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BOLETIM

ECONÓMICO
MARÇO 2021

Lisboa, 2021 • www.bportugal.pt


Boletim Económico | Março 2021 • Banco de Portugal Av. Almirante Reis, 71 | 1150-012 Lisboa • www.bportugal.pt •
Edição Departamento de Estudos Económicos • Design Departamento de Comunicação e Museu | Unidade de Design •
ISSN (online) 2182-0368
Índice

I Projeções para a economia portuguesa: 2021-23 | 5

1 Introdução | 7

2 Enquadramento externo e hipóteses técnicas das projeções | 8

3 A economia portuguesa em 2021-23 | 9

4 Conclusão | 15
Caixa 1 • O impacto do atual confinamento geral na economia portuguesa | 16

Caixa 2 • Impacto do Plano de Recuperação e Resiliência no período 2021-26 | 19

Caixa 3 • Cenários alternativos para a economia portuguesa | 21

Caixa 4 • Uma avaliação das projeções para a economia portuguesa ao longo


de 2020 | 23

II Tema em destaque | 25

A evolução da dimensão média das empresas em Portugal | 27


Caixa 1 • Conceitos e Fontes de Informação | 30

Caixa 2 • Robustez do conceito e da evolução da dimensão média das empresas | 38


I Projeções para a economia
portuguesa: 2021-23
Caixa 1 O impacto do atual confinamento
geral na economia portuguesa
Caixa 2 Impacto do Plano de Recuperação
e Resiliência no período 2021-26
Caixa 3 Cenários alternativos
para a economia portuguesa
Caixa 4 Uma avaliação das projeções para
a economia portuguesa ao longo de 2020
1 Introdução
As perspetivas para a economia portuguesa continuam a ser influenciadas pela evolução da
pandemia. Ao longo do período 2021-23 projeta-se um crescimento económico de 3,9%, 5,2% e 2,4%
(Quadro I.1.1). A recuperação iniciada no segundo semestre de 2020 foi temporariamente interrom-
pida, ainda que o impacto do atual confinamento seja inferior ao observado no segundo trimestre
de 2020 (Caixa 1). A inflação permanece contida, aumentando de 0,7% em 2021 para 1,0% em 2023.

As projeções assumem que as restrições serão gradualmente levantadas a partir do segundo


trimestre de 2021. A implementação de uma solução médica eficaz estará concluída até ao início
de 2022, em paralelo em Portugal e na área do euro. O início do processo de vacinação veio reforçar
a confiança na recuperação económica, que está também ancorada na manutenção de uma orien-
tação favorável das políticas monetária e orçamental.

Quadro I.1.1 • Projeções do Banco de Portugal para 2021-23 | Taxa de variação anual, percentagem
(exceto onde indicado)

Pesos BE março 2021 BE dezembro 2020


2020 2020 2021 (p) 2022 (p) 2023 (p) 2020 2021 (p) 2022 (p) 2023 (p)

Produto interno bruto (PIB) 100,0 -7,6 3,9 5,2 2,4 -8,1 3,9 4,5 2,4
Consumo privado 64,0 -5,9 2,0 4,8 2,3 -6,8 3,9 3,3 1,9
Consumo público 18,8 0,5 3,7 0,7 0,6 0,4 4,9 0,4 0,7
Formação bruta de capital fixo 19,0 -2,2 3,6 8,0 3,7 -2,8 4,4 5,2 2,0
Procura interna 102,0 -4,7 2,7 4,6 2,3 -5,6 3,9 3,1 1,8
Exportações 36,7 -18,6 13,7 11,5 5,3 -20,1 9,2 12,9 6,7
Importações 38,6 -12,0 10,2 9,9 5,0 -14,4 8,8 9,1 5,1

Contributo para o crescimento


do PIB, líquido de importações
(em pp) (a)
Procura interna -2,3 1,4 2,5 1,2 -2,6 2,6 1,5 0,8
Exportações -5,2 2,5 2,7 1,2 -5,5 1,3 3,0 1,6
Exportações de bens -0,7 1,7 0,3 0,2 -0,7 1,5 0,4 0,3
Exportações de serviços -4,5 0,8 2,4 1,0 -4,8 -0,2 2,6 1,3

Emprego (número de indivíduos) (b) -1,7 0,3 1,6 0,5 -2,3 0,0 1,3 0,9
Emprego (horas trabalhadas) (b) -9,2 4,9 4,4 0,6 -10,8 7,3 2,9 0,9
Taxa de desemprego (c) 6,8 7,7 7,6 7,2 7,2 8,8 8,1 7,4

Balança corrente e de capital (% PIB) 0,1 1,5 2,8 2,9 -0,6 0,5 2,3 2,7
Balança de bens e serviços (% PIB) -1,8 -0,9 0,0 0,2 -1,6 -1,9 -0,5 0,1

Índice harmonizado de preços no consumidor -0,1 0,7 0,9 1,0 -0,2 0,3 0,9 1,1
Bens energéticos -5,2 3,9 -0,4 -1,3 -5,3 -2,0 0,9 0,5
Excluindo bens energéticos 0,3 0,4 1,1 1,2 0,3 0,5 0,9 1,1

Fontes: Banco de Portugal e INE. | Notas: (p) – projetado, pp – pontos percentuais. A data de fecho de dados das projeções macroeconómicas
é 15 de março. (a) Os agregados da procura em termos líquidos de importações são obtidos deduzindo uma estimativa das importações incorporadas
em cada componente. O cálculo dos conteúdos importados foi feito com base em informação relativa ao ano de 2017. Para mais informações sobre
a metodologia subjacente a este cálculo, ver a Caixa “Atualização dos conteúdos importados da procura global para a economia portuguesa” do Boletim
Económico de março de 2019. (b) Conceito de Contas Nacionais. (c) Em percentagem da população ativa.

A recuperação é diferenciada entre setores e componentes da despesa. Os principais contri-


Introdução

butos para o crescimento económico no horizonte de projeção vêm das exportações e do consumo
privado, que são as componentes que mais se reduziram. O investimento cresce 5% em média,

7
beneficiando da entrada de fundos europeus, em particular no âmbito do novo instrumento Next
Generation EU (NGEU) (Caixa 2). A recuperação deverá ser mais lenta nos serviços mais dependen-
tes de contactos pessoais. A retoma da atividade traduz-se numa melhoria no mercado de trabalho,
com um crescimento médio do emprego de 0,8% e uma redução da taxa de desemprego a partir de
2022. Subsistem margens de subutilização de recursos no mercado de trabalho e do produto, que
diminuem ao longo do horizonte de projeção.

A incerteza permanece elevada, não obstante os progressos no controlo da pandemia. Para


ilustrar a incerteza e os riscos em torno da projeção, a Caixa 3 apresenta dois cenários para a econo-
mia portuguesa, que assentam em hipóteses favoráveis ou adversas para a evolução da pandemia
no curto prazo, para alterações nas preferências das famílias e para a adaptação e resistência das
empresas às novas circunstâncias.

2 Enquadramento externo e hipóteses


técnicas das projeções
A recuperação da atividade mundial ocorre ao longo do horizonte de projeção. As hipóteses
para o enquadramento internacional têm subjacente um crescimento económico mundial de 6,2%
em 2021 e um abrandamento para 4,0% e 3,5% em 2022 e 2023 (Quadro I.2.1). O crescimento foi
revisto em alta especialmente em 2021 devido ao crescimento mais forte do que o antecipado no
final de 2020, ao acordo de comércio entre o Reino Unido e a União Europeia e ao pacote de estí-
mulo orçamental dos Estados Unidos da América anunciado em dezembro. Para a área do euro,
as projeções do Banco Central Europeu (BCE) apresentam um crescimento económico de 4,0% em
2021, 4,1% em 2022 e 2,1% em 2023, praticamente inalterado face ao exercício de dezembro. No
final de 2020 e início de 2021, a atividade na área do euro tem sido afetada pelo recrudescimento
da pandemia e das medidas de confinamento, estimando-se um impacto mais reduzido do que
o observado no primeiro trimestre do ano passado.

O padrão de crescimento global é diferenciado entre regiões e setores de atividade. As econo-


mias de mercado emergentes, em particular a China, têm registado um crescimento mais dinâmico
do que as economias avançadas. Adicionalmente, a recuperação do comércio mundial deverá ser
mais atenuada nos serviços, em particular nas viagens e turismo. Por seu lado, as trocas internacio-
Banco de Portugal • Boletim Económico • Março 2021

nais de bens têm revelado maior resiliência. Neste contexto, a procura externa deverá recuperar
menos do que o comércio mundial, com um crescimento de 7,4% em 2021, desacelerando para
3,5% em 2023.

Os preços das matérias-primas aumentam, refletindo sobretudo a recuperação da atividade.


As hipóteses atuais incluem um aumento do preço médio do petróleo face ao anterior exercício
de projeção, para 59,3 dólares por barril em 2021, descendo gradualmente para 53,7 dólares em
2023. As hipóteses incluem uma apreciação do euro de 1,8% em 2021, refletindo a apreciação
dos últimos meses face ao dólar.

As condições monetárias e financeiras deverão manter-se favoráveis ao longo do horizonte


de projeção, sustentadas por políticas monetárias acomodatícias. Na área do euro, assumem-
-se taxas de juro de curto e longo prazo estáveis e próximas dos níveis atuais ao longo de todo
o horizonte de projeção. A taxa de juro implícita da dívida pública portuguesa apresenta um perfil
descendente, de 2,0% em 2021 até 1,8% em 2023.

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Quadro I.2.1 • Hipóteses do exercício de projeção

Revisões face ao BE
BE março 2021
dezembro 2020

2020 2021 2022 2023 2020 2021 2022 2023

Enquadramento internacional
PIB mundial tva -2,9 6,2 4,0 3,5 0,6 0,6 0,1 0,1
PIB – área do euro tva -6,9 4,0 4,1 2,1 0,4 0,1 -0,1 0,0
Comércio mundial tva -9,5 8,4 4,6 3,5 0,0 1,3 0,3 -0,1
Procura externa tva -12,3 7,4 5,7 3,5 0,3 0,3 0,1 -0,2
Preço do petróleo em dólares vma 42,3 59,3 55,7 53,7 0,7 15,3 10,0 6,8
Preço do petróleo em euros vma 37,1 49,1 46,2 44,4 0,6 11,9 7,6 4,7

Condições monetárias e financeiras


Taxa de juro de curto prazo (EURIBOR a 3 meses) % -0,4 -0,5 -0,5 -0,4 0,0 0,0 0,0 0,1
Taxa de juro implícita da dívida pública % 2,2 2,0 1,9 1,8 -0,1 0,0 0,0 0,0
Índice de taxa de câmbio efetiva tva 3,3 1,8 -0,1 0,0 0,1 -0,2 -0,1 0,0
Taxa de câmbio euro-dólar vma 1,1 1,2 1,2 1,2 0,3 2,1 2,0 2,0

Fonte: Eurosistema (cálculos do Banco de Portugal). | Notas: tva – taxa de variação anual, % – em percentagem, vma – valor médio anual.
As hipóteses técnicas e de enquadramento externo e as projeções para o PIB e inflação da área do euro coincidem com as do exercício de
projeção do BCE divulgado a 11 de março (“Projeções macroeconómicas para a área do euro elaboradas por especialistas do BCE”, março
de 2021). As hipóteses técnicas incluem a informação disponível até 16 de fevereiro. A hipótese técnica para o preço do petróleo assenta nos
mercados de futuros. A evolução da taxa EURIBOR a 3 meses tem por base as expetativas implícitas nos contratos de futuros. A taxa de juro
implícita da dívida pública portuguesa é calculada como o rácio entre a despesa em juros do ano e a média simples do stock da dívida no final do
ano e no final do ano anterior. A projeção para a taxa de juro implícita da dívida baseia-se numa estimativa que inclui hipóteses para as taxas de
juro associadas às novas emissões. Um aumento da taxa de câmbio corresponde a uma apreciação. O índice de taxa de câmbio efetiva do euro
é calculado face a um grupo de 42 países parceiros. A hipótese técnica para as taxas de câmbio bilaterais pressupõe a manutenção ao longo do
horizonte de projeção dos níveis médios observados nas duas semanas anteriores à data de fecho da informação. A revisão da taxa de câmbio
euro-dólar é apresentada em percentagem.

3 A economia portuguesa em 2021-23


Apesar da volatilidade no curto prazo, antecipa-se uma recuperação da atividade ao lon-
go do horizonte de projeção. No Boletim Económico de dezembro esperava-se uma queda da
atividade no quarto trimestre de 2020, associada ao surgimento de uma segunda vaga e à maior
restritividade das medidas de contenção. Contudo, a taxa de crescimento económico em cadeia
foi 0,2%, mais 2,0 pontos percentuais (pp) que o projetado em dezembro (Caixa 4). A deteriora-
ção da situação sanitária no início de 2021 e consequente agravamento das medidas de conten-
ção deverão conduzir a uma queda não esperada da atividade no primeiro trimestre do ano. Essa
queda deverá ser inferior à observada no primeiro trimestre de 2020. A maior resiliência da
atividade reflete o processo de aprendizagem das famílias e das empresas, um enquadramento
A economia portuguesa em 2021-23

internacional menos sincronizado e mais favorável, e a manutenção da ação decisiva das políticas
monetárias, orçamentais e prudenciais (Caixa 1). No conjunto do ano, projeta-se um crescimento
do produto interno bruto (PIB) de 3,9%, com uma elevada volatilidade nas variações homólogas
trimestrais. O crescimento projetado para 2022 e 2023 é 5,2% e 2,4% (Quadro I.1.1). As projeções
para 2021 e 2023 mantiveram-se inalteradas, havendo uma revisão em alta de 0,7 pp em 2022.
A economia portuguesa deverá crescer acima da área do euro no horizonte de projeção, após
uma queda mais pronunciada em 2020 e no início de 2021. No final do horizonte, o crescimento
acumulado desde o final de 2019 é idêntico em Portugal e na área do euro.

9
Antecipa-se uma recuperação rápida após o levantamento das medidas de contenção, mas
desigual entre setores. A atividade deverá recuperar de forma robusta com o levantamento pro-
gressivo das medidas de contenção e com a disseminação das vacinas, desacelerando no final do
horizonte de projeção. A atividade industrial tem sido mais resiliente, antecipando-se uma recupe-
ração mais rápida. A recuperação dos serviços e, em particular, nas atividades ligadas ao turismo,
cultura e entretenimento será mais gradual (Gráfico I.3.1).

Gráfico I.3.1 • Evolução do PIB | Índice, 2019 T4 = 100

110
PIB – Projeção do BE
105 Despesa principalmente de dezembro de 2019
direcionada para bens
100

95 PIB

90

85

80 Despesa principalmente
direcionada para serviços
75
2018 2019 2020 2021 2022 2023
(p) (p) (p)

Fontes: Banco de Portugal e INE. | Notas: (p) – projetado. No período de projeção é apresentado o valor médio anual. A despesa principalmente
direcionada para serviços inclui o consumo privado de serviços, o consumo público, a parcela de investimento que é direcionada para serviços,
calculada com base na informação dos quadros de equilíbrio de recursos e utilizações, e as exportações de serviços. Todas as componentes
são líquidas de importações, ou seja deduzindo uma estimativa das importações incorporadas em cada componente. O cálculo dos conteúdos
importados foi feito com base em informação relativa ao ano de 2017. Para mais informações sobre a metodologia subjacente a este cálculo, ver
a Caixa “Atualização dos conteúdos importados da procura global para a economia portuguesa” do Boletim Económico de março de 2019.

As medidas de política têm sido cruciais para mitigar a crise pandémica e promover a recu-
peração económica. De acordo com o Inquérito Rápido e Excecional às Empresas (COVID-IREE),
35% das empresas, representando 20% do volume de negócios, beneficiaram de medidas de apoio
e estariam encerradas, ou com uma baixa probabilidade de estar em funcionamento, na ausên-
cia das medidas desde o início da pandemia. Esta percentagem é superior nas microempresas
e pequenas empresas, que tiveram uma redução do volume de negócios mais acentuada, e que
representam mais de 90% do tecido empresarial português. Em 2021, o pacote de medidas de
apoio às empresas e famílias aprovado no Orçamento do Estado foi alargado. Das medidas direcio-
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nadas para as empresas destaca-se o prolongamento do apoio à retoma progressiva até ao final do
primeiro semestre, a reativação do apoio extraordinário à redução da atividade dos independentes,
o alargamento do programa Apoiar e a criação de novas linhas de crédito. Com o aumento das
restrições à atividade, o universo de empresas que pode aceder ao layoff simplificado alargou-se
e, tanto nesta medida como no apoio à retoma progressiva, a percentagem da retribuição que
é apoiada aumentou. Relativamente às moratórias, que no final de 2020 correspondiam a cerca
de 34% dos empréstimos das sociedades não financeiras, o prazo para novas adesões foi alargado
até 31 de março, mantendo-se os benefícios por um período de nove meses. As empresas nos seto-
res mais afetados beneficiam de uma extensão adicional da maturidade dos seus créditos. No caso
dos particulares, os créditos em moratória correspondem a cerca de 16% do total de empréstimos
no final de 2020, mantendo-se o prolongamento da moratória pública até setembro de 2021.

O consumo privado cresce 2,0%, 4,8% e 2,3% em 2021-23, sendo a recuperação mais lenta nos
segmentos de serviços que exigem interação social. Com o levantamento gradual das restrições

10
e a redução da incerteza, o crescimento do consumo privado reflete a evolução favorável do ren-
dimento disponível real das famílias e a manutenção de condições benignas de financiamento. Tal
como observado no terceiro trimestre de 2020, espera-se que a concretização de compras adiadas,
em particular no início do horizonte de projeção, seja mais forte no caso dos bens. A capacidade de
recuperar oportunidades de consumo adiadas é mais limitada no caso dos serviços.

A recuperação do consumo é reforçada pela tendência decrescente da taxa de poupança ao


longo do horizonte de projeção. A taxa de poupança aumentou de 6,8% em 2019 para 12,0% em
2020. Este aumento não é explicado apenas pelos habituais determinantes, incluindo o motivo de
precaução, estando em larga medida associado aos receios e restrições que limitaram a despesa,
e que se repetiram no início de 2021. Num quadro de progressivo retorno à normalidade, conside-
rou-se que este nível agregado de poupança é superior àquele que as famílias veem como desejável
para o futuro (Gráfico I.3.2).

Gráfico I.3.2 • Evolução do rendimento disponível, do consumo privado e da taxa


de poupança

40 000 30

Percentagem do rendimento disponível


38 000
Preços correntes, milhões de euros

25

36 000
20

34 000
15
32 000

10
30 000

28 000 5

26 000 0
2018 2019 2020 2021 (p) 2022 (p) 2023 (p)

Taxa de poupança (esc. dta.) Rendimento disponível (esc. esq.) Consumo privado (esc. esq.)

Fontes: Banco de Portugal e INE. | Notas: O rendimento disponível é ajustado pela variação da participação líquida das famílias nos fundos de
pensões. No quarto trimestre de 2020, os valores apresentados para o rendimento disponível e para a taxa de poupança são uma estimativa.
No período de projeção é apresentado o valor médio anual.

A taxa de poupança regressa ao nível pré-pandemia no final do horizonte. Esta hipótese impli-
ca que a poupança acumulada durante a pandemia aumenta a riqueza das famílias no período
2021-23. As famílias mantêm estas reservas adicionais num ambiente de incerteza ainda elevada,
em que a taxa de desemprego permanece acima do nível pré-pandemia. Adicionalmente, a evidên-
cia aponta para que a acumulação de poupança em 2020 tenha estado mais concentrada nas famí-
lias de rendimentos mais elevados, cuja propensão marginal para consumir é menor. As compras
com cartões bancários mostram que os indivíduos de consumo alto reduziram mais acentuada-
A economia portuguesa em 2021-23

mente as suas despesas em 2020 do que os indivíduos de consumo baixo (Gráfico I.3.3). Na Caixa 3
equacionam-se hipóteses alternativas para a evolução da taxa de poupança.

O consumo público crescerá 3,7% em 2021, após o aumento de 0,5% em 2020. Esta acele-
ração decorre do efeito de base nas despesas com pessoal associado à redução das horas tra-
balhadas nas administrações públicas em 2020, cuja magnitude é superior à esperada em 2021.
Este impacto é parcialmente compensado pela desaceleração das despesas em bens e serviços,
que traduz o (i) efeito líquido do retorno a um nível normal das compras e vendas das adminis-
trações públicas e o (ii) menor impacto das medidas de contenção da pandemia na área da saúde.

11
No restante horizonte, a gradual desaceleração do emprego público e a reversão dos efeitos da
pandemia em 2022 determinam um crescimento moderado do consumo público, num contexto
de ausência de medidas adicionais de política.

Gráfico I.3.3 • Pagamentos com cartões nacionais por grupo de consumo em 2020 | Taxa
de variação anual, percentagem

-1

-2

-3

-4

-5

-6

-7
Total Consumo Consumo médio-alto Consumo alto
médio/reduzido

Fonte: SIBS (cálculos do Banco de Portugal). | Notas: Os dados apresentados referem-se às compras na rede física de terminais Multibanco
(terminais de pagamento automático e caixas automáticos) executadas com cartões nacionais. O grupo de consumo alto corresponde ao
quarto quartil de despesa média por cartão a nível nacional nos 12 meses anteriores, o grupo de consumo médio-alto corresponde ao terceiro
quartil e o grupo de consumo médio/reduzido agrega os 50% de cartões com menor consumo médio. Para mais detalhes, consultar o Tema
em destaque "O impacto da pandemia no consumo privado – evidência com base em dados de compras com cartões" do Boletim Económico
de dezembro de 2020.

O investimento residencial e o investimento público, menos afetados pela crise, continuarão


a crescer no horizonte de projeção. O investimento residencial deverá permanecer robusto, cres-
cendo 1,6% em média, o que compara com um aumento de 1,9% em 2020. Embora a evolução das
transações e dos preços sugira algum abrandamento no mercado de habitação, os dados das licen-
ças no final de 2020 indicam o aumento dos planos de construção. O crescimento projetado para
o investimento em habitação traduz um quadro de recuperação económica, com condições de
financiamento favoráveis e com a manutenção da atratividade deste ativo como aplicação de pou-
pança e alvo da procura de não residentes em alguns segmentos. Após um aumento estimado
de cerca de 17% em 2020, projeta-se que o investimento público cresça acima de 20% em 2021,
Banco de Portugal • Boletim Económico • Março 2021

mantendo um crescimento dinâmico no restante horizonte. A evolução do investimento público


beneficia do aumento dos recebimentos de fundos europeus.

Após a queda de 5,6% em 2020, o investimento empresarial recupera, crescendo 3,8% em


média no horizonte de projeção. Esta evolução reflete a dinâmica da procura, a redução da incer-
teza associada à pandemia e os importantes estímulos de política, nomeadamente as medidas de
política monetária, com condições de financiamento favoráveis, e as medidas nacionais e suprana-
cionais alicerçadas na transferência de elevados montantes de fundos europeus (Caixa 2). A evolu-
ção do investimento é condicionada pelas fragilidades em alguns segmentos do tecido produtivo.
A deterioração da situação financeira de empresas que chegaram à crise com endividamento eleva-
do e a incerteza no perfil da procura contribuem para o adiamento de investimentos.

A recuperação das exportações conjuga a dinâmica favorável da procura externa de bens


com a recuperação gradual do turismo e dos serviços relacionados. As exportações de

12
bens e serviços crescem 13,7% em 2021, 11,5% em 2022 e 5,3% em 2023. Esta evolução reflete
a dissipação mais lenta dos impactos diretos da pandemia nas exportações de turismo, que come-
çam a ganhar dinamismo apenas a partir de meados de 2021, e o peso significativo desta compo-
nente, o quarto mais elevado na área do euro em 2019. No final do horizonte de projeção, as expor-
tações de turismo encontram-se ainda ligeiramente abaixo das de 2019. A experiência da pandemia
sugere a possibilidade de uma redução das viagens de negócios nos próximos anos, o que penaliza
a evolução dos setores exportadores de serviços. Por seu lado, as exportações de bens crescem
15,1% em 2021 – ultrapassando as de 2019 – e aumentam 4,9% e 3,2% em 2022 e 2023.

As importações crescem em média 8,4% em 2021-23, desacelerando no final do período, em


linha com a evolução da procura global ponderada pelos conteúdos importados. A evolu-
ção das importações é influenciada pela recuperação mais rápida dos setores ligados aos bens,
que têm conteúdos importados mais elevados. Face a 2020, assume-se um aumento da elasti-
cidade entre as importações e a procura global ponderada, em contraponto com a maior rigi-
dez das importações em períodos de contração. Contudo, a elasticidade é ligeiramente inferior
à média histórica, dando continuidade à tendência de redução que se observou no período anterior
à pandemia.

O défice da balança de bens e serviços diminui em 2021, situando-se em valores próximos


de zero no restante horizonte de projeção. Esta evolução reflete a recuperação dos setores
ligados aos serviços, nomeadamente o turismo, e o maior peso desta componente nas exporta-
ções do que nas importações. Em 2021, os termos de troca deverão ter um contributo negativo,
em parte associado ao aumento do preço do petróleo.

O excedente da balança corrente e de capital aumenta ao longo do horizonte de pro-


jeção. Para além da evolução favorável do saldo da balança de bens e serviços, o exceden-
te das balanças de rendimentos e de capital aumenta, beneficiando (i) do efeito pontual da
devolução em 2021 de 1088 milhões de euros por parte do Fundo Europeu de Estabilização
Financeira pagos por Portugal no âmbito do Programa de Assistência Económica e Financeira,
(ii) da trajetória de redução do pagamento de juros da dívida pública e (iii) do aumento dos
recebimentos de fundos europeus. No período 2021-23 Portugal deverá receber 3,8% do PIB
por ano, em média, de fundos europeus, conjugando montantes associados à finalização do
Quadro Financeiro Plurianual (QFP) 2014-20, ao início do QFP 2021-27 e ao NGEU. Em particu-
lar, estima-se que as subvenções associadas ao NGEU representem cerca de um terço do total
dos fundos recebidos.

O emprego aumenta 0,8%, enquanto as horas trabalhadas crescem 3,3%, em média em


2021-23. A natureza da crise pandémica e as medidas de política adotadas contribuíram para
atenuar a diminuição do emprego em 2020, que foi muito mais mitigada do que a redução das
horas trabalhadas (-1,7% e -9,2%, respetivamente). Com a recuperação da atividade antecipa-
A economia portuguesa em 2021-23

-se que as empresas recorram, numa primeira fase, aos trabalhadores que têm disponíveis
para dar resposta ao aumento da procura. As horas trabalhadas crescem significativamente
mais do que o emprego especialmente em 2021 e 2022 (Quadro I.1.1). A evolução moderada
do emprego também reflete os desafios demográficos e a retoma gradual nos segmentos mais
afetados pela crise, nomeadamente nos setores mais expostos aos contactos pessoais, mais
intensivos em trabalho e com menor possibilidade de recorrer ao teletrabalho (Gráfico I.3.4),
bem como nos indivíduos mais jovens, com níveis de qualificação mais baixos e com vínculos
temporários.

13
Gráfico I.3.4 • Evolução do emprego | Índice, 2019 T4 = 100

104

102 Total excluindo serviços


mais afetados pela pandemia
100

Total
98

96

94 Serviços mais afetados


pela pandemia
92

90
2018 2019 2020 2021 2022 2023
(p) (p) (p)

Fontes: Banco de Portugal e INE. | Notas: (p) – projetado. No período de projeção é apresentado o valor médio anual. Os serviços mais afetados pela
pandemia incluem o comércio por grosso e a retalho, reparação de veículos, transportes e armazenagem, alojamento e restauração, atividades
artísticas, de espetáculos e recreativas e outros serviços (ramos de atividade G-I e R-U).

A taxa de desemprego deverá aumentar de 6,8% em 2020 para 7,7% em 2021, antes de iniciar
uma trajetória descendente até ao final do horizonte de projeção. A informação disponível para
o início do ano sugere uma relativa estabilização da taxa de desemprego e uma redução do empre-
go e da população ativa, num quadro semelhante ao observado no segundo trimestre de 2020,
embora em menor escala. No conjunto do ano antecipa-se um aumento da taxa de desemprego,
traduzindo o aumento dos indivíduos que transitam da inatividade para o desemprego. Esta evolu-
ção traduz o aumento da taxa de atividade, associado ao levantamento das medidas de contenção
e à recuperação da atividade económica.

No final do horizonte, a taxa de desemprego deverá ser superior à observada em 2019, embora
muito aquém da observada na crise de 2011-13. Apesar do sucesso das medidas de política em
mitigar os impactos negativos da crise pandémica no mercado de trabalho, antecipa-se que existam
alguns efeitos mais prolongados, decorrentes de eventuais alterações nas preferências dos agentes
(por exemplo, compras eletrónicas, viagens de negócios e teletrabalho) e da necessidade de realo-
cação de fatores produtivos entre setores.

A inflação mantém-se contida em Portugal e na área do euro. A taxa de variação do índice


harmonizado de preços no consumidor deverá aumentar de -0,1% em 2020 para 0,7% em 2021,
Banco de Portugal • Boletim Económico • Março 2021

0,9% em 2022 e 1,0% em 2023 (Quadro I.1.1). À semelhança do observado em 2020, a evolução
projetada dos preços é mais moderada em Portugal do que na área do euro, com um diferencial
negativo de 0,5 pp em média face às projeções divulgadas pelo BCE.

No curto prazo, antecipa-se o aumento das pressões inflacionistas externas. Esta evo-
lução é influenciada pela subida do preço do petróleo, pela aceleração dos preços das matérias-
-primas não energéticas e pelo aumento do custo dos fretes marítimos internacionais, em par-
ticular da Ásia para a Europa. O aumento do preço do petróleo é mais forte do que o assumido
anteriormente, contribuindo de forma decisiva para a revisão em alta da inflação projetada para
2021. Após a queda de 1,4% em 2020, os preços de importação de bens excluindo energéticos
deverão aumentar 1,9% em 2021, crescendo 1,6% em média no horizonte de projeção.

A redução da subutilização de recursos produtivos contribuirá para o aumento da infla-


ção. Excluindo bens energéticos, a inflação aumentará gradualmente de 0,3% em 2020 para 0,4%
em 2021, 1,1% em 2022 e 1,2% em 2023. O aumento da inflação está associado à dissipação dos

14
impactos diretos da pandemia e à recuperação da procura. Em 2021, antecipa-se o aumento dos
preços nos setores mais afetados pela pandemia, tais como os serviços associados ao turismo, cujos
preços caíram cerca de 5% em 2020 (Gráfico I.3.5).

Gráfico I.3.5 • Evolução do índice harmonizado de preços no consumidor | Taxa de variação


homóloga trimestral e anual, percentagem

3,5

3,0

2,5

2,0
Serviços
1,5

1,0

0,5

0,0
Total excluindo bens energéticos
-0,5
Bens excluindo
-1,0 energéticos
2018 2019 2020 2021 2022 2023
(p) (p) (p)

Fontes: Banco de Portugal e INE. | Notas: (p) – projetado. No período de projeção é apresentada a taxa de variação anual.

Antecipa-se a manutenção de um crescimento contido dos salários ao longo do horizonte de


projeção, inferior ao observado antes da crise pandémica. O aumento inferior a 3% dos salários
no setor privado em 2020 (4,3%, em média, nos dois anos anteriores) refletiu fatores como o menor
número de atualizações das tabelas salariais negociadas em sede de contratação coletiva e o impacto
das políticas de proteção do emprego, nomeadamente o layoff simplificado. Estes fatores foram
mitigados pelo aumento de 5,8% do salário mínimo e por efeitos de composição positivos, com
a redução do emprego a ser mais concentrada nos escalões salariais mais baixos. Com a recu-
peração da economia, alguns destes efeitos dissipam-se (políticas de proteção) e outros têm
tendência a inverter-se, como os efeitos de composição, antecipando-se um crescimento salarial
médio acima de 2% no horizonte de projeção. As atuais projeções incluem o aumento de 4,7% do
salário mínimo em 2021.

4 Conclusão
As projeções apontam para uma recuperação da atividade económica no período 2021-23, assen-
te no sucesso do combate à pandemia à escala internacional, no reforço da confiança e no apoio
das medidas de política nacionais e supranacionais.

Embora se antecipe que o nível de atividade económica de 2019 seja alcançado em meados de
2022, existe uma perda face ao que se teria verificado na ausência da pandemia. A crise levou
à interrupção da acumulação de fatores produtivos, incluindo capital humano, e à redução da
eficiência na utilização dos mesmos, motivada pelas preocupações com a disseminação e com
o combate ao vírus. Existem também custos de realocação dos fatores produtivos associados
ao impacto setorial diferenciado. Adicionalmente, o aumento do endividamento dos setores
Conclusão

público e privado, já com pontos de partida elevados, colocará importantes desafios à economia
portuguesa.

15
Caixa 1 • O impacto do atual confinamento geral na economia portuguesa
A terceira vaga da pandemia implicou um novo confinamento geral a partir de 15 de janeiro de 2021,
com um reforço das medidas a partir de 22 de janeiro. Esta caixa analisa a evolução da economia
portuguesa desde o início deste período até 14 de março, comparando com os efeitos observados
no primeiro estado de emergência, que vigorou entre 18 de março e 2 de maio de 2020.

Apesar de este confinamento ser mais prolongado do que o primeiro, a informação de alta fre-
quência disponível aponta para que a redução da atividade esteja a ser menos severa, manten-
do-se alguma diferenciação por componente da despesa e setor de atividade.

Entre 15 de janeiro e 14 de março de 2021, a redução do indicador diário para a atividade


económica em Portugal (DEI) correspondeu a cerca de 40% da queda registada no primeiro
estado de emergência (Gráfico C1.1 – Painel A). A capacidade de adaptação e aprendizagem dos
agentes económicos e o enquadramento internacional mais favorável – refletindo uma menor
sincronização da situação pandémica entre os países europeus e o dinamismo das economias
asiáticas e americana – poderão ajudar a explicar o menor efeito do atual confinamento na ativi-
dade. No início de 2021, os Purchasing Managers’ Indexes (PMI) para a área do euro mantiveram
uma evolução estável, com um comportamento mais favorável na indústria do que nos serviços
(Gráfico C1.1 – Painel B). Estes desenvolvimentos apontam para uma evolução positiva da pro-
cura externa dirigida à economia portuguesa, implicando um impacto diminuto do atual confina-
mento nas exportações de bens.

Gráfico C1.1 • Indicadores para a evolução da atividade | Taxas de variação homóloga e índice,
janeiro de 2020=100

Painel A – Indicador diário da Painel B – PMI para Painel C – Valores movimentados


atividade económica em Portugal a área do euro em ATM/POS em Portugal

120 40
10 Indústria Cartões
5 110 20
Compósito nacionais
0 100 0
-5 90 -20
-10 Serviços -40
80
-15
70 -60 Cartões
-20
60 -80 estrangeiros
-25
-30 -100
50
Banco de Portugal • Boletim Económico • Março 2021

Fontes: Banco de Portugal, IHS Markit e SIBS. | Notas: Dados diários até 14 de março de 2021. Os indicadores de alta frequência foram
considerados em média móvel centrada de 7 dias (nível, no caso do indicador diário para a atividade económica, e taxa de variação
homóloga, no caso dos valores movimentados em ATM/POS). Os dados diários dos valores movimentados em ATM/POS correspondem apenas
a levantamentos e compras com cartões nacionais ou estrangeiros no território português (os movimentos com cartões nacionais representam
91% do total). Para uma descrição mais pormenorizada do Indicador diário para a atividade económica, ver Lourenço e Rua (2020), “The DEI:
tracking economic activity daily during the lockdown”, Working Paper n.º 13, Banco de Portugal.

Nos indicadores de consumo privado e turismo, o impacto deste confinamento é mais significa-
tivo traduzindo as restrições sobre a mobilidade dos cidadãos e o encerramento do comércio,
restauração e outros estabelecimentos. Os valores movimentados com cartões nacionais em
caixas automáticos e terminais de pagamento (ATM/POS) em Portugal diminuíram 20%, em ter-
mos homólogos entre 15 de janeiro e 14 de março de 2021, o que compara com uma redução
de 38% no primeiro confinamento (Gráfico C1.1 – Painel C). A quebra foi superior nos valores
movimentados com cartões estrangeiros em Portugal (queda de 66%, cerca de 80% da queda

16
no primeiro confinamento). Em contraste, a confiança dos consumidores em 2021 permaneceu
próxima da observada no final de 2020 e acima do nível de abril.

A edição de fevereiro do Inquérito Rápido e Excecional às Empresas (COVID-IREE) confirma o menor


impacto económico deste confinamento, mantendo-se a diferenciação setorial. Os resultados pon-
derados pelo volume de negócios das empresas respondentes mostram que, na primeira quin-
zena de fevereiro, apenas 2% das empresas suspenderam temporariamente a sua atividade,
o que compara com 8% em abril. Esta percentagem foi superior no Alojamento e restauração
(30%, menos 22 pp do que no primeiro confinamento), situando-se próxima de zero nos restan-
tes setores de atividade.

O inquérito aponta para uma quebra de 18% no volume de negócios na primeira quinzena de feve-
reiro, face à situação sem pandemia, cerca de metade da variação reportada em abril (Gráfico C1.2).
Esta redução foi superior nos setores dos serviços que envolvem contactos pessoais. O Alojamento
e restauração registou uma quebra de 68% nas vendas, quase idêntica à observada durante o pri-
meiro confinamento. Nos Outros serviços a redução foi de 27%, o que compara com -40% em abril,
destacando-se o impacto nas atividades artísticas, de espetáculos e recreativas e nas agências de
viagem. Em contraste, o setor da Informação e comunicação registou a menor quebra de volume de
negócios. Na comparação com o primeiro confinamento, os Transportes e armazenagem e a Indústria
e energia destacam-se por terem quedas muito menores no volume de negócios. No primeiro caso,
a redução em fevereiro situou-se em 29% (face a -62% em abril), refletindo, segundo as empresas
deste setor, o aumento da procura e o menor impacto das atuais medidas de contenção sobre a sua
atividade. No caso da Indústria e energia, a melhor posição face a abril (queda de 12%, face a -34% em
abril) traduz a adoção de estratégias de adaptação à situação pandémica, o que preparou as empre-
sas para continuar a produzir mesmo sob as restrições do novo estado de emergência. O menor
impacto deste confinamento na Indústria é confirmado pela estabilidade do indicador de confiança
em janeiro e fevereiro de 2021 e pela redução de 5% do índice de produção industrial em janeiro de
2021, que compara com -11% em março e -32% em abril de 2020.

Gráfico C1.2 • Impacto da pandemia no volume de negócios das empresas, por setor
de atividade | Variação face a uma situação sem pandemia, percentagem

0
-6

O impacto do atual confinamento geral na economia portuguesa


Fev. 21 -12 -13 -14
-18
-20 -20
Menor impacto
no atual -27 -27
-29
confinamento -34 -33
-35
-40 Abr. 20 -40

-60
-62
-68
-72

-80
Total Indústria Construção e Comércio Transportes e Alojamento Informação e Outros
(COVID-IREE) e energia at. imobiliárias armazenagem e restauração comunicação serviços

Fontes: Banco de Portugal e INE (COVID-IREE). | Notas: Os resultados baseiam-se nas respostas à questão sobre o impacto da pandemia no
volume de negócios face a uma situação sem pandemia (edições do COVID-IREE de abril e da primeira quinzena de fevereiro). Para cada empresa,
considerou-se que a variação do seu volume de negócios correspondia ao ponto médio do intervalo reportado. Adicionalmente, atribuiu-se
uma variação de -100% para as empresas que reportaram estar encerradas definitivamente. As respostas das empresas foram agregadas com
base no seu volume de negócios. Note-se que o COVID-IREE não cobre todos os setores de atividade e por isso os seus resultados não podem
ser extrapolados para o total da economia. Em particular, encontram-se em falta os setores financeiro e público. Para mais detalhes e para uma
descrição dos impactos no volume de negócios em abril de 2020, consultar a Caixa 2 do Boletim Económico de junho de 2020.

17
O inquérito mostra também que o novo confinamento teve um impacto negativo nos trabalhado-
res ao serviço. Na primeira quinzena de fevereiro, as empresas registaram uma quebra de 10%
no pessoal efetivamente a trabalhar, face ao nível sem pandemia, cerca de um terço do impacto
no primeiro confinamento. Esta menor redução está alinhada com a quebra inferior no volume
de negócios e consequentemente com um recurso em menor escala às medidas de apoio, como
o layoff simplificado e o apoio à retoma progressiva. De acordo com a informação do Ministério
do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, o número de trabalhadores abrangidos pelo layoff
simplificado até 12 de fevereiro de 2021 era cerca de um terço dos abrangidos em abril de 2020.
As reduções no pessoal efetivamente a trabalhar foram inferiores a 10% na maioria dos setores,
o que contrasta com a quebra de 40% no Alojamento e restauração.

Neste contexto de confinamento geral, e tendo em conta as medidas de apoio em vigor, as empre-
sas mostraram-se mais resilientes. Na primeira quinzena de fevereiro de 2021, 89% das empresas
(ponderadas pelo seu volume de negócios) reportaram que conseguiam permanecer em atividade
por um período superior a seis meses, nas circunstâncias atuais e ausência de novas medidas de
apoio (mais 26 pp do que em abril de 2020). A percentagem situou-se acima dos 85% em todos os
setores, exceto no Alojamento e restauração onde apenas 45% das empresas referiram conseguir
permanecer em atividade por mais de seis meses.

A economia portuguesa tem reagido de forma muito rápida, com quebras significativas aquando do
recrudescimento do número de contágios e consequente adoção de medidas de contenção, mos-
trando capacidade de adaptação ao longo dos períodos de confinamento e em especial quando
se inicia a reabertura gradual das atividades económicas. Este comportamento tende, ainda assim,
a ser função da duração dos períodos de confinamento. Depois de várias semanas do confinamento
atual, o DEI voltou a apresentar uma trajetória descendente na primeira quinzena de março. Esta
evolução sinaliza riscos sobre a capacidade de recuperação da economia face à extensão temporal
das medidas restritivas.
Banco de Portugal • Boletim Económico • Março 2021

18
Caixa 2 • Impacto do Plano de Recuperação e Resiliência no período 2021-26
A pandemia COVID-19 motivou uma forte intervenção das autoridades de política económica para
mitigar uma potencial destruição de capacidade produtiva e de emprego. A Comissão Europeia
(CE) reforçou os seus instrumentos com a criação do NGEU, cujo elemento principal de dotação
financeira é o Mecanismo Europeu de Recuperação e Resiliência (MERR). Através de subvenções e
empréstimos, o MERR financia as reformas e os investimentos definidos no Plano de Recuperação
e Resiliência (PRR) de cada Estado-Membro, a implementar no período 2021-26. Esta ajuda finan-
ceira foca-se em duas prioridades anteriormente definidas pela CE – a transição digital e o comba-
te às alterações climáticas – mas abarca também investimentos em apoios sociais.
Esta caixa avalia o impacto macroeconómico do PRR na economia portuguesa no período
2021-26. Apenas são consideradas as componentes financiadas por subvenções, cujo mon-
tante total ascende a 13,9 mil milhões de euros, o que corresponde a 6,5% do PIB de 2019,
a quinta percentagem mais elevada na Europa. O PRR considerado neste exercício correspon-
de à versão apresentada para consulta pública no dia 15 de fevereiro; a versão final deverá ser
apresentada pelo Governo à CE até 30 de abril. Os resultados apontam para que o nível do PIB
em 2026 seja entre 1,1% e 2,0% superior ao que ocorreria na ausência do PRR (Quadro C2.1).

Quadro C2.1 • Estimativas do impacto macroeconómico do PRR na economia portuguesa


em 2026 | Variação face ao nível que ocorreria na ausência do PRR, percentagem

Abordagem
Modelo de médio Modelo
da contabilidade
prazo PESSOA
do crescimento

PIB 1,1 1,3 2,0


Emprego 0,7 0,2 1,4

Fonte: Banco de Portugal. | Nota: Para mais detalhes sobre o modelo PESSOA ver Júlio, P. e Maria, J. (2017), “The Portuguese post-2008 period:
a narrative from an estimated DSGE model“, Working Paper n.º 15, Banco de Portugal.

Partindo da informação disponível, assumiu-se que as subvenções serão utilizadas para financiar
investimentos públicos (cerca de dois terços do total) e privados. No curto prazo, o estímulo
do PRR transmite-se à economia através do aumento do investimento, que desencadeia um
aumento da procura interna, das importações e do emprego. As exportações também aumen-
tam, beneficiando do estímulo ser coordenado na Europa. No médio prazo, com a acumulação

Impacto do Plano de Recuperação e Resiliência no período 2021-26


de stock de capital, aumenta a capacidade produtiva da economia. Adicionalmente, a moderni-
zação do stock de capital e a adoção de novas tecnologias aumentam a eficiência com que os
fatores produtivos são utilizados, ou seja, a produtividade total dos fatores (PTF).
Dada a diversidade dos investimentos e dos canais de transmissão, a avaliação do impacto
macroeconómico do PRR é um exercício complexo. Deste modo, apresentam-se resultados com
base em três abordagens complementares. O primeiro exercício é baseado no modelo de médio
prazo da economia portuguesa, habitualmente usado nas projeções publicadas pelo Banco de
Portugal, que capta principalmente os efeitos do lado da procura. O segundo exercício utiliza
um modelo estrutural de equilíbrio geral para a economia portuguesa (o modelo PESSOA) que
permite identificar efeitos macroeconómicos de choques exógenos do lado da procura ou da
oferta. Este modelo apresenta uma estrutura de produção multissetorial, imperfeições no fun-
cionamento dos mercados, e fricções reais, nominais e financeiras. O terceiro exercício baseia-
-se numa abordagem de contabilidade do crescimento setorial, assente em hipóteses relativas
à acumulação de capital, a alterações dos coeficientes tecnológicos das funções de produção
setoriais e ao aumento da PTF. Este exercício permite avaliar o impacto na atividade e no empre-
go dos setores no final do período, decorrentes dos investimentos previstos no PRR.

19
No modelo de médio prazo, a atividade económica em 2026 é 1,1% superior face ao que ocor-
reria na ausência do PRR, refletindo essencialmente o aumento do investimento e do consumo
privado. Estima-se um aumento de 0,7% no emprego em 2026.

As simulações realizadas com o modelo PESSOA apontam para resultados semelhantes, esti-
mando-se que a atividade económica e o emprego em 2026 sejam mais elevados 1,3% e 0,2%,
respetivamente.

No caso do exercício setorial, o valor acrescentado bruto total aumenta 2,0% no final dos seis
anos. Os contributos do capital, do trabalho e da PTF são de 0,7, 0,8 e 0,4 pp, respetivamente.
A criação de emprego implícita é de 1,4%, o que corresponde a cerca de 70 mil postos de
trabalho.

As estimativas apresentadas apontam para que a implementação do PRR – nos montantes


e prazos definidos – tenha um impacto positivo significativo na economia portuguesa, contribuin-
do para uma recuperação mais rápida da crise pandémica. No entanto, subsistem fatores de
incerteza interrelacionados que podem condicionar os resultados apresentados: as limitações
dos instrumentos analíticos utilizados, em particular para a avaliação do impacto na PTF; o perfil
temporal de entrada dos fundos; a capacidade de absorção dos mesmos, que pode influenciar
o grau de sobreposição do PRR face aos planos pré-existentes; a repartição entre investimento
público, investimento privado ou despesa corrente; a posição cíclica da economia; as even-
tuais externalidades positivas das reformas associadas ao PRR, nomeadamente na melhoria do
ambiente de negócios e da atratividade do investimento; a eficiência do investimento realizado;
e a capacidade institucional para selecionar e executar projetos viáveis.

Os aspetos acima referidos prendem-se em larga medida com as questões de implementação –


prazos e agilização – e governação – controle, transparência e eficiência dos projetos – do PRR.
A magnitude do estímulo financeiro e os prazos de execução do plano constituem desafios
importantes à sua implementação.

O impacto permanente destes fundos depende da capacidade de Portugal para absorver recur-
sos disponíveis e gerar um fluxo mais permanente de atividade, que sobreviva ao período em
que os estímulos financeiros ocorrem. Estes recursos financeiros poderão traduzir-se em pou-
panças de despesa pública e privada no futuro que, se utilizadas de forma eficiente, levarão ao
aumento da capacidade produtiva. Este efeito não é cabalmente captado pelos modelos utiliza-
dos. O aumento da eficiência deve ser um objetivo presente e primordial do PRR.
Banco de Portugal • Boletim Económico • Março 2021

20
Caixa 3 • Cenários alternativos para a economia portuguesa
A evolução da economia portuguesa ao longo do horizonte de projeção permanece rodeada de incer-
teza. Ao contrário de outros períodos, a maior incerteza concentra-se no curto prazo e decorre da
incerteza quanto à evolução da pandemia e do processo de vacinação. A médio prazo será sobretudo
a reação endógena dos agentes económicos, em particular as alterações no comportamento das famí-
lias e a resiliência das empresas, que induz incerteza adicional ao exercício. Para ilustrar os riscos subja-
centes à projeção central foram elaborados um cenário favorável e um cenário adverso.

No cenário favorável, a procura externa dirigida à economia portuguesa apresenta um cresci-


mento mais acentuado que nas projeções apresentadas neste Boletim Económico e atinge o nível
pré-pandemia no final de 2022 (Quadro C3.1).1 No cenário adverso, a procura externa cresce
menos em 2021-22 e situa-se ainda abaixo do nível pré-pandemia no final do horizonte de proje-
ção. O diferente ritmo de recuperação da atividade económica internacional determina também
uma evolução diferenciada dos preços externos, com aumentos mais acentuados no cenário
favorável e mais contidos no cenário adverso ao longo de todo o horizonte.

Quadro C3.1 • Procura externa dirigida à economia portuguesa e PIB em Portugal – cenários
alternativos | Taxa de variação anual, percentagem

2020 2021 (p) 2022 (p) 2023 (p)

Procura externa
Cenário favorável -12,3 11,5 5,9 3,6
Projeções BE março 2021 -12,3 7,4 5,7 3,5
Cenário adverso -12,3 2,4 3,8 4,0

PIB
Cenário favorável -7,6 4,7 5,4 2,3
Projeções BE março 2021 -7,6 3,9 5,2 2,4
Cenário adverso -7,6 1,6 3,2 3,2

Fontes: Banco de Portugal, Eurosistema e INE. | Notas: (p) – projetado, BE – Boletim Económico.

No cenário favorável, o melhor controlo das infeções e o levantamento mais rápido das medidas de
contenção traduzem-se numa redução da incerteza e num aumento da confiança dos agentes eco-
nómicos. Neste contexto, o nível do consumo privado situa-se acima do considerado nas projeções
deste Boletim (com taxas de crescimento de 3,1% em 2021, 4,7% em 2022 e 2% em 2023), para
o que contribui uma taxa de poupança temporariamente inferior à observada antes da crise pandé-
mica. Assume-se que as famílias gastam parte da poupança acumulada em 2020, em larga medida
Cenários alternativos para a economia portuguesa

de natureza forçada, o que permite repor mais rapidamente a despesa adiada durante a pandemia.
Num cenário de menor incerteza, o investimento aumenta mais, em particular em 2021. Refletindo
o maior crescimento da procura interna e externa, no cenário favorável o PIB cresce 4,7% em 2021,
5,4% em 2022 e 2,3% em 2023. No início de 2022, o PIB atinge o valor observado no final de 2019
(Gráfico C3.1).

Neste cenário favorável, o mercado de trabalho recupera mais rapidamente, com a taxa de desem-
prego a regressar aos níveis pré-pandemia no final do horizonte de projeção, o que contribui

1. As hipóteses subjacentes ao enquadramento internacional baseiam-se nos cenários alternativos apresentados para a área do euro, no contexto do
exercício divulgado pelo BCE a 11 de março.

21
também para uma redução mais marcada da poupança por motivos de precaução. Num enqua-
dramento macroeconómico mais favorável, a taxa de inflação situa-se em média ao longo do
horizonte 0,1 pp acima das projeções apresentadas neste Boletim.

Gráfico C3.1 • Cenários alternativos para a evolução do PIB | Índice 2019 = 100

106 BE dezembro 2019 Cenário


favorável
104

102 Projeções
BE março 2021
100
Cenário
98
adverso
96

94

92

90

88

86
2019 2020 2021 (p) 2022 (p) 2023 (p)

Fontes: Banco de Portugal e Eurosistema. | Nota: (p) – projetado.

No cenário adverso, assume-se uma disseminação mais gradual da vacina e que o surgimento de
novas variantes permanece uma ameaça, podendo traduzir-se em novos períodos de confina-
mento e restrições à circulação entre fronteiras ao longo de 2021. Para além do impacto negativo
na confiança dos agentes económicos, a manutenção de medidas de contenção e os receios de
contágio implicam uma evolução mais contida do consumo privado, em particular de serviços
mais expostos ao contacto pessoal. A taxa de poupança permanece acima da taxa de longo
prazo. Neste cenário, o consumo privado cresce marginalmente em 2021 (0,4%) e recupera de
forma mais moderada (3,6% em 2022 e 2% em 2023). Apenas no final do horizonte de projeção,
o consumo privado atinge o nível pré-pandemia.
O prolongamento de níveis baixos de procura interna e externa e a persistência de restrições à ati-
vidade põem em causa a viabilidade e a sobrevivência de um maior número de empresas. A dete-
rioração da situação financeira das empresas, em particular as pertencentes aos setores mais afeta-
dos e as mais endividadas, implica perdas de emprego e de capacidade produtiva. Adicionalmente,
a maior incerteza leva a um adiamento de decisões de investimento, o que contribui para o menor
Banco de Portugal • Boletim Económico • Março 2021

crescimento da procura agregada. Estes efeitos são parcialmente mitigados pelo reforço das medi-
das de apoio implementadas e pela adoção de políticas que impedem a amplificação financeira da
crise. Os efeitos sobre as contas públicas não colocam em causa a hipótese de sustentabilidade,
mas os seus efeitos de médio e longo prazo não podem deixar de ser considerados.
A deterioração do enquadramento internacional a par do prolongamento das medidas de conten-
ção induz uma recuperação mais lenta das exportações, em particular, de serviços. O PIB cresce
a um ritmo inferior ao considerado nas projeções deste Boletim em 2021 e 2022, 1,6% e 3,2%,
respetivamente, e acima em 2023, 3,2%.
Neste cenário adverso, a evolução do mercado de trabalho é mais desfavorável. A taxa de desem-
prego aumenta ao longo de 2021, situando-se no final do horizonte de projeção cerca de 2 pp
acima do observado antes da crise pandémica. O PIB retorna ao nível pré-pandemia no final de
2023. Num enquadramento macroeconómico menos favorável a taxa de inflação diminui 0,1 pp,
em média, face à projeção apresentada neste Boletim.

22
Caixa 4 • Uma avaliação das projeções para a economia portuguesa ao longo
de 2020
A crise desencadeada pela pandemia COVID-19 trouxe desafios ao acompanhamento e projeção
da economia portuguesa. Esta caixa analisa a evolução das projeções para a atividade económica
elaboradas ao longo de 2020.

A pandemia COVID-19 implicou uma incerteza exacerbada, traduzindo-se num aumento acen-
tuado da dispersão e da volatilidade nas previsões para a economia portuguesa ao longo de
2020 elaboradas por organismos internacionais e por analistas privados (Gráfico C4.1). A com-
plexidade na elaboração das projeções foi superior ao habitual, refletindo: (i) a dificuldade de
antecipar a evolução da pandemia; (ii) a dificuldade de antecipar o aparecimento e implementa-
ção de soluções médicas eficazes; (iii) a sucessão e a escala das políticas implementadas pelas
autoridades e (iv) a quebra das relações habituais entre agregados macroeconómicos.

Gráfico C4.1 • Projeções para a variação do PIB em 2020 por data de divulgação | Taxa
de variação anual, percentagem

-3

-6

-9

-12
dez. 19 jan. 20 fev. 20 mar. 20 abr. 20 mai. 20 jun. 20 jul. 20 ago. 20 set. 20 out. 20 nov. 20 dez. 20

Consensus – média CE FMI OCDE Banco de Portugal Observado

Fontes: Banco de Portugal, CE, Consensus, FMI e OCDE.

Uma avaliação das projeções para a economia portuguesa ao longo de 2020


As primeiras projeções do Banco de Portugal após o início da pandemia foram publicadas a 26 de
março, cerca de uma semana após ter sido decretado o estado de emergência em Portugal. Com
a elevada incerteza subjacente ao exercício, em particular a quase inexistência de indicadores
económicos que refletissem o impacto da pandemia e das medidas de confinamento, optou-se
pela publicação de dois cenários. Estes cenários apontavam para taxas de variação do PIB em
2020 de -3,7% no cenário favorável e de -5,7% no cenário adverso (Gráfico C4.1).

No Boletim Económico de junho, a projeção para a atividade económica foi revista em baixa,
antecipando-se uma redução do PIB de 9,5%. Esta projeção tinha implícita uma queda em cadeia
sem precedentes no segundo trimestre, em torno de 15% (após uma redução observada de 4%
no primeiro trimestre), e uma recuperação acentuada na segunda metade do ano.

A contração da atividade económica no segundo trimestre foi menos profunda do que o anteci-
pado (variação em cadeia de -13,9%) o que determinou uma revisão em alta da projeção do PIB
para 2020 no Boletim Económico de outubro, para 8,1% (Gráfico C4.1).

Na projeção do Boletim de dezembro foi incorporada a estimativa rápida do PIB para o terceiro
trimestre, publicada pelo INE no final de outubro, que surpreendeu, de novo, em alta (taxa de

23
variação em cadeia de 13,3% e variação homóloga de -5,7%). Esta recuperação beneficiou da
realização de despesa adiada durante o período de confinamento e da recuperação da generali-
dade das atividades produtivas, embora com diferenças assinaláveis entre setores. No entanto, o
agravamento da pandemia no final do ano e as novas medidas de restrição impostas em Portugal
e em outros países europeus em novembro levaram à manutenção da projeção para a taxa de
variação anual do PIB em 2020 em -8,1%.

A evolução da economia no quarto trimestre foi mais favorável que o antevisto (variação em
cadeia de 0,2%), refletindo um menor impacto das medidas restritivas. A taxa de variação do PIB
em 2020 fixou-se em -7,6%.

Não obstante a forte queda do PIB em 2020, a reação da economia portuguesa ao choque pan-
démico revelou-se mais favorável do que o inicialmente antecipado. Refira-se que este compor-
tamento foi comum à generalidade das economias da área do euro e a nível global. No caso de
Portugal, as revisões em alta da projeção para o PIB refletiram evoluções mais favoráveis do que
o antecipado do consumo privado, investimento e exportações.

A maior resiliência da economia reflete, por um lado, o processo de adaptação e aprendizagem


das famílias e das empresas ao longo do último ano. Por outro lado, a crise pandémica sublinhou
a importância das medidas de política nacionais e supranacionais, que visaram preservar a capa-
cidade produtiva e a situação financeira das famílias e empresas, criando condições para uma
recuperação mais rápida e robusta da atividade após o levantamento das medidas de contenção.
Banco de Portugal • Boletim Económico • Março 2021

24
II Tema em destaque
A evolução da dimensão média
das empresas em Portugal
A evolução da dimensão média
das empresas em Portugal

Introdução
A literatura económica apresenta argumentos teóricos que postulam a existência de uma relação
positiva entre a dimensão média das empresas e o grau de desenvolvimento dos países (Lucas,
1978; Gollin, 2008). A evidência empírica recente sustenta esta hipótese. Os estudos de Bento e
Restuccia (2017) e Poschke (2018) utilizam bases de dados harmonizadas de vários países para
mostrar a existência de uma correlação forte e positiva entre a dimensão média das empresas
e o nível de rendimento per capita. Para além disso, é sabido que as empresas maiores tendem
a ser mais produtivas (e.g. Berlingieri et al., 2020; Banco de Portugal, 2019a), pagam, em média,
salários mais altos (e.g. Oi and Idson, 1999), têm maior propensão a exportar (e.g. Wagner, 1995)
e uma taxa de sobrevivência mais elevada (e.g. Mata et al., 1995).

No entanto, os estudos disponíveis para a economia portuguesa documentam uma tendência


de diminuição da dimensão média das empresas desde meados dos anos 80 até finais dos anos
2000 (Sarmento e Nunes, 2010; Braguinsky et al., 2011). Face às importantes alterações estru-
turais que têm vindo a ocorrer na economia portuguesa (Banco de Portugal, 2019b), particular-
mente após as crises financeira e das dívidas soberanas, importa perceber o padrão de evolução
recente da dimensão média das empresas.

Este Tema em destaque analisa a evolução da dimensão média das empresas portuguesas ao lon-
go do tempo. Tal como nos estudos anteriormente referidos, o número de pessoas ao serviço
é utilizado como medida de dimensão da empresa. Este indicador é comummente utilizado
na literatura, pois apresenta menos limitações que outras medidas alternativas tais como o
ativo, volume de negócios, valor acrescentado, lucros ou quota de mercado (Delmar et al.,
2003). Adicionalmente, esta medida pode ser calculada com recurso à base de microdados dos
Quadros de Pessoal (QP)/Relatório Único (RU) que permite aceder a informação granular ao nível
da empresa e estudar um período alargado de tempo. Estas são bases de dados administrativas
A evolução da dimensão média das empresas em Portugal

recolhidas com periodicidade anual e cobrem o universo das empresas portuguesas com pelo
menos uma pessoa ao serviço (Caixa 1).

Neste Tema conclui-se que, para o período de 2013 a 2018, a dimensão média das empresas
portuguesas aumentou, em contraste com a evidência conhecida para os anos anteriores. Este
aumento está associado a uma deslocação da distribuição da dimensão das empresas para valo-
res superiores.

Evolução da dimensão média das empresas


Braguinsky et al. (2011) e Sarmento e Nunes (2010) documentam que a dimensão média das
empresas evidencia uma clara tendência decrescente para o período de 1985 a 2009. O Gráfico 1
apresenta a dimensão média das empresas utilizando dados dos Quadros de Pessoal até 2009 e

27
do Relatório Único a partir de 2010. Este gráfico corrobora os resultados apresentados na litera-
tura, mas mostra também que desde 2012 a dimensão das empresas tem aumentado de forma
consistente.
Existem poucos estudos recentes que permitam perceber se este padrão de evolução da dimen-
são média das empresas é específico a Portugal. Para os EUA, Choi e Spletzer (2012) e Cao et al.
(2020) mostram que a dimensão média das empresas americanas aumentou ininterruptamente
nos anos 80 e 90 e que a partir dos anos 2000, embora a tendência de crescimento se mantenha,
a dimensão média diminui durante e após os períodos de recessão. Como se pode verificar pelo
Gráfico 1, que assinala os períodos de recessão de 2002 e 2007 (Rua, 2017), o padrão de compor-
tamento das séries para o caso Português é distinto do descrito para os EUA.

Gráfico 1 • Evolução da dimensão média das empresas

12

10

Anos com trimestres de recessão Dimensão média QP Dimensão média RU

Fonte: Quadros de Pessoal/Relatório Único (INE).

O Gráfico 2, que mostra o número total de empresas e trabalhadores ao longo do tempo, ajuda
a perceber a evolução da dimensão média. Até 2008 ambas as séries apresentam uma tendência
crescente, mas o número de empresas aumenta de forma mais acentuada. A partir de 2010, e
durante o período recessivo, verifica-se uma queda nas duas grandezas seguida de uma recupe-
ração mais rápida no número de pessoas ao serviço.

Gráfico 2 • Número de empresas e pessoas ao serviço


Banco de Portugal • Boletim Económico • Março 2021

3 000 000 350 000

300 000
Número de trabalhadores

2 500 000
Número de empresas

250 000
2 000 000
200 000
1 500 000
150 000
1 000 000
100 000

500 000 50 000

Número de empresas QP Número de empresas RU Número de trabalhadores QP Número de trabalhadores RU

Fonte: Quadros de Pessoal/Relatório Único (INE).

28
As dinâmicas de criação e destruição de emprego em Portugal diferem de acordo com a dimen-
são das empresas (Centeno et al., 2007). Ao longo de um período tão alargado de tempo, esta
heterogeneidade de comportamento pode conduzir a alterações estruturais com implicações
para a distribuição do número de pessoas ao serviço nas empresas. O Gráfico 3 mostra como
evoluiu a percentagem de empresas e respetivo emprego em quatro classes de dimensão: micro,
pequenas, médias e grandes.

Gráfico 3 • Percentagem de empresas e emprego por categoria de dimensão

Microempresas Pequenas empresas


40 90 40 20

30 85 30 15

20 80 20 10

10 75 10 5

0 70 0 0
1995 2018 1995 2018
% empresas QP % empresas RU % empresas QP % empresas RU
% emprego QP % emprego RU % emprego QP % emprego RU

Médias empresas Grandes empresas


40 4 40 1,0

30 3 30 0,8

20 2 20 0,5

10 1 10 0,3

0 0 0 0,0
1995 2018 1995 2018
% empresas QP % empresas RU % empresas QP % empresas RU
% emprego QP % emprego RU % emprego QP % emprego RU

Fonte: Quadros de Pessoal/Relatório Único (INE). | Notas: O eixo da esquerda mostra a percentagem de emprego e o da direita a percentagem
de empresas. Uma microempresa é definida como tendo menos de 10 pessoas ao serviço. Uma pequena empresa tem entre 10 e 49 pessoas
ao serviço. Uma média empresa tem entre 50 a 249 pessoas ao serviço. As empresas com pelo menos 250 pessoas ao serviço são classificadas
como grandes empresas.
A evolução da dimensão média das empresas em Portugal

A percentagem de microempresas aumentou de forma consistente até atingir um máximo de


86% em 2009, não se registando uma evolução semelhante em termos de quota de emprego.
Estas alterações vão de encontro à evidência encontrada por Braguinsky et al. (2011) e Sarmento
e Nunes (2010) de que a distribuição da dimensão das empresas se deslocou no sentido de
uma redução da sua dimensão até 2009, com um aumento da concentração de empresas de
pequena dimensão. No entanto, após este ano, o padrão de evolução apresentado no Gráfico 3
não parece suportar esta observação. Desde 2010, as grandes empresas reforçaram a sua quota
em termos de emprego de forma consistente, assistindo-se a um movimento em sentido inverso
para as microempresas. Adicionalmente, a partir de 2013, a percentagem de microempresas
diminuiu consistentemente enquanto a das grandes empresas aumentou.

29
dimensão média das empresas aumenta com a idade. Esta observação confirma-se pela análise
do Quadro 1 que, para todos os períodos da análise, indica que a dimensão média é crescente
com as classes de idade. 6

Caixa 1 – Conceitos e Fontes de Informação 
Caixa 1 – Conceitos e Fontes de Informação 
Quadro 1 • Dimensão média das empresas por classe de idade
Caixa 1 – Conceitos e Fontes de Informação 
Caixa 1 • Conceitos e Fontes de é Informação
Idade [1-5[ Idade [5-10[ Idade [10-20[
A A dimensão 
A  média 
dimensão 
dimensão  das 
média 
média  das empresas 
das  empresas 
empresas  obtida 
é é  obtida através 
obtida  através 
através  do do 
do rácio 
rácio 
rácio entre 
entre 
entre  o o número 
o  número 
número  total  de 
total 
total  de  Idade 20+
de 
%
̅̅̅̅̅̅ ) é obtida
𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷 N
Atrabalhadores e o número total de empresas num determinado ano: 
dimensão média das empresas ( através
trabalhadores e o número total de empresas num determinado ano: 
̅̅̅̅̅̅
𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷
do rácio % N
entre o ̅̅̅̅̅̅ total
𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷
número % N
de ̅̅̅̅̅̅
𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷
traba- %N
trabalhadores e o número total de empresas num determinado ano: 
lhadores e o número1985-94
total de empresas 8,0num 26,3%
determinado 10,9
ano:26,1% 16,4 26,5% 31,7 21,0%
1995-06 5,4
� � 31,0% 7,6 23,6% 10,1 27,8% 18,4 17,7%
1 11 �
2007-12Dim Dimൌൌൌ �4,6
� 26,0%
𝑁𝑁ú𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚 𝑑𝑑𝑑𝑑
𝑁𝑁ú𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚 6,2 22,2%
𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇
𝑑𝑑𝑑𝑑  
𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇  
� �   9,3 27,8% 15,2 24,0%
Dim 𝑁𝑁𝑁𝑁𝑁𝑁 � 𝑁𝑁ú𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚 𝑑𝑑𝑑𝑑 𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇 �
2013-18 4,6
������ 26,0%
��� 6,6 17,5% 8,8 27,9% 17,0 28,6%

que representaFonte: Quadros ede Pessoal (INE) total de empresas no ano.


em que 𝑖𝑖 representa uma empresa e 𝑁𝑁 é o número total de empresas no ano. 
em que 𝑖𝑖 representa uma empresa e 𝑁𝑁 é o número total de empresas no ano. 
em uma empresa é o número
em que 𝑖𝑖 representa uma empresa e 𝑁𝑁 é o número total de empresas no ano. 
Notas: ̅̅̅̅̅̅
𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷emsignifica dimensão média e de
% N representa a percentagem
A fonte de dados deste Tema destaque são os Quadros Pessoal até 2009 e o Relatóriode empresas na
categoria. Os valores correspondem às médias do período.
A fonte de dados deste Tema em destaque são os Quadros de Pessoal. Esta base de dados é 
A fonte de dados deste Tema em destaque são os Quadros de Pessoal. Esta base de dados é 
A fonte de dados deste Tema em destaque são os Quadros de Pessoal. Esta base de dados é 
Único a partir de 2010. Estas bases de dados são recolhidas com periodicidade anual pelo
recolhida com periodicidade anual pelo Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social 
recolhida com periodicidade anual pelo Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social 
Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social e cobrem o universo de empresas com
recolhida com periodicidade anual pelo Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social 
pelo menos um trabalhador
desde os anos 1980
desde os anos 1980 por conta de outrem. Os dados permitem não só caracterizar estas
 e cobre o universo de empresas com pelo menos um trabalhador por conta 
 e cobre o universo de empresas com pelo menos um trabalhador por conta 
desde os anos 1980 e cobre o universo de empresas com pelo menos um trabalhador por conta 
Adicionalmente,
empresas em termos a dimensão
da sua atividade económicamédia das ano
principal, empresas que entram
de constituição e saem do mercado é
e localização
de outrem. Os QP permitem não só caracterizar estas empresas em termos da sua atividade 
de outrem. Os QP permitem não só caracterizar estas empresas em termos da sua atividade 
de outrem. Os QP permitem não só caracterizar estas empresas em termos da sua atividade 
geográfica, como seguir a mesma empresa
substancialmente inferioraoà longo do tempo
das empresas através de
existentes noum identificador
mesmo setor de único.
atividade (Cabral, 2007;
económica 
económica 
Incluem principal, 
também
económica  principal, ano 
ano 
informação
principal,  de 
de constituição 
constituição 
granular
ano  de  e  localização 
e  localização 
sobre algumas
constituição  geográfica, 
geográfica, 
caraterísticas
e  localização  geográfica, como 
como 
doscomo  seguir 
seguir  a a a 
estabelecimentos
seguir  mesma 
mesma e tra-
mesma 
Félix, 2017). Como se pode confirmar através do Gráfico 5, ao longo de todo o período, a
balhadores
empresa 
empresa  ao da
ao  empresa.
longo 
longo  do  tempo 
do  tempo  através 
através de 
de um 
um  identificador 
identificador único.  Inclui 
único.  também 
Inclui  também 
empresa  ao  longo  do  tempo  através  de  um  identificador  único.  Inclui  também  informação  informação 
informação 
dimensão média das empresas é substancialmente inferior no momento de entrada e de saída
Agranular sobre algumas caraterísticas dos estabelecimentos e trabalhadores da empresa.  
granular sobre algumas caraterísticas dos estabelecimentos e trabalhadores da empresa.  
definição de número de trabalhadores inclui os trabalhadores por conta de outrem, empre-
granular sobre algumas caraterísticas dos estabelecimentos e trabalhadores da empresa.  
quando comparado
gadores e outras categorias residuais quecomdesempenhem
as empresas que de um
funções naano para outro
empresa e não permanecem
estejam na amostra
A A definição 
definição 
ausentes por de 
de 
um número 
número 
período de  trabalhadores 
de  trabalhadores 
superior
A  definição  de  (incumbentes). a um
número  de  trabalhadores  mês. inclui 
inclui 
Esta os  trabalhadores 
os  trabalhadores 
informação é por 
por conta 
contabilizada conta 
nade 
de  outrem, 
últimaoutrem, 
semana
É, portanto, inclui 
esperadoos  trabalhadores 
que o número por  médioconta  de  outrem, 
de pessoas ao serviço seja também
de março até
empregadores 
empregadores  1993
e e  e na
outras 
outras última semana
categorias 
categorias  de outubro
residuais 
residuais que 
que  a partir
desempenhem de
desempenhem  1994. Em
funções 
funções 2010,
na  com
empresa 
na  a introdução
empresa  e 
e não 
não 
empregadores  e afetado
outras  categorias  residuais de
pelos movimentos que  desempenhem 
entrada e saída defunções 
empresas. na  empresa  e  não 
do Relatório Único, o número de trabalhadores passou a referir-se ao mês de outubro do ano
estejam ausentes por um período superior a um mês. Esta informação é contabilizada na última 
estejam ausentes por um período superior a um mês. Esta informação é contabilizada na última 
estejam ausentes por um período superior a um mês. Esta informação é contabilizada na última 
de referência.
semana 
semana de 
semana de março 
março até 
até 1993 
1993 e e na 
na última 
última semana 
semana de 
de outubro 
outubro a a partir 
partir de 
de 1994. 
1994. Em 
Em 2010, 
2010, os 
os 
Este artigo de  março 
utiliza até para
dados 1993 todas
e  na  as
última  semana 
empresas de  outubro 
privadas a  partir 
localizadas node  1994.  Em  2010, 
Continente, os 
com exce-
Quadros de Pessoal foram integrados num reporte conjunto, o Relatório Único, e o número de 
Quadros de Pessoal foram integrados num reporte conjunto, o Relatório Único, e o número de 
Quadros de Pessoal foram integrados num reporte conjunto, o Relatório Único, e o número de 
ção dos setores da agricultura, administração pública e organizações internacionais. A amostra
trabalhadores passou a referir‐se ao mês de outubro do ano de referência. 
trabalhadores passou a referir‐se ao mês de outubro do ano de referência. 
total inclui 1 012 053 empresas no período compreendido entre 1985 e 2018, equivalente a um
trabalhadores passou a referir‐se ao mês de outubro do ano de referência. 
total de 7 522 276 observações.

O Quadro C1.1 abaixo inclui uma breve descrição das variáveis consideradas.
17 
17 
17 
Quadro C1.1 • Descrição das variáveis consideradas

Variável Descrição
Variável categórica em que Sociedades inclui sociedades em nome coletivo, sociedades
anónimas, sociedades em comandita e sociedades por quotas; ENI
Natureza jurídica
inclui empresários em nome individual e pessoas singulares e Outras categorias
inclui as restantes naturezas jurídicas não consideradas nas categorias anteriores.
Banco de Portugal • Boletim Económico • Março 2021

Setor de atividade reportado de acordo com a Classificação Portuguesa das Atividades


Setor de atividade Económicas (CAE Rev. 1 até 1994, CAE Rev. 2 de 1995 a 2002, CAE Rev. 2.1 de 2003
6
As empresas
a 2006 esó iniciaram
CAE o reporte
Rev. 3 a partir da informação relativa ao ano de constituição a partir de 1994. Como
de 2007).
tal, os valores para a dimensão média para o período de 1985-1994 estão sobreavaliados por excluírem
Calculado pela diferença entre o ano de referência e o ano de constituição reportado pela
Idade da empresa empresas que saíram da amostra antes de 1994.
empresa. 1

Região
Localização da empresa de acordo com a Nomenclatura 7 das Unidades Territoriais para
Fins Estatísticos II (Norte, Algarve, Centro, Área Metropolitana de Lisboa e Alentejo).
Número de estabelecimentos reportados pela empresa. Empresas com 4 ou mais
Número de estabelecimentos
estabelecimentos foram agregadas na mesma categoria.

1. As empresas só iniciaram o reporte da informação relativa ao ano de constituição a partir de 1994. Em alguns casos foi necessário adotar algumas
correções estatísticas para lidar com informação omissa ou ambígua.

30
Heterogeneidade por caraterísticas das empresas
Existem vários fatores que contribuem para caraterizar a heterogeneidade observada da dimen-
são das empresas. Esta secção fornece uma breve análise destes fatores, dando particular des-
taque aos que são considerados mais relevantes na literatura, nomeadamente o setor de ati-
vidade e a idade das empresas. Para efeitos de análise consideram-se dois períodos distintos.
O primeiro de 1995 a 2006, durante o qual a dimensão média das empresas diminuiu de forma
consistente. O segundo de 2013 a 2018, onde se observa uma tendência positiva de evolução
da dimensão média.

Setor de atividade
Através do Gráfico 4 constata-se a heterogeneidade da dimensão média das empresas por setor
de atividade de acordo com o nível mais agregado da Classificação das Atividades Económicas
(CAE). Tal como em Braguinsky et al. (2011) e Sarmento e Nunes (2010), verifica-se que as empre-
sas na indústria transformadora têm uma dimensão média superior às empresas que operam
nos restantes setores de atividade. Esta heterogeneidade é bastante mais acentuada se for con-
siderado um maior nível de desagregação da CAE.

Gráfico 4 • Dimensão média das empresas por setor de atividade

20
18
16
14
12
10
8
6
4
2
0
Indústria transformadora Construção Comércio Outros serviços
1995-2006 2013-2018

Fonte: Quadros de Pessoal/Relatório Único (INE). | Notas: Este gráfico apresenta a dimensão média no período de referência para os principais
setores de atividade, excluindo os setores da Energia e da Indústria Extrativa. No período de 1995 a 2002 estava em vigor a CAE Revisão 2, no
período de 2003 a 2006 a CAE Rev. 2.1 e a partir de 2007 é válida a CAE Revisão 3. A evolução da dimensão média das empresas em Portugal

Idade
Idade Como já demonstrado
Idadepara
Comoo setor Idadepara
já demonstrado
da indústria transformadora
Como
o setor Idade
já demonstrado
da indústria
por Mata
para
transformadora
Como
et oal.setor

(1995),
demonstrado
da indústria
apor Mata
para
transformadora
et oal.setor
(1995),
da indústria
apor Matatransformad
et al. (1995
Como já demonstrado
dimensão para o setor
média das empresas
dimensão dacom
aumenta
média indústria
das transformadora
empresas
a idade.
dimensão
Esta
aumenta
observação
médiacom por Mata
das empresas
aconfirma-se
idade.
dimensão
Esta et al.análise
aumenta (1995),
observação
média
pela com a dimen-
das empresas
aconfirma-se
idade. Esta
aumenta
observação
pela análise
com aconfirma-se
idade. Esta observa
pela aná
são do
média das empresas aumenta
Quadro 1 que, para todos
do Quadro
compara
os períodos
1 que, da
aanálise,
idade.
todos
Esta1que
do Quadro
indica
observação
os períodos
que,
a dimensão
da
para
confirma-se
análise,
todos
do Quadro
média
indica
os períodos
é1
que
pela
crescente
que,
análise
a dimensão
da
para
análise,
todosmédia
do
indica
os períodos
éque
crescente
a dimensão
da análise,média
indicaéque
cresce
ad
Quadro 1 que indica que6 a dimensão média é6 crescente com as classes de idade.
com as classes de idade.comIdade
as classes
Comodejá idade. com as classes
demonstrado para o de
6
idade.
setor com as classes
da indústria de idade. 6por Mata et al. (1995), a
transformadora
dimensão média das empresas aumenta com a idade. Esta observação confirma-se pela análise
Quadro 1 •1 Dimensão
Quadro média
• Dimensão média
Quadro das
das empresas
1empresas
• Dimensão por das
pormédia
classe classe
Quadro
de 1idadede idade
empresas
• Dimensão
pormédia
classe
Quadro
das
de 1idade
empresas
• Dimensão
pormédia
classe das
de idade
empresas por classe de idade
do Quadro 1 que, para todos os períodos da análise, indica que a dimensão média é crescente
Idade
Idade [1-5[
[1-5[ IdadeIdade
com as classes Idade
[5-10[ [5-10[
[1-5[
de idade. 6 Idade Idade
[10-20[ Idade
Idade [10-20[
[5-10[[1-5[ Idade
Idade 20+
Idade
[10-20[ Idade
Idade
[5-10[ 20+
[1-5[ Idade
Idade 20+
Idade
[10-20[
[5-10[ Idade
Idade 20+
[10-20
̅̅̅̅̅̅
𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷 % N% N 𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷 ̅̅̅̅̅̅ % N % N% N
̅̅̅̅̅̅ 𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷 ̅̅̅̅̅̅𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷
𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷 % N % N %𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷
̅̅̅̅̅̅ 𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷
̅̅̅̅̅̅ N% N
̅̅̅̅̅̅ % N𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷
̅̅̅̅̅̅𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷
𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷̅̅̅̅̅̅ % N % N %𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷
̅̅̅̅̅̅ N% N
̅̅̅̅̅̅ % N % N % N ̅̅̅̅̅̅
̅̅̅̅̅̅𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷
𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷̅̅̅̅̅̅ ̅̅̅̅̅̅ % N %
𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷
1985-94 8,0 26,3%
1985-94
Quadro 1 10,9 8,0
26,1%
• Dimensão 26,3%
1985-94
média 16,4
das 10,9
26,5%
empresas 8,0
26,1%26,3%
por 1985-94
31,7de
classe 16,4
21,0%
10,9
idade26,5%
8,0
26,1%26,3%31,716,4 21,0%
10,9
26,5%26,1% 31,716,421,0%
26
1995-06 5,4 31,0% 7,6 23,6% 10,1 27,8% 18,4 17,7%
1995-06 5,4 31,0%
1995-06 7,6 5,4 23,6%31,0%
1995-0610,1 7,6 27,8%5,4
23,6%31,0%
1995-06
18,410,1 17,7%7,6
27,8%
5,4
23,6%31,0%18,410,1 17,7%7,6
27,8%23,6% 18,410,117,7%
27
2013-18 4,6 26,0% 6,6 17,5% 8,8 27,9% 17,0 28,6%
2007-12 4,6 26,0%
2007-12 6,2 4,6 22,2%
Idade 26,0%
2007-12 9,3Idade
[1-5[ 6,2
27,8%4,6
22,2%26,0%
[5-10[ 2007-12
15,2Idade
9,3
24,0%6,2
27,8%
4,6
22,2%
[10-20[ 26,0%15,2 Idade 9,3
24,0%
20+6,2
27,8%22,2% 15,2 9,324,0%
27
2013-18
Fonte: Quadros 4,6 26,0%
de Pessoal/Relatório 2013-18
Único 6,6 𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷
(INE). | Nota: 4,6
17,5%
̅̅̅̅̅̅ 26,0%
2013-18
%N
significa 8,8𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷
dimensão 6,6
27,9%
̅̅̅̅̅̅
média 4,6
17,5%
e%N 26,0%
2013-18
N 17,0𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷
%representa a8,8
28,6%
̅̅̅̅̅̅ 6,6
27,9%
4,6
17,5%
percentagem% Nde26,0% 17,0na8,8
̅̅̅̅̅̅
empresas
𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷 28,6%6,6
27,9%
% N17,5% 17,0 8,828,6%
27
categoria. Os valores correspondem às médias do período.
1985-94 8,0 26,3% 10,9 26,1% 16,4 26,5% 31,7 21,0%
Fonte: Quadros de Pessoal Fonte:
(INE)Quadros de Pessoal Fonte:
(INE)Quadros de Pessoal Fonte:
(INE)Quadros de Pessoal (INE)
1995-06 5,4 31,0% 7,6 23,6% 10,1 27,8% 18,4 17,7%
̅̅̅̅̅̅ significa dimensão
Notas: 𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷 ̅̅̅̅̅̅
Notas: 𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷
média
2007-12
significa
e % Ndimensão
representa
4,6 26,0%
̅̅̅̅̅̅
Notas: 𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷média
a significa
percentagem
e % Ndimensão
representa
Notas:
6,2 22,2%
̅̅̅̅̅̅
de empresas
média
a significa
𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷 percentagem
e na
% Ndimensão
9,3 27,8%
representa
de empresas
média 31
a percentagem
15,2 24,0%
e na
% N representa
de empresasa perc
categoria. Os valores correspondem
categoria. Osàsvalores
médiascorrespondem
docategoria.
período. Osàsvalores médiascorrespondem
docategoria.
período. Osàsvaloresmédiascorrespondem
do período. às médias do período.
2013-18 4,6 26,0% 6,6 17,5% 8,8 27,9% 17,0 28,6%
Fonte: Quadros de Pessoal (INE)
Notas: ̅̅̅̅̅̅ significa dimensão média e % N representa a percentagem de empresas na
𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷
Adicionalmente, a dimensão
Adicionalmente,
média dasa empresas
dimensão
Adicionalmente,
que
média
entram
dasa empresas
dimensão
e saem
Adicionalmente,
do
que
média
mercado
entram
dasa empresas
dimensão
ée saem do que
média
mercado
entram
das empresas
ée saem doquemercado
entram
categoria. Os valores correspondem às médias do período.
substancialmente inferiorsubstancialmente
à das empresas existentes
inferiorsubstancialmente
à das
no mesmo
empresas
setor
existentes
inferior
de atividade
substancialmente
à das
no mesmo
empresas
(Cabral,
setor
2007;
existentes
inferior
de atividade
à das
no mesmo
empresas
(Cabral,
setor
2007;
existentes
de atividade
no mesmo
(Cabral,
seto
20
Adicionalmente, a dimensão média das empresas que entram e saem do mercado é substan-
cialmente inferior à das empresas existentes no mesmo setor de atividade (Cabral, 2007; Félix,
2017). Como se pode confirmar através do Gráfico 5, ao longo dos períodos considerados, a
dimensão média das empresas é substancialmente inferior no momento de entrada e de saí-
da quando comparado com as empresas que de um ano para outro permanecem na amostra
(incumbentes). É, portanto, esperado que o número médio de pessoas ao serviço seja também
afetado pelos movimentos de entrada e saída de empresas.

Gráfico 5 • Dimensão média das empresas incumbentes e das entradas e saídas

14

12 Incumbentes

10

6
Saídas
4
Entradas
2

0
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2013 2014 2015 2016 2017 2018

Fonte: Quadros de Pessoal/Relatório Único (INE). | Nota: As empresas que entram (saem) são as que estão presentes na amostra no ano
corrente (anterior) mas não no ano anterior (corrente).

Outros fatores

A dimensão das empresas difere também conforme a natureza jurídica das empresas, o seu
número de estabelecimentos (Cao et al., 2020) e a região onde estas se localizam (Barbosa e Eiriz,
2011). Observa-se que as empresas constituídas sob a forma de sociedade destacam-se por
terem em média um maior número de pessoas ao serviço do que as empresas em nome indi-
vidual ou pessoas singulares (Quadro A1). As empresas com apenas um estabelecimento, que
representam cerca de 94% do número total de empresas, têm em média menos pessoas ao ser-
viço do que empresas multiestabelecimento (Quadro A2). A região Norte, a Área Metropolitana
de Lisboa e a Região Centro não só concentram a maior percentagem de empresas como tam-
Banco de Portugal • Boletim Económico • Março 2021

bém se destacam por aí se localizarem empresas de maior dimensão média (Quadro A3).

A evolução da dimensão média: decomposição


do contributo dos fatores
Como ficou documentado nas secções anteriores, a dimensão média das empresas portuguesas
alterou-se ao longo do tempo. O que releva da análise anterior é o padrão de crescimento da
dimensão média evidenciado nos anos mais recentes, que contrasta com o declínio contínuo que
se observou até finais da década de 2000. Contudo, não podemos tomar a evolução da média
como representativa do comportamento geral das empresas, pois, como se viu, vários fatores
contribuem para justificar a heterogeneidade das dimensões observadas das empresas. Como
seria de esperar, alterações na composição destes fatores ao longo do tempo irão refletir-se no

32
 

O  objetivo      desta  secção  é  tentar  compreender  a  contribuição  que  estes  diferentes  fatores 
 
 tiveram ao longo do tempo. A literatura identifica algumas abordagens relativamente simples 
 
   cálculo da dimensão média. A título de exemplo, verifica-se a partir do Quadro 1 que as empresas
mais O O 
jovens objetivo  têm, em desta  média, secção  uma é 
secção  tentar 
dimensão
para descortinar o efeito da alteração composicional devido a um único fator (por exemplo Choi 
objetivo  desta  é  tentar  compreender 
inferior. Se, tudo
compreender  a  contribuição 
o mais constante,
a  contribuição  que  ao
que  estes 
longodiferentes 
estes do tempo fatores 
diferentes  fatores 
diminuir
O O objetivo  O 
objetivo  objetivo 
a proporçãodesta 
desta  desta 
secção 
secção  secção 
de empresas é é  é 
tentar 
tentar  tentar 
jovens
compreender compreender 
então isto irá
compreender  a  a  contribuição 
refletir-se
contribuição 
a  contribuição  num que  aumento
que  que 
estes 
estes  estes  diferentes 
dodiferentes 
tamanho médio
diferentes  fatores  fatores 
fatores 
O  O  objetivo  tiveram ao longo do tempo. A literatura identifica algumas abordagens relativamente simples 
desta secção  secção é é tentar  tentar compreender 
and Spletzer, 2012; Braginsky et al., 2011). No entanto, essas análises ignoram a possibilidade 
objetivo  desta  compreender a a contribuição 
tiveram ao longo do tempo. A literatura identifica algumas abordagens relativamente simples  contribuição que  que estes  estes diferentes 
diferentes fatores  fatores 
das empresas sem que tal seja indicação de que as empresas estão a aumentar de dimensão.
tiveram ao longo do tempo. A literatura identifica algumas abordagens relativamente simples 
tiveram ao longo do tempo. A literatura identifica algumas abordagens relativamente simples 
tiveram ao longo do tempo. A literatura identifica algumas abordagens relativamente simples 
o   é  tentar  compreender tiveram ao longo do tempo. A literatura identifica algumas abordagens relativamente simples 
a  contribuição  que  estes  diferentes  fatores 
para descortinar o efeito da alteração composicional devido a um único fator (por exemplo Choi 
de alteração simultânea dos vários fatores que contribuem para a evolução da média ao longo 
tiveram ao longo do tempo. A literatura identifica algumas abordagens relativamente simples 
Aplica-se a mesma lógica a todos os fatores que contribuem para a heterogeneidade de dimensões
para descortinar o efeito da alteração composicional devido a um único fator (por exemplo Choi 
para descortinar o efeito da alteração composicional devido a um único fator (por exemplo Choi 
para descortinar o efeito da alteração composicional devido a um único fator (por exemplo Choi 
para descortinar o efeito da alteração composicional devido a um único fator (por exemplo Choi 
mpo. A literatura identifica algumas abordagens relativamente simples 
observadas das empresas.a  base Alterações de  dados na composição
and Spletzer, 2012; Braginsky et al., 2011). No entanto, essas análises ignoram a possibilidade 
para descortinar o efeito da alteração composicional devido a um único fator (por exemplo Choi 
do  tempo.  Como  utilizada  neste dessesTema fatores em  destaque  ao longoé do tempo poderão
bastante  rica,  com 
   para descortinar o efeito da alteração composicional devido a um único fator (por exemplo Choi 
and Spletzer, 2012; Braginsky et al., 2011). No entanto, essas análises ignoram a possibilidade 
and Spletzer, 2012; Braginsky et al., 2011). No entanto, essas análises ignoram a possibilidade 
explicar, ainda que parcialmente, a dinâmica
and Spletzer, 2012; Braginsky et al., 2011). No entanto, essas análises ignoram a possibilidade 
and Spletzer, 2012; Braginsky et al., 2011). No entanto, essas análises ignoram a possibilidade 
 da alteração composicional devido a um único fator (por exemplo Choi  de evolução da dimensão média das empresas.
de alteração simultânea dos vários fatores que contribuem para a evolução da média ao longo 
and Spletzer, 2012; Braginsky et al., 2011). No entanto, essas análises ignoram a possibilidade 
informação ao nível da empresa, torna‐se possível avaliar a contribuição independente que cada 
and Spletzer, 2012; Braginsky et al., 2011). No entanto, essas análises ignoram a possibilidade 
de alteração simultânea dos vários fatores que contribuem para a evolução da média ao longo 
O de alteração simultânea dos vários fatores que contribuem para a evolução da média ao longo 
objetivo desta secção é tentar compreender a contribuição que estes diferentes fatores tive-
de alteração simultânea dos vários fatores que contribuem para a evolução da média ao longo 
de alteração simultânea dos vários fatores que contribuem para a evolução da média ao longo 
insky et al., 2011). No entanto, essas análises ignoram a possibilidade 
O objetivo 
O  do  desta 
desta  tempo.  secção 
secção  Como  a  base 
de alteração simultânea dos vários fatores que contribuem para a evolução da média ao longo 
objetivo  é tentar 
é  tentar  de de 
fator tem para a evolução da média admitindo que estes fatores têm um efeito invariante ao 
compreender 
compreender  dados  utilizada 

a  neste 
contribuição 
contribuição  Tema  que em 
que  estes 
estes  destaque diferentes 
diferentes  é  bastante 
fatores  rica,  com 
de alteração simultânea dos vários fatores que contribuem para a evolução da média ao longo 
ram ao do 
longo tempo. doComo  tempo. Como  a 
Abase  base 
literatura dados 
identifica utilizada 
algumas neste 
abordagens Tema  em  destaque 
relativamente é fatores 
bastante 
simples para rica,  com 
do do  do 
tempo. 
tempo.  tempo.  Como 
Como  a  a  base  a 
base  de de  de 
dados 
dados  dados 
utilizada  utilizada 
utilizada  neste 
neste neste 
Tema 
Tema  Tema em 
em  em 
destaque  destaque 
destaque  é é  é  bastante 
bastante 
bastante  rica, 
rica, rica, 
com 
com  com 
vo  desta  secção  é tiveram ao longo do tempo. A literatura identifica algumas abordagens relativamente simples 
tentar  compreender 
dos vários fatores que contribuem para a evolução da média ao longo 
do  tempo.  a  contribuição  que  estes 
informação ao nível da empresa, torna‐se possível avaliar a contribuição independente que cada 
Como  diferentes  fatores 
do  longo 
descortinar
tempo.  do  tempo. 
o efeito
Como  a a 
Para 
da base 
base  alteraçãode tira‐se 
tal, 
tiveram ao longo do tempo. A literatura identifica algumas abordagens relativamente simples 
de  dados 
dados  utilizada de 
partido 
composicional
utilizada 
informação ao nível da empresa, torna‐se possível avaliar a contribuição independente que cada  neste 
devido
neste  Tema 
desenvolvimentos 
Tema a umem  em 
único destaque 
fator
destaque  recentes 
(por é é bastante 
bastante 
na  estimação 
exemplo rica, and
Choi
rica,  com 
com  de 
informação ao nível da empresa, torna‐se possível avaliar a contribuição independente que cada 
informação ao nível da empresa, torna‐se possível avaliar a contribuição independente que cada 
informação ao nível da empresa, torna‐se possível avaliar a contribuição independente que cada 
ao longo do tempo. A literatura identifica algumas abordagens relativamente simples 
e  de  dados  utilizada  neste  Spletzer, Tema  2012;em regressão Braguinsky
destaque linear  et al.,
é  bastante 
informação ao nível da empresa, torna‐se possível avaliar a contribuição independente que cada 
modelos  de 
para descortinar o efeito da alteração composicional devido a um único fator (por exemplo Choi 
2011).
com  efeitos 
No
rica,  com 
fator tem para a evolução da média admitindo que estes fatores têm um efeito invariante ao  entanto, essas análises ignoram
fixos  de  elevada  dimensionalidade  (Guimarães  e 
a possibilidade de
para descortinar o efeito da alteração composicional devido a um único fator (por exemplo Choi 
informação ao nível da empresa, torna‐se possível avaliar a contribuição independente que cada 
fator tem para a evolução da média admitindo que estes fatores têm um efeito invariante ao 
alteração fator tem para a evolução da média admitindo que estes fatores têm um efeito invariante ao 
simultânea dos vários fatores que contribuem para a evolução da média ao longo do
fator tem para a evolução da média admitindo que estes fatores têm um efeito invariante ao 
fator tem para a evolução da média admitindo que estes fatores têm um efeito invariante ao 
cortinar o efeito da alteração composicional devido a um único fator (por exemplo Choi 
mpresa, torna‐se possível avaliar a contribuição independente que cada 
longo  do  tempo.  Para  tal, 
fator tem para a evolução da média admitindo que estes fatores têm um efeito invariante ao 
Portugal, 2010). A ideia consiste em especificar a dimensão de cada empresa i no ano t como o 
and Spletzer, 2012; Braginsky et al., 2011). No entanto, essas análises ignoram a possibilidade  tira‐se  partido  de  desenvolvimentos  recentes  na na  estimação  de de 
and Spletzer, 2012; Braginsky et al., 2011). No entanto, essas análises ignoram a possibilidade 
fator tem para a evolução da média admitindo que estes fatores têm um efeito invariante ao 
tempo. longo 
Como ado  base tempo.  de dados Para  tal, 
utilizada tira‐se  partido 
é bastante de 
rica, desenvolvimentos 
com informação ao recentes  nível da empresa, estimação 
longo 
longo  longo  do  do  do 
tempo. 
tempo.  tempo.  Para  Para 
Para tal,  tal, 
tira‐se  tira‐se 
tira‐se partido  partido  de  de  desenvolvimentos 
de desenvolvimentos  recentes  recentes  na  na 
estimação estimação  de  de 
tzer, 2012; Braginsky et al., 2011). No entanto, essas análises ignoram a possibilidade 
ão da média admitindo que estes fatores têm um efeito invariante ao 
torna-se
longo  modelos 
do  possível
tempo.  de de  regressão 
avaliar
Para  atal, 
tal, 
resultado da soma de componentes específicos à empresa. Mais concretamente, 
de alteração simultânea dos vários fatores que contribuem para a evolução da média ao longo 
de alteração simultânea dos vários fatores que contribuem para a evolução da média ao longo 
longo  do  tempo.  Para  tal,  linear 
contribuição
tira‐se 
tira‐se 
partido 
com 
partido 
partido  efeitos 
independente desenvolvimentos 
fixos  que
de desenvolvimentos 
de  de de 
desenvolvimentos  elevada 
cada fator recentes 
dimensionalidade 
tem para
recentes 
recentes  na 
na 
na  estimação 
aestimação 
evolução
estimação  (Guimarães 
da de  e 
de 
de 
modelos  regressão  linear  com  efeitos  fixos  elevada  dimensionalidade  (Guimarães  e 
média
modelos 
modelos  modelos 
admitindo de  de 
de regressão 
regressão  regressão 
que estes linear 
linear linear 
fatores com com  com 
têm efeitos 
efeitos  efeitos 
um efeito fixos 
fixos fixos 
invariante
de  de 
de elevada  elevada 
elevada  ao longo dimensionalidade 
do tempo. Para
dimensionalidade 
dimensionalidade  tal, tira-se e e  e 
(Guimarães 
(Guimarães 
(Guimarães 
ação simultânea dos vários fatores que contribuem para a evolução da média ao longo 
tal,  tira‐se  partido do  de 
do tempo.  desenvolvimentos 
modelos 
tempo.  Como  de regressão 
regressão 
a base base de  recentes 
de  linear 
dados  na  com  estimação 
Portugal, 2010). A ideia consiste em especificar a dimensão de cada empresa i no ano t como o 
efeitos 
utilizada  de 
fixos 
neste  de elevada 
Tema  elevada 
em destaque  dimensionalidade 
destaque  é bastante 
bastante (Guimarães (Guimarães 
rica,  com  e e 
modelos  Como  de  a  dados 
linear  com  utilizada efeitos  neste 
Portugal, 2010). A ideia consiste em especificar a dimensão de cada empresa i no ano t como o  fixos  Tema 
de  em  é 
dimensionalidade  rica,  com 
partido de desenvolvimentos recentes na estimação
Portugal, 2010). A ideia consiste em especificar a dimensão de cada empresa i no ano t como o  de modelos de regressão linear com efeitos
po.  Como  a  base  de  dados  𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷 � ��� neste  � �����
Portugal, 2010). A ideia consiste em especificar a dimensão de cada empresa i no ano t como o 
Tema 
inear  com  efeitos informação ao nível da empresa, torna‐se possível avaliar a contribuição independente que cada  em 
fixos Portugal, 2010). A ideia consiste em especificar a dimensão de cada empresa i no ano t como o 
de  elevada  �� dimensionalidade  (Guimarães  e 
���� ���� � �����
Portugal, 2010). A ideia consiste em especificar a dimensão de cada empresa i no ano t como o 
utilizada  destaque  é  � �����
bastante 
���� rica, 
���� �com ���𝐷𝐷ã𝑜𝑜 ���� � ��𝑜𝑜 � � ����𝑜𝑜� ��  
fixos de resultado da soma de componentes específicos à empresa. Mais concretamente, 
informação ao nível da empresa, torna‐se possível avaliar a contribuição independente que cada 
Portugal, 2010). A ideia consiste em especificar a dimensão de cada empresa i no ano t como o 
elevada dimensionalidade (Guimarães e Portugal, 2010). A ideia consiste em especificar
resultado da soma de componentes específicos à empresa. Mais concretamente, 
resultado da soma de componentes específicos à empresa. Mais concretamente, 
resultado da soma de componentes específicos à empresa. Mais concretamente, 
resultado da soma de componentes específicos à empresa. Mais concretamente, 
ção ao nível da empresa, torna‐se possível avaliar a contribuição independente que cada 
onsiste em especificar a dimensão de cada empresa i no ano t como o 
consiste em especificar a dimensão de cada empresa i no ano t como o 
a dimensão de cada empresa no ano como o resultado da soma de componentes específicos
resultado da soma de componentes específicos à empresa. Mais concretamente, 
fator tem para a evolução da média admitindo que estes fatores têm um efeito invariante ao 
fator tem para a evolução da média admitindo que estes fatores têm um efeito invariante ao 
onde Ind (it) se refere à classificação da atividade económica da empresa i no ano t, a variável 
resultado da soma de componentes específicos à empresa. Mais concretamente, 
à empresa. 𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷
Mais
𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷 �� ���
�� concretamente, ��� ���� � � ���������� ���� � � ���������� ���� � � �����
����� ���� � � ���𝐷𝐷ã𝑜𝑜
���𝐷𝐷ã𝑜𝑜 ���� � � ��𝑜𝑜��𝑜𝑜� �� ����𝑜𝑜�
����𝑜𝑜� ��    
m para a evolução da média admitindo que estes fatores têm um efeito invariante ao 
mponentes específicos à empresa. Mais concretamente, 
    
𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷 � �� ��� ����
� ����� ����
� ����� ����
� ����� ����
� ���𝐷𝐷ã𝑜𝑜 ����
� ��𝑜𝑜 � �����𝑜𝑜� ��
longo 
longo  do 𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷
do 
Idade tempo. 
tempo. 
(it)  Para 
Para  tal, 
tal,  tira‐se 
tira‐se 
indica o escalão de idade da empresa no ano t, a variável
𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷��������� �� ������� ����
������� ����� partido 
partido  ����
����������������de 
de  desenvolvimentos 
desenvolvimentos 
����
������������ ����
�����𝐷𝐷ã𝑜𝑜 recentes 
recentes 
Natju
���𝐷𝐷ã𝑜𝑜
  na 
na  estimação 
estimação 
 diz respeito à natureza 
����
����𝑜𝑜
(it) ��𝑜𝑜 �
������𝑜𝑜�
����𝑜𝑜� de 
de  ��
o  tempo.  Para  tal, modelos  tira‐se 𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷 𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷
partido  ����� de 
� ��� �����
���desenvolvimentos 
����� ���������
����
����� ����
�����
����� ����� �����
recentes 
�����
�����
���� na  �����
�����
estimação 
����
����� ���𝐷𝐷ã𝑜𝑜
����� ���𝐷𝐷ã𝑜𝑜
���� de  ����
����
����� ��𝑜𝑜 � ��
����� ��𝑜𝑜��� ����𝑜𝑜�����  ����𝑜𝑜�  
����
modelos  de 
jurídica, Estab onde Ind
de  regressão 
regressão 
onde Ind  se refere à classificação da atividade económica da empresa i no ano t, a variável 
linear  com 
linear  com  efeitos efeitos  fixos  de 
fixos 
(it) indica o modo como a empresa está organizada em termos de estabelecimentos 
(it) de  elevada 
elevada  dimensionalidade 
 se refere à classificação da atividade económica da empresa i no ano t, a variável  dimensionalidade  (Guimarães  e 
(Guimarães  e 
�������� � ��������� � ����� onde Ind
���� � ���𝐷𝐷ã𝑜𝑜 (it) ���� � ��𝑜𝑜 � � ����𝑜𝑜�  
(it) se refere à classificação da atividade económica da empresa i no ano t, a variável 
��
  de  regressão  linear  com  onde Ind
onde Indefeitos 
Idade  se refere à classificação da atividade económica da empresa i no ano t, a variável 
 se refere à classificação da atividade económica da empresa i no ano t, a variável 
fixos  de  elevada  dimensionalidade 
(it)(it) indica o escalão de idade da empresa no ano t, a variável Natju  diz respeito à natureza  (Guimarães  e 
Portugal, 2010). A ideia consiste em especificar a dimensão de cada empresa i no ano t como o 
onde Ind
e a Região
onde
onde Ind Idade  se refere à classificação da atividade económica da empresa i no ano t, a variável 
Portugal, 2010). A ideia consiste em especificar a dimensão de cada empresa i no ano t como o 
se   dá‐nos indicação da região onde a empresa está localizada. Finalmente, o fator 
refere à classificação da atividade económica da empresa
 se refere à classificação da atividade económica da empresa i no ano t, a variável 
(it)
(it)
(it) 
(it) (it) indica o escalão de idade da empresa no ano t, a variável Natju(it) diz respeito à natureza 
  no(it)ano , a variável
IdadeIdade Idade (it) indica o escalão de idade da empresa no ano t, a variável Natju(it) diz respeito à natureza 
indica o escalão de idade da empresa no ano t, a variável
de idade da empresa no ano , a variável Natju
indica o escalão de idade da empresa no ano t, a variável  diz respeito à natureza 
, 2010). A ideia consiste em especificar a dimensão de cada empresa i no ano t como o 
assificação da atividade económica da empresa i no ano t, a variável 
lassificação da atividade económica da empresa i no ano t, a variável  indica
jurídica, Estab o escalão  Natju  diz respeito à natureza 
diz respeito à natu-
(it) indica o modo como a empresa está organizada em termos de estabelecimentos 
(it) 
(it)  (it)(it)
resultado da soma de componentes específicos à empresa. Mais concretamente, 
Idade
Idade indica o escalão de idade da empresa no ano t, a variável
resultado da soma de componentes específicos à empresa. Mais concretamente, 
Anot (it)  absorve  todos  aqueles 
indica o escalão de idade da empresa no ano t, a variável
(it)  jurídica, Estab componentes  que  impactam  de 
(it) indica o modo como a empresa está organizada em termos de estabelecimentos   Natju
igual 
 Natju  diz respeito à natureza 
modo  a  dimensão  das 
 diz respeito à natureza 
(it)
(it)
reza jurídica,
jurídica, Estabjurídica, Estab
jurídica, Estab
o da soma de componentes específicos à empresa. Mais concretamente,   indica o modo como a empresa está organizada em termos de estabelecimentos 
(it) indica o modo como a empresa está organizada em termos de estabeleci-
 indica o modo como a empresa está organizada em termos de estabelecimentos 
 indica o modo como a empresa está organizada em termos de estabelecimentos 
de idade da empresa no ano t, a variável jurídica, Estab e a Região Natju
(it)(it) (it) diz respeito à natureza 
(it)  dá‐nos indicação da região onde a empresa está localizada. Finalmente, o fator 
  indica o modo como a empresa está organizada em termos de estabelecimentos 
empresas, como sejam a alteração nas condições macroeconómicas ou a adoção generalizada 
jurídica, Estab
mentos e a (it)(it) indica o modo como a empresa está organizada em termos de estabelecimentos 
e a Região (it)  dá‐nos indicação da região onde a empresa está localizada. Finalmente, o fator 
dá-nos indicação da região onde a empresa está localizada. Finalmente, o
𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷
𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷
e a Região
e a Regiãoe a Região
�� � � ���
��� ��
(it)   dá‐nos indicação da região onde a empresa está localizada. Finalmente, o fator 
�����
����� ���� � � �����
��������� ���� � � �����
  dá‐nos indicação da região onde a empresa está localizada. Finalmente, o fator ���������
  dá‐nos indicação da região onde a empresa está localizada. Finalmente, o fator 
���� ���� � � ���𝐷𝐷ã𝑜𝑜
���𝐷𝐷ã𝑜𝑜���� ���� � � ��𝑜𝑜
��𝑜𝑜�� � ����𝑜𝑜�����  
� ����𝑜𝑜�
fator
��
modo como a empresa está organizada em termos de estabelecimentos  Ano t  (it)
����
absorve 
absorve todos 
todos
����
aqueles 
aqueles componentes 
componentes queque  impactam 
impactam de igual de  igual 
modomodo  a  a dimensão  das 
de  igual a modo  dimensão das
(it)
(it)
e a Região Ano (it)t  �  dá‐nos indicação da região onde a empresa está localizada. Finalmente, o fator 
de novas tecnologias. Na análise que se segue todos estes fatores são tratados como variáveis 
e a Região   dá‐nos indicação da região onde a empresa está localizada. Finalmente, o fator 
absorve  todos  aqueles 
�� � ������� � ��������� � ����� Ano   absorve 
���� ����� todos  ���� �aqueles 
���𝐷𝐷ã𝑜𝑜 ����componentes 
� ��𝑜𝑜� � ����𝑜𝑜�
componentes  que 
que ��impactam 
 
impactam  de  igual  modo  a 
dimensão 
dimensão  das 
das 
o  desta  secção  é  tentar  Ano compreender 
empresas,
Ano t como a 
sejam contribuição 
a alteração que  nas estes 
t  tempresas, como sejam a alteração nas condições macroeconómicas ou a adoção generalizada 
 absorve 
icação da região onde a empresa está localizada. Finalmente, o fator  absorve  todos 
todos  aqueles 
aqueles  componentes 
componentes  condições diferentes 
que 
que  fatores de 
macroeconómicas
impactam 
impactam  de igual  ou amodo 
igual  adoção
modo  generalizada
a a dimensão 
dimensão das  das 
onde Ind
onde Ind AnoAno
categóricas   absorve 
 t(it)
(it)absorve  todos fixos) 
(efeitos  aqueles  sendo  componentes 
por  isso  substituídos 
 se refere à classificação da atividade económica da empresa i no ano t, a variável 
 se refere à classificação da atividade económica da empresa i no ano t, a variável 
todos  aqueles  componentes 
empresas, como sejam a alteração nas condições macroeconómicas ou a adoção generalizada  que impactam 
que  impactam  por  um  de conjunto 
de  igual modo 
igual  modo  a a dimensão 
dimensão 
de  variáveis  binárias,  das 
das 
o  é  tentar  compreender  dea tnovas contribuição  tecnologias. que  Naestes  análise diferentes 
que se segue
empresas, como sejam a alteração nas condições macroeconómicas ou a adoção generalizada  fatores  todos estes fatores são tratados como variáveis
o longo do tempo. A literatura identifica algumas abordagens relativamente simples 
dueles  empresas, como sejam a alteração nas condições macroeconómicas ou a adoção generalizada 
empresas, como sejam a alteração nas condições macroeconómicas ou a adoção generalizada 
(it) se refere à classificação da atividade económica da empresa i no ano t, a variável 
componentes  que  impactam  de  igual  modo  a  dimensão 
de novas tecnologias. Na análise que se segue todos estes fatores são tratados como variáveis  das 
Idade
Idade empresas, como sejam a alteração nas condições macroeconómicas ou a adoção generalizada 
onde cada uma delas diz respeito a uma única categoria.
(efeitos fixos) sendo por isso substituídos por Como a base de dados utilizada tem 
indica o escalão de idade da empresa no ano t, a variável
(it) indica o escalão de idade da empresa no ano t, a variável
empresas, como sejam a alteração nas condições macroeconómicas ou a adoção generalizada 
categóricas
(it)  de novas tecnologias. Na análise que se segue todos estes fatores são tratados como variáveis 
8
um  Natju
 Natju  diz respeito à natureza 
(it) diz respeito à natureza 
conjunto
(it) de variáveis binárias,
mpo. A literatura identifica algumas abordagens relativamente simples 
de novas tecnologias. Na análise que se segue todos estes fatores são tratados como variáveis 
ortinar o efeito da alteração composicional devido a um único fator (por exemplo Choi 
de novas tecnologias. Na análise que se segue todos estes fatores são tratados como variáveis 
de novas tecnologias. Na análise que se segue todos estes fatores são tratados como variáveis 
ndica o escalão de idade da empresa no ano t, a variável
 alteração nas condições macroeconómicas ou a adoção generalizada 
a alteração nas condições macroeconómicas ou a adoção generalizada 
onde cada
categóricas  uma delas (efeitos  diz respeito
fixos)  Natjua
sendo  uma  diz respeito à natureza 
por única isso  categoria.
substituídos  2
Como por  a base
um  de
conjunto  dadosde  utilizada
variáveis  tembinárias, 
de novas tecnologias. Na análise que se segue todos estes fatores são tratados como variáveis 
jurídica, Estab (it) fixos) 
 
milhões de observações todos os parâmetros são facilmente identificáveis, tendo a vantagem 
jurídica, Estab sendo 
(it)
 indica o modo como a empresa está organizada em termos de estabelecimentos 
(it) indica o modo como a empresa está organizada em termos de estabelecimentos 
de novas tecnologias. Na análise que se segue todos estes fatores são tratados como variáveis 
categóricas  (efeitos  por  isso  substituídos  por  um  conjunto  de  variáveis  binárias, 
 da alteração composicional devido a um único fator (por exemplo Choi 
milhões categóricas de observações
zer, 2012; Braginsky et al., 2011). No entanto, essas análises ignoram a possibilidade  (efeitos  fixos) 
todos sendo 
os por  parâmetrospor  isso  substituídos 
são facilmente por  um 
identificáveis, conjunto  tendo de  variáveis 
a vantagem binárias, 
categóricas 
categóricas 
Estab(it) indica o modo como a empresa está organizada em termos de estabelecimentos 
a análise que se segue todos estes fatores são tratados como variáveis  (efeitos 
(efeitos fixos)  fixos) 
onde cada uma delas diz respeito a uma única categoria. sendo 
sendo  por isso  isso substituídos 
substituídos  por 
por um  um 8 conjunto 
conjunto  de 
de  variáveis 
variáveis 
 Como a base de dados utilizada tem  binárias, 
binárias, 
e a Região
e a Região categóricas  (efeitos fixos)  fixos) sendo  sendo por 
de permitir um ajustamento com grande flexibilidade paramétrica. Finalmente, o último termo, 
categóricas  (it) por isso 
  dá‐nos indicação da região onde a empresa está localizada. Finalmente, o fator 
(it)  dá‐nos indicação da região onde a empresa está localizada. Finalmente, o fator 
(efeitos 
onde cada uma delas diz respeito a uma única categoria. isso substituídos 
substituídos por  por um  um  conjunto 
8 conjunto 
8 de variáveis 
de  variáveis binárias, 
 Como a base de dados utilizada tem  binárias, 
de permitir
ginsky et al., 2011). No entanto, essas análises ignoram a possibilidade  um ajustamento
onde cada uma delas diz respeito a uma única categoria. com grande flexibilidade paramétrica. Finalmente,
 Como a base de dados utilizada tem o último termo,
ção simultânea dos vários fatores que contribuem para a evolução da média ao longo 
ão
s)  sendo  onde cada uma delas diz respeito a uma única categoria.
onde cada uma delas diz respeito a uma única categoria.
  dá‐nos indicação da região onde a empresa está localizada. Finalmente, o fator 
por  isso  substituídos  por  um  conjunto 
88
 Como a base de dados utilizada tem 
 Como a base de dados utilizada tem 
(it)
Ano Outros
Anotonde cada uma delas diz respeito a uma única categoria.
absorve 
absorve  todos 
todos 
, captura aqueles 
aqueles 
todos osde  variáveis 
componentes 
componentes 
outros fatores binárias, 
milhões de observações todos os parâmetros são facilmente identificáveis, tendo a vantagem 
t  onde cada uma delas diz respeito a uma única categoria.
it, captura todos os outros fatores idiossincráticos e corresponde na prática ao termo de  que  impactam 
que  impactam e8de 
idiossincráticos
milhões de observações todos os parâmetros são facilmente identificáveis, tendo a vantagem 
8
 Como a base de dados utilizada tem 
de  igual  modo 
igual 
corresponde modo  na a 
 Como a base de dados utilizada tem  a  dimensão 
dimensão 
prática ao termo das de
das 
 dos vários fatores que contribuem para a evolução da média ao longo 
o.  Como  a  base  de  dados  milhões de observações todos os parâmetros são facilmente identificáveis, tendo a vantagem 
utilizada  neste  Tema  em  destaque  é  bastante  rica,  com 
A evolução da dimensão média das empresas em Portugal

sorve  todos  aqueles 


 respeito a uma única categoria. milhões de observações todos os parâmetros são facilmente identificáveis, tendo a vantagem 
componentes milhões de observações todos os parâmetros são facilmente identificáveis, tendo a vantagem 
perturbação 8 que 
de uma impactam 
regressão
 Como a base de dados utilizada tem  de linear. igual  modo 
de permitir um ajustamento com grande flexibilidade paramétrica. Finalmente, o último termo,  a  dimensão  das 
milhões de observações todos os parâmetros são facilmente identificáveis, tendo a vantagem 
perturbação de uma regressão linear.  
empresas, como sejam a alteração nas condições macroeconómicas ou a adoção generalizada 
empresas, como sejam a alteração nas condições macroeconómicas ou a adoção generalizada 
milhões de observações todos os parâmetros são facilmente identificáveis, tendo a vantagem 
de permitir um ajustamento com grande flexibilidade paramétrica. Finalmente, o último termo, 
e  de  dados  utilizada  neste  Tema  em  destaque  é  bastante  rica,  com 
de permitir um ajustamento com grande flexibilidade paramétrica. Finalmente, o último termo, 
ão ao nível da empresa, torna‐se possível avaliar a contribuição independente que cada 
de permitir um ajustamento com grande flexibilidade paramétrica. Finalmente, o último termo, 
Uma de permitir um ajustamento com grande flexibilidade paramétrica. Finalmente, o último termo, 
vez estimado
s, como sejam a alteração nas condições macroeconómicas ou a adoção generalizada 
todos os parâmetros são facilmente identificáveis, tendo a vantagem 
Outros o modelo,3 a dimensão média anual é calculada a partir da soma das médias
, captura todos os outros fatores idiossincráticos e corresponde na prática ao termo de 
de permitir um ajustamento com grande flexibilidade paramétrica. Finalmente, o último termo, 
de novas tecnologias. Na análise que se segue todos estes fatores são tratados como variáveis 
de novas tecnologias. Na análise que se segue todos estes fatores são tratados como variáveis 
   de permitir um ajustamento com grande flexibilidade paramétrica. Finalmente, o último termo, 
 das estimativas it
Outrosit, captura todos os outros fatores idiossincráticos e corresponde na prática ao termo de 
mpresa, torna‐se possível avaliar a contribuição independente que cada 
Outros
Uma vez estimado o modelo, 
 para a evolução da média admitindo que estes fatores têm um efeito invariante ao  it, captura todos os outros fatores idiossincráticos e corresponde na prática ao termo de 
obtidas para os 9 efeitos fixos de cada um dos fatores. Ou seja, por construção
 a dimensão média anual é calculada a partir da soma das médias 
Outros
Outros it, captura todos os outros fatores idiossincráticos e corresponde na prática ao termo de 
nto com grande flexibilidade paramétrica. Finalmente, o último termo,  it, captura todos os outros fatores idiossincráticos e corresponde na prática ao termo de 
s tecnologias. Na análise que se segue todos estes fatores são tratados como variáveis 
perturbação de uma regressão linear.  
categóricas 
categóricas  Outros
Outros
verifica-se , captura todos os outros fatores idiossincráticos e corresponde na prática ao termo de 
(efeitos 
(efeitos  fixos) 
fixos)  sendo 
sendo  por 
por  isso substituídos 
isso  substituídos por 
, captura todos os outros fatores idiossincráticos e corresponde na prática ao termo de 
it perturbação de uma regressão linear.  
it a seguinte identidade: por um  um conjunto 
conjunto de  de variáveis 
variáveis binárias, 
binárias, 
ão da média admitindo que estes fatores têm um efeito invariante ao 
tempo.  Para  tal,  tira‐se  perturbação de uma regressão linear.  
das estimativas obtidas para os efeitos fixos de cada um dos fatores. Ou seja, por construção 
partido  de  desenvolvimentos  recentes  na  estimação  de 
cas  (efeitos  fixos)  sendo  perturbação de uma regressão linear.  
perturbação de uma regressão linear.  
por  isso 
s outros fatores idiossincráticos e corresponde na prática ao termo de  substituídos 
������������ por 
������
� ������
�� � um  conjunto 
���������
� ���������
� de 
���������
� variáveis 
���������
�� � � binárias, 
���������
8���������
8� �����������
�����������
� �� � ������
�������
��   �  
perturbação de uma regressão linear.  
onde cada uma delas diz respeito a uma única categoria.
onde cada uma delas diz respeito a uma única categoria.
perturbação de uma regressão linear.   𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷
������ � ≡ �≡≡ 𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼
𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼
������
� �� 𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼
���������
� 9 � �
𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼 �� 𝑁𝑁𝐼𝐼𝑁𝑁𝑁𝑁𝑁𝑁
𝑁𝑁𝐼𝐼𝑁𝑁𝑁𝑁𝑁𝑁
���������
� ��  Como a base de dados utilizada tem 
 Como a base de dados utilizada tem 
𝐸𝐸𝐸𝐸𝑁𝑁𝐼𝐼𝐸𝐸 ��
𝐸𝐸𝐸𝐸𝑁𝑁𝐼𝐼𝐸𝐸
���������
� �� 𝑅𝑅𝐼𝐼𝑅𝑅𝐷𝐷ã𝑜𝑜
𝑅𝑅𝐼𝐼𝑅𝑅𝐷𝐷ã𝑜𝑜
�����������
� �� 𝐴𝐴𝐼𝐼𝑜𝑜
𝐴𝐴𝐼𝐼𝑜𝑜
������

tal,  tira‐se  partido  de  desenvolvimentos 
Uma vez estimado o modelo, 
verifica‐se a seguinte identidade:   𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷 �recentes  𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼 �� na  𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼 � � 𝑁𝑁𝐼𝐼𝑁𝑁𝑁𝑁𝑁𝑁
estimação  de  � � 𝐸𝐸𝐸𝐸𝑁𝑁𝐼𝐼𝐸𝐸� � 𝑅𝑅𝐼𝐼𝑅𝑅𝐷𝐷ã𝑜𝑜� � 𝐴𝐴𝐼𝐼𝑜𝑜�  
 a dimensão média anual é calculada a partir da soma das médias 
de  regressão  linear  com  efeitos 
da uma delas diz respeito a uma única categoria.
essão linear.  
ressão linear.   fixos  de  elevada 
Uma vez estimado o modelo,  8 dimensionalidade  9 (Guimarães  e 
 a dimensão média anual é calculada a partir da soma das médias 
 Como a base de dados utilizada tem 
Uma vez estimado o modelo, 
milhões de observações todos os parâmetros são facilmente identificáveis, tendo a vantagem 
milhões de observações todos os parâmetros são facilmente identificáveis, tendo a vantagem 
Uma vez estimado o modelo, 
9
 a dimensão média anual é calculada a partir da soma das médias 
Uma vez estimado o modelo,  9  a dimensão média anual é calculada a partir da soma das médias 
 a dimensão média anual é calculada a partir da soma das médias 
99
linear  com  efeitos  fixos  de  elevada  dimensionalidade  (Guimarães 
das estimativas obtidas para os efeitos fixos de cada um dos fatores. Ou seja, por construção  e 
Uma vez estimado o modelo, 
onde������
onde 𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷
onde 𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷 ������
Uma vez estimado o modelo, 
2010). A ideia consiste em especificar a dimensão de cada empresa i no ano t como o  9
das empresas no ano . Por outro lado, ������
 a dimensão média anual é calculada a partir da soma das médias 
 a dimensão média anual é calculada a partir da soma das médias 
�  é a dimensão média das empresas no ano t. Por outro lado, 𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼
�  é a dimensão média das empresas no ano t. Por outro lado, 𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼
das estimativas obtidas para os efeitos fixos de cada um dos fatores. Ou seja, por construção 
de observações todos os parâmetros são facilmente identificáveis, tendo a vantagem 
������ é a dimensão média � ������
��  não é mais do que 
������
� �  não é mais do que 
não é mais do que
onde 𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷 �  é a dimensão média das empresas no ano t. Por outro lado, 𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼
das estimativas obtidas para os efeitos fixos de cada um dos fatores. Ou seja, por construção 
de permitir um ajustamento com grande flexibilidade paramétrica. Finalmente, o último termo, 
de permitir um ajustamento com grande flexibilidade paramétrica. Finalmente, o último termo, 
                                                              �  não é mais do que 
delo,  9 das estimativas obtidas para os efeitos fixos de cada um dos fatores. Ou seja, por construção 
das estimativas obtidas para os efeitos fixos de cada um dos fatores. Ou seja, por construção 
 a dimensão média anual é calculada a partir da soma das médias 
consiste em especificar a dimensão de cada empresa i no ano t como o 
a média verifica‐se a seguinte identidade:  
para todas as empresas do ano das estimativas dos efeitos fixos associados às diferentes
a a  das estimativas obtidas para os efeitos fixos de cada um dos fatores. Ou seja, por construção 
das estimativas obtidas para os efeitos fixos de cada um dos fatores. Ou seja, por construção 
 da soma de componentes específicos à empresa. Mais concretamente, 
a  8média 
média  para  para todas  todas as 
verifica‐se a seguinte identidade:   as empresas 
empresas do  do ano  ano t t t das 
 Para a classificação da atividade económica as categorias são definidas pela CAE a 3 dígitos. Cada ano do 
itir um ajustamento com grande flexibilidade paramétrica. Finalmente, o último termo,  das estimativas 
estimativas dos  dos efeitos 
efeitos fixos  fixos associados 
associados às  às 
Outros
Outros média  para  todas 
verifica‐se a seguinte identidade:   as  empresas 
, captura todos os outros fatores idiossincráticos e corresponde na prática ao termo de 
, captura todos os outros fatores idiossincráticos e corresponde na prática ao termo de  do  ano  das  estimativas  dos  efeitos  fixos  associados  às 
verifica‐se a seguinte identidade:  
verifica‐se a seguinte identidade:  
itit
para os efeitos fixos de cada um dos fatores. Ou seja, por construção 
fator Idade define uma categoria sendo que a partir de 75 anos todas as empresas são incluídas na mesma 
mponentes específicos à empresa. Mais concretamente, 
verifica‐se a seguinte identidade:  
verifica‐se a seguinte identidade:  
diferentes atividades económicas dessas empresas. O mesmo acontece com os outros fatores 
diferentes atividades económicas dessas empresas. O mesmo acontece com os outros fatores 
captura todos os outros fatores idiossincráticos e corresponde na prática ao termo de 
diferentes atividades económicas dessas empresas. O mesmo acontece com os outros fatores 
classe. Para os restantes fatores as categorias coincidem com as apresentadas no Quadro II.2.1.    
                                                           
perturbação de uma regressão linear.  
perturbação de uma regressão linear.    

�ntidade:  ��� ���� � ����� ���� 9 �����
� ���� � ��������� � ���𝐷𝐷ã𝑜𝑜���� �  ��𝑜𝑜� � ����𝑜𝑜���  
                                                           
ção de uma regressão linear.                                                              
8
que são também a média das estimativas dos efeitos fixos. Na prática, a decomposição tal como 
que são também a média das estimativas dos efeitos fixos. Na prática, a decomposição tal como 
2. Para a classificação da atividade
                                                            económica as categorias  
 O modelo foi estimado por mínimos quadrados usando a rotina reghdfe desenvolvida por Sérgio Correia 
 Para a classificação da atividade económica as categorias são definidas pela CAE a 3 dígitos. Cada ano do 
são definidas pela CAE a 3 dígitos. Cada ano do fator Idade define uma categoria sendo
���� ����� 8
� ���𝐷𝐷ã𝑜𝑜���� � ��𝑜𝑜� �    ����𝑜𝑜�
                                                           
���� � ��������� �que são também a média das estimativas dos efeitos fixos. Na prática, a decomposição tal como 
                                                            ��   classe. Para os restantes fatores as categorias coincidem com as apresentadas no
8 ���� Para a classificação da atividade económica as categorias são definidas pela CAE a 3 dígitos. Cada ano do 
8para o programa Stata. 
                                                           
partir de 75 anos todas as empresas são  
8 que  Para a classificação da atividade económica as categorias são definidas pela CAE a 3 dígitos. Cada ano do 
afator Idade define uma categoria sendo que a partir de 75 anos todas as empresas são incluídas na mesma 
incluídas na mesma
8  Para a classificação da atividade económica as categorias são definidas pela CAE a 3 dígitos. Cada ano do 
 Para a classificação da atividade económica as categorias são definidas pela CAE a 3 dígitos. Cada ano do 
Uma vez estimado o modelo, 
Uma vez estimado o modelo,  fator Idade define uma categoria sendo que a partir de 75 anos todas as empresas são incluídas na mesma 
99
 a dimensão média anual é calculada a partir da soma das médias 
 a dimensão média anual é calculada a partir da soma das médias 
é  é  apresentada 
apresentada 
 se refere à classificação da atividade económica da empresa i no ano t, a variável 
                 8 Quadro tem 
tem  um  problema  de  identificação pois 
tem  um  um  problema 
problema  de de  identificação 
 Para a classificação da atividade económica as categorias são definidas pela CAE a 3 dígitos. Cada ano do identificação 
fator Idade define uma categoria sendo que a partir de 75 anos todas as empresas são incluídas na mesma 
C1.1.
 Para a classificação da atividade económica as categorias são definidas pela CAE a 3 dígitos. Cada ano do 
classe. Para os restantes fatores as categorias coincidem com as apresentadas no Quadro II.2.1.     pois é é é sempre 
sempre possível  possível acrescentar acrescentar uma  uma 
9 é fator Idade define uma categoria sendo que a partir de 75 anos todas as empresas são incluídas na mesma 
apresentada  pois  sempre  possível  acrescentar  uma 
t)
fator Idade define uma categoria sendo que a partir de 75 anos todas as empresas são incluídas na mesma 
classe. Para os restantes fatores as categorias coincidem com as apresentadas no Quadro II.2.1.     11 
 estimado o modelo,   a dimensão média anual é calculada a partir da soma das médias 
fator Idade define uma categoria sendo que a partir de 75 anos todas as empresas são incluídas na mesma 
3. O modelo classe. Para os restantes fatores as categorias coincidem com as apresentadas no Quadro II.2.1.    
lassificação da atividade económica da empresa i no ano t, a variável 
fator Idade define uma categoria sendo que a partir de 75 anos todas as empresas são incluídas na mesma 
9
 O modelo foi estimado por mínimos quadrados usando a rotina reghdfe desenvolvida por Sérgio Correia 
9 foi estimado por mínimos quadrados usando a rotina reghdfe desenvolvida por Sérgio Correia para o programa Stata.
idade económica as categorias são definidas pela CAE a 3 dígitos. Cada ano do 
vidade económica as categorias são definidas pela CAE a 3 dígitos. Cada ano do 
das estimativas obtidas para os efeitos fixos de cada um dos fatores. Ou seja, por construção 
das estimativas obtidas para os efeitos fixos de cada um dos fatores. Ou seja, por construção 
 classe. Para os restantes fatores as categorias coincidem com as apresentadas no Quadro II.2.1.    
classe. Para os restantes fatores as categorias coincidem com as apresentadas no Quadro II.2.1.    
constante a um dos termos do lado direito da equação subtraindo‐a de outro dos termos sem 
constante a um dos termos do lado direito da equação subtraindo‐a de outro dos termos sem 
dica o escalão de idade da empresa no ano t, a variável
constante a um dos termos do lado direito da equação subtraindo‐a de outro dos termos sem   Natju(it) diz respeito à natureza 
 O modelo foi estimado por mínimos quadrados usando a rotina reghdfe desenvolvida por Sérgio Correia 
classe. Para os restantes fatores as categorias coincidem com as apresentadas no Quadro II.2.1.    
9
 O modelo foi estimado por mínimos quadrados usando a rotina reghdfe desenvolvida por Sérgio Correia 
classe. Para os restantes fatores as categorias coincidem com as apresentadas no Quadro II.2.1.    
para o programa Stata. 
goria sendo que a partir de 75 anos todas as empresas são incluídas na mesma 
 O modelo foi estimado por mínimos quadrados usando a rotina reghdfe desenvolvida por Sérgio Correia 
 O modelo foi estimado por mínimos quadrados usando a rotina reghdfe desenvolvida por Sérgio Correia 
33
99
mativas obtidas para os efeitos fixos de cada um dos fatores. Ou seja, por construção 
de idade da empresa no ano t, a variável
verifica‐se a seguinte identidade:   para o programa Stata.   Natju(it) diz respeito à natureza 
9  O modelo foi estimado por mínimos quadrados usando a rotina reghdfe desenvolvida por Sérgio Correia 
que 
9
verifica‐se a seguinte identidade:  
que  se  para o programa Stata. 
 O modelo foi estimado por mínimos quadrados usando a rotina reghdfe desenvolvida por Sérgio Correia 
se  altere 
altere 
stab(it) indica o modo como a empresa está organizada em termos de estabelecimentos 
tores as categorias coincidem com as apresentadas no Quadro II.2.1.    
para o programa Stata. 
para o programa Stata.  a a a igualdade. 
igualdade.  No  No  entanto, 
entanto,  esta esta  formulação 
formulação  permite 
permite  perceber 
perceber  o o o 
impacto 
impacto  que 
que  as 
as 
que  se  altere 
para o programa Stata.  igualdade.  No  entanto,  esta  formulação  11  permite  perceber  impacto  que  as 
se a seguinte identidade:   para o programa Stata. 
r mínimos quadrados usando a rotina reghdfe desenvolvida por Sérgio Correia 
modo como a empresa está organizada em termos de estabelecimentos  11 
alterações na composição dos fatores tem sobre as variações da dimensão média das empresas 
alterações na composição dos fatores tem sobre as variações da dimensão média das empresas 
o(it)  dá‐nos indicação da região onde a empresa está localizada. Finalmente, o fator 
   
alterações na composição dos fatores tem sobre as variações da dimensão média das empresas 
                                                           
                                                               11  11 
11 
11 
11 
orve  todos  aqueles      
dicação da região onde a empresa está localizada. Finalmente, o fator 
ao longo do tempo. Ou seja, se de um ano para o outro as empresas mantiverem exatamente a 
ao longo do tempo. Ou seja, se de um ano para o outro as empresas mantiverem exatamente a 
88 componentes  que  impactam  de  igual 
 Para a classificação da atividade económica as categorias são definidas pela CAE a 3 dígitos. Cada ano do 
 Para a classificação da atividade económica as categorias são definidas pela CAE a 3 dígitos. Cada ano do 
                                               modo  a  dimensão  das 
11 ao longo do tempo. Ou seja, se de um ano para o outro as empresas mantiverem exatamente a 
 
ueles  fator Idade define uma categoria sendo que a partir de 75 anos todas as empresas são incluídas na mesma 
fator Idade define uma categoria sendo que a partir de 75 anos todas as empresas são incluídas na mesma 
componentes  que  impactam  de  igual  modo  a  dimensão  das 
assificação da atividade económica as categorias são definidas pela CAE a 3 dígitos. Cada ano do 
, como sejam a alteração nas condições macroeconómicas ou a adoção generalizada 
mesma 
mesma repartição  repartição pelos  pelos diferentes diferentes setores  setores de  de atividade, 
atividade, então  então a a a estimativa 
estimativa de  ������
� ������
de 𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼��   �será 
𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼
������   será 
classe. Para os restantes fatores as categorias coincidem com as apresentadas no Quadro II.2.1.    
classe. Para os restantes fatores as categorias coincidem com as apresentadas no Quadro II.2.1.    
mesma  repartição 
de define uma categoria sendo que a partir de 75 anos todas as empresas são incluídas na mesma  pelos  diferentes  setores  de  atividade,  então  estimativa  de  �
𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼 �   será 
�������  é a dimensão média das empresas no ano t. Por outro lado, 𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼
onde 𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷 ������
� �  não é mais do que 
diferentes atividades económicas dessas empresas. O mesmo acontece com os outros fatores 
a  média  para  todas  as  empresas  do  ano  t  das  estimativas  dos  efeitos  fixos  associados  às 
que são também a média das estimativas dos efeitos fixos. Na prática, a decomposição tal como 
diferentes atividades económicas dessas empresas. O mesmo acontece com os outros fatores 
         
é  apresentada  tem  um  problema  de  identificação  pois  é  sempre  possível  acrescentar  uma 
que são também a média das estimativas dos efeitos fixos. Na prática, a decomposição tal como 
constante a um dos termos do lado direito da equação subtraindo‐a de outro dos termos sem 
������
������
������
������
������
������
���������
���������
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��������� ���������
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é  apresentada  tem  um ������ problema 
������
𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷 ������
������
������
𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷������
𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷
�𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷
𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷
𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷
≡ ��≡de 
� 𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼
≡���≡

𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼
≡ �≡
���identificação 
𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼�
𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼

𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼 �
𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼 ��
� 𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼
�����
��
��� �
𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼
�𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼���������
𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼
𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼�
𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼 ���������
�����������
���������
� �� 𝑁𝑁𝐼𝐼𝑁𝑁𝑁𝑁𝑁𝑁

����
��
���������
pois 
����������

� �é  sempre 
𝑁𝑁𝐼𝐼𝑁𝑁𝑁𝑁𝑁𝑁

𝑁𝑁𝐼𝐼𝑁𝑁𝑁𝑁𝑁𝑁
𝑁𝑁𝐼𝐼𝑁𝑁𝑁𝑁𝑁𝑁
𝑁𝑁𝐼𝐼𝑁𝑁𝑁𝑁𝑁𝑁�
𝑁𝑁𝐼𝐼𝑁𝑁𝑁𝑁𝑁𝑁 ��
� �� 𝐸𝐸𝐸𝐸𝑁𝑁𝐼𝐼𝐸𝐸
�����
��
����
𝐸𝐸𝐸𝐸𝑁𝑁𝐼𝐼𝐸𝐸
�𝐸𝐸𝐸𝐸𝑁𝑁𝐼𝐼𝐸𝐸�����������
possível 
𝐸𝐸𝐸𝐸𝑁𝑁𝐼𝐼𝐸𝐸
𝐸𝐸𝐸𝐸𝑁𝑁𝐼𝐼𝐸𝐸 �
�𝐸𝐸𝐸𝐸𝑁𝑁𝐼𝐼𝐸𝐸
� � �
� 𝑅𝑅𝐼𝐼𝑅𝑅𝐷𝐷ã𝑜𝑜

����
��

� �������
�����������
�����������
�����������
�����������
�����������
𝑅𝑅𝐼𝐼𝑅𝑅𝐷𝐷ã𝑜𝑜
��𝑅𝑅𝐼𝐼𝑅𝑅𝐷𝐷ã𝑜𝑜
𝑅𝑅𝐼𝐼𝑅𝑅𝐷𝐷ã𝑜𝑜
𝑅𝑅𝐼𝐼𝑅𝑅𝐷𝐷ã𝑜𝑜���
𝑅𝑅𝐼𝐼𝑅𝑅𝐷𝐷ã𝑜𝑜
� �� 𝐴𝐴𝐼𝐼𝑜𝑜
�����
������
acrescentar �� ������
������
𝐴𝐴𝐼𝐼𝑜𝑜
� ������
�������

� �uma 
 𝐴𝐴𝐼𝐼𝑜𝑜
�   ���   �  
�𝐴𝐴𝐼𝐼𝑜𝑜
𝐴𝐴𝐼𝐼𝑜𝑜
𝐴𝐴𝐼𝐼𝑜𝑜
que  se  altere  a  igualdade.  No  entanto,  esta  formulação  permite  perceber  o  impacto  que  as 
constante a um dos termos do lado direito da equação subtraindo‐a de outro dos termos sem 
atividades económicas dessas empresas. O mesmo acontece com os outros fatores que são tam-
alterações na composição dos fatores tem sobre as variações da dimensão média das empresas 
������
onde 𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷 ������
aonde 𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷������
������
������
������
 é a dimensão média das empresas no ano t. Por outro lado, 𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼
onde 𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷
onde 𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷
onde 𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷
onde 𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷 ������
�������
� ������
������
�������
�������
� ���� não é mais do que 
bém média
que  se  altere  �das �  é a dimensão média das empresas no ano t. Por outro lado, 𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼
a  igualdade. ��� é a dimensão média das empresas no ano t. Por outro lado, 𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼
 é a dimensão média das empresas no ano t. Por outro lado, 𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼
 é a dimensão média das empresas no ano t. Por outro lado, 𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼
�  é a dimensão média das empresas no ano t. Por outro lado, 𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼
estimativas dos efeitos fixos.
No  entanto,  esta  formulação  permite  perceber  o  impacto  �  não é mais do que 
�  não é mais do que 
 não é mais do que 
� não é mais do que 
que   não é mais do que 
as 
ao longo do tempo. Ou seja, se de um ano para o outro as empresas mantiverem exatamente a 
Naa prática,
média 
a  a 
média 

a a  apara 
decomposição
média 
média 
média 
média 
para 
para 
para 
para 
todas 
para 
todas 
todas 
todas 
todas 
todas tal
as as  como
empresas 
as 
as 
as 
empresas 
as  é apresentada
empresas 
empresas 
empresas 
empresas 
do do 
ano 
do 
do 
do 
do 
ano 
ano 

ano 
ano 
ano 
das 
t  t 
das  tem
t t t  um problema
estimativas 
das 
das 
das 
das 
estimativas 
estimativas 
estimativas 
estimativas 
estimativas 
dos 
dos  de
dos  identificação
efeitos 
dos 
dos 
dos 
efeitos 
efeitos 
efeitos 
efeitos 
efeitos 
fixos 
fixos 
fixos 
fixos 
fixos  pois
associados 
fixos 
associados 
associados 
associados 
associados 
associados 
às às às 
às 
às 
às 
alterações na composição dos fatores tem sobre as variações da dimensão média das empresas 
é sempre possível acrescentar uma constante a um dos termos do lado direito da equação ������ sub-
diferentes atividades económicas dessas empresas. O mesmo acontece com os outros fatores 
mesma  diferentes atividades económicas dessas empresas. O mesmo acontece com os outros fatores 
diferentes atividades económicas dessas empresas. O mesmo acontece com os outros fatores 
diferentes atividades económicas dessas empresas. O mesmo acontece com os outros fatores 
diferentes atividades económicas dessas empresas. O mesmo acontece com os outros fatores 
diferentes atividades económicas dessas empresas. O mesmo acontece com os outros fatores 
repartição  pelos  diferentes  setores  de  atividade,  então  a  estimativa  de  𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼 � �   será 
ao longo do tempo. Ou seja, se de um ano para o outro as empresas mantiverem exatamente a 
traindo-a de outro dos termos sem que se altere a igualdade. No entanto, esta formulação per-
miteque são também a média das estimativas dos efeitos fixos. Na prática, a decomposição tal como 
idêntica  que são também a média das estimativas dos efeitos fixos. Na prática, a decomposição tal como 
que são também a média das estimativas dos efeitos fixos. Na prática, a decomposição tal como 
que são também a média das estimativas dos efeitos fixos. Na prática, a decomposição tal como 
que são também a média das estimativas dos efeitos fixos. Na prática, a decomposição tal como 
perceber que são também a média das estimativas dos efeitos fixos. Na prática, a decomposição tal como 
nos  dois  anos  e  a 
o impacto que composição 
as alterações industrial 
na composição não  contribui  dos fatores em  nada  têmpara  sobre a  alteração 
as
������
� variações da 
������ ���������
� � � ���������
� � � 𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼 � mesma  ���������repartição 
� � � 𝑅𝑅𝐼𝐼𝑅𝑅𝐷𝐷ã𝑜𝑜 pelos 
�����������
� das diferentes 
� �   setores 
������ de  atividade,  então  a  estimativa  de  𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼 �   será 
𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼 𝑁𝑁𝐼𝐼𝑁𝑁𝑁𝑁𝑁𝑁 � 𝐸𝐸𝐸𝐸𝑁𝑁𝐼𝐼𝐸𝐸
da dimensão média � 𝐴𝐴𝐼𝐼𝑜𝑜
empresas ao longo do tempo. Ou seja, se de um ano para o outro as
  �
é  apresentada 
dimensão  é é  apresentada 
é 
é é apresentada 
apresentada 
apresentada 
apresentada 
média.  tem 
Por  �
tem 
tem 
tem 
um 
tem 
outro  tem 
um problema 
um 
um 
um 
um 
problema 
lado,  problema 
problema 
problema 
problema 
se  for  de de  identificação 
de 
de 
de 
identificação 
de 
alterada  identificação 
identificação 
identificação 
identificação  pois 
a  distribuição  pois 
pois 
pois 
é 
pois 
pois 
sempre 
é de é 
sempre 
é 
é é 
sempre 
sempre 
sempre 
sempre 
possível 
empresas  possível 
possível 
possível 
possível 
possível 
acrescentar 
por  acrescentar 
acrescentar 
acrescentar 
acrescentar 
setores  acrescentar 
de  uma  uma uma 
uma 
uma 
uma 
idêntica  nos  dois 
empresas anos  e  a  composição 
mantiverem exatamente industrial  a mesma repartição não  contribui  pelos em  nada  para 
diferentes a  alteração 
setores de atividade, da 
constante a um dos termos do lado direito da equação subtraindo‐a de outro dos termos sem 
constante a um dos termos do lado direito da equação subtraindo‐a de outro dos termos sem 
constante a um dos termos do lado direito da equação subtraindo‐a de outro dos termos sem 
constante a um dos termos do lado direito da equação subtraindo‐a de outro dos termos sem 
constante a um dos termos do lado direito da equação subtraindo‐a de outro dos termos sem 
constante a um dos termos do lado direito da equação subtraindo‐a de outro dos termos sem 
atividade, daí resultando uma maior representatividade de setores onde as empresas tendem a 
 média das empresas no ano t. Por outro lado, 𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼
dimensão  entãomédia. a estimativa Por  de ������
outro  �lado, �  não é mais do que 
será se idêntica
for  nos dois
alterada  anos e a composição
a  distribuição  de  empresas  industrial não contribui
por  setores  de 
������
𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷 ≡ ������

𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼 � ���������

𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼 � ���������

𝑁𝑁𝐼𝐼𝑁𝑁𝑁𝑁𝑁𝑁 � ���������

𝐸𝐸𝐸𝐸𝑁𝑁𝐼𝐼𝐸𝐸 � �����������

𝑅𝑅𝐼𝐼𝑅𝑅𝐷𝐷ã𝑜𝑜 � ������

𝐴𝐴𝐼𝐼𝑜𝑜  
em que  que 
nada que 
se 
que 
que 
que 
se 
altere 
� se 
parase 
se 
altere 
se 
altere 
aaltere 
altere 
altere 
a  �igualdade. 

alteração a 
igualdade. 

a a 
igualdade. 
igualdade. 
igualdade. 
igualdade. 
da No  No 
entanto, 
No 
No 
No 
������
�dimensão � No 
entanto, 
entanto, 
entanto, 
entanto, 
entanto, 
�média. esta  esta 
Poresta 
esta 
formulação 
esta 
�esta 
formulação 
outro formulação 
formulação 
formulação 
formulação 
lado, �permite 
se permite 
permite 
permite 
forpermite 
permite 
�perceber 
alterada perceber 
perceber 
perceber 
perceber 
perceber 
a o  impacto 
o  o 
distribuição impacto 

o o 
impacto 
impacto 
impacto 
impacto 
que 
de que que 
as 
que 
que 
que 
as as 
as 
as 
as 
das ser maiores, então a componente 𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼
empresas  do  ano  t atividade, daí resultando uma maior representatividade de setores onde as empresas tendem a 
estimativas  dos  efeitos  fixos  associados  �  aumentará, e esse acréscimo será diretamente refletido 
às 
empresas por setores de atividade, daí resultando uma maior representatividade de setores
alterações na composição dos fatores tem sobre as variações da dimensão média das empresas 
alterações na composição dos fatores tem sobre as variações da dimensão média das empresas 
alterações na composição dos fatores tem sobre as variações da dimensão média das empresas 
alterações na composição dos fatores tem sobre as variações da dimensão média das empresas 
alterações na composição dos fatores tem sobre as variações da dimensão média das empresas 
alterações na composição dos fatores tem sobre as variações da dimensão média das empresas 
na dimensão média das empresas. Sendo assim, pode calcular‐se a diferença entre dois anos e 
onómicas dessas empresas. O mesmo acontece com os outros fatores 
������
onde 𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷 as empresas tendem a ������ � maiores, então a componente ������ � �  não é mais do que 
�  é a dimensão média das empresas no ano t. Por outro lado, 𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼
onde
ser maiores, então a componente 𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼 ser �  aumentará, e esse acréscimo será diretamente refletido  aumentará, e esse acrésci-
ao longo do tempo. Ou seja, se de um ano para o outro as empresas mantiverem exatamente a 
ao longo do tempo. Ou seja, se de um ano para o outro as empresas mantiverem exatamente a 
ao longo do tempo. Ou seja, se de um ano para o outro as empresas mantiverem exatamente a 
ao longo do tempo. Ou seja, se de um ano para o outro as empresas mantiverem exatamente a 
ao longo do tempo. Ou seja, se de um ano para o outro as empresas mantiverem exatamente a 
ao longo do tempo. Ou seja, se de um ano para o outro as empresas mantiverem exatamente a 
utilizar a seguinte decomposição para perceber o contributo que cada um dos fatores tem para 
mo será diretamente refletido na dimensão média das empresas. Sendo assim, pode calcular-se
a das estimativas dos efeitos fixos. Na prática, a decomposição tal como 
a  média  para  todas  as  empresas  do  ano  t  das  estimativas  dos  efeitos  fixos  associados  às 
na dimensão média das empresas. Sendo assim, pode calcular‐se a diferença entre dois anos e 
a diferença
mesma 
mesma 
mesma 
mesma 
mesma 
mesma entre
repartição  dois anos
repartição 
repartição 
repartição 
repartição 
repartição 
pelos  e
pelos  utilizar
pelos 
pelos 
pelos 
pelos 
diferentes 
diferentes  a seguinte
diferentes 
diferentes 
diferentes 
diferentes  setores 
setores  decomposição
setores 
setores 
setores 
setores 
de de  atividade, 
de 
de 
de 
atividade, 
de  atividade, para
atividade, 
atividade, 
atividade, 
então  perceber
então 
então 
então 
então 
então 
a  estimativa 
a  a  oestimativa 
contributo
estimativa 

a a 
estimativa 
estimativa 
estimativa de de  ������
� ������
que
de 
de 
de �
de  ������
������
������
��������
� ���   �será 
 𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼
será 
problema  de  identificação  a evolução da dimensão média ao longo do tempo,  
pois  é  sempre  possível  acrescentar  uma  𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼
𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼 �   �será 
�𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼
𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼
𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼 será 
 será 
será 
diferentes atividades económicas dessas empresas. O mesmo acontece com os outros fatores 
utilizar a seguinte decomposição para perceber o contributo que cada um dos fatores tem para 
cada um dos fatores tem para a evolução da dimensão média ao longo do tempo,
idêntica 
idêntica 
idêntica 
idêntica 
idêntica 
idêntica 
nos 
mos do lado direito da equação subtraindo‐a de outro dos termos sem nos dois 
nos 
nos 
nos 
nos 
dois 
dois 
anos 
dois 
dois 
dois 
anos 
anos 
anos 
anos 
e anos 
a e composição 



e e 

composição 

a a 
composição 
composição 
composição 
composição  industrial 
industrial 
industrial 
industrial 
industrial 
industrial 
não  não não 
contribui 
não 
não 
não 
contribui 
contribui 
contribui 
contribui 
contribui 
em em  nada 
em 
em 
em 
em 
nada 
nada 
nada 
nada 
para 
nada 
para para 
para 
para 
a para 
alteração 
a  a 
alteração 

a a 
alteração 
alteração 
alteração 
alteração 
da da da da 
da 
da 
que são também a média das estimativas dos efeitos fixos. Na prática, a decomposição tal como 
a evolução da dimensão média ao longo do tempo,  
������ �����
� ��������
� ��������
� ��������
� ���������
� �����

Δ𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷 � ∆𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼 � ∆𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼 � ∆𝑁𝑁𝐼𝐼𝑁𝑁𝑁𝑁𝑁𝑁 � ∆𝐸𝐸𝐸𝐸𝑁𝑁𝐼𝐼𝐸𝐸 � ∆𝑅𝑅𝐼𝐼𝑅𝑅𝐷𝐷ã𝑜𝑜 � ∆𝐴𝐴𝐼𝐼𝑜𝑜 
de.  No  entanto, é esta  formulação  dimensão 
dimensão 
dimensão 
dimensão 
dimensão 
dimensão 
permite  média. 
média. 
média. 
média. 
média. 
média. 
Por 
perceber  Por outro 
Por 
Por 
Por 
Por 
o outro 
outro 
outro 
outro 
outro 
lado, 
impacto  lado, 
lado, 
lado, 
lado, 
se 
lado, 
que se 
for se 
se 
se 
for 
se 
as alterada 
for 
for 
for 
for 
alterada 
alterada 
alterada 
alterada 
alterada 
a  distribuição 
a  a 
distribuição 

a a 
distribuição 
distribuição 
distribuição 
distribuição de de  empresas 
de 
de 
de 
empresas 
de  empresas 
empresas 
empresas 
empresas 
por  por setores 
por 
por 
por 
por 
setores 
setores 
setores 
setores 
setores 
de de de  de 
de 
de 
apresentada  tem  um  problema  de  identificação  pois  é  sempre  possível  acrescentar  uma 
������ �����
�a variação ��������
�entre ��������
�anos.
ematividade, daí resultando uma maior representatividade de setores onde as empresas tendem a 
atividade, daí resultando uma maior representatividade de setores onde as empresas tendem a 
que ��������
atividade, daí resultando uma maior representatividade de setores onde as empresas tendem a � � ∆𝑅𝑅𝐼𝐼𝑅𝑅𝐷𝐷ã𝑜𝑜
atividade, daí resultando uma maior representatividade de setores onde as empresas tendem a 
atividade, daí resultando uma maior representatividade de setores onde as empresas tendem a 
atividade, daí resultando uma maior representatividade de setores onde as empresas tendem a 
Δ𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷 � ∆𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼
representa � ∆𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼 � ∆𝑁𝑁𝐼𝐼𝑁𝑁𝑁𝑁𝑁𝑁
dois � ∆𝐸𝐸𝐸𝐸𝑁𝑁𝐼𝐼𝐸𝐸 ���������
� � ∆𝐴𝐴𝐼𝐼𝑜𝑜 �����
�  
o dos fatores tem sobre as variações da dimensão média das empresas 
em que Δ representa a variação entre dois anos.  
constante a um dos termos do lado direito da equação subtraindo‐a de outro dos termos sem 
������
�������
� ������
������
�������
��������
�dimensão
Noser maiores, então a componente 𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼
ser maiores, então a componente 𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼
ser maiores, então a componente 𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼
ser maiores, então a componente 𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼
ser maiores, então a componente 𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼
ser maiores, então a componente 𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼
eja, se de um ano para o outro as empresas mantiverem exatamente a 
Quadro 2 apresentam-se
que em que Δ representa a variação entre dois anos.  
se  altere  a  igualdade.  No  entanto,  as alterações
esta  formulação  �  aumentará, e esse acréscimo será diretamente refletido 
na �  aumentará, e esse acréscimo será diretamente refletido 
��� aumentará, e esse acréscimo será diretamente refletido 
 aumentará, e esse acréscimo será diretamente refletido 
 aumentará, e esse acréscimo será diretamente refletido 
�  aumentará, e esse acréscimo será diretamente refletido 
permite  dasperceber 
empresaso por impacto intervalo que deas tempo e
Como foi referido anteriormente, a análise reparte‐se por quatro períodos distintos. No Quadro 
a respetiva decomposição baseada ������ na
� igualdade
na dimensão média das empresas. Sendo assim, pode calcular‐se a diferença entre dois anos e 
na dimensão média das empresas. Sendo assim, pode calcular‐se a diferença entre dois anos e  enunciada acima. Para facilitar a comparação
na dimensão média das empresas. Sendo assim, pode calcular‐se a diferença entre dois anos e 
na dimensão média das empresas. Sendo assim, pode calcular‐se a diferença entre dois anos e 
na dimensão média das empresas. Sendo assim, pode calcular‐se a diferença entre dois anos e 
na dimensão média das empresas. Sendo assim, pode calcular‐se a diferença entre dois anos e 
s  diferentes  setores  de  atividade,  então  a  estimativa  de  𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼
alterações na composição dos fatores tem sobre as variações da dimensão média das empresas  �   será 
5 apresentam‐se as alterações na dimensão das empresas por intervalo de tempo e a respetiva 
entre períodos o quadro mostra as variações anuais médias.
Como foi referido anteriormente, a análise reparte‐se por quatro períodos distintos. No Quadro 
utilizar a seguinte decomposição para perceber o contributo que cada um dos fatores tem para 
utilizar a seguinte decomposição para perceber o contributo que cada um dos fatores tem para 
utilizar a seguinte decomposição para perceber o contributo que cada um dos fatores tem para 
utilizar a seguinte decomposição para perceber o contributo que cada um dos fatores tem para 
utilizar a seguinte decomposição para perceber o contributo que cada um dos fatores tem para 
utilizar a seguinte decomposição para perceber o contributo que cada um dos fatores tem para 
  a  composição ao longo do tempo. Ou seja, se de um ano para o outro as empresas mantiverem exatamente a 
industrial  não  contribui  em  nada  para  a  alteração  da 
decomposição  baseada  na  igualdade  enunciada  acima.  Para  facilitar  a  comparação  entre 
5 apresentam‐se as alterações na dimensão das empresas por intervalo de tempo e a respetiva 
utro  lado,  se  for  alterada 
mesma  a a evolução da dimensão média ao longo do tempo,  
Quadro
repartição 
a evolução da dimensão média ao longo do tempo,  
a evolução da dimensão média ao longo do tempo,  
a evolução da dimensão média ao longo do tempo,  
a evolução da dimensão média ao longo do tempo,  
2a evolução da dimensão média ao longo do tempo,  
distribuição  de 
• Decomposição
pelos  empresas 
diferentes  dapor  setores 
variação
setores  de  da de 
dimensão média anual
atividade,  então  a  estimativa  de  𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼 ������
� �   será 
períodos o quadro mostra as variações anuais médias.  
decomposição  baseada  na  igualdade  enunciada  acima.  Para  facilitar  a  comparação  entre 
 uma maior representatividade de setores onde as empresas tendem a 
idêntica  nos  dois  anos  e  a ������ composição  industrial  não  contribui  em  nada  para  a � alteração  da 
Δ𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷������
Δ𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷������
������
������
Δ𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷
Δ𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷
Δ𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷
períodos o quadro mostra as variações anuais médias.  Δ𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷
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∆𝑅𝑅𝐼𝐼𝑅𝑅𝐷𝐷ã𝑜𝑜
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∆𝐴𝐴𝐼𝐼𝑜𝑜  �     
∆𝐴𝐴𝐼𝐼𝑜𝑜
mponente 𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼 ������ Quadro 5 • Decomposição da variação da dimensão média anual 
� �  aumentará, e esse acréscimo será diretamente refletido 
dimensão  média.  Por  outro  lado,  se  for  alterada  a  distribuição  de  empresas  por  setores  de 
1995-06 ������
-0,182
Δ𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷   �����
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� -0,207 
em que Δ representa a variação entre dois anos.  
em que Δ representa a variação entre dois anos.  
em que Δ representa a variação entre dois anos.  
em que Δ representa a variação entre dois anos.  
em que Δ representa a variação entre dois anos.  
em que Δ representa a variação entre dois anos.  
empresas. Sendo assim, pode calcular‐se a diferença entre dois anos e 
atividade, daí resultando uma maior representatividade de setores onde as empresas tendem a 
Quadro 5 • Decomposição da variação da dimensão média anual 
2013-18
 1985‐94 
0,268
‐0,508 
0,010
‐0,033 
0,031
0,214 
0,024
0,007 
-0,019
‐0,069 
0,002
‐0,004  ‐0,623 
0,221

Fonte: QuadrosΔ𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷 ������   ‐0,182  �����


�  ‐0,050 
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� ‐0,207 
 
mposição para perceber o contributo que cada um dos fatores tem para 
 1995‐06 
ser maiores, então a componente 𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼 de Pessoal/Relatório ������
Único
� �(INE). aumentará, e esse acréscimo será diretamente refletido 
Como foi referido anteriormente, a análise reparte‐se por quatro períodos distintos. No Quadro 
Como foi referido anteriormente, a análise reparte‐se por quatro períodos distintos. No Quadro 
Como foi referido anteriormente, a análise reparte‐se por quatro períodos distintos. No Quadro 
Como foi referido anteriormente, a análise reparte‐se por quatro períodos distintos. No Quadro 
Como foi referido anteriormente, a análise reparte‐se por quatro períodos distintos. No Quadro 
Como foi referido anteriormente, a análise reparte‐se por quatro períodos distintos. No Quadro 
 1985‐94 
 2007‐12  ‐0,508  0,085 ‐0,033  0,029 0,214  0,135 0,007  0,059 ‐0,069  0,081 ‐0,004  0,001 ‐0,623  ‐0,220 
média ao longo do tempo,  
na dimensão média das empresas. Sendo assim, pode calcular‐se a diferença entre dois anos e 
 1995‐06  5 apresentam‐se as alterações na dimensão das empresas por intervalo de tempo e a respetiva 
 2013‐18  5 apresentam‐se as alterações na dimensão das empresas por intervalo de tempo e a respetiva 
5 apresentam‐se as alterações na dimensão das empresas por intervalo de tempo e a respetiva 
5 apresentam‐se as alterações na dimensão das empresas por intervalo de tempo e a respetiva 
5 apresentam‐se as alterações na dimensão das empresas por intervalo de tempo e a respetiva 
No período de 19955 apresentam‐se as alterações na dimensão das empresas por intervalo de tempo e a respetiva 
‐0,182  0,268  ‐0,050 
a 2006, o0,010  0,024 
decréscimo0,031  0,062 
anual que0,024  se observa‐0,007  ‐0,019  ‐0,004 
na dimensão 0,002  ‐0,207 
média das 0,221  empre-
 2007‐12  decomposição 
decomposição 
decomposição 
decomposição 0,085 
Fonte: Quadros de Pessoal (INE) 
decomposição 
decomposição  baseada 
baseada 0,029 
baseada 
baseada 
baseada 
baseada 
na  0,135 
utilizar a seguinte decomposição para perceber o contributo que cada um dos fatores tem para 
sas é de 0,18 trabalhadores por ano. Durante 0,059 
este período 0,081  o principal 0,001  contributo ‐0,220  parece terentre 
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𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼 ��������
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0,268  �0,010  �na 
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∆𝐴𝐴𝐼𝐼𝑜𝑜
igualdade 
na 
na 
na 
na 
igualdade 
  0,031 
igualdade 
igualdade 
igualdade 
igualdade  enunciada 
enunciada 
enunciada 
enunciada 
enunciada 
0,024 
enunciada  acima. 
acima. 
acima. 
acima. 
‐0,019 
acima. 
acima. 
Para  Para 
Para 
Para 
Para 
facilitar 
Para facilitar 
0,002 
facilitar 
facilitar 
facilitar 
facilitar 
a  comparação 
a  a 

comparação 
a a comparação 
0,221 
comparação 
comparação 
comparação  entre 
entre 
entre 
entre 
entre 
  origem em fatores macroeconómicos. O fator idade das empresas tem um contributo reduzido,
a evolução da dimensão média ao longo do tempo,  
períodos o quadro mostra as variações anuais médias.  
períodos o quadro mostra as variações anuais médias.  
períodos o quadro mostra as variações anuais médias.  
períodos o quadro mostra as variações anuais médias.  
períodos o quadro mostra as variações anuais médias.  
períodos o quadro mostra as variações anuais médias.  
Fonte: Quadros de Pessoal (INE) 
Banco de Portugal • Boletim Económico • Março 2021

reflexo de uma estrutura etária das empresas estável. As mudanças de composição industrial
ariação entre dois anos.     têm um efeito negativo, ����� embora sem
�������� grande expressão.
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������ � � ∆𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼 � � ∆𝑁𝑁𝐼𝐼𝑁𝑁𝑁𝑁𝑁𝑁
Quadro 5 • Decomposição da variação da dimensão média anual  � � ∆𝐸𝐸𝐸𝐸𝑁𝑁𝐼𝐼𝐸𝐸
Quadro 5 • Decomposição da variação da dimensão média anual 
Δ𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷 Quadro 5 • Decomposição da variação da dimensão média anual 
Quadro 5 • Decomposição da variação da dimensão média anual 
Quadro 5 • Decomposição da variação da dimensão média anual 
Quadro 5 • Decomposição da variação da dimensão média anual 
� ∆𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼 � � ∆𝑅𝑅𝐼𝐼𝑅𝑅𝐷𝐷ã𝑜𝑜 � � ∆𝐴𝐴𝐼𝐼𝑜𝑜 �  
O período entre 2013 e 2018 contrasta
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����� ��������o anterior
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�������� pelo acréscimo
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�������� da dimen-
ormente, a análise reparte‐se por quatro períodos distintos. No Quadro  ������
Δ𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷 ������
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  ∆𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅ã𝑜𝑜 �
∆𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅ã𝑜𝑜
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∆𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅ã𝑜𝑜   �����
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 ∆𝐴𝐴𝑛𝑛𝑛𝑛�����
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∆𝐴𝐴𝑛𝑛𝑛𝑛�
∆𝐴𝐴𝑛𝑛𝑛𝑛�����

∆𝐴𝐴𝑛𝑛𝑛𝑛 �     
∆𝐴𝐴𝑛𝑛𝑛𝑛
são média das empresas
em que Δ representa a variação entre dois anos.   (inclusive com os analisados noutros estudos, anteriormente citados).
   1985‐94 
 1985‐94 
 1985‐94 
 1985‐94 
 1985‐94 
 1985‐94  ‐0,508 
ações na dimensão das empresas por intervalo de tempo e a respetiva  ‐0,508 
‐0,508 
‐0,508 
‐0,508 
‐0,508  ‐0,033 
‐0,033 
‐0,033 
‐0,033 
‐0,033 
‐0,033  0,214 0,214 
0,214 
0,214 
0,214 
0,214  0,007 0,007 
0,007 
0,007 
0,007 
0,007  ‐0,069 
‐0,069 
‐0,069 
‐0,069 
‐0,069 
‐0,069  ‐0,004 
‐0,004 
‐0,004 
‐0,004 
‐0,004 
‐0,004  ‐0,623 
‐0,623 
‐0,623 
‐0,623 
‐0,623 
‐0,623 
De facto, durante este período as empresas portuguesas aumentaram, em média, cerca de 0,27
 1995‐06 
 1995‐06 
 1995‐06 
 1995‐06 
 1995‐06 
 1995‐06  ‐0,182  ‐0,182 
‐0,182 
‐0,182 
‐0,182 
‐0,182  ‐0,050 
‐0,050 
‐0,050 
‐0,050 
‐0,050 
‐0,050 
12  0,024 0,024 
0,024 
0,024 
0,024 
0,024  0,062 0,062 
0,062 
0,062 
0,062 
0,062  ‐0,007 
‐0,007 
‐0,007 
‐0,007 
‐0,007 
‐0,007  ‐0,004 
‐0,004 
‐0,004 
‐0,004 
‐0,004 
‐0,004  ‐0,207 
‐0,207 
‐0,207 
‐0,207 
‐0,207 
‐0,207 
na  igualdade  enunciada    acima. 
trabalhadores Para 
 2007‐12 
 2007‐12 
 2007‐12  facilitar 
por ano. Mas
 2007‐12  0,085  a  comparação 
0,085 
a decomposição
Como foi referido anteriormente, a análise reparte‐se por quatro períodos distintos. No Quadro 
 2007‐12 
 2007‐12  0,085 
0,085 
0,085 
0,085  0,029 
0,029 
0,029 entre 
0,029 
0,029 
0,029 
apresentada ajuda-nos a perceber que a alteração
0,135 0,135 
0,135 
0,135 
0,135 
0,135  0,059 0,059 
0,059 
0,059 
0,059 
0,059  0,081 
0,081 
0,081 
0,081 
0,081 
0,081 0,001  0,001 
0,001 
0,001 
0,001 
0,001  ‐0,220 
‐0,220 
‐0,220 
‐0,220 
‐0,220 
‐0,220 
da composição dos fatores no seu todo justifica apenas um acréscimo de 0,05 trabalhadores
a as variações anuais médias.    2013‐18 
 2013‐18 
 2013‐18 
 2013‐18 
 2013‐18 
 2013‐18  0,268  0,268 
0,268 
0,268 
0,268 
0,268  0,010 
0,010 
5 apresentam‐se as alterações na dimensão das empresas por intervalo de tempo e a respetiva  0,010 
0,010 
0,010 
0,010  0,031 0,031 
0,031 
0,031 
0,031 
0,031  0,024 0,024 
0,024 
0,024 
0,024 
0,024  ‐0,019 
‐0,019 
‐0,019 
‐0,019 
‐0,019 
‐0,019  0,002 
0,002 
0,002 
0,002 
0,002 
0,002  0,221 0,221 
0,221 
0,221 
0,221 
0,221 
por ano. Observa-se pela primeira vez um efeito macroeconómico positivo e comum a todas as
Fonte: Quadros de Pessoal (INE) 
Fonte: Quadros de Pessoal (INE) 
Fonte: Quadros de Pessoal (INE) 
Fonte: Quadros de Pessoal (INE) 
Fonte: Quadros de Pessoal (INE) 
Fonte: Quadros de Pessoal (INE) 
decomposição  empresas,
    baseada 
      na  igualdade 
que representa enunciada 
um acréscimo anualacima.  de 0,22 Para  facilitar  a  comparação 
trabalhadores por ano. Ou seja, entre  no perío-
ão da variação da dimensão média anual 
do mais recente existe evidência que aponta para um aumento efetivo da dimensão média das
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�   ∆𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼
∆𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼 �   ∆𝑁𝑁𝑁𝑁𝑁𝑁𝑁𝑁𝑁𝑁 ��������
�   ∆𝐸𝐸𝐸𝐸𝐸𝐸𝐸𝐸𝐸𝐸 ��������
períodos o quadro mostra as variações anuais médias.  
�   ∆𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅ã𝑜𝑜 ���������
�   ∆𝐴𝐴𝑛𝑛𝑛𝑛 �����
�  
empresas.
  ‐0,033  0,214  0,007  ‐0,069  ‐0,004  ‐0,623 
A informação anteriormente apresentada no Gráfico 3 mostra que nos anos recentes as grandes
Quadro 5 • Decomposição da variação da dimensão média anual 
  ‐0,050  0,024  0,062  ‐0,007  ‐0,004  ‐0,207 
  0,029  0,135  empresas
0,059 ������têm aumentado
�����
� a quota
Δ𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷  0,081  ∆𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼0,001  � de emprego
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‐0,220 
  ∆𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼𝐼 �   em
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12 
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12 
12 
12   ∆𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅ã𝑜𝑜
detrimento
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∆𝐸𝐸𝐸𝐸𝐸𝐸𝐸𝐸𝐸𝐸 das microempresas
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  ∆𝐴𝐴𝑛𝑛𝑛𝑛 sugerindo

  0,010 34 0,031           


 1985‐94  0,024  ‐0,508 ‐0,019  ‐0,033 
0,002  0,214 
0,221  0,007  ‐0,069  ‐0,004  ‐0,623 
oal (INE)   1995‐06  ‐0,182  ‐0,050  0,024  0,062  ‐0,007  ‐0,004  ‐0,207 
 2007‐12  0,085  0,029  0,135  0,059  0,081  0,001  ‐0,220 
 2013‐18  0,268  0,010  0,031  0,024  ‐0,019  0,002  0,221 
Fonte: Quadros de Pessoal (INE) 
 
que a distribuição da dimensão se deslocou no sentido do aumento. Importa pois explorar com
mais profundidade o modo como se processou o crescimento das empresas nos anos recentes
diferenciando-o por classes de dimensão.
Para este fim apresenta-se no Quadro 3 outro tipo de decomposição. O Quadro mostra como,
para o período de 2013 a 2018, evoluiu o número de trabalhadores por classe de dimensão de
empresa. A primeira coluna, Variação, mostra o acréscimo do número de trabalhadores.
As duas colunas seguintes mostram como evoluiu o emprego para as empresas incumbentes, ou
seja, as que estavam presentes em 2013 e 2018. Distinguem-se Expansões e Contrações, que
separam as variações no emprego entre as empresas que aumentaram e as que diminuíram a
força de trabalho. As colunas seguintes, Entradas e Saídas, mostram a repartição do emprego
devido às empresas que entram e saem da amostra. Finalmente, as últimas duas colunas do
Quadro mostram as variações que resultam por força das mudanças de classe de dimensão.
Note-se que as Entradas de outra classe são avaliadas com o emprego no ano de 2018, enquan-
to as Saídas para outra classe dizem respeito a valores de 2013. Na última linha do Quadro 3
é apresentada a decomposição para o total das empresas. Os valores totais para Expansões e
Contrações incluem agora os movimentos inter-classes não sendo por isso idênticos aos soma-
tórios por classe de dimensão.

Quadro 3 • Decomposição da variação de emprego no período 2013-2018

Entradas de Saídas p/
Variação Expansão Contração Entradas Saídas
outra classe outra classe

Micro 46 973 76 816 -48 032 237 927 -184 401 21 849 -57 186
Pequena 126 333 79 997 -24 311 134 210 -102 977 142 026 -102 612
Média 118 974 71 753 -16 870 69 307 -65 145 135 288 -75 359
Grande 198 773 145 798 -19 009 51 958 -58 569 97 860 -19 265

Total 491 053 567 854 -159 111 493 402 -411 092

Fonte: Quadros de Pessoal/Relatório Único (INE).

Pode-se observar a partir deste Quadro que a maior parte da variação positiva do emprego para
este período se deveu às expansões. Em termos líquidos, apenas 1 em cada 5 novos empregos
resultam de movimentos demográficos das empresas sendo os restantes atribuídos às empre-
sas incumbentes. Esta variação do emprego foi positiva para todas as classes de dimensão. Mais
do que isso, as expansões são sempre superiores às contrações o que indicia que o aumento de
A evolução da dimensão média das empresas em Portugal

emprego nas empresas incumbentes se estendeu a todas as categorias. Contudo este número
deve ser observado com alguma cautela pois uma variação da dimensão da empresa pode oca-
sionar mudanças de escalão.
A análise dos valores para as entradas e saídas de/para outras classes fornece evidência
que reforça a ideia de que o aumento de dimensão das empresas foi generalizado. O saldo
entre entradas e saídas apenas é negativo para as microempresas, sendo positivo para as
outras categorias. Em relação aos movimentos demográficos, de entrada e saída de empre-
sas, estes são particularmente importantes para as microempresas, perdendo relevância
à medida que aumenta a classe de dimensão. Note-se que a categoria das grandes empresas
é a única que apresenta um saldo demográfico negativo. Em contrapartida, é nesta categoria
que as expansões assumem mais relevo. Em suma, confirma-se que o aumento verificado na
dimensão média para o período de 2013-2018 foi transversal a todas as classes de dimensão
e consistente com a ideia de que a distribuição das empresas se deslocou de modo a assumir
valores superiores.

35
Conclusão
Os dados dos Quadros de Pessoal/Relatório Único mostram que a dimensão média das empre-
sas portuguesas, medida em termos de emprego, decresceu até finais da década de 2000.
A principal explicação para este decréscimo não pode ser atribuída a efeitos de recomposição,
como por exemplo, o crescimento do peso relativo do setor dos serviços ou o aumento do ritmo
de entrada de novas empresas.
O período de 2013 a 2018 caracteriza-se por ser um período durante o qual a dimensão média
das empresas portuguesas aumenta de forma robusta. Apenas uma pequena parcela deste
acréscimo pode ser atribuída a efeitos de recomposição, havendo uma clara evidência de que,
nos anos mais recentes, as empresas portuguesas têm vindo a crescer em termos do número
de pessoas ao serviço.
Esse crescimento deveu-se essencialmente à expansão do número de trabalhadores das empre-
sas incumbentes e foi transversal a todas as classes de dimensão. Em consequência, assistiu-se
a uma deslocação da distribuição da dimensão das empresas, assumindo valores generalizada-
mente mais elevados, o que é consistente com o aumento da dimensão média observado para
este período.
Este Tema em Destaque tem uma natureza fundamentalmente descritiva, não se pretendendo
estudar as causas subjacentes à evolução da dimensão média das empresas. O tópico merece
ser estudado no futuro para perceber a relevância que as alterações de intensidade capitalística,
condições financeiras, de solvabilidade e de produtividade poderão ter na explicação da inversão
da tendência observada de evolução da dimensão média.

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A evolução da dimensão média das empresas em Portugal

37
Caixa 2 • Robustez do conceito e da evolução da dimensão média das empresas
As conclusões relativas à evolução da dimensão média das empresas em Portugal foram retira-
das com base na informação para as empresas que reportam os Quadros de Pessoal/Relatório
Único no período considerado. Nesta Caixa procura-se confirmar se este padrão de evolução é
robusto a outras formas de mensuração.

Desta forma, foi calculada a dimensão média utilizando o estabelecimento como unidade de
análise e considerando apenas trabalhadores por conta de outrem a tempo completo.4

Conforme se pode verificar no Gráfico C2.1, que contrapõe a dimensão média utilizada neste
artigo com as séries alternativas, os padrões de evolução são muito semelhantes.

Gráfico C2.1 • Robustez do cálculo da dimensão média

12

10

Dimensão média − Empresa (QP) Dimensão média − Empresa (RU)


Dimensão média − Estabelecimentos (QP) Dimensão média − Estabelecimentos (RU)
Dimensão média − TCO (QP) Dimensão média − TCO (RU)

Fonte: Quadros de Pessoal/Relatório Único (INE). | Nota: Os dados ao nível do trabalhador que permitem a identificação da situação
profissional e horas de trabalho não estão disponíveis para o ano de 2001 nos Quadros de Pessoal.
Banco de Portugal • Boletim Económico • Março 2021

4. Considera-se apenas o número de trabalhadores por conta de outrem com remuneração completa e pelo menos 143 horas normais de trabalho no
mês de referência.

38
Idade Como já demonstrado para
Idade
o setor
Comoda indústria
já demonstrado Idade
transformadora
para o setor
por
Comoda
Mata
indústria
já demonstrado
et al. (1995),
transformadora
apara o setor
por da
Mata
indústria
et al. (1995),
transformadora
a po
dimensão média das empresas aumenta
dimensão
com
média
a idade.
das empresas
Esta observação
aumenta
dimensão
confirma-se
com
média
a idade.
das
pela
empresas
Esta
análise
observação
aumentaconfirma-se
com a idade.
pelaEsta
análise
observação co
Anexo
do Quadro 1 que, para todos os do
períodos
Quadroda1 análise,
que, paraindica
todosque
osado
períodos
dimensão
Quadroda1média
análise,
que, para
é crescente
indica
todosque
osaperíodos
dimensãodamédia
análise,
é crescente
indica que a dimens
com as classes de idade. 6Idade Como
com asjáclasses de idade.
demonstrado
6
com
para o setor daas classes de
indústria idade. 6
transformadora por Mata et al. (1995), a
dimensão média das empresas aumenta com a idade. Esta observação confirma-se pela análise
Quadro A1 •1 Dimensão
Quadro médiadas
• Dimensão média das empresas
Quadro
empresas
1 •por por natureza
Dimensão
classe de
média jurídica
idadedasQuadro
empresas
1 •por
Dimensão
classe de
média
idadedas empresas por classe de idade
do Quadro 1 que, para todos os períodos da análise, indica que a dimensão média é crescente
IdadeSociedades
[1-5[ Idadede[5-10[ ENI5 [10-20[Idade [5-10[ Outras categorias
com as classes idade.Idade
6 Idade
[1-5[ IdadeIdade
20+ Idade
[1-5[ [10-20[Idade [5-10[
Idade 20+ Idade [10-20[
̅̅̅̅̅̅
𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷 %N %N ̅̅̅̅̅̅
𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷 %N 𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷 % N %%N
̅̅̅̅̅̅ 𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷
̅̅̅̅̅̅ N
̅̅̅̅̅̅
𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷 %N
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𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷 ̅̅̅̅̅̅ %𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷
𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷 N % N %%N
̅̅̅̅̅̅ N
̅̅̅̅̅̅
𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷 %N
̅̅̅̅̅̅
𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷 %𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷
N
̅̅̅̅̅̅ %N
1985-94 8,0 26,3%Quadro 1985-94
10,9 26,1%
1 • Dimensão média8,0 das
26,3%
16,4 26,5%
empresas 1985-94
10,9 26,1%31,7 idade
8,0
21,0%26,3%
16,4 26,5% 10,9 26,1% 31,7 21,0% 16,4 26,5%
1995-06 12,1 65,6% 2,9 30,8% por classe de 17,7 3,6%
1995-06 5,4 31,0% 1995-067,6 23,6% 5,4 31,0% 10,1 27,8% 1995-067,6 23,6%18,4 5,4 17,7%31,0%
10,1 27,8% 7,6 23,6% 18,4 17,7% 10,1 27,8%
Idade Como já demonstrado
2013-18 10,7 Idadepara Comoo setor
78,0% já demonstrado Idade
da indústria 2,1para
transformadora
Como
o setor
já demonstrado
17,3% Idade
da indústria
por Matapara
transformadora
Como
et 19,9
oal.setor

(1995),
demonstrado
da indústria
apor 4,7%
Mata
para
transformadora
et oal.setor
(1995),
da indústria
apor Matatransformad
et al. (1995
2007-12 4,6 26,0% 2007-126,2Idade
22,2%
[1-5[4,6 26,0% 9,3
Idade 27,8%
2007-12
[5-10[6,2 22,2% 15,2
Idade 4,6
24,0%26,0%
[10-20[ 9,3 27,8%Idade6,2 20+22,2%
15,2 24,0% 9,3 27,8%
Fonte:dimensão demédia
2013-18
Quadros das empresas
4,6dimensão
Pessoal/Relatório 26,0%
Único aumenta
média
(INE). com
das
|2013-186,6
Nota: empresas
a17,5%
̅̅̅̅̅̅
𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷idade.
dimensãoEsta
%4,6
significa Naumenta
observação
média
26,0%
8,8
dimensão com
das
̅̅̅̅̅̅ eempresas
a%
27,9%
média
𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷 confirma-se
idade.
Ndimensão
2013-18 N Esta
%6,6 aumenta
17,5%
17,0
representa observação
média
pela
̅̅̅̅̅̅ análise
4,6 com
das
28,6% %empresas
a8,8
26,0%
a percentagem
𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷 confirma-se
Nidade. Esta
27,9% aumenta
observação
pela17,5%
6,6
̅̅̅̅̅̅
de empresas
𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷na análise
comN a28,6%
17,0
% confirma-se
idade. 8,8
Esta 27,9%
observa
pela aná
categoria. Os valores
do Fonte:
Quadro 1correspondem
que, para
Quadros às médias
todos
do
de PessoalQuadro
os do período.
períodos
1985-94
(INE) 1 que, da
Fonte: para
análise,
Quadros todos
do de
8,0 Quadro
indica
os
26,3% períodos
Pessoal1
que
que,
a 10,9
dimensão
da
(INE) para
análise,
todos
doQuadros
26,1%
Fonte: Quadro
média
indica
os períodos
éde
1
que
crescente
que,
a dimensão
16,4 da
para
análise,
26,5%
Pessoal todosmédia
(INE) indica
os períodos
éque
31,7crescente
a dimensão
da análise,média
21,0% indicaéque
cresce
ad
1995-06 5,4 31,0% 7,6 23,6% 10,1 27,8% 18,4 17,7%
comNotas:
as classes
̅̅̅̅̅̅de
𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷 idade.com
significa 6
as classes
dimensão
Idade Como de
Notas:
médiajá idade.
e % Ncom
̅̅̅̅̅̅ 6
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significa
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𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷 representa oade
dimensão
para idade. com
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setor Notas:
média 6
e as%declasses
̅̅̅̅̅̅
da indústria
𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷 Nsignificadedimensão
empresas idade.
representa
transformadora
6
naa percentagem
pormédia
Mata eet% deN(1995),
al. empresas
representa
a naa percentag
2007-12 4,6 26,0% 6,2 22,2% 9,3 27,8% 15,2 24,0%
categoria. Os valores correspondem categoria.
às médias Os valores
do período.
correspondem categoria.
às médiasOs valores
do período.
correspondem às médias do período.
dimensão
2013-18 média das4,6 empresas
26,0% aumenta6,6 com17,5%
a idade. Esta observação
8,8 27,9% confirma-se 17,0pela análise
28,6%
Quadro QuadroA2 1•• Dimensão
Dimensão média média
Quadrodas1das empresas
empresas
• Dimensão pormédia por
classe
Quadrodenúmero
das 1idade
empresas de
• Dimensão estabelecimentos
pormédia
classe
Quadrodas
de 1idade
empresas
• Dimensãopormédia
classe das
de idade
empresas por classe de idade
do Quadro
Fonte: 1 que,de
Quadros para todos(INE)
Pessoal os períodos da análise, indica que a dimensão média é crescente
1 Estab
Idade
Adicionalmente, a dimensão
[1-5[ com Idade
̅̅̅̅̅̅Idade
asmédia
Notas: classes
𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷 de2idade.
[5-10[ Estab
significa
Adicionalmente,
das
[1-5[dimensão
empresas
6 Idade
a dimensão
Idade
[10-20[
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[5-10[
entram
3 Estab
e%
média
[1-5[
eN
Adicionalmente,
das
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Idade
Idade
representa
empresas
20+
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do amercado aIdade
4+ [1-5[
[5-10[ EstabIdade
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que é médiaededas
entram
Idade 20+
Idade
[10-20[
empresas
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[5-10[
empresas na queIdade
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̅̅̅̅̅̅
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𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷
categoria. Os valores correspondem às médias do período. %
̅̅̅̅̅̅
𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷N % N % N
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%
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𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷 N %
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𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷 N % N % N
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N
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̅̅̅̅̅̅
𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷 N % N % N ̅̅̅̅̅̅
𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷̅̅̅̅̅̅
𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷 % N%
substancialmente8,0
1985-94 inferior
26,3% à das empresas
1985-94 substancialmenteexistentes inferior
no mesmo à das setor
empresas
substancialmente
de26,3%
atividade
existentes (Cabral,
inferior
no mesmo
2007;
à26,1%
das26,3%
setor
empresas de atividade
existentes (Cabral,
no mesmo
2007; setor de26at
1995-06 7,2 Quadro 1 10,9
94,6% • 23,7
Dimensão8,0
26,1% 26,3%
1985-94
média 16,4
3,4% das empresas
10,9
26,5%
37,6
8,0
26,1%por1985-94 31,716,4
classe
0,9% de idade
21,0%
10,9
26,5%
140,6
8,0
1,0%
31,7 16,4
21,0%
10,9
26,5% 26,1% 31,7 16,4
21,0%
1995-06
Félix, 2017). Como 5,4se31,0%1995-06
pode confirmar
Félix, 7,6
2017). 5,4
23,6% 31,0%
1995-06 10,15,confirmar
7,6
27,8% 5,4
23,6% 31,0%
1995-0618,4 10,1
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10,1
17,7% 7,6
27,8%o23,6% 18,4 10,1
17,7% 27
Idade
2013-18 Como Idade
já demonstrado
6,6 Como para
93,9%já Idade
odemonstrado
setor daatravés
23,1
Como
indústria
Como para do
já 3,9%
Gráfico
se Idade
pode
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transformadora
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da indústria
Como
52,6
longo
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através
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já odemonstrado todo
transformadora
Mata
setor 1,0%
Como
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da al.do Gráfico
período,
indústria
Como(1995),
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por
167,0
5,aconfirmar
odemonstradoaoet
transformadora
aMata
setor longo
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(1995),
paraporotodo do Gráfico
período,
transformadora
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setor et
da al. 5,
indústria
(1995),a ao
por longo
transform
aMata et
2007-12 4,6 26,0% 2007-12 6,2 4,6 22,2%
Idade 26,0%
2007-12 9,3Idade
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27,8% 4,6
22,2%
[5-10[ 26,0%
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27,8%
[10-20[ 4,6
22,2% 26,0%15,2 Idade 9,3
24,0%
20+ 6,2
27,8% 22,2% 15,2 9,3 24,0% 27
dimensão
dimensão média
média das
dasdimensãoempresas
empresas é dimensão
substancialmente
Adicionalmente,
média
aumenta média
aaidade. das
dimensão inferior
empresas no
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de
entram saídano momento
é substancialmente
eempresas
saem de
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e de saída
éa idade.no momento
Fonte: 2013-18
Quadros de 4,6
Pessoal/Relatório 26,0% (INE). das
2013-18
Único | dimensão
empresas
com
6,6 𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷
Nota: 4,6
17,5%
̅̅̅̅̅̅ média
aumenta
26,0% Esta
2013-18
%
significa das
N dimensão
observação
empresas
com
dimensão a6,6
8,8𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷idade.
27,9%
̅̅̅̅̅̅
média média
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% Esta
17,5% N%das
26,0%Ndimensão
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empresas
2013-18com
17,0pela
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idade.
média
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28,6%
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27,9%
percentagem
𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷 Esta
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17,5%
% observação
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26,0% pela
a𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷
empresas idade.
17,0
̅̅̅̅̅̅análise
aumenta
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28,6% 6,6 observação
27,9%
%N compela
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confirma-se
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8,8 obse
28,6% 27
quando
categoria.
doFonte:
Quadro comparado
Os valores
1 correspondem
que, para com
doPessoal
Quadro
todos as
os empresas
quando
substancialmente
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médias do período.
1 períodos
que, para que
do Quadro
da comparado
todos de
inferior
análise, um
os1Fonte:à ano
períodos
que,
indicacom
das
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doque as
empresas
Quadro
da
todosempresas
outro
quando
aanálise,
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existentes
os1Pessoal que
períodos
que,
indica comparado
para
média
do de
queno
Quadro
da
todosum
mesmo naano
éaanálise,com
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crescente
dimensão para
setor
os1 períodos
que, as
indica empresas
paraoutro
de
média atividade
que
da
todos permanecem
éaanálise,que
crescente
dimensão
os de
(Cabral,
períodos
indica um
médiana
queano
2007; amostra
para
da éaanálise,
crescente
dimensão outro
indica perm
média
que
Quadros de 1985-94
(INE) Quadros de 8,0
Pessoal 26,3%
(INE) Quadros 10,9
de 26,1%Fonte:
(INE) Quadros 16,4 de 26,5%
Pessoal (INE) 31,7 21,0%
(incumbentes). É, portanto, 1995-06
esperado
Félix, (incumbentes).
2017). que
Como o 5,4
número
se É, 31,0%
portanto,
pode médio de
confirmaresperado7,6
pessoas
através23,6%
(incumbentes).
que
ao serviço
o
do número É,
Gráfico 10,1
seja
portanto,
médio
5,também
ao 27,8%de
esperado
longopessoas
de 18,4
que
todoao serviço
o
o 17,7%
número seja
período, médio
também
a de pessoas ao
com as classes
Notas: ̅̅̅̅̅̅ de
𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷 idade.
com as
significa 6
classes
dimensão
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̅̅̅̅̅̅
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Como idade.
média com jáeas
6
significa%classes
Ndimensão de idade.
representa
demonstrado Notas: com
̅̅̅̅̅̅aoas
média
para
𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷 6
classes
significa
percentagem
e %da
setor de
Ndimensãoidade.
com
representa
Notas:
indústria as
6
̅̅̅̅̅̅
de empresas classes
médiaa significa de
% idade.
percentagem
transformadora
𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷 e na Ndimensão 6
representa
porde Mata empresas
média
eta al.
percentagem
e na
% N arepresenta
(1995), de empresasa perc
2007-12 4,6 26,0% 6,2 22,2% 9,3 27,8% 15,2 24,0%
afetado pelos
categoria. movimentos
Os valores de entrada
correspondem
categoria.
dimensão afetado
Osàs e saída
pelos
valores
médiamédias de
movimentos
empresas.
dascorrespondem
do categoria.
período.é Os
empresas de entrada
afetado
àsvalores
médias
substancialmente ecategoria.
saída
pelos
correspondem
do período. de
movimentos
inferior empresas.
Osàsvalores
no médias
momento decorrespondem
entrada
do período. e saída
de entrada àsede empresas.
médias
deanálise
saída do período.
dimensão
2013-18 média das4,6 empresas
26,0% aumenta6,6 com17,5% a idade. Esta observação
8,8 27,9% confirma-se 17,0pela 28,6%
Quadro
Quadro A31 •• Dimensão
Dimensão Quadro
médiamédia
1 das
• das Quadro
Dimensão
empresas empresas
média
por 1
classe
das
• por
Dimensão
empresas
de região
idade
Quadro
média
por 1
classe
das
• Dimensão
empresas
de idade
Quadro
média
por 1
classe
das
• Dimensão
empresas
de idade média
por classe
das empresas
de
quando
do Quadro comparado
1 que,de paracom todosas empresas
os períodos que dade um ano
análise, indica para que outro permanecem
a dimensão média na amostra classe de idade
idade
é crescente
por
Fonte: Quadros Pessoal (INE)
Idade [1-5[ (incumbentes).
Norte
com asIdade Algarve
Idade
classes [5-10[
[1-5[É, portanto, esperado
6 Idade Centro
Idade [5-10[
[10-20[
[1-5[ que o número A.M. [5-10[
Idade
Idade
N Idade
médio
20+ de
Lisboa
[10-20[
[1-5[ pessoas
Idade
Idade
Idade ao
Alentejo
[5-10[serviço seja
[10-20[
[1-5[
20+ Idadetambém
Idade[5-10[
[10-20[
20+ Idade
Idade[10
Adicionalmente, a dimensão Notas:
Adicionalmente,
média ̅̅̅̅̅̅
𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷
das adeempresas
idade.
significa
dimensão dimensão
Adicionalmente,
que
média média
dasa eempresas
entram e%saem
dimensão representa
Adicionalmente,
do
que
média mercado a percentagem
entram
das a empresas
dimensão
ée saem do de
que
médiaempresas
mercado
entram éenasaem do
das empresas quemercad
entram
̅̅̅̅̅̅
𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷 %
% NN afetado ̅̅̅̅̅̅
𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷
categoria. pelos %
% %
OsmovimentosN
NN ̅̅̅̅̅̅
̅̅̅̅̅̅
𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷
valores correspondem 𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷 %
%%%NNN
de entradaàse médias N ̅̅̅̅̅̅
̅̅̅̅̅̅
̅̅̅̅̅̅
𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷
saída dedo 𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷
𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷
empresas. %
período.% %% N
%N
NNN ̅̅̅̅̅̅
̅̅̅̅̅̅
̅̅̅̅̅̅
𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷
𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷
𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷 %%% %N
%NNNN ̅̅̅̅̅̅
̅̅̅̅̅̅
̅̅̅̅̅̅
𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷
𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷
𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷 %%%NN N ̅̅̅̅̅̅
̅̅̅̅̅̅
𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷
𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷
substancialmente
1985-94 inferior
8,0 substancialmente
1985-94
26,3%à das empresas 10,9
8,0 existentes
inferior
1985-9426,1%substancialmente
26,3% à das
no mesmo
empresas
10,9
8,0
16,4
1985-94setor
26,3%
26,1%existentes
26,5%inferior
de atividade
substancialmente
à 10,9
das
no
8,0
16,4mesmo
31,7empresas
(Cabral,
1985-94
26,3%
26,1%
26,5%
21,0% setor
2007;
existentes
inferior
de atividade
à das
no mesmo
empresas
(Cabral, setor
2007;
existentes
de atividadeno mesmo
(Cabral, seto
20
1995-06 9,8 36,6% Quadro 6,1 1 • Dimensão
5,4% média 8,2 das empresas
22,9% por
11,1 classe de
28,5% idade 6,710,9 8,0
16,4
31,7 26,3%
26,1%
26,5%
21,0%
6,6%
10,9
16,4
31,7 26,1%
26,5%
21,0% 16,4
31,7
1995-06
Félix, 2017). Como5,4 1995-06
se 31,0%
pode
Félix,confirmar
2017). Como 5,4
7,6
1995-06
31,0%
23,6%
através se pode
do
Félix,Gráfico 5,4
10,1
7,6
confirmar
2017). 1995-06
5,31,0%
23,6%
27,8%
Como
aoatravés
longo
se podedo
Félix, 5,4
10,1
7,6
18,4
de Gráfico1995-06
todo 31,0%
23,6%
o27,8%
confirmar
2017). 17,7%
período,
5,Como
aoatravés
longo a 5,4
se 10,1
7,6
18,4
pode
do 31,0%
23,6%
de Gráfico
todo27,8%
17,7%
confirmar
o período,
5, aoatravés10,1
7,6
18,4
longoa 23,6%
27,8%
do17,7%
de Gráfico 5, 10,1
todo o períod 18,4l
ao
2013-18 8,9 39,4% 6,4 5,8% 8,0 22,8% 13,6 25,9% 7,1 6,1%
2007-12 4,62007-12
26,0% 4,6
6,2
2007-12
26,0%
22,2% [1-5[ 4,6 6,2
9,3
2007-12
26,0%
22,2%
27,8%[5-10[ 4,6 6,2
15,2
9,3
2007-12
26,0%
22,2%
27,8%
24,0% 4,6
6,2
15,2
9,326,0%
22,2%
27,8%
24,0% 6,2
15,2
9,3 22,2%
27,8%
24,0% 15,2
9,3
dimensão média das empresas dimensão média dasIdade
é substancialmente
Adicionalmente, empresas
a dimensão
inferior
dimensão no Idade
é substancialmente
média
média momento
dasdas empresas
dimensão
de inferior
empresas entrada Idade
que
[10-20[
é substancialmente
média
noe demomento
saída
das empresas
entram edesaem
inferior
entradaIdade e20+
é substancialmente
dono de
momento
saída éde inferior
mercado entradano e demomsa
Fonte: 2013-18 4,62013-18
Quadros de Pessoal/Relatório 26,0%
Único (INE). | 4,6 6,6
2013-18
Nota: 26,0%
17,5%
̅̅̅̅̅̅ significa
𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷 %N 4,6
6,6
8,8
2013-18
dimensão 26,0%
17,5%
27,9% N4,6
média e % N%representa
̅̅̅̅̅̅
𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷 6,6
17,0
8,8
2013-18
26,0%
17,5%
27,9%
28,6%
̅̅̅̅̅̅
a percentagem
𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷 % N4,6 6,6
17,0
de8,8 26,0%
17,5%
27,9%
empresas28,6%
̅̅̅̅̅̅
𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷 na % N6,6
17,0
8,8 17,5%
27,9%
28,6% 17,0
8,8
quando comparado com quando
assubstancialmente
empresas
comparado que de com um
quando
asanoàempresas
para
comparadooutro
que de permanecem
com um
quando
asano empresas
nopara
comparado
na amostra
outro
que de permanecem
com umatividade
asano empresas
para
na amostra
outro
que 2007;
de
permanecem
um ano para na amo
outr
categoria.
Fonte:Os valores
Quadroscorrespondem
de Pessoal
Fonte:às médias
Quadros
(INE) do
1985-94 Fonte: inferior
período.
de Pessoal 8,0 26,3%
Quadros
(INE) das
de empresas
Pessoal
Fonte: 10,9
Quadros
(INE)existentes
26,1%de Pessoal
Fonte: mesmo 16,4setor
Quadros
(INE) dede
26,5% Pessoal (INE) (Cabral,
31,7 21,0%
(incumbentes). É, portanto, 1995-06
(incumbentes).
esperado
Félix, 2017). que É,Como 5,4
portanto,
o número
se 31,0%
(incumbentes).
esperado
médio
pode deque
confirmar o7,6
pessoas
É,̅̅̅̅̅̅
portanto,
número
através23,6%
ao(incumbentes).
serviço
doesperado
médio seja
de
Gráfico 10,1
também
que o27,8%
pessoas
5,É,na
portanto,
ao número
ao serviço
longo 18,4
esperado
demédio seja 17,7%
deotambém
que
pessoas
o número
ao serviço
médio seja
detamb
pess
̅̅̅̅̅̅ significa
Notas: 𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷 Notas: ̅̅̅̅̅̅
dimensão
𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷 significa
média Notas: ̅̅̅̅̅̅
e dimensão
% N𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷
representa
significa
média Notas:
ae dimensão
percentagem
% N𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷
representa
significa
média de Notas: ̅̅̅̅̅̅
aeempresas
dimensão
percentagem
% N𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷
representa
significa
média Ntodo
de aeempresas
dimensão
percentagem
% período,
representa
namédia %a N representa
de aeempresas
percentagem
na de aem p
2007-12 4,6 26,0% 6,2 22,2% 9,3 27,8% 15,2 24,0%
afetado pelos
categoria. movimentos
Os valores afetado
categoria. de
correspondementrada
Os pelos
valores
dimensão movimentos
ecategoria.
àsmédiasaída
médias de
doafetado
correspondem
das empresas.
Os de entrada
àspelos
período.
valores
empresas movimentos
e saída
categoria.
médias
écorrespondem
doOs devalores
afetado
empresas.
período.
substancialmente decategoria.
às entrada
pelosdo
médias movimentos
eOs
correspondem
inferior no saída
período.de médias
valores
às
momento empresas.
de
deentrada
correspondem eesaída
do período.
entrada às de empresas.
de médias
saída do período.
2013-18 4,6 26,0% 6,6 17,5% 8,8 27,9% 17,0 28,6%
quando comparado com as empresas que de um ano para outro permanecem na amostra
Fonte: Quadros de Pessoal (INE)
(incumbentes). É, portanto, esperado que o número médio de pessoas ao serviço seja também
A evolução da dimensão média das empresas em Portugal

dimensãoNotas:
Adicionalmente, a Adicionalmente, ̅̅̅̅̅̅
médiaa𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷 significa
Adicionalmente,
das
dimensão
empresas dimensão
média que média
a Adicionalmente,
das
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entram
empresas eemédia
% N
saem a representa
que Adicionalmente,
das
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do entram
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mercado eamédia
percentagem
saem
éque
a das
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do entram de eempresas
empresas
mercado média
saem
équedas
do naempresas
entram
mercado
e saem
éque doen
afetado
categoria.pelos Os movimentos
valores de entrada
correspondem àse saída
médias de doempresas.
período.
6
As empresas só iniciaram
substancialmente inferior o reporte
substancialmente 6
à das empresas da
As informação
empresas
inferior só
substancialmente
existentes relativa
iniciaram
à das empresas ao
no mesmo ano
o
inferiorreporte
de constituição
6
substancialmente
existentes
setor da
As informação
empresas
à dasdeempresas
atividade
no mesmo a partir

inferior relativa
iniciaram
de 1994.
substancialmente
existentes
(Cabral,
setor ao
à dasde2007;ano
oComo
reporte
empresasde
atividade
no mesmo constituição
da
inferior informação
existentes
(Cabral,
setor a partir
à dasde2007; relativa
empresas
atividade
no mesmo de 1994.
ao ano
Como
existentes
(Cabral, de constituiçã
setor de2007;
atividade
no mesmo(Cs
tal, os valores para a dimensão média
tal, para
os valores
o período
parade
a dimensão
1985-1994média
estão
tal, para
os
sobreavaliados
valores
o período
parade
por
a dimensão
1985-1994
excluírem
média
estãopara
sobreavaliados
o período de
por1985-1994
excluíremestão sobre
Félix, 2017).que
empresas Como Félix,
se da
saíram pode
2017).
confirmar
amostraComo
antes Félix,
se
através
empresas
de pode
2017).
1994.
que do
confirmar
Gráfico
Como
saíram Félix,
se
através
5, pode
da amostraao2017).
longo
do
confirmar
antes Gráfico
Como
de1994.
empresas
de todo
Félix,
se
através
que5,saíram
pode
oao2017).
período,
longo
do
confirmar
Gráfico
Como
dea todo
da amostra se
através
5, pode
oaoperíodo,
antes delongo
do
confirmar
Gráfico
1994.dea todo
através
5, oaoperíodo,
longo
do Gráfico
dea todo
5, o
dimensão média dasdimensão
empresas
média
é substancialmente
dasdimensão
empresas
Adicionalmente, média
7éinferior
substancialmente
a dimensão dasdimensão
no
empresas
momento
média média
éinferior
das substancialmente
dedas
entrada
dimensão
no
empresas
empresas momento
e demédia
7 que ésaída
inferior
substancialmente
dedas
entram entrada
eno
empresas
momento
e dedo
saem ésaída
inferior
substancialmente
de 7entrada
mercadono momento
é e de saída
inferior
de entrad
no m
quando comparadoquando
com ascomparado
6
empresas quando
que
com
As empresas de
asinferior
comparado
um
empresas
só iniciaram
substancialmente ano para
quando
que
com
o reporte
à das outro
da de
ascomparado
um
empresas
permanecem
anorelativa
informação
empresas para
quando
que
com
existentes outro
no na
de
aoascomparado
amostra
um
ano
mesmoempresas
permanecem
deano para
que
comoutro
constituição
setor de na
de
aas amostra
um
empresas
permanecem
partir
atividade ano
de para
1994.
(Cabral,queoutro
na
de amostra
Como
2007; um
permanecem
ano para o
tal, os valores para a dimensão média para o período de 1985-1994 estão sobreavaliados por excluírem
(incumbentes). É, portanto,
(incumbentes).
esperado
É, portanto,
que
(incumbentes).
Félix, 2017).
empresas que o número
Como
saíramesperado
médio
É, portanto,
que
se amostra
da pode (incumbentes).
deopessoas
número
deesperado
confirmar
antes ao
médio
É,
serviço
através
1994. portanto,
que
(incumbentes).
dodeGráfico
oseja
pessoas
número
esperado
também
5,ao
médio
aoÉ,
serviço
portanto,
que
deoseja
longo pessoas
número
de esperado
também
todo ao
omédio
serviço
quedeoseja
período,pessoas
número
a também
ao
médio
serviço
de sp
afetado pelos movimentos
afetado de
pelos
entrada
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dimensão eafetado
saída das
média de
de
pelos
empresas.
entrada
movimentos
eafetado
empresas saída de
de
pelos
empresas.
entrada
movimentos
eafetado
é substancialmente saída de
de
pelos
empresas.
entrada
movimentos
e saída de
de empresas.
entrada e saída de empresas.
7 inferior no momento de entrada e de saída
quando comparado com as empresas que de um ano para outro permanecem na amostra
(incumbentes). É, portanto, esperado que o número médio de pessoas ao serviço seja também
afetado pelos movimentos de entrada e saída de empresas.
6
As empresas só iniciaram o6
As
reporte
empresas
da informação
só iniciaram
relativa
o
6
As
reporte
empresas
ao ano
da informação
desóconstituição
iniciaram
relativa
o6
As
reporte
a partir
empresas
ao ano
de
da 1994.
informação
desóconstituição
iniciaram
Como relativa
o reporte
a partir
ao ano
de
da 1994.
informação
de constituição
Como relativa
a partir
ao ano
de 1994.
de cons
Co
tal, os valores para a dimensão
tal, osmédia
valores
para
parao período
a dimensão
tal,
de os
1985-1994
média
valores
parapara
estão
o período
a dimensão
sobreavaliados
tal,
de os
1985-1994
média
valores
por
para
para
excluírem
estão
o período
a dimensão
sobreavaliados
de 1985-1994
médiaporpara
excluírem
estão
o período
sobreavaliados
de 1985-1994
por excluí
estão
empresas que saíram da amostra
empresasantes
quedesaíram
1994. da amostra
empresasantes
quedesaíram
1994. da amostra
empresasantesquedesaíram
1994. da amostra antes de 1994.
5. ENI significa empresário em nome individual. Incluem-se também
7 nesta definição as pessoas singulares.
7 7 7
As empresas só iniciaram o reporte da informação relativa ao ano de constituição a partir de 1994. Como
39
6

tal, os valores para a dimensão média para o período de 1985-1994 estão sobreavaliados por excluírem
empresas que saíram da amostra antes de 1994.

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