudável – nunca
tivemos uma discussão por lá, sempre nos ajudamos e continuamos crescendo
juntas.
Eu não levei o projeto #KombiGirlLab para frente, pois logo depois meus planos
mudaram e comecei a trabalhar mais ativamente os BrandLabers. Mas, com
certeza, esse é um bom exemplo da proporção sentimental que uma comunidade
pode tomar.
Até hoje quando encontro algumas delas pelas ruas aqui de Fortaleza, elas sempre
dizem: Eu sou uma KombiGirl! É preciso existir um apego emocional que faça
sentido no individual da pessoa para que esse tipo de coisa se perpetue. Afinal, não
é qualquer tipo de # (hashtag) ou bandeira que queremos colocar no nosso perfil
pessoal do Instagram, não é mesmo?
Para mim, essa é a grande essência de uma comunidade. Tudo transcende.
O que eu preciso que você entenda com isso é: se a sua intenção for
genuinamente construir uma comunidade forte, de pessoas que se
ajudam e crescem juntas, você vai conseguir sim atrair pessoas que
compartilham das mesmas ideias e valores que você. Não será preciso
obrigá-las a ficar, pois elas ficarão por livre e espontânea vontade.
Você não deve criar uma comunidade para:
Simplesmente parecer cool

Estar na vibe do momento
Se encaixar enquanto uma marca “moderna, trend e hypada”
Ter um grupo onde você vai constantemente vender os seus produtos
Ter um colete à prova de balas quando for atacado por haters
Branding.lab 44

Criar uma comunidade é algo que precisa vir de dentro de você. É preciso ter uma
intenção e um propósito verdadeiro. Por isso, reflita:
Qual o sentido de reunir essas pessoas?

Qual é o real motivo de criar uma comunidade em torno da sua
marca?
Qual é a mensagem que você quer disseminar?
É muito mais sobre doar do que receber. Muito mais sobre ouvir do que falar.
Sua vez.
Escreva quais possíveis nomes poderia ter a sua comunidade.
Se você ainda não tem uma audiência engajada e percebe que este não é o momento
para fazer este tópico, sem problemas. Pense nos possíveis nomes e já comece a
planejar como funcionaria a sua comunidade no futuro.
A hora de construir uma marca e uma comunidade é desde o dia zero. Planeje,
pense, sonhe com a sua comunidade até sentir que é a hora certa de compartilhar
com as pessoas as ideias de nomes e começar a movimentar isso.
Branding.lab 45

Sem características
próprias, sem
engajamento
Quanto mais conteúdo vamos consumindo na internet, mais vemos pessoas sem
identidade própria. De certa forma, acredito que os produtores de conteúdo têm
uma parcela de culpa.
Explico: talvez pela quantidade de cursos on-line oferecidos e criação de

metodologias próprias, estamos fazendo dos nossos cursos grandes fábricas de
réplicas.
Isso é um cuidado que tenho. Quanto mais crio conteúdos e cursos, mais me
preocupo em não compartilhar fórmulas ou maneiras replicáveis, e sim em trazer
o entendimento para a essência de criação de conteúdo para que, a partir disso, a
pessoa tenha o seu próprio insight criativo.
Nós não podemos dar o peixe. Temos que ensinar a pescar.

Sempre. O melhor de cada pessoa está dentro dela, e é
nosso dever trazer isso para a luz.
Todos os dias recebo mensagens de pessoas preocupadas com os seus engajamentos,

sem conseguir de fato ter resultados com as publicações e investidas na internet,
mas quando vou avaliar existe um padrão.
Na maioria das vezes, faltam todos esses 45 pontos que você está lendo neste
livro (este foi até um dos motivos de eu o ter criado).
Se você é uma dessas pessoas, pode ter certeza de que vai conseguir construir uma
identificação com o seu público se aplicar cada um dos pontos que estou ensinando
neste livro. Você vai conseguir, finalmente, construir a sua identidade através de
características próprias.
Mas, Ellen, o que é realmente “características próprias”?
São simplesmente coisas que têm tudo a ver com você e com o universo que procura
construir.
Branding.lab 46

Imagens Elementos Ideias Comidas
Palavras Lugares Atividades Etc.
Sabe aquelas coisas que os seus amigos sempre dizem:
“Lembrei de você!”
“Isso é a sua cara!”
“Sabia que você ia amar!”
“Olha só o que comprei pra você, você vai pirar!”
São coisas que as pessoas olham e automaticamente lembram de você.
E é isso o que desejo para a sua marca na internet: uma construção forte de lembrança
de marca através das suas características próprias.
Por isso, no próximo tópico quero compartilhar com você a história da minha hashtag
#LembreidoBL que me ajuda profundamente a construir as minhas características
no Instagram.
Branding.lab 47

Hey!
você teve:
Branding.lab 48

#LembreidoBL e
como essa hashtag
vem me ajudando
a construir lembrança
de marca
Gosto de trazer exemplos práticos, reais e com resultados para não deixar dúvidas
de como a estratégia funciona.
Neste tópico vou explicar sobre como trazer imagens mentais para os seguidores
associarem e construírem lembranças sobre você.
É possível construir uma imagem de marca forte apenas com um perfil

no Instagram? Sim, é exatamente isso o que venho fazendo.
Desde o início do perfil, venho trabalhando os outros pontos que já compartilhei

com você – cores, elementos, moodboards, palavras características – e, então,
constantemente faço o seguinte:
Publico nos stories imagens que tenham relação com o

universo de marca que quero construir na cabeça das
pessoas.
Como assim, Ellen?
Se você me segue há um tempo, já me viu compartilhando diversas paisagens,

fotografias, elementos e lugares que possuem três coisas em comum comigo:
a atmosfera que eu quero criar;

as cores que têm a ver com o meu universo;
o que eu acredito (dentro dos meus valores e pilares).
Sendo assim, todos os dias compartilho uma imagem dentro dos princípios acima.
Claro, também é de forma espontânea para interagir com minha audiência, mas
através dessas imagens as pessoas começam a formar uma imagem mental sobre
o Branding.lab.
Branding.lab 49

O que acabou acontecendo?
Criamos uma hashtag chamada #LembreidoBL e pessoas marcam a gente nos

mais diversos objetos, lugares, elementos e comidas que você imaginar.
O nosso relacionamento ultrapassou a internet. Agora estamos conectados

pela mente.
Imagina o que é um seguidor seu estar em algum lugar e simplesmente associar

a sua marca a algo que viu?
É simplesmente isso que vem acontecendo por causa dessa estratégia.
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Pessoas nos marcam nesses posts ou nos enviam por direct várias vezes ao dia, e a
gente pode se conectar através disso.
É simplesmente incrível o efeito que essa hashtag veio gerando em nosso perfil.
Além do amor que recebemos dessas pessoas, ganhamos engajamento pela troca
via direct, mídia orgânica e mais seguidores, pois elas compartilham de maneira
espontânea em seu perfil pessoal e nos marca.
Mas sabemos que isso só foi possível porque passamos um longo tempo construindo
essa imagem mental através das fotos compartilhadas diariamente nos stories e
pelos nossos próprios posts feitos estrategicamente no feed.
Para ficar ainda mais claro, vou dar um exemplo real de um amigo que me pediu ajuda.
Ele tem uma empresa de marketing digital e um projeto próprio que fala sobre essa
área. Algumas de suas principais características é ter um espírito super aventureiro,
adorar praia, surf e liberdade. Ele, assim como eu, pediu demissão para viver assim:
criando conteúdos e ajudando pessoas com o que sabe sobre marketing digital.
Mas, quando a gente entrava no perfil dele, sabe o que encontrava? Posts e mais
posts sobre métricas e outros temas já bastante explorados em perfis que falam de
marketing. Um perfil sério e com informações bastante técnicas. Sem leveza.
Eu perguntei a ele:
Onde está a sua personalidade? Como as pessoas vão

formar “imagens mentais” sobre a proposta de vocês?
Ele estava criando um infoproduto sobre liberdade, sobre a possibilidade de trabalhar

de qualquer lugar do mundo, poder ir para a praia a qualquer hora (como ele faz)...
Mas em nenhum momento víamos imagens disso na comunicação dele.
Ia ser bastante confuso para a audiência quando o produto fosse lançado. Ela ia se
perguntar: ele tem esse espírito de liberdade? Quando? Onde? Ele é empreendedor?
Quando você constrói a imagem mental, pode criar qualquer coisa, pois vai ser mais
fácil de explicar e as pessoas vão entender imediatamente.
Quando você se EXPRESSA, você pode criar produtos de

expressão.
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Isso significa que não será mais refém das “compras por necessidade”. As pessoas
vão comprar seus produtos para “se expressarem” porque se identificam com o seu
estilo de vida.
Se você trabalha com Branding, sabe que isso se chama “Benefícios de Auto-
Expressão” dentro do contexto de construção de marcas, mas não vamos nos
aprofundar sobre isso aqui.
Comece hoje a criar uma imagem mental nos seus seguidores e clientes. Como
você quer que eles lembrem de você?
As imagens que você compartilhar sempre precisam estar dentro do seu contexto.
Opte sempre por imagens que já estão na mente das pessoas para ajudá-las a
entenderem a sua mensagem.
O que eu costumo compartilhar no Branding.lab:
Imagens de influenciadores virtuais que usam as nossas cores ou estão se

comportando de um jeito que a gente gosta e acredita;
Imagens de lugares que possuem nossos tons de cores;
Imagens de objetos ou cenários que também remetem às nossas cores e à nossa
mensagem principal.
Você pode compartilhar:
Imagens de cenas de filmes que remetem à sua mensagem;

Imagens de ambientes, lugares, viagens que tenham os seus tons de cores;
Imagens de pessoas ou famosos que também remetam à sua mensagem.
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Tangibilize a
sua mensagem
Mensagens foram feitas para serem disseminadas. Um milagre acontece quando

você começa a disseminar a sua mensagem pelo mundo.
Eu sei, constantemente falamos de internet e este livro é totalmente direcionado para

isso, mas eu preciso deixar claro para você: toda construção de posicionamento e
marca começa primeiro no campo off-line. O on e o off-line têm uma relação muito
íntima durante toda a existência.
Na verdade, eu nunca fui a favor de usar o termo “on/off” mesmo vendo diversos
especialistas insistindo em separar isso. Não faz o menor sentido para mim. Hoje os
sistemas coexistem.
Esse tópico é rápido só para dizer: tangibilize a sua mensagem. Você

precisa transformar o que cria de conteúdo em algo palpável. As pessoas adoram
usar os cinco sentidos, e você não pode utilizar apenas o visual para construir
posicionamento.
Ao entender que precisava tangibilizar a minha mensagem, lancei o meu e-book

Tenha Seu Próprio Projeto (TSPP) na versão física, que envio para casa dos
clientes impresso, colorido, embalado e com um recadinho especial.
Fazendo isso, eu:
Me comunico de maneira mais próxima com quem gosta de rabiscar e levar

o livro para fora do digital;
Resolvo um problema: a pessoa não precisa ir na gráfica, descobrir o melhor

papel para impressão, gastar mais dinheiro, tempo etc. (eu sempre recebia
várias mensagens perguntando qual a melhor maneira de imprimir);
Me conecto com ela através dos exercícios e de um tempo de qualidade

(com o livro em mãos é mais difícil se distrair do que se estiver lendo-o em
algum meio eletrônico);
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Ganho mídia orgânica, pois, por causa da
“capa ilustrada instagramável”, quase 100%
das pessoas que recebem postam nos stories
marcando o nosso @
Eu nunca vi nenhum outro produtor digital fazendo isso.

Mas, sabendo que pessoas gostam de pegar (o tato é
um sentido) e que, além disso, meu público gosta de
ler, lançar a versão física do TSPP era uma alternativa
interessante e que fazia sentido para mim.
Estar na casa das pessoas é importante para nós

enquanto criadores e enquanto marca.
Durante esse processo, algumas pessoas vieram

me relatar que compraram só para “ter um material
impresso do Branding.lab na estante”, haha. Você
consegue perceber o apego emocional que geramos
com o nosso conteúdo e o nível da nossa comunidade
aqui?
Fazer parte da vida de alguém – nem que seja por um

momento – vai muito além do que ela simplesmente
‘ver os seus posts no Instagram’. Consegue entender?
Hoje a versão física do TSPP é mais vendida do que a

versão original on-line.
E lembra da informação de que os “brasileiros estão lendo cada vez menos”? Pois é,
intrigante.
Estamos na contramão. Cada vez mais eu vendo as versões físicas dos meus
materiais. É por isso que não podemos dar ouvidos a tudo que ouvimos. Mesmo
que seja dito pelos meios mais renomados, não existem verdades absolutas. Existe
o que o seu público gosta de consumir.
Nessas horas eu digo: às vezes precisamos ser rebeldes.

O arquétipo fora da lei, sabe?
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Existe apenas a maneira certa para encantar o seu público e, claro, você vai precisar
fazer testes para validar.
Se as versões físicas do TSPP não vendesse tão bem, com certeza eu já teria
partido para outra estratégia com muita humildade no coração. Você pode estar se
perguntando agora:
Ellen, e se eu vendo SERVIÇOS? Como eu posso

tangibilizar a minha mensagem?
Vou contar rapidamente a história de uma designer que vendia serviços de

Identidade Visual. Se você já contratou serviços de criação de design, certamente
sabe que pode praticamente fazer tudo on-line, sem nenhum tipo de contato físico.
Os designers enviam a proposta, a peça com os dados bancários e o portfólio. Com

isso, o cliente avalia a proposta e, estando tudo certo, é feito o briefing de maneira
100% on-line. O trabalho, então, é produzido e devolvido por meios digitais também.
Assim, o job com o designer é encerrado, e o contratante segue seu rumo indo na
gráfica finalizar tudo. Mas essa designer era diferente.
Ela tangibilizava.
Todos os clientes, ao finalizar o projeto, recebiam uma caixa linda com a sua
identidade visual, com os seus materiais gráficos combinados anteriormente, uma
carta dela agradecendo a confiança e mais algumas coisas dentro.
Nem preciso dizer o quanto esses clientes compartilhavam (de forma

extremamente grata e apaixonados) no Instagram quando a bendita caixa
chegava, né? Além de estarem com uma identidade visual nova que iria agregar
muito valor para os seus trabalhos, eles receberam o serviço de forma palpável e
muito especial.
Nem preciso dizer também a quantidade de novos clientes que essa designer recebia
por conta da rede de conexões desses clientes que viam a publicação na rede social
deles, né?
Ou seja, existe sim uma forma de tangibilizar o que você faz. Seja conteúdo ou
serviço. Pergunte-se:
Como você pode tangibilizar HOJE o seu conteúdo ou o

seu serviço?
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Seja um legítimo
Nativo Digital
O nome já diz tudo. Nativo. Pessoas que simplesmente nasceram na era digital.
Tudo bem que nem todos nós nascemos na internet.
Eu, por exemplo, me lembro até hoje de lutar com a internet discada, frequentar lan-
house ou ter que comprar na banca os CDs AOL para poder ficar on-line – e sempre
após a meia-noite. Você tem ideia do quanto era difícil entrar na web antigamente?
Era um evento.
Considere-se um sortudo e abençoado por tudo que vivemos hoje!
Mas, como sempre digo nas minhas aulas e palestras, para criar conteúdo e um
posicionamento digital bem-feito, você precisa ser um legítimo nativo digital.
Eu conheço pessoas que querem ter relevância na internet, querem resultados e

visibilidade, mas simplesmente não têm um espírito de nativas digitais.
E é possível adquirir esse espírito? Sim!
Existem pessoas que simplesmente querem contratar outras para fazer o trabalho
por elas e não entendem nem do que se trata posicionamento digital. Isso acarreta
problemas para quem trabalha prestando esse tipo de serviço. Constantemente
tenho contato com profissionais de social media, e a maioria é frustrado porque os
clientes não querem pagar o valor justo pelo serviço, não entendem a importância
do projeto, não entendem toda a estrutura e esforço necessário que precisa ser
empregado e, pior, não sabem se comunicar – muitas vezes sendo agressivos e
incapazes de construir uma relação sólida com o profissional.
Por isso, antes de começar o trabalho, é preciso entender que você deve ser o
PRIMEIRO a ir para o campo de batalha.
Você deve entrar nas ferramentas, fazer um curso, mexer, ter uma atitude ativa,
conversar com outras pessoas da internet, buscar conhecimento e entendimento
para entender todo o cenário e contratar pessoas certas.
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Entenda, não estou dizendo que precisa fazer o trabalho operacional (a menos que
queira e trabalhe por conta própria como freelancer), mas é importante sim entender
a dinâmica. Afinal, estamos falando do seu negócio e da sua marca. Não dá mais
para ser leigo hoje em dia quando se fala de marketing digital.
O trabalho meia-boca é sempre resultado de uma cobrança meia-boca.
Como é que você pode cobrar do seu profissional de social media um trabalho
magnífico, se prefere participar de sorteios e usar ferramentas de automação para
aumentar os seguidores? Quem faz isso busca atalhos e essa, definitivamente, não
é a melhor maneira.
Nós vamos falar desses erros mais na frente, mas por enquanto eu preciso que
entenda isso.
Vista a camisa de um produtor digital.

Encontre o seu espírito de criador de conteúdo.
Seja alguém que pensa na internet como algo estratégico. Quebre a sua cabeça pelo
menos durante algum tempo tentando entender as coisas e ligar os pontos. Isso é
muito importante neste momento.
Fazendo isso, você vai começar muito bem e poderá sentir o verdadeiro espírito de
ser um nativo digital.
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Esteja atento a tudo o
que está acontecendo
ao seu redor e não seja
alienado, mas tenha
seus próprios critérios
Certamente eu não gosto de várias pessoas que estão produzindo conteúdo na

internet. Sou feliz por cada talento que vejo todos os dias por aqui buscando agregar,
mas existem casos em que o ranço e o unfollow é certo.
Eu sei que com você não é diferente. Talvez tenha até relutado para comprar este
material com medo de ser apenas mais um livro cheio de promessas e poucas reais
aplicações. Mas espero que até aqui este material já tenha aberto a sua mente de
alguma forma.
O fato é que não precisamos concordar com as ideias, a postura, o tom de voz, o
posicionamento e algumas outras coisas dessas pessoas. Está tudo bem em não
gostar ou não querer acompanhar. Mas não podemos nos deixar alienar.
Como assim, Ellen?
Gosto de pensar que, como uma verdadeira nativa digital, eu estou em uma espécie
de “selva”, e por mais que não me dê bem com todos “os animais que habitam no
mesmo lugar que eu”, sei que eles certamente têm estratégias de sobrevivência
bastante interessantes.
Todo mundo que está na selva já desenvolveu um tipo de estratégia de sobrevivência

interessante. Por isso gosto de ter um olhar de fora.
Se eu estivesse em uma selva de verdade, com certeza iria gostar de saber:
Como a leoa faz para buscar comida e quais as melhores táticas de caçada;
Como os cangurus fazem para pular tão alto, fugir e dar patadas como ninguém;
Como os veados fogem tão rápido, e por aí vai…
Ou seja, quando nos fechamos, paramos de aprender. Precisamos estar atentos o

tempo inteiro a tudo o que acontece.
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Às vezes o gosto pessoal pode nos atrapalhar de aprender com as pessoas. Às vezes
são os lugares mais esquisitos, que você nunca havia pensado antes, que vão trazer
os melhores insights.
Você pode ter criado um ranço para termos como 6em7, 6em1, leads, iscas digitais,
e-books ou qualquer outro termo do digital que foi massivamente usado. Pode ter
criado um ranço tão absurdo que ele o está está impedindo de ver os benefícios que
todas essas coisas podem trazer para a sua vida caso você as aplique.
Assim, a mensagem deste tópico é:
Tenha seus próprios critérios e tome as suas decisões. Seja humilde para ouvir,
entender e fazer as suas escolhas.
Eu mesma já fui muito preconceituosa com alguns termos, mas resolvi abrir o meu
coração, estudar, entender e escolher os mentores certos para a minha caminhada
no digital. Sempre busquei fazer uma caminhada legítima, dentro do meu propósito,
e para isso fui adaptando no meio do caminho o que fazia sentido para mim – e o
que não fazia era imediatamente descartado.
Hoje eu sigo pessoas com quem não me identifico pessoalmente, mas

posso aprender sobre estratégias com elas.
Hoje eu sigo pessoas com quem me identifico 100% pessoalmente, mas

que nem sempre me agregam tanto profissionalmente.
Ou seja, novamente não existe uma verdade absoluta.
Tire o melhor das situações e esteja aberto para aprender até com quem você não
se identifica tanto assim. Veja-se em terceira pessoa, despindo-se das suas opiniões
pré-concebidas e vá aprender com humildade. Garanto que com o tempo irá se
surpreender.
Não seja tão implacável. Permita-se conhecer os ambientes

por si próprio e não pelo o que as outras pessoas dizem por aí.
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Não crie
expectativas para
fazer parte de
nenhum clubinho
Ah, o clubinho do marketing digital. Os nomes envolventes. As propostas tentadoras.

Os dígitos. As viagens. As parcerias. Os eventos. Os presentes. As faixas pretas,
amarelas, verdes, laranjas e de infinitas cores.
É tudo tão envolvente. O ego adora colocar na cabeça do produtor digital que ele
precisa ter isso ou aquilo.
A ganância depois de alguns dígitos começa a querer engoli-lo. De

repente você não está mais satisfeito com os 10, 20, 30 mil que ganhou.
Agora quer múltiplos 6 dígitos.
Você pode começar a se comparar com outros criadores de conteúdo, começar a

se perguntar por que ainda não foi incluído no after dos influenciadores, por que eles
não te compartilham, por que você sempre responde os stories, mas eles nunca te
dão atenção?
E então começa a olhar para o lado errado. Ser criador de conteúdo tem vários
“efeitos colaterais” e eu preciso alertá-lo sobre eles.
É uma jornada interessante, divertida e estressante. Você vai ao limite, pois a cada
dia se cobra mais e mais. Quanto mais você ver que é capaz de conquistar algo
e ver a transformação na vida das pessoas, mais quer crescer e conquistar outros
patamares.
E aí, já sabe o final da novela, né?
Você esquece de ser grato e começa a querer estar nos

clubinhos hypes.
Não tenho muitos anos como produtora digital, mas com o pouco tempo que tenho
posso afirmar: já vi diversas pessoas reclamando de terem ganhado R$ 10 mil reais
em seus lançamentos, suas ofertas etc.
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Não sei quanto significa esse valor para você, mas como diz meu mentor Natanael
Oliveira:
“Para mim, R$ 10 mil, continuam sendo R$ 10 mil”.
Eu adoro o Natanael porque ele é a tradução de ter os pés no chão.
Considerando a realidade do nosso país e da minha própria história, conheço pessoas

que nunca nem viram R$ 10 mil na vida INTEIRA. Tem noção do que estamos falando
aqui?
Por isso, ser grato é um princípio fundamental desse jogo.
E, então, entramos no segundo cenário: quando os clubinhos te notam.
É, como disse o Whindersson Nunes uma vez:
“Quando você está bem, todo mundo quer a sua fatia de bolo”
Por que você tem que estar bem consigo mesmo e certo do seu propósito? Porque
você precisa continuar independentemente de os clubinhos o notarem ou não.
Independentemente de você estar participando de grupos fechados de mentoria ou
não.
Você precisa continuar e encontrar o seu lugar de fala.
Muitas pessoas pagam rios de dinheiros em clubes de mentorias fechadas com

grandes gurus sem nunca terem alinhado as suas próprias expectativas internas e
resolvido as suas questões, poxa.
Participar desses grupos pode fazer uma enorme diferença na sua vida (inclusive,
aconselho!), mas primeiro precisa estar bem consigo mesmo e desapegado dessa
necessidade de fazer parte de um clube.
A pergunta é: Quando todo mundo vai dormir e as luzes se apagam, o que te

inspira a continuar?
É nisso que precisa se apegar. Apegar-se ao propósito de estar fazendo algo útil
e não nos holofotes, no hype, nas viagens que todo esse mercado proporciona.
Sem falar nos clubinhos de fofocas, né? Já quero alertá-lo que eles existem, e você
precisa passar bem longe deles, o mais rápido que conseguir. Fuja. Continue sendo
grato. Faça o seu trabalho. Ajude pessoas. O resto vem.
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Liste todas as
pessoas que gostaria
que conhecessem
você e a sua marca
Logo no início, criei uma lista de pessoas que eu gostaria que conhecessem o
@branding.lab. Pessoas com as quais eu gostaria de trabalhar um dia, conversar,
apresentar as minhas ideias, minha mensagem, compartilhar aprendizados, fazer
uma collab e, incrivelmente, já tive acesso a várias delas.
Fui ousada, pois foi uma lista que incluía até famosos. E é justamente com essa
ousadia que eu quero que você preencha a tabela abaixo.
Liste todas as pessoas que estão na sua mente e que seria muito incrível tê-las
seguindo o seu perfil, compartilhando ideias com você, seu projeto ou sua marca.
Essa lista me ajuda a traçar estratégias para desenvolver um trabalho ainda melhor,
mais responsável e com um alto valor agregado para que um dia eu possa me
relacionar com essas pessoas que admiro. Além disso, sempre estou interagindo
com elas ativamente, seja pelas redes sociais, seja enviando um e-mail para que
conheçam meu trabalho.
Ter uma atitude ativa para apresentar a sua ideia é tudo.

Muitas vezes as portas não abrem porque simplesmente não batemos.
Lembre-se:
Quanto melhor o seu trabalho, melhor o nível das suas relações. É um

movimento natural. Quanto mais você se enche de autoconfiança para
conversar com essas pessoas, mais acredita que pode estar na mesma
mesa que elas, flui no sentido do seu propósito e, consequentemente,
vai ficando cada vez mais estratégico nas suas ações. Isso também é
posicionamento.
Saber com quem você quer estar é crucial, assim como saber onde quer estar.
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Sua vez.
Escreva os nomes das pessoas com quem deseja ter contato abaixo e, ao lado,
escreva por que você gostaria de ter um contato com essa pessoa:
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Não use automação
para ganhar mais
seguidores no
Instagram
Sendo bastante categórica: Não use automações no Instagram. Você sofrerá

muitas tentações durante o caminho, muita gente vai oferecer ferramentas que vão
“dar mais seguidores”, “ajudar no engajamento”, isso ou aquilo, mas é tudo mentira.
Não existe nada pior que você possa fazer para um perfil no Instagram do que tirar
a “virgindade” dele.
Um perfil “virgem” tem o algoritmo trabalhando ao seu

favor.
Um perfil que se envolveu com automações e sorteios está para sempre fadado ao
fracasso.
O algoritmo foi ferido e jamais voltará a trabalhar a seu favor.
Eu sei que queremos resultados rápidos e tudo isso é muito tentador, mas essa
prática o fará perder o que tem de mais valioso: o algoritmo entendendo o seu perfil
e entregando os seus posts para sua audiência.
Uma coisa eu garanto: durante a sua caminhada você receberá diversas investidas de
pessoas que trabalham com sorteios para Fernando de Noronha, iPhone, Macbook
Pro e você ficará MUITO tentado a participar.
Eu juro! Todas as semanas alguns dos clientes com quem já trabalhei vinham até
mim com pessoas oferecendo algo para eles sortearem, e a pergunta era sempre a
mesma:
Ellen, olha essa proposta que recebi, vamos participar desse sorteio?
E lá vou eu explicar o que acontece com um perfil após isso. Não indico e deixo
registrado aqui neste livro.
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De fato, é possível ganhar muitos seguidores de maneira rápida, mas é apenas o
sorteio acontecer que eles simplesmente vão deixá-lo e ainda sair reclamando
porque não ganharam o tal do sorteio, rs. Sujaram o seu perfil e ainda saíram falando
mal.
Como você está aqui, posso concluir que esse não é o seu jogo, certo? Você joga o
mesmo que o meu. Construção de conteúdo no longo prazo, de forma legítima,
nem que seja um trabalho de formiga. Preferimos legitimidade, certo?
Por isso, a partir de hoje, sempre que receber qualquer investida do tipo, a sua
resposta sempre será: não, obrigada.
Mas, e se você já usou automação e está travando uma luta corporal para limpar
o seu perfil e salvá-lo? Se esse é seu caso, esta é a minha orientação enquanto
profissional de marketing: é melhor você criar outro perfil paralelo começando
do zero.
Mesmo que a atual conta tenha 100K de seguidores? Sim, de que adianta ter
seguidores, mas não ter engajamento? De que adianta se o Instagram não entrega
seus posts e automaticamente ninguém que interessa está te vendo? É uma completa
perda de tempo.
Não exclua o perfil, abra outro em paralelo e comece a reconstruir uma audiência
engajada e com propósito.
Acredite, o tempo que você vai perder “lutando pra salvar” um perfil sujo é o mesmo
tempo que você pode investir criando um perfil do zero, totalmente virgem e com o
algoritmo trabalhando a seu favor.
Você prefere 100K que não engajam ou apenas 10K engajados recebendo seus
posts no feed? A hora de recalcular a rota é agora. Quanto antes você começar,
melhor para a sua marca.
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Seja como um
polvo e construa
repertório
Você tem um olhar atento sobre como anda o seu REPERTÓRIO?
Pergunto isso, pois constantemente recebo pessoas pedindo direcionamento sobre

como manter a criatividade e desenvolver um olhar apurado sobre determinados tipos
de assuntos e situações. Normalmente quando não conseguimos ter criatividade,
vontade de criar ou temos pensamentos um pouco limitados, muito provavelmente
o nosso repertório está precisando de um up.
Mas o que é um repertório legal e interessante?
Gosto de fazer esta analogia: ter um bom repertório é quando você é como um
POLVO, com tentáculos em vários lugares.
Lugares
estranhos Aprender
Consumos
diferentes Questionar
Adaptar-se às
Humildade mudanças do
para ouvir mundo e seguir
no fluxo!
Construir repertório é algo que você faz todos os dias da sua vida, às vezes sem
perceber, mas, quando consegue ser estratégico nisso, com certeza ganha uma
vantagem em relação aos outros.
Ter repertório é conseguir: visualizar, combinar, entender, mostrar, criar, compartilhar,

contribuir e tantas outras coisas.
É trazer uma nova visão de mundo para as pessoas a partir da sua experiência de
aprendizado. Toda pessoa que tem um bom repertório não trata isso com passividade,
mas elas são intencionais para “encher as suas reservas”.
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Um dos nossos Valores Inegociáveis do Branding.lab é Curiosidade Incurável,
justamente por esse meu perfil curioso de ser. Estou sempre estudando e procurando
me informar dos assuntos mais esquisitos que você possa imaginar.
Vou de marketing digital à documentários de psicopatas. De reality shows de

casamentos à pesquisas profundas de neurociência. De como ser um popstar do
mundo coreano do K-POP até como ser um velhinho de 110 anos que mora no
Hawaii e aplica o Ikigai em sua vida.
Eu acredito de verdade que isso me ajuda a construir um repertório rico para criar
conteúdo. Quando seu repertório está “com as reservas cheias”, você consegue:
Ter mais ideias;

Fazer melhores analogias;
Criar metáforas;
Se apaixonar ainda mais pelo seu trabalho;
Entender mais os diferentes contextos;
Ser criativo para responder a sua audiência;
Resolver problemas de maneira mais rápida;
Conversar melhor com as pessoas;
E mais um milhão de benefícios!
Tive o prazer de assistir a uma aula do Robert Feng, o produtor responsável pela
concepção criativa e pelo desenvolvimento da fantástica abertura de Game Of
Thrones.
Eu não sou fã do seriado, mas

tenho que admitir a maestria
dessa história e produção. Até
hoje não acredito que assisti
a uma aula desse cara. Fico
arrepiada só de lembrar!
Nela, Robert contou um pouco

sobre como funcionou toda a concepção criativa e os desafios para chegar em uma
proposta coerente para a abertura.
Só para você ter uma ideia (por cima), ele usou algumas referências como o filme
Cristal Encantado de 1982 e transitou pelos seguintes universos: tempo, planeta,
corpos celestes, órbita e algumas outras viagens. Ele utilizou o conceito de automata
(máquinas analógicas que funcionam à base de engrenagens criadas e desenvolvidas
como hobby por pessoas pelo mundo) e mais uma série de outras referências.
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Sem falar na ajuda que tiveram dos fãs fervorosos da série – o que foi de extrema
importância. Afinal, foi depois de muita pesquisa, exaustão e alguns esboços
reprovados, que um mapa feito por um fã os ajudou a chegarem finalmente em um
conceito que fosse aprovado pelos diretores.
Robert relatou todos os desafios e noites que passou em claro para encontrar os
caminhos criativos e, assim, desenvolver essa abertura.
Imagina a quantidade de “reservas” que esse cara acumulou? E imagina o quanto o

trabalho dele exige um vasto repertório?
Repertório é tudo!
Por isso quero desafiá-lo aqui a pensar de verdade em um plano de ação para
melhorar o seu.
De quais bolhas você precisa sair?

Em quais lugares novos você pode estar?
Com que pessoas diferentes pode conversar?
Quais são as suas referências hoje e como pode construir outras
novas?
Será que não está tudo muito repetitivo e você tem estado bastante
na sua zona de conforto?
Lembre-se: “Não há caminho, se faz caminho ao caminhar”.
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Sua vez.
O seu desafio neste exercício é ler, assistir ou consumir algum conteúdo sobre os
temas abaixo nos próximos dias.
Exemplo:
1. Artista (assistir um documentário autobiográfico)
2. Carro (Ler sobre a história de criação de algum carro)
3. Personagem (Estudar como foi o processo criativo de construção do personagem
escolhido).
4. País (Estudar curiosidades sobre a língua e cultura do país escolhido)...
5. Animais (Estudar como eles se comportam em determinado tipo de situação)...
Artista Roupas
Times de Futebol, basquete etc. Personalidades
Estações (Primavera, verão, Séries

outono e inverno)
Viagens
Cores
Decoração
Carros
País
Partes do corpo humano
Hobbies
Filmes
Épocas
Personagens
Livros
Estilos Musicais (Rock, Pop)
Objetos
Animais
Aberturas de Séries
Famosos
Profissionais renomados
Documentários
Sons
Startups
Eventos Mundiais
Lugares
Religião
Comida
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Conte a sua história,
mas se lembre de
que tudo isso não
é sobre você
Se você entrar agora nas páginas de Branding e Marketing Digital, dentre todas as
coisas que elas ensinam, uma das principais e mais recorrentes é:
Conte a sua história! Seja genuíno! Utilize a sua história a seu favor!
Isso está certo. Mas faço questão de separar um tópico para também orientá-lo em
relação a isso.
Marketing é sobre pessoas.
Contar a sua história na internet é uma forma de se conectar, gerar identificação,

fortalecer a sua identidade e mostrar a sua personalidade. Mas você precisa fazer
isso de maneira bastante estratégica, caso contrário pode tornar-se um chato que
só fala de si mesmo e ainda soa soberbo.
Sim, é duro ouvir isso. Se você entrar no meu perfil, também vai me ver encorajando-o
a contar a sua história. Tenha orgulho dela, claro! Isso faz parte da estratégia de
posicionamento digital, mas isso não deve definir e ser a coisa que mais tem
destaque no seu perfil.
O destaque do seu posicionamento é o seu conteúdo.
É o valor que gera. São os resultados reais que traz para as pessoas.
Cuidado para não cair na malha da “autoridade instantânea” e começar a se sentir

a nova autoridade digital. Eu espero que você se torne, mas saiba visualizar o exato
momento em que isso vai acontecer.
Não se precipite.
Vou contar uma rápida história sobre James Dobson.
Na faculdade, a meta dele era ser o campeão de tênis da instituição. Ele se sentiu
orgulhoso quando viu a sua taça exposta num local de destaque na sala de troféus
da instituição.
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Anos mais tarde, alguém lhe enviou o troféu pelos correios. Eles o haviam achado
numa lata de lixo durante uma reforma na escola.
Então, James disse:
“Um dia, todos os seus troféus mais valiosos serão jogados no lixo por alguém”.
“O que as pessoas não percebem é que todas as realizações acabam

sendo superadas, recordes são quebrados, reputações subsistem e
homenagens são esquecidas.”
Li toda essa última passagem no livro “Uma Vida

com Propósitos do Rick Warren” e fiquei arrepiada.
É justamente sobre isso que se trata este tópico.
No final, nenhum dos troféus importam. Por isso,
não seja o criador de conteúdo que vai se intitular o
melhor na vitrine, pois não é disso que se trata todo
esse trabalho.
Existe uma grande diferença quando você se

autointitula autoridade e quando de fato, conquistou
essa autoridade. São as pessoas que devem colocá-
lo em uma posição de referência e não você mesmo.
Por isso me sinto na extrema obrigação de orientá-lo em relação a isso.
Saiba escolher muito bem as partes da história que vai contar sobre você, mas nunca
perca de vista que as pessoas estão buscando resolver um problema (emocional ou
funcional) delas mesmas. Ou seja, no final, por mais que sua história acabe inspirando
e conectando sua audiência, a real conversão vem quando você de fato oferece
uma solução a partir dela.
Eu não acredito que a melhor maneira de construir um posicionamento digital

respeitável seja colocando uma foto pessoal de blazer com uma frase impactante na
frente. Talvez resolva para algumas pessoas? Sim. Mas a autovalidação-apreciação
tem sido cada vez mais vista como algo ruim para o público na internet.
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Anote essas 4 palavrinhas:
Sucesso, Amor, Fracasso
e Medo. Faça uma linha
do tempo da sua vida e
divirta-se
Storytelling sempre foi a “onda do momento”. É aquela moda que sempre volta. Vez
ou outra vemos muita gente falando sobre isso e novos cursos surgindo para ensinar
essa técnica.
Claro, todos os profissionais de marketing entendem a importância do storytelling.

Esta não é apenas uma palavra hypada, é o elemento-chave dos processos narrativos.
Por isso é nosso dever orientá-lo sobre e mostrar os benefícios de ter uma história
bem contada.
Nós somos feitos de histórias. E como seres completamente emocionais, basta uma
boa narrativa para despertar todos os nossos sentimentos mais profundos: alegria,
raiva, dor, indignação e até a mais completa satisfação.
É possível observar uma linha de storytelling formada em tudo o que você vê hoje no
mundo, do entretenimento ao conteúdo mais técnico.
Neste tópico, não quero ensiná-lo a montar uma história irresistível do começo
ao fim, até porque não teríamos tempo para isso. Quero deixar com você quatro
palavrinhas, quase que mágicas, que vão ajudar MUITO na hora de criar os seus
conteúdos, palestras, apresentações ou qualquer iniciativa que exija a construção
de uma história envolvente, e você queira despertar algum tipo de sentimento nas
pessoas.
Sabe quando você está falando e todo mundo o olha com “cara de bunda”? Quando
cria um conteúdo e ninguém comenta? Muito provavelmente essas situações
acontecem porque você não construiu uma boa narrativa para despertar, e muito
menos prender a atenção das pessoas.
Aprender este tópico vai ser o pulo do gato.
Anota aí:
Sucesso, Amor, Fracasso e Medo.
Não necessariamente nessa ordem, mas todas as histórias mais emocionantes do

mundo tem como base esses quatro pilares. É universal.
Branding.lab 72

Eu o desafio a pegar qualquer história (dentre filmes, desenhos, campanhas
publicitárias, mensagens motivacionais etc.) para analisar. Você certamente vai
encontrar situações baseadas nessas quatro palavras que levam as pessoas a um
desfecho final.
Por isso, usá-las na sua construção de narrativa ajudará 1.000% a gerar uma conexão
com as pessoas.
Responda as seguintes perguntas:
Quais foram as situações em que mais teve medo?

Quais foram as situações em que fracassou?
Quais são as suas histórias de amor e o que o move a fazer o que faz?
Quais são as suas histórias de sucesso?
Agora comece a montar a sua linha do tempo.
Identifique todas as situações baseadas nessas quatro

palavras e como você se sentiu em cada uma delas.
Abra um Google Docs ou Word e comece a escrever
exatamente o que aconteceu em cada uma das situações
conforme o exemplo abaixo:
Meu exemplo pessoal:
Com 13 anos, eu criei meu primeiro blog voltado para o mundo

mágico de Harry Potter. O PotterBR. Enquanto estudava HTML e me
2005 aventurava no mundo do design, escrevia matérias sobre o meu bruxo
favorito e fazia curadoria de conteúdo sobre a saga sem imaginar que
seria exatamente isso que me levaria à profissão que tenho hoje.
Esse blog serviu como uma grande escola já que minha vontade
absoluta era fazer meus próprios layouts e me tornar parceira do
Potterish, que naquela época já era um dos grandes sites do mundo
sobre HP. Eu estudava MUITO e fazia meus próprios testes assistindo
tutoriais e aprendendo sozinha pela madrugada. Foi uma época
incrível, que me abriu muitas portas e me ensinou muito sobre internet.
Entre 2005 e 2010, tive vários blogs diferentes. Weblogger, blogspot,

sapo.pt, blog do ig e vários outros de assuntos diferentes. Até que
2010
decidi acabar com todos e criar o Nuwem.com. Como adorava criar
coisas na internet, escrever e conversar com as pessoas, era muito
Branding.lab 73

difícil me manter com um único blog, mas resolvi focar no Nuwem. Ele
foi a minha segunda grande casa na web e me rendeu muitos frutos.
Tentei entrar no CEFET (atual IFCE) pra estudar computação e também
tentei vestibular para Sistemas e Mídias Digitais na Universidade
Federal, mas não passei. Hoje eu vejo o quanto isso foi maravilhoso,
mas na época sofri bastante.
(...) Continua…
Quando você finalizar, garanto que:
Terá bastante material para começar a compartilhar as suas histórias com as

pessoas;
Irá gerar mais conexão com seus conteúdos;
Poderá adaptar as situações para construir sua linha editorial;
Poderá fazer perguntas para encontrar pessoas que também passaram pelo
mesmo.
Poderá construir uma narrativa nos stories;
Poderá criar novos conteúdos e produtos baseados na sua real experiência;
Irá ter uma autoconsciência sobre a sua própria história e orgulho de si mesmo(a).
E, claro, não esqueça: Sucesso, Amor, Fracasso e Medo.
Todos nós vivemos transitando nesses quatro cenários ao longo da nossa vida. Por
isso, agora você precisa pensar:
Como incluir esses elementos no seu conteúdo e na sua

proposta de valor a partir de hoje?
Branding.lab 74

Hey!
Olhando para os últimos 10 tópicos, responda abaixo quais foram as conclusões
que você teve:
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Cuidado com o “Efeito
Alice” e defina suas
fontes de renda
Eu inventei esse nome “Efeito Alice” para falar um pouco sobre como me sentia no
meu antigo emprego.
Um pouco antes de pedir demissão, era assim que me sentia:
Grande demais para a quantidade de sonhos e objetivos que eu tinha e para o lugar
onde estava.
É comum isso acontecer, e algumas pessoas simplesmente preferem permanecer

no lugar apertado.
Preferem ficar com as pernas apertadas, o pescoço e as costas encurvadas e o

incômodo gerado por isso do que encarar o fato de que precisam buscar um lugar
onde caibam por inteiro.
Isso não é só na vida profissional. Não é à toa que vemos pessoas com o coração
imerso em relacionamentos tão pequenos. Oprimidos. É isso o que acontece com
alguns de nós: somos oprimidos.
E, muitas vezes, passamos a vida inteira assim. Sentindo o incômodo, mas sem
buscar formas de alargar o nosso espaço, buscar um lugar que faça mais sentido e
em que possamos ser livres para realmente criar algo valioso.
A sua cabeça é gigante de conhecimento, a sua alma gigante de sonhos e vontade

de fazer acontecer, mas o lugar onde você está simplesmente o impede de todas as
formas de viver a sua essência.
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Isso também serve para coisas que deram certo. Muitas vezes você começa um
tipo de estratégia digital e, porque deu certo, quer continuar o resto da vida fazendo
aquilo.
A verdade é que a gente se apega. Se deu certo uma vez, porque buscar coisas
diferentes? Esse é o maior erro que um criador de conteúdo pode fazer.
Nosso trabalho é trazer e descobrir novidades constantemente, investir em novos

formatos, buscar ideias diferentes e abrir novas discussões.
Não se permita crescer e ficar estagnado em um local que vai apertá-lo cada vez
mais. Talvez o que está impedindo seu crescimento é justamente o ambiente que
não permite mais.
Se você vai bem no Instagram, não quer dizer que precisa ficar para sempre nessa
única rede. Você precisa EXPANDIR, ALARGAR, CRESCER.
Se você faz um bom trabalho de marketing de afiliados, que tal se tornar um

produtor digital?
Se é um bom produtor digital, que tal experimentar o mercado de afiliados ou

fazer um contrato comercial como influenciador?
Experimentar e se permitir conhecer novos ambientes pode ser o que vai mudar o
seu jogo na internet!
O que me ajudou bastante a ter uma visão macro e a definir quem seria eu nesse
jogo, foi quando coloquei como meta pessoal ter cinco fontes de renda até o final
de 2019. Ter dinheiro entrando por vários lugares, e não simplesmente por uma fonte.
A partir do momento em que comecei a perseguir essa meta, entendi que precisaria
jogar vários jogos para abrir as “portas” para o dinheiro.
Assim, coloquei um post-it na minha frente na mesa com as cinco fontes de renda
que iria buscar (ainda em 2019):
Infoprodutos
Consultorias
Mentorias
Construção de Mar
cas
e Identidade Visual
Marketing de Afilia
dos
Produtos Físicos
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É por meio dessas fontes que formato meus projetos profissionais na internet e
busco meus clientes. Com certeza, você pode abrir o seu leque de possibilidades e
simplesmente sair do “efeito Alice”.
Sua vez.
Escreva quais são as possíveis fontes de renda on-line que você pode começar a
desenvolver hoje?
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Tenha uma meta
diária de vendas
Certo dia eu perguntei no meu grupo do Telegram se as pessoas tinham uma meta
diária de vendas na internet. As respostas foram as seguintes:
Apenas 11% disse que sim;

89% disse que pensava demais em criar conteúdo e não
tinha muito pensamento estratégico em vendas.
Assustador, mas completamente compreensível.
Hoje somos constantemente treinados a buscar compartilhamentos, likes etc.

Mesmo com várias pessoas combatendo esse discurso da “vaidade”, a bem verdade
é que os vários cursos de Social Media não nos ensinam de fato a criar conteúdos (e
produtos digitais) para conversão em vendas.
O preconceito do brasileiro com o termo vendas é real. Existe, está dentro de mim
e dentro de você.
Algumas pessoas já estão se libertando, mas outras ainda estão completamente

paralisadas, sem conseguir ter um pensamento estratégico voltado para vendas
diárias. Com isso, perdem muitas horas de suas vidas criando conteúdos que
simplesmente não irão gerar R$ 1,00 em suas contas bancárias.
E o pior, muitos profissionais da área estão criando conteúdos para os seus clientes
simplesmente para “entregar o seu”, sem se preocupar se aquilo realmente vai gerar
uma conversão final ou está de fato construindo a marca à longo prazo.
É simplesmente uma confusão e mix de mais do mesmo.
Ter um pensamento estratégico voltado para vendas é o que realmente separa os

meninos de profissionais nesse mercado.
Um verdadeiro criador de conteúdo, o produtor digital, tem uma meta diária de

vendas e trabalha em cima daquilo.
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Nós não fazemos coisas por fazer. Muitas vezes não postamos durante o dia
simplesmente porque não temos nada de interessante para postar. É isso o
não é sobre cumprir um
que eu preciso que as pessoas entendam:
cronograma, mas sobre ter uma estratégia real e saber o
que você quer conquistar com aquilo.
Não adianta ter um cronograma se o dinheiro não está entrando na sua conta.
Compartilho isso, pois durante muitos anos da minha vida eu adorava criar conteúdos
gratuitos para as pessoas. Inclusive, é algo que sempre nos dizem: gerar valor e gerar
valor. Este livro mesmo é sobre isso, gerar valor. Mas acontece que em nenhum
momento estamos fazendo um trabalho social aqui, certo?
Nós queremos retorno pelo nosso trabalho. Queremos lucro. E não é errado pensar
isso. Ter uma meta diária de vendas mudou completamente a minha vida de produtora
digital, pois agora eu não faço absolutamente nada desconectado das minhas metas
e dos objetivos que quero atingir.
Sendo assim, eu pergunto:
Quanto tempo você já passou definindo a sua linha editorial e criando

conteúdos gratuitamente?
Quanto tempo se dedicou a cursos e mais cursos de como criar
conteúdos criativos e bonitos no Instagram?
Quanto tempo dedicou para fazer pesquisas sobre a sua persona?
Sobre o que a audiência gosta ou não gosta?
Quanto tempo ficou estudando maneiras da sua peça ficar bonita,
respondendo comentários, directs e se desdobrando em mil?
Quanto tempo gastou com tudo isso para no final do dia não ter R$ 1,00 a mais na
sua conta porque não fechou nenhum cliente novo? É desanimador, eu sei. Eu já fui
essa pessoa. Mas eu preciso dizer para você que, a sua energia não pode ser 100%
gasta em criar conteúdos que não geram conversão.
Tendo uma meta diária de vendas, o seu olhar vai mudar completamente. Você
começará a pensar de forma estratégica:
Como irei bater essa meta diária com meu perfil?

Que tipos de produtos irei criar?
O que posso disponibilizar hoje que será PAGO?
Como posso ajudar as pessoas sendo PAGA por isso?
O que é mais importante do que apenas criar posts para publicar hoje?
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Vou dar um exemplo prático.
Eu havia criado um Checklist com 45 Perguntas de Branding e liberado

gratuitamente nos meus stories há um tempo. O meu objetivo com esse material era
criar uma lista de e-mails e também executar meu senso de generosidade.
Eu simplesmente ADORO dar coisas gratuitas para as pessoas e todos os dias luto
contra isso. Apesar de acharmos que é uma coisa boa, no jogo da internet não há
nada pior do que você acostumar a sua audiência com coisas gratuitas.
Voltando para o checklist, várias pessoas adoraram. Elas baixaram e me deram

ótimos feedbacks, então deixei salvo nos destaques do Instagram. Estava lá já há
bastante tempo e qualquer pessoa que entrasse no perfil poderia fazer o download.
Até que certo dia, acordei e vi que precisava bater a minha meta
diária de vendas!
Pensei: quais são os meus materiais legais que estão disponíveis de graça e eu
poderia vender? Lembrei-me do Checklist.
Ele já estava lá há bastante tempo, já havia ajudado muita gente. Então por que não
ajustar o material, fazer uma Landing Page e colocá-lo à venda?
Em questão de horas, organizei tudo, avisei nos stories e FEITO: várias vendas do
Checklist caindo no dia!
Aquele material valioso que eu havia criado era uma nova fonte de receita e eu
estava comendo poeira deixando ele gratuito há tanto tempo!
Se eu tivesse acordado pensando “Qual post vou fazer hoje?” e não tivesse um
pensamento voltado para a minha meta diária de vendas, jamais teria me lembrado
desse checklist valioso e estaria perdendo dinheiro até hoje! Consegue perceber?
Provavelmente nesse dia não teve post, pois eu estava ocupada ajustando um
produto para vender. Ou seja, a vida do criador não é “estar sempre com o conteúdo
100% em dia”, mas manter a sua meta diária de vendas em cima, combinado?
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Sua vez.
Agora defina a sua meta diária de vendas:
Exemplo:
Mês: Abril Dias úteis: 22 dias úteis
Meta: 10 mil mês
Meta semanal: R$ 2.272,70 Meta diária: R$ 454,54
Mês: Dias úteis:
Meta:
Meta semanal: Meta diária:
Checagem Semanal:
Semana 01:
Semana 02:
Semana 03:
Semana 04:
Fazer esse tipo de acompanhamento diário e semanal também vai ajudá-lo a

entender se não é o momento de investir em tráfego pago.
Se você já está cansando de criar conteúdos e até agora não teve nenhum resultado
com o orgânico, talvez seja hora de investir em tráfego pago. Lembre-se: tempo
é dinheiro. Não faz sentido continuar criando conteúdos se você não está tendo
resultados reais ou minimamente visíveis.
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Não é sobre mudar
o mundo inteiro,
é sobre mudar o
mundo de alguém
É sempre engraçado quando pergunto para alguns clientes, ou até mesmo amigos,
quem eles querem impactar com os seus projetos, negócios e conteúdos, e a
resposta é, na maioria das vezes: TODO MUNDO!
Quero impactar o mundo! Quero que todos me conheçam!
Quero ter relevância! Quero construir um legado mundial!
Quero transformar a vida das pessoas por completo!
É lindo na teoria, afinal, quem não gostaria de fazer isso acontecer?
Mas é preciso entender que é impossível mudar o mundo, pois nós todos estamos
em fases diferentes de vida.
Cada pessoa que teve contato com você hoje está em determinado momento de
vida. Hoje pode precisar de você, mas amanhã ela precisa do que outra pessoa tem,
e está tudo bem, sabe?
É meio difícil admitir isso enquanto criador de conteúdo, pois o nosso ímpeto natural
é querer ser relevante, querer que o nosso posicionamento esteja bem alinhado, que
todas as pessoas entendam “de cara” o nosso posicionamento, que elas consumam
sempre os nossos conteúdos... Mas não é assim que as coisas funcionam.
Essa ideia pode estar te travando, esses discursos de que precisamos ser “a
autoridade” que vai mudar o mundo com o próximo melhor curso ou produto.
A bem verdade é que provavelmente você não será o próximo Steve Jobs ou o
próximo Elon Musk e está tudo bem. Mas esse discurso de cobrança e imposição
está matando os talentos que eu vejo por aí. Você não precisa criar a próxima coisa
inovadora. Será ótimo se o fizer, mas isso não pode paralisá-lo.
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Não é sobre mudar o mundo inteiro e ser a próxima Beyoncé. É sobre mudar o
mundo de alguém que está aqui pertinho precisando de ajuda, que está aqui vivendo
a mesma realidade que a sua, e poder dizer: “Ei, vem cá! Me dá a sua mão. Eu posso
ajudá-lo com o que sei”.
Não é sobre chegar nos 1 milhão de inscritos e fazer shows nos estádios, mas sim
sobre impactar diretamente a vida de alguém – mesmo que sejam poucas pessoas
– e ver as coisas acontecendo.
A busca por querer ser visto por todo mundo está MATANDO a sua oportunidade
de ser visto por quem precisa.
Você precisa ser visto por quem precisa de VOCÊ! Apure o olhar para perceber
quem pode ajudar e veja tudo mudando à sua volta!
Esse pensamento é uma bela arma contra a paralisação de “querer mudar o mundo” ou
de “fazer a coisa mais completa, jamais vista antes na face da humanidadeZZZZZZ”.
É por isso que tem pessoas há meses ou anos criando seus cursos e produtos,
aperfeiçoando até o fim, mas nunca finalizando.
Você tem que ter acabativas. Não apenas iniciativas.
O que você precisa é ser BOM no que FAZ e AJUDAR pessoas. Chega de ler livros
de modelos de negócios inovadores e nunca fazer nada na prática, poxa.
Mude o mundo de alguém. Aqui, perto, agora, do seu jeito, com o que você pode.
Esta é a melhor plantação que pode fazer.
Branding.lab 84

O seu tempo criando
produto precisa ser
proporcional ao seu
tempo construindo
audiência
Não importa qual é a sua profissão hoje, você pode ter um produto digital. Na
verdade, você deve ter um produto digital.
Eu sempre aconselho isso a todos os meus amigos e clientes. Afinal, criar um produto
próprio é um grito de liberdade, um manifesto para ajudar pessoas com o que você
sabe e ainda ganhar dinheiro com isso.
Chega de escassez. Todos nós temos algo a oferecer. As pessoas estão esperando
por isso e a internet está disponível simplesmente esperando a sua atitude.
Eu sei que, existem algumas coisas um pouco complexas no meio do caminho para
quem nunca estudou ou não entende bem a dinâmica do mercado digital. A todo
momento escutamos sobre diversos termos e ideias, e começamos a achar que é
preciso investir bastante dinheiro, contratar pessoas e que nunca conseguiremos
“dar conta” de criar um produto bacana.
Eu também pensava assim, mesmo já tendo participado de diversos lançamentos, e

ter conversado com especialistas de marketing digital. Eu nunca pensei que aquilo
pudesse ser para mim.
Era sempre para os outros. Nunca para mim.
Quem sou eu para criar um produto digital?
Como as pessoas vão confiar em mim se estou chegando agora?
Quando eu me perguntava isso, internamente eu já havia esquecido toda a minha

trajetória. Mas tudo bem, eu venci essa síndrome da impostora e é por isso que você
está lendo este exato material agora ou quem sabe até já comprou outros produtos
digitais meus.
Por outro lado, existe um outro grupo de pessoas que cometem um grande erro
aqui: as pessoas que criam um produto antes de tudo. Inclusive, antes de construir
audiência. E depois o que fazem? Ficam chorando porque não tiveram vendas.
Branding.lab 85

Já perdi as contas de quantas pessoas vieram me relatar que criaram todo o produto
certinho, a página de vendas, passaram horas gravando os seus vídeos, escrevendo
os textos... E na hora da venda, praticamente não teve nenhuma ou entrou ZERO
reais na conta.
O tempo que a pessoa gastou construindo o produto, não foi proporcional ao tempo
que ela gastou construindo a audiência. A conta não fecha.
Tempo que passa

construindo o
produto Tempo que passa
construindo a
audiência
Produto “Quase Sem audiência

Perfeito” interessada no
produto
Se você já passou por isso sabe do que eu estou falando. A frustração de colocar
um produto no ar e não ter vendas é uma das piores da vida de um produtor digital.
Mas, se você ainda não passou por isso, que ótimo! Ainda bem que criei este tópico
para alertá-lo.
Lembre que o seu tempo construindo audiência precisa ser proporcional ao

tempo criando o produto. E ainda melhor: se puder criar o produto junto com as
demandas da sua audiência, as suas chances de sucesso vão para 100%.
Estamos falando da cocriação, né? Ouvir a sua audiência e criar produtos totalmente
voltados para os pedidos dela é a coisa mais cirúrgica que poderá fazer.
Outra orientação que sempre dou para os meus alunos é: espere a audiência
implorar pelo seu produto. Será que você é capaz de fazer um jogo assim? Ou é
mais do time imediatista que quer colocar um produto no ar mesmo que não tenha
ninguém pedindo para comprar?
Quando criamos conteúdo, a geração de valor precisa ser diária. Se o seu conteúdo
e entrega forem bons mesmo, não tenho dúvidas de que a sua audiência vai pedir
para comprar de você.
Branding.lab 86

Não precisa ser expert em vendas para saber sobre demanda reprimida, né?
Eu sempre lanço novos produtos no Branding.lab de forma bastante espaçada, não

tem produtos novos toda semana. Estrategicamente, eu aqueço a minha audiência
todos os dias para ter um excelente pico de vendas e vendas diárias após o lançamento
de um novo produto.
Durante bastante tempo fico falando dele, mostrando bastidores, citando de outras
formas, trazendo cases para que as pessoas não fiquem confusas e entendam
perfeitamente que agora estou falando de determinado produto novo.
Sua vez.
Agora responda abaixo: De 0 a 10, quanto você está empenhado em construir
produto e quanto está empenhado em construir audiência?
Audiência Produto
Branding.lab 87

Crie um e-book
próprio (pago)
Depois do último tópico, digamos que consegui convencê-lo a criar um infoproduto

(ou produto digital). Agora a questão é: no meio de tantas opções, por onde começar?
Existem muitas formas de fazer isso e você pode buscar a melhor alternativa para
sua realidade. Mas me sinto no dever de disponibilizar o meu checklist pessoal
de lançamento de e-books pagos, pois foi assim que comecei e é assim que eu
monetizo bastante até hoje.
Veja bem, e-books são os meus infoprodutos favoritos porque adoro escrever. Mas,
se você gosta de gravar vídeos ou prefere outros formatos, escolha o mais adequado
para o seu contexto.
Não sou a favor de liberar e-books gratuitos para construir listas de e-mails, no
máximo e-books simples e rápidos que não exijam muito tempo de criação.
Hoje os meus únicos materiais gratuitos são parcerias, como o que fiz com a Rock
Content, e outro de lições rápidas que não me demandou tanto tempo. Tempo é
dinheiro, certo?
Não faz o menor sentido gastar horas criando um e-book gratuito para construir uma
lista de e-mails se isso não fizer parte de uma estratégia muito bem definida e que
vá trazer um retorno lucrativo. Chega de fazer coisas para tentar a sorte ou porque
“estão dizendo por aí”.
O seu conteúdo é valioso e, por isso, você deve ser pago por ele, principalmente
porque gastou horas escrevendo, layoutando, organizando, e tudo isso é CUSTO.
Separei o checklist com tarefas que você precisa fazer antes, durante e depois para
lançar seu primeiro e-book pago.
Branding.lab 88

23 ações para lançar o seu primeiro e-book pago
Antes
Defina o conteúdo alinhado com as necessidades da sua audiência
Escreva, revise e reajuste o e-book
Faça ou contrate alguém para fazer uma capa legal (ilustrada e com a sua cara)
Enquanto cria o e-book, mostre os bastidores no Instagram. Publique algumas

páginas e diga sobre o que vai ser (fazendo antecipação)
Colete e-mails de pessoas interessadas através dos seus canais (Instagram,

LinkedIn, Telegram etc.)
Faça uma página de captura de e-mails (Ex: Mailchimp, RD Station etc.)
Prepare peças de pré-divulgação para o Instagram e publique com

antecedência
Avise a toda a sua audiência e amigos que está produzindo um novo material
(deixe as pessoas saberem!)
Cadastre o produto em uma plataforma de vendas (Ex: Eduzz, Hotmart)
Durante
Defina o preço do seu e-book e configure os pagamentos na plataforma
Crie uma página de vendas com todas as informações e coloque o link do

checkout
Publique em todas as suas redes, envie e-mails para os interessados, faça

stories e uma condição especial para os primeiros compradores
Escolha três amigos(as) influencers para presentear e combine com eles para
divulgarem em suas próprias redes (convide-os para serem afiliados)
Todos os dias fale do seu e-book e divulgue bastante nas primeiras semanas
Publique nos stories as primeiras pessoas que compraram e as valide por

terem entrado no seu grupo e confiado no seu trabalho
Se possível, faça um vídeo ilustrando o conteúdo do seu e-book para dar um

up na divulgação
Branding.lab 89

Depois
Acompanhe as pessoas que compraram, envie e-mails perguntando se
gostaram do material e colete depoimentos
Acompanhe as vendas e melhore a sua forma de ofertar a cada dia. Faça peças
e chamadas diferentes para testar conversão
Considere fazer anúncios patrocinados para fazer vendas com tráfego pago
Deixe o link de compra sempre disponível nas suas redes sociais de maneira
fácil
Tenha uma meta de vendas e acompanhe todos os dias o painel da sua

plataforma para ver como estão suas vendas
Tenha METAS DIÁRIAS DE VENDAS e seja disciplinado(a) para fazer acontecer
Faça uma oração por todas as pessoas que compraram o seu material,
abençoando a vida delas para que tenham aprendizado e novos insights com
o seu conteúdo
Eu garanto que, se seguir todos esses passos, você conseguirá fazer um excelente
lançamento de e-book pago para a sua audiência.
Branding.lab 90

Deixe as pessoas
saberem do seu novo
posicionamento
É fatal e bastante comum. Praticamente todas as pessoas com quem eu converso

evitam divulgar o seu novo posicionamento ou os seus novos projetos. Elas nunca
sabem se devem avisar a audiência que estão entrando em um novo momento e a
minha resposta é sempre a mesma:
Sim, você precisa dizer com todas as letras.
Diga para a sua atual audiência que a partir de agora você

está MUDANDO. Diga como as coisas vão funcionar, qual é
o caminho, qual é o seu novo discurso e deixe tudo de forma
bastante clara nas suas redes.
E, principalmente, deixe isso claro para as pessoas mais próximas.

É bastante provável que elas ainda não saibam exatamente o que
você faz, sabia? Essas pessoas poderiam ser excelentes vetores
de disseminação do seu projeto e da sua mensagem se soubessem o quanto podem
ajudá-lo. Aliás, permita-se ser ajudado pelas pessoas!
Muitas vezes escondemos o que fazemos ou “deixamos pra lá” por achar que essas
pessoas não vão acreditar em nós ou vão nos criticar. Mas, acredite em mim, você
pode se surpreender com o quanto as pessoas mais próximas podem estar dispostas
a ajudá-lo.
Por isso, neste tópico quero desafiá-lo a escrever uma mensagem sobre você, sua
marca, seu negócio ou seja lá qual for o seu projeto – que o fez chegar até aqui
– e enviar para todos os grupos sociais em que interage.
Chegou a hora de ter uma atitude ativa. Entenda, você não vai vender absolutamente
nada e nem virar um SPAM humano, certo?
Branding.lab 91

Siga as instruções abaixo para que tudo saia da melhor
maneira possível:
Escreva a sua mensagem apresentando seu novo posicionamento,

projeto, marca, negócio ou o que você achar importante que as pessoas
saibam;
Selecione os contatos no WhatsApp para quem vai enviar a mensagem:

familiares, grupo do inglês, grupo antigo do colégio, grupo da faculdade,
grupo da igreja etc.;
Se for enviar para uma pessoa individual, escreva o nome da pessoa, e

se possível, coloque algo personalizado para ela entender que NÃO se
trata de uma mensagem automática;
Quando for enviar no grupo, comece de maneira cordial, dizendo que

gostaria de apresentar o seu novo projeto. Peça para eles o seguirem e
passarem feedbacks;
Envie as mensagens em dias alternados, nada de fazer tudo de uma vez

só. Seus amigos podem estar misturados nos grupos e não vai ser legal
receber várias mensagens suas copiadas e coladas, né?
No final, surpreenda-se com a quantidade de pessoas que vão elogiá-

lo, passar feedbacks, segui-lo, possivelmente indicá-lo e ficarem felizes
por você (prepare-se, pois também haverá pessoas que não vão gostar
tanto assim de você estar fazendo algo importante. Inveja existe).
O que você NÃO deve fazer neste exercício:
Criar uma lista de transmissão e sair enviando uma mensagem

automática aleatória;
Fazer tudo no mesmo dia e encher o saco das pessoas no WhatsApp;
Escrever uma mensagem que tenha apelo de vendas. Esse exercício

NÃO é para você vender ou ofertar nada, é apenas para apresentar o
seu novo projeto para as pessoas;
Branding.lab 92

Exemplo de mensagem para grupo:
Oi, gente! Talvez alguns de vocês já saibam, mas este ano eu resolvi
investir bastante no meu projeto próprio, o @Branding.lab :)
Todos os dias crio conteúdos no Instagram para quem tem interesse

em Branding, Propósito e Digital.
Resolvi mandar essa mensagem aqui no grupo, pois talvez possa

ajudar alguém e também para pedir feedbacks de vocês! Como aqui
tem gente das mais variadas profissões, é bom demais saber as visões
e as percepções :)
Se você curtir e fizer sentido, me segue:

https://www.instagram.com/branding.lab/
Vai ser ótimo tê-lo na comunidade!
Branding.lab 93

Cole este funil na sua
parede e repita, repita
e repita
Este funil é a exata explicação de onde deve estar o seu foco como criador de
conteúdo e produtor digital. Manter a roda girando. Manter o funil sendo alimentado
todos os dias.
Todos os dias eu olho para ele e me pergunto em que parte da etapa posso melhorar
com o meu conteúdo, com os produtos, com o atendimento e tudo o que surge
quando se começa a fazer um trabalho profissional na internet.
Se você está falhando, muito provavelmente é um problema em uma dessas etapas

do funil.
A pergunta que me faço é:

O que tenho feito para alimentar cada etapa do funil?
AQUISIÇÃO Como a audiência me encontra?
Como é a primeira experiência

ATIVAÇÃO com o site-produto-serviço?
RETENÇÃO A audiência e os clientes voltam?
RECEITA Como gero dinheiro?
A audiência e os clientes
INDICAÇÃO recomendam para os outros?
Branding.lab 94

Sua vez.
Olhando para o funil, responda as perguntas abaixo:
Aquisição: Como a sua audiência o tem encontrado hoje?
Ativação: Como é a primeira experiência com o seu feed, produto, serviço?
Retenção: A sua audiência e os clientes voltam?
Receita: Como você gera dinheiro através da internet?
Indicação: A sua audiência e os clientes o recomendam para outras pessoas?
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Seja adaptável
e use os hacks
conforme faça
sentido para você
“Não é o mais forte que sobrevive, nem o mais inteligente,

mas o que melhor se adapta às mudanças.”
Frase proferida por Leon C. Megginson, professor da Louisiana State University,
em um discurso em 1963, no qual apresenta a sua interpretação da ideia central
de “A Origem das Espécies” de Charles Darwin.
Sabe qual é a habilidade mais demandada hoje e nos próximos tempos?

Adaptabilidade. Sempre guardei essa palavra com muita atenção em toda a minha
trajetória. Não é questão de ser mais forte ou inteligente, definitivamente é uma
questão de ser adaptável.
Trazendo para o nosso contexto digital, isso é MUITO importante, pois

constantemente você será atacado com as mais variadas formas de hacks para
aplicar, que nem sempre vai fazer sentido.
Ter a consciência de que você é um ser adaptável, vai ajudá-lo a tomar melhores
decisões.
Como podemos falar disso na prática?
Como uma marca, é essencial estar atento a tudo que está acontecendo, já falamos
isso anteriormente. Você precisa se utilizar dos recursos disponíveis para entrar
no jogo do engajamento, conquistar audiência, tornar-se carismático... Mas a
adaptabilidade também precisa ser estratégica.
Será que faz sentido para a sua marca usar MEMES sempre?
Qual tipo de MEME faz sentido usar?
Em que tipos de brincadeiras da internet você irá se envolver?
Qual tipo de hack faz sentido para o contexto da sua marca?
A sua audiência vai entender esse hack que você quer usar?
Branding.lab 96

É preciso ser carismático, divertido e falar a linguagem das pessoas, mas sem perder
a sua personalidade ou parecer que “quer só entrar na brincadeira”. Não vale tudo
por engajamento. Não é porque todo mundo está falando, que você precisa falar
também.
Nem todo tipo de hack é para você. Nem todo tipo de conteúdo é para você. Por
isso a importância da sua base de construção de marca e valores estarem muito bem
estruturados para que não caia nas armadilhas dos hacks que podem, inclusive, tirar
a sua credibilidade.
Esteja atento, seja adaptável, mas seja antes de tudo estratégico e pense duas vezes.
Adapte os hacks para a sua realidade e se pergunte:
Como você pode transformar os recursos para usá-los dentro do seu

contexto de marca?
Como faz sentido usar determinado hack dentro do seu universo?
Sempre tomo bastante cuidado com o uso de estratégias digitais, pois todas precisam
estar alinhadas com os meus objetivos.
Não faz sentido entrar em qualquer tipo de discussão, posicionamentos, memes,

hacks ou bandeiras. Eles precisam fazer sentido para nós e nos fazer caminhar 1% na
direção dos nossos objetivos. Qualquer coisa diferente disso é pura perda de tempo
e busca por “concurso de popularidade”.
Branding.lab 97

Defina a sua
Lista de Emojis
Frequentes
Esse é um exercício bem legal e bastante DIFÍCIL. Eu tenho certeza de que você
vai queimar os neurônios fazendo, mas é muito interessante o resultado final. Eu
sempre aplico isso com os meus clientes durante um processo de Branding e vou
compartilhar com você agora.
A ideia é definir uma Lista de Emojis Frequentes baseados nos seus Valores
Inegociáveis, Pilares e tudo o que estamos conversando desde o início do livro.
O objetivo é fazer com o que o seu perfil fique cada vez mais característico e
tenha uma personalidade. Dessa forma, ao fazer essa lista você vai criar legendas
mais interessantes e alinhadas com a sua mensagem principal, e ainda ajudará a
audiência a se conectar com você e com o contexto da sua marca. Afinal, com todas
as informações que aprendeu até aqui, com certeza já teve diversos insights sobre a
construção do seu universo e posicionamento na internet.
Por isso, agora você vai definir a sua Lista de Emojis.
Antes, vamos a um exemplo prático:
Neste caso, vemos um universo baseado nas palavras-

chave: Surf, Trilha, Viagem, Explorar.
O criador separou os emojis mais adequados para

esse universo e os associou a palavras características e
contextos em que ele vai utilizá-los.
Agora é a sua vez! Abra o bloco de notas do celular,

separe os seus pilares, valores e palavras-chave, e
comece a selecionar quais emojis aparecerão com
mais frequência nas suas legendas.
Branding.lab 98

Interaja bastante
com outros perfis
Lembra do item “Seja um legítimo nativo digital”? Faz parte também deste tópico.
Ser um nativo digital é ter uma vida ativa na internet. Você precisa interagir bastante
com outros perfis sempre e, principalmente, se estiver começando ou querendo dar
um gás no seu posicionamento.
Interagir = publicar, comentar, repostar, seguir,

compartilhar, fazer downloads e ser um agente ativo para
a “roda continuar girando”. É sobre reciprocidade.
Algumas pessoas querem ter muitos seguidores e engajamento, mas praticamente
nunca comentam em outros perfis, seguem 12 pessoas e depois reclamam.
Já me perguntaram bastante porque eu, como Branding.lab, sigo mais de 2.000

pessoas, quando o padrão de algumas empresas é não seguir ninguém.
É bastante gente, eu sei, mas como é o meu trabalho, preciso sim estar atenta ao
mundo dos influenciadores, das marcas, dos famosos, dos perfis pessoais, dos
gurus, das empresas de educação e toda a galera que vem fazendo um excelente
trabalho.
Sim, às vezes eu tenho FOMO. Mas nada que um ou dois dias um pouco mais off
não resolva. Sim, às vezes eu tenho ranço de algumas empresas e pessoas, mas nada
que um unfollow não resolva.
Aliás, acredito de verdade que é isso o que me diferencia dos outros grandes perfis.
Não faço a menor questão de parecer um ser inatingível, seguindo poucas pessoas,
de parecer uma organização lucrativa e desejada por muitos. Eu quero mesmo é
estar no meio da multidão, do povo, conversando, interagindo, errando e
consertando.
Eu me pergunto: como quero fazer parte de algo grandioso se não quero contribuir
com a comunidade? Como quero que as pessoas me vejam e falem comigo se
nunca estou aparecendo para elas?
Branding.lab 99

Por isso, é sagrado: todos os dias eu separo cerca de uma a duas horas apenas
para interagir com outras pessoas na internet. É é durante essas interações e
enquanto leio os comentários que tenho os melhores insights para criação de novos
conteúdos.
É durante essas interações que consigo entender o que se passa na cabeça das
pessoas, qual o meme do momento, qual o hack do momento, qual a polêmica do
momento, e assim consigo produzir conteúdos cada vez mais estratégicos e que vão
gerar discussões no meu perfil.
Não abra mão disso. É extremamente valioso separar um tempo do seu dia para
entender o que está acontecendo no mundo on-line. É isso ou ficar alienado.
Eu tenho certeza de que, se você está lendo este material, está se identificando com
a minha mensagem. Então NÃO deseja ser alguém inacessível, não é mesmo?
Minha rotina de interação acontece dentro deste ciclo:
Instagram
TikTok Telegram
LinkedIn Twitter
Essas são as redes em que tenho conta e acompanho com mais atenção. Não é em
todas que eu sigo muitas pessoas, sigo as pessoas que fazem sentido para os meus
objetivos estratégicos. Faça isso também!
Selecione as suas redes de foco e comece a fazer esse trabalho diário.
Branding.lab 100

Hey!
você teve:
Branding.lab 101

Defina os seus
Pontos de Indignação
“Não crie uma marca se você não tem interesse

em criar um movimento.” - Branding.lab
Essa é uma frase que criamos desde o início do perfil para explicar a nossa visão
sobre bandeira e posicionamento de maneira resumida.
Criar uma marca significa criar um movimento, construir crenças, ter um ideal,
levantar uma bandeira e vários outros pontos.
Existe outra frase que também adoro usar e fala muito sobre Pontos de Indignação:
“Se você quer agradar todo mundo, você já matou

a sua marca.” - Branding.lab
Na verdade, os haters e as pessoas que vão contra você são super, mega, necessárias.
Eles surgem justamente quando você decide se posicionar sobre os seus Pontos de
Indignação. O mundo é uma dualidade. Se não tem a dualidade, não é possível ter
um bom posicionamento.
Por isso, seja feliz com os haters também. Isso é algo que eu aprendi com o
Branding.lab (antes eu ficava muito chateadacom eles), mas hoje, entendo que são
mega necessários, porque fazem com que exista essa dualidade.
Isso é um conceito chamado de Primal Branding.
Esse conceito parte do princípio de que a religião é o ponto central de crenças em

que existem dualidade.
Branding.lab 102

Exemplo: existe a marca (Deus) e existe essa disputa entre pessoas que amam
(acreditam) com pessoas que não acreditam (odeiam ou estão do outro lado).
Seguindo essa ideia, podemos fazer uma analogia entre essa questão dos fãs e dos
haters, essa guerra entre os dois lados
É por essa razão que os haters, são ultra, mega necessários para o seu negócio e
para sua audiência na internet. Essa explicação foi para te dar uma paz em relação a
essa questão e você poder começar a definir os seus Pontos de Indignação.
Essa ferramenta vai ajudá-lo caso tenha dificuldade em chegar no “porquê” da sua
marca e no posicionamento dela, como também servirá como guia na criação de
conteúdo autêntico.
Se você não entende o que o deixa indignado, não conseguirá defender nada. Nem
na vida, nem na internet.
Um ponto muito importante de se pensar é: se não tem

nada que o deixa indignado, como você vai construir um
bom posicionamento?
Você precisa encontrar isso, e deve haver algo no seu mercado que o faz sentir
completamente indignado. Quando você não defende algo, seu posicionamento fica
fraco e você corre sérios riscos de ficar igual a todo mundo. Para exemplificar, eu
tenho uma cliente que é do mercado de literatura.
Ela é indignada com a forma que a literatura é usada, e esse é o ponto de indignação
dela. Ela tem uma visão específica sobre como aproveitar melhor a Literatura Infantil
no desenvolvimento socioemocional da criança, e desenvolve produtos e conteúdo
para defender o ponto de indignação dela.
Já o Nubank é indignado com a burocracia nos serviços financeiros, o que acarreta

no posicionamento deles ser sempre pelo fim da burocracia.
Agora é a sua vez de fazer a sua ferramenta de Pontos de Indignação. A ideia é que
você coloque três pontos em cada tópico, mas se tiver mais pode colocar. Pode ficar
bem livre para preencher o máximo possível. O importante é ter clareza sobre o seu
porquê.
Branding.lab 103

Exemplo real dos Pontos de Indignação do Branding.Lab:
10 Pontos de Indignação
1. conteúdo valioso
1 O que valorizamos? 2. compartilhamento de informações
3. gestão de marca bem feita
1. marcas autênticas e carismáticas no mercado

2 Com o que sonhamos? 2. empresários conscientes sobre branding
3. marcas bem posicionadas e relevantes
1. compartilhamento como forma de ensino

3 No que acreditamos? 2. gestão de marca feita de forma genuína
3. pessoas conectadas com as marcas e seus valores
1. branding deixado em segundo lugar

4 Somos indignados com 2. falta de consciência sobre a gestão da marca
3. conteúdo técnico e distante sobre branding
1. uso de atalhos para conquistar algo

Essas coisas são
5 contra nossos valores
2. não compartilhamento de conteúdo
3. propagandas sem essência de marca
1. segredos e conteúdo obscuro sobre branding

6 Não admitimos mais 2. empresários deixando a marca de lado
3. sonhos e marcas morrendo
1. direcionar marcas que estão nascendo

Por causa dessas coisas,
7 nós existimos para
2. criar movimentos e marcas fortes
3. conscientizar pessoas sobre branding
1. o seu livre direito de discordar de nós

8 Nós defendemos 2. a personalidade e os valores de cada marca
3. o conteúdo como veia de viralização
1. marketing e vendas não são mais suficientes

9 Nós entendemos que 2. pessoas se conectam com valores
3. é possível construir uma marca diferente
1. o branding é o caminho para isso

Nós temos certeza
10 de que
2. nosso conteúdo é o caminho para isso
3. o primeiro passo é a cultura da constância
Branding.lab 104

Sua vez.
10 Pontos de Indignação no seu mercado
1.
1 O que valorizamos? 2.
3.
1.
2 Com o que sonhamos? 2.
3.
1.
3 No que acreditamos? 2.
3.
1.
4 Somos indignados com 2.
3.
1.
Essas coisas são
5 contra nossos valores
2.
3.
1.
6 Não admitimos mais 2.
3.
1.
Por causa dessas coisas,
7 nós existimos para
2.
3.
1.
8 Nós defendemos 2.
3.
1.
9 Nós entendemos que 2.
3.
1.
Nós temos certeza
10 de que
2.
3.
Branding.lab 105

E uma observação importante é que você precisa pensar enquanto marca. Não
como negócio, como marca.
É o que você valoriza enquanto marca e ideia, e não enquanto negócio, colaboradores,
faturamento, dinheiro ou coisa do tipo. É enquanto marca! Enquanto percepção e
atmosfera.
São as coisas que você defende ou é indignado no mundo, dentro do seu segmento,
do seu setor, do seu universo de marca.
Ao responder essa ferramenta, você já deve ter conseguido insights importantes

para criar conteúdos autênticos e que vieram diretamente da sua bagagem de vida
e interpretação de mundo.
Branding.lab 106

Faça um mural com todas
as pessoas com quem
gostaria de conversar,
mas que te dão medo e
insegurança
Algumas pessoas já me criticaram por falar de mindset. (Já percebeu o quanto de

críticas já levei desde que esse livro começou? HAHA Prepare-se, em breve será
você).
Atualmente existe um super preconceito com essa palavra, mas como disse: tenho
meus próprios critérios.
Sei que jamais conseguiria conquistar as coisas que venho conquistando se não
tivesse passado por um longo processo de renovação da minha mentalidade. Um
processo constante de atualização de mindset.
Já perdi as contas de quantos cursos de Inteligência Emocional já fiz e livros de

autoajuda que já li.
Por isso, ignorando todas as críticas, o título do meu perfil é:
CONTEÚDO DE BRANDING + MINDSET.
Eu, definitivamente, sei que a mentalidade é uma pedra no caminho de muita gente.
Inclusive, é uma pedra no meu caminho, por isso constantemente busco ferramentas,
cursos e estratégias para destravar e sair do condicionamento mental, nem que seja
1% ao dia.
Este tópico é, portanto, algo que faço para destravar alguns medos e a própria
“síndrome da impostora” quando o assunto é relacionamentos e networking.
Eu tenho um mural com pessoas importantes com quem eu gostaria de ter uma
conversa frente a frente, mas que me deixaria com bastante medo ou insegurança.
Normalmente, são pessoas que admiro e que já conquistaram espaços que valorizo.
Já pensou você estar de frente com a Oprah?
Branding.lab 107

Fico me perguntando, se tivesse a oportunidade de estar cara a cara com essas
pessoas, o que eu iria perguntar? Sobre o que poderíamos conversar? O que seria
bacana compartilhar com elas? Como eu poderia apresentar minha marca e meus
projetos?
O fato é que olhar todos os dias para esse mural vai me dando autoconfiança e me
fazendo entender que sim, sou capaz de conversar com qualquer pessoa, inclusive
com a Oprah. Tenho um propósito e é isso o que me move.
Se um dia estiver no mesmo ambiente que ela, serei merecedora de ter chegado lá.
Por isso experimente fazer o seu mural.
Quem são as pessoas que você admira, mas que te daria um

frio na barriga caso tivesse uma entrevista com ela amanhã?
Coloque imagens, imprima e cole na sua parede.
Faça esse exercício de olhar e se encher de autoconfiança semanalmente. Você é

completamente capaz de conversar com quem quiser.
Branding.lab 108

Disponibilize
uma prévia do
seu trabalho de
forma gratuita
Não sei com o que você trabalha ou pretende oferecer a partir da sua criação de
conteúdo, mas, se puder (e estiver dentro da lei), ofereça uma prévia do seu trabalho
e mostre o que sabe fazer muito bem.
Entenda, eu não estou dizendo que você deve trabalhar de

graça, mas sim abrir as portas para que as pessoas possam
conhecer o seu talento.
Normalmente, artistas fazem isso na internet de maneira muito assertiva. Ilustradores,

por exemplo, lançam desafios nos stories e escolhem perfis de seguidores para
desenhar.
Pessoas que trabalham com Lettering também têm bastante êxito quando lançam
esses tipos de desafios transformando o nome do seguidor em lettering.
Mas vou dar um exemplo prático que fiz logo no início do Branding.lab quando
tínhamos bem poucos seguidores.
Sempre após às 23h, eu começava analisar (de forma gratuita) perfis no Instagram.
As pessoas que comentassem no box de perguntas ou na última foto do feed pedindo

a avaliação poderiam ganhar. Eu escolhia aleatoriamente perfis que eu saberia que
poderia contribuir com mais observações, claro.
Era uma avaliação rápida que eu fazia nas horas vagas, sempre de madrugada, mas
como deixava o resultado exposto nos stories outras pessoas se beneficiavam com
isso e rapidamente viralizou bastante.
No outro dia já tinham mais pessoas pedindo também a avaliação gratuita e, inclusive,
ficando acordadas durante o horário que eu marcava para fazer as análises.
Branding.lab 109

Essa foi uma das ações de início que me ajudou bastante a conseguir uma visibilidade
considerável e a ganhar seguidores de maneira muito rápida. As pessoas adoravam
a interação e a minha sinceridade em relação ao feed delas. E claro, eu sempre dava
sugestões relevantes para que pudessem, melhorar.
O feedback era sempre sobre “o que eu faria hoje se fosse ela” e então todos os
outros seguidores aprendiam bastante a partir do exemplo dado.
Como disse, não sei o que você vende, mas considerar abrir uma discussão,
trabalhar cases e deixar disponível para que outras pessoas possam aprender a
partir do exemplo é uma excelente maneira de começar e atrair curiosos para engajar
com você e, automaticamente, convidar outras pessoas para seguir a sua página.
Sem falar que também é uma excelente estratégia para construção de comunidade.
Afinal as pessoas vão acompanhar na prática o seu processo e vão se sentir parte
daquilo. Vale a pena experimentar.
O que você poderia oferecer hoje como uma prévia do que

você faz?
Branding.lab 110

Indicações
para assistir
Agora, aqui estão algumas indicações pessoais para você assistir. São filmes e
documentários que vão fritar a sua cabeça.
Branding.lab 111

Faça uma oração
por todas as pessoas
que o seguem e
acreditam no seu
trabalho
Eu não sei qual é a sua religião ou se você tem uma, mas não é disso que se trata. Se
trata de propósito e, por isso, este tópico é para encorajá-lo a fazer uma oração por
todas as pessoas que o seguem e acompanham o seu trabalho, por todos os seus
clientes que foram atraídos para você até hoje e confiaram a ponto de te PAGAREM.
Trata-se de ser totalmente grato a Deus e ao Universo por tudo o que conquistou até
agora, por ter capacidade intelectual de estar aqui lendo esse livro e de ter condições
de ajudar outras pessoas com o que sabe.
Nós temos uma das coisas mais valiosas do mundo inteiro: acesso. Acesso à
informação, acesso à internet, acesso às necessidades básicas e só de ter isso
já somos mais ricos de que metade da população mundial. Mas será que temos
dimensão desse privilégio? Fazer uma oração de agradecimento a Deus é o mínimo
que podemos fazer.
Jamais conseguiríamos apenas por esforço próprio executar tudo e conquistar todas
as oportunidades que chegaram até nós.
Orar pelas pessoas que confiam em nós é um sinal de

gratidão.
Por isso, pare sempre e agradeça pela vida dos seus seguidores, clientes e amigos.
Peça para que sejam cada vez mais capacitados a partir do seu trabalho e saiam com
esperança após ter contato com você.
É como eu desejo que você termine este livro, tendo esperança para dias melhores
e um novo ânimo para continuar e fazer um trabalho cada vez melhor!
Branding.lab 112

Livros que vão
ajudá-lo na jornada
Aqui estão algumas indicações pessoais de livros que mudaram a minha forma
de pensar e me ajudam constantemente na minha vida de produtora digital. Tenho
certeza de que vão ajudá-lo também e levá-lo para outro nível de mentalidade e
ação.
Branding.lab 113

CHECKLIST RESUMO
Agora é hora de dar “check” em cada uma das ações conforme você for estudando
e completando :) Tenho certeza que a sua cabeça nunca mais será a mesma depois
de entender cada um destes tópicos e claro aplicá-los com sabedoria.
#1: Adotar um estilo de vida de generosidade e começar a compartilhar

verdadeiramente o seu conhecimento
#2: Criar a sua comunidade e o seu projeto próprio
#3: Definir e escrever quais serão os problemas que você irá resolver através
do seu conteúdo
#4: Escolher um único canal digital para ter consistência no seu posicionamento
#5: Posicionar-se de uma vez por todas e parar de mudar de ideia a cada semana
#6: Definir um pilar de conteúdo seguido de três categorias
#7: Entender que você só vive aquilo que tolera. Hora de dar um basta em
determinadas coisas
#8: Entender que precisará se afastar de pessoas e lugares que o atrapalham

de viver o seu propósito
#9: Reescrever os seus Valores Inegociáveis e publicar nas suas redes sociais
contando detalhes sobre eles
#10: Escrever uma lista de coisas que você abomina e não vai mais tolerar na
sua vida e no seu mercado
#11: Usar o visual como o seu grande aliado
#12: Fazer uma análise geral de como está a sua identidade visual na internet
#13: Fazer uma sessão de fotos em estúdio e externas
#14: Fazer uma sessão de fotos exclusiva dos seus produtos
#15: Escolher uma paleta de cores que transmita os seus valores inegociáveis
Branding.lab 114

#16: Não ser só um corpinho bonito, ter conteúdo relevante!
#17: Não ser um copycat (Alguém que copia outras pessoas)
#18: Fazer um resumo do resumo nos seus conteúdos
#19: Dar um nome para a sua comunidade
#20: Ter características próprias para ter engajamento
#21: Aplicar imagens mentais para construir lembrança de marca
#22: Tangibilizar a sua mensagem
#23: Ser um legítimo nativo digital
#24: Estar atento ao que está acontecendo e ter os seus próprios critérios
#25: Não criar expectativas para fazer parte de nenhum clubinho
#26: Listar todas as pessoas que gostaria que conhecessem você a sua marca
#27: Não usar automação para ganhar mais seguidores no Instagram
#28: Ser como um polvo e fazer o exercício de construção/atualização de

repertório
#29: Contar a sua história, mas lembrar que nem tudo é sobre você
#30: Fazer uma linha do tempo baseada nas palavras: Sucesso, Amor, Fracasso
e Medo
#31: Definir as fontes de renda on-line que você vai perseguir e sair do “efeito
Alice”
#32: Definir a sua meta diária de vendas
#33: Entender que não é sobre mudar o mundo inteiro, mas sobre mudar o mundo
de alguém
#34: Definir o seu tempo criando audiência x criando produto
#35: Criar o seu e-book pago e colocá-lo à venda
Branding.lab 115

#36: Deixar as pessoas saberem do seu novo posicionamento
#37: Alimentar cada etapa do Funil (Aquisição, Ativação, Retenção, Receita,

Indicação).
#38: Ser adaptável e usar os hacks a seu favor
#39: Definir a sua Lista de Emojis Frequentes
#40: Interagir bastante com outros perfis
#41: Definir os seus Pontos de Indignação
#42: Fazer um mural com fotos de todas as pessoas com quem gostaria de
conversar, mas te trazem medo e insegurança
#43: Disponibilizar uma prévia do seu trabalho de forma gratuita
#44: Assistir as indicações de documentários e filmes
#45: Fazer uma oração por todas as pessoas que o seguem e acreditam no seu
trabalho
#Extra: Ler todos os livros indicados
Branding.lab 116

Estamos chegando ao fim...
Apesar das páginas acabarem, é exatamente agora que começa o jogo: você
colocando em prática tudo que aprendeu aqui.
Muito obrigada por escolher este material entre tantos na internet, obrigada por
confiar no Branding.lab e se tornar oficialmente um BrandLaber em busca de fazer
um trabalho ainda mais cirúrgico.
Tenho certeza de que, se você colocar em ação essas 45 práticas, irá ter uma
transformação absurda no seu posicionamento digital. Compartilhe esse livro
usando a hashtag #45praticasBL para eu poder vê-lo! :)
Este livro é dedicado ao meu melhor amigo, meu conselheiro, meu caminho e a
minha esperança: Jesus. É através Dele que todas as coisas são possíveis hoje e
para sempre. É através Dele que eu e você temos vida.
Eu acredito, do fundo do meu coração, que pessoas comuns como você e eu vão
construir coisas incríveis no mundo.
Eu vou ficar ainda mais feliz se você me enviar um direct ou e-mail dizendo como
foi a sua experiência com este livro e como ele o ajudou.
Deus o abençoe.
Ellen, do @Branding.lab
Branding.lab 117

Branding.lab 118

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a Ellen Crio conteúdo na internet há mais de 10 anos e sou

Trabalho com marketing e branding há mais de

Sou completamente apaixonada por esses assuntos e

Através do Branding.lab, meus materiais e consultorias

nessa? produzirem conteúdo valioso sobre o que sabem;

Meu e-mail: contatobrandinglab@gmail.com

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Eu iria ganhar R$ 850,00 com carteira assinada!

No mesmo dia, saí colocando vários currículos por aí.

Corta para o meu novo emprego.

Finalmente, eu estava contratada. Carteira assinada. R$ 850. Escritório. Ar-

E, assim, começou a minha trajetória profissional.

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foi o m elhor empreg

E aqui já temos um primeiro #1 insight deste livro para você:

Tudo o que você faz na internet pode ser usado

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Foi simplesmente incrível tudo que esse blog me proporcionou em termos de

Era trabalhar o dia todo e cuidar do blog nas horas vagas.

E aqui vamos para o #2 insight:

Existe momento para tudo e são as suas escolhas

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estava perdendo a minha vó;

Foi quando eu comecei a questionar minha vida.

A zona de conforto começou a me incomodar. Eu queria algo novo. Eu

Era agora ou nunca. Eu havia chegado em um contexto emocional que jamais

A bem verdade é que eu tinha o melhor emprego: dinheiro, viagens, amigos,

Mas ao mesmo tempo eu estava exausta e triste: planilhas, eventos, cobranças,

Então eu entendi que naquele momento eu não estava mais vivendo o

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Tive sabedoria, prudência e muita inteligência emocional para começar a pesquisar

Até que decidi: quero e vou voltar a

Essa é a maneira mais rápida e eficiente de construir um posicionamento digital forte

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Criei uma comunidade de pessoas apaixonadas pelo meu assunto de especialidade

Faturei mais de R$ 10 mil reais como afiliada de outros infoprodutos.

Somos seguidos por pessoas e marcas como @niinasecrets, @camilacoutinho,

Recebi diversos convites para palestras em vários estados do Brasil.

Recebi diversos presentes de marcas e seguidores que se transformaram em

Conheci pessoas que eu admirava e abri oportunidades de negócios incríveis

Viajei pelo Brasil participando de eventos, fazendo collabs e desenvolvi minhas

Fiz o lançamento do meu curso on-line com o qual atingimos 6em1.

Espero de verdade que aplique todas essas estratégias e depois me conte os

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CURTO PRAZO MÉDIO PRAZO LONGO PRAZO

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Sempre me fiz esta pergunta:

“Eu quero que coisas boas aconteçam só para

Que tipo de contribuição você tem deixado para o mundo e para as

Muitos pensam que generosidade é simplesmente fazer ações sociais, ofertar em

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Duvido que você já não tenha passado pela seguinte situação:

Você está em um restaurante ou em algum local

“Como você faz aqueles filtros nos stories?”

“Como eu faço para começar a desenhar tão bem como você?”

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Por isso crie um projeto de conteúdo próprio o mais rápido possível!

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Tudo o que fiz no último ano com esse projeto mudou

Sou apenas uma pessoa comum que busca criar valor

Eu também aconselho você a seguir meus dois principais